Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento de Projeto, Expressão e Representação
PRÁTICA PROFISSIONAL (DA ARQUITETURA E DO URBANISMO) Prof. Arq. Frederico Flósculo Pinheiro Barreto
PLANO DE CURSO
PRÁTICA PROFISSIONAL DA
ARQUITETURA E URBANISMO
1. EMENTA OFICIAL E DADOS DE MATRÍCULA
LEGISLAÇÃO DE MODALIDADE DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL, ÓRGÃOS REGULAMENTADORES DA PROFISSÃO, ÓRGÃOS DE CLASSE, ORGANIZAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS. ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL RELACIONADA AO MERCADO DE TRABALHO, SUA EVOLUÇÃO NA SOCIEDADE BRASILEIRA - PERSPECTIVAS DO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL. SEMINÁRIOS E DEBATES.
CÓDIGO : 154326 TURMA “A”, 2008/2
PRÉ-REQUISITO: Não há. Optativa, além disso. NÚMERO DE CRÉDITOS: 2 (dois)
HORÁRIO: QUARTAS-FEIRAS, DAS 18:30 ÀS 20:30 horas. LOCAL: SALA 6, GALERIA DE ATELIÊS – ICC NORTE
2. OBJETIVOS DO CURSO
- Introduzir o estudante de arquitetura nos assuntos da legislação profissional básica, assim como em suas inter-relações com a legislação civil mais ampla (a Constituição, o Código de Defesa do Consumidor, a Lei de Licitações, a Lei de Micro-Empresas, etc.);
- Introduzir o estudante nas questões relacionadas aos contratos profissionais (entre arquiteto e cliente, entre arquitetos, entre arquiteto e construtor, etc.) e à cobrança de honorários;
- Introduzir o estudante nas questões relacionadas às suas entidades de classe e às suas instâncias de defesa e representação, civil e classista.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento de Projeto, Expressão e Representação
PRÁTICA PROFISSIONAL (DA ARQUITETURA E DO URBANISMO) Prof. Arq. Frederico Flósculo Pinheiro Barreto
3. TEMAS DE ESTUDO 1
2 a) LEI CONSTITUTIVA DO SISTEMA DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL
3 b) Elementos da Constituição Federal 4 c) Código de Defesa do Consumidor 5 d) Lei de Licitações
6 e) Código Civil
7 f) Contratos de Prestação de Serviços 8 g) Cobrança de Honorários Profissionais 9 h) Código de Ética Profissional
10 i) Entidades dos Arquitetos: IAB 11 j) Entidades dos Arquitetos: Sindicato 12 k) Entidades dos Arquitetos: CREA
4. CRONOGRAMA DE AULAS (sujeito a mudanças) 1
2 1) - Apresentação do Curso: Projetos Profissionais 3 2) - Leis Profissionais Essenciais (1)
4 3) - Leis Profissionais Essenciais (2)
5 4) - Modalidades, Habilitações, Espaços Legais da Prática Profissional 6 5) - Modalidades, Habilitações, Espaços Legais da Prática Profissional 7 6) – PROVA 1
8 7) – Entidades dos Arquitetos e Urbanistas: IAB 9 8) - Contratos de Prestação de Serviços
10 9) - Contratos de Prestação de Serviços
11 10) – Entidades dos Arquitetos e Urbanistas: SADF 12 11) – Cobrança de Honorários Profissionais
13 12) - Código de Ética Profissional
14 13) – Entidades dos Arquitetos e Urbanistas: CREA-DF 15 14) - Concursos Públicos para Arquitetos
16 15) – Início da Exposição / Concursos Públicos para Arquitetos 17 16) - PROVA FINAL
18 17) – Final da Exposição / Aula de Encerramento
5. AVALIAÇÃO E ORDENAMENTO
5.1) Provas: A disciplina realizará 2 provas ao longo do semestre, na sexta e na décima-sexta aulas. Cada prova é composta por até 10 (dez) questões sobre o conteúdo ministrado. Cada prova vale de zero a 10,00 (dez pontos).
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5.2) Análise de 2 (DOIS) Contratos de Serviços Profissionais: Trabalho individual. Cada estudante deverá conseguir DOIS contratos efetivamente celebrados, ou modelos de contrato adotados por profissional autônomo, escritório privado, órgão público, e deve examinar CLÁUSULA POR CLÁUSULA, levantando questões para a discussão em aula e esclarecimento pelo professor responsável, assim como identificando PROBLEMAS ou ACERTOS que chamaram a atenção do analista.
5.3)Exposição de Posters : Trabalho individual. Serão desenvolvidos posters
individuais, sobre temas da Prática Profissional, a serem propostos pelos estudantes e discutidos com a turma. Os posters (dimensões de 60 x 60 cms, plotados ou desenhados a mão, etc) serão expostos a partir da aula de 20 de novembro de 2009, nos espaços da FAU, “a designar”. Os posters de boa qualidade, pertinente e competente, serão avaliados em escala de zero a 10,00 (dez) pontos. Não apresentar o poster: além de obter zero nesta parte da avaliação, ainda implica na retirada de 1,0 (um) ponto da nota média das provas. A nota do poster é composta das seguintes frações: 2,0 (dois) pontos por sua legibilidade e organização das informações; 5,0 (cinco) pontos pelo conteúdo e impacto (surpreendente, efetivo, sucinto e suficiente para expor o tema do poster); 3,0 (três) pontos pelas ilustrações (ou solução gráfica figurativa / abstrata do tema escolhido pelo estudante).
5.4) Redações sobre temas da Prática Profissional: Trabalho individual. A redação deve ter entre 2500 e 5000 palavras (DEZ a VINTE páginas), manuscritas ou impressas, legíveis em todo caso. O estilo é LIVRE, sem obediência a nenhuma norma a não ser as GRAMATICAIS. Cada Redação acrescenta 1 (um) ponto na MÉDIA FINAL. Não há limite quanto ao número de redações, NEM MÍNIMO, NEM MÁXIMO. A sugestão que faço de temas:
1 • a estrutura básica dos contratos profissionais de serviços de Arq. & Urb.; 2 • problemas comuns nos contratos profissionais Arq. & Urb.;
3 • cobrança de honorários: como os arquitetos realmente cobram por seus serviços;
4 • a prática da arquitetura e o código de defesa do consumidor; 5 • currículos profissionais exemplares;
6 • uma avaliação do currículo acadêmico do curso de graduação em Arq. & Urb.; 7 • desafios profissionais que não estão nos currículos acadêmicos;
8 • o mercado profissional real e o mercado que é descrito na escola de arquitetura;
9 • avaliações qualitativas e quantitativas do mercado profissional dos arquitetos; 10 • perfis das escolas de arquitetura (privadas) do Distrito Federal;
11 • as redes sociais dos arquitetos na ocupação do mercado profissional de projetos
de arquitetura;
12 • as redes sociais dos arquitetos nas “histórias da arquitetura”;
13 • as amizades familiares e a família do arquiteto são recursos importantes para o
sucesso profissional ?
1 • o que deu errado nas carreiras erradas e o que deu certo nas carreiras certas (e vice-versa) de arquitetos e urbanistas;
2 • qual o sentido da prova de habilidades específicas para o ingresso no curso de
graduação em Arq. & Urb.;
3 • parâmetros do sucesso profissional na área da arquitetura;
4 • a diversidade possível na prática profissional da arquitetura e urbanismo;
5 • as opções iniciais dos jovens arquitetos (da turma de formandos de... 2007... 2006...
2005...);
6 • quem tem medo da arquitetura de interiores (?) 7 • arquitetos decoradores;
8 • arquitetos versus decoradores; 9 • arquitetos versus engenheiros civis;
10 • arquitetos versus engenheiros agrônomos;
11 • as equipes multi-profissionais de pequeno porte (e porte mediano, e de grande
porte);
12 • a arquitetura consultiva;
13 • o arquiteto como coordenador de grandes projetos;
14 • os arquitetos e o poder econômico (e político); 15 • habitação popular e a prática da arquitetura; 16 • o papel do arquiteto junto às comunidades urbanas;
17 • como os arquitetos graduados vêem seus anos de formação (5, 10, 15, 20 e mais anos de formados);
18 • a mulher arquiteta;
19 • quadro da arquitetura no Distrito Federal;
20 • a prática profissional do urbanismo no Distrito Federal;
21 • perfis profissionais dos urbanistas de Brasília;
22 • como se tornar um urbanista profissional, em “n” passos; 23 • arquitetos-legisladores;
24 • O Ministério Público e a Arq. & Urb.;
25 • arquitetos administradores públicos;
26 • arquitetos administradores privados; 27 • utopias profissionais;
28 • a história do IAB-DF; 29 • a história do SADF;
30 • a história do CREA-DF;
31 • a montagem de escritório particular;
32 • vantagens de desvantagens das sociedades de arquitetos; 33 • a montagem de uma pequena construtora;
34 • a montagem de uma cooperativa habitacional;
35 • a montagem de uma imobiliária;
36 • a montagem de uma pequena indústria de componentes da construção civil; 37 • grandes escritórios privados do Distrito Federal;
38 • como ganhar licitações públicas para projetos;
39 • grandes escritórios públicos do Distrito Federal;
40 • como montar licitações públicas para projetos e serviços de arquitetura; 41 • a arquitetura pública;
1 • arquitetura e defesa civil;
3 • tudo o que você quer saber sobre a aprovação de projetos de edificações no DF e tinha vergonha de perguntar;
4 • o arquiteto trabalhador; 5 • o arquiteto sindicalista;
6 • o arquiteto lobbyista (ou a advocacia das verbas federais); 7 • o arquiteto empresário;
8 • o arquiteto projetista; 9 • o arquiteto construtor; 10 • o arquiteto perito;
11 • o arquiteto avaliador (de imóveis); 12 • o arquiteto cientista;
13 • a espantosa produção científica na área de arquitetura e urbanismo; 14 • o arquiteto professor;
15 • o arquiteto artista;
16 • o arquiteto artesão;
17 • o arquiteto guia (turismo arquitetônico); 18 • o arquiteto inventor;
19 • o arquiteto empresário;
20 • por que o arquiteto não é um “pequeno empresário”;
21 • uma loja de material de construções administrada por arquiteto; 22 • o arquiteto-sem-teto;
23 • vantagens e desvantagens das modalidades de pós-graduação;
24 • o arquiteto incorporador imobiliário; 25 • arquitetura e o mercado imobiliário;
26 • se eu quiser construir edifícios para vender...
27 • pontos de interesse para conseguir financiamentos para a construção civil;
28 • o que é, o que faz e o que vale o SINDUSCON;
29 • valores éticos dos arquitetos; 30 • falhas éticas freqüentes;
31 • ascensão e queda do plágio profissional de projetos de arquitetura; 32 • o que os arquitetos pensam sobre...
33 • a imagem do arquiteto de Brasília;
34 • o que as pessoas pensam sobre os arquitetos; 35 • o que as pessoas esperam dos arquitetos;
36 • o que as pessoas não sabem sobre a profissão da Arq. & Urb.;
37 • o que é preciso mudar na imagem dos arquitetos;
38 • como divulgar a profissão da Arq. & Urb.;
39 • a legislação incidente sobre os objetos da prática profissional; 40 • por que decidimos sair do sistema CONFEA-CREAs;
41 • o que os arquitetos pensam do futuro Conselho de Arquitetura Federal (e Regional); entre outros.
5.5) A menção final: será composta pela média das 2 provas (máximo de 10 pontos, cada) MAIS a nota do poster (máximo de 10 pontos) MAIS a nota da Análise dos Dois Contratos de Serviços Profissionais:
MENÇÃO FINAL = {(Nota Prova 1) + (Nota Prova 2) + (Nota do Pôster) + (Nota da Análise de Contratos)} / 4
CONTUDO:
Essa Menção Final poderá ser deduzida em até UM PONTO, pois será retirado 0,25 (vinte e cinco centésimos) de ponto por cada FALTA ÀS AULAS.
FINALMENTE:
As notas numéricas serão convertidas em menções de acordo com as convenções da Universidade de Brasília: (0-2,9 = II; 3,0-4,9 = MI; 5,0-6,9= MM; 7,0-8,9 = MS; 9,0-10,0 = SS).
5.6) Faltas: os alunos não poderão ter cinco ou mais faltas na disciplina, pois excederão o mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) de faltas toleradas pela Universidade de Brasília. Nesse caso, a Reprovação (SR) é automática. Em nossa Universidade não é admitida a “FALTA JUSTIFICADA”.
6. BIBLIOGRAFIA
Barreto, Frederico F. (1997). NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA PRÁTICA
PROFISSIONAL – Brasília: FAUUnB.
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Código de Ética Profissional
(2002)
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Resolução 218 / 73
República Federativa do Brasil – Constituição Federal (1988)
República Federativa do Brasil – Lei 5.194 / 66
República Federativa do Brasil - Lei 8.078 / 90 (Código de Defesa do Consumidor)
República Federativa do Brasil – Lei 8.999 / 93
República Federativa do Brasil - Lei 10.046 / 2002 (Código Civil)
República Federativa do Brasil - DECRETO Nº 861, DE 9 DE JULHO DE 1993 (Sistema
Nacional de Defesa do Consumidor)
Instituto de Arquitetos do Brasil (Direção Nacional) – Tabela de Honorários (1993)
Instituto de Arquitetos do Brasil (Direção Nacional) – Roteiro para o Desenvolvimento de