Impacto das operações mecanizadas na
compactação do solo: prevenção e recuperação
II SIMPÓSIO DE CIÊNCIA DO SOLO:
interfaces, desafios e inovações
10/05/2017 – 18h30minMoacir de Souza Dias Junior, Ph.D
Professor Titular
Departamento de Ciência do Solo Universidade Federal de Lavras
O problema da degradação dos solos não ocorre só no Brasil.
Estima-se que o total de solos degradados no mundo é de 2 bilhões de hectares (área do tamanho dos Estados Unidos e Canadá juntos).
O avanço da catástrofe é de 20 milhões de hectares por ano.
(http:/www.agrisus.org.br/artigos.asp).
Compactação
80% devido ao manejo inadequado
16% pisoteio animal (Oldeman, 1992).
33% dos solos do mundo estão degradados. Na América Latina 50% dos solos (FAO, 2015).
Principais problemas: Erosão, salinização, compactação, acidificação, contaminação, poluição, perda de carbono orgânico e desequilíbrio de nutrientes (FAO, 2015).
Recuperação natural????
10-20 anos compactação superficial (Dickerson, 1976; Jakolbsen, 1991).
50-100 anos compactação profunda (Greacen & Sands, 1991).
Área do Brasil = 8.515.767,049 km2 (IBGE, 2015).
Introdução - Brasil
Até a década de 60 o setor florestal era pouco expressivo na
economia brasileira e caracterizava-se por ser uma exploração predatória dos recursos florestais (Valverde, 1995).
A partir da década de 90, a colheita florestal passou a ser
tecnologicamente avançada.
Importação de maquinários da Europa e Estados Unidos.
Feller Bunchers, os Harvesters, os Skidders e Forwarders
Introdução - Brasil
O uso destes equipamentos podem promover degradação da estrutura do solo, devido ao aumento da frequencia do tráfego
causando compactação do solo (Dias Junior et al., 2007).
Feller Büncher 27.180 kg 59 kPa Harvester 26.000 kg 47,7 kPa Skidder 22.416 kg 61,86 kPa Forwarder 37.100 kg 92 a 152 kPa
Ar Água
Sólidos
Compactação do solo redução de volume
expulsão de ar dos poros do solo.
Água
Sólidos
Adensamento redução de volume expulsão de água dosporos do solo.
Manejo inadequado. Ar Água Sólidos Solo não compactado
Pressões estáticas aplicadas na superfície do solo
Trator de pneus: 64 - 380 kPa
Trator de esteiras: 50 - 60 kPa
Skidder de esteiras: 30 - 40 kPa
Skidder de pneus: 55 – 85 kPa
Forwarder: 85 - > 125 kPa
(Allmaras et al., 1988; Seixas, 1999).
Implementos de preparo: 100 kPa (Hillel, 1982)
Subsolador: 550 kPa (Hillel, 1982)
Pisoteio
Humano: 190 kPa (Lull, 1959)
Declive: 0-10°
Carga: 30 árvores
Eixo frontal
s
m = 275 kPa 5 vezesEixo traseiro
s
m = 460 kPa 8 vezesDeclive: 0-10°
Carga: 95 árvores
Eixo dianteiro
s
m = 399 kPa 7 vezesEixo traseiro
s
m = 1.109 kPa 19 vezesPressões dinâmicas aplicadas na superfície do solo
Clambunk
Pressão estática = 60 kPa
(manual do fabricante)
A
compactação do solo
pode ocorrer
Compactação em lugares específicos
Compactação em lugares específicos
A compactação do solo tem sido identificada como o
principal processo
causador da degradação física do solo
(Canillas & Salokhe, 2002, Horn et al., 2003).Redução da produtividade
Portanto, é importante destacar as propriedades físicas usadas para identificar a compactação dos solos
Densidade do solo e resistência mecânica (Glab & Kuling, 2008;
Severiano et al., 2008).
Porosidade total, tamanho e continuidade de poros (Servadio et al., 2001; Glab & Kuling, 2008).
Infiltração e redistribuição de água (Ishaq et al., 2001).
Condutividade hidráulica (Silva et al., 2006).
Pressão de pré-consolidação (Silva et al., 2007; Dias Junior et al., 2007; Araujo Junior et al., 2008).
Aumenta a densidade do solo (Arvidson, 2001; Ishaq et al., 2001).
Projeto Ds antes Fe+S Fe+S H+F M+F F+C M+M Área
do tráfego 30 66 Proc.
Buriti 1,02 1 0 7 - - -
-Dourado 0,92 5 5 8 - - -
-S. Leonardo 1,04 8 4 8 - - -
-Estação Seca (aumento %)
Estação Chuvosa (aumento %)
Imbaúbas 1,01 22 - 21 11 - - 34
Água Suja 1,13 13 - - 21 6 1 26
Cajá Ba. 1,29 15 - - 22 18 7 26
Mg m-3
Fe+S 30 = Feller Büncher e Skidder pneus estreitos; Fe + S 66 = Feller Büncher e Skidder
pneus largos; H+F = Harvester e Forwarder; M+F = Manual e Forwarder; F+C = Feller Büncher e Clambunk; M+M = Serra Motorizada e Manual ; Área Proc. = Área de
Processamento.
Média 5%
Reduz a porosidade total (Servadio et al., 2001).
Projeto PT antes Fe+S Fe+S H+F M+F F+C M+M Área
tráfego 30 66 Proc.
Buriti 61 0 0 3 - - -
-Dourado 64 3 3 5 - - -
-S. Leonardo 58 7 3 7 - - -
-Estação Seca (redução %)
Estação Chuvosa (redução %)
Imbaúbas 58 16 - 16 9 - - 24
Água Suja 56 11 - - 18 5 0 20
Cajá 51 16 - - 28 18 8 25
Fe+S 30 = Feller Büncher e Skidder pneus estreitos; Fe + S 66 = Feller Büncher e Skidder
pneus largos; H+F = Harvester e Forwarder; M+F = Manual e Forwarder; F+C = Feller Büncher e Clambunk; M+M = Serra Motorizada e Manual ; Área Proc. = Área de Processamento.
(%)
Média 4%
Reduz a porosidade total e a macroporosidade (Gontijo, 2007) V (m 3 m -3 ) 0,30 0,37 0,67 0,21 0,39 0,60 30% 5% 11 % Valmet 785
Aumenta a resistência mecânica do solo (Arvidson, 2001; Ishaq et al.,2001). 0 2 4 6 8 10 12 R P (M Pa)Buriti S.Leonardo Grota
Sem Tráfego Tráfego 2 MPa Limite para o desenvolvimento do sistema radicular
Aumenta a energia necessária para o preparo (Stone, 1987).
Altera a estrutura do solo e o lugar onde as raízes desenvolvemSem tráfego
Tráfego
Tráfego
Reduz a infiltração de água (Defossez & Richard, 2002). Projeto TI antes F+S H+F M+F tráfego (mm/hr) % de reduçãoBuriti
148
80
86
77
Dourado
105
86
84
-S. Leonardo
103
80
86
76
Imbaúbas
155
100
100
100
Aeroporto
180
90
91
90
F+S = Feller Büncher e Skidder pneus estreitos; H+F = Harvester e Forwarder; M+F = Manual e Forwarder.
Reduz a drenagem interna e a redistribuição da água (Hillel, 1982). Latossolo Umidade, kg kg-1 24 28 32 36 40 44 48 S ucção, kPa 1 10 100 1000 10000 Não compactado Compactado AD Aumenta o escorrimento superficial (Defossez & Richard, 2002);
e o risco de erosão (Dias Junior, 2000).
Restringe a penetração de raízes devido a pressão de crescimentodas raízes ser insuficiente para vencer a resistência mecânica do solo (Veen, 1982). Dose = 0 mg dm -3
GC = 95%
Dose = 0 mg dm -3GC = 95%
Dose = 0 mg dm -3GC = 95%
-3GC = 65%
GC = 72%
GC = 65%
O preparo de solos compactados
resulta em
aumento de energia
e dos
custos
PREVENIR
a compactação do solo
A
prevenção
da
compactação
do solo
Modelagem da
Capacidade de Suporte de Carga do Solo
Metodologia para obtenção dos
Modelos de Capacidade de Suporte de Carga
Fotos: C.F.A. Junior & B.S.Pires
Ensaio de Compressão Uniaxial Amostras indeformadas coletadas em anéis de 6,4 cm de diâmetro e 2,54 cm de altura usando o amostrador de Uhland
Modelos de Capacidade de Suporte de Carga
As amostras indeformadas devem ser inicialmente saturadas em uma bandeja com água até 2/3 da altura da amostra por 24 h e
Fotos: P. S. M. Pais Fotos: C.F.A. Junior & B.S.Pires
Ensaio de Compressão Uniaxial
secas ao ar no laboratório até uma determinada umidade volumétrica ou
equilibradas a uma determinada sucção
Avaliação dos impactos das operações mecanizadas
Os ensaios de compressão uniaxial realizados com amostras indeformadas coletadas com umidades nas quais as operações mecanizadas foram realizadas.
Consolidômetro (Boart Longyear)
Amostras
indeformadas
Pressões aplicadas:
25, 50, 100, 200, 400, 800 e 1.600 kPa
Amostras
parcialmente saturadas
Aplicação de cada pressão: até que
90%
da
deformação máxima seja alcançada (Taylor, 1948)
Ensaio de Compressão Uniaxial
Log Pressão Aplicada
Densidade do S
olo
Deformações Elásticas Deformações Plásticass
p Curva de Compressão Secundária Curva de Compressão VirgemPressão, kPa 100 1000 Densidade do Solo, Mg m -3 1.0 1.2 1.4 0.34 0.27 0.18 0.05
s
p U, kg kg-1 Curva de compressão Secundária Curva de compressão virgemCurvas de compressão do solo para diferentes umidades
500 200
100
(m3 m-3) 0,0 0,1 0,2 0,3
s
p (kPa) 0 200 400 600 800 sp = 10 (2,87 - 3,96 ) R2 = 0.94**Possibilidades de usos dos
modelos capacidade
de suporte de carga
do solo
(m3 m-3) 0,0 0,1 0,2 0,3
s
p (kPa) 0 200 400 600 800 sp = 10 (2,87 - 3,96 ) R2 = 0.94** sp = 120 kPa sp = 300 kPa ɵ = 0,14 m3 m-3 Modelo de Capacidade de Suporte de CargaDeterminar a pressão máxima a ser aplicada ao solo para evitar que a compactação ocorra
(m3 m-3) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
s
p (kP a) 0 100 200 300 400 500 600 LV: 10-12,5 cm - MG LVA: 10-12,5 cm: MG PA: 5-10,0 cm: BAIdentificar a classe de solo mais resistente ou mais suscetível à compactação 130 230 290 Classe de solo mais suscetível à compactação: PA - BA Classe de solo mais resistente à compactação: LV – MG
U (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3
s
p (kP a) 0 200 400 600 sp = 10 ( 3.04 - 5.54 ) R2 = 0.91** sp = 10 (2.99 - 3.44 ) R2 = 0.80** PA Horiz. A Horiz. B (m3 m-3) 200 300 420 Horizonte B Mais restritivo ao desenvolvimento do sistema radicular 40Identificar o horizonte mais restritivo ao desenvolvimento do sistema radicular
Apesar do desenvolvimento desta teoria
ainda existiam muitas perguntas sobre o
Perguntas ....
6) Qual operação da colheita florestal que causa maior compactação do solo?
2) O número de passadas influencia na compactação do solo?
3) Como identificar o módulo de colheita florestal que causa maior
compactação do solo?
4) O resíduo florestal influencia na compactação do solo?
7) Como saber se existe recuperação natural da estrutura do solo? 1) As operações mecanizadas causam ou não compactação do
solo?
U (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 s p (k Pa) 0 100 200 300 400 500 600
Capacidade de Suporte de Carga
Intervalo de Confiança 95%
As operações mecanizadas causam ou não compactação?
(m3 m-3)
Região onde não há
compactação do solo
3) 3)
Região onde existe tendência em ocorrer a compactação do solo
2) 2)
Região onde já ocorreu a
compactação do solo
1) 1)
Critérios
Autocarregável LV 0 - 3 cm Umidade Volumétrica (m3 m-3) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Pressão d e Precon solidação (kPa) 0 100 200 300 400 500 600 700 Estação Chuvosa 2008
Colheita com Harvester Resíduo casca e galho
Modelo de Capacidade de Suporte de Carga
Intervalo de Confiança 95%
Autocarregável 3 passadas (n = 5)
Compactado: 0%
Autocarregável LV 0 - 3 cm Umidade Volumétrica (m3 m-3) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Pressão d e Precon solidação (kPa) 0 100 200 300 400 500 600 700 Estação Chuvosa 2008
Colheita com Harvester Resíduo casca e galho
Modelo de Capacidade de Suporte de Carga
Intervalo de Confiança 95%
Autocarregável 7 passadas (n = 5)
Compactado: 80%
Forwarder Harvester
Feller Büncher Skidder
Como identificar o módulo de colheita florestal que causa maior
Estação Seca Chuvosa --- (%) ---Feller e Skidder1 2 9 Harvester e Forwarder2 6 17 LVA – 10-12,5 cm
1 - Feller Büncher (modelo 2618 com esteira) e Skidder (modelo 460 com pneus 30.5L.32),
2 – Harvester (modelo 1270 com pneus 700x26.5) e Forwarder (modelo 1710 com pneus (750x26.5). Como identificar o módulo de colheita florestal que causa maior
2 passadas Forwarder 8 passadas Forwarder
Foto: A.R. Silva
Sem resíduos
Galhada (G)
Foto: A.R. Silva
Galhada
Foto: A.R. Silva
Galhada e Casca
Latossolo Vermelho
(Silva, 2006)
Condições de disposição de resíduos
Calhada e casca Galhada Solo sem resíduo
Camada % de amostras compactadas
10–13 cm
2 passadas de um Forwarder de pneus
0 0 30
8 passadas de um Forwarder de pneus
0 10 50
O PVA sofreu maior compactação do que o LVA Umidade Volumétrica (m3 m-3) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 Pre ss ão de P ré -c onsoli da çã o (k Pa) 0 100 200 300 400 500 600 0 - 3 cm PVA sp = e(5,42 - 2,59) R2 = 0,93** n = 15 Dsi = 1,48 Mg m-3 LVA sp = e (6,66 - 8,01) R2 = 0,94** (n = 15) Dsi = 1,52 Mg m-3
Feller Buncher Skidder Garra Traçadora
90% 80% 80% 30% 50% 60% LVA PVA Classe de solo Feller Buncher
Skidder Garra Traçadora Feller Buncher
Umidade (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3 P re ss ão de P re cons olida çã o (k P a) 0 200 400 600 Argissolo Amarelo Horiz. A sp = 10 ( 3,04 - 5,54 U ) R2 = 0,91** Intervalo de confiança 95% Feller 1996 Feller
Qual operação da colheita florestal que causa maior compactação do solo?
(m3 m-3)
Modelo Capacidade Suporte Carga
Umidade (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3 P re ss ão de P re cons olida çã o (k P a) 0 200 400 600 800 Argissolo Amarelo Horiz. B sp = 10 ( 2,99 - 3,44 U ) R2 = 0,80** Intervalo de confiança 95% Feller 1996 Feller Compactado: 0%
Qual operação da colheita florestal que causa maior compactação do solo?
Umidade (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3 P re ss ão de P re cons olida çã o (k P a) 0 200 400 600 Argissolo Amarelo Horiz. A sp = 10 ( 3,04 - 5,54 U ) R2 = 0,91** Intervalo de confiança 95% Processador 1996 Processador (m3 m-3)
Modelo Capacidade Suporte Carga
Compactado: 44%
Qual operação da colheita florestal que causa maior compactação do solo?
Umidade (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3 P re ss ão de P re cons olida çã o (k P a) 0 200 400 600 800 Argissolo Amarelo Horiz. B sp = 10 ( 2,99 - 3,44 U ) R2 = 0,80** Intervalo de confiança 95% Processador 1996 Processador Compactado: 0%
Qual operação da colheita florestal que causa maior compactação do solo?
Umidade (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3 P re ss ão de P re cons olida çã o (k P a) 0 200 400 600 Argissolo Amarelo Horiz. A sp = 10( 3,04 - 5,54 U ) R2 = 0,91** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 Forwarder (m3 m-3)
Modelo Capacidade Suporte Carga
Compactado: 63%
Qual operação da colheita florestal que causa maior compactação do solo?
Umidade (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3 P re ss ão de P re cons olida çã o (k P a) 0 200 400 600 800 Argissolo Amarelo Horiz. B sp = 10( 2,99 - 3,44 U ) R2 = 0,80** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 Forwarder Compactado: 4%
Qual operação da colheita florestal que causa maior compactação do solo?
Medir as pressões de pré-consolidação durante um ciclo do eucalipto
Recuperação natural da estrutura do solo
FORWARDER
A operação crítica da colheita do eucalipto
F. Moreira, 2009
Ciclos de secagem e umedecimento
Recuperação natural da estrutura do solo
Incorporação de matéria orgânica
Atividades biológicas
- Macrofauna: > 2 mm
- Mesofauna: 0.2 – 2 mm - Microfauna: < 0.2 mm
Recuperação natural????
10-20 anos compactação superficial
Compactado Umidade (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3 P re ss ão de P re cons olida çã o (k P a) 0 200 400 600 Argissolo Amarelo Horiz. A 1996 1998 2000 2002 2004 63% 22% 11% 4% 7% 37% 74% 85% 92% 93% 0% 4% 4% 4% 0% a b c a b c sp = 10(2,88 - 3,95 U) R2 = 0,86** (n = 76) Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 Forwarder 1998 Forwarder 2000 Forwarder 2002 Forwarder 2004
Como saber se existe recuperação natural da estrutura do solo?
Forwarder
Modelo Capacidade Suporte Carga
Compactado Umidade (kg kg-1) 0,0 0,1 0,2 0,3 P re ss ão de P re con solida çã o (kP a) 0 200 400 600 Argissolo Amarelo Horiz. A
Após colheita Antes colheita Após colheita
1996 2004 2004 7% 93% 0% a b c a b c 67% 33% 0% sp = 10(2,88 - 3,95 U) R2 = 0,86** (n = 76) Intervalo de confiança 95%
Forwarder 2004 - Antes da colheita
Forwarder 2004 - Após a colheita
63%
37%
0%
Forwarder 1996 - Após a colheita
Forwarder
Modelo Capacidade Suporte Carga
(m3 m-3)
Mapas de isolinhas
Finalidade de estimar:
A capacidade de suporte de carga(logística de operações)
A suscetibilidade à compactação
Resistência ao preparoConsiderações Finais
Os modelos de capacidade de suporte de carga predizem a
máxima pressão que o solo pode suportar sem sofrer
compactação e, portanto, degradação da estrutura do solo em função da pressão de pré-consolidação e da umidade.
Espera-se que em estudos futuros de degradação da estrutura do solo, os modelos de capacidade de suporte de carga
possam ser utilizados como uma ferramenta preventiva da
compactação do solo.
A pressão de pré-consolidação deve ser a máxima pressão a ser aplicada ao solo para que a degradação de sua estrutura seja