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Direito Processual Civil encontro 04. Glauka. Oficial RS OFICIAL DE JUSTIÇA RIO GRANDE DO SUL. II - o valor dos bens;

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Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores OFICIAL DE JUSTIÇA – RIO GRANDE DO SUL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL - 4.º encontro.

GLAUKA ARCHANGELO

EMENTA: Da avaliação: art. 680 a 685; Do processo cautelar arts. 796,802,813,882,839 a 843, Lei do Inquilinato 8245/91 arts. 58,63 e 65.

DA AVALIAÇÃO

A avaliação dos bens penhorados tem como objetivo a verificação se são suficientes para garantir a execução, bem como estabelecer um valor para fins de arrematação, adjudicação.

Em regra deve ser realizado pelo oficial de justiça só havendo a intervenção do perito quando a avaliação for complexa.

Dispensa-se a avaliação:

a) se o valor estimado pelo executado for aceito pelo exequente;

b) se tratar de títulos ou de mercadorias, que tenham cotação em bolsa, comprovada por certidão ou publicação oficial.

O laudo da avaliação deverá conter a descrição dos bens, suas características, a indicação do estado que se encontram e o valor dos bens, conforme artigo 681.

Em relação ao parágrafo único do artigo acima que dispõe “quando o imóvel for suscetível de cômoda divisão, o avaliador, tendo em conta o crédito reclamado, o avaliará em partes, sugerindo os possíveis desmembramentos, isso quer dizer que a avaliação em partes somente é possível quando o imóvel for suscetível de cômodo desmembramento, ou seja, de divisão que não diminua o seu valor.

ARTIGOS CORRESPONDENTES: Da avaliação

Subseção VI Da avaliação

Art. 680. A avaliação será feita pelo oficial de justiça (art. 652), ressalvada a aceitação do valor estimado pelo executado (art. 668, parágrafo único, inciso V); caso sejam necessários conhecimentos especializados, o juiz nomeará avaliador, fixando-lhe prazo não superior a 10 (dez) dias para entrega do laudo.

Art. 681. O laudo da avaliação integrará o auto de penhora ou, em caso de perícia (art. 680), será apresentado no prazo fixado pelo juiz, devendo conter: I - a descrição dos bens, com os seus característicos, e a indicação do estado em que se encontram;

II - o valor dos bens;

Parágrafo único. Quando o imóvel for suscetível de cômoda divisão, o avaliador, tendo em conta o crédito reclamado, o avaliará em partes, sugerindo os possíveis desmembramentos.

Art. 682. O valor dos títulos da dívida pública, das ações das sociedades e dos títulos de crédito negociáveis em bolsa será o da cotação oficial do dia, provada por certidão ou publicação no órgão oficial.

Art. 683. É admitida nova avaliação quando:

I - qualquer das partes argüir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na avaliação ou dolo do avaliador; II - se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor do bem; ou

III - houver fundada dúvida sobre o valor atribuído ao bem.

Art. 684. Não se procederá à avaliação se:

I - o exeqüente aceitar a estimativa feita pelo executado (art. 668, parágrafo único, inciso V);

II - se tratar de títulos ou de mercadorias, que tenham cotação em bolsa, comprovada por certidão ou publicação oficial.

Art. 685. Após a avaliação, poderá mandar o juiz, a requerimento do interessado e ouvida a parte contrária: I - reduzir a penhora aos bens suficientes, ou transferi-la para outros, que bastem à execução, se o valor dos penhorados for consideravelmente superior ao crédito do exeqüente e acessórios;

II - ampliar a penhora, ou transferi-la para outros bens mais valiosos, se o valor dos penhorados for inferior ao referido crédito.

Parágrafo único. Uma vez cumpridas essas providências, o juiz dará início aos atos de expropriação de bens.

DOS PROCESSOS E PROCEDIMENTOS CAUTELARES

Introdução:

O processo caracterizado como o conjunto de atos encadeados para a obtenção da tutela jurisdicional, ainda que os atos possuam prazos para serem realizados, todos nós sabemos que é demorado.

A morosidade processual pode trazer danos irreparáveis ao titular da demanda, desta feita, a tutela cautelar surge para assegurar a e resguardar o direito do perigo da demora no processo.

Importante salientar que a tutela cautelar não visa satisfazer a pretensão, mas sim assegurar a sua satisfação, protegendo-a de embaraços que estará sujeita.

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Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores O processo cautelar pressupõe sempre a

existência de um processo principal, entretanto, possui um objeto próprio e um provimento final próprio.

A tutela cautelar é caracterizada pela situação de perigo ou de ameaça ao direito por isso se utilizar da expressão latina “periculum in mora”, a apuração do processo cautelar não pode exigir prova inequívoca do direito alegado ou de sua existência, bastam tanto a aparência do direito ou do perigo que a ameaça, por isso aqui falamos “fumus boni juris”.

As medidas cautelares podem, a qualquer tempo, serem modificadas ou revogadas, contanto cessam ou se alterem as condições que levaram a sua concessão.

A cautelar tem caráter provisório sendo que será substituída pela tutela definitiva no processo de conhecimento com a prolação da sentença de mérito e na execução com a satisfação da obrigação pelo devedor

Com estas considerações temos que o procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal, toda vez que o direito pretendido (tutela pretendida) se ver ameaçada.

Da citação e o prazo para defesa;

Independente do procedimento cautelar adotado, o requeirdo será citado no prazo de cinco dias para responder aos termos da ação, esse prazo é curto, em virtude da agilidade que deve ser dado ao processo cautelar, que tem a finalidade principal de salvaguardar direitos.

O prazo será contado da juntada aos autos do mandado de citação devidamente cumprido ou da execução da medida cautelar, quando concedida liminarmente ou após justificação prévia que se dá via audiência de justificação.

Procedimentos cautelares específicos:

1) Arresto:

O arresto é medida cautelar típica que tem por finalidade garantir a guarda e a conservação dos bens para uma provável execução por quantia certa, evitando que o devedor dilapide seu patrimônio antes que credor possa penhorar bens suficientes para garantia da dívida.

O arresto visa garantir tais bens para o futuro e, apesar de seu caráter constritivo, não há que se falar em execução antecipada.

Pode ser preparatório ou incidente a uma ação principal de conhecimento, de natureza condenatória, ou de execução por quantia certa.

É necessária a existência de dívida, porém não é necessário que esteja vencida.

As hipóteses que autorizam a concessão do arresto são aquelas elencadas nos incisos do artigo 813 a saber:

I- quando o devedor sem domicílio certo intenta ausentar-se ou alienar os bens que possui, ou deixa de pagar a obrigação no prazo estipulado;

A intenção de se ausentar ou de alienar os bens colocando-os em anúncios de jornais, por exemplo, ou o não-pagamento no prazo são situações que caracterizam o temor do desvio.

Há que salientar ainda que devedor além de se ausentar tem que se preumir que não deixará bens para a garantia do credor.

II - quando o devedor que tem domicílio certo: a) se ausenta ou tenta ausentar-se furtivamente;

b) caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens que possui; contrai ou tenta contrair dívidas extraordinárias; põe ou tenta pôr os seus bens em nome de terceiros; ou comete outro qualquer artifício fraudulento, a fim de frustar a execução ou lesar credores.

Podemos pensar em dívidas extraordinárias sendo aquelas que não se enquadram nos gastos normais e que estão acima das possibilidades do devedor.

III - quando o devedor que possui bens de raiz intenta aliená-los, hipotecá-los, ou dá-los em anticrese sem ficar com algum ou alguns, livres e desembargados, equivalentes à dívida.

Para finalizar, é bom que lembremos que o título que irá autorizar a concessão do arresto é aquele líquido e certo (art. 814), porém, somente esse requisito não basta. Há outro de suma importância que é a alegação de uma das hipóteses elencadas no art. 813. IV - nos demais casos expressos em lei.

Como exemplo podemos citar o artigo 1997 §1.º do Código Civil.

Art. 1997. A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube.

§ 1º Quando, antes da partilha, for requerido no inventário o pagamento de dívidas constantes de documentos, revestidos de formalidades legais, constituindo prova bastante da obrigação, e houver impugnação, que não se funde na alegação de pagamento, acompanhada de prova valiosa, o juiz mandará reservar, em poder do inventariante, bens suficientes para solução do débito, sobre os quais venha a recair oportunamente a execução.

§ 2º No caso previsto no parágrafo antecedente, o credor será obrigado a iniciar a ação de cobrança no prazo de trinta dias, sob pena de se tornar de nenhum efeito a providência indicada.

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Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores No seqüestro, se tem como finalidade

salvaguardar um bem certo e determinado, sobre o qual versa o conflito de interesses, ou seja é objeto de litígio, enquanto que no arresto, observa-se que tem por escopo a guarda de bens, tantos quantos forem necessários, para que não se frustrem os fins da execução por quantia certa, sem que haja qualquer especificidade do bem que deverá ser apreendido.

A apreensão da coisa certa se justifica pelo temor de que na coisa litigiosa venha a perecer ou a deteriorar-se, não podendo ser entregue posteriormente ao devedor em sua totalidade.

O sequestro não será convertido em penhora para futura alienação do bem, mas garantirá a entrega posteriormente a quem vencer a ação principal.

O seqüestro recairá sobre bem móvel ou imóvel.

As circunstancias que autorizam a concessão do seqüestro e os bens que podem ser seqüestrados estão elencados nos incisos artigo 222 do CPC.

I - de bens móveis, semoventes ou imóveis, quando lhes for disputada a propriedade ou a posse, havendo fundado receio de rixas ou danificações;

II - dos frutos e rendimentos do imóvel reivindicando, se o réu, depois de condenado por sentença ainda sujeita a recurso, os dissipar;

III - dos bens do casal, nas ações de separação judicial e de anulação de casamento, se o cônjuge os estiver dilapidando;

IV - nos demais casos expressos em lei. 3) Busca e a apreensão :

A ação de busca e apreensão se aplica essencialmente a bens móveis e a pessoas.

A ação pode ter natureza cautelar ou de principal.

Como principal a liminar concedida terá natureza de tutela antecipada (CPC 273) e neste caso será uma ação rpincipal sem a necessidade da propositura de uma outra demanda, assim o autor satisfaz em definitivo o provimento concedido.

Exemplo busca e apreensão de menor por genitor que já detém a guarda do filho.

Como ação cautelar será sempre acessória, podendo ser proposta em caráter preparatório ou incidental, aqui não se terá natureza satisfativa.

Uma atenção principal para a busca e apreensão é que ela tem caráter subsidiário ao arresto e ao sequestro, somente será utilizada a busca e apreensão na falta de pressupostos para a utilização destas últimas (arresto e sequestro).

A petição inicial indicará as razões da medida e a ciência que a pessoa ou a coisa encontra-se no lugar indicado.

A liminar será concedida de plano ou após audiência de justificação prévia.

Com a liminar deferida será expedido mandado com a indicação do lugar em que a diligência deverá ser efetuada e com a descrição da pessoa ou da coisa a ser apreendida, ao final será lavrado termo circunstanciado pelos oficiais de justiça e assinado por duas testemunhas.

4) Protestos, notificações e interpelações.

Os protestos, as notificações e as interpelações são medidas cautelares que visam somente a comunicação de alguém, com o fim de prevenir responsabilidade ou impedir que o destinatário possa, alegar ignorância.

Não importará em qualquer restrição do direito do interessado.

Podem ser realizadas extrajudicialmente ou judicialmente, ressalta-se que somente a notificação a interpelação ou o protesto judicial tem o efeito de interromper a prescrição, ressalva para o protesto cambial.

ARTIGOS CORRELATOS:

Art. 796. O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente.

Art. 802. O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir.

Parágrafo único. Conta-se o prazo, da juntada aos autos do mandado:

I - de citação devidamente cumprido;

II - da execução da medida cautelar, quando concedida liminarmente ou após justificação prévia.

Art. 813. O arresto tem lugar:

I - quando o devedor sem domicílio certo intenta ausentar-se ou alienar os bens que possui, ou deixa de pagar a obrigação no prazo estipulado;

II - quando o devedor, que tem domicílio: a) se ausenta ou tenta ausentar-se furtivamente;

b) caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens que possui; contrai ou tenta contrair dívidas extraordinárias; põe ou tenta pôr os seus bens em nome de terceiros; ou comete outro qualquer artifício fraudulento, a fim de frustrar a execução ou lesar credores;

III - quando o devedor, que possui bens de raiz, intenta aliená-los, hipotecá-los ou dá-los em anticrese, sem ficar

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Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores com algum ou alguns, livres ou desembargados,

equivalentes às dívidas;

IV - nos demais casos expressos em lei.

Art. 822. O juiz, a requerimento da parte, pode decretar o seqüestro:

I - de bens móveis, semoventes ou imóveis, quando lhes for disputada a propriedade ou a posse, havendo fundado receio de rixas ou danificações;

II - dos frutos e rendimentos do imóvel reivindicando, se o réu, depois de condenado por sentença ainda sujeita a recurso, os dissipar;

III - dos bens do casal, nas ações de separação judicial e de anulação de casamento, se o cônjuge os estiver dilapidando;

IV - nos demais casos expressos em lei.

Art. 839. O juiz pode decretar a busca e apreensão de pessoas ou de coisas.

Art. 840. Na petição inicial exporá o requerente as razões justificativas da medida e da ciência de estar a pessoa ou a coisa no lugar designado.

Art. 841. A justificação prévia far-se-á em segredo de justiça, se for indispensável. Provado quanto baste o alegado, expedir-se-á o mandado que conterá:

I - a indicação da casa ou do lugar em que deve efetuar-se a diligência;

II - a descrição da pessoa ou da coisa procurada e o destino a lhe dar;

III - a assinatura do juiz, de quem emanar a ordem. Art. 842. O mandado será cumprido por dois oficiais de justiça, um dos quais o lerá ao morador, intimando-o a abrir as portas.

§ 1º Não atendidos, os oficiais de justiça arrombarão as portas externas, bem como as internas e quaisquer móveis onde presumam que esteja oculta a pessoa ou a coisa procurada.

§ 2º Os oficiais de justiça far-se-ão acompanhar de duas testemunhas.

§ 3º Tratando-se de direito autoral ou direito conexo do artista, intérprete ou executante, produtores de fonogramas e organismos de radiodifusão, o juiz designará, para acompanharem os oficiais de justiça, dois peritos aos quais incumbirá confirmar a ocorrência da violação antes de ser efetivada a apreensão.

Art. 843. Finda a diligência, lavrarão os oficiais de justiça auto circunstanciado, assinando-o com as testemunhas. Art. 867. Todo aquele que desejar prevenir responsabilidade, prover a conservação e ressalva de seus direitos ou manifestar qualquer intenção de modo formal, poderá fazer por escrito o seu protesto, em petição dirigida ao juiz, e requerer que do mesmo se intime a quem de direito.

DA LEI DO INQUILINATO LEI 8.245/91

A lei do inquilinato tem por objetivo regulamentar as relações entre locador e locatário, seus direitos e obrigações, o aluguel, a sublocação, as garantias locatícias a sublocação, regulamenta as locações (residenciais, não residenciasi e de temporada) e ainda regulariza o procedimento das ações de despejo, consignação de aluguel e acessórios e da ação revisional de aluguel.

capítulo v - da ação renovatória (artigos 71 a 75).

A nós caberá a análise dos artigos 58, 63 e 65, sendo que o 58 diz respeito as disposições gerais dos procedimentos e os artigos 63 e 65 estão relacionados a ação de despejo em no que diz respeito a desocupação do imóvel.

O artigo 58 informa que as ações de despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessório da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação, se aplicam as seguintes regras.

a) Os processos tramitam durante as férias forenses e não se suspendem pela superveniência delas b) A competência para conhecer e julgar as ações citadas é o foro do lugar da situação do imóvel, salvo se outro houver sido eleito no contrato;

c) Determina que o valor da causa corresponderá a doze meses de aluguel, ou, na hipótese de retomada do imóvel em decorrência de extinção do contrato de trabalho, se a ocupação do imóvel pelo locatário estiver relacionada com o seu emprego (inciso II do art. 47), a três salários vigentes por ocasião do ajuizamento;

d) Com a devida autorização no contrato, a citação, intimação ou notificação se fará mediante correspondência com aviso de recebimento, ou, tratando

- se de pessoa jurídica ou firma individual, também

mediante telex ou fac-símile , ou, ainda, sendo necessário, pelas demais formas previstas no Código de Processo Civil;

e) em relação aos recursos interpostos, terão efeito somente devolutivo.

Os imóveis de propriedade da União, dos Estados e dos Municípios, de suas autarquias e fundações públicas; de vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos; de espaços destinados à publicidade; em apart-hotéis, hotéis-residência ou equiparados, assim considerados aqueles que prestam serviços regulares a seus usuários e como tais sejam autorizados a funcionar; o arrendamento mercantil, em qualquer de suas modalidades que continuam sendo regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais.

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Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores O artigo 63 dispõe sobre a procedência da

ação de despejo, determinado o prazo para desocupação voluntária do imóvel, variando-se o prazo, sendo disposto da seguinte forma:

a) de quinze dias se entre a citação e a sentença de primeira instância houverem decorrido mais de quatro meses ou se o despejo houver sido decretado com fundamento no art. 9o ou no § 2o do art. 46.

As hipóteses do artigo 9.º em que a locação também poderá ser desfeita citadas no inciso da artigo 63 são: por mútuo acordo; em decorrência da prática de infração legal ou contratual; em decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos; para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário no imóvel ou, podendo, ele se recuse a consenti-las.

O parágrafo 2.º do artigo 46 diz respeito as locações ajustadas por escrito e por prazo igual ou superior a trinta meses, a resolução do contrato ocorrerá findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso, sendo que ocorrendo a prorrogação, o locador poderá denunciar o contrato a qualquer tempo, concedido o prazo de trinta dias para desocupação. b) No prazo entre seis meses a um ano, dispondo o juiz que a desocupação coincida com as férias escolares quando se tratar de estabelecimento de ensino autorizado e fiscalizado pelo Poder Público . c) Tratando-se de hospitais, repartições públicas, unidades sanitárias oficiais, asilos, estabelecimentos de saúde e de ensino autorizados e fiscalizados pelo Poder Público, bem como por entidades religiosas devidamente registradas, o prazo será de um ano, salvo no caso em que entre a citação e a sentença de primeira instância houver decorrido mais de um ano, o prazo será diminuído para seis meses.

Para que ocorra o prazo acima ainda é necessário ainda que o despacho seja decretado com fundamento no inciso IV do art. 9.ª que informa: A locação também poderá ser desfeita: “IV - para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do locatário no imóvel ou, podendo, ele se recuse a consenti-las”.

E a do artigo 53 inciso II dispondo que: Art. 53. Nas locações de imóveis utilizados por hospitais, unidades sanitárias oficiais, asilos, estabelecimentos de saúde e de ensino autorizados e fiscalizados pelo Poder Público, bem como por entidades religiosas devidamente registradas, o contrato somente poderá ser rescindido:

II - se o proprietário, promissário comprador ou promissário cessionário, em caráter irrevogável e imitido na posse, com título registrado, que haja quitado o preço da promessa ou que, não o tendo feito, seja autorizado pelo proprietário, pedir o imóvel para demolição, edificação, licenciada ou reforma que venha a

resultar em aumento mínimo de cinqüenta por cento da área útil.

E finalmente a fixação do valor da caução para a sentença que decretar o despejo, desejando o autor que seja executada provisoriamente.

Em continuidade ao processo de desocupação o artigo 65 assinala que não havendo desocupação voluntária nos prazos assinalados no artigo 63 o despejo será efetuado, utilizando-se inclusive de ordem de arrombamento.

Os móveis e utensílios serão entregues à guarda de depositário, caso o despejado se recuse a retirar do imóvel.

Em respeito ao período de luto, o lei dispõe que o despejo não poderá ser executado até o trigésimo dia seguinte ao do falecimento do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão de qualquer das pessoas que habitem o imóvel.

ARTIGOS CORRELATOS:

Art. 58. Ressalvados os casos previstos no parágrafo único do artigo 1º, nas ações de despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessório da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação, observar-se-á o seguinte:

I - os processos tramitam durante as férias forenses e não se suspendem pela superveniência delas;

II - é competente para conhecer e julgar tais ações o foro do lugar da situação do imóvel, salvo se outro houver sido eleito no contrato;

III - o valor da causa corresponderá a doze meses de aluguel, ou, na hipótese do inciso II do artigo 47, a três salários vigentes por ocasião do ajuizamento;

IV - desde que autorizado no contrato, a citação, intimação ou notificação far-se-á mediante correspondência com aviso de recebimento, ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, também mediante telex ou fac-símile, ou, ainda, sendo necessário, pelas demais formas previstas no Código de Processo Civil;

V - os recursos interpostos contra as sentenças terão efeito somente devolutivo.

Art. 63. Julgada procedente a ação de despejo, o juiz determinará a expedição de mandado de despejo, que conterá o prazo de 30 (trinta) dias para a desocupação voluntária, ressalvado o disposto nos parágrafos seguintes. (Redação dada pela Lei nº 12.112, de 2009)

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Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores a) entre a citação e a sentença de primeira instância

houverem decorrido mais de quatro meses; ou

b) o despejo houver sido decretado com fundamento no art. 9o ou no § 2o do art. 46.

§ 2° Tratando-se de estabelecimento de ensino autorizado e fiscalizado pelo Poder Público, respeitado o prazo mínimo de seis meses e o máximo de um ano, o juiz disporá de modo que a desocupação coincida com o período de férias escolares.

§ 3º Tratando-se de hospitais, repartições públicas, unidades sanitárias oficiais, asilos, estabelecimentos de saúde e de ensino autorizados e fiscalizados pelo Poder Público, bem como por entidades religiosas devidamente registradas, e o despejo for decretado com fundamento no inciso IV do art. 9º ou no inciso II do art. 53, o prazo será de um ano, exceto no caso em que entre a citação e a sentença de primeira instância houver decorrido mais de um ano, hipótese em que o prazo será de seis meses. § 4° A sentença que decretar o despejo fixará o valor da caução para o caso de ser executada provisoriamente

Art. 65. Findo o prazo assinado para a desocupação, contado da data da notificação, será efetuado o despejo, se necessário com emprego de força, inclusive arrombamento.

1° Os móveis e utensílios serão entregues à guarda de depositário, se não os quiser retirar o despejado. 2° O despejo não poderá ser executado até o trigésimo dia seguinte ao do falecimento do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão de qualquer das pessoas que habitem o imóvel.

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