UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ORIENTADORA SUPERVI SORA: i . T I
CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE
PRoPosTA DE.ATUAçÃo NA CLINICA MEDICA MISTA
PROFa. BEATRIZ B. CAPELLA
ENFa. MÁRCIA B. NEIS e
ENFa. FRANCINE GELBECKE
CCSM
TCC UFSC ENF 0030 Ex.l Nchmw TCC UFSC ENF 0030Autor: Rasch, Lúcia
Título: Proposta de atuação na clínicam
972519851 Ac. 239680 Ex.I UFSC BSCCSM CCSM FLQRIANÓPOLIS 19 SEMESTRE DE 1987 LÚC IA RASCH /
3
mais importância se vê a elaboração de um plano de assistên
cia, cujo objetivo ê facilitar a assistência com menor perda
de tempo e melhor aproveitamento dos recursos humanos".
Para esta autora o planejamento implica em: (l) deter ~
minaçao das prioridades para os problemas já diagnosticados;
(2) decidir a respeito dos objetivos ou dos resultados almeja
dos pela assistência de enfermagem; (3) seleção das ações es
pecíficas de enfermagem para alcançar esses objetivos; e (4)
registro dessa informação no plano de cuidados de enfermagem. A falta de recursos humanos treinados, tem influência no tipo de assistência que pode ser ministrada a cada pacien
te. Há ocasiões em que realmente não se dispõe de tempo sufi ciente em função da falta de pessoal para propiciar o cuidado essencial: alguns pacientes podem apresentar tantos problemas que somente os mais importantes podem ser cuidados.Nessas Cir cunstáncias, a enfermeira deve estabelecer uma ordem de prig
ridades para os problemas que podem ser resolvidos.
Segundo HORTA3, as necessidades humanas básicas não atendidas ou atendidas inadequadamente trazem desconforto, e se este se prolonga ê causa de doença. O ser humano tem neces sidades que precisam ser atendidas para o seu completo bem-es
tar.
(`D\
Assim em enfermagem fazer pelo ser humano aquilo
~
ue ele nao ode fazer P or si mesmo; a J udar ou auxiliar quan _ do Parcialmente im P ossibilitado de se auto-cuidar;« orientar ou ensinar, supervisionar e encaminhar a outros profissig nais"3.
Mediante essasiinformações HORTA3, estabelece as três áreas ou campos de ação do enfermeiro
2
var em conta os princípios estabelecidos no CPP (Cuidado Pro gressivo ao Paciente), princípios estes que constam no Cap. 3,
Art. 89 do Regimento.
A unidade dispõe de três leitos para hematologia,dois para endocrinologia, seis para pneumologia, quatro para car diologia, quatro para gastrologia, dois para nefrologia e on ze para clínica médica, refletindo o aspecto assistencial de acordo com os critérios de especialização médica.
P No que se refere a recursos humanos a unidade possui
26 funcionários, sendo sete enfermeiros, dez auxiliares de enfermagem, oito auxiliares operacionais de serviços diversos
(A.O.S.D.) e uma escriturãria.
Para ARNDT & HUCKABAYl, "o planejamento é um pré-re quisito para operações bem sucedidas do departamento de servi ços de Enfermagem é a primeira característica conceptual exi
gida dos administradores do serviço de enfermagem. O planeja mento é essencial para se evitar atrasos no serviço e disper dício da capacidade profissional e do equipamento, para se
realizar o efetivo uso dos recusrsos físicos do pessoal efi cientemente na assistência ao paciente".
Para DANIEL2, " a idéia de se fazer um
planejamento an tes de se iniciar uma atividade em determinada unidade ou se
tor, dentro ou fora do hospital, tem como finalidade utilizar
métodos, normas e procedimentos específicos, organizados _ e
fundamentados em uma filosofia e objetivos definidos visando conduzir a um melhor e mais amplo atendimento das necessida des específicas e prioritárias dos individuos".
Segundo KRON4, " o planejamento deve anteceder a açao e ä medida que o cuidado do paciente fica mais complexo com
I - INTRODUÇÃO
Este projeto ê uma proposta de atuação na Área da SaÊ de do Adulto em Intercorrências Clínicas, o qual será desen volvido na Unidade de Internação de Clínica Médica Mista _ -
(CMM) do Hospital Universitário (HU), no período de 12/03/87
a 30/06/87, compreendendo-uma carga horária de 300 horas, seg do 80 horas para o planejamento, seminários e relatõrios e
220 horas para estágio prático de 04 horas diárias.
A orientação deste projeto ê de responsabilidade da professora Beatriz B. Capella, ligada ao Departamento de En fermagem da UFSC e a supervisão do estágio ficará ao encargo das enfermeiras Márcia B. Neis e Francine Gelbecke atuantesno
HU no período diurno na CMM.
. A CMM está localizada no 39 andar do HU, contendo dez
quartos de dois leitos com um banheiro para cada‹ü1isquartos; três quartos de quatro leitos com banheiro; uma sala de la
zer; copa; expurgo; dormitório dos doutorandos; posto de en
fermagem com banheiro para os funcionários; sala‹kacurativos; medicamentos e material de consumo; sala de macas; rouparia; sala de material permanente e sala de chefia de henfermagem. No total são 32 leitos, distribuídos por patologias, sem le
I _ II - III - IV - SUMÃRIO PÁG INTRODUÇÃO . . . . . . . . . .. 01 PROPOSTA DE ATUAÇÃO . . . . . . . . . .. 05 CONSIDERAÇÕES FINAIS .,.. . . . . .. 09 BIBLIOGRAFIA ... ... . . . . . . . . . . .. 10 ANEXO I
~
ORAÇÃO ATRIBUÍDA A sAo FRANCISCO DE Assis
Õ Senhor
Fazei de mim um instrumento de Tua Paz; u
Onde hã õdio, fazei que eu leve o Amor; Onde há ofensa, que eu leve o Perdão; Onde há discõrdia, que leve eu a União; Onde hã erros, que eu leve a Verdade;
Onde há desespero, que eu leve a Esperança; Onde há tristeza, que eu leve a Alegria; Onde há trevas, que eu leve a Luz;
Ó Mestre. Fazei que eu procure menos Ser consolado, do que consolar;
Ser compreendido, do que compreender; Ser amado, do que amar ...
Porquanto:
E dando que se recebe;
É perdoando, que se ê perdoado;
E morrendo, que se vive para a Vida Eterna.
A) Área Específica;
B) Área de interdependência ou colaboração;
C) Ãrea social. ‹‹. . \\
\
ESPECÍFICA\
`\Assistir o ser .humano É
~ no atendimento de suas necessidades básicas e emaüwm o mfixrcuida do. \
I|
\ Interdependência: i Social: É \ EManter, promover e . Ensino, pesquisa,
ad V
recuperar a saúde. ministração = respon
sabilidade legal, par
ticipação na associaz
ção de classe.
Sabe-se que em muitos aspectos a VIIIa. Unidade Curri
4
cular, baseia-se, mesmo que não seja este o objetivo em, sa nar determinadas dificuldades que se teve durante o curso
r
te projeto compreende: os objetivos de estágio, o plano
~ , ~
açao ou estrategia, a forma de avaliaçao dos objetivos e
aprazamento estabelecido.
. ES
de
11 - PROPOSTA DE ATUAÇÃO
Objetivo Geral: Amplicar os conhecimentos e a prática específica necessária a conservação da saúde e prevenção de doenças, através de um trabalho conjunto e integrado com fami
liares, equipe de enfermagem e multiprofissionais.
Objetivos Específicos:
l. Aplicar metodologia da assistência de enfermagem a dois pa
cientes com problemas neurológicos.
2. Supervisionar e colaborar na assistência prestada a dois mpacientes neurológicos.
3. Orientar familiares com relação ãs patologias neurológicas.
4. Desenvolver junto com os funcionários educação em serviço.
5. Viabilizar junto â perícia médica e comissão de enfermagem
a realizaçao do exame médico periódico para vos funcioná rios da Clínica Médica Mista.
Na tentativa de facilitar a compreensão e leitura da proposta de estágio elaborou-se uma esquematizaçao conforme segue.
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III - CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboraçao deste projeto«efetivou-se pela participa
zé _, ..
çao assidua e significativa colaboraçao da Professora Orien tadora Beatriz B. Capella e a contribuição acolhedora das su
pervisoras, Marcia e Francine funcionárias e outros.
Sintofme feliz e realizada ao chegar na VIIIa. Unida de Curricular, e ter a honra de elaborar um projeto sozinha,
e executá-lo, porque um trabalho em equipe é bom, talvez õti mo, mas geralmente predomina, a voz e as idéias de quem se
acha mais importante e inteligente, fazendo das idéias do hu milde, duvidosas e pobres, as vezes pouco caso. Como a simpli cidade e a dúvida sao fatores pessoais fortemente predominan
tes, pouca chance foi-me as vezes dada a expor 'as minhas
idéias e põ-las em prática.
E importante colocar que foram elaborados objetivos que possivelmente contribuirao para proporcionar uma assistên cia adequada aos pacientes neurológicos, melhorar em parte
as péssimas condições de trabalho a que o pessoal do H.U. -es tá submetido e tentar aprimorar o conhecimento teõrico-práti co tanto dos funcionários como da autora do projeto.
IV - BIBLIOGRAFIA
ARNDT & HUCKABAY, Administração em enfermagem. 2a. Ed.,
Rio de Janeiro, Interamericana, 1983.
DANIEL, L.F. A enfermagem planejada. 3a. ed., Sao Paulo, E.P.U., 1981.
HORTA, W.A. Processofide enfermagem. São Paulo, E.P.U. ,
1979.
KRON, T. Manual de_enfermagem. 4a. ed., Rio de Janeiro, Interamericana, 1978.
ANEXO I
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE
RELATÓRIO Do PROJETO
PROPOSTA DE ATUAÇÃO NA CLINICA MÉDICA MISTA
LUCIA RASCH
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM - ENSINO INTEGRADO
vIIIa. UNIDADE CURRICULAR - INT 1108
oRIENTADoRAz BEATRIZ B. CAPELLA
sUPERvIsoRAsz MÁRCIA B. NEIS
FRANCINE GELBECKE
FLORIANÓPOLIS JULHO - 1987
"Um sorriso nada custa, mas vale muito. Enriquece quem o ganha e quem o dã não fica mais pobre. Dura apenas um instan
te, mas pode na lembrança durar eterna mente. Ninguém o compra, nem empresta,
nem o rouba, pois vale no instante que
o damos livremente. Ninguënlêrico assim que o possa desprezar, nem ê tao miserê vel que o possa recusar".
DEDICAÇÃO
Dedico este trabalho a minha orientadora, Beatriz B.
Capella, pela contribuição na execução deste, eprincipalmen
te, por me ter incentivado nos momentos de desânimo, trans mitindo uma crença tão rica que ê acreditar em mim, nas mi
nhas potencialidades humanas, na assistência de enfermagem
AGRADECIMENTOS
à minha orientadora, Beatriz B. Capella, pelo compa
nheirismo, apoio e pelas palavras de incentivo desde o in; cio do planejamento.
Ãs supervisoras, Márcia B. Neis e Francine Gelbecke, por terem aceitado minha proposta e terem me recebido com atençao.
Às enfermeiras,Alda e Soraya, pelos momentos de en sinamento, palavras de incentivo e atenção dispensada duran re o desenvolvimento deste trabalho.
Aos funcionários do período matutino, pelo carinho, atenção e colaboração na execução do meu estágio. _
Aos pacientes que possibilitaram meu desenvolvimen to técnico, pelo amor e carinho com que me trataram.
E a todos aqueles que de alguma forma me ajudaram na execução deste trabalho.
SUMÁRIO I - INTRODUÇÃO . . . . ... II - RESULTADOS E coMENTÃRIos ... o n o . u o o c o o o Q - Q Q . qa PÁG 01 . . . . .. O4 III - coNcLUsÃo . . . . . . . . . .. 12 IV - BIBLIOGRAFIA ... ... . . . . .. l3
1 INTRODUÇAO
O presente trabalho relata os resultados obtidos em
220 horas de estágio na Clínica Médica Mista do Hospital Universitário, compreendidos entre os dias O2/04 a24/O6/87.
Havia sido previsto que o estágio fosse executado na Clínica Médica Masculina (C.M.M.), mas em virtude do nÊ mero insuficiente de funcionários, houve a junçáo da Clíni ca Médica Feminina (C.M.F.) com a Clínica Médica Mista -
(C.M.M.).
Aos poucos procurou-se a admissão de funcionários
até se chegar a um nümero suficiente de recursos humanos, podendo assim ser reaberta a C.M.F. em 16/O6/87.
Nesta proposta de trabalho, acredita-se que enquan to há vida, há perspectiva de recuperação. O homem em qual quer circunstância:que se encontra, sente a necessidade de receber a estima e a consideração de seus semelhantes, quer que reconheçam seus méritos, que o apreciem e que o tratem
como um ser humano.
"Qualquer pessoa é sensível ao desprezo e a falta
de atençao dos que o cercam. Sempre que alguém se torna al
2
cial, jamais recebendo o calor de uma palavra de amizade,de solidariedade, de estímulo, incentivo, aplauso ou elogio, acaba sendo vítima de um processo psíquico depressivo de ruinosas consequências. Eis porque o elogio talvez seja o
~
mais poderoso instrumento de estímulo e motivaçao"2.
No projeto, tinham sido propostos os seguintes obje tivos:
- Aplicar a metodologia da assistência de enfermagem a dois
pacientes com problemas neurológicos.
- Supervisionar e colaborar na assistência prestada a dois
pacientes neurolõgicos.
- Orientar familiares com relação ã patologia neurolõgica. - Desenvolver junto com os funcionário, educação em serviço - Viabilizar junto ä perícia mêdica e comissão de enferma
gem a realizaçao de exame mêdico periódico para os funcio nários da C.M.M. -
A princípio ficaram estabelecidas algumas normas, por sinal bastante rígidas, para se considerar alcançados os objetivos.
O estágio teve seu início na data prevista conforme planejamento, mas num clima tumultuado em função da ;rcrise administrativa do Hospital Universitário, com interdiçao de leitos, e a greve dos professores com prazo indeterminado de paralização, ocorrendo assim risco de os alunos terem in viabilizado o semestre.
No decorrer do estágio foram efetuadas . alterações LJ. QM
no projeto, que o mesmo poderia sofrer várias modifica çoes quando for necessário.
vos, a forma como foram alcançados ou nao alcançados e
II - RESULTADOS E COMENTÁRIOS
~
Os resultados de cada objetivo específico sao apre sentado em forma de tabela, cálculos ou de forma descritiva, sendo os comentários realizados concomitantemente.
Objetivo n9_l: Aplicar a metodologia da assistência de enfermagem a dois pacientes com problemas neurológicos.
A razao de terem sido escolhidos pacientes neurolé gicos, foi porque o período de internação geralmente ê mui
to prolongado em consequência da própria patologia, da rea lizaçáo de aulas práticas, exames e outros fatores. O
~
Na prestaçao desta assistência foi utilizada a metg dologia do Hospital Universitário (H.U.), por julgar que a
assistência planejada facilita
b
estabelecimento dos princi pais cuidados de enfermagem, com a participacao efetiva do paciente e equipe.Para o planejamento da assistência ao paciente, foi necessário que fossem aprofundados os conhecimentos teõri
cos, estudando as principais patologias, a fim de aprimorar
5
Concluo que o objetivo foi totalmente atingido em termos de quantidade, porque ficou estabelecido que o mesmo seria considerado alcançado se as duas prescrições e evolu
çoes fossem realizadas diáriamente.
Neste sentido, aplicou-se a metodologia de assistën cia no decorrer do estágio a oito (O8) pacientes neurolõgi
cos, dos quais cinco (05) eram totalmente dependentes, um
(Ol) parcialmente dependente e dois (O2) independentes na
admissão. Deste total, cinco (05) receberam alta hospitalar
dos quais dois (O2) permaneceram totalmente dependentes, um
(O1) parcialmente dependente e dois (O2) independentes, con
sequentemente, três (O3) ainda permaneceram internados
(atualmente os três (03) são independentes).
Tabela l - Distribuiçao das atividades realizadas com rela
~
çao a metodologia da assistência, durante o está gio no H.U., na Clínica Médica Mista, abril a ju
nho, Florianópolis, l987.
MESES
ETAPAS DA METODOLOGIA- _
ABRIL
ÍMAIO
JUNHO TOTAL.. , . . . .¡ . Histórico de Enfermagem l 2 3 6 Prescrição de Enfermagem 24 44 34 102 Evolução de Enfermagem _ 24 A _ 44 _ 34 _ z 102
6
Objetivo n9_z: Supervisionar e colaborar na assis tência a dois pacientes neurológicos.
O objetivo foi válido porque conseguiu-se aprimorar os conhecimentos teõrico-práticos ao prestar os principais cuidados da assistência de enfermagem.
Notou-se que nestes pacientes os exercícios fisiotg rápicos, as massagens, alimentação, higiene corporal e edu
caçao foram fatores que colaboraram numa recuperaçao mais rápida.
. Apesar dos esforços, ao serem analisadas o conjunto
de medidas traçadas no plano, este objetivo foi atingido, mas nao alcançado totalmente.
Em virtude da fase de intercorrências administrati vas do H.U., uma das soluçoes foi prestar grande parte da assistência direta aos pacientes e solicitar ajuda quando fosse necessário.
Portanto, foram prestados os cuidados integrais ao paciente, até o momento em que este atingia o grau de inde pendência parcial ou alta.
A execução desta assistência, ajudou indiretamente
~
na integraçao com a equipe de enfermagem.
A unidade manteve durante os três meses a média de oito (08) pacientes totalmente dependentes e graves, até fins da primeira quinzena de junho, sendo que no período de 08/06 a 15/06 faleceram cinco (05) destes pacientes.
Mesmo com a união das duas clínicas, o número de funcionários não supria as necessidades do momento.
7
vidas no decorrer do estágio para o alcance deste objetivo.
MÚLTIPLAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O Eã TOTAL TÁGIO NA C.M.M., PERÍODO ABRIL A JUNHO, l987.
~
01. Arrumaçao do leito 105
02. Exercícios fisioterãpicos 38
03. Massagem com lanete 32
04. Curativos 29
05. Alimentação por sonda enteral ou SNG. 29
06. Punção venosa periférica 04
07. Higiene oral 24
O8. Auxílio para expor paciente ao sol 07 09. Sentar paciente em poltrona 22
10. Medicação endovenosa 12
ll. Instalação de fluidoterapia 03
12. Banho em maca 03
13. Mudança de decúbito _12
14. Diálogo com paciente e orientação 13 15. Aplicação de KMNO + Nistatina e pamxb.viümúnada 09
16. Orientação para aÍta 04
17. Aplicaçao de Hipossulfito de sõdio 40% 14
18. Auxílio na alimentação 27
19. Higiene apõs evacuação 07
20. Orientações a quatro (04) atendentes de enf. 06
21. Colocaçao jontex 02
22. Passagem SNG 02
23. Lavagem SNG 05
24. Horário nos prontuários 05
25. Instalação de PVC O1
26. Controle intensivo a um (01) paciente 01
27. Exposição da patologia no C.C.S. 01
28. Auxílio a dissecção veia 02
29. Atendimento a campainha Várias
Vezes
30. Atendimento ao telefone "
31. Supervisão de jejum para exames " 32. Visita com os mëdicos ao paciente "
33. Recebimento do plantão 50
34. Visita aos pacientes 53
35. Auxílio no banho chuveiro 48
36. Banho no leito 27
37. Estudo da patologia e farmacologia 4 ›
. _ 03
Objetivo n9q3: Orientar os familiares com relação as patologias neurológicas.
O objetivo foi atingido totalmente em termos de quan tidadep porque havia se estabelecido no planejamento que ele
8
seria condiserado alcançado se pelo menos 20% dos familia res desses pacientes fossem orientados.
Dos oito (08) pacientes, onde foi aplicada a metodo
logia diária, foram orientados os cuidados da assistência
a domicilio e os familiares de três (03) pacientes, como
também seis (06) destes pacientes possuiram condições psi
co-motoras e captar os principais cuidados no lar.
E1229
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Objetivo n9 4: Desenvolver junto com os funcioná
rios educação em serviço.
Este não foi alcançado.
Comentário: Através deste objetivo queria transfoi mar a timidez numa capacidade de transmitir idéias, melhg rar o tom de voz, e escolha de palavras certas, porque os idiomas são muito complexos, uma ünica palavra pode ter mui tos significados, as vezes semelhantes, as vezes diferentes
Em virtude da crise administrativa o estágio ocoi reu numa Clínica Médica Mista, contando com 26 funcionários.
A partir de maio, novos funcionários foram enquadra dos na equipe, sendo que o número chegou a 55 no fim da pri meira quinzena do mês de junho.
No dia l6.06.87 a união da Clínica Médica Feminina com a Clínica Médica Masculina se desfez, a C.M.F. voltou
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ve dos professores,transitava pela unidade aproximadamente 100 ã 150 estudantes de medicina diariamente, cada grupo‹unn seu respectivo professor. Mais, as acadêmicas de enfermagem da VIa. e VIIa. Unidades Curriculares.
A super-concentração de indivíduos numa unidade cg laborou para que este projeto não tivesse seu êxito deseja do na execução.
Apesar das limitaçoes, no dia l2/05, em reuniao com orientadora, supervisoras e aluna, resolveu-se mudar o es
quema do estágio que até entao estava baseado mais no pres tar a assistência.
Sendo então a partir do dia 13/05, assumi mais a
função de enfermeira do balcão: atendendo telefone, trans
ug: (D LJ. GE
mitindo recados, supervisionando o para exames, colo cando o horário de medicaçaoeanalguns prontuários. Em fim estando atenta a todas as ocorrências da unidade.
A idéia de exercitar mais funções administrativas
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tem sido válida, porque exige da pessoa uma visao ampla de todos os pacientes e funcionários, assim como sendo vista como lider de uma equipe. O caminho deste relacionamento hu mano ê difícil, árduo e misterioso.
MEZAMO diz que "dentro das comunicações das rela çoes humanas, as reunioes tem uma importância toda particu
lar, pois ë nela que se estuda os temas de interesse comum
e cada um traz seu ponto de vista e sua maneira particular
de encarar a solução".
Estabelecer relação pessoa-pessoa com funcionários
e pacientes da unidade se tornou difícil.
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questionário aos funcionários do turno, com a finalidade de levantar as necessidades sentidas pelos funcionários da unidade. Apõs o levantamento seria então elaborado um pra
grama de educaçao e serviço, contando com a colaboraçao de
diversos profissionais.
Este questionário não foi aplicado em virtude de va rios fatores já relatados anteriormente.
Dentro destes objetivos considero como válido as orientações que foram fornecidas aos 6 funcionários na exa
cuçao das atividades, assim como a exposiçao do estudo das
03 patologias neurõlogicas.
Enfim, considero também válida a amizade conquista
da, o afeto e carinho fornecido durante este período de ea
tágio.
Objetivo: n9 5: Viabilizar junto a perícia médica e
comissao de enfermagem a realizaçao de exame mêdico periõda co para os funcionários.
Este objetivo não foi alcançado. Segundo informa ções das primeiras enfermeiras do H,U., este objetivo já fa zia parte na contratação dos primeiros funcionários no
H.U. - abril de 1980.
Este planejamento a cada gestão era reestudado, sa
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frendo suas alteraçoes e engavetado para a próxima gestao. Nos últimos dois anos o enfermeiro Nicolar está la tando neste projeto, para viabilizar junto as pessoas e Õ;
gãos responsáveis a implantação do programa assistencial aos funcionários.
III - coNcLusÃo
Este trabalho é o início de uma longa, difícil e
sangrenta caminhada, em busca de uma vida profissional. Encontrei vários obstáculos, mas com a fé em Deus, encontrei forças para lutar e vencer.
Crenças essas, que me fortaleceram durante nove anos, para concluir um curso superior.
Sim, nove anos incluindo os cancelamentos de matrí
cula.
O poder econômico baixo, permitiu a exploração fí
sica no trabalho e juntos contribuiram para que o aprendiza
do fosse mais lento.
Chegando ao término de um curso de graduação, até este semestre tem. sido árduo,_ , exigindo uma ativida
de de trabalho de 12, 24, 30 ou 36 horas contínuas, sem as
vezes o intervalo necessário para as refeições. O lema era trabalhar para poder sobreviver.
Apesar de todos os sofrimentos e sacrifícios a luta foi válida, assim como em relação a pacientes neurológicos, acredito que enquanto há vida, há perspectiva de recupera
ção. Em relação ao estudante, acredito que enquanto possuir
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dora, e como eu nao tinha conhecimentos da complexidade dei xei-me envolver.
IV - BIBLIOGRAFIA
FAVRETTO, Arcídio. O doen§e: razão de ser do íhospital. 3a. ed., São Paulo, 1977.
MEZOMO, João C. Rel a §§e§,humana§ e_humanização _ __ ___ _ ___ do hos-
Qital. l e 2 Vol., Sociedade Beneficiente São Garlo,