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Como lidar com tecido conectivo e tecido mole

No documento Bases Técnicas Da Cirurgia.searchable (páginas 146-162)

Fig.

7.2

Biópsia

por

agulha_

AInsira a

ponta

da

agulha

fechada dentro do tecidoqueserá

biopsiado;

B mantenhaa

agulha

imóvele avance oestiletepara dentro do tecido. Certa

quantidade

de tecido enche o

delgadocompartimento

do

estilete;

C mantero estilete imovele avance a

agulha

de modo a cortare encerrar o

fragmento

de

tecido;

D retirea

agulha

e

recupereo

fragmento

de tecido.

Fig.

7.1 0

princípio

da

citologia

por

aspiração

com

agulha

fina. A

ação

do

portador

da

seringa permite

que a

seringa

e a

agulha sejam

controladascom urnadas

mãos, enquanto

a outra fixaotumor.

Comprimindo

o

punho,

oêmboloé

empurrado

exercendoum efeito de

sucção

atravésda

agulha

conectada.

Biópsia

aberta

Biópsia

exdsional indicaa

remoção

de todaaestruturaou

lesão,

talcomo umdiscretotumorisoladoousituado

damn-o deumtecidomais

homogêneo.

Esse

procedimento pretende

removeralesão

completamente

etambém

fornecer material paraexame

histopatológico.É

especialmente

valiosose vocêacredita que a lesão e ou

pode

ser

maligna;

se a

possibilidadeexiste,

você

almeja

evitar

ultrapassar

a lesãoe

potencialmente

disseminar células

tumorais. Nesse caso, mantenhao

plano

de

dissecção

deforma

persistente

no tecido saudável.

Algumas

lesões

aparentam

tmuma

cápsula

ea

dissecçãopode

ser

emacapsular,porem

apresença de

cápsula

nãoeliminaapos-

sibilidadede invasão

maligna

atravesdos tecidos vizinhos.

- Uma

cápsula

aparente

pode

meramenteconcentrartecido

normal

ou anormalcomo

resultado da

expansão

tumoral.

- Mesmoque existauma

cápsula

verdadeira,

ela

pode

estar infiltrada por células

malignas

que passam

através

dos

tecidos vizinhos.

Biópsia

incísional envolvea retirada de

parte

deuma

grande

estrutura. Ela fornecematerial para

estudo,

mas

não

pretende

removeratotalidade do tecido doente

1. Tentesempre incluir tecidos da

junção

entretecidos normale

doente,

ondea

arquitetura

éidentificável.

2. Se existeuma

borda,

ressequeuma

cunha,

deixandoumdefeitoque

pode

serfechadocom suturas

(Fig.

7.3).

Se nãoexiste

borda,

ressequeuma

elipse

emfomiade barcocoma

quilha

situadana

profundidade

TecidoConectiva

1

m

III

Fig.

7.4

Resseque

o

espécime

emformato de

barco,

longe

das margens da lesão. Se otecido for

flexível,

você

poderá

fecharo defeitocomo urnacicatriz linear.Caso

contrário,

insira os

pontos

e amarre-os

após

descolar tecido da

vizinhança,

se

possível.

Alternativamente,

cubra comespumade

gelatina

ou umasubstância hemostática similar.

Fig.

7.3 Corte uma cunha a

partir

da borda deuma

estrutura e

justaponha

as

superfícies

com

pontos.

3. Se você necessita realizara

biópsia

deumtumorlocalizado

profundamente,

tenhacerteza quevocê

pode

alcança-lo

comsegurançasemlesarasestruturas

adjacentes.

Como

guia,

você

pode

obter

imagens

a 90°

entreelas.

Estejapronto

parafazerumaincisão

adequada

de modo quevocêpossaidentificarasestruturas

encontradas.

4. A

marcação

com

fio

metálicoéutilizada

principalmente

na mama

quando

umaárea

suspeita,

tal como uma

massaou

coleção

de

microcalciñcações,

éidentificadana

nramograña

ouemoutrastécnicas de

imagem.

Comoregra, o

radiologista

insereuma

agulha

ocadentro da área

suspeita,

introduzindoatravésdelaum

gancho

oufio metálicocurvo, e em

seguida

retiraa

agulha(Fig. 7.5).

A

partir

dessemomento, vocêdeve acessaraárea

suspeitapela

rota mais direta.Corte atravésda

porção

externadofio

metálico,

deixando

o

gancho

marcadorno

lugar.Resseque

aárea

suspeita

e o

marcador,

esenecessário

façaradiograñas

do

espécime

paraconfirmarse otecidocorretofoi ressecado.

TECIDO CONECTIVO

O tecido conectivo varia deum

frágil

tecido areolararobustos

ligamentos,

tendõeseaponeuroses

(do

grego

apo

=

proveniente

de+ neumn=nervo ou

tendão],

quesãotendões achatados

ligados

aos músculos.A

vascularização

do tecido conectivo estável é

mínima,

masos vasos

sanguíneospodem

cruzar-se atravésdos espaços do tecido

conectivocomdestinoaoutrostecidose

órgãos.

Tendõeseaponeuroses possuem amaioriadasfibrascorrendoem uma

direção

-ao

longo

da linha decon-

tração

do músculo.

Tecido areolar

O tecido areolar

(do

latim

areolar,

diminutivo dearea=um espaço

vazio,aberto)

ocupaoespaçoentre estruturas

que se movem

ligadas

umaàs outras, por

exemplo,

entreos

músculos,

ao redor dos tendões.

É

um

guia impor-

tante nos

planos

teciduais e

frequentementepossui

vasos

sanguíneos

atravessando para

suprir

uma estrutura

móvelcomotendãoou

músculo,

ea

partir

deestruturas

profundas

para

suprir

a

pele

móvel.

Corte-ocomobisturioutesoura, de

preferênciaapós

selaros pequenosvasoscombisturi diatémricoou har-

mônico.Ocasionalmente

pode

ser

gentilmente

descoladocom os dedos. O seu reparo

pode

ser realizadocom

ñosabsorvíveis muitofinosmontadosemuma

agulha

cilíndrica.

oneurose

Signo

aaponeurose transmitea

força

de

tração

dos

músculos,

suasñbrastendema correr

paralelamente,

embora

ñbrascruzadasse

liguem

em

conjunto

asfibras

paralelas.

1.

Sempre

que

possível,

separeaaponeurose

paralelamente

àssuasñbras.Se for feitodessa

maneira,

será

necessárioumreparomínimoouatémesmonãonecessitaráde

correção,

uma vezqueo retomadotônus

muscular tracionaimediatamentetodasas

fibras,

fechandoalacunaconstruída

(vejaadiante,

incisãode

Mcliumey).

2. Asñbrasde

ligação

da aponeuroseque tiveramsuasfibrascortadas transversalmentesão

fracas,

e

pontos

simples podemrasga-las.

Essatendênciaéreduzidaseforemutilizados

pontos

emcolchoeiro horizontais

(Fig. 7.6).

Pelamesmarazão,

quando

asfibrassãocortadasevocêasreconstrói utilizando

pontos

inseridos a uma mesmadistânciada

borda,

elesserompem

quando

aaponeuroseésubmetidaàtensãoatraves

dasfibras.Nessecaso,insiraos

pontos

variandoadistânciaa

partir

da borda

(Fig. 7.7).

A

cicatrização

Capítulo

|

7

|

Comolidar

com

tecido conectivo

e

tecido mole

Fig.

7.6 A aponeurosefoi cortada atravésdas fibras.

A Pontos

simples

tendema se

romper.

B Suturasem colchoeiro horizontais fixam melhor.

Fig.

7.5 A lesão

suspeita

foi identificadapormedida de

superfície,

medida estereotáxicaou ultrassom.

Após

a

inserção

da

agulha

na

lesão,

passeo

gancho

ou fiocurvo atravésda

agulha

eentão remova a

agulha.

Você

pode

arquearofioe suturá-locom a

pele

de formaa

prevenir

o deslocamento.

Fig.

7.7 A aponeurosefoi divididaentreas fibras.A

Pontos inseridosà mesmadistância da borda tendema

partir

astiras da fibra_ B Pontos seguram melhorsesão _W inseridosem intervalos variados da borda.

@J

da aponeuroseélenta.Seela for

sujeita

atensãoem

estágiosiniciais,

o reparoiráse

perder

ouestirar. A

habilidadeparaestirarestá aumentadadurantea

gestação,

nadeñciêncianutricionale navelhice.Em

algumasdoenças

existemdefeitosmolecularesnasñbrasde

colágeno

enasfibraselásticas.

3. Astentativas de

justapor

umaaponeurose fracaou

estirada,especialmente

se aaponeuroseestásob

tensão,estãofadadasaofracasso.Por muitosanos os

cirurgiões

tentaramresolverosdefeitos

parietais(do

latim=

parede) congênitos

e

adquiridos.

Suturaseretalhos inseridos sobtensão serompem

rápida

ou

gradualmente

No

passado

foraminseridosmateriais

biológicos

ou artificiaiscoma

intenção

decriaruma

reação

inflamatóriae naesperança de quese

depositasse

tecidofibrosa.Astelassintéticasnão

absorvíveis,

usualmente de

polipropileno

ou

poliéster,

evocampouca

reaçãoinflamatória,

massão

incorporadas

a

essestecidos.Corteum

fragmento

maiorqueo

defeito,

de modoa

sobrepor

asmargens, estendendo-se por

todosos lados sobreos tecidossadiossem

qualquer

tensão,e

posicione-o

com

pontos

ou grampos

[va

adiante,hérnia).

- Tracionaras

bordas

de um

defeito de

aponeurosecorn

pontos

tem um

alto índice

de

falha.

I

Preencha

a lacunacomtela maleávelsem tensão.

Tendões

Ostendões

(do

grego teinein=

estirar]

são

compostos

de

colágeno

alinhadoefibraselásticasque transmitema

força

de

tração

dos músculos. Elestêmamaior

força

tênsilentreos tecidos conectivos. Se eles são divididosna

direção

das

fibras,frequentemente

cicatrizamno seu devido

tempo

sem

perda

da

força.

Sesão cortados através

das

fibras,

a extremidadeseretrai.

Depois

do reparo,a

junção

éfracae os

pontos

tendema seromper. 1. Suturasdeaço inoxidávelforamutilizadas

previamente,

mas a

poliamidasintética,poliéster

ou

polipropileno

melhoraramosresultados.

Quanto

maioraárea de reparo,maiorachance deumaunião

2. O reparodos tendões é

frequentemente

realizado

após

a

aplicação

de

torniquete

para

garantir

queo campo

não

esteja

obscurecidocomsangue-

3.

Sejaparticularmente

cuidadoso ondeostendões

justos

mudam de

direção

sobreumsulcoosteofibrosoliso como uma

polia

ou sobumabanda

aponeurótica,

añmde

prevenir

o efeitoemcorda de arcodos

tendões,

queseencontramenvolvidosnabainha sinovial para diminuira

fricção.

Não

prejudique

as

delgadas

conexõessemelhantes às mesentéricas

(minorias),

quetrazem

suprimento sanguíneo

do

planoprofundo,

ouasdelicadas células mesoteliaisque revestemasinóvia. Se você deixaruma

irregularidade

nesses

locais,

pode

evoluir para aderênciaentreotendãoe a

bainha,

limitandoou

impedindo

o movimento.

4. Se dois tendões situados

juntos

são

divididos,

existeo risco de

após

o reparode amboshaveraderência ouatritoentreeles. Paraevitaressa

situação,

umdos tendões

pode

sersacrificado_

Quando

osflexores

profundos

e

superñciais

dos dedos são

cortados,

o tendão

superficial

usualmentenãoé

reparado.

5. Não

aperte

a extremidade do tendãocom

pinça, pois

isso temumefeito

esmagador,prejudicando

e causando

rugosidade

à

superfície.Manipule-as

com

agulhas.

Um métodoétransfixarcadaumadelas com uma

agulha

retaa

aproximadamente

2-2,5 cmda extremidade. às

agulhas podem

tracionar

simultaneamentee

girar

paraalinharasextremidadesconforme

necessário,porém proteja

a

ponta

das

agulhas

paraevitaracidente

perfurocortante. certifique-se

de queasextremidades

sejam

reunidascom

contornonítidoe

regular,

se

preciso

fiexionea

junção

emqueo tendãoatua.As extremidades devemse

encaixarsem

qualquertorção,angulação

ou

degrau.

6. Conserteotendãocom

pontos

de colchoeiro.Insirao

ponto,geralmente

de

poliéstersintético,trançado,

em umadas

terminações,emergindo

a 1,5 cmda extremidade.

Agora,

reinsiraa

agulha próximo

do

ponto

emque

emergiu,

de modoacruzarodiâmetro do tendão

transversalmente,

imediatamente

oposto

ao

ponto

de

inserção.

Reinsiraa

agulhapróximo

ao

ponto

deemersãopara reaparecernaextremidade cortada.

atravesseo intervaloentreas

porções

seccionadaseentrenaoutra

extremidade,emergindo

a

1,5

cmdo

final,

atravessandoodiâmetro do

tendão,

eretornando à extremidade

(Fig. 7.8).É

convenienteempregar

uma

agulha

reta, masutilize-acomo

porta-agulha.

'lracioneasduas extremidades

juntas,

certiñcando-se

dequeseencaixamsem

torção.

Amarreumnó

perfeito

quevairepousarentreasduas

extremidades,

mantendoas

pontas

em

perfeitaaposição,

semdobras.

Finalmente,

insiraum

pontofino, monoñlamentar,

circunferencial,

para refazeracontinuidade do

paratendão,gerando

a

superfície

o mais

plana possível.

7.

Após

a

reparação,

reduzaparaao mínimoatensãocom a

imobilização

das

articulações

em uma

posição

que

traga

a

origem

e a

inserção

muscularo mais

próximo possível.

O

colágenodepositado

durantea

cicatrização

se distendecasofor

estirado,

entãoa menosquea

força

de

tração

do músculo

sejacontida,

o

tendãose

alongará

e a

ação

muscularserá restrita

subsequentemente.

8.

Quando

otendãose rompena

junção

com o osso, una asextremidades desde queo coto distal tenha

conservadoo seu

suprimento sanguíneo.

Deoutra

forma,

una a extremidade

proximal

direto noosso.lsso

pode

ser

alcançado

ressecando-seum

fragmento

deosso corticalemovendo-seotendãoparao interior do ossoutilizandofiosnão absorvíveis inseridosatravésdo tendãoeatravésde orifícios

perfurados

no osso.

Ligamentos

São tirasou lâminas de tecidoñbroso que conectamossos,

cartilagens

e outras estruturas

[do

latim

ligam

=

ligar

ou

amarrar),

ouagemcomo

suporte

para

fáscia,articulações

emúsculos.

1.

ligamentos

de

suporte

rompidos podem

serhabitualmente

reparados

deumamaneira similara

aponeuroseoutendão.

2.

Ligamentos

queestabilizama

articulação,

tais como o

ligamento

colaterale o

ligamento

cruzado do

joelho,

são umdesañopara

reconstrução

e

exigem

a habilidadedeum

especialista.

Salvosemantiverem

seu

comprimento

e

força,

as

articulações

setornaminstáveis.

Algumas

vezes

podem

ser

reparados

como

tendões_O

ligamento

cruzado do

joelhopode

serreconstruído utilizando-setantoostendões da perna

quanto

a

porção

central do tendão

patelar

com um

fragmento

de tíbiaede

patela

emcada

extremidade,

que

pode

serancoradoemtúneis dentro dofêmure da tíbia.Aloenxertos

[do

gregoalias=

outro),

comoo

ligamento

colateral

bovino,

têmsido

utilizados,

assimcomoumavariedade demateriaisartificiaiscomo

fibrade

carbono,

poliéster

e

politetrafluoretileno.

NERVOS

As fibras nervosas estão envolvidase

protegidas

pelo

endoneuro;

o

perineuro

envolvefeixes ou fascículosde

ñbrasnervosas,eao redor de todoonervo estáo

epineuro (Fig. 7.9).

Neumpraxía [do

gregoa =não+

prassein

=

fazer)

éum

bloqueioñsiológicotemporário.

Axoniattnese

(do

gregotemnei-n=

cortar]

resulta da

interrupção

do

axônio,

maso endoneurose mantémintacto.

Ocorre

degeneração

walleriana

[Augustus

Waller1816-1870,

ñsiologistainglês]

noaxôniodistal.Oaxônio

proxi-

malcrescedistalmenteao

longo

do tubo endoneural

intacto,

eventualmente conectandocomo

órgão

terminal.

Capítulo

|

7

|

Comolidar

com

tecidoconectívo

e

tecido mole

Eplneuro

Perlneuro Endoneuro

Fig.

7.8

Reparo

do tendâo.A Insira os

pontos

atravessandoostendões. Tracioneasextremidades e

amfmeflmfló

que Será

emefrado

entrea5

'

Fig.

7.9

Reparo

do nervo

partido.

Grupos

de fibras

termmaç°e5JUSÍaPOSÍaS-

B 'mma

P°"t°5

C°"t'”“°5 são envolvidosna bainha endoneural

(endoneuro)

o

multi?W105 Para'aparar0

Paratelldãa

fascículotem um

perineuro

e o nervotem um

epineuro.

certifique-se

de que as extremidadessãotrazidas em

perfeito

alinhamentocom osfeixes orientados corretamente,sem tensão ou

rotação.

Em

alguns

casos

você

pode

utilizarsomente

pontosepineurais,

em outros, você

pode

conectara bainha

perineural.

Neurotmeseresulta da divisão do nervo. Se as extremidadesestão

coaptadas,

o crescimento do axônioentra

notubo endoneural

distal,

mas oresultadoéinvariavelmentemenosdo que

perfeito.

Recuperação

da

função

é

proporcional

à

perfeição

comquea

orientaçãooriginal

é

alcançada

assimqueosaxôniosentramnotuboendo-

neuraldistalcorreto.

I

Quanto

mais cedovocêrealizaro reparo e

quanto

mais habilmenteo

fizer,

melhor

o resultado.

1.

Primeiramente,

vocêdeve eliminar

infecção

e

sangramento,

obterestabilidade

esquelética

easseguraro

fechamento

primário

da

pele

Se vocênão

pode cumprir

essas

condições,

una asextremidadescom um

pontosimples,

fechea

pele

ou cubrao nervo com tecido bem

vascularizado,

elevea

região

para

prevenir

edemaeadieo reparoatéqueas

condiçõesestejam

favoráveis.

2. O reparoeusualmente realizado

após

a

aplicação

deum

tomiquete

añm de asseguraruma

exposição

adequada

e sem

sangramento.Certiñque-se

dequevocêtemumaboa

luz,magniñcaçãodisponível

com

instrumentos

microcirúrgicos

delicadoseuma

lupa

ou

microscópiocirúrgico (Cap. 5).

3. Seasextremidadesdo nervoestão

imperfeitas,

apare-ascom umalâminaafiadade modoquevocêpossa

justapô-las

defonna

perfeita.

4. Unacuidadosamenteabainha

epineural

utilizandonáilonmonoñlamentar

8/

0-

10/0.

Em

alguns

casosé

possível

o reparofascicular.

5. Seum

segmento

donervoé

perdido

ou a extremidadetiver

retraído,

você

podeinterpor

umenxerto,

obtidos

geralmente

donervo sural

(do

latimsum=

panturrilha

da

perna).

Porém,

isso

prejudica

o resultado

ñnal.Durantea

parotidectomia

portumor,umramo do nervofada]

pode

sercortadoouressecado

acidentaloudeliberadamentedevidoaenvolvimento tumoral.

Éfrequentepreencher

alacunacom um

segmento

donervo

grande

auricular.

6.

Após

reparoe fechamentodeum

membro,

irnobilize-oem uma

posição

que evite

tração

na

reconstrução.

MÚSCULO

ESQUELÉTICO

O músculo relaxadoéconsideravelmente

frágil

e fadlmente

esmagado.

Em contraste, o músculo saudávelcon-

traídoé notavelmenteresistente à lesão. Se o

suprimento

nervoso motoré

perdido,

o músculo é

paralisado

e

Mucoperiósteo

-

tornama se

unir,

massão conectadaspor fibrose.Na melhor das

hipóteses,

o músculo únicose torna

duplo-

ventre,

porém

as extremidades

frequentemente

se rompem,tornam-seaderidas à bainha musculareentãoper- dema suacontratilidade.

É

um fenômeno

singular

parao

qual

eu nuncaencontreiuma

explicação

que metástases

hematogênicas

de

tumoressãoraramentevistasnomúsculo

esqueléúco.

1. Não considerandoas

cirurgias

nosmúsculos paratraumalocalou

enfermidade,

você

frequentemente

necessita passarentreou através delespara

alcançar

o seu

objetivocirúrgico profundo.

Os músculos

estão

frequentementedispostos

em camadas_

Respeite

afáscia ñnaeexternaque envolveos

músculos,

a

qual permite

odeslizamentoentreelessem

fricção.

Osnervos e vasosusualmenteentrama

partir

do

planoprofundo [umaexceção

éo músculoserrátil

anterior).

Deslocamento excessivo

pode prejudicar

o

suprimento sanguíneo

enervoso.

2.

Reposicione

asfibrasmusculares

paralelas

urnasàs outras,utilizandosuturasabsorvíveis montadasem

agulhascilíndricas,

masnãoamarre assuturasfirmementeou elas

podemestrangular

asfibrasmusculares

ecorta-las. De

fato,

em muitas

situações

é desnecessário inserir suturas,

pois

umavezqueotônus muscular

retorna,asfibrasserealinharn.Pontosemcolchoeiro horizontais inseridospara

reposicionar

os músculos seccionados tendemaseromper.

3. Contratar::

isquêmica

de

Volkmann,

descritaem 1872por Richard

Volkmann,

de

Halle,

na

Alemanha,

eresultado da

isquemia

muscular. Podesercausada por gesso muito

apertado,

por edema muscular

dentro deurnafásciainelãsticacomo no

compartimento

anteriornaperna,oupor

pressão,

por

exemplo,

naartéria

braquial após

fratura

supracondilar

do úmero. Umgessomuito

apertado pode

ser

partido,

a

fratura

supracondilarpode

ser

manipulada

para aliviara

pressão

naartéria. Sea

isquemia

nãofor

aliviada,

o músculoatrofiaeé substituídoportecido

ñbroso,

queencurtaà medidaque

amadurece,

causando contraturas.

4. A

queimadura

de espessura totalcirctmferencialdos membrostern umefeitosimilaraogesso

apertado

eem

geral

a

pele

e

frequentemente

a fáscia

profunda

necessitamser

completamente

seccionadas

longitudinalmente;

tais

queimaduras

notronco

superior

causam

restrição

dos movimentos

respiratórios.

Ambas demandam

liberação

imediata através da

secção

longitudinal

da escara- a

pele queimada

seca, duracomocrosta. Esseé o

significadooriginal

de desbridamento

(do

francêsdébrider=

liberar,

desbridar).

5. A síndrome

compartimento!

no

compartimento

anterior daperna, devidoa

inchaço

do músculo

dentro deumafáscia

inelástica,

causadorforte- Sea

pressão

seelevaacimade 30

mmHg

oudifereem menosde30

mmHg

da

pressãodiastólica,

é

provável

necrosegrave.Pode-se obter alívio através da divisão

dafásciae

pele(fasciotomiaaberta),

de modoa

permitir

que o músculosesobressaia através da incisão.

Em

alguns

casos,esta

pode

serrealizada

pelo

subcutâneosesomenteafásciaestácausandoa

compressão

e sea

pele

ésuficientemente flácida.A síndrome

compartimental

ocorre em

qualquer

local nocorpo, e

quando

oconteúdo intra-abdominalse

distende,

a

respiração

ea

circulação

são

prejudicadas

edevemser

aliviadas.

CARTILAGEM

1.

Cartilagem

pura recobreasextremidadesósseasemcontatocom as

articulações,

ousão

interpostas

comomeniscoentreasextremidades ósseas.'l'ern

capacidade

limitada de

regeneração

porque não

possui

suprimentosanguíneointrínseco,

usualmente obtendo-oatravésde

ligações periféricas.

Geralmente

cicatrizapor

deposição

de

ñbrocartilagem.

2. A

ñbrocartilagempode

ser

cortada,

suturadae

transplantada

deum local paraoutrocomo

parte

deum

enxerto

composto.

3. Otratamentodosdefeitos

cartilaginosos

estáem estado defluxo

enquantoesforços

são feitospara

reparar,renovare

regenerá-los.

Desviose

lacerações

queanteseramtratadosatravésde

abordagemaberta,

fre uentementeenvolvendoremo 'ototal do menisco intra-articular de articula õescomo o l

'oelho,

podem

agoraser

reparados

esuavizados utilizando-setécnicas

artroscópicas.

MUCOPERIÓSTEO

Este é umforte

conjunto

de camada

dupla

comumbom

suprimento sanguíneo,revestindo,

entre outras

áreas,

o

palato

duro eas

paredes

ósseas nasais. Podeserelevado do osso como um retalho para cobertura de defeitos

ósseos eparafechamentodedefeitos

palatais

no

palato

fendido

congênito.

Capítulo

|

7

|

Comolidar

com

tecidoConectiva

e

tecido mole

1. Escolhao material desutura

dependendo

da

praticabilidade

de remove-lo. Se

puderem

ser

removidos,

utilizeofio de seda

preto3/0

que éfácilde ver,ou o monoñlamentode náilon que

produz

mínima

reação,

montadosem

agulhasemicircular,

decorte reversoe

maciça.

2. Sefor difícilou

impossível

retiraros

pontos,

utilizefiosabsorvíveis sintéticos

4/

O.

MAMA

As mamassão derivados cutâneos

glandulares

e mamas

supranumerárias podem

se desenvolverem

qualquer

ponto

ao

longo

da"linhado

leite”,

que seestende da axilaàvirilha.Aconsistência varia

dependendo

da propor-

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