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DIREITO CIVIL SIMULADO 04 XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

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Academic year: 2021

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DIREITO CIVIL

PROVA PRÁTICO - PROFISSIONAL

INFORMAÇÕES GERAIS

 Verifique se a disciplina constante da capa deste caderno coincide com a registrada em seu caderno de textos definitivos. Caso contrário, notifique imediatamente o fiscal da sala, para que sejam tomadas as devidas providências.

 Confira seus dados pessoais, especialmente nome, número de inscrição e documento de identidade e leia atentamente as instruções para preencher o caderno de textos definitivos.

 Assine seu nome, no espaço reservado, com caneta esferográfica transparente de cor azul ou preta.

 As questões discursivas são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado.

 Não será permitida a troca do caderno de textos definitivos por erro do examinando.

 Para fins de avaliação, serão levadas em consideração apenas as respostas constantes do caderno de textos definitivos.

 A FGV coletará as impressões digitais dos examinandos na lista de presença.

 Os 3 (três) últimos examinandos de cada sala só poderão sair juntos, após entregarem ao fiscal de aplicação os documentos que serão utilizados na correção das provas. Esses examinandos poderão acompanhar, caso queiram, o procedimento de conferência da documentação da sala de aplicação, que será realizada pelo Coordenador da unidade, na Coordenação do local de provas. Caso algum desses examinandos insista em sair do local e aplicação antes de autorizado pelo fiscal de aplicação, deverá assinar termo desistindo do Exame e, caso se negue, será lavrado Termo de Ocorrência, testemunhado pelos 2 (dois) outros examinandos, pelo fiscal de aplicação da sala e pelo Coordenador da unidade de provas.

 Boa prova!

‘‘Qualquer semelhança nominal e/ ou situacional presente nos enunciados das questões é mera coincidência’’

SIMULADO 04

XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

Esse documento é uma simulação que usa os mesmos padrões da Prova Prático-Profissional aplicada pela Fundação Getúlio Vargas

Além deste caderno de rascunho contendo o enunciado da peça prático-profissional e das quatro questões discursivas, você receberá do fiscal de sala:

 um caderno destinado à transcrição dos textos definitivos das respostas.

SEU CADERNO

5 horas é o tempo disponível para a realização da prova, já incluindo o tempo para preenchimento do caderno de textos definitivos.

2 horas após o início da prova é possível retirar-se da sala, sem levar o caderno de rascunho.

1 hora antes do término do período de prova é possível retirar-se da sala levando o caderno de rascunho.

TEMPO

 Qualquer tipo de comunicação entre os examinandos.

 Levantar da cadeira sem a devida autorização do fiscal de sala.

 Portar aparelhos eletrônicos, tais como bipe, walkman, agenda eletrônica, notebook, netbook, palmtop, receptor, gravador, telefone celular, máquina fotográfica, protetor auricular, MP3, MP4, controle de alarme de carro, pendrive, fones de ouvido, Ipad, Ipod, Iphone etc., bem como relógio de qualquer espécie, óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc., e ainda lápis, lapiseira, borracha e/ou corretivo de qualquer espécie.

 Usar o sanitário ao término da prova, após deixar a sala.

NÃO SERÁ PERMITIDO

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XXXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO – PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL – DIREITO CIVIL Página 2

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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL

Joaquim, residente em Porto Alegre, Capital do Estado do Rio Grande do Sul, tomou empréstimo particular com Francisco, residente em Santa Cruz do Sul, Estado do Rio Grande do sul, em março de 2015, no valor de R$ 250.000,00, a fim de investir em um negócio. Francisco concedeu o empréstimo, pois Joaquim possuía patrimônio composto por bens avaliados em R$ 700.000,00, capaz de garantir o pagamento. As partes celebraram contrato escrito, definindo que o domicílio para discutir qualquer demanda relativa ao empréstimo seria a Comarca de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, e, ainda, que o pagamento da dívida ocorreria até 30 de dezembro de 2015. Na data aprazada para o pagamento, Joaquim não efetuou o pagamento, embora devidamente notificado extrajudicialmente. Em 20 de janeiro de 2016, Joaquim, que mantinha o mesmo patrimônio da época da celebração do empréstimo, doou um imóvel, no valor de R$

300.000,00 para Carla, sua única filha. Em 16 de dezembro de 2020, Francisco ingressa com Ação Pauliana contra Joaquim e Carla (plenamente capazes), pretendendo a anulação do negócio jurídico por ele efetivado, eis que evidente a fraude contra credores, pois embora o réu possuísse dívidas já vencidas, praticou ato de disposição gratuita de patrimônio, tornando-se insolvente, de forma que o credor ficou sem receber seu crédito. Requereu tão somente a anulação do negócio jurídico existente entre os requeridos, juntando como provas apenas a documentação comprobatória do empréstimo. Recebida a inicial, o magistrado da 2ª Vara Cível da Comarca de Santa Cruz do Sul/RS, determinou a citação dos requeridos. Oferecida a contestação, Joaquim e Carla alegaram, no mérito que: a) a parte autora não apresentara qualquer prova quanto a celebração de negócio entre as partes requeridas; b) a parte autora não apresentou prova da alegada insolvência; c) que o requerido Joaquim possuía outros bens capazes de saldar a dívida; d) houve decadência do direito de pleitear a anulação do negócio. Findada a fase de produção de provas e sem nenhuma outra prova produzida, o juiz da Comarca julgou totalmente procedente os pedidos contidos na inicial, sendo devidamente intimados os advogados da referida sentença que teve como fundamentos os seguintes:

(i) que os requeridos, visando lesar os credores e em conluio, praticaram fraude a credores, já que Joaquim, com dívidas já vencidas, dispôs, de forma gratuita, de seu patrimônio, visando não pagar seus credores;

(ii) que o ato praticado tornou o devedor insolvente, nos termos do art. 158 do CC;

(iii) que a ação pauliana é a ação adequada para buscar a anulação do negócio jurídico viciado pela fraude;

(iv) que o direito não pode se prestar para proteger devedores que praticam fraude;

(v) anulou o negócio jurídico celebrado entre Joaquim e Carla.

Estando Joaquim e Carla representados pelo mesmo procurador e, sendo ele você, elabore a peça processual cabível para a defesa imediata dos interesses de suas clientes, indicando seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. Não deve ser considerada a hipótese de embargos de declaração. Elabore a peça processual cabível. (Valor: 5,00)

Obs.: o examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.

*ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR A PROVA, VERIFIQUE SE TODOS OS SEUS APARELHOS ELETRÔNICOS FORAM

ACONDICIONADOS E LACRADOS DENTRO DA EMBALAGEM PRÓPRIA. CASO A QUALQUER MOMENTO DURANTE A REALIZAÇÃO

DO EXAME VOCÊ SEJA FLAGRADO PORTANDO QUAISQUER EQUIPAMENTOS PROIBIDOS PELO EDITAL, SUAS PROVAS PODERÃO

SER ANULADAS , ACARRETANDO EM SUA ELIMINAÇÃO DO CERTAME.

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QUESTÃO 1

Maria, 66 anos, é solteira, professora aposentada e não possui ascendentes ou descendentes, apenas a irmã mais nova Rosa, com quem reside. Maria contraiu todos os empréstimos possíveis no banco em que é correntista, fazendo gastos demasiados e imoderados, colocando seu patrimônio em risco. Rosa, preocupada com a situação financeira da irmã e percebendo seu desequilíbrio, necessita de orientação jurídica adequada, a fim de evitar que Maria siga celebrando negócios de empréstimo.

a) É possível considerar Maria civilmente capaz para a prática dos atos da vida civil? (Valor 0,60)

b) Rosa teria legitimidade para pleitear medida judicial com intuito de ser reconhecida eventual incapacidade de sua irmã de Maria? Justifique/fundamente sua resposta (Valor 0,65)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere

pontuação.

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QUESTÃO 2

João e Paulo são proprietários de um imóvel rural com a área de 500 hectares, constituído da matrícula 1234 do Registro de Imóveis da Comarca Alfa. Cada um deles é titular da metade da área. João, necessitando realizar empréstimo bancário e hipotecar o imóvel, em garantia do pagamento, propõe a Paulo a divisão e extinção amigável do condomínio, por escritura pública. Paulo, contudo, não concorda com a proposta, alegando que se houver a divisão, não terá mais preferência na aquisição da parte de João no condomínio.

a) A pretensão de João de dividir o condomínio no imóvel de propriedade dele e de Paulo possui viabilidade e proteção jurídica? (Valor 0,60)

b) Considerando a situação narrada, somente João poderia ingressar com a medida judicial para a divisão do condomínio? (Valor 0,65)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere

pontuação.

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QUESTÃO 3

João e Maria são casados pelo regime de separação absoluta de bens e possuem dois filhos absolutamente incapazes. João é empresário de sucesso e possui vasto patrimônio. Maria não possui bens, é pedagoga, mas deixou de exercer a profissão desde que se casou com João, pois foi a opção do casal que ela se dedicasse apenas para os cuidados com o lar e, posteriormente, com os filhos. Desde o nascimento do segundo filho, que está com 2 anos de idade, a relação do casal se desgastou e João decide que, agora, é o momento de se divorciar. Maria não concorda, pois pensa que para o bem-estar dos filhos é melhor que o casal se mantenha unido e se preocupa com seu próprio sustento, visto que não exerce a profissão há mais de 10 anos. Diante da situação narrada, responda:

a) Tendo em vista a situação de Maria, é possível a fixação de alimentos para ela? Estes alimentos seriam permanentes? (Valor 0,60)

b) Caso fixados eventuais alimentos em caráter provisório em favor de Maria, como João poderá reformar essa decisão? (Valor 0,65)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere

pontuação.

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QUESTÃO 4

João e Maria são casados pelo regime de comunhão parcial de bens, e possuem os filhos Pedro e Paulo, ambos maiores de idade. Maria está grávida de 12 semanas de gestação. Durante o casamento o casal adquiriu vasto patrimônio e há cerca de 2 meses, João falece em decorrência de complicações da COVID-19. Paulo, que possui dívidas com Igor, no valor de R$50.000,00, renuncia, por escritura pública, à herança. Igor, ao tomar ciência da renúncia realizada por Paulo, pretende tomar as medidas cabíveis. Ocorre que no juízo de primeiro grau o juiz profere uma decisão interlocutória que é omissa, pois não se manifestou sobre um pedido de Igor.

Considerando a situação hipotética narrada, responda as seguintes questões:

a) Diante do caso narrado, que medida Igor deverá tomar para garantir o recebimento do seu crédito e em qual prazo? (Valor 0,60)

b) Mesmo em se tratando de decisão interlocutória, Igor poderá recorrer a fim de sanar o vício da omissão?

Justifique/fundamente sua resposta. (Valor 0,65)

Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere

pontuação.

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