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7º ano portugues

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

CADERNO

DE

APOIO

AO

PROFESSOR

Proposta de anualização

do 3.

o

Ciclo

Dicionário Terminológico −

principais alterações

Acordo Ortográfico −

por Paulo Feytor Pinto

Leitura de imagens

ANA SANTIAGO • SOFIA PAIXÃO

– 7.

o

ANO

(2)

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

...

3

RECURSOS MULTIMÉDIA

...

4

CRITÉRIOS DE ANUALIZAÇÃO

...

5

PROPOSTA DE ANUALIZAÇÃO DO 3.

O

CICLO

...

6

DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

...

19

ACORDO ORTOGRÁFICO – POR PAULO FEYTOR PINTO

...

39

ATIVIDADES A PARTIR DE IMAGENS

...

43

ÍNDICE

(3)
(4)

O projeto Ppropõe-se a dar resposta aos desafios impostos pela entrada em vigor do novo Programa de Português do Ensino Básico, a partir de uma análise atenta dos fundamentos que nortearam a distribuição de conteúdos e de descritores de desempenho, ao longo de todo o ensino básico.

Trata-se de um projeto que pretende ser rigoroso, funcional e facilitador das aprendizagens. Para tal, com o objetivo de promover práticas de ensino de qualidade e aprendizagens significativas, o projeto Ppropõe: o desen-volvimento equilibrado e integrado das quatro competências específicas (oralidade, leitura, escrita e conheci-mento explícito da língua); abordagens que assegurem o princípio da progressão (no ciclo, interciclos e ao longo do ano letivo); sequências de aprendizagem, caracterizadas pela diversidade textual, que garantam a constru-ção de conhecimento, o treino, a consolidaconstru-ção e avaliaconstru-ção.

Estas propostas concretizam-se nos elementos que integram o projeto:

Manual

Aposta numa organização por Unidades e Percursos, com uma identificação clara dos conhecimentos e das competências em desenvolvimento e propostas de resolução das atividades.

Livro de Testes

Seis testes de avaliação, estruturados por competências e a partir dos modelos das provas de aferição e dos exames nacionais, que incluem a avaliação da oralidade.

Recursos multimédia

Áudios, vídeos, imagens e gramática interativa, disponíveis na Aula Digital e no CD áudio (no caso particular dos recursos áudio).

Caderno de Apoio ao Professor

Apresentação dos recursos multimédia, proposta de anualização do programa, comparação entre os termos gramaticais da tradição e o Dicionário Terminológico, acordo ortográfico e propostas de leitura de imagens do manual.

Planos de Aula

Planificação das atividades, ao longo do ano letivo, que concilia as propostas do manual com os descritores de desempenho e os conteúdos do programa e apresenta sugestões de operacionalização.

Caderno de Atividades

Propostas de treino de conhecimento explícito da língua.

(5)

RECURSOS MULTIMÉDIA

A possibilita a fácil exploração do projeto P7, através das novas tecnologias em sala de aula. Utilize uma ferramenta inovadora, que lhe permitirá tirar o melhor partido do seu projeto escolar, simplifi-cando o seu trabalho diário.

Exploração

Projete e explore as páginas do manual na sala de aula e aceda a um vasto conjunto de conteúdos multimé-dia integrados com o manual, para tornar a sua aula mais dinâmica:

Animações de textos – em cada unidade são apresentados textos com vocalização e ilustrações animadas, integrando também questões de interpretação.

Gramática interativa – animações que apresentam todos os tópicos gramaticais abordados ao longo do manual, acompanhadas de avaliação da informação apresentada.

Vídeos e áudios – recursos audiovisuais que complementam e enriquecem as atividades propostas ao longo do manual.

Apresentações em PowerPoint – apresentação, de forma sintetizada, de pontos importantes das matérias abordadas.

Jogos – atividades lúdicas que permitem a revisão da matéria, de forma mais apelativa, garantindo a com-ponente didática.

Testes interativos – extenso banco de testes interativos, personalizáveis e organizados pelos diversos temas do manual.

Links internet – endereços para páginas na internet de apoio às matérias, para a obtenção de mais informação.

Preparação de aulas

Aceda aos Planos de Aula disponíveis em papel e em formato Word e planifique as suas aulas de acordo com as características de cada turma.

Utilize as sequências de recursos digitais feitas de acordo com os Planos de Aula criados para si, que o apoiarão nas suas aulas, com recurso a um projetor ou um quadro interativo.

Personalize os Planos de Aula, com recursos do projeto ou com os materiais criados por si.

Avaliação

Utilize os testes pré-definidos ou crie um à medida da sua turma, a partir de uma base de mais de 200 ques-tões.

Imprima os testes para os distribuir, projete-os em sala de aula ou envie-os com correção automática aos seus alunos).

Acompanhe o progresso dos seus alunos, através de relatórios de avaliação detalhados.

Comunicação e interação

Tire partido das funcionalidades de comunicação e interação que lhe permitem a troca de mensagens e a par-tilha de recursos com os alunos.

(6)

CRITÉRIOS DE ANUALIZAÇÃO

A anualização proposta nas páginas seguintes não pretende substituir-se à planificação anual, também dis-ponibilizada pelo P7e concretizada nos percursos do manual, mas apresentar uma visão global do trabalho a desenvolver, ao longo do 3.OCiclo, em cada competência. Esta proposta foi elaborada a partir dos quadros de

des-critores de desempenho e conteúdos do programa e tendo em conta os critérios definidos pela DGIDC, disponíveis nos dossiês relativos à implementação do novo PPEB em www.dgidc.min-edu.pt. Desse documento1, elaborado

pela equipa de autores do programa, salientamos os aspetos seguintes:

– A anualização não pode perder de vista que o trabalho a desenvolver sobre cada competência, num deter-minado ano de escolaridade, parte dos resultados esperados na respetiva competência, no ciclo anterior e no ano de escolaridade anterior, e aponta para os resultados esperados nessa competência, no ciclo em que se está a trabalhar e no ano de escolaridade em que o trabalho se desenvolve.

– Ao longo de cada ciclo, a progressão concretiza-se: (i) entre descritores de desempenho;

(ii) na partição do descritor de desempenho;

(iii) na distribuição de conteúdo(s) associado(s) ao(s) descritor(es) de desempenho;

(iv) na ativação do descritor de desempenho e conteúdo associado em contextos de complexidade superior.

(7)

PROPOS

TA DE ANU

ALIZAÇÃO DO 3.

O

CICLO

Compreensão / Expressão oral

Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objeto e nos objetiv

os da comunicação.

• Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunica- ção específicas: – identificar ideias-chav

e; tomar notas;

– utilizar grelhas de registo.

– solicitar informação complementar; – elaborar e utilizar grelhas de registo.

– esquematizar. Ouvinte (D T C1.1.) Informação (D T C1.1.) • Interpretar discur

sos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade:

– agir em conformidade com instru- ções e informações recebidas; – identificar o assunto, tema ou tópi- cos; – identificar elementos de per

suasão;

– fazer inferências e deduções.

– formular, confrontar e v

erificar

hipó-teses acerca do conteúdo; – distinguir o essencial do acessório; – reconhecer qualidades estéticas da linguagem.

– distinguir visão objetiv

a de visão

sub-jetiv

a.

Processos interpretati- vos inferenciais (D

T

C1.1.3.)

Figuras de retórica e tro- pos (D

T C.1.3.1.) Discur so, Univ er so de discur so (D T C1.1.)

• Reproduzir o material ouvido recorrendo a técnicas de reformulação.

Relato

Paráfrase

Síntese

• Distinguir diferentes intencionalidades comunicativ

as, relacionando-as com os contextos de comunicação e os

recur-sos linguísticos mobilizados.

Pragmática (D T C1.) Ato de fala (D T C1.1.) Contexto (D T C1.1.)

• Apreciar o grau de correção e adequação dos discur

sos ouvidos.

Características da fala espontânea e características da fala preparada.

• Manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista suscitados pelos discur

sos ouvidos.

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos e géneros presentes no discur

so oral.

Tipologia textual: texto conv

er

sacional (D

T C1.2.)

• Caracterizar propriedades de diferenciação e v

ariação linguística, reconhecendo o papel da língua padrão.

Variação e normalização linguística (D

T A.2.)

Língua padrão (traços específicos) (D

T A2.2.)

• Planificar o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das caracte- rísticas da audiência visada.

Variedades situacionais; v

ariedades sociais (D

T A.2.1.)

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

(8)

Compreensão / Expressão oral Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o • Organizar o discur

so, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização.

• Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes.

• Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação:

Características da fala espontânea e da fala preparada.

– exprimir sentimentos e emoções; – relatar/recontar; – fazer apreciações críticas; – apresentar e defender ideias, comportamentos e v

alores;

– descrev

er;

– fazer exposições orais.

– informar/explicar; – argumentar/conv

encer os

interlocu-tores.

– dar a conhecer, reconstruir univ

er

sos

no plano do imaginário.

Oralidade (D

T C1.1.)

Tipologias textuais: texto narrativ

o,

descriti-vo, expositiv

o (D

T C1.2.)

Tipologias textuais: tex

-to argumentativ

o,

ins-trucional (D

T C1.2.)

Princípios de pertinência e de cooperação (D

T C1.1.1.) Implicaturas conv er sa-cionais (D T C1.1.3.)

Progressão temática (C1.2.); Coerência (D

T

C1.2.); Coesão (D

T C1.2.)

Sequência de enunciados; Deixis pessoal, tempo

-ral, espacial (D

T C1.1.)

;

Tipologias textuais: tex

-to preditiv

o (D

T C1.2.)

• Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recur

sos v

erbais e não v

erbais com um grau de complexidade

ade-quado às situações de comunicação.

Prosódia/Nív el prosódico (D T B1.2.); Caracterís ti -cas acús ticas (CT B1.2.1.) ; Entoação (D T B1.2.4.) Elocução (D T C1.3.2.) • Div er sificar o v

ocabulário e as estruturas utilizadas no discur

so, com recur

so ao português padrão.

Língua padrão (traços específicos) (D

T A2.2.)

• Utilizar adequadamente ferramen- tas tecnológicas para assegurar uma maior eficácia na comunicação. • Explorar diferentes formas de comu- nicar e partilhar ideias e produções pessoais, selecionando estratégias e recur

sos adequados para env

olv

er a

audiência.

Recur

sos linguísticos e extralinguísticos

• Seguir diálogos, discussões ou exposições, inter

vindo oportuna e construtiv

amente.

Tipologia textual: texto conv

er

sacional (D

T C1.2.)

• Implicar-se na construção partilhada de sentidos: – pedir e dar informações, explicações, esclarecimentos; – apresentar propostas e sugestões. – debater e justificar ideias e opiniões; – considerar pontos de vista contrá- rios e reformular posições.

– atender às reações v

erbais e não v

er-bais do interlocutor para uma possí- vel reorientação do discur

so;

– retomar, precisar ou resumir ideias para facilitar a interação; – estabelecer relações com outros conhecimentos.

Comunicação e interação discur

siv

as (D

T C1.1.)

; Locutor; interlocutor (C1.1.);

Princípios reguladores da interação discur

siv a (C1.1.1.); Máximas conv er sacio-nais ; Princípio de cortesia; F ormas de tratamento (D T C1.1.); Diálogo; Dialogismo (D T C1.1.) Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

(9)

Compreensão / Expressão oral Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o • Respeitar as conv

enções que regulam a interação v

erbal.

• Assumir diferentes papéis em situa- ções de comunicação, adequando as estratégias discur

siv as às funções e aos objetiv os visados. Estratégias discur siv as (D T C1.1.) Competência discur siv a (D T C1.1.) Argumentação (DT C1.3.3.)

• Explorar os processos de construção do diálogo e o modo como se pode agir através da fala.

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

(10)

Leitura Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Definir uma intenção, seguir uma orientação e selecionar um percur

so de leitura adequado.

Leitor (D

T C1.2.)

Informação (D

T C1.1.)

• Utilizar a leitura para localizar, selecio- nar, av

aliar e organizar a informação.

Utilizar, de modo autónomo, a leitura para localizar, selecionar, av

aliar e

orga-nizar a informação.

Bibliografia

• Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação:

Hipertexto (D

T C1.2.)

Descritores temáticos

– tomar notas; identificar ideias-chav

e;

– utilizar grelhas de registo.

– elaborar e utilizar grelhas de registo.

– esquematizar.

• Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: – formular hipóteses sobre os textos; – identificar temas e ideias principais; –Identificar pontos de vista e univ

er

sos

de referência; – fazer inferências e deduções; – identificar elementos de per

suasão;

– identificar recur

sos linguísticos

utili-zados.

– identificar causas e efeitos; – distinguir facto de opinião.

– explicitar o sentido global do texto.

Texto (D TC1.2.); Sequên cia textual (D T C1.2.); Te m a (D T C1.2.) ; Figuras de

retó-rica e tropos (C1.3.1); Contexto;

Processos in terpretativ os inferen-ciais (D T C1.2.) ; Signi -ficação lexical (D T B5.2.) Estratégia discur siv a (D T C1.2.)

Contexto e cotexto; Propriedades configu- radoras da te

xtualidade

(D

T C1.2.)

• Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a inten- ção do texto influenciam a sua composição formal.

Princípio de pertinência (DT C1.1.1.)

• Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias.

Texto literário e texto não literário

• Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais.

Tipologia textual (texto conv

er sacional, narrativ o, descritiv o, expositiv o, argumentativ o, instrucional, preditiv o) (D T C1.2.)

• Interpretar processos e efeitos de construção de significado em textos multimodais.

Macroes truturas te x-tuais; microes tru turas te xtuais (D T C1.2.)

• Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitadas pelos textos lidos em diferentes suportes. Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

(11)

Leitura Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto, sequência ou parágrafo.

Semântica le xical: signi-ficação e relações se -mân

ticas entre palavras

(D

T B.5.2.)

• Identificar processos utilizados nos textos para influenciar o leitor.

• Distinguir diferenças, semelhanças ou a no

vidade de um texto em relação a outros.

Intertexto/intertextuali- dade (D

T C1.2.)

– alusão, paráfrase

– paródia

• Reconhecer e refletir sobre os v

alo-res culturais, estéticos, éticos, políti- cos e religiosos que perpassam nos textos.

• Comparar ideias e v

alores expressos

em diferentes textos de autores con- temporâneos com os textos de outras épocas e culturas.

Contexto extrav

erbal

Contexto situacional

• Ler por iniciativ

a e gosto pessoal, aumentando progressiv

amente a extensão e complexidade dos livros e outros

mate-riais que seleciona. • Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra.

Paratexto; prefácio (D T C.1.2.) Posfácio, epígrafe (D T C.1.2.)

• Exprimir opiniões, como reação pessoal à audição ou leitura de uma obra inte- gral. • Exprimir opiniões e problematizar sentidos, como reação pessoal à audição ou leitura de uma obra inte- gral.

Enciclopédia (conheci-mento do mundo) (D T C.1.1.) Informação; uni-ver so de discur so

• Caracterizar os diferentes modos e géneros literários.

Géneros e subgéneros literários dos modos narrativ

o, lírico e dramático

Nív

eis e categorias da narrativ

a

Elementos constitutiv

os da poesia lírica (conv

enções v

er

sificatórias)

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

(12)

Leitura Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária:

Enunciação; enunciado; enunciador (D

T C1.1.) Autor (D T C1.2.) Significado (D T B.6.) Sentido (D T C1.2.)

Figuras de retórica e tro- pos: – de natureza semântica: antítese; hipérbole

Plurissignificação (D

T

C1.2.) Figuras de retórica e tro- pos: – de natureza fonológi- ca: aliteração; asso- nância

Es

tilo (D

T C1.2.)

Figuras de retórica e tro- pos: – de natureza sintática: hipérbato; apóstrofe; – de natureza semânti- ca: alusão; metonímia. Interdiscur

so/

interdis-cur

sividade (D

T C1.1.)

– analisar o ponto de vista (narrador, per

sonagens);

– identificar marcas de enunciação e de subjetividade; – analisar o v

alor expressiv

o dos

recur-sos retóricos.

– analisar as relações entre os diferentes modos de representação do discur

so.

• Comparar o modo como o tema de uma obra é tratado em outros textos.

Intertexto/Intertextualidade (D

T C1.2.)

Texto literário e não literário

• Explorar processos de apropriação e de (re)criação de um texto narrativ

o, poético ou outro.

• Analisar recriações de obras literárias com recur

so a diferentes linguagens.

• V

alorizar a obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e coletiv

o.

• Reconhecer e refletir sobre as rela- ções que as obras estabelecem com o contexto social, histórico e cultural em que foram escritas. Contexto Contexto extrav

erbal:

situacional; sociocultu- ral; histórico (D

T C1.1.)

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

(13)

Escrita Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Produzir enunciados com diferentes graus de complexidade para responder com eficácia a instruções de trabalho.

Escrita (D

T C1.1.)

• Recorrer à escrita para assegurar o registo de informação lida ou ouvida. • Recorrer à escrita para assegurar o registo e o tratamento de informação lida ou ouvida. Enunciados instrucionais Enunciação; enunciado (DT A.1.)

• Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos.

Te xto (D T C1.2.) Plano do texto (C1.2.) Te xtualidade (D T C1.2.) Macroes truturas te

x-tuais (semânticas e for- mais). Microes

truturas te xtuais (semânticas e es tilís tico-formais) (D T C1.2.)

• Utilizar estratégias de preparação e de planificação de escrita de textos.

• Utilizar com autonomia estratégias de preparação e de planificação de escrita de textos.

• Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: – narrativ

os (reais ou ficcionais);

– descritiv

os (reais ou ficcionais);

– expositiv

os;

– dialogais e dramáticos; – do domínio das relações interpes- soais. – instrucionais; – do domínio dos

media . – preditiv os; – argumentativ os. Tipologia textual (D T

C1.2.); Sequência textual (DT C.1.2.) Sequência narrativ

a

(ev

entos; cadeia de ev

en-tos); Sequência dialogal (intercâmbio de ideias); Sequência descritiv

a;

Sequência expositiv

a

Sequência descritiv

a

(descrição literária, des- crição técnica, planos de descrição); Sequência expositiv

a (referente,

análise ou síntese de ideias, conceitos, teo- rias); Sequência dialogal (comentário de aconte- cimentos)

Sequência argumenta- tiva

(facto, hipótese, ex em plo, pro va, refuta-ção)

• Redigir textos coerentes, selecionando registos e recur

sos v

erbais adequados:

– dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando as conv

en-ções tipológicas e (orto)gráficas esta- belecidas; – respeitar as regras de pontuação e os sinais auxiliares de escrita. – ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto; – div

er

sificar o v

ocabulário e as

estru-turas utilizadas nos textos, com recur

so ao português padrão.

– desenv

olv

er pontos de vista pessoais

ou mobilizar dados recolhidos em diferentes fontes de informação.

Reprodução do discur so no discur so (D T C1.1.2.) Conv enções e regras

para a configuração grá- fica (D

T E.4.)

Po

ntuação e sinais

auxi-liares de escrita (D

T E.2.)

Língua padrão /traços específicos (D

T A.2.2.)

Coerência textual (D

T

C1.2.); Variedades sociais e variedades situacionais.

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

(14)

Escrita Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Utilizar, com progressiv

a eficácia, técnicas de reformulação textual.

Resumo

Paráfrase

Síntese

• Utilizar estratégias de revisão e de aperfeiçoamento de texto.

• Utilizar com autonomia estratégias de revisão e de aperfeiçoamento de texto.

• Assegurar a legibilidade dos textos, em papel ou suporte digital.

Configuração gráfica

• Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação nos planos da produção, revisão e edição de texto.

• Explorar diferentes v

ozes e registos

para comunicar vivências, emoções.

• Explorar diferentes v

ozes e registos

para comunicar vivências, emoções, conhecimentos, pontos de vista.

• Explorar diferentes v

ozes e registos

para comunicar vivências, emoções, conhecimentos, pontos de vista, uni- versos no plano do imaginário.

Te xto / Te xtualidade (D T C.1.2.) Po lifonia (D T C.1.1.) • Explorar a criação de no

vas configurações textuais, mobilizando a reflexão sobre os textos e sobre as suas

especificida-des.

Intertexto/Intertextualidade (D

T C1.2.)

• Explorar efeitos estéticos da linguagem mobilizando saberes decorrentes da experiência enquanto leitor.

• Reinv

estir em textos pessoais a

infor-mação decorrente de pesquisas e lei- turas efetuadas.

• Explorar formas de interessar e implicar os leitores, considerando o papel da audiência na construção de sentido.

Registo formal / informal (D

T C1.1.)

Recur

sos expressiv

os

• Utilizar os recur

sos tecnológicos para desenv

olv er projetos e circuitos de comunicação escrita. • E screv er por iniciativ a e gosto pes-soal. • E screv er por iniciativ

a e gosto pessoal, de forma autónoma e fluente.

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

(15)

Conhecimento e xplícito da língua Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Reconhecer a língua como sistema dinâmico, aberto e em elaboração contínua.

Mudança linguística (D

T A.4.)

Fatores externos e internos e tipos de mudança (D

T A.4.1.)

• Identificar, em textos orais e escritos, a v

ariação nos vários planos (fonológico, lexical, sintático, semântico e pragmático

).

• Reconhecer especificidades fonológicas, lexicais e sintáticas nas v

ariantes do português europeu.

• Distinguir contextos geográficos, sociais, situacionais que estão na origem de diferentes v

ariedades do português não

europeu.

Variedades do português; variedades africanas e variedade brasileira (D

T

A.2.3.)

•C

aracterizar o processo de expansão da língua portuguesa e as realiza- ções associadas ao seu contacto com línguas não europeias. • Distinguir contextos históricos que estão na origem de diferentes v

arie-dades do português. • Caracterizar o português como uma língua românica. • Identificar dados que permitem con- textualizar a v

ariação histórica da

língua portuguesa.

Crioulos de base lexical portuguesa; bilinguismo; multilinguismo (D

T A.3.)

Substrato, super

strato,

adstrato; F

amília de

lín-guas; etimologia; étimo (DT A.4.3.); V

ariação

histó-rica (português antigo, português clássico, con- temporâneo); palavras conv

ergentes, palavras

div

ergentes (D

T A.4.2.)

• Sistematizar propriedades da língua padrão.

Normalização linguística; língua padrão (D

T A2.2.)

• Consultar regularmente obras lexicográficas, mobilizando a informação na análise da receção e da produção do modo oral e escrito.

Glossários (D

T D.1.)

Thesaurus

, terminologias (D

T D.1.)

• Distinguir pares de palavras quanto à classe morfológica, pelo posiciona- mento da sílaba tónica. • Sistematizar propriedades do diton- go e do hiato. • Distinguir contextos de ocorrência de modificação dos fonemas no plano sincrónico. • Distinguir contextos de ocorrência de modificação dos fonemas nos pla- nos diacrónico e sincrónico. • Caracterizar processos fonológicos de inserção, supressão e alteração dos segmentos. Propriedades acentuais das sílabas (D

T B1.2.3.)

Semiv

ogal

Ditongo: oral, nasal, crescente, decrescente Hiato (D

T B1.1.2.)

Processos fonológicos (DT B1.1.) Processos fonológicos de inserção, supressão e alteração Processos fonológicos de redução v

ocálica,

assimilação e dissimila- ção; metátese (D

T B.1.3.)

• Sistematizar propriedades da sílaba gramatical e da sílaba métrica: – segmentar v

er

sos por sílaba métrica; utilizar rima fonética e rima gráfica.

Sílaba métrica e sílaba gramatical Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia (D

T E.5.)

• Sistematizar as categorias relev

antes para a flexão das classes de palavras v

ariáv

eis.

Flexão: – nominal, adjetiv

al

– determinantes e pro- nomes – pronomes

pessoais

– pronomes pessoais: caso nominativ

o, acusativ

o,

dativ

o e oblíquo

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

ão terminológica.

Plano Morfológico Plano Fonológico

(16)

Conhecimento e xplícito da língua Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos v

erbos.

• Sistematizar paradigmas flexionais irregulares em v

erbos de uso

fre-quente.

• Sistematizar paradigmas flexionais irregulares em v

erbos de uso menos

frequente.

• Sistematizar especificidades da fle- xão v

erbal em:

– v

erbos de conjugação incompleta.

Flexão v erbal Verbo regular; v erbo irregular (D T B2.2.2.) Verbos defetiv os impes-soais; unipesimpes-soais; forma supletiv a (D T B2.2.2.)

• Sistematizar especificidades da flexão v

erbal: contraste das formas do infinitiv

o

pessoal com as do infinitiv

o impessoal e respetiv

as realizações linguísticas.

Formas v

erbais finitas e formas v

erbais não finitas

(D

T B2.2.2.)

• Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: – por composição de duas ou mais formas de base • Explicitar o significado de palavras complexas a partir do v

alor de prefixos e

sufixos nominais, adjetiv

ais e v

erbais do português.

Composição morfológi- ca; composição morfos- sintática Afixação (D

T B2.3.1.)

Deriv

ação não afixal

• Caracterizar classes de palavras e respetiv

as propriedades.

• Sistematizar propriedades distintiv

as de classes e subclasses de palavras

Classe aberta de pala- vras (D

T B.3.1.); Classe fechada de palavras (D T B.3.2.) Nome contáv el – não contáv el (D T B.3.1.)

Verbo principal, auxiliar Verbo auxiliar temporal (DT B.3.1.) Quantificador

univ er sal; exis tencial (D T B.3.2.) Advérbio (D T B.3.1.) Locução adv erbial (D T

B.3.1.); Advérbio de predi- cado (D

T B.3.1.)

Locução preposicional (DT B.3.2.) Conjunção Locução conjuncional coordenativ

a:

conclusi-va, explicativ

a

Advérbio de frase e conectiv

o (D

T B.3.1.)

Conjunção subordinati- va: comparativ

a (D

T

B.3.2.) Verbo auxiliar aspetual (DT B3.1.)

Verbo auxiliar modal (D

T

B3.1.) Conjunção subordinati- va: concessiv

a,

consecu-tiv

a (D

T B.3.2.)

• Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal átono (reflexo e não reflexo) em adjacência v

erbal.

Pronomes:

próclise, mesóclise, ênclise D

T(B.3.2.)

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

ão terminológica.

(17)

Conhecimento e xplícito da língua Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Caracterizar propriedades de seleção de v

erbos transitiv

os.

Verbo principal: transitiv

o direto, indireto, direto e

indireto (D

T B.3.1.)

Verbo principal: transiti- vos predicativ

os

• Sistematizar os constituintes principais da frase e respetiv

a composição.

Grupo nominal; grupo v

erbal; grupo adjetiv

al; grupo

preposicional; grupo adv

erbial (D

T B.4.1.)

• Sistematizar processos sintáticos.

Concordância (D

T B.4.2.)

Elipse (D

T B.4.2.)

• Sistematizar relações entre os principais constituintes da frase e as funções sintáticas por ele desempenhadas. • Sistematizar funções sintáticas: ao nív

el da frase.

• Detetar diferentes configurações da função sintática de sujeito.

Funções sintáticas ao nível da frase (D

T B.4.2.) Sujeito; predicado; v oca-tiv o Sujeito composto (D T B.4.2.) Modificador de frase Sujeito frásico

• Sistematizar funções sintáticas: – internas ao grupo v

erbal.

Funções sintáticas (D

T

B.4.2.) Complemento (direto, indireto, oblíquo, agente da passiv

a); predicativ

o

do sujeito; modificador do grupo v

erbal

Predicativ

o do

comple-mento direto

• Sistematizar funções sintáticas: – internas ao grupo nominal. • Sistematizar funções sintáticas: – internas ao grupo nominal; – internas ao grupo adjetiv

al;

– internas ao grupo adv

erbial.

Modificador do nome

Complemento do nome; complemento do adjeti- vo; complemento do advérbio (D

T B.4.2.)

• T

ransformar frases ativ

as em frases passiv as e vice-v er sa. Frase passiv a (D T B.4.3.)

• Sistematizar processos de articulação de grupos e frases. • Distinguir processos sintáticos de articulação entre frases complexas. Coordenação: oração coordenada conclusiv

a e

explicativ

a

Subordinação: oração subordinada substantiv

a (completiv a); oração subordinada adjetiv a relativ a Coordenação assindéti- ca (D T B.4.4.)

Oração subordinada com parativ

a

Subordinação: oração subordinada adv

erbial: concessiv a e consecuti-va (D T B.4.4.) Oração subordinada ad -jetiv a (relativ a restritiv a e relativ a explicativ a) (D T B.4.4.) Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

ão terminológica.

(18)

Conhecimento e xplícito da língua Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Sistematizar processos de enriquecimento lexical do português. • Caracterizar os processos irregulares de formação de palavras e de ino

vação lexical.

Vocabulário Acrónimo, sigla, emprés- timo Neologismo amálgama, truncação (D

T B.5.3.)

Arcaísmo (D

T B.5.1.)

extensão semântica

• Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência. • Distinguir propriedades semânticas que diferenciam palavras com um só significado de palavras com mais do que um significado. • Sistematizar relações semânticas de semelhança e oposição, hierárquicas e de parte-todo.

Hiperonímia, hiponímia (DT B.5.2.)

Estrutura lexical; campo semântico (D

T B.5.2.)

Significação lexical; monossemia e polisse- mia (D

T B.5.2.)

• Caracterizar relações entre diferentes categorias, lexicais e gramaticais, para identificar div

er

sos v

alores semânticos na frase.

• Caracterizar atitudes do locutor face a um enunciado ou aos participantes do discur

so. Valor temporal (D T B.6.2.) Valor aspetual (D T B.6.3.) Valor aspetual/ classes aspetuais : ev ento, situa-ção estativ a (D T B.6.3.) Aspeto le xical/aspeto gramatical (D T B.6.3.)

Valor modal; modalida- de (D

T B.6.4.)

• Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relev

ante a leitura.

Prefácio (D

T C.1.2.)

Posfácio, epígrafe, bibliografia (D

T C.1.2.)

• Caracterizar elementos inerentes à comunicação e interação discur

siv

as.

Enunciação, enunciado, enunciador/destinatário; intenção comunicativ

a; Contexto extrav erbal; parav erbal ; v erbal; uni-ver so do discur so (D T C1.1.)

• Distinguir modos de reprodução do discur

so no discur so e a sua produtividade. Discur so indireto livre (D T C.1.1.2.)

• Caracterizar modalidades discur

si-vas e sua funcionalidade.

Monólogo

• Identificar diferentes atos de fala

At

o de fala

direto/indireto

(D

T C.1.1.)

• Usar princípios reguladores da inte- ração v

erbal

Princípio da cooperação: máximas conv

er

sacio-nais: de quantidade; de qualidade; de modo (D

T

C.1.1.1.)

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

ão terminológica.

Plano Discursiv o e Textual Plano Lexical e Semântico

(19)

Conhecimento e xplícito da língua Descritores de desempenho Conteúdos 7. o 8. o 9. o 7. o 8. o 9. o

• Deduzir informação não explicitada nos enunciados, recorrendo a processos interpretativ

os inferenciais.

Pressuposição; implicação; implicatura conv

er

sacional (D

T C.1.1.3.)

• Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade: – coerência textual; – referência; – coesão textual.

Conectores discur siv os (aditiv os ou sumativ os; conclusiv os ou explicati-vos (D T C.1.1.) Macroes truturas te xtuais/microes truturas te x-tuais (D T C.1.2.) ; Progressão temática; Deixis

(pes-soal, temporal, espacial) (D

T C1.1.); anáfora (D T C1.2.) Conectores contrastiv os ou contra-argumen-tativ os (D T C.1.1.)

• Interpretar várias modalidades e relações de intertextualidade.

Interte xto, hiperte xto (D T C.1.2.) Intertexto, hipertexto (D T C.1.2.)

• Caracterizar os diferentes géneros e subgéneros literários e respetiv

a especificidade semântica, linguística e

pragmáti-ca.

Modo narrativ

o, modo lírico e modo dramático

Tipologia textual (D

T C.1.2.)

• Identificar figuras de retórica e tropos com mecanismos linguísticos geradores de densificação semântica e expressivi- dade estilística: – figuras de dicção (de natureza fonológica, morfológica, sintática); – figuras de pensamento; tropos. Anáfora, antítese, eufe- mismo hipérbole, metá- fora, ironia

Aliteração, perífrase

Plurissignificação (D

T

C1.2.) (D

T C.1.3.1.9.)

Prosopopeia, imagem, alegoria, pleonasmo, símbolo, sinédoque, hipálage

• Sistematizar regras de uso de sinais de pontuação para: – delimitar constituintes de frase.

• V eicular v alores discur siv os. Sinais de pontuação (D T E.2.)

• Sistematizar regras de uso de sinais auxiliares de escrita para: – destacar contextos específicos de utilização. • Sistematizar regras de configuração gráfica para: – destacar palavras, frase ou partes de texto; – adicionar comentários de referência ou fonte. Sinais auxiliares de escrita (D

T E.2.) Aspas Fo rmas de des taque (D T E.3.)

Sobrescrito Subscrito Notas de rodapé

• Desambiguar sentidos decorrentes de relações entre a grafia e fonia de palavras. Conhecimento gramati- cal e lexical Homonímia (D

T E.5.)

Nota:

A utilização da cor cinzenta significa que os conceitos subjacentes a determinado contéudo podem ser trabalhados sem explicitaç

ão terminológica.

(20)

DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Da nomenclatura gramatical portuguesa

ao Dicionário Terminológico

A Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP) foi publicada em 1967 e revogada em 2004 com a publicação da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS).

Ambas surgem como uma lista de termos a utilizar em contextos de ensino, de acordo com as orientações curriculares. Antes, como agora, uma lista de termos não é, por si só, ensinável, cabendo aos programas a defini-ção clara dos conteúdos a trabalhar e/ou das competências a desenvolver.

As conclusões da experiência pedagógica da TLEBS e os pareceres de especialistas motivaram a sua suspen-são e consequente revisuspen-são, que se veio a concretizar no Dicionário Terminológico (DT), disponível em http://dt.dgidc.min-edu.pt/, instrumento a usar por professores dos ensinos básico e secundário, «com uma fun-ção reguladora de termos e conceitos sobre funcionamento da língua de forma a acabar com a deriva terminoló-gica»1.

O Dicionário Terminológico, resultante da revisão da TLEBS, por um lado, eliminou termos redundantes, ina-dequados ou pouco relevantes; por outro lado, acrescentou termos nos domínios da análise do discurso e da retó-rica.

O novo Programa de Português do Ensino Básico (PPEB) recorre aos termos do DT nas listas de conteúdos de todas as competências. Nas tabelas de descritores de desempenho e de conteúdos do Conhecimento Explícito da Língua, a lógica de organização baseia-se no DT, mas não se limita a uma colagem, uma vez que alguns domínios se entrecruzam (é, por exemplo, o caso do domínio da Lexicologia, que surge integrado no Plano da Língua, Variação e Mudança).

Assim, entender o DT e a tipologia das alterações não é, por si só, suficiente para uma real implementação do novo PPEB, mas ajudará a lidar com as novas abordagens e desafios.

Os domínios do Dicionário Terminológico

A.Língua, comunidade linguística, variação e mudança

A.1. Língua e comunidade linguística A.2. Variação e normalização linguística A.3. Contacto de línguas

A.4. Mudança linguística

1RELATÓRIO – Terminologia linguística: revisão e consulta pública,

(21)

B.Linguística descritiva B.1. Fonética e Fonologia B.2. Morfologia B.3. Classes de palavras B.4. Sintaxe B.5. Lexicologia B.6. Semântica

C.Análise do discurso, retórica, pragmática e linguística textual

C.1. Análise do discurso e áreas disciplinares correlatas

D.Lexicografia

D.1. Obras lexicográficas D.2. Informação lexicográfica

E.Representação gráfica

E.1. Grafia

E.2. Pontuação e sinais auxiliares de escrita E.3. Configuração gráfica

E.4. Convenções e regras para a representação gráfica E.5. Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia

Tipologia das alterações

Mais do que comparar a NGP com o DT, importa referir o tipo de alterações terminológicas em contexto de ensino do português. No fundo, trata-se de conhecer as diferenças entre a terminologia usada até agora, a que chamaremos tradição gramatical, por nem sempre corresponder a termos da NGP, e a que passará a figurar em todos os programas de Português, a partir de 2011/2012.

Assim, podemos verificar quatro tipologias de alterações:

– Os termos mudam e/ou estabilizam-se, mas os conceitos mantêm-se: por exemplo, nome e substantivo são sinónimos, mas o DT fixa o termo nome;

– os termos mantêm-se, mas o conceito muda: por exemplo, o predicativo do sujeito continua a chamar-se predicativo do sujeito, mas a sua definição inclui constituintes que a tradição gramatical considerava complementos circunstanciais, como na frase: A Maria está em Lisboa;

– o Dicionário Terminológico apresenta novos termos que não faziam parte dos programas, nem da tradição gramatical, sobretudo nas áreas da semântica, da semântica lexical e da análise do discurso, retórica, prag-mática e linguística lexical;

– mudam os termos e os conceitos: por exemplo, o numeral ordinal dá lugar ao adjetivo numeral, por se consi-derar que possui características dessa classe de palavras.

(22)

Procederemos, em seguida, à apresentação e exemplificação das principais diferenças entre a tradição gra-matical e o Dicionário Terminológico. Serão abordadas algumas áreas que sofreram alterações e apresentados novos termos e conceitos linguísticos que não faziam parte da tradição gramatical.

Os domínios e os termos comparados foram selecionados pela sua importância ao longo dos três ciclos do ensino básico, mas nem sempre reproduzem aqueles que figuram no novo PPEB nem estão distribuídos por anos de escolaridade.

Para além disso, muitos dos termos apresentados não serão explicitados ao aluno, em contexto de sala de aula. Considerámos, no entanto, importante a sua integração, mas lembramos que os conteúdos do Conhecimento da Língua são os definidos pelo texto programático.

Níveis de língua e variedades do português

Os termos relativos à Língua, Variação e Mudança não sofreram grandes alterações, destacam-se, no entanto, alguns termos que se encontram fortemente enraizados na metalinguagem da disciplina de Língua Portuguesa / Português e que sofreram alterações ou passaram a ser abordados de outra forma.

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Distinguia-se:

• geografia da língua portuguesa / domínio atual da

língua portuguesa;

• níveis/ registos de língua:

– língua cuidada – língua familiar – língua popular – calão – gíria – regionalismos – língua literária

• história da língua portuguesa/ diacronia/ sincronia

O termo variação inclui:

• variedades geográficas: correspondem às variações

que a língua apresenta ao longo do seu território. As variedades do português são: a variedade europeia, a variedade brasileira e as variedades africanas.

• variedades situacionais: resultantes da capacidade de

os falantes adaptarem o estilo de linguagem à situação de comunicação.

• variedades sociais: também chamadas «socioletos» ou

«dialetos sociais», usadas por falantes que pertencem à mesma classe social e ambiente socioeconómico ou educacional.

• variedades históricas: resultantes da mudança

linguís-tica. Consistem no contraste entre a gramática antiga e a gramática posterior da língua.

(23)

Formação de palavras

O que mudou…

Processos morfológicos de formação de palavras

Nos processos de formação regular de palavras, as alterações mais importantes relacionam-se com a com-posição.

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Derivação (processo de formação de novas palavras a par-tir de uma palavra primitiva):

• prefixação (associação de um prefixo a uma forma de

base) – impossível;

• sufixação (associação de um sufixo a uma forma de

base) – possibilidade;

• prefixação e sufixação (associação de um prefixo e de

um sufixo) – impossibilidade;

• parassíntese (associação simultânea de um prefixo e

de um sufixo a uma forma de base) – amanhecer;

• derivação imprópria (integração da palavra numa nova

classe de palavras, sem que se verifique qualquer alte-ração na forma);

• derivação regressiva (criação de nomes a partir de

ver-bos).

Composição (processo de formação de novas palavras a partir de mais do que um radical ou palavra):

• justaposição (formação de uma palavra a partir de

duas ou mais palavras, que mantêm a acentuação) – obra-prima, vice-diretor.

• aglutinação (formação de uma palavra a partir da

união de palavras primitivas ou de radicais, em que ape-nas um mantém a acentuação) – girassol, multinacio-nal.

Derivação (processo morfológico de formação de pala-vras que consiste, tipicamente, na associação de um afixo derivacional a uma forma de base):

• prefixação (sem alteração) – refazer, invisível, infeliz,

descrente;

• sufixação (sem alteração) – simplesmente, ventoso; • prefixação e sufixação (sem alteração) –

imparcial-mente;

• parassíntese (sem alteração) – renovar, aprofundar,

enlouquecer;

• conversão (corresponde à derivação imprópria da

tradi-ção gramatical) – (o) olhar, (o) saber, (o) comer;

• derivação não afixal (corresponde à derivação

regres-siva da tradição gramatical) – apelo (do verbo apelar); desabafo (do verbo desabafar).

Composição (processo de formação de novas palavras a partir da união de duas formas de base):

• morfológica ( formação de uma palavra a partir de um

radical e uma palavra ou de dois radicais) – agricultura, psicologia;

• morfossintática (formação de uma palavra a partir de

(24)

O que há de novo…

Processos irregulares de formação de palavras

Estes processos são relativamente recentes no âmbito do ensino do português. Apenas o termo estrangeiris-mo, agora empréstiestrangeiris-mo, surge na NGP, ainda que outros, como sigla e acróniestrangeiris-mo, façam parte da tradição gramati-cal. No DT surgem no domínio da Lexicologia.

Mais exemplos:

Exemplos Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Facilitar Derivação por sufixação Derivação por sufixação

Amanhecer Derivação por parassíntese Derivação por parassíntese

Infelizmente Derivação por prefixação e sufixação Derivação por prefixação e sufixação

(o) comer Derivação imprópria Derivação por conversão

Guarda-roupa Composição por justaposição Composição morfossintática

Biblioteca Composição erudita (aglutinação) Composição morfológica

Arranha-céus Composição por justaposição Composição morfossintática

Ortografia Composição erudita (aglutinação) Composição morfológica

(a) pesca Derivação regressiva Derivação não afixal

Água-de-colónia Composição por justaposição Composição morfossintática Democracia Composição erudita (aglutinação) Composição morfológica

Terminologia Explicação Exemplos

Empréstimo

(antes estrangeirismo) Transferência de uma palavra de uma língua paraoutra. Futebol, scanner, surf Extensão semântica Alargamento do significado de uma palavra. Navegar na Internet, portal Amálgama Criação de uma palavra a partir da junção de partesde duas ou mais palavras. Informática (informação automática) Truncação Criação de uma palavra a partir do apagamento deuma parte da palavra de que deriva. Moto(cicleta) Foto(grafia)

Sigla Termo formado pelas iniciais das palavras que lhederam origem que se pronuncia letra a letra IRS (Imposto sobre oRendimento Singular) Acrónimo Termo formado pela junção de sílabas ou letras ini-ciais. Lê-se como se fosse uma palavra. Iva (Imposto sobre o ValorAcrescentado)

(25)

Classes e subclasses de palavras

O que mudou…

As classes e subclasses de palavras são um subdomínio da Morfologia. Podem ser abertas, quando possuem um número ilimitado de palavras (nome, adjetivo, verbo, advérbio, interjeição), ou fechadas, quando possuem um número limitado de palavras (determinante, pronome, quantificadores, preposição e conjunção).

Nome

Os nomes deixaram de ser classificados como concretos e abstratos e incluem uma nova subclasse, a dos nomes contáveis, que podem ser enumerados (um ovo, dois ovos) e não contáveis, que não podem ser enumera-dos (*uma saudade / *duas saudades; *um açúcar / *dois açúcares).

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Substantivo ou nome • próprio • comum • concreto e abstrato • coletivo Nome • próprio • comum: – coletivo – contável/não contável1 Dicionário Terminológico Adjetivo

• qualificativo: exprime uma qualidade, ou seja, atribui uma qualidade ao nome, pode variar em grau e pode surgir antes ou depois do nome, ainda que com alteração de sentido: amigo rico/rico amigo.

• numeral: tradicionalmente chamado numeral ordinal, este adjetivo estabelece uma ordem (primeiro mês, segundo mês, terceiro mês) e surge antes do nome, habitualmente, acompanhado por um determinante (o primeiro mês). • relacional: adjetivo que deriva de um nome, não ocorre em posição pré-nominal nem varia em grau: os jornais diários;

as aves aquáticas; a crosta terrestre.

1Os nomes coletivos podem ser contáveis (uma turma, duas turmas), ou não contáveis (*uma flora, *duas floras).

Adjetivo

Ao contrário do que acontecia tradicionalmente, os adjetivos distribuem-se agora por três subclasses e incluem a antiga classe dos numerais ordinais.

(26)

Dicionário Terminológico

Verbo principal

Verbo que, numa frase, determina a existência de sujeito e/ou de complemento(s): Os rapazes descobriram uma passagem secreta.

Os verbos principais dividem-se em classes, em função da ausência ou presença de alguns com-plementos:

• Intransitivo: verbo sem complementos (A criança adormeceu.).

• Transitivo direto: verbo com complemento direto (A criança comeu a sopa.).

• Transitivo indireto: verbo com complemento indireto (O filho telefonou ao pai.), ou comple-mento oblíquo (O Pedro foi para Lisboa.).

• Transitivo direto e indireto: verbo com complemento direto e indireto (A professora leuuma históriaaos alunos), ou complemento direto e complemento oblíquo (O Rui pôso saco no chão.). • Transitivo-predicativo: verbo com complemento direto e predicativo do complemento direto

(O professor considera o Joãomuito responsável.). Verbo copulativo

Verbo que precisa de um predicativo do sujeito para que a frase tenha sentido completo. Consideram-se, habitualmente, como copulativos os verbos: ser, estar, permanecer; ficar; pare-cer; continuar (A Rita continua triste.).

Verbo auxiliar

Verbo que surge antes de um verbo principal ou copulativo, formando um complexo verbal (A Marta nunca tinha visto o mar.).

Na mesma frase, pode haver mais do que um verbo auxiliar (A história poderia ter sido contada de outra forma).

Verbo

Enquanto classe de palavras, o verbo surge no DT com classificações muito próximas da tradição gramatical. Destaca-se, porém, o facto de serem consideradas as classes do verbo determinadas em função dos seus comple-mentos. As questões relacionadas com a flexão do verbo encontram-se no domínio da Morfologia e não sofreram alterações significativas.

(27)

Advérbio

A classificação das subclasses do advérbio deixou de estar dependente de critérios meramente semânticos. Na maioria dos casos, o advérbio passou a ser classificado tendo em conta a relação que estabelece com os outros elementos da frase.

Uma análise da tabela permite concluir que os tradicionais advérbios de tempo, lugar, modo, dúvida e desig-nação estão distribuídos pelos advérbios de predicado, de frase e conectivo.

Note-se que os advérbios continuam a possuir diferentes valores semânticos (tempo, modo, etc.), mas estes deixaram de ser contemplados na sua classificação, ainda que essa distinção seja importante em contextos didá-ticos.

Determinante

O determinante surge sempre antes do nome com o qual concorda em género e número. O Dicionário Terminológico mantém as subclasses já existentes (artigo definido e indefinido, possessivo, demonstrativo, indefi-nido interrogativo) e acrescenta a dos determinantes relativos:

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Advérbio • tempo • lugar • modo • dúvida • designação • negação • afirmação • intensidade ou quantidade • exclusão • inclusão • interrogativo Advérbio

• advérbio de predicado: pertence ao grupo verbal e pode ter vários valores semânticos (lugar, tempo, modo, etc.) – A Rita está aqui.

• advérbio de frase: modifica toda a frase, ao contrário do advérbio de pre-dicado –Infelizmente, estou constipado.

• conectivo: estabelece relações entre frases ou constituintes da frase – Tu pensas que tens razão, contudo, estás enganado.

• negação (sem alterações) – Eles não conseguiram chegar a tempo. • afirmação (sem alterações) – Não gosto deste livro, mas sim daquele. • quantidade e grau: – Pode intensificar o sentido de outros advérbios

(Sinto-me muito mal.), de adjetivos (Estou muito satisfeito.), ou de grupos verbais (Ela trabalhou muito.).

• exclusão (sem alterações) – Só eu sabia a resposta. • Inclusão (sem alterações) – Até eu sabia a resposta. • interrogativo (sem alterações) – Quando partes?

• relativo: introduz uma oração relativa – Esta é a escola onde estudo.

Dicionário Terminológico

Determinante

(28)

Quantificador

Esta classe é nova na terminologia linguística do português. O quantificador serve para indicar o número, a quantidade; surge, habitualmente, antes de um grupo nominal e distribui-se por várias subclasses.

Conjunção

Esta classe não sofreu alterações significativas. Referimos, apenas, que as conjunções (subordinativas) inte-grantes são agora designadas por conjunções (subordinativas) completivas (O Pedro disse-me que hoje não vinha) e que as tradicionais conjunções coordenativas adversativas porém, todavia e contudo são, como já vimos, advérbios conectivos.

Pronomes

Os pronomes permitem evitar repetições e têm um papel importante na coesão textual.

Mantém-se as subclasses tradicionais (pessoal, possessivo, demonstrativo, indefinido, relativo, interrogativo). Destacamos, apenas, algumas particularidades dos pronomes indefinidos e relativos.

Dicionário Terminológico

Quantificador

• numeral: refere-se a um número preciso (numeral cardinal: dois carros, três carros).

• universal: refere-se a todos os elementos de um conjunto (todo, todos, toda, todas, ambos, cada, qualquer, nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas) – todos os dias.

• existencial: não se refere à totalidade dos elementos de um conjunto (algum, alguns, alguma, algumas, bastante, bastantes, muito, muitos, muita, muitas, pouco, poucos, pouca, poucos, tanto, tanta, tantos, tantas, vários, várias) – poucas vezes; algumas vezes.

Dicionário Terminológico

• Indefinido: corresponde ao uso pronominal dos quantificadores e dos determinantes indefinidos (Gostei de tudo; Estás à espera de alguém?).

• Relativo: os pronomes relativos, além de evitarem a repetição de um nome, também servem para juntar orações (Dá-me o livro. / O livro está em cima da mesa. = Dá-me o livro que está em cima da mesa). Note-se que cujo, cuja, cujos, cujas são determinantes relativos; quanto, quanta, quantos, quantas são quantificadores relativos; onde é um advérbio relativo.

(29)

Exemplos de classificação das palavras destacadas nas frases:

Exemplo Tradição gramatical Dicionário Terminológico

A Mariana já bebeu o leite. Nome/substantivo comum,concreto Nome comum, não contável

A Rita tem quatro anos. Numeral cardinal Quantificador numeral

O Pedro está a estudar num horário noturno. Adjetivo Adjetivo relacional Todos os alunos realizaram a tarefa. Determinante indefinido Quantificador (universal) O homem estava sentado no degrau da entrada. Nome/substantivo comum,concreto Nome comum, contável Já é a terceira vez que vou a Paris. Numeral ordinal Adjetivo numeral Esta é a escola cujo diretor apresentou a demissão. Pronome relativo Determinante relativo

Enviei a carta ontem. Advérbio de tempo Advérbio de predicado

Poucas pessoas assistiram ao espetáculo. Determinante indefinido Quantificador (existencial)

Esta é a casa onde eu moro. Pronome relativo Advérbio relativo

(30)

Funções sintáticas

O que mudou…

Funções sintáticas ao nível da frase1

Mantêm-se as funções nucleares da frase, registando-se alterações apenas nos tipos de sujeito e nos comple-mentos circunstanciais que passaram a chamar-se modificadores (de frase):

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Sujeito: – simples – composto – subentendido – indeterminado – inexistente • Predicado • Complemento circunstancial • Vocativo Sujeito:

• Simples (sem alterações). • Composto (sem alterações). • Nulo (não surge na frase):

– subentendido: apesar de não aparecer na frase, a fle-xão verbal permite-nos identificar o seu referente: Estou cansado = [Eu] estou cansado;

– indeterminado: não aparece na frase, porque não sabe-mos quem é, ou o que é, mas pode ser identificado atra-vés do teste de substituição por pronomes como alguém, quem: Dizem que a vida está difícil: – Alguém diz;

– expletivo: tradicionalmente chamado sujeito inexis-tente; surge, habitualmente, com verbos meteorológi-cos (Nevou, choveu, trovejou) e em algumas frases com o verbo haver (Há muito tempo que não te via.). • Predicado: é constituído pelo verbo ou complexo verbal,

ou por um verbo e pelos seus complementos e/ou modi-ficadores (A Marta fez hoje um teste de Biologia). • Modificador (de frase): elemento acessório, que

modifi-ca o sentido da frase (Infelizmente, está a chover muito.).

• Vocativo (sem alterações).

1A distribuição das funções sintáticas apresentada – ao nível da frase e dos grupos verbal, nominal, adjetival e adverbial – é utilizada no Dicionário

(31)

Funções sintáticas internas ao predicado / grupo verbal

Funções sintáticas internas ao grupo nominal

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• Complemento direto • Complemento indireto

• Complemento agente da passiva • Predicativo do sujeito

• Predicativo do complemento direto

• Complemento circunstancial

• Complemento direto (sem alterações). • Complemento indireto (sem alterações).

• Complemento oblíquo: tal como os complementos direto e indireto, o com-plemento oblíquo é selecionado pelo verbo e, habitualmente, sem ele a frase não faz sentido (A Maria gosta de sopa.). Não pode ser substituído pelos pro-nomes pessoais o, a, os, as, como o direto, nem pelos propro-nomes lhe, lhes, como o indireto. O complemento oblíquo pode ter várias formas:

– grupo preposicional: A Marta mora em Almada. – grupo adverbial: A Marta mora ali.

• Complemento agente da passiva (sem alterações).

• Predicativo do sujeito: elemento da frase selecionado, apenas, por verbos copulativos como ser, estar, continuar, parecer, permanecer, ficar. O pre-dicativo do sujeito pode ter várias formas:

– grupo nominal: O António é meu filho. – grupo adjetival: O António parece feliz. – grupo preposicional: O António está em Sintra. – grupo adverbial: O António está cá.

• Predicativo do complemento direto (sem alterações).

• Modificador do grupo verbal / predicado: elemento acessório, que modifica o sentido do predicado. Pode ter várias formas e surgir em várias posições: – grupo preposicional: A Marta viajou de madrugada.

– grupo adverbial: A Marta viaja amanhã.

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• Complemento determinativo

• Atributo

• Aposto

• Complemento do nome: surge à direita do nome e é selecionado por ele. Pedem complemento:

– os nomes deverbais (relacionados com verbos) como destruição [da floresta]: substituição [do professor]; invasão [do território];

– os nomes relacionais como pai [da Maria], mãe [do João], irmã [da Ana], filho [do José];

– nomes epistémicos como certeza [de que consigo], hipótese [de começar de novo], ideia [de terminar os estudos], necessidade [de fazer este trabalho]; – nomes icónicos como fotografia [de turma], retrato [de família].

• Modificador do nome restritivo: elemento acessório, que modifica e restringe o nome a que se refere (O livroazul é meu. / O homem do chapéunão me deixa ver nada.). • Modificador do nome apositivo: elemento acessório, que modifica, mas não

res-tringe, o nome a que se refere (D. Manuel, o Venturoso, mandou construir o mos-teiro dos Jerónimos.).

(32)

Em resumo, aqui ficam algumas respostas rápidas a perguntas frequentes sobre o que se alterou nas funções sintáticas:

1. O que aconteceu ao sujeito?

O sujeito deixou de ser identificado como «aquele que pratica a ação», uma vez que em frases como «O João levou uma bofetada.» tal não se verificava.

O sujeito não realizado chama-se sujeito nulo: subentendido (Estou atrasado.), indeterminado (Assaltaram a ourivesaria.) ou expletivo (em vez de inexistente – Choveu muito.).

2. O que aconteceu aos complementos circunstanciais?

O tradicional complemento circunstancial pode ser classificado como:

Predicativo do sujeito – O Luís está em Lisboa. / O Luís está aqui.

Complemento oblíquo – O Luís mora em Lisboa. / O Luís mora aqui.

Modificador –O Luís estuda em Lisboa. / O Luís estuda aqui.

3. O que aconteceu aos complementos determinativos?

De um modo geral, os complementos determinativos são modificadores (restritivos) do grupo nominal – O rapaz de calções está à minha frente. Podem igualmente, nos casos já referidos anteriormente, ser comple-mentos do nome – O pai da Marta.

4. O que aconteceu ao atributo?

O tradicional atributo é um modificador (restritivo) do grupo nominal – A saia azul é bonita.

5. O que aconteceu ao aposto?

O aposto é um modificador (apositivo) do grupo nominal – O Pedro, meu primo, chegou ontem.

Exemplos de identificação das funções sintáticas

1. A Maria foi para a escola de autocarro.

Tradiçao gramatical

Sujeito: A Maria

Predicado: foi para a escola de autocarro

Complemento circunstancial de lugar: para a escola Complemento circunstancial de meio: de autocarro

Dicionário Terminológico

Sujeito: A Maria

Predicado: foi para a escola de autocarro Complemento oblíquo: para a escola Modificador (do grupo verbal): de autocarro

(33)

Tradição gramatical

Sujeito: O Pedro

Predicado: está em Lisboa

Complemento circunstancial de lugar: em Lisboa

Dicionário Terminológico

Sujeito: O Pedro

Predicado: está em Lisboa Predicativo do sujeito: em Lisboa.

2. O Pedro está em Lisboa.

Tradição gramatical

Sujeito: A Sofia

Predicado: adoeceu durante a noite

Complemento circunstancial de tempo: durante a noite

Dicionário Terminológico

Sujeito: A Sofia

Predicado: adoeceu durante a noite

Modificador (do grupo verbal): durante a noite

3. A Sofia adoeceu durante a noite.

Tradição gramatical

Sujeito: A Maria

Predicado: colocou o lenço azul na mala Complemento direto: o lenço azul Atributo: azul

Complemento circunstancial de lugar: na mala

Dicionário Terminológico

Sujeito: A Maria

Predicado: colocou o lenço azul na mala Complemento direto: o lenço azul Modificador (restritivo do nome): azul Complemento oblíquo: na mala

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Relações entre palavras

O que mudou…

Família de palavras, campo lexical e campo semântico

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• O conceito família de palavras surge associado à parte da gramática que se ocupa da «classe, estrutura e for-mação de palavras»1.

• São usados os termos campo lexical e campo semânti-co, mas existe alguma instabilidade na sua definição em gramáticas escolares.

• O conceito família de palavras surge no domínio da Lexicologia, no subdomínio Léxico e vocabulário. O conceito não apresenta alterações.

Entende-se por família de palavras o conjunto das pala-vras formadas por derivação ou composição a partir de um radical comum.

Exemplos:mar, maremoto, amarar, marinheiro, mari-nha, marinho, maré...

• Surge o novo domínio Semântica lexical: significação e relações semânticas entre as palavras.

• Estes termos são definidos no subdomínio Relações semânticas entre palavras, em Estrutura lexical: – campo lexical: conjunto de palavras que, pelo seu

sig-nificado, fazem parte de um determinada realidade e que podem pertencer a diferentes classes.

Exemplos:âncora, vela, atracar, ré... fazem parte do campo lexical de navio.

– campo semântico: conjunto dos significados que uma palavra pode ter nos diferentes contextos em que se encontra.

Exemplos: campo semântico de peça – peça de auto-móvel, peça de teatro, peça de bronze, peça de carne, és uma boa peça, etc.

Referências

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