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Associação Brasileira da Propriedade Intelectual
Clipping da imprensa
Brasília, 22 de março de 2021 às 07h34 Seleção de Notícias
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O Estado de S. Paulo | BR
Patentes
Coluna do Estadão . . . . 3
COLUNA DO ESTADÃO | ALBERTO BOMBIG
O Globo | BR
Marco regulatório | INPI
Debate sobre suspensão de patentes durante a pandemia esquenta . . . . 5
MUNDO
IstoÉ Dinheiro Online | BR
21 de março de 2021 | Marco regulatório | INPI
INPI tem inscrições abertas para primeiro hackathon de desenvolvimento . . . . 7
Blog Fausto Macedo - Estadão.com | BR
21 de março de 2021 | Marco regulatório | INPI
Livro aborda extensão de prazo de patentes por mais de 30 anos no Brasil . . . . 8
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Brasília, 22 de março de 2021 O Estado de S. Paulo | BR Patentes abpi.empauta.com pg.3Coluna do Estadão
COLUNA DO ESTADÃO COLUNA DO ESTADÃO ALBERTO BOMBIGUm mês após lockdown, Araraquara respira
Enquanto Jair Bolsonaro continua firme em sua cru-zada contra as restrições de circulação, Araraquara começa a obter resultados esperançosos no controle da covid-19. No dia 5 deste mês, a cidade paulista re-gistrou nove mortes em decorrência da doença, o pior momento da tragédia no município de quase 240 mil habitantes. Ontem, dia 21, apenas duas mortes ha-viam sido anotadas. O número de novos casos nos úl-timos sete dias despencou: 57,5% em relação à semana anterior ao duro lockdown decretado pela prefeitura há exatamente um mês.
- Empírico. Por esse mesmo recorte, a quantidade de mortes por semana caiu 39% na comparação do pe-ríodo de 15/02 a 21/02 (início do lockdown) com o de 15/03 a 21/03. "Estamos no caminho certo", diz o pre-feito Edinho Silva (PT). Araraquara agora está na fa-se vermelha/emergencial do Plano São Paulo. - Ação... A opção pelo lockdown ganha cada vez mais adeptos no interior paulista como a única al-ternativa eficaz, neste momento, ao colapso no sis-tema de saúde dos municípios.
- ...coordenada. Nesta semana, a pressão dos pre-feitos por regras mais duras deve aumentar sobre o
Palácio dos Bandeirantes.
- Tentativa. O deputado Junior Bozzella (PSL-SP) re-colhe assinaturas para a criação de uma CPI da Co-vid-19 também na Câmara. Apesar da iniciativa, ele avalia que o Congresso ainda está anestesiado. - Até quando? "Não sei mais quantas mortes ainda se-rão necessárias para esse convencimento. O Par-lamento está anestesiado. Congressistas perderam a capacidade de se indignar, não sei se o volume de emenda é tão substancial a ponto de acharem normal haver tantas mortes", disse.
- Cadê? Enquanto Milton Ribeiro, na miúda, passa a boiada bolsonarista na Educação, como observou a jornalista Renata Cafardo, no Estadão, o Centrão co-biça o cargo do ministro, também nos bastidores. - Achou! O Centrão se recupera do tombo na Saúde e seus líderes avaliam como lamentável a performance de Ribeiro, apelidado de "ministro escondidinho". - CLICK. Após a Coluna revelar que líderes já ques-tionam a permanência de Bolsonaro na Presidência, 0 presidente disse a apoiadores: "Só Deus me tira da-qui."
- Se liga, Jair. A insatisfação com o combate à pan-demia pelo governo federal extrapolou de-finitivamente os limites da política. Empresários entraram definitivamente na corrente que não aceita mais blá-blá-blá, enrolação e radicalismo.
- Corrida. Na última sexta feira, 19, o ministro da Economia, Paulo Guedes, assinou a exposição de mo-tivos interministerial do projeto de lei que o governo quer enviar ao Congresso para revisar a Lei de Pa-tentes. O STF, porém, julgará no próximo dia 7 de abril uma ADI sobre o mesmo tema.
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Brasília, 22 de março de 2021 O Estado de S. Paulo | BR PatentesContinuação: Coluna do Estadão
lecomunicações diz aguardar a votação no STF da ADI 5529 (que trata da Lei de Propriedade In-telectual) com muita preocupação. Segundo o setor, se a ADI for aprovada, mais de 80% daspatentes se-rão atingidas e empresas perdese-rão a proteção para to-das as suas invenções.
- ...de alerta. "Imaginem a insegurança jurídica que levará às empresas, isso às vésperas da implantação da rede de 5G no País", diz Humberto Barbato, da As-sociação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. COM MARIANA HAUBERT E MARIANNA
HO-LANDA
PRONTO, FALEI! Moreira Franco Ex-ministro (MDB)
"Governo impõe o paroxismo desvairado: dois mi-nistros da Saúde e nenhum plano coerente para der-rotar o vírus. O caminho adotado é o da derrota."
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Debate sobre suspensão de patentes durante a
pandemia esquenta
MUNDO
Apesar de paralisia na OMC, aumenta a pressão para a criação de regras e acordos que permitam aumento da produção de vacinas
VIVIAN OSWALD LONDRES
Sob a pressão da pandemia da Covid-19, o mundo já entendeu que fabricar e comprar vacinas em grande escala, a toque de caixa, é para poucos. È o problema não é só dinheiro ou falta de estrutura. A corrida in-ternacional por imunizantes mostra que o sistema de regras de propriedade intelectual precisa ser adap-tado à emergência. Como é hoje, ele aprofunda as de-sigualdades entre os países e não atende às necessidades urgentes das populações.
- A pandemia tratou de evidenciar ainda mais os de-sequilíbrios - disse Eduardo Mercadante, es-pecialista em patentes da London School of Economics (LSE).
As patentes foram criadas para permitir um período de exclusividade, em geral de 20 anos, para as em-presas recuperarem seus investimentos. O problema é que, numa pandemia, esse prazo é longo demais.
Além disso, as farmacêuticas que detêm esses di-reitos não estão dando conta da produção na ve-locidade em que o mundo precisa.
Desde outubro, índia e África do Sul insistem na Or-ganização Mundial do Comércio (OMC) em que é preciso suspender temporariamente os dispositivos de propriedade intelectual para produtos ligados à Covid-19. A licença compulsória, como é chamada no jargão técnico, facilitaria a fabricação em série. A proposta teve aceitação entre muitos países mais po-bres e em desenvolvimento, mas foi rejeitada pelas nações ricas.
PACTOS ALTERNATIVOS
Sem o consenso dos 164 países-membros da OMC, nada muda. Há duas semanas, a discussão voltou a ser adiada, para junho. Até lá, os países tentam com-prar vacinas como podem, ou esperam que as nações ricas se desfaçam dos seus excedentes. A pressão das farmacêuticas é forte. Elas alegam que, sem os in-vestimentos em inovação, jamais teriam chegado às vacinas tão de pressa embora, em países como os EUA, boa parte dos investimentos tenha vindo do se-tor público.
Pelo Trips- Acordo sobre os Aspectos Relacionados ao Comércio dos Direitos de Propriedade Intelectual - , os países já podem, individualmente,quebrar pa-tentes e produzir para seus mercados internos du-rante emergências sanitárias. Mas isso não lhes dá o direito de exportar. Além disso, um pedido de
patentefica em sigilo durante 18 meses e tem efeitos retroativos. Esses fatores inibem outros fabricantes. - A atuação nesse mercado é um campo minado legal. Ninguém vai querer se meter com as grandes numa disputa jurídica disse Felipe Carvalho, coordenador no Brasil da Campanha de Acessoa Medicamentos
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Brasília, 22 de março de 2021 O Globo | BR Marco regulatório | INPIContinuação: Debate sobre suspensão de patentes durante a pandemia esquenta
da Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Dois casos anteriores são emblemáticos. Um é o da vacina contra a pneumonia da Pfizer, que mantém proteção patentaria. Hoje, 25% dos países não apli-cam o imunizante para a doença, principal causa da morte de crianças até 5 anos. índia. Coréia do Sul e Cuba já produzem a vacina, mas não podem ex-portá-la. O outro caso é o do medicamento contra a hepatite C criado pela Gilead, o sofosbuvir. Antes da queda da patente, o tratamento de três meses saía a US$ 80 mil. Depois, caiu para US$ 100.
Carvalho afirma que, se as patentes forem suspensas, seria possível construir fábricas do zero em apenas quatro meses para produzir vacinas, como aconteceu na Alemanha.
A diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, de-fende uma terceira via, pelo qual as empresas fariam acordos com países interessados em produzir. Existe um mecanismo do tipo no âmbito da Organização Mundial de Saúde (OMS), mas ninguém se in-teressou até agora. A iniciativa Covax da OMS é ou-tro caminho para os países mais pobres, mas as entregas estão demorando. Pelas contas da Aliança Vacina para Todos, nove em 10 pessoas em países pobres devem ficar sem vacina neste ano. Na reunião
da OMC, o representante da UE defendeu acordos de licenciamento entre as farmacêuticas e empresas com capacidade de produção que possam exportar para países de baixa renda.
Para Eduardo Mercadante, o especialista da LSE, até os laboratórios ganhariam com a discussão sobre a adequação das regras. Normas mais claras dariam es-tabilidade ao sistema regulatório. As empresas, con-tinuariam ganhando com a suspensão temporária: primeiro porque ela tem prazo para acabar, e depois porque continuariam recebendo os royalties de suas invenções.
O Brasil rejeita a proposta de suspensão, ar-gumentando que o Trips já prevê o licenciamento compulsório. Internamente, há outra questão em de-bate: o país concedepatentespor 20 anos, como pre-vê o Trips, mas uma regra prepre-vê que elas podem ser estendidas se o INPI (Instituto Nacional de Pro-priedade Intelectual) demorar a julgar sua validade. Com isso, 92,2% das patentes farmacêuticas con-cedidas no país tiveram extensão de três anos e meio, segundo estudos de Mercadante. Essa norma é alvo de uma ação que será julgada em abril pelo STF.
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INPI tem inscrições abertas para primeiro hackathon
de desenvolvimento
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI),ligado do Ministério da Economia, está com inscrições abertas para a primeira maratona (hackat-hon) de desenvolvimento de soluções tecnológicas. O INPI Hack será realizado virtualmente entre os dias 5 e 12 de abril e entregará prêmios de até R$ 15 mil para as melhores soluções.
As inscrições podem ser feitas por meio do site do evento até 31 de março. Podem participar equipes de profissionais da aéreas de gestão de negócios, tec-nologia de informação e comunicação, experiência do usuário (UX), design e propriedade industrial. A premiação será de R$ 15 mil para a equipe primeira colocada na disputa e de R$ 10 mil para a segunda. O terceiro lugar receberá R$ 5 mil. Os participantes
de-verão buscar soluções para as áreas de serviços, cul-tura, proteção, uso estratégico e bases de dados e sistemas.
As palestras do evento serão transmitidas pelo canal doINPIno You Tube.
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Brasília, 21 de março de 2021 Blog Fausto Macedo - Estadão.com | BR Marco regulatório | INPILivro aborda extensão de prazo de patentes por mais
de 30 anos no Brasil
Um dispositivo da Lei de Proteção Industrial que ge-rou uma discussão envolvendo a indústria far-macêutica, a procuradoria-geral da República e o Supremo Tribunal Federal, entrou no radar de ju-ristas e advogados especializados em propriedade
intelectual. O livro "As Inconstitucionalidades da Extensão dos Prazos das Patentes" reúne textos com enfoques jurídico e econômico sobre o tema e
que têm em comum a defesa da
in-constitucionalidade de tal dispositivo - o artigo 40 da LPI.
Entre os autores estão o ex-ministro do Supremo Tri-bunal Federal Eros Grau e os juristas Denis Borges Barbosa, André Ramos Tavares, Karin Grau-Kuntz, Gesner Oliveira, Júlia Paranhos, Celso Antonio Ban-deira de Mello, Paula A. Forgioni, Clèrmerson Mer-lin de Clève e Pedro Marcos Barbosa. A organização é de Gustavo Svensson.
O artigo 40 da LPI amplia o prazo de vigência das pa-tentes brasileiras como forma de compensação pela demora do Instituto Nacional de Propriedade In-dustrial (INPI)na concessão desse título. Nesses ca-sos, o prazo original das patentes, que é de 20 anos, pode chegar a 30 anos ou mais.
Os textos demonstram que, na prática, essa pror-rogação do prazo das patentes leva os medicamentos
usados em tratamentos caros por conta da existência de patente, mesmo após 20 anos de monopólio, a con-tinuarem inacessíveis à maioria da população ainda por mais tempo - até mais de 10 anos, conforme o ca-so.
"O acréscimo de mais 10 anos a essa vigência ori-ginal é uma solução estritamente brasileira, um dis-parate da lei brasileira", diz o advogado Gustavo Svensson, especialista empropriedadeintelectual e organizador da obra.
A solução está agora nas mãos do Supremo Tribunal Federal, que julga no próximo dia 7 de abril uma ação movida pela Procuradoria-Geral da República que considera inconstitucional o dispositivo da LPI. "A derrubada do parágrafo único pelo STF é im-portante para que a indústria farmacêutica nacional possa investir no desenvolvimento de pesquisa e ino-vação, trazendo benefícios ao Estado, aos con-sumidores e a toda a sociedade brasileira", diz Svensson.
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Índice remissivo de assuntos
Propriedade Intelectual3, 5, 8
Patentes
3, 5, 8
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