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Fórum ABBC Basiléia II: Gestão de Risco em Ambiente de Stress

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(1)

Fórum ABBC – Basiléia II: Gestão de Risco

em Ambiente de Stress

09 de Dezembro de 2008

(2)

Agenda

Gestão das instituições financeiras

Governança Corporativa

2

Overview Sistema Financeiro

Cases - Apetite ao risco

Crise Financeira e Impactos

3

Evolução do acordo de Basiléia & Sensibilidade ao Risco (Risco

de Mercado)

Basiléia I & II

(3)

Organização internacional com o objetivo de promover cooperação

monetária e financeira internacional.

Fórum internacional dedicado à promoção de contatos,

discussões e intercâmbio entre os bancos centrais.

Centro de pesquisa monetária, econômica e financeira em geral.

Principal contraparte para bancos centrais nas suas transações financeiras.

Dirige o comitê da Basiléia

em supervisão bancária: Fórmula padrões

supervisórios e de boas práticas bancárias

Não tem autoridade supranacional:

não é um orgão regulatório,mas seus padrões

são aplicados aos grandes bancos internacionais

e usados por grande parte do

resto do mundo.

Bank for International Settlements (BIS):

(4)

Acordo da Basiléia - Retrospectiva

o Estabeleceu sede na Basiléia (Suíça) em

1930.

o Acordo de Capital da Basiléia I:

- Originado em

1988 (risco de crédito) e 1996 (risco de mercado);

- Fixa requerimentos mínimos de capital; e

- Adotado no Brasil em:

- 1994 (risco de crédito); e

- 1999 (risco de mercado - parcial).

o Novo Acordo de Capital - Basiléia II:

- Proposto em 1999;

- Divulga documento final em junho/2004, inclui Risco Operacional; e

(5)

Acordo da Basiléia - Retrospectiva

O capital dos

Bancos

determinado

como função de

alavancagem

do PL

Adoção pelo

Brasil do 1º.

Acordo – Ativos

ponderados

pelo risco –

capital em

função dos

riscos dos

ativos e demais

riscos

incorporados

com Exposição

Cambial

Inclusão de

risco de

contraparte,

risco de

mercado e

Fatores de

Conversão de

risco

Adoção e

modelos

internos de

mensuração de

risco e

introdução dos

Pilares II e III

Até Basiléia I

Durante

Basiléia I

Basiléia II –

Modelo

Padronizado

Basiléia II –

Modelos

Internos

(6)

Acordo da Basiléia - Retrospectiva

Capital

Risco de Mercado + Risco de Crédito

Maior ou Igual 8% (Brasil 11%)

PONDERAÇÃO

ATIVO

Caixa

Títulos Públicos Federais

Títulos de Instituições Finaceiras Ligadas

Depósitos Bancários

Aplicações em Ouro

Títulos Públicos Estaduais e Municipais

Títulos de Instituições Financeiras

Financiamento Habitacionais

Operações de Crédito

Operações de Arrendamento

Operações de Câmbio

Repasses

0%

20%

50%

100%

Basiléia I

(7)

Conceito de Alavancagem Bancária e Ativos Ponderados pelo Risco

Conceito de alavancagem financeira:

Riscos inerentes às operações bancárias exigem um colchão amortecedor de capital:

Capital exigido é sensível ao risco e limita a alavancagem das operações do banco...

PL Exigido

(Patrimônio de

Refer. Exig.)

Ativos (

Exposições)

ponderados ao

Risco (EPR)

(8)

Conceito de Alavancagem Bancária e Ativos Ponderados pelo Risco

Índice de Alavancagem:

É a razão entre os ativos com risco e o PL....

Um alto índice de alavancagem representa uma instituição financeira que concedeu muito crédito

em relação ao seu capital (PL)...

Um baixo índice de alavancagem representa uma instituição financeira que não explorou ainda

seu potencial de concessão de crédito em relação ao seu capital...

1 / 12,5 = 8%

1 / 8% = 12,5

(9)

Novo Acordo da Basiléia (Basiléia II)

Mudanças significativas em risco de crédito,

Novo Acordo de

Basiléia

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(10)

Patrimônio de Referência (PR)

PR: Nível II

Reservas (reavaliação, contingência, lucros)

Instrumentos híbridos (capital, dívidas

subordinadas;

Perdas não realizadas de tesouraria

PR: Nível 1

Patrimônio líquido

+/- Saldos das contas de resultado

Reservas, ações preferenciais, créditos

tributários, ágios, ativos diferidos

Patrimônio de Referência é a base de cálculo da alavancagem financeira da instituição.

(11)

Patrimônio de Referência Exigido (PRE)

PRE = P

EPR

+ P

CAM

+ P

JUR

+ P

COM

+ P

ACS

+ P

OPR

Os bancos deverão manter um patrimônio de referência compatível com o grau de risco

das sua operações (PRE);

O PRE é composto por 6 parcelas:

(12)

P

EPR

= exposições ponderadas ao risco

Risco de Crédito

P

OPR

= requerimento de capital para

risco operacional

Risco Operacional

Patrimônio de Referência Exigido (PRE)

PRE = P

EPR

+ P

CAM

+ P

JUR

+ P

COM

+ P

ACS

+ P

OPR

P

CAM

= risco das exposições em ouro, moeda estrangeira e operações sujeitas a variação

cambial;

P

= risco das operações sujeitas à variação de taxa de juros;

Risco de Mercado

(13)

O PR deverá ser maior que o PRE; e

As medidas e procedimentos são determinados pelo Bacen em caso de

descumprimento do PRE estabelecido.

Patrimônio de Referência Exigido (PRE)

PR > PRE = P

EPR

+ P

CAM

+ P

JUR

+ P

COM

+ P

ACS

+ P

OPR

(14)

No caso de descumprimento do PRE estabelecido, pode acarretar:

Convocação dos representantes legais ou acionistas pelo Bacen;

Apresentação de plano de regularização, máximo de 6 meses;

Acompanhamento por auditor independente do plano;

Possibilidade de depósito de recursos em conta vinculada do Bacen das deficiências de

Patrimônio;

Restrição ao pagamento de dividendos; e

Bacen poderá determinar redução de exposições e/ou valor adicional ao PRE.

Patrimônio de Referência Exigido (PRE)

(15)

Abordagem

baseada em

ratings internos

IRB

foundation

IRB

avançado

Abordagem

padrão

• Cálculo interno da probabilidade de default

• Autoridades supervisoras

fornecendo os outros componentes

de risco (LGD, exposição em risco)

• Cálculo interno da probabilidade de default

(PD), LGD e exposição no momento de

default (EAD).

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• O Bacen está implantando a Abordagem Padrão

Simplificada;

• Redução de Capital para o Varejo;

• Utilização de Mitigadores para alocação de Capital; e

• Incremento de Capital para linhas não sacadas e operações

com risco de crédito da contraparte;

(16)

Inclusão das demais garantias como mitigadores de crédito.

PD – Probability at Default.

Probabilidade de inadimplência.

3 anos de base histórica.

EAD – Exposure at Default.

Exposição no momento da inadimplência.

7 anos de base histórica.

LGD – Loss Given Default.

Perda efetiva após esgotados os esforços de recuperação.

7 anos de base histórica.

Risco de Crédito – Abordagem Avançada

(17)

Novo Acordo da Basiléia (Basiléia II)

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Banco

Estimativas padronizadas

do agente regulador

M

Banco

Estimativas padronizadas

do agente regulador

EAD

Banco

Estimativas padronizadas

do agente regulador

LGD

Banco

Banco

PD

Fonte

Fonte

Parâmetro

Avançada

Fundamental

(18)

Premissas para os cálculos da PD

Modelos de Credit Score / Rating para as operações de crédito

replicáveis (á vetado a utilização de modelos julgamentais para

operações de Varejo e Atacado);

Necessidade de uma estrutura para conversão das pontuações

geradas pelos Modelos de Credit Score / Rating em PD;

Estrutura de backtesting dos modelos para calibração dos modelos.

PD – Probability at Default

(19)

Premissas para os cálculos da EAD

Identificação do valor presente da operação (descapitalização dos

valores a vencer à data presente);

Utilização dos mitigadores de Risco (Garantias).

EAD – Exposure at Default.

(20)

Credit Risk (cont.)

Premissas para os cálculos da LGD

A partir da do EAD deve-se agregar:

Custos de oportunidade

Custos de recuperação

Garantia recuperada

Valor da venda da garantias;

Valor efetivamente recuperado

As operações não devem perder sua origem no momento das

renegociações.

(21)

Metodologias de modelagem

Credit Risk (cont.)

Regressão Linear;

Modelos Lineares Generalizados;

Modelos Multinomial Logísticos;

Regressão Logística;

Redes Neurais;

Maquina de Suporte Vetorial;

Classificadores de Aprendizado;

Regressão Beta;

(22)
(23)

Modelos

Internos

Standard

o Estabelecimento dos critérios de elegibilidade para adoção de

modelos internos(2008);

o Validação de modelos internos (2009); e

o Aprofundamento tratamento de Tranding Book.

o Exigência de Capital apenas para as operações prefixadas e

posfixadas;

o Modelo padrão para cálculo do VaR;

- Volatilidades e correlações fornecidas pelo Bacen

(descolamento do mercado);

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(24)



Risco Geral de Mercado



Risco Específico



Risco de Contraparte

Riscos da Carteira de Mercado

(25)



O Risco Geral de Mercado é definido como o risco de perdas em

posição dentro e fora de balanço oriundas de movimentos de preços de

mercado. Os riscos sujeitos à alocação são:



Taxa de juros



Ações



Commodities



Variação Cambial

Risco Geral de Mercado

(26)



O Risco Específico é o Risco de um movimento de preço adverso de

um ativo ou instrumento financeiro devido a fatores exclusivamente

relacionados ao seu emissor:

Risco Específico

(27)



O Risco de Contraparte é o risco de default associado a uma

exposição potencial futura originada através de movimentos de

mercado.



Alocação de capital para risco de contraparte é uma alocação de risco de

crédito.

Risco de Contraparte

1 – Operações compromissadas.

2 – Operações com derivativos: flutuações de mercado podem fazer com que

uma obrigação se converta em uma exposição com a contraparte devido à

um ganho potencial futuro.

3 – Operações a liquidar em d+n: risco de default para

n dias...

(28)



“O risco de mercado origina-se de qualquer mudança de valor nos ativos e

passivos detidos pela instituição financeira, sejam eles vinculados à taxa de

juros ou cambio, os negociados nos mercados de renda variável ou imobiliário.



também conhecido como “risco de preço”



Visto a necessidade de mensuração dos riscos relacionados a mercado, 2 conceitos são

fundamentais

Conceito



Marcação a mercado – Market to Market – MtM

(29)



Quem determina o preço é o mercado em que são negociado diariamente os

títulos e valores imobiliários e os instrumentos financeiros derivativos, que eles

sejam adquiridos no exterior ou não.



As carteiras devem ser classificadas em:



Trading Book



Banking Book



A marcação é responsabilidade da instituição e deve considerar que:



os critérios utilizados são passiveis de verificação



independência na coleta de dados em relação as taxas da mesa

Marcação ao mercado - MtM

(30)

Valor em Risco (Var)



VaR (Valor em Risco) é a perda máxima para uma posição ou portfólio para

um nível de confiança em um horizonte de tempo determinado.



Var desempenha um papel nas instituições financeiras como:



Permite comparar posições de risco;



É uma media de alocação de capital econômico; e



Permite o cálculo de capital ajustado ao risco

(31)

Valor em Risco (Var)



Definição: o Valor-em-Risco de uma carteira, cujo retorno futuro incerto tem

uma distribuição de probabilidades, correspondente a perda máxima de um

período para um nível de confiança

Perda não

esperada no

intervalo de

confiança de 95%

(32)

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PJUR

= somatória das parcelas de risco de taxa de juros

• Juros Pré (P

JUR

[1]): mantida metodologia atual

• Juros Pós: escada dos vencimentos

• Cupom Cambial (P

JUR

[2]);

• Cupom IGPM (P

JUR

[3]);

• Cupom TR (P

JUR

[4]); e

• Demais Cupons

Parcela de Risco de Taxa de Juros - PJUR

(33)

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• Distingue moedas fortes de moedas fracas;

• Mede descasamentos de posições compradas e vendidas em cada

moeda e como um todo.

Parcela de Risco Cambial - PCAM

(34)

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• Metodologia

• Risco Geral (Fv)

8% (Emenda 1996) sobre o valor absoluto do saldo líquido das

exposições em ações

• Risco Específico (Fvi)

8% (Emenda 1996) sobre o somatório dos valores absolutos dos

saldos líquidos em cada ação.

Valor pode ser reduzido a 4% (Emenda 1996) no caso de

carteiras diversificadas.

Parcela de Risco Ações - PACS

(35)

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• Base para o cálculo:

• Exposição da mercadoria;

Parcela de Risco de Commodities - PCOM

(36)

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Critérios Gerais

Critérios Qualitativos

Especificação dos Fatores de Mercado

Critérios quantitativos

Testes de Stress

Validação Externa

Uso combinado de metodologias Padronizadas e

Modelos Internos

Tratamento do Risco Específico

(37)

Padrões Qualitativos



Unidade de controle de risco independente



Programa regular de backtesting: avaliação de performance do

modelo



Validação inicial e permanente do modelo



Envolvimento do Conselho de Administração e corpo de Diretores



Modelo Interno deve ser utilizado no processo de gestão diária do

Banco

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Padrões Quantitativos



VaR diário com nível de confiança de 99%



Período amostral ou de observação histórica >= 1 ano



Nenhum modelo é pré- determinado desde que o modelo satisfaça

os padrões específicos nesta emenda



VaR Normal



VaR Histórico



VaR Paramétrico



Capturar o risco específico associados à opções

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(39)

Stress Testing



Programa rigoroso e abrangente



O cenário de stress deve cobrir eventos de perdas extraordinárias e

incluir eventos de baixa probabilidade



O teste deve ser quantitativo e qualitativo



Combinação de uso de cenários regulatórios e próprios



Preservar as informações das maiores perdas do período

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(40)

Validação Externa por Especialistas



Processo de validação com padrões qualitativos satisfatórios



Fórmulas e métodos numéricos utilizados validados por área

independente



Estrutura interna de modelos adequada com a atividade do banco e

área de atuação



Checar resultados de backtesting x medidas de VaR com perdas

reais, garantindo a performance ao longo do tempo

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(41)



Deltha normal



Simulação histórica



Monte Carlo

Market Risk (cont.)

(42)

Risco Banking

RiscoTrading

Risco Operacional

Outros Riscos

Risco de Mercado

Risco de Crédito

Estratégico

Os limites estratégicos

serão administrados por

VaR e/ou Stress

Empresa 1

Empresa 2

Operacional

Risco Global

Gestão de Risco por Limites

(43)
(44)

Arquitetura dos sistemas de Rating: a maioria dos bancos ainda usa sistemas de ratings

mistos com variáveis julgamentais.

Necessidade de informações e banco de dados (base histórica):

3 anos para PD (considerando a utilização dos novos modelos)

7 anos para LGD, com 3 anos de use test, incorporando:

Custos de Recuperação;

Custos de Oportunidade;

Histórico de Pagamentos;

Garantia recuperada;

Valor da venda da garantias;

Valor efetivamente recuperado.

(45)

Governança Corporativa:

Envolvimento a alta administração

Utilização na gestão diária

Utilização na tomada de decisão

Aspectos de Tecnologia:

Necessidade de conhecimento profundo do Acordo e seus objetivos;

A articulação entre as várias áreas tem que ser rápida;

Necessidade de planejamento de atividades de curto, médio e longo prazo;

Necessidade de estabilidade dos recursos;

Necessidade de quebra em sub-projetos devido a complexidade;

Cortar a ambição dos usuários em pedir mais do que o necessário; e

Revisão periódica dos requisitos.

(46)



A Governança Corporativa pode ser definida como sistema pelo qual as

sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre

Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente

e Conselho Fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de

aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a

sua perenidade.



Princípios básicos:



Transparência



Equidade



Prestação de contas



Responsabilidade Corporativa

Governança Corporativa

(47)

TRANSPARÊNCIA

DIREITOS DOS

ACIONISTAS

Transparência

Equidade

Prestação

de Contas

Responsabilidade

Corporativa

Continuidade

Operacional

Transparência

Manter registros que

permitam comunicar, com

agentes internos e

externos, de forma rápida,

clara e confiável.

Prestação de Contas

Comunicar fatos

relevantes e decisões

importantes a todas as

partes interessadas nas

Equidade

Tratar igualitariamente os

diferentes grupos

interessados da empresa

(acionistas, investidores,

funcionários e outros).

Responsabilidade

Corporativa

A empresa deve zelar

pela perenidade,

considerando ações de

Manter

ações que

visem a

continuidade

das

operações

da empresa.

Governança Corporativa

(48)

Não há regra

No mínimo 25%

de free float

No mínimo 25% de

free float

No mínimo 25%

de free float

25% de free float até o

sétimo ano de listagem,

ou condições mínimas

de liquidez

Percentual

Mínimo de

Ações em

Circulação (free

float)

80% p/ ações

ON

Facultativo

Mínimo de três

membros

(conforme

legislação)

Permite a

existência de

ações ON e PN

Tradicional

80% p/ ações

ON

Facultativo

Mínimo de três

membros

(conforme

legislação)

Permite a

existência de

ações ON e PN

100% p/ ações ON

80% p/ ações PN

100% p/ ações

ON

100% para ações ON

Concessão de

Tag Along

US GAAP ou IFRS

US GAAP ou

IFRS

Facultativo

Demonstrações

Financeiras

Anuais em

Padrão

Internacional

Mínimo de cinco

membros, dos quais

pelo menos 20%

devem ser

independentes

Mínimo de cinco

membros, dos

quais pelo menos

20% devem ser

independentes

Mínimo de três

membros (conforme

legislação)

Conselho de

Administração

Permite a existência

de ações ON e PN

(com direitos

adicionais)

Permite a

existência

somente de ações

ON

Somente ações ON

podem ser negociadas

e emitidas, mas é

permitida a existência

de PN

Características

das Ações

Emitidas

O mais exigente

Governança Corporativa

(49)

Constatações:



Forte perda em diversas empresas com ações negociadas em bolsa

de valores devido a valorização do dólar frente ao real, portanto que

possuem no mínimo nível 1 bovespa.



Demissão dos diretores financeiros



Adiamento dos investimentos previstos



Deliberação N°550 da CVM (17/out/08) - exigir informações mais

abrangentes e detalhadas sobre os instrumentos derivativos detidos

pelas companhias abertas



Revisão do Novo Mercado

(50)

Constatações:



Barings Bank (Londres) - Nick Leeson, um operador da filial de

Singapura do Barings´ montou uma grande posição não autorizada em

futuros e opções do índice Nikkey da Bolsa de Tóquio. O montante

envolvido na operação excedia o capital do banco e com o movimento

adverso da bolsa japonesa provocado por um terremoto, o banco foi

levado a falência em 1995 com perdas ao redor de US$ 1.3 bilhões.



Daiwa Bank (Japão) - um único operador, Toshihide Iguchi, escondeu

num período de 11 anos perdas em Títulos do Tesouro que

acumulavam US$ 1.1 bilhões. As perdas vieram a tona quando Iguchi

confessou ao seu superior em 1995.

(51)
(52)

Passivos

983,393

Ativos 1,020,050

Patrimônio

36,657

Balanço Merril Lynch Dez/07 – Em bilhões

Alavancagem de 27,8 vezes

(53)

Passivos

668,573

Ativos 691,063

Patrimônio

21,490

Balanço Lehman Brothers Dez/07 – Em

bilhões

Alavancagem de 32,15 vezes

(54)
(55)
(56)
(57)

Overview sistema financeiro



Constatações



Maior crise desde 1929



Origem



Inicio da crise com as perdas do subprime americano em Agosto/07



Agravadas pelos seguintes eventos subsequentes:

Dados e origem da crise

Jan/08

Fev/08

Dez/08

Mar/08

Abr/08

Mai/08

Jun/08

Jul/08

Ago/08

Set/08

Out/08

Nov/07

Out/07

Set/07

Inicio

Subprime

Intervenção

Quebra

Lehman

Brothers

Fusão

Merrill

Lynch

FED

Compra

AIG

(58)
(59)

Overview sistema financeiro

Dados e origem da crise

Baixas

taxas de

juros

FED

Expansão da

economia

norte

americana

Aumento da

produtividade

chinesa

Baixo custo de

mão de obra

chinesa

Inflação

Desaceleração

da economia

norte

americana

Venda dos

ativos

Aumento

desemprego

Queda do preço

=

Concessão de

empréstimo c/

elevado risco

Inadimplênci

a

Quebra do

ciclo

Risco

Sistêmico

(60)

Overview sistema financeiro



Índice de 6,5% de desemprego em outubro

de 2008



Total de desempregados em 10.1 milhões



Nos últimos 18 meses cresceu em 2.8

milhões de desempregados



Maior índice de desemprego desde 1994

6,5%

desemprego

(61)

Overview sistema financeiro



Maior taxa de inflação nos EUA dos últimos

17 anos



Taxa real de -3,5% representa a vontade do

FED (Federal Reserve) em dar liquidez a

economia norte americana

1%

Taxa básica

4,5%

Inflação

Dados SET/08 - EUA

- 3,5%

Taxa Real

EUA

(62)

Overview sistema financeiro

4,5%

Inflação



Forte impacto na

inflação devido

aumento nos preços

das commoditys,

comida e óleos

(petróleo)



Mesma linha das

demais economias

(63)

Overview sistema financeiro

1%

Taxa básica

4,5%

Inflação

4,2 %

Inadimplência

Hipotecas EUA

United States

6,5%

Desemprego



Nitidamente podemos observar que a inadimplência das hipotecas são

diretamente proporcionais ao aumento da inflação e desemprego nos EUA.



Governo americano reduz drasticamente ao longo dos últimos 2 anos

sua taxa de juros básica.



Desaceleração da economia resulta na redução do valor dos imóveis

(64)
(65)



Crescimento da demanda em descompasso com a oferta



Aumento dos insumos produtivos:



Transporte, Energia elétrica, Fertilizantes, agrotóxicos e Mão de obra



Protecionismo das economias

Overview sistema financeiro

(66)



Volume de crédito no mercado é de R$1.086

bilhões



Crescimento de 32,7% em 12 meses



Volume de crédito representa 37% do PIB –

recorde histórico



Empréstimos por Controle de capital:



Privados – 44%



Público – 34%

Informações Crédito Jul/08 - Brasil

(67)



Índice de Basiléia em 17,2% em Dez/07



Capital Regulatório exige 11%



Capital de Nível I suficiente para cobrir as

exigências de Capital mínimo exigido

Overview sistema financeiro

(68)



Crescimento expressivo da oferta de crédito

nos últimos 4 anos, resultado de:



Flexibilidade política econômica



Estabilidade cenário macroeconômico



Expansão da economia



Crescimento da oferta de crédito é

fundamental para expansão do consumo.



Comprometimento da renda em

aproximadamente 30%

Overview sistema financeiro

(69)



Estabilidade da taxa de inadimplência



Aumento do prazo médio das operações de

crédito para 373 d.



Maior prazo devido ao excesso de dinheiro

na economia

Overview sistema financeiro

(70)



Crescimento do volume de vendas em 9,4%

em relação setembro/07



Crescimento do volume de vendas em 1,2%

em relação a agosto/08.



Inflação em outubro/08 em 6,41%



Meta de inflação Bacen em 4,5%

Informações Crédito Set/08 - Brasil

Índice de inflação - IPCA

(71)



Taxa de desemprego média em 7,5%



Desaceleração econômica não impactou até

o momento o índice de desocupação do IBGE

(72)

Constatações

Crédito volta a circular, mas fica mais caro e restrito



Estado de São Paulo – 19/11/2008

Crédito mais caro

Maiores restrições

Redução volume e prazo das operações

“ O máximo que se vé é renovação (das linhas que já existiam)” afirma o presidente

da seguradora de crédito Coface, Fernando Blanco

“ Hoje, raramente se financia 100% de um carro. Em geral, pede-se uma entrada. O

prazo máximo é de 48 prestações, em comparação com 72 antes de a crise

piorar” diz o presidente da Associação Nacional das instituiçoes de crédito,

financiamento e investimentos (Acrefi), Adalberto Savioli

(73)

Tendências

Crédito +

caro e restrito

Aumento

desemprego

Redução do

consumo

nacional e

mundial

Aumento

inflação

Aumento

inadimplência



Forte desaquecimento

economia mundial 2008 e 2009



Provável retomada de

crescimento econômico em

2009 e 2010

(74)

Tendências



Atualmente apresenta

concentração de risco (PR) de

mais de 50% em 5 instituições



Elevado quantidade de IF’s no

SFN



Tendência de consolidação da

SFN

-

Dificuldade de funding

-

Redução da demanda de crédito

-

Briga pela liderança de mercado

(Itaú, BB, Bradesco)

(75)

Contatos

Júlio Ferigo

Gerente

KPMG Risk & Advisory Services Ltda

Financial Services

(11) 2183 - 3338

jferigo@kpmg.com.br

Rafael Kozma

Consultor

KPMG Risk & Advisory Services Ltda

Financial Services

(11) 2183 - 3338

Referências

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