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DIVERSOS Nº Senhora Presidente. Plenário "Mário Scholz", 05 de dezembro de 2013 PREFEITURA MUNICIPAL

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Câmara Municipal SJCampos

Sec. Expediente 05/12/2013 10:34:22 Protocolo: 14271/2013-EXP

Encaminha Boletim do Município nº 2160 de 29

de novembro de 2013.

Senhora Presidente

Ciência(s): , A/C Gab.

Plenário "Mário Scholz", 05 de dezembro de 2013

PREFEITURA MUNICIPAL

Lido na Sessão Ordinária

10/12/2013

(2)

Leis

Em atendimento a Lei n.º 9452 de 20 de março de 1.997 artigo 1º, que determina a publicação de repasses feitos pela União, informamos que recebemos os seguintes créditos:

CONTA CORRENTE DATA DO CRÉDITO VALOR

FUNDEB 20/11/2013 R$ 141.401,61

FPM 20/11/2013 R$ 316.348,59

ISS CONTA ÚNICA 20/11//2013 R$ 44.574,52

SNA 21/11/2013 R$ 391.477,99 FNDE/SAE 21/11/2013 R$ 2.156.613,62 PFMC 21/11/2013 R$ 62.000,00 PTMC 21/11/2013 R$ 11.520,00 SNA 22/11/2013 R$ 1.447.497,80 SNA 25/11/2013 R$ 55.224,23 FESP 25/11/2013 R$ 437.245,30 SNA 26/11/2013 R$ 58.957,30 PAB FIXO 26/11/2013 R$ 100.700,00 FUNDEB 26/11/2013 R$ 3.295.433,20 PBF 26/11/2013 R$ 60.000,00

Ilza Maria do Nascimento Emboava Chefe da Divisão de Tesouraria

LEI COMPLEMENTAR Nº 523, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2013.

Altera a Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, com suas alterações, que “Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e Vencimento dos Servidores Municipais de São José dos Campos e dá outras providências”, e a Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, que “Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município, de suas Fundações e Autarquias.”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso VII do artigo 93 da Lei Orgânica do Município, de 5 de abril de 1990, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a seguinte lei:

Art. 1º Fica alterado o § 11 do artigo 13 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 13. ... ...

§ 11. Os procedimentos para o desenvolvimento na carreira serão regulamentados por decreto, que deverá ser editado no prazo de até quarenta meses, contados da entrada em vigor desta Lei Complementar.”

Art. 2º Fica alterado o “caput” do artigo 14 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14. O desenvolvimento na carreira será gerenciado pela Comissão de Gestão de Carreira a ser instituída por portaria.”

Art. 3º Ficam incluídos os incisos IX e X ao § 2º do artigo 15 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 15. ... ...

§ 2º ...

IX - licença por até trinta dias ao ano, para doação de órgãos;

X - ausências abonadas até o máximo de seis ao ano, não podendo exceder uma ao mês.”

Art. 4º Fica alterado o § 5º do artigo 19 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 19. ... ...

§ 5º O servidor que estiver classificado para a promoção, dentre os 8% previstos no artigo 13 desta Lei Complementar, e não se beneficiar por inexistência de disponibilidade orçamentária ou financeira, poderá fazer uso do curso de capacitação nos dois anos subsequentes, caso atingido o limite estabelecido no inciso II do § 4º deste artigo.” Art. 5º Ficam incluídos os incisos IX e X ao § 5º do artigo 25 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 25. ... ...

§ 5º ...

IX - licença por até trinta dias ao ano, para doação de órgãos;

X - ausências abonadas até o máximo de seis ao ano, não podendo exceder uma ao mês.”

Art. 6º Fica alterado o artigo 29 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 29. A avaliação de desempenho será regulamentada por decreto no prazo de até quarenta meses contados da data da vigência desta Lei Complementar.

Parágrafo único. Enquanto a Administração Municipal não implantar a avaliação periódica de desempenho, será atribuída a nota 8,00 para todos os servidores que

Art. 7º Ficam alterados os §§ 1º, 2º e 3º e incluídos os §§ 5º e 6º ao artigo 34 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 34. ... ...

§ 1º A opção é ato irretratável a ser realizado impreterivelmente até o dia 20 de dezembro de 2013.

§ 2º O servidor que se encontrar regularmente afastado pelo Instituto de Previdência do Servidor Municipal ou sem remuneração, será comunicado do prazo estabelecido no § 1º deste artigo, no endereço eletrônico ou no endereço de sua residência, conforme consta em seu registro funcional no Departamento de Recursos Humanos, sendo de sua inteira responsabilidade requerer a mudança de plano de carreira no prazo estabelecido, não cabendo qualquer alegação futura caso o endereço esteja desatualizado.

§ 3º A Administração Municipal terá o prazo de cento e vinte dias para efetuar o enquadramento do servidor na nova carreira.

...

§ 5º O servidor que estiver nomeado para o exercício de cargo de provimento em comissão que fizer a opção de que trata o § 1º, a partir do enquadramento referido no § 4º deste artigo, não terá direito à qualquer incorporação de gratificação pelo exercício de cargo em comissão ou função de confiança.

§ 6º A não atualização do endereço junto ao Departamento de Recursos Humanos não será admitida como argumento em quaisquer recursos relativos ao não cumprimento do estabelecido no § 1º deste artigo e, eventuais processos serão indeferidos.” Art. 8º Fica acrescido um § 3º ao artigo 37, da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 37. ... ...

§ 3º Para o cargo de médico poderá ser aceito como curso de capacitação, curso em nível de complementação ou equivalente, com carga horária mínima de trezentas e sessenta horas, realizado após a conclusão do Curso de Medicina e em até cinco anos anteriormente à vigência desta Lei Complementar, desde que realizados em Instituição de Ensino Superior, reconhecida pelo órgão de fiscalização competente e aprovado pela Comissão de Gestão de Carreira.”

Art. 9º Ficam alterados os §§ 1º e 2º e incluídos os §§ 3º e 4º ao artigo 41 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, sendo que os §§ 1º e 2º, passam a vigorar, a partir de 1º de janeiro de 2013, com a seguinte redação:

“Art. 41. ... ...

§ 1º O servidor que não atenda ao disposto no inciso I deste artigo poderá fazer a opção pela mudança de plano de carreira de que trata esta Lei Complementar e terá alterada a denominação da respectiva função pública desde que tenha idêntica denominação a um cargo público mencionado no Anexo V desta Lei Complementar, na coluna “situação atual”.

§ 2º As funções públicas de que trata o § 1º deste artigo extinguem-se na sua vacância. § 3º Os concursos públicos em andamento na data da publicação desta Lei Complementar permanecem válidos e aptos a gerar nomeação e posse de servidores, no plano de carreira de que trata esta Lei Complementar, no grau A, nível 1 do grupo salarial a que pertence o cargo na respectiva Tabela de Vencimento constante do Anexo III desta Lei Complementar.

§ 4º Os servidores que venham a ser empossados na forma do § 1º deste artigo, nos cargos correspondentes a Assistente de Enfermagem Nível I e Enfermeiro, conforme denominados até a vigência desta Lei Complementar, ficarão sujeitos à jornada de trabalho de trinta horas semanais, com remuneração proporcional, nos termos do parágrafo único do artigo 7º desta Lei Complementar e ficarão vinculados ao Quadro Geral de Cargos, atribuindo-se-lhes as novas denominações de Assistente Técnico em Saúde e Analista em Saúde, respectivamente.”

Art. 10. Ficam alterados o “caput” e os §§ 1º e 2º do artigo 55 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011 e incluídos os §§ 3º, 4º e 5º, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 55. O servidor que estiver ou vier a ser nomeado, no período de 1º de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2016, para cargo de provimento em comissão da Prefeitura, Câmara Municipal ou Autarquia Municipal, poderá incorporar, enquanto perdurar a nomeação, 1/60 avos por mês, até o máximo de 60/60 avos do valor da gratificação correspondente à diferença entre o vencimento do cargo de provimento em comissão e o vencimento do cargo efetivo ou função pública acrescido do plano de carreira, desde que tenha efetuado a contribuição previdenciária ao Instituto de Previdência do Servidor Municipal - IPSM sobre o valor da referida gratificação e que tenha permanecido por no mínimo doze meses ininterruptamente nomeado para o exercício de um ou mais cargos de provimento em comissão, a ser implementada em conformidade com o que segue:

I - o servidor que estiver nomeado para cargo de provimento em comissão e que não sofrer alteração na nomeação no período de 1º de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2013, em 1º de janeiro de 2014 terá incorporado 1/60 avos por mês da gratificação percebida relativa a tal período, desde que tenha havido a correspondente contribuição previdenciária, a vir especificada em rubrica própria de pagamento;

II - incorporada à fração de que trata o inciso I deste artigo, será apurada a fração que resta a incorporar relativamente aos 60/60 avos da gratificação percebida, continuando

ANO XLV

sÃO jOsÉ DOs CAMPOs

, 29 De NOVeMbrO De 2013

Nº 2160

eXPeDIeNTe: Publicação semanal da Prefeitura Municipal de São José dos Campos - SP - Brasil - Secretaria de Governo - www.sjc.sp.gov.br e-mail do Boletim do Município: dpiboletim@sjc.sp.gov.br - 55 (12) 3947-8216 - Impressão: Gráfica Municipal

BOLETIM

(3)

60/60 avos, observado o prazo limite para incorporação até 31 de dezembro de 2016 ou a exoneração do cargo em comissão, que implicará na cessação da incorporação da gratificação e da correspondente contribuição previdenciária sobre a parcela não incorporada;

III - o servidor que estiver nomeado ou vier a ser nomeado para cargo de provimento em comissão terá o direito a incorporação de 1/60 avos por mês da gratificação percebida, até o limite de 36/60 avos, relativamente ao período de 1º de janeiro de 2014 até 31 de dezembro de 2016, passando a contribuir para o Instituto de Previdência do Servidor Municipal - IPSM -, sobre o valor da gratificação percebida, a razão de 1/60 avos ao mês, até o máximo de 36/60 avos, observado o prazo limite para incorporação até 31 de dezembro de 2016 ou a exoneração do cargo em comissão que implicará na cessação da incorporação da gratificação e da correspondente contribuição previdenciária sobre a parcela não incorporada.

§ 1º A fração igual ou superior a quinze dias será considerada como mês integral, para a finalidade prevista no “caput” deste artigo.

§ 2º Na hipótese de afastamento pelo Instituto de Previdência do Servidor Municipal - IPSM -, o servidor continuará efetuando a contribuição pecuniária de que tratam os incisos I, II e III deste artigo, observado o prazo limite para incorporação da gratificação até 31 de dezembro de 2016 ou a exoneração do cargo em comissão, fazendo jus, durante o respectivo período de afastamento, exclusivamente à percepção dos avos de gratificação incorporados e que vier a incorporar durante o período de afastamento. § 3º À gratificação incorporada nos termos previstos neste artigo se aplica as seguintes condições:

I - virá especificada em rubrica própria de pagamento;

II - se constituirá como vantagem permanente, inclusive para fim de aposentadoria, estando sujeita à contribuição previdenciária e demais incidências legais;

III - será recalculada toda vez que o servidor vier a completar um plano de carreira, seguindo-se os parâmetros de cálculos que vem sendo praticados pela Administração Municipal;

IV - integrará a base de cálculo para a concessão de quaisquer benefícios, à exceção do Vale-Transporte;

V - será abatida para fins de cálculo de outra gratificação que o servidor vier a receber em decorrência de nomeação para cargo de provimento em comissão;

VI - será devida por ocasião das férias e integrará a base de cálculo de pagamento do abono pecuniário e do adicional de férias;

VII - integrará o pagamento do 13º salário;

VIII - não servirá de base para o cálculo de outras rubricas de pagamento, à exceção daquelas previstas nos incisos de IV a VII deste parágrafo.

§ 4º O servidor não optante pela presente Lei Complementar, nomeado para cargo em comissão, que perceber uma das gratificações previstas no “caput” dos artigos 52-B ou 52-C, que não corresponda à gratificação instituída no “caput” do artigo 52 da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, e que tiver diferença entre o vencimento do cargo em comissão e o vencimento do cargo efetivo acrescido do respectivo plano de carreira, a partir de 1º de janeiro de 2014, fará jus a incorporação desta diferença a título de gratificação, desde que atendidas todas as condições e regras estabelecidas neste artigo.

§ 5º À gratificação de que trata o § 4º deste artigo se aplicam as condições estabelecidas no § 3º deste artigo e será abatida para fim de cálculo da gratificação calculada sobre os vencimentos do cargo efetivo do servidor ou da gratificação calculada sobre o vencimento do cargo em comissão ocupado, de que trata os artigos 52-B e 52-C da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, com alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 467, de 26 de abril de 2012.”

Art. 11. Fica alterado o § 4º e incluídos os §§ 6º, 7º e 8º ao artigo 60 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação: “Art. 60. ...

...

§ 4º À gratificação prevista no § 3º deste artigo se aplica as seguintes condições: I - será devida em caráter transitório e não se constituirá como vantagem permanente sob qualquer hipótese;

II - não se incorporará aos vencimentos do servidor para nenhum efeito legal, inclusive aposentadoria;

III - não será devida quando do afastamento do servidor para a previdência sob qualquer hipótese;

IV - será abatida para fim de cálculo de qualquer outra gratificação concedida ao servidor;

V - integrará a base de cálculo para a concessão de quaisquer benefícios, à exceção do Vale-Transporte;

VI - integrará a base de cálculo de pagamento das férias, do abono pecuniário e do adicional de férias pelo valor médio percebido nos doze meses imediatamente anteriores ao início do período de gozo de férias;

VII - integrará a base de cálculo de pagamento do 13º salário pelo valor médio percebido no respectivo ano;

VIII - não servirá de base para o cálculo de outras rubricas de pagamento, à exceção daquelas previstas nos incisos de IV a VII deste parágrafo;

IX - estará sujeita as incidências legais, à exceção da contribuição previdenciária. ...

§ 6º O servidor que desista de cumprir o Horário de Trabalho Coletivo - HTC - perderá, automaticamente, o direito de receber a gratificação prevista neste artigo.

§ 7º A partir de 1º de fevereiro de 2014, sem prejuízo das demais sanções disciplinares previamente cabíveis, será aberto processo administrativo disciplinar com vistas à apuração de desídia quando do não cumprimento de no mínimo 90% da correspondente jornada do Horário de Trabalho Coletivo - HTC - ao ano, sendo responsabilidade da chefia imediata orientar o servidor em relação à necessidade do cumprimento do Horário de Trabalho Coletivo - HTC.

§ 8º Para a finalidade prevista no § 7º deste artigo serão considerados: I - a falta integral ou de meio período;

II - os atrasos;

III - as saídas antecipadas;

IV - as licenças médicas de acompanhamento familiar, de horas, de meio período ou integrais, com ou sem remuneração;

V - os dias relativos à suspensão disciplinar.”

Art. 12. Fica incluído um parágrafo único no artigo 51 da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 51. ... ...

Parágrafo único. O afastamento ou licença do servidor para o Instituto de Previdência do Servidor Municipal - IPSM -, por qualquer período ou motivo, ensejará a suspensão automática do pagamento de todas as rubricas de pagamento para as quais não houver a correspondente contribuição previdenciária.”

Art. 13. (VETADO).

Art. 14. Ficam acrescidos os incisos VIII e IX ao “caput” e alterado o § 2º do artigo 52-B da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 52-B. ... ...

VIII - Chefe de Unidade Básica de Saúde: 30%; IX - Chefe de Unidade de Especialidade: 30%. ...

§ 2º Em caso de opção pelos percentuais estabelecidos neste artigo a gratificação recebida não será incorporada aos vencimentos do servidor.”

Art. 15. Fica alterado o § 1º do artigo 52-C da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 52-C. ... ...

§ 1º Em caso de opção pelos percentuais estabelecidos neste artigo a gratificação recebida não será incorporada aos vencimentos do servidor.”

Art. 16. Fica acrescido o artigo 52-D à Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 52-D. Às gratificações decorrentes da nomeação para cargo de provimento em comissão ou função de confiança na Administração Municipal, nela se enquadrando a função gratificada de monitor e de Especialista do Magistério Municipal ou ainda àquelas decorrentes da nomeação para cargo de provimento em comissão junto à Câmara Municipal ou Autarquia deste Município, apuradas mediante cálculos de diferença entre os cargos ou em termos percentuais, se aplicam as seguintes condições: I - serão devidas em caráter transitório, não se constituindo como vantagem permanente; II - não serão incorporadas sob qualquer hipótese e para nenhum efeito legal, inclusive para aposentadoria e não terão incidência previdenciária;

III - integrarão a base de cálculo para a concessão de quaisquer benefícios, à exceção do Vale-Transporte;

IV - serão devidas por ocasião de férias e integrarão a base de cálculo de pagamento do adicional de férias e do abono pecuniário de férias pelo valor percebido no mês de gozo de férias;

V - integrarão a base de cálculo de pagamento do 13º salário pelo valor percebido no mês de dezembro, a razão de 1/12 avos ao mês de nomeação no respectivo ano; VI - não serão devidas quando do afastamento ou licença do servidor para a previdência, sob qualquer hipótese;

VII - não servirão de base para o cálculo de outras rubricas de pagamento, à exceção daquelas previstas nos incisos de III a V deste artigo.

§ 1º O previsto nos incisos de I a VII deste artigo não se aplica às gratificações previstas no artigo 55 da Lei Complementar nº 453 e no artigo 45 da Lei Complementar nº 454, ambas de 8 de dezembro de 2011, com suas posteriores alterações até o dia 31 de dezembro de 2016.

§ 2º Para fim de aplicação do disposto no inciso V deste artigo, considerar-se-á a fração igual ou superior a quinze dias como mês integral.

§ 3º Na hipótese de exoneração, desde que à época do gozo de férias o servidor não esteja nomeado para outro cargo de provimento em comissão ou função de confiança, a gratificação percebida com fundamento no “caput” deste artigo integrará a base de cálculo de pagamento das férias, do adicional de férias e do abono pecuniário de férias pelo valor médio percebido nos doze meses imediatamente anteriores ao início do período de gozo de férias.

§ 4º As gratificações de que trata este artigo integrarão a base de cálculo do 13º salário pela média percebida no respectivo ano, mesmo que o servidor exerça mais de um cargo em comissão, função gratificada de monitor ou função de confiança, limitada a 12/12 avos.”

Art. 17. Fica renumerado o parágrafo único para § 1º e acrescidos os §§ 2º, 3º, 4º, 5º e 6º ao artigo 57 da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, passando a vigorar com a seguinte redação, a partir de 1º de janeiro de 2013:

“Art. 57. ... § 1º...

§ 2º O servidor que for nomeado para o exercício de cargo de provimento em comissão, durante o período em que perdurar a nomeação, fará jus à percepção do Adicional por Tempo de Serviço - ATS - relativo ao padrão de vencimento do cargo de provimento em comissão para o qual for designado, a ser atribuído como Vantagem Pessoal Transitória - VPT.

§ 3º O valor pecuniário da Vantagem Pessoal Transitória - VPT - corresponderá à diferença entre o Adicional por Tempo de Serviço - ATS calculado sobre o padrão de vencimento do cargo de provimento em comissão para o qual o servidor for designado e àquele que o servidor já fizer jus em decorrência do cargo efetivo ou função transitória ocupada.

§ 4º À Vantagem Pessoal Transitória - VPT - de que trata os §§ 2º e 3º deste artigo se aplica as seguintes condições:

I - virá especificada em rubrica própria de pagamento;

II - será devida em caráter transitório, não se constituirá como vantagem permanente, não será incorporada sob qualquer hipótese e para nenhum efeito legal, inclusive para aposentadoria;

III - não será devida quando do afastamento ou licença do servidor para a previdência, sob qualquer hipótese;

IV - integrará a base de cálculo para a concessão de quaisquer benefícios, à exceção do Vale-Transporte;

V - integrará a base de cálculo de pagamento das férias, do adicional de férias e do abono pecuniário de férias pelo valor percebido no mês de gozo de férias;

VI - integrará a base de cálculo de pagamento do 13º salário pelo valor percebido no mês de dezembro, a razão de 1/12 avos ao mês de nomeação no respectivo ano; VII - não servirá de base para o cálculo de outras rubricas de pagamento, à exceção daquelas previstas nos incisos de IV a VI deste parágrafo;

VIII - não terá incidência previdenciária, estando sujeita às demais incidências legais; IX - será devida exclusivamente ao servidor que estiver recebendo Adicional por Tempo de Serviço - ATS sobre o cargo efetivo ou função transitória ocupada.

(4)

não esteja nomeado para outro cargo em comissão, a Vantagem Pessoal Transitória - VPT - integrará a base de cálculo de pagamento das férias, do adicional de férias e do abono pecuniário de férias pela média dos doze meses imediatamente anteriores ao início do período de gozo de férias.

§ 7º A Vantagem Pessoal Transitória - VPT - integrará a base de cálculo do 13º salário pela média percebida no respectivo ano, mesmo que o servidor exerça mais de um cargo de provimento em comissão, limitada a 12/12 avos.

Art. 18. Fica incluído um § 4º ao artigo 68 da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, com a seguinte redação:

“Art.68. ... ...

§ 4º O servidor que apresentar faltas ou ausências, consecutivas ou não, por prazo superior a cento e oitenta dias dentro do período aquisitivo, perderá o direito às férias, iniciando-se nova contagem a partir de seu retorno, a ser regulamentado por decreto, cuja vigência será a partir de 1º de janeiro de 2014.”

Art. 19. Fica alterado o inciso I e incluído um inciso IV ao artigo 80 da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 80. ... ...

I - por quatro dias ao ano, para doação de sangue; ...

IV - por até trinta dias ao ano, para doação de órgãos.”

Art. 20. Ficam incluídos os artigos 81-A e 81-B à Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, com a seguinte redação:

“Art. 81-A. É facultada à Administração Municipal a liberação parcial do servidor efetivo estável, com remuneração, para participar em curso de mestrado ou doutorado que tenha afinidade com as respectivas atribuições do cargo ou função pública, por um período de até doze horas semanais, conforme regulamentação em decreto, a ser editado num prazo de até cento e vinte dias, a contar da publicação desta Lei Complementar.”

Parágrafo único. Os valores percebidos relativos às horas semanais em que houve a liberação para a realização do curso serão ressarcidos aos cofres públicos nas seguintes hipóteses:

I - quando do não comparecimento às aulas; II - quando da não conclusão do curso;

III - quando do desligamento do servidor do quadro de pessoal, independentemente do motivo, por período inferior ao transcurso de cinco anos da conclusão do curso de mestrado ou doutorado.”

“Art. 81-B. É facultada à Administração Municipal a adoção da Mesa Permanente de Negociação com entidade representativa dos servidores municipais.”

Art. 21. O previsto no artigo 55 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, com alterações introduzidas pelo artigo 10 desta Lei Complementar, não se aplica aos servidores que fizeram ou vierem a fazer opção de que trata o artigo 34 da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, sob qualquer hipótese.

Art. 22. Excepcionalmente, a Vantagem Pessoal Permanente - VPP que vem sendo atribuída ao servidor ocupante de função de confiança no Magistério Municipal em decorrência da tabela de vencimentos de que trata o artigo 45 da Lei Complementar nº

se aplicando também às regras estabelecidas no artigo 17 desta Lei Complementar, que introduziu alterações no artigo 57 da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992. Art. 23. As atribuições sumárias e detalhadas dos cargos efetivos e funções públicas não constantes do Anexo II da Lei Complementar nº 453, de 8 de dezembro de 2011, serão publicadas no Boletim do Município por meio de portaria do Secretário de Administração, num prazo de até cento e oitenta dias, a contar da publicação desta Lei Complementar.

Art. 24. Os servidores abrangidos pelo Estatuto dos Servidores Públicos do Município, em atividade, que somem mais de vinte anos de exercício no serviço público municipal, até a data de 31 de dezembro de 2011, perceberão a importância equivalente à Sexta Parte dos seus vencimentos, de acordo com o artigo 39, da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, não sendo necessário requerer tal benefício.

Art. 25. Esta lei complementar entra em vigência na data de sua publicação produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2014, naquilo que não estiver expressamente estabelecido outra data de vigência, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de São José dos Campos, 21 de novembro de 2013. Carlinhos Almeida

Prefeito Municipal Reinaldo Sérgio Pereira Consultor Legislativo Marcos Aurélio dos Santos Secretário de Governo Paulo Rogério Martins Toledo Secretário de Administração José Walter Raimundo Pontes Secretário da Fazenda Luís Henrique Homem Alves Secretário de Assuntos Jurídicos

Registrada na Assessoria Técnico-Legislativa da Consultoria Legislativa, aos vinte e um dias do mês de novembro do ano de dois mil e treze.

Marisa da Conceição Araujo Assessora Técnico-Legislativa

(Projeto de Lei Complementar nº 50/13, de autoria do Poder Executivo) LEI COMPLEMENTAR Nº 524, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2013.

Altera a Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, com suas alterações, que “Dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e Vencimento do Magistério Público Municipal - PCCVM, e dá outras providências.”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso VII do artigo 93 da Lei Orgânica do Município, de 5 de abril de 1990, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a seguinte lei:

Art. 1º Ficam alterados o “caput” e os §§ 1º, 2º e 4º do artigo 5º da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º Ficam instituídas as seguintes jornadas de trabalho para os profissionais do Magistério Municipal:

jOrNADA DO MAGIsTÉrIO MUNICIPAL

PROFESSOR I -

(PI) JORNADA COM HTC MÊS JORNADA SEM HTC

MÊS VIGÊNCIA DA

JORNADA

EJA 1 30h/a - (20h/a em aula + 4h/a at + 6h/a HTC) 150 h/a 26 ha – (20h/a em aula + 2h/a na UE + 4h/a at) 130 h/a 1º/2/2014

ENSINO FUNDAMENTAL

40 h/a – (27h/a em aula + 4h/a at + 3 h/a na UE + 6 h/a HTC) 200 h/a 34 h/a - (27 h/a em aula + 4 h/a at + 3 h/a na UE) 170 h/a 1º/2/2014 40 h/a – (26h/a em aula + 4h/a at + 4 h/a na UE + 6h/a HTC) 200 h/a 34 h/a - (26 h/a em aula + 4h/a at + 4 h/a na UE) 170 h/a 1º/2/2015 EDUCAÇÃO

INFANTIL E CRECHES

40 h/a – (30h/a em aula + 4h/a at + 6h/a HTC) 200 h/a 34 h/a – (30 h/a em aula + 4h/a at) 170 h/a 1º/2/2014

40 h/a – (28h/a em aula + 4h/a at + 6h/a HTC+ 2h/a na UE) 200 h/a 34 h/a – (28 h/a em aula + 4h/a at + 2h/a na UE) 170 h/a 1º/2/2015 40 h/a – (26h/a em aula + 4h/a at + 6h/a HTC+ 4h/a na UE) 200 h/a 34 h/a – (26 h/a em aula + 4h/a at + 4h/a na UE) 170 h/a 1º/2/2016

PROFESSOR II E EJA 2

24 h/a - (16 h/a em aula + 4 h/a at + 4 h/a HTC) 120 h/a 20 h/a - (16 h/a em aula + 4 h/a at) 100 h/a 1º/2/2014

30 h/a - (20 h/a em aula + 4 h/a at + 6 h/a HTC) 150 h/a 24 h/a – (20 h/a em aula + 4 h/a at) 120 h/a 1º/2/2014

36 h/a - (24 h/a em aula + 4 h/a at + 2 h/a na UE + 6 h/a HTC) 180 h/a 30 h/a – (24 h/a em aula + 4 h/a at + 2h/a na UE) 150 h/a 1º/2/2014

40 h/a - (28 h/a em aula + 4 h/a at + 2 h/a na UE + 6 h/a HTC) 200 h/a 34 h/a - (28 h/a em aula +4 h/a at + 2h/a na UE) 170 h/a 1º/2/2014

40 h/a - (26 h/a em aula + 4 h/a at + 4 h/a na UE + 6 h/a HTC) 200 h/a 34 h/a - (26 h/a em aula +4 h/a at + 4h/a na UE) 170 h/a 1º/2/2015

EFETI JORNADA MÊS VIGÊNCIA DA

JORNADA

PROFESSOR I 24 h/a - (16 h/a em aula + 4 h/a at + 4 h/a HTC) 120 h/a 1º/2/2014

40 h/a - (16 h/a em aula + 4 h/a at +4 h/a HTC + 10 h/a em aula em outro período + 4h/a at na UE + 2 h/a HTC) 200 h/a 1º/2/2014 PROFESSOR II 40 h/a - (14 h/ano regular e 12 h/a no suplementar = 26 h/a em aula + 4h/a at + 4h/a na UE + 6 h/a HTC) 200 h/a 1º/2/2014

PROFESSOR JORNADA MÊS VIGÊNCIA DA

JORNADA

SALA DE LEITURA (PI E PII) 40 h/a - (30 h/a em aula + 4 h/a + 6 h/a HTC) 200 h/a 1º/2/2014

EDUCAÇÃO ESPECIAL - LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM E SALA DE RECURSOS (PI E PII) 40 h/a - (28 h/a em aula + 4 h/a at + 2 h/a na UE + 6 h/a HTC)

200 h/a 1º/2/2014

EDUCAÇÃO ESPECIAL - LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM E SALA DE RECURSOS (PI E PII)

40 h/a - (26 h/a em aula + 4 h/a at + 4 h/a na UE + 6 h/a HTC)

200 h/a 1º/2/2015

(5)

§ 1º Os blocos de aula serão compostos pela Secretaria de Educação.

§ 2º O Professor I ou II que atuar em Projetos e Programas Extracurriculares poderá cumprir a jornada diversa conforme a necessidade do projeto e programa, mediante autorização do Secretário de Educação, na forma a ser regulamentada por portaria. ...

§ 4º O profissional do Magistério Municipal poderá optar por jornadas até o quinto dia do início do primeiro semestre letivo, à exceção daqueles que exercem função de confiança ou cargo de provimento em comissão, que o farão quando de seu retorno para as atividades de docência.

§ 5º Os vencimentos decorrentes da opção prevista no § 4º passarão a vigorar a partir do mês de vigência da jornada.”

Art. 2º Fica alterado o § 4º do artigo 6º da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, com a seguinte redação:

“Art. 6º ...

§ 4º O profissional do Magistério Municipal que estiver readaptado ou afastado por licença médica para tratamento da própria saúde, por cento e vinte dias ou mais, ininterruptos ou não, por ano, salvo em caso de doenças graves, ficará impedido de: I - ampliar sua jornada de trabalho por um ano, a contar da data do retorno ao trabalho; II - usufruir o recesso escolar no ano correspondente, devendo cumprir a respectiva jornada de trabalho em unidade escolar ou em projetos especiais, conforme definição da Secretaria de Educação.”

Art. 3º Fica alterado o §11 do artigo 13 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 13. ...

§ 11. Os procedimentos para o desenvolvimento na carreira serão regulamentados por decreto que deverá ser editado no prazo de até quarenta meses contados da entrada em vigor desta Lei Complementar.”

Art. 4º Ficam acrescidos os incisos XI e XII ao § 1º do artigo 15 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, com a seguinte redação:

“Art. 15. ... §1º ...

XI - licença por até trinta dias ao ano, para doação de órgãos;

XII - ausências abonadas até o máximo de seis ao ano, não podendo exceder uma ao mês.”

Art. 5º Fica alterado o parágrafo único do artigo 24 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 24. ...

Parágrafo único. Compete à Secretaria de Administração a gestão da avaliação de desempenho, processo que será compartilhado com a Secretaria de Educação.” Art. 6º Ficam acrescidos os incisos IX e X ao § 6º do artigo 26 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, com a seguinte redação:

“Art. 26. ... § 6º ...

IX - licença por até trinta dias ao ano, para doação de órgãos.

X - ausências abonadas até o máximo de seis ao ano, não podendo exceder uma ao mês.”

Art. 7º Fica alterado o artigo 30, da Lei Complementar nº 454, de 8 dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 30. A avaliação periódica de desempenho será regulamentada por decreto, no prazo de até quarenta meses, contados da data da entrada em vigência desta Lei Complementar.

Parágrafo único. Enquanto a Administração Municipal não implantar a avaliação periódica de desempenho, será atribuída a nota 8,00 para todos os profissionais que preencherem os demais requisitos exigidos nesta Lei Complementar.”

Art. 8º Ficam alterados os §§ 1º, 2º, 3º e 6º e revogado o § 7º, do artigo 36 da Lei Complementar nº 454, de 8 dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 36. ...

§ 1º A opção é ato irretratável a ser realizado impreterivelmente até o dia 20 de dezembro de 2013.

§ 2º O profissional que se encontrar regularmente afastado pelo Instituto de Previdência do Servidor ou sem remuneração, será comunicado do prazo estabelecido no § 1º deste artigo, no endereço eletrônico ou no endereço de sua residência, conforme consta em seu registro funcional no Departamento de Recursos Humanos, sendo de sua inteira responsabilidade requerer a mudança de plano de carreira no prazo estabelecido, não cabendo qualquer alegação futura caso o endereço esteja desatualizado.

§ 3º A Administração Municipal terá o prazo de cento e vinte dias para efetuar o enquadramento do profissional na nova carreira.

...

§ 6º O profissional do Magistério Municipal designado para o exercício de função de confiança ou cargo de provimento em comissão que fizer a opção de que trata o § 1º deste artigo, passará a ter sua remuneração calculada de acordo com a tabela instituída pela Lei Complementar nº 455, de 8 de dezembro de 2011, cessando, a partir do enquadramento referido no § 3º deste artigo, o direito à incorporação de qualquer gratificação pelo exercício de cargo em comissão ou função de confiança.

§ 7º (revogado)."

Art. 9º Fica alterado o § 3º do artigo 37, da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 37. ...

§ 3º O valor da gratificação incorporada por força do artigo 52 da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, ou aquele que vier a ser incorporado em decorrência do previsto no artigo 45 desta Lei Complementar, não integra a Vantagem Pessoal Permanente instituída neste artigo, permanecendo em rubrica específica, devendo ser abatido do pagamento de qualquer outra gratificação que o profissional vier a receber, à exceção daquela decorrente do cumprimento do Horário de Trabalho Coletivo.” Art. 10. Fica alterado o artigo 44 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 44. O profissional do Magistério Municipal que estiver ao tempo da entrada em vigor desta Lei Complementar exercendo uma das funções gratificadas definidas nas Leis nº 3.147, de 13 de junho de 1986, e nº 4.482, de 1º de dezembro de 1993, com suas alterações, poderá ser imediatamente redesignado para uma das funções de confiança instituídas nesta Lei Complementar.”

Art. 11. Fica alterado o “caput”, mantendo-se, todavia a tabela original e o § 1º, revogado o § 4º, e incluídos os §§ 6º, 7º, 8º, 9º, 10, 11, 12 e 13 ao artigo 45 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, com a seguinte redação:

“Art. 45. O profissional do Magistério Municipal que estiver ou vier a ser designado, no período de 1º de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2016, para função de confiança do Magistério Municipal ou cargo de provimento em comissão, poderá incorporar, enquanto perdurar a designação, 1/60 avos por mês, até no máximo 60/60 avos, do valor da gratificação correspondente à diferença entre o vencimento do cargo de provimento em comissão ou função de confiança e o cargo efetivo, respeitando-se os valores de cada função ou cargo e as referências do período correspondente, conforme tabela abaixo, desde que:

I - tenha efetuado a contribuição previdenciária ao Instituto de Previdência do Servidor Municipal - IPSM - sobre o valor percebido a título de gratificação;

II - tenha permanecido por no mínimo doze meses ininterruptamente nomeado para o exercício de um ou mais cargos de provimento em comissão ou função de confiança: GRATIFICAÇÃO POR FUNÇÃO DE CONFIANÇA DO MAGISTÉRIO

...

§ 1º As tabelas previstas no “caput” deste artigo vigorarão até 31 de dezembro de 2016.

...

§ 4º (revogado). ...

§ 6º A fração igual ou superior a quinze dias será considerada como mês integral para a finalidade prevista no “caput” deste artigo.

§ 7º O servidor que estiver nomeado para cargo de provimento em comissão ou função de confiança e que não sofrer alteração na nomeação no período de 5 de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2013, em 1º de janeiro de 2014 terá incorporado 1/60 avos por mês da gratificação percebida relativa a tal período, desde que tenha havido a correspondente contribuição previdenciária, a vir especificada em rubrica própria de pagamento.

§ 8º Incorporada a fração de que trata o § 7º deste artigo, será apurada a fração que resta a incorporar relativamente aos 60/60 avos da gratificação percebida, continuando o servidor a contribuir para o Instituto de Previdência do Servidor Municipal sobre o valor da gratificação percebida, a razão de 1/60 avos por mês, até o limite de 60/60 avos, observado o prazo limite para incorporação até 31 de dezembro de 2016 ou a exoneração do cargo em comissão ou função de confiança, que implicará na cessação da incorporação da gratificação e da correspondente contribuição previdenciária sobre a parcela não incorporada.

§ 9º O servidor que estiver nomeado ou vier a ser nomeado para cargo de provimento em comissão ou função de confiança terá o direito à incorporação de 1/60 avos por mês da gratificação percebida, até o limite de 36/60 avos, relativamente ao período de 1º de janeiro de 2014 até 31 de dezembro de 2016, passando a contribuir para o Instituto de Previdência do Servidor Municipal sobre o valor da gratificação percebida, a razão de 1/60 avos ao mês, até o limite de 36/60 avos, observado o prazo limite para incorporação até 31 de dezembro de 2016 ou a exoneração do cargo em comissão ou função de confiança, que implicará na cessação da incorporação da gratificação e da correspondente contribuição previdenciária sobre a parcela não incorporada.

§ 10. Na hipótese de afastamento pelo Instituto de Previdência do Servidor Municipal, o servidor continuará efetuando a contribuição pecuniária de que tratam os §§ 7º, 8º e 9º deste artigo, observado o prazo limite para incorporação até 31 de dezembro de 2016 ou a exoneração do cargo em comissão ou função de confiança, fazendo jus, exclusivamente à percepção dos avos de gratificação incorporados e que vier a incorporar.

§ 11. À gratificação incorporada nos termos previstos neste artigo se aplica às seguintes condições:

I - virá especificada em rubrica própria de pagamento;

II - se constituirá como vantagem permanente, inclusive para fim de aposentadoria, estando sujeita à contribuição previdenciária e demais incidências legais;

III - será recalculada toda vez que o servidor mudar de referência na tabela do Magistério Municipal, em decorrência de progressão salarial nos termos previstos no capítulo IV da Lei nº 3.147, de 13 de junho de 1986, com posteriores alterações, mantendo-se a referência salarial da função de confiança ou cargo em comissão em que se deu a incorporação de gratificação para todos os efeitos legais;

IV - integrará a base de cálculo para a concessão de quaisquer benefícios, à exceção do Vale-Transporte;

V - será abatida da base de cálculo de qualquer gratificação que o profissional vier a receber, à exceção daquela decorrente do cumprimento do Horário de Trabalho Coletivo - HTC;

VI - será devida por ocasião das férias e integrará a base de cálculo de pagamento do adicional de férias;

VII - integrará o pagamento do 13º salário;

VIII - não servirá de base para o cálculo de outras rubricas de pagamento, à exceção daquelas previstas nos incisos de IV a VII deste parágrafo.

§ 12 O servidor não optante pela presente Lei Complementar, nomeado para cargo em comissão, que perceber uma das gratificações previstas no “caput” dos artigos 52-B ou 52-C, que não corresponda à gratificação instituído no “caput” do artigo 52 da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, e que tiver diferença entre o vencimento do cargo em comissão e o vencimento do cargo efetivo acrescido do respectivo plano de carreira, a partir de 1º de janeiro de 2014, fará jus a incorporação desta diferença a título de gratificação, desde que atendidas todas as condições e regras estabelecidas neste artigo.

§ 13 À gratificação de que trata o § 12 deste artigo se aplica às condições estabelecidas no § 11 deste artigo e será abatida para fim de cálculo de gratificação calculada sobre os vencimentos do cargo efetivo do servidor ou da gratificação calculada sobre o vencimento do cargo em comissão ocupado, de que trata os artigos 52-B e 52-C da Lei Complementar nº 56, de 24 de julho de 1992, com alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 467, de 26 de abril de 2012.”

Art. 12. Fica alterado o artigo 46 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

(6)

artigo 47 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013, com a seguinte redação:

“Art. 47. ...

§ 1º À gratificação percebida com fundamento no “caput” deste artigo se aplicam as seguintes condições:

I - incorporar-se-á aos vencimentos do servidor mediante opção irretratável na seguinte proporção: 25% a partir de 1º de janeiro de 2014, 25% a partir de 1º de janeiro de 2015 e 50% a partir de 1º de janeiro de 2016;

II - sofrerá incidência previdenciária na mesma proporção em que vier a ocorrer a incorporação da gratificação prevista no inciso I deste parágrafo;

III - na hipótese de afastamento do servidor para a previdência, será paga proporcionalmente, no valor correspondente ao percentual já incorporado nos termos previstos no inciso I deste parágrafo;

IV - integrará a base de cálculo para a concessão de quaisquer benefícios, à exceção do Vale-Transporte;

V - integrará a base de cálculo de pagamento das férias e do adicional de férias pelo valor médio percebido nos doze meses imediatamente anteriores ao início do período de gozo de férias;

VI - integrará a base de cálculo de pagamento do 13º salário pelo valor médio percebido no respectivo ano;

VII - será abatida para fim de cálculo de qualquer gratificação concedida ao profissional, à exceção daquela incorporada em decorrência do exercício de cargo de provimento em comissão ou função de confiança e daquela concedida nos termos previstos no artigo 34 da Lei Complementar nº 455, de 8 de dezembro de 2011;

VIII - não servirá de base para o cálculo de outras rubricas de pagamento, à exceção daquelas previstas nos incisos de IV a VII deste parágrafo, estando sujeita as incidências legais.

§ 2º A opção de que trata o inciso I do § 1º deste artigo implicará no cumprimento do Horário de Trabalho Coletivo durante todo o período de vida laborativa do profissional, à exceção do período relativo ao exercício de cargo de provimento em comissão ou função de confiança no Magistério Municipal.

§ 3º A opção irretratável pela incorporação de que trata o inciso I, do § 1º deste artigo deverá ser requerida mediante processo administrativo até o dia 28 de dezembro de 2015.

§ 4º Esgotado o prazo estabelecido no § 3º deste artigo, o servidor não fará jus a incorporação da gratificação do Horário de Trabalho Coletivo sob qualquer hipótese. § 5º À gratificação percebida com fundamento no “caput” deste artigo para o profissional que não fizer a opção de que trata o inciso I do § 1º e § 3º deste artigo, se aplicam as seguintes condições:

I - será devida em caráter transitório e não se constituirá como vantagem permanente sob qualquer hipótese;

II - não se incorporará aos vencimentos do servidor para nenhum efeito legal, inclusive aposentadoria;

III - não será devida quando do afastamento do servidor para a previdência sob qualquer hipótese;

IV - será abatida para fim de cálculo de qualquer gratificação concedida ao profissional, à exceção daquela incorporada em decorrência do exercício de cargo de provimento em comissão ou função de confiança e daquela concedida nos termos previstos no artigo 34 da Lei Complementar nº 455, de 8 de dezembro de 2011;

V - integrará a base de cálculo para a concessão de quaisquer benefícios, à exceção do Vale-Transporte;

VI - integrará a base de cálculo de pagamento das férias e do adicional de férias pelo valor médio percebido nos doze meses imediatamente anteriores ao início do período de gozo de férias;

VII - integrará a base de cálculo de pagamento do 13º salário pelo valor médio percebido no respectivo ano;

VIII - não servirá de base para o cálculo de outras rubricas de pagamento, à exceção daquelas previstas nos incisos de IV a VII deste parágrafo;

IX - estará sujeita as incidências legais, à exceção da contribuição previdenciária. § 6º O profissional que não fizer a opção de que trata o inciso I do § 1º deste artigo, caso desista de cumprir o Horário de Trabalho Coletivo - HTC nos termos do § 5º do artigo 5º desta Lei Complementar perderá, automaticamente, o direito de receber a gratificação prevista neste artigo.

§ 7º O profissional que ingressar após a vigência desta Lei Complementar estará sujeito ao cumprimento obrigatório do Horário de Trabalho Coletivo - HTC.

§ 8º A partir de 1º de fevereiro de 2014, sem prejuízo das demais sanções disciplinares previamente cabíveis, será aberto processo administrativo disciplinar com vista à apuração de desídia quando do não cumprimento de no mínimo 90% da correspondente jornada do Horário de Trabalho Coletivo ao ano, sendo responsabilidade da chefia imediata orientar o servidor em relação à necessidade do seu cumprimento.”

§ 9º Para a finalidade prevista no § 8º deste artigo serão considerados: I - a falta integral ou de meio período;

II - os atrasos;

III - as saídas antecipadas;

IV - as licenças médicas de acompanhamento familiar, de horas, meio período ou integrais, com ou sem remuneração;

V - os dias relativos à suspensão disciplinar.”

Art. 14. Ficam revogados os incisos I e II e alterado o “caput” do artigo 48 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, a partir de 1º de janeiro de 2013, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 48. Fica instituída a Vantagem Pessoal de Projetos e Programas Extracurriculares - VPPPE - a ser paga ao profissional do Magistério Municipal que em 1º de fevereiro de 2013 estiver cumprindo jornada de duzentas e quarenta horas-aula.

I - (revogado) II - (revogado).”

Art. 15. Ficam acrescidos os §§1º, 2º, 3º e 4º, ao artigo 48 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, com a seguinte redação:

- corresponderá à diferença entre a remuneração que o profissional estiver recebendo pela jornada de duzentas e quarenta horas-aula e a remuneração considerando-se a jornada de duzentas horas-aula, tendo por base os valores vigentes em 1º de janeiro de 2013, na respectiva Tabela de Vencimentos do Magistério Municipal, instituída anteriormente à vigência desta Lei Complementar.

§ 2º À Vantagem Pessoal de Projetos e Programas Extracurriculares- VPPPE - se aplicam as seguintes condições:

I - será incorporada aos vencimentos do servidor, vindo especificada em rubrica própria de pagamento;

II - sofrerá incidências legais, inclusive previdenciárias;

III - integrará a base de cálculo para a concessão de quaisquer benefícios, à exceção do Vale-Transporte;

IV - será devida por ocasião das férias e integrará a base de cálculo do adicional de férias e do 13º salário;

V - será abatida para fim de cálculo de qualquer gratificação que o profissional receber; VI - não servirá de base para o cálculo de quaisquer rubricas de pagamento, à exceção do previsto nos incisos III, IV e V deste parágrafo.

§ 3º A atribuição da Vantagem Pessoal de Projetos e Programas Extracurriculares - VPPPE - de que trata o “caput” deste artigo implicará no cumprimento da jornada de duzentas horas-relógio durante toda a vida laborativa do profissional e dar-se-á mediante opção irretratável por parte do servidor, a ser efetuada até o dia 20 de dezembro de 2013, por meio de processo administrativo, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2014.

§ 4º O profissional que não fizer a opção no prazo previsto no § 3º deste artigo deverá optar por uma das jornadas estabelecidas no artigo 5º desta Lei Complementar até o dia 20 de dezembro de 2013, e seu vencimento passará a corresponder, a partir de 1º de fevereiro de 2014, exclusivamente aos valores apurados em decorrência da nova jornada de trabalho, não fazendo jus ao recebimento da Vantagem Pessoal de Projetos e Programas Extracurriculares - VPPPE - sob qualquer hipótese.”

Art. 16. Ficam revogados os incisos I e II e alterado o “caput” do artigo 49 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, a partir de 1º de janeiro de 2013, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 49. O previsto nos §§ 1º e 2º do artigo 48 desta Lei Complementar se aplica em idênticas condições aos servidores aposentados a partir de 1º de fevereiro de 2013.” I - (revogado)

II - (revogado).”

Art. 17. Fica renumerado o parágrafo único como § 1º e acrescidos os §§ 2º, 3º, 4º e 5º ao artigo 65, da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, com a seguinte redação:

“Art. 65. ... ...

§ 1º Ficam revogadas as Leis Complementares nº 415, de 21 de janeiro de 2010 e nº 416, de 1º de março de 2010.

§ 2º A partir de 1º de janeiro de 2014, a aposentadoria do profissional dar-se-á com observância da jornada de trabalho cumprida no Magistério Municipal de São José dos Campos:

I - pela média da jornada de trabalho cumprida nos sessenta meses imediatamente anteriores à aposentadoria;

II - pela média da jornada de trabalho cumprida nos cento e vinte meses imediatamente anteriores à aposentadoria;

III - pela média da jornada de trabalho cumprida durante toda a sua vida profissional. § 3º A aposentadoria dar-se-á pela média da jornada que for mais favorável ao profissional.

§ 4º Não serão consideradas como jornada de trabalho as aulas excedentes ou a carga suplementar de trabalho e as horas atividades delas decorrentes.

§ 5º Para o profissional do Magistério Municipal que fizer a opção de que trata o inciso I do § 1º do artigo 47, o percentual de 20% de que trata o “caput” do mesmo artigo, será aplicado sobre a jornada de que trata o § 3º deste artigo, proporcionalmente à incorporação havida até o mês imediatamente anterior ao do início da aposentadoria, na seguinte proporção:

I - 5% para o profissional que tiver incorporado 25% da gratificação; II - 10% para o profissional que tiver incorporado 50% da gratificação; III - 20% para o profissional que tiver incorporado 100% da gratificação.”

Art. 18. Fica alterado o artigo 72 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 72. O cargo de provimento em comissão de Assessor Técnico-Pedagógico será ocupado, preferencialmente, por profissional efetivo do quadro do Magistério Municipal.”

Art. 19. A partir de 1º de dezembro de 2013, fica alterado o artigo 74 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar com a seguinte redação: “Art. 74. O quadro de pessoal do Magistério Municipal é aquele constante do Anexo V que é parte integrante desta Lei Complementar e que contempla, na Tabela I o quantitativo de cargos de provimento efetivo e na Tabela II o quantitativo de funções de confiança.”

Art. 20. A partir de 1º de dezembro de 2013, fica alterado o Anexo II da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando os requisitos a vigorar com as alterações previstas nesta Lei Complementar, conforme consta do anexo I desta Lei Complementar.

Art. 21. Fica alterado o Anexo V da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, passando a vigorar conforme consta do anexo II desta Lei Complementar. Art. 22. Fica revogado, a partir de 1º de janeiro de 2013, o § 1º do artigo 52 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011.

Art. 23. O previsto no artigo 45 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, com as alterações introduzidas pelo artigo 12 desta Lei Complementar, não se aplica aos servidores que fizeram a opção de que trata o artigo 36 da Lei Complementar nº 454, de 8 de dezembro de 2011, sob qualquer hipótese.

Art. 24. Fica incluído um §3º ao artigo 10 da Lei nº 454, de 8 de dezembro de 2011, com a seguinte redação:

(7)

§ 3º O Horário Coletivo de Trabalho – HTC poderá ser cumprido em horário noturno e aos sábados.

Art. 24. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2014, naquilo que não estiver expressamente estabelecido outra data, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de São José dos Campos, 25 de novembro de 2013. Carlinhos Almeida

Prefeito Municipal Reinaldo Sérgio Pereira Consultor Legislativo Marcos Aurélio dos Santos Secretário de Governo Célio da Silva Chaves Secretário de Educação Paulo Rogério Martins Toledo Secretário de Administração José Walter Raimundo Pontes Secretário da Fazenda Luís Henrique Homem Alves Secretário de Assuntos Jurídicos

Registrada na Assessoria Técnico-Legislativa da Consultoria Legislativa, aos vinte e cinco dias do mês de novembro do ano de dois mil e treze.

Marisa da Conceição Araujo Assessora Técnico-Legislativa

(Projeto de Lei Complementar nº 49/13, de autoria do Poder Executivo)

Obs: Os anexos desta lei encontram-se na parte Anexos deste Boletim do Município. L E I Nº 9.040, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2013.

Altera o Capítulo III da Lei nº 6.428, de 20 de novembro de 2003, que “Consolida a legislação municipal sobre assistência social.”, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 93, inciso VII, da Lei Orgânica do Município, de 5 de abril de 1990, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a seguinte lei:

Art. 1º O Capítulo III da Lei nº 6.428, de 20 de novembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

Capítulo III

Do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

“Art. 26. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de São José dos Campos, órgão colegiado de natureza proposicional, consultiva e deliberativa, no âmbito de suas competências, tem por finalidade formular e propor diretrizes de ações voltadas à promoção dos direitos das mulheres e atuar no controle social de políticas públicas de igualdade de gênero.

Art. 27. Constituem órgãos de apoio do Conselho dos Direitos da Mulher: I - Fórum Municipal da Mulher;

II - Conferência Municipal da Mulher.

§ 1º O Fórum Municipal da Mulher é uma instância composta por entidades ou órgãos não governamentais interessados em tratar das questões ligadas aos direitos da mulher e autônomo em relação ao Poder Público.

§ 2º A Conferência Municipal da Mulher é uma instância colegiada de formulação de diretrizes da política municipal da mulher e de avaliação de sua implementação, devendo ser realizada anualmente com ampla participação dos órgãos e entidades representativas da comunidade, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Art. 28. Fica a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres, órgão vinculado à Secretaria de Promoção da Cidadania, com a atribuição de garantir a execução das deliberações do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

Art. 29. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher será composto por vinte representantes sendo:

I - representantes do Poder Executivo:

a) uma representante da Secretaria de Promoção da Cidadania, lotada na Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres;

b) seis representantes escolhidas pelo Chefe do Poder Executivo.

II - uma representante de Órgão Público Estadual instalado no Município e voltado ao atendimento ou defesa de direitos da mulher;

III - uma representante do Poder Legislativo;

IV - representantes das organizações não governamentais: a) quatro representantes de movimentos sociais;

b) duas representantes de entidade não governamental com notório conhecimento das questões de gênero e atuação na luta pela promoção e defesa dos direitos das mulheres;

c) uma representante do movimento sindical; d) uma representante do movimento estudantil;

e) uma representante de entidade representativa do empresariado;

f) duas representantes dos grupos organizados de regiões diferentes da cidade. Art. 30. Os órgãos e entidades representativos da comunidade, ao candidatarem-se à reprecandidatarem-sentação no Concandidatarem-selho Municipal dos Direitos da Mulher, inscrever-candidatarem-se- inscrever-se-ão no Fórum Municipal da Mulher, obedecidos os critérios e prazos para eleiçinscrever-se-ão e candidaturas a serem definidas pelo Regimento Interno do Conselho.

Art. 31. As representantes do Conselho serão nomeadas por decreto do Poder Executivo, sendo que o próximo mandato será de dois anos e os subsequentes, de três anos.

Art. 32. Compete ao Conselho Municipal dos Direitos da Mulher:

I - fiscalizar e acompanhar o cumprimento da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, conhecida como a Lei Maria da Penha que “Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.”.

II - elaborar seu Regimento Interno;

III - propor a adoção de mecanismos e instrumentos que assegurem a participação e o controle social sobre as políticas públicas para as mulheres;

IV - fiscalizar as entidades civis que recebam verbas públicas via convênios, emendas parlamentares e outros meios de parcerias para desenvolver ações sociais ou no que diz respeito às questões de gênero;

V - formular diretrizes e promover políticas, em todos os níveis da Administração Pública Municipal Direta e Indireta, visando à eliminação das discriminações que atingem a mulher;

VI - auxiliar e acompanhar os demais órgãos e entidades da Administração Pública no que se refere ao planejamento de ações que promovam a equidade de gênero nos programas voltados à mulher;

VII - estabelecer e manter canais de relação com os movimentos de mulheres inscritos no Fórum da Mulher, apoiando o desenvolvimento das atividades dos grupos autônomos;

VIII - fiscalizar o funcionamento da Rede de Serviços de Cuidados para Mulheres em situação de violência e o Programa Municipal de Abrigos para a Mulher Vítima de Violência;

IX - promover intercâmbios e convênios com instituições e organismos municipais, estaduais, federais e estrangeiros, de interesse público ou privado com a finalidade de implementar as políticas, medidas e ações objeto do Conselho;

X - criar instrumentos concretos que assegurem a participação da mulher em todos os níveis e setores da atividade municipal, ampliando as alternativas de emprego e renda para elas por meio de realização de oficinas e de atividades da economia solidária, incubadoras e outros;

XI - desenvolver escuta qualificada para as denúncias, preocupações e sugestões manifestadas pela sociedade, encaminhando-as para os órgãos competentes, acompanhando-as para cobranças de devolutivas e resoluções;

XII - participar na elaboração de critérios e parâmetros para o estabelecimento e implementação de metas e prioridades que visem assegurar condições de igualdade às mulheres;

XIII - apresentar sugestões para a elaboração do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual do Município, visando subsidiar decisões governamentais relativas à implementação do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres - PNPM ;

XIV - acompanhar, analisar e apresentar sugestões em relação ao desenvolvimento de programas e ações governamentais e a execução de recursos públicos para eles autorizados, com vista à implementação do PNPM;

XV - propor estratégias de ação visando ao acompanhamento, avaliação e fiscalização das políticas de igualdade para mulheres, desenvolvidas em âmbito municipal, bem como a participação social no processo decisório relativo ao estabelecimento das diretrizes dessas políticas;

XVI - apoiar a Secretaria de Promoção da Cidadania por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres na articulação com outros órgãos da Administração Pública;

XVII - participar da organização das conferências municipal e estadual de políticas públicas para as mulheres;

XVIII - articular-se com órgãos e entidades públicos e privados, visando incentivar e aperfeiçoar o relacionamento e o intercâmbio sistemático sobre a promoção dos direitos da mulher;

XIX - articular-se com os movimentos de mulheres, conselho estadual dos direitos da mulher e outros conselhos setoriais para ampliar a cooperação mútua e estabelecimento de estratégias comuns de implementação de ações para a igualdade e equidade de gênero e fortalecimento do processo de controle social.

Art. 33. São atribuições da Presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher: I - convocar e presidir as reuniões do colegiado;

II - solicitar ao Conselho a elaboração de estudos, informações e posicionamento sobre temas de relevante interesse público;

III - firmar as atas das reuniões do Conselho;

IV - constituir e organizar o funcionamento de grupos temáticos e de comissões e convocar as respectivas reuniões.

Art. 33-A. Fica facultado ao Conselho promover a realização de seminários e encontros sobre temas constitutivos de sua agenda.

Art. 33-B. O Conselho formalizará suas deliberações por meio de resoluções.

Art. 33-C. O Conselho poderá instituir grupos temáticos e comissões, de caráter temporário, destinados ao estudo e elaboração de propostas sobre temas específicos, a serem submetidos à sua composição plenária, definindo, no ato de criação, seus objetivos específicos, sua composição e prazo para conclusão do trabalho, podendo, inclusive, convidar para participar representantes de órgãos e entidades públicos e privados e dos Poderes Legislativo e Judiciário.

Parágrafo único. O Conselho expedirá aos interessados, quando requerido, certificado de participação nas suas atividades, nos grupos temáticos e nas comissões.

Art. 33-D. O Regimento Interno do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher complementará as competências e atribuições definidas nesta lei para suas integrantes e estabelecerá suas normas de funcionamento.

Parágrafo único. O Regimento Interno do Conselho será aprovado pela maioria do plenário do colegiado, em reunião especialmente convocada para esta finalidade. Art. 33-E. O Conselho organizar-se-á de acordo com seu Regimento Interno, assegurando-se a periodicidade e publicidade de suas reuniões.”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de São José dos Campos, 21 de novembro de 2013. Carlinhos Almeida

Prefeito Municipal Reinaldo Sérgio Pereira Consultor Legislativo Dimas Soares

Secretário de Promoção da Cidadania Rosangela Sossolote Rosim

Secretária de Desenvolvimento Social Luís Henrique Homem Alves

Secretário de Assuntos Jurídicos

Registrada na Assessoria Técnico-Legislativa da Consultoria Legislativa, aos vinte e um dias do mês de novembro do ano de dois mil e treze.

Marisa da Conceição Araujo Assessora Técnico-Legislativa

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