• Nenhum resultado encontrado

Tribunal de Contas. Plano Anual de Atividades

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Tribunal de Contas. Plano Anual de Atividades"

Copied!
119
0
0

Texto

(1)

Plano Anual de Atividades

(2)
(3)

RESOLUÇÃO Nº 01/TC/2018 de 01 de março de 2018

Assunto: Plano de Atividades do Tribunal de Contas para o ano de 2018.

O Planeamento constitui um elemento indispensável de garantia de uma boa gestão.

Definir estratégias, estabelecer objetivos, identificar as diversas ações a desenvolver para os concretizar e efetuar o acompanhamento, a avaliação e controlo da sua execução, são tarefas fundamentais da gestão.

Tendo em consideração a visão do Tribunal de Contas de garantir a excelência e a transparência na gestão dos recursos públicos e sua missão de zelar pela boa prestação de contas, pela promoção da cultura de integridade, responsabilidade e transparência como formas de otimizar a utilização dos recursos públicos;

Visando o cumprimento dos objetivos estratégicos estabelecidos no Plano Estratégico 2016- 2019;

Considerando a aprovação pelo Parlamento da nova lei que regula a organização, a composição, a competência, o processo e funcionamento do Tribunal de Contas;

Considerando a necessidade de se garantir a transição e a implementação da nova lei de modo a assegurar o normal funcionamento da Instituição e a harmonização com o orçamento do TCCV aprovado para o ano de 2018 e as principais linhas orientadoras para o ano de 2018;

Considerando ainda a Lei nº 72/VIII/2014 de 19 de setembro que cria e define as bases do Sistema Nacional de Planeamento e a Resolução nº 1/TC/2015 de 2 de abril que estabelece o sistema de planeamento, acompanhamento e controlo das atividades da instituição - SISPAC;

O Plenário do Tribunal de Contas de Cabo Verde, no uso de suas competências e atribuições consagradas no artigo 219º da Constituição da República de Cabo Verde (CRCV), conjugado com as alíneas e) do nº 1 do art.º 10º e c) do art.º 19º da Lei nº 84/IV/93, de 12 de julho, delibera o seguinte:

(4)

Artigo 1º

Aprovação

É aprovado o Plano Anual de Atividades do Tribunal de Contas para o ano de 2018, doravante designado PAA 2018, anexo à presente Resolução e que dela faz parte integrante.

Artigo 2º

Disciplina e alterações

1. Nenhuma atividade é executada sem que esteja prevista no presente PAA 2018;

2. As eventuais alterações que se mostrarem necessárias serão submetidas ao plenário, para aprovação;

3. Para efeitos de cumprimento do disposto nos números anteriores as inscrições e ou anulações de ações, podem ser processadas nos termos da Resolução nº1/TC/2015 de 02 de abril e nas seguintes condições:

a) Reorganização do TCCV no quadro da implementação da Lei nº 24/IX/2018 de 02 de fevereiro;

b) Financiamento de novos projetos relevantes;

c) Não execução de ações por falta de financiamento ou outros motivos;

4. As alterações substanciais e que implicam a mudança de orientação devem ser objeto de aprovação de um novo plano de atividades.

Artigo 3º

Seguimento e Controlo do Plano

1. O seguimento e controlo do plano é feito nos termos da Resolução nº 1/TC/2015 de 2 de abril;

2. Os coordenadores mencionados nos programas devem proceder à atualização trimestral das fichas de seguimento das ações, para efeitos de conhecimento da evolução dos indicadores, nomeadamente as datas e unidades de tempo realizadas;

3. As fichas de seguimento referidas no numero 2 e as evidências de implementação das ações devem ser apresentadas à unidade referida no ponto que seguinte, o mais tardar até dia 15 do mês subsequente;

4. A unidade ou técnico responsável pelo seguimento é encarregue pela compilação do relatório trimestral de seguimento devendo propor medidas de gestão que facilitem a boa execução do PAA 2018;

5. Após a sua aprovação pelo Presidente, o relatório de seguimento é objeto de divulgação para a sua implementação.

(5)
(6)
(7)

Plano Anual de Atividades

8

(8)
(9)

Plano Anual de Atividades Página 5 FICHA TÉCNICA

Direção

José Carlos da Luz Delgado - Presidente

Coordenação Geral

Marta Neves - Diretora dos Serviços Técnicos

Coordenação Técnica:

SISPAC – Sistema de Planeamento e Controlo das Atividades

Iolanda Fortes - Auditora Sénior II - Responsável pela Implementação do SISPAC

Colaboração:

Alice Fonseca - Auditora Sénior II

Ana Furtado - Coordenadora da Área dos IPSFA

Carla Bettencourt - Auditora Sénior III

David Rocha - Coordenador da Área de Emissão do PCGE

Dulcelina Silva - Auditora III Henrique Silva - Auditor Sénior III

João da Cruz Silva - Coordenador da Fiscalização Prévia

Mário Amaro Tavares - Coordenador da Área de Municípios, suas associações e Escolas Sec.

Pedro Brito - Coordenador do Núcleo de Informática

Raul Gomes - Coordenador da Secretaria Judicial

Ulisses Cardoso - Auditor III

Apoio Informático: Pedro Gomes – Técnico do Núcleo de Informática

PROPRIEDADE: Tribunal de Contas

Tribunal de Contas de Cabo Verde

www.tribunalcontas.cv

Cidade da Praia – Cabo Verde

Ano: 2018

(10)
(11)

Plano Anual de Atividades Página 1

Índice

LISTA DE SIGLAS ... 5 I. PARTE GERAL ... 7 1.1. Sumário Executivo ... 9 1.2. Nota Introdutória ... 11

1.3. Competências, Organização e Funcionamento ... 13

1.4. Objetivos Estratégicos, Operacionais e Metas ... 15

1.5. Ações de destaque: ... 19

1.5.1. Controlo e Responsabilização Financeira ... 19

1.5.1.1. Fiscalização Prévia e Concomitante ... 20

1.5.1.2. Fiscalização Sucessiva ... 21

1.5.1.3. Responsabilização Financeira... 25

1.5.2. Desenvolvimento de Projetos ... 27

1.5.2.1. Reforço da Capacidade Técnica - União Europeia ... 27

1.5.2.2. Apoio à Cooperação Técnica e Cultural – Instituto Camões... 28

1.5.2.3. Outras atividades de Desenvolvimento ... 28

1.5.3. Relações Internacionais ... 33

1.5.4. Recursos Humanos, Tecnológicos e Financeiros ... 34

1.5.4.1. Recursos Humanos ... 34

1.5.4.2. Recursos Tecnológicos ... 41

1.5.4.3. Recursos Financeiros ... 41

II. PROGRAMAS DE FISCALIZAÇÃO ... 43

2.1. Fiscalização Prévia e Concomitante ... 45

2.2. Fiscalização Sucessiva ... 47

2.2.1. Parecer da Conta Geral do Estado... 47

2.2.2. Municípios, suas Associações e Escolas Secundarias ... 53

2.2.3. I.P.S.F.A, Embaixadas, Alfândegas Órgãos de Soberania e Partidos Políticos ... 64

2.3. Plenário ... 78

III. PROGRAMAS DE GESTÃO ... 79

3.1. Gestão Corrente, Investimento e Desenvolvimento ... 81

3.1.1. Gabinete do Presidente ... 81

3.1.2. Comunicação ... 85

3.1.3. Direção dos Serviços Técnicos ... 88

3.1.4. Direção dos Serviços Administrativos e Financeiros ... 92

(12)

Plano Anual de Atividades Página 2

3.1.7. Núcleo de Informática ... 102 3.1.8. Secretaria Judicial ... 105

(13)

Plano Anual de Atividades Página 3

Gráficos

Gráfico I - Efetivos segundo regime de carreira... 35

Gráfico II - Unidades de tempo consumidas pelos Programas ... 38

Quadros

Quadro I -Número de efetivos Total ... 34

Quadro II - Número de efetivos por função/atividades ... 36

Quadro III - Recursos Humanos - Capacitação e Assistência Técnica Diversa ... 39

Quadro IV - Formações previstas para 2018 ... 40

(14)
(15)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 5

LISTA DE SIGLAS

AFROSAI - Organização Africana das Instituições Superiores de Controlo

AN - Assembleia Nacional

BOA - Boarding

CG - Conta de Gerência

CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CRCV - Constituição da República de Cabo Verde

CREFIAF - Conselho Regional de Formação das Instituições Superiores de Controlo das Finanças Públicas da África Francófona e Subssariana

DAF - Diretora dos Serviços Administrativos e Financeiros

DST - Diretora dos Serviços Técnicos

GAO - Grupo de Apoio Orçamental

GRH - Gestão de Recursos Humanos

ICAT - Issai Compliance Assessment Tools

IDI - Iniciativa de Desenvolvimento da INTOSAI

IGF - Inspeção Geral das Finanças

IILP - Instituto Internacional da Língua Portuguesa INPS - Instituto Nacional de Previdência Social

INTOSAI - Organização Internacional das Instituições Superiores de Controlo I.P.S.F.A - Institutos Públicos, Serviços e Fundos Autónomos

ISC - Instituições Superiores de Controlo

ISSAI - Normas Internacionais das Instituições Superiores de Controlo LOFT - Lei de Organização e Funcionamento do Tribunal de Contas

MVCIL - Missão de Verificação In Loco

NOSI - Núcleo Operacional da Sociedade de Informação

OE - Objetivos Estratégicos

OISC - Organização das Instituições Superiores de Controlo

PAA - Plano Anual de Atividade

PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PCGE - Parecer da Conta Geral do Estado

RH - Recursos Humanos

SAI PMF - Ferramenta de Medição da Performance das Instituições Superiores de Controlo

SCI - Sistema de Controlo Interno

(16)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 6

TC - Tribunal de Contas

TCCV - Tribunal de Contas de Cabo Verde

TCP - Tribunal de Contas de Portugal

TL - Timor Leste

UT - Unidades de Tempo

(17)

I. PARTE GERAL

(18)
(19)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 9

1.1. Sumário Executivo

O Plano de Atividades 2018 observa as recomendações da ISSAI 10:7, SAI PMF e da IDI Strategic Planning Handbook for Supreme Audit Institutions, que incentivam as Instituições Superiores de Controlo (ISC) a adotarem sistemas próprios de seguimento das suas atividades, e considera os dispositivos legais do sistema cabo-verdiano de planeamento, seguimento e avaliação das atividades1.

O PAA 2018 circunscreve-se na Resolução nº6/TC/2015, de 4 de junho, que regulamenta o sistema de avaliação de desempenho do TCCV, às orientações do seu Plano Estratégico e diretrizes emanadas pela Direção, considerando a especificidade do ano de 2018 que marca a transição da antiga para a nova lei de organização e funcionamento.

No quadro da capacitação técnica e institucional, privilegiou-se as ações determinadas no Plano Estratégico e as identificadas nas autoavaliações iCAT e SAI PMF, designadamente:

Ao nível do quadro regulamentar: Revisão interna do regulamento sobre custas;

regulamentação da harmonização de processos, dos procedimentos com os média, da política de bem-estar dos funcionáriose e definição de critérios de rotação de pessoal.

1Lei nº72/VIII/2014 de 19 de setembro, o Decreto-lei nº58/2014, de 04 de novembro.

Programa de

Fiscalização

Parecer Sobre a Conta Geral do Estado 2016 e sintese do

PCGE 2015;

Verificação Interna de Contas e Auditorias com incidência nas contas de gerência de 2012 a 2015, e algumas de 2017; Aumento de auditorias (11) Fiscalização Prévia e Concomitante de atos e contratos

Capacitação de

Recursos Humanos

Aposta na melhoria da qualidade dos relatórios. Programa intensivo de formação e discussão interna da Organização, Técnicas e Metodologia de Trabalho, nos primeiros meses.

Capacitação

Institucional

Regulamentação da LOFTC;

Revisão dos manuais de Procedimentos de Auditoria; Intensificação de comunicação com as partes interessadas Avaliação Institucional

(20)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 10

No dominio de Processos e procedimentos, prevê-se a continuação da implementação dos sistemas de controlo de qualidade e do seguimento e avaliação das recomendações e decisões do TCCV; revisão dos manuais de procedimentos de auditoria;

No que toca às Pessoas, prevê-se a revisão do diretório de competências e do manual de funções, capacitação interna, avaliação de impacto de formações e extensão do sistema de avaliação de desempenho à componente institucional;

No domínio das Tecnologias, serão realizados testes ao sistema de desmaterialização de processos, aquisição de equipamentos e software e prosseguimento com o desenvolvimento do sistema de informações de gestão (SIG) para coletar, sistematizar e disponibilizar dados estatísticos.

Prevê-se a elaboração de um plano de Comunicação interna e externa que dê continuidade às atividades de rotina já estabelecidas e faculte o reforço das publicações das atividades do Tribunal, de acordo com as orientações das normas internacionais, com destaque para a ISSAI 10:7.

(21)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 11

1.2. Nota Introdutória

O presente Plano Anual de Atividades (PAA 2018) é um documento que apresenta as ações preconizadas para todas as unidades do Tribunal de Contas de Cabo Verde (TCCV) para o ano de 2018, e que tem em vista o cumprimento das competências do plenário estabelecidas na Lei de Organização e Funcionamento do Tribunal de Contas2 e seu Regimento3, e bem assim na Resolução nº 1/2015 de 2 de abril, que estabelece o sistema de planeamento, acompanhamento e controlo das atividades da instituição, SISPAC.

A preparação do PAA 2018 ocorreu em simultâneo com a discussão e aprovação no Parlamento da nova proposta de lei de organização e funcionamento do Tribunal de Contas, que veio a ser aprovada através da Lei nº 24/IX/2018 de 02 de fevereiro.

Acredita-se que a aprovação desta lei irá imprimir uma nova dinâmica à instituição, devido a sua organização e funcionamento em secções e ao alargamento do âmbito jurisdicional de atuação do Tribunal de Contas, abrangendo as entidades públicas empresariais, as empresas concessionárias, as associações públicas e as entidades de qualquer natureza, pública e privada, que beneficiam de fundos públicos e, ainda, devido ao facto de passar a privilegiar a verificação externa de contas pelo método de auditorias como uma das suas atividades fundamentais em matéria de fiscalização sucessiva, sem excluir a verificação interna de contas cujos processos e métodos atuais deverão ser alterados em função do novo conceito introduzido pela nova LOFTC. Por outro lado, esta nova lei requer maior intervenção dos Juízes Conselheiros na coordenação e programação das ações de fiscalização».

O cabal funcionamento do Tribunal depende ainda da instalação do plenário e da regulamentação da lei que acaba de ser aprovada, requerendo um processo transitório ainda desconhecido.

E é nesse contexto de incertezas e de transição que o presente plano procura assegurar o funcionamento corrente da instituição, circunscrevendo as principais linhas orientadoras da atual direção para o ano de 2018, e que vão de encontro aos pressupostos da Lei nº 84/IV/93 de 12 de julho, aos recursos disponíveis no orçamento de 2018 e às linhas orientadoras do III Plano Estratégico de Desenvolvimento que abrange o período de 2016/2019.

O PAA 2018 está dividido em duas partes, quais sejam:

I. PARTE GERAL, que enquadra e contextualiza o referido documento, além de resumir as principais ações de fiscalização, controlo e de responsabilização financeira, os projetos de desenvolvimento e, finalmente, os recursos humanos, tecnológicos e financeiros necessários para a implementação das atividades;

2LOFT - alínea c) do artigo 19º da Lei nº 84/IV/93 de 12 de julho 3alinea. c) nº1 do artigo 1º do Decreto-Lei nº47/89, de 26 de junho

(22)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 12

II. PARTES II e III - ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO e DE GESTÃO, que por sua vez estão subdivididos em subcapítulos que desenvolvem os aspetos mencionados na parte I, indicando nomeadamente os programas das unidades do TCCV, os recursos e calendários afetados.

Convém referir que, extraordinariamente, este plano limita-se a fazer referência à generalidade das atividades de julgamento, deixando o seu desdobramento para a fase pós instalação do plenário do Tribunal.

O processo de planeamento teve início com a produção do despacho nº08/2017 de S. Exª o Senhor Presidente, que designa a equipa e fixa as orientações sobre a elaboração do Plano de Atividades para o ano de 2018, complementadas pelas instruções da Direção.

Desse modo, o método participativo foi privilegiado através da disponibilização e partilha com os coordenadores e técnicos de todos os modelos u a pasta de drop ox , para efeitos de preenchimento e consolidação das referidas contribuições.

Os trabalhos de consolidação sucederam a revisão dos mapas, a uniformização da codificação das ações, a contabilização das unidades de tempo, por forma a facilitar a exequibilidade do Plano.

(23)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 13

1.3. Competências, Organização e Funcionamento

O TCCV é de acordo com a Constituição da República de Cabo Verde (CRCV) o órgão supremo de fiscalização da legalidade das despesas públicas e de julgamento das contas que a lei mandar submeter-lhe. Atualmente tem jurisdição e poderes de controlo financeiro em todo território nacional e nas embaixadas e serviços consulares de Cabo Verde no estrangeiro, cometidos nomeadamente pela Constituição da República (artigo 219º) e pela Lei de Organização e Funcionamento do Tribunal de Contas, Lei n.º 84/IV/93, de 12 de julho (artigos 2º e 3º), intervindo em três áreas fundamentais:

 Parecer sobre a Conta Geral do Estado

 Fiscalização da legalidade e da cobertura orçamental das despesas públicas  Julgamento das contas que a lei manda submeter-lhe

Com base na Lei n.º 84/IV/93, de 12 de julho já mencionada, no seu III Plano Estratégico de Desenvolvimento para o período 2016 a 2019, o Tribunal estabeleceu a seguinte visão, missão e valores:

De acordo com a atual LOFTC, para desempenhar as suas funções, o Tribunal conta com um mínimo de três Juízes Conselheiros, um dos quais é Presidente. Os mesmos reúnem-se semanalmente em plenário para julgar as contas de gerência e apreciar ou aprovar documentos administrativos que a lei considera da sua competência. Extraordinariamente, pode o Tribunal reunir-se em plenário, mediante convocação do presidente ou a pedido dos restantes juízes. Em matéria de concessão do visto prévio, o Tribunal decide através de um juiz singular e para os casos de recusa de visto, em plenário dos seus juízes.

VISÃO

•Promover e garantir a excelência e a transparência na gestão das Finanças Públicas, de forma eficaz, no tempo certo e a um custo otimzado.

MISSÃO

•Zelar pela boa prestação de contas, pela promoção da cultura de integridade, responsabilidade e transparência como formas de otimizar a utilização dos recursos públicos.

VALORES

•Ética, rigor e eficácia na utilização dos recursos públicos;

•Efetividade da ação individual e coletiva para atingir a eficiência máxima; •Independência e colaboração em defesa do bem comum;

•Justiça e igualdade de tratamento em tempo útil e legalmente estabelecido;

(24)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 14

Nas suas reuniões plenárias, o Tribunal pode contar com a presença do representante do Ministério Público, que também intervém nos processos de fiscalização prévia.

Porém, desde 04 de setembro de 2015 que o mesmo não se faz presente nas sessões plenárias, mas recebe os processos para vista.

Além da Secretaria Judicial que apoia na execução das decisões dos Juízes Conselheiros, o corpo de juízes do Tribunal dispõe dos seguintes serviços de apoio:

1. Direção dos Serviços Técnicos, que por sua vez é composta das unidades de fiscalização prévia e sucessiva, estando esta última organizada em 3 (três) áreas responsáveis pelos seguintes serviços:

 Parecer sobre a Conta Geral do Estado;

 Institutos, Fundos e Serviços Autónomos, Embaixadas, Alfândegas e Partidos Políticos;

 Municípios, suas Associações e Escolas Secundárias

2. Direção dos Serviços Administrativos e Financeiros que integra: Contabilidade, Finanças e Património, Recursos Humanos, Núcleo de Informática, Comunicação, Planeamento e Controlo de Qualidade.

Com a implementação da nova LOFTC, o Tribunal prosseguirá com as competências em matéria da fiscalização prévia e sucessiva e o alargamento das mesmas à fiscalização concomitante, à auditoria de desempenho (eficácia, eficiência e economia) e passará a funcionar em três secções especializadas.

A 1.ª Secção que se ocupa da fiscalização prévia e concomitante dos atos e contratos, a 2.ª Secção que se ocupa da fiscalização concomitante e sucessiva, e a 3.ª Secção que procede ao julgamento e efetivação de responsabilidade financeira, bem como aprecia os recursos que não sejam da competência do plenário geral.

Nesse novo modelo, o Tribunal contará com o Gabinete do Presidente, uma Unidade de Auditoria Interna que depende diretamente do Presidente e uma Direção Geral que integra as duas Direções já existentes, além de um Gabinete de Planeamento, Qualidade e Controlo.

(25)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 15

1.4. Objetivos Estratégicos, Operacionais e Metas

Para o ano em apreço, considerando os recursos disponíveis e por forma a dar resposta aos objetivos estratégicos do triénio 2016-2019, a instituição considerou as seguintes Metas:

Objetivos Estratégicos

Prioridades/Objetivo s Operacionais

Indicador (es) Meta (s)

OBE nº1 - Otimizar o desempenho do TCCV na fiscalização prévia no que se refere ao seguimento das recomendações Reforçar o mecanismo de acompanhamento dos processos devolvidos e das recomendações e reforçar medidas sancionatórias Percentagem de pedidos de fiscalização previa respondidos em até 30 dias >= 100% Percentagem de pedidos de fiscalização prévia devolvidos, sobre o total de pedidos <=10% OBE nº2 - Melhorar o desempenho do TCCV na fiscalização sucessiva, no que se refere ao tempo de análise e julgamento de contas de gerência Assegurar que 90% das entidades jurisdicionadas submetem as respetivas contas de gerências atempadamente % de entidades jurisdicionadas que

remeteram as suas contas dentro do prazo legal

90%

% de entidades infratoras penalizadas (que não remeteram/penalizadas) 100% VIC 4 >=85 Relatórios finais >=155 Auditorias5 11 Auditorias de Conformidade 3 Procedimentos de documentação de

trabalhos VIC e Auditoria e de revisão de relatórios

Até 25 de fevereiro

OBE nº 3 -Melhorar o desempenho do

Prazo médio de análise e emissão do PCGE, a partir da data da receção da CGE

4 a iniciar a partir de 1 de março

511 auditorias, três delas de conformidade e as demais financeiras e de conformidade , das quais 2 juntos das embaixadas no quadro da

(26)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 16 TCCV na emissão do PCGE, em termos de tempo e qualidade analítica Analisar as Contas Gerais do Estado e emitir os pareceres de 2016 Nº de plataformas em que é divulgado o PCGE 2016 Resumo do PCGE ano 2015

11 6meses

47

1

OBE 4

melhorar a

eficiência global nos

processos de submissão, análise e julgamento de contas de gerência e seguimento das recomendações e decisões

Variação das despesas incorridas pelas entidades

jurisdicionadas na

preparação e envio de contas ao TCCV

30%

Variação no rácio despesas totais de funcionamento sobre processos analisados

-5%

Média de horas de

trabalho por relatório analisado -5% Evolução do Quadro do Pessoal + 10% , 54 efetivos Sistema de digitalização, custodia e tramitação documental Implementado a partir de março Data de discussão e aprovação interna dos Regulamentos (Regulamentodo TCCV, regulamento sobre as custas) Até 30 de abril Data de discussão e aprovação interna do Projeto de harmonização de processos cfr. prioridade 2.4 PE Até 30 de outubro Reunião de trabalho conjunto cfr. prioridade 2.4 PE Até 20 de maio Regulamento/despacho/di retiva que estabelece

procedimentos sobre

como tratar solicitações dos Média

Até 20 de maio

6Apesar do novo prazo que pode constar da lei que poderá ser aprovada, estando num período de transição este ano continuará 11 meses 7Conferencia de imprensa, brochura, site, redes sociais

(27)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 17 OBE nº 5 - Dotar o TCCV de legislação adequada, de recursos humanos, tecnológicos e organizacionais que lhe permitam cumprir a sua missão. OBE nº 5 - OBE nº 5 - Dotar o TCCV de legislação Regulamento para terciarização de serviços de auditoria e da fiscalização concomitante Até 20 de maio Regulamento sobre

Politica de bem estar, ou

seja, Programa de Reconhecimento e Prémios e Incentivos Até 25 de junho Diretório de Competências e Manual de Funções Até 30 de setembro Critérios de rotação de pessoal e instituir com regulamento ou diretivas Até 25 de julho Dotar o Tribunal de processos e procedimentos eficientes, uniformes,

cada vez mais

transparentes e compreensíveis para Sistema de controlo de qualidade implementado 1 ação de formação 5 dias 1 Regulamento geral aprovado, a partir de 30 de junho8 Controlo de 5 processos Sistema de Seguimento e Avaliação das recomendações e decisões do TCCV Implementado 1 Relatório de seguimento efetuado, até 30 de setembro Manual de Procedimentos revisto Auditoria Financeira, até 25 de novembro Auditoria de Conformidade, até 28 de novembro Guião de VIC até 30 de maio

Plano de fiscalização com base na avaliação e análise de riscos 2018, 2019, 2020

Até 28 de fevereiro

(28)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 18 adequada, de recursos humanos, tecnológicos e organizacionais que lhe permitam cumprir a sua missão. todos os atores relevantes Resolução nº 2/2017 de 19 de Janeiro 9 Implementado de forma geral a partir de julho Sistema de registo de tempo de trabalho Planeamento e seguimento de UT’s Pessoas10 Plano de Contratação 1 Diretório de Competências e Manual de Funções11 Revisto

Capacitação interna 21 ações

Avaliação impacto formação 1 Avaliação Institucional cfr Regulamento 2017 Até março Tecnologias Teste sistema de desmaterialização de processos Até 30 de maio Aquisição equipamentos e software A partir de maio

Indicadores de gestão Até outubro

Comunicação (interna e externa) Plano de Comunicação interno e externo12 O mais tardar até o dia 15 de maio

9 Resolução que aprova os critérios para a avaliação, cálculo e registo dos benefícios estimados e do volume de recursos fiscalizados 10Ter ainda em atenção a divulgação do Documento Estratégico de Gestão de Recursos Humanos, criação do núcleo para a sua

implementação e Seguimento;

11Incluir testes psicotécnicos aos técnicos com vista á elaboração dos Planos de Desenvolvimento Individuais (PDI); competências para a

unidade responsável pelos Recursos Humanos em matéria de desenvolvimento de estratégias e politicas de GRH; Institucionalizar a sua atualização de 3 em 3 ano.

12Plano que abarque as ações transitadas de 2017, e as preocupações constantes no Plano de ação integrado do Plano Estratégico com

(29)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 19

1.5. Ações de destaque:

1.5.1. Controlo e Responsabilização Financeira

A lei de organização e funcionamento confere ao Tribunal as competências já referidas no ponto 1.2deste plano, designadamente o controlo prévio da legalidade administrativa e financeira dos atos e contratos do Estado e de outros entes públicos, expresso na aposição ou recusa do visto. Por sua vez, o controlo sucessivo ou a posteriori é exercido através da emissão do Parecer sobre a Conta Geral do Estado e do julgamento de contas dos organismos, serviços e entidades sujeitas à sua jurisdição;

No exercício dessas funções, o Tribunal ordena reposições e aplica multas pela execução de atos ou contrato sem o visto prévio (com ou sem publicação no Boletim Oficial) e pela falta de apresentação de contas nos prazos legal ou judicialmente fixados, de entre outros motivos expressos na citada lei e seu regimento.13

Na opinião das entidades fiscalizadas relativamente à atuação do Tribunal, este deve, entre outros, reforçar a sua ação de fiscalização e controlo, penalizando os responsáveis, principalmente nos casos de reincidência, e ter uma abordagem mais proactiva e orientadora, devendo continuar os esforços da emissão tempestiva do Parecer sobre a Conta Geral do Estado. Os sucessivos planos estratégicos já dispõem de medidas para a apresentação tempestiva do PCGE e da análise e julgamento das contas de gerência.

Quanto à apresentação tempestiva do PCGE, convém referir que não existe prazo legal para o efeito, mas o TCCV tem mantido em média 11 meses em cada parecer que emite, o que é adotado neste Plano.

O prazo de prestação de contas de gerência estabelecido no Decreto-Lei nº 33/89, de 03 de junho, é de 6 meses contados do último dia do período a que dizem respeito (art.º 4º) e o de julgamento é de um ano (art.º 10º).

Assim, no corrente ano, o TCCV deve receber até 30 de junho as contas de gerência do ano de 2017 as quais, por regra, deve analisar e julgar até 30 de junho de 2019. Por outro lado, dispõe ainda de contas de gerência de 2016 por analisar e julgar que entraram no ano passado, pelo que no decurso deste ano devem ser analisadas e julgadas contas de 2016 e 2017.

O Tribunal tem envidado esforços para dar resposta aos atrasos na análise e julgamento atempado de processos, mas não tem tido capacidade de resposta plena para cumprir este dispositivo legal. O Tribunal inclusive tem-se deparado com casos de prescrição, porquanto o art.º 39º do Decreto-Lei 47/89 de 26 de junho estabelece que o procedimento judicial de multa prescreve no prazo de cinco anos a contar do termo da gerência em que os factos ocorreram, enquanto que a prescrição do processo reintegratório é de dez anos, nos termos do n.º4 do art.º 24º do Decreto-Lei 29/2001 de 19 de Novembro, criando assim alguma controvérsia. Por sua

(30)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 20

vez, a LOFT não faculta ao tribunal o direito de aplicar o método de seletividade para escolher as entidades que fiscaliza.

Ciente desses aspetos, este Plano debruça-se somente sobre a análise das contas de gerência de 2012 a 2015 que já se encontram no Tribunal.

De entre as orientações do Plano Estratégico e as diretivas emitidas constam o julgamento de contas e a responsabilização através da fixação de débito ou aplicação de multas às entidades que não prestaram as contas de 2016 além das de 2008, por estarem à beira da prescrição. Porém, tais ações não foram contempladas no Plano dado ao período de transição da implementação da nova lei de organização e funcionamento e possível reconstituição dos membros do Tribunal.

Os ponto II e III deste Plano, designados de ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO E DE GESTÃO, respetivamente, relacionam, de forma exaustiva, as ações de 2018 segundo os propósitos, recursos e calendarização, pretendendo-se nos pontos seguintes apresentar apenas as atividades que se destacam pela sua inovação, relevância ou impacto esperado:

1.5.1.1. Fiscalização Prévia e Concomitante

Neste domínio, além dos processos que a lei manda submeter ao visto prévio, designadamente os processos de nomeação/contratação e aposentação de pessoal e aquisição de bens e serviços, empréstimos e empreitadas, destacam-se duas ações de seguimento dos atos e contratos cujos vistos foram recusados pelo Tribunal ou que não foram submetidos à fiscalização preventiva do TCCV.

Assim, no que tange às ações de seguimento, pretende-se auditar os contratos de aquisição de bens e serviços da câmara municipal da Praia, que decorreram entre 2016 e 2017, e verificar os recrutamentos de pessoal efetuados de 2014 a 2017 no Ministério das Finanças. A figura abaixo resume as atividades previstas no quadro da fiscalização prévia:

(31)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 21

1.5.1.2. Fiscalização Sucessiva

Com a aprovação da nova lei de organização, composição, competências, processo e funcionamento, a ação fiscalizadora do Tribunal foi alargada às empresas públicas e a um conjunto de entidades com natureza empresarial. O Tribunal passou a dispor de legitimidade plena para realizar auditorias financeiras e de conformidade, bem como de desempenho. As verificações internas de contas que não revelem quaisquer indícios de responsabilidade financeira passam a ser homologadas e devolvidas aos serviços e organismos, e as verificações externas de contas e auditorias a serem aprovadas em conferência da IIª secção, a exceção das que devem ser obrigatoriamente apreciadas pelo Plenário.

Neste sentido, a instituição está ciente da necessidade de aprimorar o cumprimento das normas internacionais de auditoria, sobretudo as relacionadas com o planeamento e preparação dos dossiers correntes e permanentes.

Assim sendo, embora a implementação da lei seja faseada, no corrente ano privilegiou-se a capacitação técnica e institucional, com a revisão dos manuais de procedimentos de auditoria e de verificação interna de contas e a formação através de discussão interna, com vista à adoção de técnicas e metodologias de trabalho que vão de encontro à nova LOFT e as ISSAI.

Paralelamente, serão realizadas as ações que decorrem das competências habituais transpostas para a nova lei, designadamente:

Atos e contratos de 2018

FPC

Nomeação/contratação de pessoal Aposentação

Aquisição de

Bens e Serviços,

empréstimos e

empreitadas

Análise de processos de visto

Auditoria de seguimento aos atos e contratos de gestão

de Recursos Humanos

Auditoria de seguimento aos atos e contratos de aquisição de bens e serviços

(32)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 22

 Emissão do Parecer sobre a Conta Geral do Estado:

As atividades de fiscalização da execução da Conta Geral do Estado incidirão sobre os anos 2015 a 2017, conforme se pode constatar da figura abaixo:

Além disso, á semelhança dos anos anteriores, prevê-se a intensificação das relações com a Comissão Especializada de Finanças e Orçamento da Assembleia Nacional, através de encontros de trabalhos e audição parlamentar. Esta prática contribuirá para a melhoria dos trabalhos levados a cabo pela Comissão Especializada da Assembleia Nacional.

 Verificação Interna de Contas de Gerência:

A Verificação Interna de Contas (VIC) é uma das atividades do Tribunal cuja metodologia de trabalho poderá sofrer alterações, ainda no decurso deste ano, com a implementação da nova lei de organização e funcionamento. É que com a nova lei, essa verificação limitar-se-á à análise das demonstrações financeiras que o TCCV selecionar e visará a homologação de contas, com uma tramitação mais curta.

No corrente plano prevê-se a VIC nos moldes da lei em vigor, como subsidio para o julgamento de contas de gerência, incluindo também a análise de peças justificativas que consome em média 15 dias de trabalho (10 para o Relato e 5 para o Relatório).

2015, 2016 e 2017

PCGE

Missão de VIL - Ministério das Finanças e Planeamento

e no INPS

Auditoria ao Fundo Nacional do Ambiente

Auditoria ao Fundo de Apoio Reconstrução dos estragos

no Fogo Conclusão dos trabalhos de emissão do Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2015 Emissão do Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2016 Análise da conta provisória do 4º Trimestre de 2017 Simplificação e divulgação do Parecer da CGE do ano de 2015

(33)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 23

Na equipa dos Institutos Públicos, Fundos e Serviços Autónomos, Órgãos de Soberania, Embaixadas e Consulados, Alfândegas e suas Delegações Aduaneiras e Partidos Políticos a análise incidirá sobre as contas de gerências de 2012 a 2015, embora também estejam incluídas contas de anos mais recentes (2016 – Cofre do Tribunal e 2017 de partidos políticos) completando um total de 161 contas;

Na equipa dos Municípios, Suas Associações e Escolas Secundárias - MAES optou-se por elaborar os relatórios das contas dos anos de 2009 a 2015 analisadas no ano transato e cujas entidades já exerceram o contraditório.

Já a Verificação Interna dessa equipa recaiu sobre todas as contas que deram entrada no ano passado referentes aos anos de 2015 e 2016.

Assim, conforme se pode ler abaixo, o plano prevê 171 relatos e 131 relatórios finais:

À semelhança do ano transato prevêem-se duas ações de formação sobre prestação de contas das Embaixadas e Consulados e Fundos e Serviços Autónomos.

Paralelamente, serão implementados um conjunto de requisitos básicos para a aceitação da entrada de contas de gerência na Secretaria do Tribunal, previamente socializados com todas as entidades fiscalizadas.

Unidade de Fiscalização Relatórios

(finais) Relatos Total Municípios, Suas Associações e Escolas Secundárias -

MAES 60 74 134

Institutos Públicos, Fundos e Serviços Autónomos, Órgãos de Soberania, Embaixadas e Consulados, Alfândegas e suas Delegações Aduaneiras e Partidos Políticos IPFSA

71 97 161

(34)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 24

 Auditorias

Conforme o quadro abaixo, em 2018, estão previstas 11 ações de auditoria:

Além dessas ações de terreno, o plano prevê a realização das seguintes ações:

1. A elaboração dos relatos e relatórios de auditorias levadas a cabo no ano transato junto da Câmara Municipal de Santa Catarina (Relatório final), Escolas Técnica Grão-Duque Henri e Secundária de Cão Bom (Relatos) que estão em curso;

2. As Missões de verificações e Certificações in loco – MVCIL ao Ministério das Finanças e INPS, no quadro da emissão do Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2016;

3. As auditorias financeiras às contas de 2017 da União Africana, enquanto membro do Conselho de Auditores Externo da União Africana;

4. A auditoria financeira às contas de 2017 do Instituto da Língua Portuguesa (IILP);

Nº de

Ordem Entidades Tipos Âmbito/objeto

1 Ministério das Finanças; Auditoria de Conformidade Recursos humanos 2 Camara Municipal da

Praia

Auditoria de Conformidade

Aquisição de bens e Serviços 3 Embaixada de Cabo

Verde em Lisboa

Auditoria Financeira e de Conformidade

Análise de demonstrações financeiras dos anos 2016 e 2017

4

Embaixada de Cabo

Verde em Berlim Auditoria Financeira e de Conformidade

Análise de demonstrações financeiras dos anos 2016 e 2017

5

Cabo Verde

Investimentos Auditoria Financeira e de Conformidade

Factos auditados em 2009 a 2013 sem esclarecimento e demonstrações financeiras dos anos 2016 e 2017

6

FICASE

Auditoria de Conformidade

Atribuição de Bolsa de Estudos e Aquisições de Bens - Cantinas Escolares

7 Escola Secundária de Salineiro

Auditoria Financeira e de Conformidade

Análise de demonstrações financeiras dos anos 2016 e 2017

8 Escola Secundaria Pedro Gomes

Auditoria Financeira e de Conformidade

Análise de demonstrações financeiras dos anos 2016 e 2017

9 Escola Secundária Constantino Semedo

Auditoria Financeira e de Conformidade

Análise de demonstrações financeiras dos anos 2016 e 2017

10 Fundo Nacional do Ambiente

Auditoria Financeira e de Conformidade

CGE 2016 – confirmação dos valores da CGE na aplicação de fundos recebidos em 2016 11 Fundo de Apoio

Reconstrução dos estragos no Fogo

Auditoria Financeira e de Conformidade

CGE 2016 – confirmação dos valores da CGE na aplicação de fundos recebidos em 2016

(35)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 25

1.5.1.3. Responsabilização Financeira

As competências do Tribunal para a fiscalizar, julgar atos e contratos de entidades sujeitas à sua jurisdição e efetivar responsabilidades financeiras, sancionatória e reintegratória, estão expressas na conjugação do art.º 219º da CRCV com a Lei nº 84/IV/93, de 12 de julho, designadamente, dos art.ºs 2º, 9º, 10º, 15º, 35º a 39º).

Os artigos 35º e 36º da Lei nº 84/IV/93, de 12 de julho, conjugados com os artigos 8º e 9º do Decreto-lei nº 33/89, de 03 de junho, dispõem que o TCCV pode aplicar sanções (multas e reposições), sendo a execução das decisões da responsabilidade do Tribunal Fiscal Aduaneiro. O nº 3 do artigo 15º da LOFT descreve os processos que lhe compete julgar, designadamente:

a) Os processos para aplicação de multas e outras penas decorrentes de responsabilidade por atos financeiros;

b) Os processos de fixação de débito dos responsáveis quando haja omissão de contas; c) Os processos de impossibilidade de julgamento de contas;

d) Os embargos à execução dos seus acórdãos ou decisões;

e) Os processos de anulação das suas decisões ou acórdãos já transitados em julgados, proferidas em matéria de contas;

f) As contas cujo julgamento, em 1ª instância, não pertença, por lei, a qualquer outra entidade.

Tem sido habitual o TCCV apresentar um programa indicativo detalhado de julgamentos de processos. Porém e conforme já foi referido, o presente plano não prevê esse programa, substituindo-o pelas seguintes orientações genéricas:

Apreciar e fixar a jurisprudencia do Tribunal Aprovar um Plano Indicativo de Julgamento

Aplicar multas a todas as entidades que não tem cumprido as recomendações do TCCV

Aplicar multas a todas as entidades que não submeteram as suas contas ao TCCV

Aprovar o Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2015 Aprovar o Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2016 Aprovar o Plano de Actividade

Apreciar Relatório de Actividade do ano de 2016 Aprovar regulamentos Internos

(36)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 26

Convém referir que o plano da Secretaria Judicial, unidade que fornece o suporte administrativo à realização das sessões plenárias, contempla o acompanhamento do cumprimento das suas decisões, a gestão dos processos até o seu arquivamento, além da interpelação das entidades cujos processos não foram submetidos a visto e as que se encontrarem na situação de incumprimento por falta de prestação de contas, bem como a organização e sistematização das decisões saídas do Plenário, no sentido de apoiar e harmonizar decisões futuras e o levantamento das recomendações e motivos de condenação.

Além disso, o referido plano contempla o reforço de relações com o Tribunal Fiscal e Aduaneiro, através do agendado de um encontro com essa Instância. É que se pretende executar todos os acórdãos condenatórios nos casos da falta de pagamento voluntário.

(37)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 27

1.5.2. Desenvolvimento de Projetos

O Tribunal vem contando com importantes apoios de parceiros no quadro de Projetos de Desenvolvimento Estruturados. Simultaneamente, e com os seus próprios recursos humanos e financeiros, a Instituição vêm realizando ações que visam a capacitação técnica e Institucional, referidos no seu plano Estratégico 2016-2019.

1.5.2.1. Reforço da Capacidade Técnica - União Europeia

À data da elaboração do presente plano o Tribunal aguarda o financiamento de um projeto que apresentou à União Europeia, que visa o reforço das competências técnica e institucional do TCCV, e abrange o período de 2018 a 2020.

De entre as grandes componentes do referido projeto destacam-se as relacionadas com a comunicação com as instituições que o Tribunal fiscaliza e a sociedade em geral, a formação do pessoal, troca de experiência com instituições congéneres e aquisição de equipamentos diversos. Para o corrente ano, prevê-se implementar as seguintes ações, as quais contam também com o envolvimento dos técnicos do TCCV, conforme se pode ver no ponto II do Plano:

Actualização das Instruções de Prestação de Contas, do Regulamentodo TCCV e Impressão e edição em brochura

do PCGE 2015 e 2016;

Conceção de Roll up's, banner's, personalização de materiais

didáticos das formações;

Plano de melhoria da comunicação com a sociedade

civil. Intensificação da Comunicação com Instituições fiascalizadas e a sociedade em Geral

Comunicação

Estudo, revisão, atualização e socialização de

diversos instrumentos. Fóruns de discussão

Consultorias Regulamento do Cofre; Diretório de competencias e plano de desenvolvime nto individual do pessoal Manuais de Auditoria do TCCV conforme as Normas ISSAI; Workshop de socialização dos Novos Manuais -divulgação das Instruções de Prestações de Contas e dos Novos Manuais) Fórum de discussão de temas de controlo e gestão das finanças publicas; Avaliação do Impacto das formações realizadas no TCCV nos últimos 3 anos; Normas de Qualidade do PCGE

(38)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 28

Poderão também ser financiados os equipamentos informáticos, softwares e licenças, o desenvolvimento do sistema de gestão de arquivo, formações no dominio de Prestação de Contas aos Fiscalizados, Excel Avançado, Auditoria dos Recursos Humanos, normas ISSAI em Auditorias Financeira e de Conformidade, auditoria piloto a uma Embaixada de CV e duas trocas de experiência com outras ISC .

1.5.2.2. Apoio à Cooperação Técnica e Cultural – Instituto Camões

Este projeto cujo orçamento é de 728.190$00 já está garantido pelo Instituto Camões. O mesmo visa promover e garantir a excelência e a transparência na gestão das finanças públicas, reforçando a competência técnica e institucional do Tribunal de Contas de Cabo Verde e viabilizando a sua cooperação com o Tribunal de Contas de Portugal. Para o ano em apreço, contempla:

1.5.2.3. Outras atividades de Desenvolvimento

Grande parte das ações que constam no ponto 1.5.2.1., financiadas pela União Europeia, têm o envolvimento das equipas do Tribunal, conforme se pode constatar nos mapas da II parte deste Plano.

Neste capítulo, são especificadas as ações que contribuem para o desenvolvimento do Tribunal e que serão realizadas pelo TCCV sem o financiamento de outras entidades, designadamente:

Formação em Técnicas

de

Comunicação/Gestão

de Equipas

Conceção de folhetos e

desdobráveis

(39)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 29

a) Comunicação

Promoção de encontros mensais de informação e discussão de temas de interesse (jornadas de reflexão técnica)

Inserção de conteúdos na Intranet

Comemoração de datas importantes ( dia do TCCV, do Trabalhador e Natal)

Divulgação do Parecer da CGE do ano de 2015, simplificado

Actualização mensal da website e pagina do TCCV nas redes sociais (Acordãos, Relatorios, Resoluções, e outros).

Elaboração mensal do boletim informativo Alerta

Realização de Palestras nas universidades e Institutos Superiores.

Inquérito de opinião junto das entidades jurisdicionadas

Implementação de um sistema de contacto com as entidades jurisdicionadas (designação de um ponto focal)

(40)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 30

b) Planeamento e Controlo de Qualidade

Encontros periódicos com outros órgãos do Estado: Assembleia Nacional, Tribunal Fiscal e Aduaneiro e a Administração Pública

Organização de sessões de esclarecimento com os jornalistas

Realização Conferências de imprensa

Promoção da divulgação das principais conclusões dos Acordãos após trânsito em julgado

Institução de regulamento/despacho/directiva que estabelece procedimentos sobre como tratar solicitações dos Média

Elaboração dos Planos de atividades de 2018 e 2019 e introdução de atualizações no quadro da aprovação da lei

Elaboração dos Planos de Fiscalização e de Comunicação

Certificação da Avaliação SAI PMF do TCCV

Seguimento das atividades, das recomendações do Tribunal e do Plano Estratégico

Avaliação anual Institucional - 2017 cfr Lei

(41)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 31

Ainda no domínio da legislação e da gestão dos recursos serão desenvolvidos e ou revistos os seguintes instrumentos:

Elaboração e divuilgação do Relatório anual de Atividades (RAA) TCCV 2017

Sensibilização com vista á implementação das Resoluções de CQ e critérios para o cálculo e registo do VRF e dos beneficios de fiscalização

Elaboração e implementação dos mecanismos de seguimento das Recomendações

Avaliação da qualidade de processos de auditoria e Verificação Interna

Elaboração e divulgação dos relatórios semestrais da Comissão de Controlo de Qualidade

Elaboração das normas de Controlo de Qualidade para o PCGE

Regulamento do TCCV (Regulamento do funcionamento do TCCV; Regulamento da 1ª, 2ª e 3ª secção)

Instrução da Fiscalização Prévia

Proposta de lei de custas do TCCV

Projeto de harmonização de processos com outros órgãos de Controlo

(42)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 32

Regulamento sobre Politica de bem estar, e implementação de Programa de reconhecimento e Prémios e Incentivos

Regulamento interno sobre critérios de rotação de pessoal

Regulamento para terciarização dos serviços de auditoria e fiscalização concomitante

Diretório de Competências e do Plano de Desenvolvimento Individual

Estratégia de atuação junto do Património do Estado com vista à aquisição de novas instalações

Encontro de alto nível TCCV/Governo/Nosi/ANMCV, relativamente a integração do sistema do TCCV com os sistemas utilizados por essas entidades (eGov, SIGOF, Sidonia World, etc)

(43)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 33

1.5.3. Relações Internacionais

O Tribunal de Contas participa de várias ações financiadas e ministradas, organizadas no quadro de relações de cooperação que mantém com Instituições congéneres, pertencentes às Organizações Internacionais de que é membro, designadamente INTOSAI, AFROSAI, CREFIAF e OISC/CPLP.

Concomitantemente, os dirigentes e técnicos participam em reuniões de trabalho e auditorias que o Conselho de Auditores externo da União Africana realiza, no quadro da designação do TCCV em 2014, para juntamente com as Instituições Superiores de Controlo da República da África do Sul, da Argélia, do Uganda e da Guiné Equatorial, integrar esse órgão.

Também, no quadro do controlo da execução do Orçamento Geral do Estado, a instituição tem mantido contatos com os parceiros do Grupo de Apoio Orçamental, GAO.

Assim, para o corrente ano prevê-se a participação do Tribunal, nos seguintes eventos:

Fonte: DAF - Recursos Humanos

Ações/projetos Organismos Datas Participantes Local

Workshop de preparação e planeamento das

auditorias UA/2017 Conselho de Auditores externo da União Africana

15 a 18 Jan Diretora e Luis

Ortet Addis Ababa Reunião do BOA para aprovação da planificação

das auditorias – União Africana, 19 Jan Juiz Conselheiro Dr. Jose Pedro Delgado Addis Ababa Reunião de preparação e engajamento de

dirigentes e parceiros das ISC no Programa de Auditoria dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 2030

CREFIAF/IDI 07 a 09 de

Fev Victor Monteiro Djibuti

Comité Pilotagem do Projeto Pro PALOP

PRO PALOP

29/01 á 5

de Fev Presidente /DAF Lisboa Seminário AFROSAI Woman Leadearship

Academy 2017 AFROSAI

16 a 20 de

abril Alice Fonseca Africa do Sul

Auditorias aos Órgãos da União Africana

Conselho de Auditores externo da União Africana

1 a 14 Abril Equipas Africa do Sul/ Tanzânia/Etiópia

Seminário OISC-CPLP

(44)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 34

1.5.4. Recursos Humanos, Tecnológicos e Financeiros

A concretização do Plano estratégico conta com os recursos humanos, tecnológicos e financeiros que se descrevem a seguir:

1.5.4.1. Recursos Humanos

a) Funcionários em exercício de funções por grupo profissional/carreira/função

Em 2018, o TCCV estima que disporá de 51 efetivos, incluindo 3 Juízes Conselheiros que transitaram do ano anterior, distribuídos conforme o quadro que se segue:

Quadro I -Número de efetivos Total

No entanto, prevê-se ainda a nomeação de mais Juízes Conselheiros e o regresso de licença de mais 2 auditores. Mais de metade dos efetivos (80%) pertence ao regime especial, ou seja, ao quadro privativo da Instituição. Ao regime geral da Função Pública pertencem 10%, ao quadro especial dos oficiais de justiça 4% e 6% constituem os Juízes do Tribunal de Contas, nomeados em regime especial de comissão de serviço.

Do regime especial fazem parte os auditores (61%), oficiais de Justiça (6%), a diretora e os coordenadores (14%), conforme se pode constatar do gráfico nº I:

Grupo de pessoal Total

Juízes Conselheiros 3 Quadro Especial 2 Dirigentes e coordenadores 7 Auditores 31 Oficial de justiça 3 Regime geral 5 Total 51*

(45)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 35

Gráfico I - Efetivos segundo regime de carreira

6% 4%

14%

61%

6% 10%

Juizes Conselheiros Quadro Especial Dirigentes e coordenadores Auditores Oficial de justiça Regime geral

(46)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 36

O Quadro II apresenta os efetivos por função/atividades:

Quadro II - Número de efetivos por função/atividades

Medida: unidade

Grupo de

pessoal Carreira/categoria Trib unal Gabin ete do Presi dente Função/Atividade Efet ivo Tot al Adminis tração e Direção Cont rolo Prév io Contr olo Suce ssivo Secre taria Judic ial Planea mento Qualid ade e Control o Siste mas e tecnol ogias de inform ação Gestão de recurso s (Contabi lidade, Recurso s Humano s +Patrim oniais) Out ros Plená rio do Tribu nal Magistra tura Juízes 3 3 Gabin ete do Presi dente Quadro Especial Assessor — — — — — — — Diretor de Gabinete — — — — — — — Secretaria 1 — — — — — — — 1 Condutor 1 — — — — — — — 1 Total 2 2 Servi ços de Apoio Técni cos (DAF e DST) Dirigent es e coorden adores Director-Geral Diretor de serviços 1 1 Coordenadores 1 3 1 1 6 Total 1 1 3 1 1 7 Auditore s Auditor Especialista III Auditor Especialista II Auditor Especialista I Auditor Sénior III 2 1 3 Auditor Sénior II 2 1 1 4 Auditor Sénior I 1 1 Auditor III 1 3 2 6 Auditor II 3 3 Auditor I 3 11 14 Oficial de justiça Oficial de Diligencias nível III 2 2 Oficial de Diligencias nível II

(47)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 37 Oficial de Diligencias nível I Escrivão de

Direito nível III

Escrivão de

Direito nível II 1 1

Escrivão de

Direito nível I

Secretário

Judicial nível III

Secretário Judicial nível II Secretário Judicial nível I Regime geral Técnico 1 1 Assistente Técnico 1 1 2 Apoio Operacional 2 2 Total Geral 3 2 1 1 3 1 1 51

Fonte: DAF - Recursos Humanos

Ao nível dos recursos humanos, este plano prevê as unidades de tempo necessárias para a concretização das atividades, por forma a facilitar a introdução da contabilidade analítica prevista no Plano Estratégico e nas Estratégias de Gestão de Recursos Humanos.

Estima-se que as atividades consumirão 22.203 unidades de tempo14 assim discriminadas:

a) Referentes à revisão de manuais, participação em auditorias no quadro de organizações internacionais como União Africana e ILP.

14 Cada Unidade corresponde a meio dia de trabalho, ou seja, 4 horas

Programa de Fiscalização 11.301 UT 1.467 UT a) Programa da Gestão Corrente, Investimento e Desenvolvimento 9.435 UT

(48)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 38

Gráfico II - Unidades de tempo consumidas pelos Programas

O Mapa que segue descrimina as Unidades de tempo consumidas pelas diferentes unidades:

Caracterização dos Recursos Humanos Área de Serviço: Tribunal de Contas

Recursos Humanos (Nomes)

Unidade de Tempo (a)

Ação de Controlo Outras Ações Programada s (Total)

Programa de Fiscalização 11 301 1 467 12 768

Fiscalização Prévia 1 848 1 848

Fiscalização Sucessiva 9 453 1 467 10 920

DST 2 221 2 221

Parecer sobre a Conta Geral do Estado 1 897 1 897

Equipa de Municípios, Suas Associações e Escolas

Secundárias 2 734 2 734

Equipa dos Institutos, Partidos Políticos, Fundos e

Serviços Autónomos e Alfandegas 3 648 3 648

Plenário do Tribunal 1 174 294 1 468

Programa da Gestão Corrente, Investimento e

Desenvolvimento - 9 435 9 435 Gabinete do Presidente 1 649 1 649 DAF 1 973 1 973 Comunicação 859 859 SISPAC 926 926 Controlo de Qualidade 587 587 Núcleo de Informática 844 844 Secretaria Judicial 2 597 2 597 Total Geral 11 301 10 902 22 203 58% 42%

(49)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 39 b) Contratação de peritos

O plano prevê o recrutamento de mais 10 (dez) consultores suportados pelo orçamento de investimentos, sendo 1 (um) consultor Internacional para apoiar na implementação das normas ISSAIS de Auditoria Financeira, 5 (cinco) referentes à assistência técnica do Tribunal de Contas de Portugal e 1 (um) nacional conforme o quadro que se segue:

Quadro III - Recursos Humanos - Capacitação e Assistência Técnica Diversa

Medida: unidade

c) Formações previstas para 2018

Visando apostar na qualidade dos relatórios, o Tribunal prossegue o seu programa de capacitação interna com um programa de formação de dois meses onde serão realizadas sessões práticas de discussão e de trabalho sobre as técnicas e ferramentas de fiscalização a aplicar durante ao ano. Esse programa insere-se no grupo das 21 ações de formação abaixo indicadas as quais onde além de facilitadores do TCCV tomarão parte facilitadores externos e nacionais, sendo as externas realizadas no quadro das relações de cooperação mantidas com outros tribunais. Excetuando as jornadas de reflexão, as formações serão financiadas pela União Europeia, conforme o quadro abaixo: C o n tr ataç ão d e Pe ri to s Ações/projetos Consultores Internacionais Assistência Técnica do TCP/Secções Regionais Consultores Nacionais

Formação sobre Contabilidade e Fiscalidade para 20

auditores 1

Formação sobre Excel Avançado para 22 Auditores e

Técnicos 1

Formação sobre Auditoria dos RH para 15 Auditores 1 Formação em ISSAIS de Auditoria Financeira para 20

Auditores da Fiscalização Sucessiva e CQ 1

Formação em matéria de Fiscalização Preventiva em função

da nova LOFT 1

Workshop de divulgação dos resultados da avaliação do Impacto das formações realizadas no TCCV nos últimos 3 anos

1 Workshop de socialização dos Novos Manuais 1

Workshop de divulgação das Instruções de Prestação de

Contas 1

Workshop de divulgação dos estudos de implementação do plano de melhoria da comunicação interna e com a sociedade civil

1

Normas de Qualidade do PCGE 1

Total 1 5 4

(50)

Plano Anual de Atividades 2018 Página 40 Medida: unidade e hora

Descrição da ação N.º de ações das ações N.º horas Financiador

Formações Internas 10 320

Formação sobre Contabilidade e Fiscalidade para 20 auditores (10 dias, 8 horas por

dia); 1 40

União Europeia

Formação sobre Excel Avançado para 22 Auditores e Técnicos ( 2 dias, 8 horas por

dia); 1 16

Formação sobre Auditoria dos RH para 15 Auditores (5 dias, 8 horas por dia); 1 40 Formação em ISSAIS de Auditoria Financeira para 20 Auditores da Fiscalização

Sucessiva e CQ (10 dias, 8 horas por dia) 1 120 Formação e auditoria piloto uma Embaixada 4 pessoas (5 dias, 8 horas por dia)

Formação em matéria de Fiscalização Preventiva em função da nova LOFT(2 dias, 8

horas por dia) 1 16

Fórum anual de discussão de temas de controlo e gestão das finanças publicas (2

dias, 8 horas por dia) 1 16

Formação aos fiscalizados para 22 participantes (5 dias, 8 horas por dia); 1 40 Workshop de divulgação dos resultados da avaliação do Impacto das formações

realizadas no TCCV nos últimos 3 anos (1 dia, 8 horas por dia); 1 8 Workshop de socialização dos Novos Manuais (1 dia,8 horas por dia);

1 16

Workshop de divulgação das Instruções de Prestação de Contas (1 dia,8 horas por dia);

Workshop de divulgação dos estudos de implementação do plano de melhoria da

comunicação interna e com a sociedade civil (1 dia,8 horas por dia); 1 8

Jornadas de Reflexão 7 83

Dossier permanente e corrente para Auditores e técnicos do TCCV (1 dia,8 horas por

dia) 1 8

Recursos internos

Socialização da auditoria ao sistema de controlo interno realizada em 2017 nas

escolas secundárias e sua documentação 1 8

Controlo de qualidade, concomitante e sucessivo (1 dia,8 horas por dia) 1 8 Processo de elaboração de reportes (1 dia,8 horas por dia) 1 8 Critérios para cálculo e registo do VRF e dos benefícios de fiscalização (1 dia,8 horas

por dia) 1 8

Jornada de divulgação dos PCGE 2015 e 2016 (1 dia,8 horas por dia) 1 8 Normas de ISSAIS Auditoria de Conformidade para 20 Auditores e CQ (10 dias,8 horas

por dia) 1 35

Formações Externas 4 160

Intercâmbios de Troca de Experiência TCP ( 5 dias,8 horas por dia) 1 40

União Europeia

Assistência Técnica para elaboração das Normas de Qualidade do PCGE (1 pessoa, 5

dias,8 horas por dia) 1 40

Intercâmbio com o TCP para troca de experiência em Gestão de património, imobilizado e Contabilidade, para implementação da contabilidade analítica nas Unidades de Apoio Técnico (2 pessoas, 5 dias,8 horas por dia)

1 40

Missão da equipa Prévia ao Tribunal de Contas de Madeira – Portugal (4 pessoas, 5

dias,8 horas por dia) 1 40

Referências

Documentos relacionados

Nestes casos, precisa haver um consenso no bom procedimento adotado, onde possa atender a um conjunto de utilitários para analise consistente e seus compartilhamentos,

considerado sujeito de direito, pois era propriedade do dominus. O trabalho escravo continuava no tempo, de modo indefinido, mais precisamente enquanto o escravo vivesse ou deixasse

Para avaliar a alteração na tecnologia de tratamento da estação, que trata água armazenada em açudes com tendência a sofrer processos de eutrofização, foi realizado o

Nos tanques de teto fixo acumula-se um volume apreciável de gases e vapores, sobre o nível do líquido armazenado, chamado de espaço de vapor, e o mecanismo principal das perdas e

[r]

82998 MARIA CLARA DE SOUSA CARDOSO SC2. CURSO: TÉCNICO INTEGRADO EM AGROINDUSTRIA /MANHÃ

a) Em 25 de abril de 2006, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sob o processo CVM RJ/2005/7542, de 26 de outubro de 2005, por meio do Ofício/CVM/SEP/RIC/N˚ 013/2006, deferiu

Os campos do bloco telemetry, são usados para definir as configurações de velocidade, temporizadores de estado e eventos naturais a telemetria:.. 