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Banco BPI, S.A. Sucursal Offshore de Macau 2013

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(1)

Banco BPI, S.A.

Sucursal Offshore de Macau

2013

Síntese Financeira ao abrigo da

(2)

Síntese Financeira ao abrigo da Circular

N.º 026/B/2012-DSB/AMCM de 16/11/2012

ƒ

Balanço anual em 31 de Dezembro de 2013

ƒ

Contas extrapatrimoniais

ƒ

Conta de exploração

ƒ

Conta de lucros e perdas

ƒ

Demonstração de fluxos de Caixa

ƒ

Derivados de cobertura

ƒ

Informação financeira

ƒ

Síntese da actividade

(3)

BANCO BPI, S.A. - SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU Annex A

BALANÇO ANUAL EM 31 DEZEMBRO DE 2013

(MOP) PROVISÕES,

ACTIVO ACTIVO BRUTO AMORTIZAÇÕES E ACTIVO LIQUIDO

MENOS - VALIAS

CAIXA 3,003.96 3,003.96

DEPÓSITOS NA AMCM VALORES A COBRAR

DEPÓSITOS À ORDEM NOUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO NO 272,379.17 272,379.17

TERRITÓRIO

DEPÓSITOS À ORDEM NO EXTERIOR 57,558,965.78 57,558,965.78

OURO E PRATA OUTROS VALORES

CRÉDITO CONCEDIDO -

APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO NO TERRITÓRIO

DEPÓSITOS COM PRÉ-AVISO E PRAZO NO EXTERIOR 21,931,221,650.50 21,931,221,650.50

ACÇÕES, OBRIGAÇÕES E QUOTAS

APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSIGNADOS DEVEDORES OUTRAS APLICAÇÕES PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS IMÓVEIS EQUIPAMENTO 501,527.48 489,096.21 12,431.27 CUSTOS PLURIENAIS 971,378.86 971,378.86 0.00 DESPESAS DE INSTALAÇÃO IMOBILIZAÇÕES EM CURSO

OUTROS VALORES IMOBILIZADOS 67,055.14 67,055.14

CONTAS INTERNAS E DE REGULARIZAÇÃO 216,097.96 216,097.96

(4)

BANCO BPI, S.A. - SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU Annex A

BALANÇO ANUAL EM 31 DEZEMBRO DE 2013

(MOP)

PASSIVO SUB TOTAIS TOTAL

DEPÓSITOS À ORDEM

DEPÓSITOS C/PRÉ-AVISO

DEPÓSITOS A PRAZO 21,788,651,612.00 21,788,651,612.00

DEPÓSITOS DO SECTOR PÚBLICO

RECURSOS DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO NO TERRITÓRIO RECURSOS DE OUTRAS ENTIDADES LOCAIS

EMPRÉSTIMOS EM MOEDAS EXTERNAS 3,781.34

EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES

CREDORES POR RECURSOS CONSIGNADOS

CHEQUES E ORDENS A PAGAR

CREDORES 344,700.88

EXIGIBILIDADES DIVERSAS - 348,482.22

CONTAS INTERNAS E DE REGULARIZAÇÃO 216,097.96

PROVISÕES PARA RISCOS DIVERSOS

CAPITAL 33,957,300.00

RESERVA LEGAL

RESERVA ESTATUTÁRIA

OUTRAS RESERVAS 9,178,776.30

RESULTADOS TRANSITADOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 102,800,305.10 145,936,381.40

RESULTADO DO EXERCÍCIO 54,199,010.20

(5)

BANCO BPI, S.A. - SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU Annex C

(MOP)

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS MONTANTE

VALORES RECEBIDOS PARA COBRANÇA

VALORES RECEBIDOS EM CAUÇÃO

GARANTIAS E AVALES PRESTADOS

CRÉDITOS ABERTOS

ACEITES EM CIRCULAÇÃO

VALORES DADOS EM CAUÇÃO

COMPRAS A PRAZO 216,097.96

VENDAS A PRAZO 216,097.96

(6)

BANCO BPI, S.A. - SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU Annex B

CONTA DE EXPLORAÇÃO

(MOP)

DÉBITO MONTANTE CRÉDITO MONTANTE

CUSTOS DE OPERAÇÕES PASSIVAS 535,660,519.40 PROVEITOS DE OPERAÇÕES ACTIVAS 588,622,726.70

CUSTOS COM PESSOAL PROVEITOS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS

REMUNERAÇÕES DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO PROVEITOS DE OUTRAS OPERAÇÕES BANCÁRIAS 157,364,147.50 E FISCALIZAÇÃO

RENDIMENTOS DE TÍTULOS DE CRÉDITO E DE REMUNERAÇÕES DE EMPREGADOS 1,122,965.30 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

ENCARGOS SOCIAIS 20,597.40 OUTROS PROVEITOS BANCÁRIOS OUTROS CUSTOS COM O PESSOAL 61,726.90 PROVEITOS INORGÂNICOS FORNECIMENTOS DE TERCEIROS 62,718.30 PREJUÍZOS DE EXPLORAÇÃO

SERVIÇOS DE TERCEIROS 1,583,692.40

OUTROS CUSTOS BANCÁRIOS 153,118,864.20

IMPOSTOS 61,289.90

CUSTOS INORGÂNICOS

DOTAÇÕES PARA AMORTIZAÇÕES 95,490.20 DOTAÇÕES PARA PROVISÕES

LUCRO DE EXPLORAÇÃO 54,199,010.20

(7)

BANCO BPI, S.A. - SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU Annex B

CONTA DE LUCROS E PERDAS

(MOP)

DÉBITO MONTANTE CRÉDITO MONTANTE

PREJUÍZO DE EXPLORAÇÃO LUCRO DE EXPLORAÇÃO 54,199,010.20

PERDAS RELATIVAS A EXERCÍCIOS ANTERIORES LUCROS RELATIVOS A EXERCÍCIOS ANTERIORES

PERDAS EXCEPCIONAIS LUCROS EXCEPCIONAIS

DOTAÇÕES PARA IMPOSTOS SOBRE LUCROS DO PROVISÕES UTILIZADAS EXERCÍCIO

RESULTADO DO EXERCÍCIO (SE NEGATIVO) DOTAÇÕES ADICIONAIS PARA PROVISÕES

CONFORME RJSF

RESULTADO DO EXERCÍCIO (SE POSITIVO) 54,199,010.20

TOTAIS 54,199,010.20 TOTAIS 54,199,010.20

O DIRECTOR DA SUCURSAL O DIRECTOR DA CONTABILIDADE

_________________________ _____________________________ Bento Granja Luis Carlos Silva

(8)

BANCO BPI, S.A. - SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU

DEMONSTRAÇÃODOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Montantes expressos em Patacas de Macau)

31 Dezembro 13 31 Dezembro 12 Actividades operacionais

Juros, comissões e outros proveitos recebidos 817 637 555 919 174 599

Juros, comissões e outros custos pagos ( 643 117 036) ( 812 376 138)

Pagamentos a empregados e fornecedores ( 2 836 480) ( 2 515 815)

Fluxo líquido proveniente dos proveitos e custos 171 684 039 104 282 646

Diminuições (aumentos) em:

Aplicações em instituições de crédito (2 119 477 903) 1 933 471 977

Derivados de cobertura 62 166 562 70 724 761

Outros activos 2 342 916

Fluxo líquido proveniente de / (utilizado em) activos operacionais (2 057 308 999) 2 004 197 654 Diminuições (aumentos) em:

Recursos de outras instituições de crédito ( 76 192 378) (3 209 783 772)

Recursos de clientes 1 976 415 702 1 116 347 652

Derivados de cobertura (1 587 061) (9 844 416)

Outros passivos ( 142)

Fluxo líquido (utilizado em) / proveniente de passivos operacionais 1 898 636 263 (2 103 280 678)

Fluxo líquido proveniente de actividades operacionais 13 011 303 5 199 622

Actividades de investimento

Aquisições de outros activos tangíveis e activos intangíveis ( 3 448) ( 1 585)

Fluxo líquido utilizado em actividades de investimento ( 3 448) (1 585)

Diferenças de conversão cambial 7 530 564 3 164 680

Aumento líquido de caixa e seus equivalentes 20 538 419 8 362 717

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 37 295 930 28 933 213

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 57 834 349 37 295 930

Dos quais:

Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 3 004 2 006

(9)

1.

DERIVADOS DE COBERTURA

A rubrica instrumentos derivados detidos para cobertura tem a seguinte composição:

Activos Passivos Activos Passivos

Mercado de balcão

Swaps de taxa de juro 17 048 359 200 200 509 421 2 358 085

31 Dezembro 13 31 Dezembro 12

Valor nocional Valor de balanço Valor nocional Valor de balanço

Em 31 de Dezembro 2012 esta rubrica refere-se a instrumentos derivados contratados com o Banco BPI, S.A. (Sede).

A Sucursal pode realizar operações de derivados para cobertura de risco. A Sucursal realizou operações com derivados financeiros, nomeadamente na forma de contratos para cobertura

de risco de taxa de juro. Essas operações foram realizadas em over-the-counter (OTC). Em 2013 a Sucursal terminou todas as operações com derivados.

Em 31 de Dezembro de 2012, e na nota 2.2.5, são apresentadas em detalhe as metodologias de determinação do justo valor de instrumentos financeiros derivados.

(10)

2.

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

O Banco BPI, S.A. foi autorizado a estabelecer na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), uma instituição financeira offshore, sob a forma de uma sucursal, na sequência da Ordem Executiva nº. 38/2005, publicada no Boletim Oficial, 1 ª série de 1 de Agosto de 2005.

A actividade financeira da Sucursal de Macau do Banco BPI, S.A. ("Banco BPI - Macau" ou "Sucursal"), autorizada desde 12 de Agosto de 2005, é extensiva à execução de todas as operações definidas pelo artigo 17º do Regime Jurídico do Sistema Financeiro de Macau da RAEM, aprovado pelo Decreto-Lei n º 32/93/M, de 05 de Julho de 1993 excluindo as operações com residentes ou denominadas em Patacas de Macau (MOP), de acordo com o Artigo 4º do Regime Jurídico aplicável à actividade no offshore, aprovado pelo Decreto-Lei n º 58/99/M, de 18 de Outubro de 1999.

A Sucursal é uma parte integrante do Banco BPI, S.A., que é responsável pela sua solvência. Em Setembro de 2007, o capital social da Sucursal foi redenominado para 3 000 000 Euros (equivalente a 33 957 300 MOP, considerando a taxa de câmbio em 30 de Setembro de 2007).

O Banco BPI, S.A. é a entidade principal de um Grupo Financeiro centrado na actividade bancária, multiespecializado, ("Grupo BPI"), que oferece um extenso conjunto de serviços e produtos financeiros para empresas, investidores institucionais e particulares. O Banco BPI está cotado na Bolsa de Valores Portuguesa desde 1986.

O Grupo BPI iniciou a sua actividade em 1981 através da constituição da SPI – Sociedade Portuguesa de Investimentos, S.A.R.L. Por escritura pública de Dezembro de 1984, esta sociedade foi transformada no BPI – Banco Português de Investimento, S.A. que se constituiu no primeiro banco de investimento privado criado em Portugal após a reabertura do exercício da actividade bancária à iniciativa privada ocorrida em 1984. Em 30 de Novembro de 1995, o BPI - Banco Português de Investimento, S.A. (BPI Investimentos) deu origem ao BPI – SGPS, S.A. que exercia, em exclusivo, as funções de holding do Grupo BPI, nesta data, foi constituído o BPI Investimentos para exercer a actividade de banca de investimento do Grupo BPI. Em 20 de Dezembro de 2002, o BPI SGPS, S.A. incorporou por fusão a totalidade do património e operações do Banco BPI e alterou a sua denominação para Banco BPI, S.A

As demonstrações financeiras são apresentadas em Patacas de Macau. A moeda funcional da Sucursal é Euros. 2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras do Banco BPI - Macau desde 1 de Janeiro de 2007 têm sido preparadas de acordo com as Normas de Relato Financeiro da RAEM, estabelecidas pelo Regulamento Administrativo 25/2005 de 9 de Dezembro, conforme permitido pelas Normas de Relato Financeiro da RAEM, a Sucursal adoptou antecipadamente as seguintes normas:

- IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação;

- IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração; - IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgação.

Além disso a Sucursal antecipadamente adoptou o IFRS 13 – Mensuração ao Justo Valor, após a sua entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2013. Em 31 de Dezembro de 2013 a Sucursal não possuía instrumentos financeiros mensurados ao justo valor. Por isso a adopção desta norma não teve impacto nas demonstrações financeiras apresentadas.

2.2 Principais políticas contabilísticas

(11)

2.2.1. Moeda funcional e moeda de apresentação

De acordo com os princípios estabelecidos pela Norma Internacional de Contabilidade (IAS) 21 - "Os efeitos de alterações nas taxas de câmbio", os procedimentos para a conversão das demonstrações financeiras da Sucursal de Euros para Patacas de Macau são os seguintes:

i. Os activos e passivos são convertidos de acordo com a taxa de câmbio de fecho divulgada a título indicativo pela Autoridade Monetária de Macau;

ii. Os proveitos e custos são convertidos à taxa de câmbio média do período;

iii. As diferenças cambiais são reconhecidas como uma componente separada na situação líquida denominada "Reservas de conversão".

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 as taxas de câmbio utilizadas na conversão das demonstrações financeiras de Euros para Patacas de Macau foram as seguintes:

Taxa de câmbio de fecho 11,0314 10,5628

Taxa de câmbio média 10,6410 10,3127

31 Dezembro 12 31 Dezembro 13

2.2.2. Activos e passivos financeiros

Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço da Sucursal na data de pagamento ou recebimento, salvo se decorrer de expressa estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os direitos e obrigações inerentes aos valores transaccionados se transferem em data diferente, casos em que será esta última a data relevante.

No momento inicial, os activos e passivos financeiros são reconhecidos pelo justo valor acrescido dos custos de transacção directamente atribuíveis, excepto para os activos e passivos ao justo valor através de resultados em que os custos de transacção são imediatamente reconhecidos em resultados.

De acordo com o IFRS 13 – “Justo valor” - é o montante pelo qual um activo ou passivo pode ser transferido ou liquidado, entre contrapartes de igual forma conhecedoras e interessadas em efectuar essa transacção.

Na Nota 2.2.5 são apresentadas em detalhe as metodologias de valorização dos activos e passivos financeiros registados ao justo valor nas demonstrações financeiras (Derivados de cobertura) a 31 de Dezembro 2012. A 31 Dezembro 2013, a Sucursal não registava activos e passivos ao “justo valor”.

i) Aplicações em instituições de crédito

Após o reconhecimento inicial, as aplicações em instituições de crédito são valorizadas ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva.

De acordo com a IAS 39 - "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração", as aplicações em instituições de crédito estão sujeitas a testes de imparidade. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados do exercício. Se, em períodos subsequentes, ocorrer uma diminuição da perda por imparidade estimada, a perda por imparidade inicialmente registada é revertida por crédito em resultados do exercício. Considera-se que um activo financeiro encontra-se em situação de imparidade quando existe evidência de que tenham ocorrido um ou mais eventos de perda após o reconhecimento inicial do activo, e esses eventos tenham impacto na estimativa do valor recuperável dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro considerado.

(12)

A IAS 39 define alguns eventos que podem ser indicadores de evidência objectiva de imparidade (incumprimento de contrato, tais como atraso no pagamento do capital ou juros; probabilidade do mutuário entrar em falência, etc.) No entanto, em algumas circunstâncias, a determinação do valor das perdas por imparidade implica a utilização de julgamento profissional.

A existência de evidência objectiva de situações de imparidade é avaliada com referência à data de apresentação das demonstrações financeiras.

No caso de activos para os quais existe evidência objectiva de imparidade, o montante da perda potencial é calculado com base na diferença entre o valor de balanço e a estimativa do valor que se espera recuperar da operação, após custos de recuperação, actualizado à taxa de juro efectiva durante um período correspondente à diferença entre a data de cálculo da imparidade e a data prevista para a recuperação.

ii) Depósitos e outros recursos

Após o reconhecimento inicial, os depósitos e outros recursos financeiros de Clientes e Instituições de Crédito são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva.

Os depósitos designados como passivos cobertos são valorizados conforme descrito na alínea iii) abaixo – Contabilidade de cobertura - derivados e instrumentos cobertos.

iii) Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos

O Banco BPI - Macau designa como instrumentos de cobertura os derivados contratados para cobertura do risco de taxa de juro (operações de cobertura de justo valor) de passivos financeiros (recursos de Clientes).

A Sucursal dispõe de documentação formal da relação de cobertura identificando, quando da transacção inicial, o instrumento (ou parte do instrumento, ou parte do risco) que está a ser coberto, a estratégia e tipo de risco coberto e os métodos utilizados para demonstrar a eficácia da cobertura.

Periodicamente, a Sucursal testa a eficácia das coberturas, comparando a variação do justo valor do instrumento coberto atribuível ao risco coberto com a variação do justo valor do derivado de cobertura, devendo a relação entre ambos situar-se no intervalo entre 80% e 125%.

Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação dos instrumentos derivados de cobertura são registados em resultados. Os ganhos e perdas resultantes de variações no justo valor de activos ou passivos financeiros cobertos, atribuíveis ao risco coberto, são também reconhecidos em resultados, por contrapartida do valor de balanço dos activos ou passivos cobertos.

Um activo ou passivo coberto pode ter apenas uma parte ou uma componente do justo valor coberta (risco de taxa de juro, risco de câmbio ou risco de crédito), desde que a eficácia da cobertura pode ser avaliada separadamente.

Caso a relação de cobertura deixe de existir, por a variação relativa no justo valor dos derivados e dos instrumentos cobertos se encontrar fora do intervalo acima referido, os derivados são reclassificados para negociação e o valor da reavaliação dos instrumentos cobertos é reconhecido em resultados durante o prazo remanescente dos instrumentos cobertos.

(13)

Os testes à eficácia das coberturas são devidamente documentados em cada final de mês, assegurando-se, a existência de comprovativos adequados durante a vida da operação coberta. iv) Activos e passivos financeiros em moeda estrangeira

Os activos e passivos financeiros em moeda estrangeira são registados segundo o sistema "multi-currency", isto é, nas respectivas moedas de denominação. A conversão para euros de activos e passivos expressos em moeda estrangeira é efectuada com base no câmbio oficial de divisas divulgado a título indicativo pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos apurados nas diferentes moedas são convertidos para euros ao câmbio do dia em que são reconhecidos.

Na conversão da moeda funcional (Eur) para moeda de apresentação (Mop) são seguidos os princípios definidos em 2.2.1

2.2.3. Activos tangíveis

Os activos tangíveis utilizados pela Sucursal para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidade.

A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base

sistemática

ao longo da vida útil estimada do bem

,

correspondente ao período em que se espera que o activo

esteja

disponível para uso

:

Anos de vida útil

Obras em edifícios arrendados 8

Equipamento

Equipamento informático 3 a 4

Mobiliário e material 8

Instalações interiores 4 a 10

Material de transporte 4

As despesas com obras em edifícios arrendados que não sejam propriedade da Sucursal são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento.

2.2.4. Activos intangíveis

A Sucursal regista nesta rubrica as despesas da fase de desenvolvimento de projectos implementados e a implementar, bem como o custo de software adquirido, em qualquer dos casos quando o impacto esperado se repercuta para além do exercício em que são realizados.

Os activos intangíveis são amortizados pelo método das quotas anuais constantes e por duodécimos, ao longo do período de vida útil estimado do bem o qual em geral, corresponde a um período de três anos.

2.2.5. Riscos Financeiros Justo Valor

O justo valor dos instrumentos financeiros é estimado sempre que possível recorrendo a cotações em mercado activo. Um mercado é considerado activo, e portanto líquido, quando é acedido por contrapartes igualmente conhecedoras e onde se efectuam transacções de forma regular.

A valorização de instrumentos financeiros para os quais não existam cotações em mercado activo é descrita nos pontos seguintes.

(14)

Instrumentos financeiros registados no balanço ao justo valor

Instrumentos financeiros derivados

Todos os instrumentos financeiros derivados são contabilizados ao justo valor. As variações no justo valor são reconhecidas em resultados. Os proveitos e custos com juros associados a swaps de taxa de juro são registados em resultados numa base linear durante o período até ao vencimento.

As transacções de derivados financeiros, sob a forma de contratos sobre taxas de juro são realizadas em mercados de balcão (OTC) e são avaliados com base em métodos geralmente aceites, nomeadamente, a partir do valor actual dos fluxos futuros (fluxos de caixa), descontados com base nas taxas de juro de mercado aplicáveis ao período remanescente até o vencimento.

As técnicas de valorização têm por base as condições de mercado à data de referência das demonstrações financeiras.

As taxas de juro de mercado são apuradas com base em informação difundida pelos fornecedores de conteúdos financeiros (por exemplo, Bloomberg, Reuters), e ajustadas em função da liquidez e do risco de crédito.

As taxas de juro para os prazos específicos dos fluxos de caixa são determinadas por métodos de interpolação adequados. As mesmas curvas de taxa de juro são ainda utilizadas na projecção dos fluxos de caixa não determinísticos.

Para efeitos de apresentação nesta nota, os instrumentos financeiros registados em balanço ao justo valor são classificados de acordo com a seguinte hierarquia conforme previsto na Norma Internacional de Relato Financeiro (IFRS) 7:

Nível 1 – cotações em mercado activo:

Esta categoria inclui, para além dos instrumentos financeiros cotados em Bolsas de Valores, os instrumentos financeiros valorizados com base em preços de mercados activos divulgados através de plataformas de negociação. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Sucursal não tinha instrumentos financeiros cotados em mercados activos.

Nível 2 – técnicas de valorização baseadas em dados de mercado:

Este nível inclui os instrumentos financeiros valorizados por recurso a técnicas de valorização baseadas em dados de mercado para instrumentos com características idênticas ou similares aos instrumentos financeiros detidos pelo Grupo BPI ou instrumentos financeiros valorizados com base em modelos internos que utilizam maioritariamente dados observáveis no mercado (tais como curvas de taxas de juro ou taxas de câmbio).

Nível 3 – técnicas de valorização utilizando principalmente inputs não baseados em dados observáveis em mercado:

Os activos e passivos financeiros são classificados no Nível 3, caso se entenda que uma proporção significativa do seu valor de balanço resulta de inputs não observáveis em mercado, nomeadamente, acções não cotadas, obrigações e instrumentos financeiros derivados que são valorizados com recurso a modelos internos não existindo no mercado um consenso geralmente aceite sobre os parâmetros a utilizar.

Como resultado do encerramento de todas as operações com derivados de cobertura (Nota 1), em 31 de Dezembro de 2013 as demonstrações financeiras da Sucursal não incluem activos ou passivos financeiros registados ao justo valor.

Em 31 de Dezembro de 2012, todos os derivados detidos pela Sucursal são swaps de taxas de juro contratados com o Banco BPI, SA (Sede), e são valorizados utilizando técnicas de valorização baseadas em dados de mercado. Desta forma, de acordo com a hierarquia definida na IFRS 7 são classificados como Nível 2.

(15)

Instrumentos financeiros registados no balanço ao custo amortizado

Em certas situações, incluindo disponibilidades em outras instituições de crédito, aplicações em instituições de crédito, recursos de outras instituições de crédito e recursos de clientes, não existe mercado activo onde se realizem transacções entre partes de igual forma conhecedoras. Para estes casos, a Sucursal desenvolveu técnicas de valorização internas para estimar o justo valor dos instrumentos financeiros. As técnicas de valorização utilizadas envolvem determinados pressupostos que podem não ser necessariamente os mesmos para diferentes instituições.

As técnicas de valorização utilizadas têm por base as condições de mercado aplicáveis a operações similares na data de referência das demonstrações financeiras, nomeadamente o valor dos respectivos fluxos de caixa descontados com base nas taxas de juro consideradas mais apropriadas, ou seja:

• nas operações interbancárias, foram utilizadas taxas de juro de mercado e taxas de swap; e

• nas operações com Clientes, foram utilizadas as taxas de juro na data das demonstrações financeiras para operações com o mesmo prazo.

Refira-se que o justo valor apresentado pode não corresponder ao valor de realização destes instrumentos financeiros num cenário de venda ou liquidação.

A gestão da Sucursal considera que o valor de balanço de "Disponibilidades em instituições de crédito" se aproxima do seu justo valor.

Em 31 de Dezembro de 2013, o justo valor dos instrumentos financeiros pode ser resumido conforme o quadro seguinte:

Tipo de instrumento financeiro Valor

contabilístico Justo valor Diferença

Activos

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 004 3 004 Disponibilidades em outras instituições de crédito 57 831 345 57 831 345

Aplicações em instituições de crédito 21 931 221 651 22 057 029 312 125 807 661 21 989 056 000 22 114 863 661 125 807 661

Passivos

Recursos de outras instituições de crédito 3 781 4 000 ( 219)

Recursos de clientes e outros empréstimos 21 788 651 612 22 180 362 065 (391 710 453) 21 788 655 393 22 180 366 065 ( 391 710 672)

Em 31 de Dezembro de 2012, o justo valor dos instrumentos financeiros pode ser resumido conforme o quadro seguinte:

Tipo de instrumento financeiro Valor

contabilístico Justo valor Diferença

Activos

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 2 006 2 006 Disponibilidades em outras instituições de crédito

37 293 924 37 293 924

Aplicações em instituições de crédito 19 806 162 398 19 916 468 450 110 306 052

Derivados de cobertura 200 509 421 200 509 421

20 043 967 749 20 154 273 801 110 306 052

Passivos

Recursos de outras instituições de crédito 76 209 210 76 208 816 394 Recursos de clientes e outros empréstimos 19 826 839 026 20 036 071 772 (209 232 746)

Derivados de cobertura 2 358 085 2 358 085

(16)

Riscos resultantes de Instrumentos financeiros

A avaliação e controlo do Risco é feita pelo Banco BPI, de que a Sucursal faz parte, de acordo com as melhores práticas e em cumprimento das normas e regulamentos prudenciais, seguindo os preceitos, definições e valorimetria estipulados de acordo com as recomendações do Comité de Basileia de Supervisão Bancária, nos seus três pilares.

2.2.6.

Provisões e perdas por imparidade

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Sucursal não tinha registado provisões nem perdas por imparidade e não ocorreram movimentos nos exercícios de 2013 e 2012.

De acordo com o Aviso 18/93 da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), é necessário registar uma provisão genérica de 1% para os créditos concedidos. Esta reserva obrigatória representa a diferença entre o nível mínimo de provisões exigidas pela AMCM e as perdas por imparidade registadas em conformidade com a IAS 39. Desta forma, se da avaliação de imparidade resultar uma provisão inferior a 1%, são registadas provisões adicionais na rubrica de capital da Sucursal "Reserva regulamentar" por contrapartida da rubrica "Resultados transitados". Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Sucursal não tinha créditos concedidos aos quais se aplique este requisito, nomeadamente:

(a) Concessão de créditos pela instituição de crédito a Clientes não bancários;

(b) Responsabilidades com garantias prestadas pela instituição de crédito ou aceites bancários; (c) Montante total de rendas correspondente à amortização prevista nos contratos de locação financeira; (d) Juros e comissões reconhecidos em resultados mas ainda não cobrados, associados aos créditos referidos nas alíneas (a), (b) e (c).

2.2.7.

Impostos sobre lucros

De acordo com o Artigo 12º do Decreto-Lei 58/99/M, de 18 de Outubro, actualmente, o resultado obtido pela Sucursal no âmbito da sua actividade está isento de tributação e, consequentemente, não foi registada qualquer provisão para impostos sobre lucros nas demonstrações financeiras.

De acordo com o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Português, o resultado líquido obtido pelo Banco BPI - Macau é englobado no resultado líquido obtido pelo Banco BPI, S.A. (Sede) para efeitos de determinação do lucro tributável do Banco BPI sujeito ao imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas em Portugal.

(17)

No que diz respeito a transacções com entidades relacionadas, e em aditamento ao que é referido nas alíneas i) Aplicações em instituições de crédito, ii) Depósitos e outros recursos e iii) Contabilidade de cobertura – derivados e instrumentos cobertos, descritos sob o ponto 2.2.2 Activos e passivos financeiros, a Sucursal apenas mantêm transacções com entidades relacionadas com a sua Sede e outras subsidiárias do Grupo BPI e a política de aplicações que é seguida para a Sucursal é parte integrante e está sob a responsabilidade da gestão da Sede e das orientações definidas para Grupo nesta matéria.

As transacções com entidades terceiras, conforme descrito, estão detalhadas nos pontos 3,4, e 5 abaixo:

3.

DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição:

Disponibilidades sobre Instituições de Crédito no País

Depósitos à ordem 272 379 219 929

Estrangeiro

Depósitos à ordem

Banco BPI, S.A. (Sede) 57 558 966 37 073 995

57 831 345 37 293 924 31 Dezembro 12 31 Dezembro 13

4.

APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição:

Aplicações em Instituições de Crédito Banco BPI, S.A. (Sede)

Aplicações a curto prazo 936 678 519

Depósitos 21 772 059 723 18 710 570 450

Outras Entidades do Grupo BPI

Depósitos 8 986 5 341 837

Juros a receber 159 152 942 153 571 592

21 931 221 651 19 806 162 398 31 Dezembro 12 31 Dezembro 13

5.

RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição:

Recursos do Banco BPI, S.A. (Sede)

Depósitos 76 054 722 Outros recursos 3 781 141 438 Juros a pagar 13 050 3 781 76 209 210 31 Dezembro 12 31 Dezembro 13

6.

RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição:

Depósitos a prazo 21 421 116 056 19 444 700 354

Juros a pagar 313 948 701 300 100 845

Correcções de valor de contabilidade de cobertura 53 586 855 82 037 827 21 788 651 612 19 826 839 026 31 Dezembro 12 31 Dezembro 13

(18)

7.

RISCO DE CRÉDITO

Exposição máxima ao risco de crédito

Devido à estrutura de activos da Sucursal e ao facto de uma parte significativa das aplicações em instituições de crédito ser efectuada com outras entidades do Grupo BPI, o risco de crédito na actividade do Banco BPI - Macau não é significativa.

Em 31 de Dezembro de 2013, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro pode ser resumida como segue:

Tipo de instrumento financeiro Valor

nominal Valor contabilístico bruto Valor contabilístico líquido Disponibilidades em outras instituições de crédito 57 831 345 57 831 345 57 831 345 Aplicações em instituições de crédito 21 772 068 709 21 931 221 651 21 931 221 651 21 829 900 054 21 989 052 996 21 989 052 996

Em 31 de Dezembro de 2012, a exposição máxima ao risco de crédito por tipo de instrumento financeiro pode ser resumida como segue:

Tipo de instrumento financeiro Valor

nominal Valor contabilístico bruto Valor contabilístico líquido Disponibilidades em outras instituições de crédito

37 293 924 37 293 924 37 293 924

Aplicações em instituições de crédito 19 652 590 806 19 806 162 398 19 806 162 398

Derivados de cobertura 200 509 421 200 509 421

19 689 884 730 20 043 965 743 20 043 965 743

Distribuição geográfica das exposições

Em 31 de Dezembro de 2013, a distribuição geográfica das exposições pode ser resumida como segue:

Portugal Ilhas Caimão Macau Valor líquido Disponibilidades em outras instituições de crédito 57 558 966 272 379 57 831 345

Aplicações em instituições de crédito 21 931 212 665 8 986 21 931 221 651

21 988 771 631 8 986 272 379 21 989 052 996

Em 31 de Dezembro de 2012, a distribuição geográfica das exposições pode ser resumida como segue:

Portugal Ilhas Caimão Macau Valor líquido Disponibilidades em outras instituições de crédito 37 073 995 219 929 37 293 924 Aplicações em instituições de crédito 19 800 815 170 5 347 228 19 806 162 398

Derivados de cobertura 200 509 421 200 509 421

20 038 398 586 5 347 228 219 929 20 043 965 743

Composição do crédito vencido ou com imparidade

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Sucursal não tinha créditos vencidos ou com imparidade. Colaterais

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Sucursal não recebeu colaterais como garantia de empréstimos concedidos.

(19)

Qualidade do risco de crédito (rating)

Os ratings externos considerados são os ratings atribuídos por agências internacionais de rating (Moody, Standard & Poor e Fitch) tendo sido seguidas as normas estabelecidas na regulamentação prudencial emitida pelo Banco de Portugal, escolhendo-se o segundo melhor no caso de haver ratings externos diferenciados para o mesmo instrumento. No caso de não haver ratings externos específicos para o instrumento em causa são utilizados os ratings externos atribuídos ao emissor para instrumentos com o mesmo grau de subordinação. No caso de órgãos de poder local, bancos e outras instituições equiparadas o rating utilizado é baseado no rating externo atribuído ao Estado onde a referida entidade tenha a sua sede.

Em 31 de Dezembro de 2013, a composição das disponibilidades e aplicações em instituições de crédito por ratings era a que segue:

Tipo de instrumento financeiro Classe de nível

de rating Montante

Disponibilidades e aplicações em instituições de crédito AAA to AA- 281 365 BB+ to BB- 21 829 618 689 Exposição bruta 21 829 900 054 Nota: A Exposição bruta corresponde ao valor nominal.

Em 31 de Dezembro de 2012, a composição das disponibilidades e aplicações em instituições de crédito por ratings era a que segue:

Tipo de instrumento financeiro Classe de nível

de rating Montante

Disponibilidades e aplicações em instituições de crédito AAA a AA- 5 561 766

BB+ a BB- 19 684 322 964

Exposição bruta 19 689 884 730 Nota: A Exposição bruta corresponde ao valor nominal.

Crédito reestruturado

(20)

8.

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado (risco de taxa de juro, risco de taxa de câmbio e outros riscos de preços) define-se como a possibilidade de incorrer em perdas, devido a variações inesperadas do preço de instrumentos ou de operações ("preço" inclui o valor de um índice, da taxa de juro ou da taxa de câmbio).

No Grupo BPI, do qual a Sucursal faz parte, a gestão do risco de mercado é da responsabilidade da Comissão Executiva para Riscos Globais (CERG) e é diferenciada no que concerne à carteira de negociação (trading) relativamente à restante actividade. No caso específico do risco cambial, a avaliação é feita para a actividade como um todo (trading e não-trading).

Carteira de negociação (Trading)

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Sucursal não tinha posições de trading.

Carteira bancária (non-trading)

O Comité Financeiro do Grupo BPI, presidido pelo elemento da Comissão Executiva com o pelouro Financeiro, acompanha e faz a gestão corrente das posições que fazem parte da carteira bancária, a partir de relatórios produzidos para o efeito e dentro das orientações da CERG. Quando necessário, é solicitada uma reunião extraordinária da CERG para a tomada de decisões mais importantes.

Risco acções

(21)

9.

RISCO DE TAXA DE JURO

De seguida apresentamos a análise de sensibilidade da margem financeira do Banco BPI – Macau a uma descida de 2% das taxas de juro de referência, considerando a totalidade dos instrumentos da carteira bancária sensíveis à taxa de juro.

31 Dezembro 13 31 Dezembro 12

Banda temporal Posição Factor de

ponderação Posição ponderada Posição

Factor de ponderação Posição ponderada à vista 46 071 604 2.00% 921 432 ( 43 306 169) 2.00% ( 866 123) à vista - 1 mês 6 983 804 975 1.92% 134 089 056 640 325 894 1.92% 12 294 257 1 - 2 meses 887 784 992 1.75% 15 536 237 1 614 923 127 1.75% 28 261 155 2 - 3 meses 3 390 622 171 1.58% 53 571 830 ( 699 188 157) 1.58% ( 11 047 173) 3 - 4 meses ( 214 763 966) 1.42% ( 3 049 648) ( 859 507 293) 1.42% ( 12 205 004) 4 - 5 meses 623 107 064 1.25% 7 788 838 (1 472 898 522) 1.25% ( 18 411 232) 5 - 6 meses 6 148 576 898 1.08% 66 404 630 589 924 464 1.08% 6 371 184 6 - 7 meses (1 055 618 942) 0.92% ( 9 711 694) ( 228 241 531) 0.92% ( 2 099 822) 7 - 8 meses (3 191 555 489) 0.75% ( 23 936 666) 319 180 514 0.75% 2 393 854 8 - 9 meses (1 842 779 351) 0.58% ( 10 688 120) 695 703 853 0.58% 4 035 082 9 - 10 meses (1 058 201 706) 0.42% ( 4 444 447) 121 518 603 0.42% 510 378 10 - 11 meses ( 710 009 976) 0.25% ( 1 775 025) ( 77 928 263) 0.25% ( 194 821) 11 - 12 meses ( 669 042 811) 0.08% ( 535 234) ( 123 411 291) 0.08% ( 98 729) Total 224 171 189 8 943 006

Nota: As posições foram distribuídas pelas colunas de activo, passivo e pelas respectivas classes de maturidade.

Margem financeira

O factor de ponderação reflecte a maturidade residual, expressa em meses em relação ao prazo de um ano de investimento e de financiamento de todos os elementos da carteira bancária. A posição ponderada indica uma estimativa do impacto na margem financeira obtida no final dos 12 meses, iniciados a 1 de Janeiro do respectivo ano, provenientes em cada caso de uma variação única e instantânea de 2% no conjunto das taxas de juro de mercado que afectam as respectivas posições. Assim, o valor do impacto em cada data depende da existência e distribuição no tempo dos gaps de repricing.

Até ao término de todas as operações com derivados, em Novembro de 2013, a Sucursal de cobria os riscos de taxa de juro no início das operações, através de operações de derivados (swaps de taxas de juro),

transformando, assim, a taxa fixa em taxa variável.

Na sequência da cessação de todas as operações com derivados, em Novembro de 2013, a Sucursal começou a cobrir o risco de taxa de juro, em operações de taxa fixa de médio e longo prazo, por meio de depósitos de taxa fixa no Banco BPI, SA – Sede ou outras entidades do Grupo BPI.

O impacto na margem financeira apurada em 31 de Dezembro é devido a uma incompatibilidade nas datas de repricing dos depósitos de Clientes de taxa fixa no Banco BPI, SA – Sede.

(22)

9.1. Contabilidade de cobertura

De acordo com a IAS 39, em 2013, a Sucursal interrompeu a contabilidade de cobertura a partir da data em que foram encerradas as operações com derivados, designados como instrumentos de cobertura, para cobertura do risco de taxa de juro associado a depósitos de Clientes de taxa fixa (Nota 9).

Em 31 de Dezembro de 2012, a Sucursal aplicava a contabilidade de cobertura de justo valor de depósitos de Clientes de taxa fixa.

Os swaps de taxa de juro foram os instrumentos de cobertura utilizados para cobrir o risco de taxa de juro, associado aos activos e passivos acima mencionados.

Em 31 de Dezembro de 2012, o justo valor dos elementos cobertos tem a seguinte composição:

Elementos cobertos Instrumentos de cobertura

Tipo de coberturas de justo valor Montante nominal Juros Correcções de valor Total Montante

nocional Juros Reavaliação

Justo valor

Depósitos de clientes (17 831 611 633) ( 157 184 403) ( 82 037 827) (18 070 833 863) 17 048 359 200 122 726 614 75 424 722 198 151 336 (17 831 611 633) ( 157 184 403) ( 82 037 827) (18 070 833 863) 17 048 359 200 122 726 614 75 424 722 198 151 336

(23)

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os resultados em operações financeiras reconhecidos nos instrumentos financeiros derivados de cobertura e nos elementos cobertos foram os seguintes: 31 Dezembro 13 31 Dezembro 12 Derivados de cobertura Swaps de cobertura (16 036 598) 42 225 588 Elementos cobertos

Depósitos de clientes a taxa fixa 20 339 718 (37 598 775) 4 303 120 4 626 813

(24)

10. RISCO OPERACIONAL

O modelo de gestão do risco operacional no Grupo BPI assenta no seguinte:

- Envolvimento activo da Comissão Executiva do Conselho de Administração, aprovando e revendo

periodicamente os procedimentos e critérios de identificação, avaliação, controlo, monitorização e mitigação do risco operacional enquanto categoria específica de risco.

- Centralização da função de controlo da gestão do risco operacional num departamento específico, com responsabilidades pela concepção e desenvolvimento de metodologias para gestão do risco e que assegura o reporte regulamentar no que se refere à gestão do risco operacional.

- Concentração da função de identificação e reporte de eventos de risco operacional, ao nível de cada uma das direcções, em Colaboradores especificamente nomeados para o efeito.

- Definição de procedimentos para detectar, avaliar, monitorizar e mitigar o risco operacional. O modelo de gestão baseia-se num sistema de auto-avaliação dos riscos associados a processos e num sistema de reporte descentralizado de eventos de risco operacional.

- Identificação de medidas mitigadoras de risco operacional e definição de indicadores chave de risco para monitorização do risco operacional.

10.1 .

Continuidade do negócio

De acordo com as recomendações das entidades de supervisão, o Grupo BPI estabeleceu um conjunto de políticas e procedimentos que visam assegurar a continuidade das operações da organização, ou - caso tal seja de todo impossível – garantir a recuperação atempada da actividade, minimizando o impacto no negócio. A gestão da continuidade de negócio no Grupo BPI assenta em órgãos específicos: o Comité de Continuidade de Negócio e a Área de Gestão da Continuidade de Negócio. Adicionalmente, é reforçada por colaboradores especificamente nomeados para o efeito que, em cada uma das Direcções do Grupo, asseguram a identificação das actividades críticas e a implementação de planos de contingência nas respectivas áreas.

Os Planos de Continuidade de Negócio explicitam a estratégia de resposta do Grupo BPI a eventos susceptíveis de pôr em causa a segurança de pessoas e activos, ou provocar perturbação ao normal funcionamento operacional, identificando os recursos alternativos para assegurar a continuidade das actividades críticas. De realçar a existência de plataformas tecnológicas alternativas para sistemas informáticos e de comunicações, assegurando o funcionamento do Banco em situações de contingência.

Os Planos de Continuidade de Negócio e a informação que os suporta estão localizados fora do Banco em sistemas redundantes, disponíveis e acessíveis aos gestores, a qualquer momento e em qualquer lugar. No que se refere à Sucursal, foi desenvolvido um Plano de Continuidade de Negócio, de acordo com os procedimentos do Grupo e em total cumprimento com a Directiva sobre Gestão de Continuidade de Negócio da Autoridade Monetária de Macau (Circular nº 033/B/2009-DSB/AMCM).

(25)

11.

RISCO CAMBIAL

Em 31 de Dezembro de 2013, a repartição dos activos e passivos financeiros, por moeda, apresenta a seguinte estrutura:

Tipo de instrumento financeiro MOP Euros Dólares Norte

Americanos Outras moedas Total

Activos

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 004 3 004

Disponibilidades em outras instituições de crédito 155 008 17 540 995 14 070 482 26 064 860 57 831 345 Aplicações em instituições de crédito 21 154 323 116 608 662 019 168 236 516 21 931 221 651

158 012 21 171 864 111 622 732 501 194 301 376 21 989 056 000

Passivos

Recursos de outras instituições de crédito 3 781 3 781

Recursos de clientes e outros empréstimos 20 970 652 162 623 502 160 194 497 290 21 788 651 612 3 781 20 970 652 162 623 502 160 194 497 290 21 788 655 393

Exposição líquida 154 231 201 211 949 ( 769 659 ) ( 195 914 ) 200 400 607 Moeda

Em 31 de Dezembro de 2012, a repartição dos activos e passivos financeiros, por moeda, apresenta a seguinte estrutura:

Tipo de instrumento financeiro MOP Euros Dólares Norte

Americanos Outras moedas Total

Activos

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 2 006 2 006

Disponibilidades em outras instituições de crédito

165 899 8 588 089 11 538 671 17 001 265 37 293 924 Aplicações em instituições de crédito 19 158 396 847 534 022 427 113 743 124 19 806 162 398

Derivados de cobertura 200 509 421 200 509 421

167 905 19 367 494 357 545 561 098 130 744 389 20 043 967 749

Passivos

Recursos de outras instituições de crédito 76 067 773 141 437 76 209 210

Recursos de clientes e outros empréstimos 19 225 819 557 470 068 875 130 950 594 19 826 839 026

Derivados de cobertura 2 358 085 2 358 085

19 228 177 642 546 136 648 131 092 031 19 905 406 321

Exposição líquida 167 905 139 316 715 ( 575 550 ) ( 347 642 ) 138 561 428 Moeda

A gestão do risco cambial em posições estruturais resultantes de operações com os Clientes do Banco é da responsabilidade da Direcção Financeira, dentro de limites operacionais definidos a nível superior. Regra geral, o Banco tem por objectivo a cobertura substancial destas posições cambiais.

Resultante das tabelas apresentadas acima, o risco cambial da Sucursal é considerado como sendo negligenciável.

(26)

12. RISCO DE LIQUIDEZ

Os mapas apresentados abaixo foram elaborados com base nos requisitos definidos no IFRS7 relativamente a Risco de Liquidez, considerando a totalidade dos cash-flows contratuais não descontados que se prevêem vir a ser pagos ou recebidos nos períodos indicados relativos a operações em vida na data de referência.

Os principais pressupostos utilizados na elaboração dos quadros abaixo apresentados são os seguintes: - No caso de juros dependentes de indexantes de mercado ou outros referenciais apenas determináveis em data futura (por exemplo, juros baseados na Euribor) foram feitas hipóteses quanto ao valor futuro desses referenciais, com base no último valor conhecido;

- Não são considerados incumprimentos ou reembolsos antecipados (salvo no caso de instrumentos de dívida perpétuos);

(27)

Em 31 de Dezembro de 2013, os cash-flows contratuais não descontados dos activos e passivos financeiros apresentam a seguinte estrutura: à vista até 1 mês de 1 mês a 3 meses de 3 meses a 1 ano de 1 a 3 anos mais de 3 anos Total Assets

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 004 3 004

Disponibilidades em outras instituições de crédito 57 831 345 57 831 345

Aplicações em instituições de crédito 7 929 837 599 5 398 760 038 8 443 471 072 21 772 068 709

Cash flow de juros contratuais

Aplicações em instituições de crédito 68 305 000 75 229 215 159 982 182 303 516 397

57 834 349 7 998 142 599 5 473 989 253 8 603 453 254 22 133 419 455 Passivos

Recursos de outras instituições de crédito 3 781 3 781

Recursos de clientes e outros empréstimos 957 791 467 1 097 543 905 10 436 568 320 8 801 385 733 127 826 631 21 421 116 056 Cash flow de juros contratuais

Recursos de clientes e outros empréstimos 25 842 721 27 280 381 258 189 128 698 655 192 17 161 337 1 027 128 759 983 637 969 1 124 824 286 10 694 757 448 9 500 040 925 144 987 968 22 448 248 596

(28)

Em 31 de Dezembro de 2012, os cash-flows contratuais não descontados dos activos e passivos financeiros apresentam a seguinte estrutura: à vista até 1 mês de 1 mês a 3 meses de 3 meses a 1 ano de 1 a 3 anos mais de 3 anos Total Activos

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 2 006 2 006

Disponibilidades em outras instituições de crédito 37 293 924 37 293 924

Aplicações em instituições de crédito 2 969 718 306 11 498 634 016 5 184 238 484 19 652 590 806

Cash flow de juros contratuais

Aplicações em instituições de crédito 10 824 398 166 263 704 98 403 827 275 491 929

Derivados de cobertura 10 639 275 25 329 533 122 461 325 103 109 959 57 214 534 318 754 626

37 295 930 2 991 181 979 11 690 227 253 5 405 103 636 103 109 959 57 214 534 20 284 133 291 Passivos

Recursos de outras instituições de crédito 76 196 160 76 196 160

Recursos de clientes e outros empréstimos 1 290 846 443 1 690 387 488 11 941 195 561 4 325 768 035 196 502 827 19 444 700 354 Cash flow de juros contratuais

Recursos de outras instituições de crédito 14 394 14 394

Recursos de clientes e outros empréstimos 41 738 457 48 161 731 362 214 279 367 478 393 34 097 358 853 690 218

Derivados de cobertura 4 523 709 31 065 934 39 350 103 23 356 009 2 816 903 101 112 658

1 413 319 163 1 769 615 153 12 342 759 943 4 716 602 437 233 417 088 20 475 713 784

O Banco acompanha em permanência a evolução da sua liquidez, monitorizando em tempo real as entradas e saídas de fundos. São efectuadas projecções de liquidez que têm por objectivo permitir planear a estratégia de financiamento de curto e médio prazo nos mercados monetários e de capitais.

(29)

BA

13. LISTA DOS ACCIONISTAS COM MAIS DE 2% DE CAPITAL DO BANCO BPI S.A.

Em 31 de Dezembro de 2013, as posições Accionistas superiores a 2% do Capital do Banco BPI S.A., são as seguintes:

Accionistas Participação Direitos de Voto (*)

Grupo La Caixa 46,2% 46,2%

Santoro Finance 19,5% 19,5%

Grupo Allianz 8,8% 8,8%

HVF SGPS, S.A. 2,1% 2,1%

(*) De acordo com disposição estatutária, os direitos de voto, para efeitos do seu exercício, estão limitados a 20%

(30)

BA

14. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO BPI S.A.

O Conselho de Administração do Banco BPI é, actualmente, composto por 21 membros, dos quais sete constituem a Comissão Executiva.

Composição do Conselho de Administração do Banco BPI

Comissão Executiva

Presidente Artur Santos Silva

Vice-Presidente

Fernando Ulrich Presidente

Vogais Alfredo Rezende de Almeida Allianz Europe Ltd

António Domingues Vice-Presidente

António Farinha Morais Vogal

António Lobo Xavier

Armando Leite de Pinho

Carlos Moreira da Silva

Edgar Alves Ferreira

Ignacio Alvarez-Rendueles Isidro Fainé Casas

José Pena do Amaral Vogal

Juan Maria Nin Genova

Klaus Duhrkop

Manuel Ferreira da Silva Vogal

Marcelino Armenter Vidal

Maria Celeste Hagatong Vogal

Mário Leite da Silva

Pedro Barreto Vogal

Tomaz Jervell

(31)

BA

15. RÁCIOS DE CAPITAL

Capitalização

9 De acordo com as regras do Banco de Portugal1

O capital Core Tier I ascendia a 3.5 mil M.€ no final de 2013 (3.7 m.M.€ em 2012). Este valor correspondia a 16.5%1 dos activos ponderados pelo risco (15.0% em 2012), o que representava um excesso de capital de 1.4 mil M.€ (1.2 m.M.€ em 2012) face ao rácio mínimo de 10% requerido aos bancos portugueses.

9 De acordo com a Capital Requirements Directive IV (CRD IV) / Capital Requirements Regulation (CRR) O capital Core Tier I calculado de acordo com as regras da CRD IV / CRR fully implemented (isto é, sem beneficiar do faseamento previsto nessas regras) ascendia a 2.4 m.M.€ no final de 2013. O rácio Core Tier I ascendia a 11.2%, o que relativamente ao rácio mínimo de 7% (rácio mínimo Core Tier 1 adicionado do conservation buffer) correspondia a um excesso de capital de 713 M.€.

O rácio Core Tier 1 em Dezembro de 2013 calculado de acordo com as regras da CRD IV / CRR aplicáveis em 2014 ascendia a 15.6%, o que correspondia a um excesso de capital de 1 468 M.€ relativamente ao valor de referência de 8% estabelecido pelo BCE para a avaliação a efectuar aos bancos como preparação para assumir a responsabilidade pela supervisão bancária, no âmbito do mecanismo único de supervisão.

9 Reembolso das Obrigações Core Tier 1

Desde a emissão das obrigações subordinadas de conversão contingente (Obrigações Core Tier 1) subscritas pelo Estado, em Junho de 2012 até ao final de 2013, o BPI reembolsou 580 M.€, reduzindo o montante na posse do Estado de 1500 M.€ para 920 M.€. Já no primeiro trimestre de 2014, na sequência da aprovação pelo Banco de Portugal e pela Autoridade Bancária Europeia (EBA) de um novo pedido de reembolso de Obrigações Core Tier 1 a submeter ao Ministério das Finanças o BPI concretizou um reembolso adicional de 500 M.€, pelo que o montante de Obrigações

Core Tier 1 na posse do Estado se reduziu para 420 M.€2.

O BPI tem intenção de reembolsar o montante de 420 M.€ de CoCo actualmente detidos pelo Estado até ao final do 1º semestre de 2014. Em 23 de Abril de 2014, o Conselho de Administração do Banco BPI deliberou solicitar às Autoridades competentes a aprovação de um pedido de reembolso da totalidade dos CoCo ainda detidos pelo Estado.

1) De acordo com a Instrução n.º 23/2011 do Banco de Portugal.

2) Rácio Core Tier1 CRD IV proforma, em Dezembro de 2013, de 8.3% de acordo com as regras da CRD IV / CRR fully implemented e de 13.1% de acordo com as regras da CRD IV / CRR aplicáveis em 2014, considerando um montante de CoCo vivos de 420 M.€

-

Montante do Capital e Reservas

CAPITAIS PRÓPRIOS (Eur 1.000) 31.12.2013 31.12.2012 Capital 1.190.000 1.190,000 Prémios de Emissão 0 0

Outros Instrumentos de Capital 3.414 8.558

Reservas de Reavaliação -362.280 -507.614

Outras Reservas e resultados transitados 1.041.005 786.175

(Acções próprias) -17.090 -18.272

Resultado consolidado do Grupo BPI 66.839 249.135

Interesses Minoritários 384.442 352.662

TOTAL DOS CAPITAIS

(32)

BA

16. TOTAL DOS ACTIVOS, PASSIVOS E RESULTADOS CONSOLIDADOS

Em 31 de Dezembro de 2013, o Banco BPI S.A. apresenta o seguinte total dos Activos, Passivos e Resultados consolidados:

TOTAL CONSOLIDADO DO ACTIVO, PASSIVO E RESULTADO DO BANCO BPI S.A. (Eur 1.000) 31.12.2013 31.12.2012 Total do Activo 42.699.750 44.564.581 Total do Passivo 40.393.420 42.503.937 Crédito a Clientes 25.965.133 27.345.473 Recursos de Clientes e outros

empréstimos 25.494.961 24.621.139

(33)

BANCO BPI S.A. – SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU

Annex D

Síntese da actividade da Sucursal Offshore de Macau, no exercício referente ao período de

01.01.2013 a 31.12.2013

No decurso do exercício de 2013, o BPI criou as condições para reembolsar mais 780 milhões

de euros de obrigações subordinadas de conversão contingente (CoCo), subscritas pelo Estado

português em Junho de 2012, com a maturidade de cinco anos, no quadro do programa de

capitalização do Banco imposto pela Autoridade Bancária Europeia (EBA). Uma parte do citado

montante – 280 milhões de euros – foi efectivamente paga em 2013; para os restantes 500

milhões, a autorização de reembolso, solicitada, com segura fundamentação, em Dezembro de

2013, só veio a ser deferida já no primeiro trimestre de 2014, reduzindo para 420 milhões de

euros a dívida remanescente, ou seja, 28% do montante inicial. Alcançado este limiar em menos

de um ano e meio, o Banco elegeu agora como objectivo prioritário o reembolso integral dos

Cocos até ao final do exercício de 2014, antecipando em 12 meses o compromisso assumido em

2013 com a Comissão Europeia e em três anos a meta acordada em 2012 com a EBA e o

Estado português.

Depois do reembolso acima referido, o Banco apresenta um rácio de capital core tier 1 de 13.1%,

de acordo com o normativo de Basileia III, transposto para a União Europeia através da Directiva

CRD IV, o que compara com um mínimo de 8%, exigido na avaliação de activos a realizar pelo

BCE, reflectindo, nessa perspectiva, um excesso de capital de 968 milhões de euros.

A confortável posição do BPI no que respeita ao capital é reforçada por um desempenho muito

seguro e transparente no âmbito do controlo e gestão de Riscos, em especial o risco de crédito.

Os resultados comparados mostram, uma vez mais, que o Banco continua a evidenciar, neste

domínio, um dos melhores desempenhos entre os principais bancos ibéricos, podendo

sublinhar-se, a título ilustrativo, que o rácio de crédito em risco do BPI (5.1%) correspondia, em Dezembro

de 2013, a menos de metade da média do sistema bancário português. Os exercícios de

avaliação e controlo da carteira de crédito realizados pelo Banco de Portugal em 2013

confirmaram, por outro lado, um elevadíssimo grau de adequação da cobertura de riscos por

imparidades, a exemplo do que se tinha verificado em todos os testes anteriores. No final do

ano, as imparidades cobriam integralmente o crédito vencido a mais de 90 dias.

O BPI continua igualmente a manter uma situação muito equilibrada na gestão da sua liquidez: o

crescimento dos depósitos (+3.2%) e a queda da carteira de crédito consolidada, levaram a uma

nova redução do diferencial de liquidez comercial, situando-se o rácio de transformação em 96%,

o valor mais baixo entre os principais bancos portugueses. Os recursos obtidos junto do BCE

ascendiam no final do ano a 4 mil milhões de euros, dispondo ainda de 5.5 mil milhões de euros

em activos elegíveis para novas operações da mesma natureza, enquanto as necessidades

líquidas de refinanciamento de dívida de médio e longo prazo, excluindo CoCos são apenas de

1.1 mil milhões de euros até 2018.

O lucro consolidado do BPI no exercício de 2013 situou-se em 66.8 milhões de euros, num

quadro excepcionalmente difícil a que tem estado sujeita a actividade bancária desde 2008, com

(34)

BANCO BPI S.A. – SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU

Annex D

os persistentes efeitos estruturais da crise económica, reflectidos num volume de imparidades

incomum e num nível anormalmente baixo das taxas de juro, aos quais se vêm acrescentar

novos custos extraordinários, decorrentes da intervenção das autoridades.

É hoje indiscutível que, entre os seus pares, o BPI resistiu melhor à crise e dela sairá mais forte

em termos relativos. No conjunto dos últimos três anos, foi o único dos grandes bancos

portugueses que apresentou resultados positivos, tem os melhores rácios de capital do sistema,

o melhor conjunto de indicadores de risco de crédito da Península Ibérica e uma adequada

cobertura das responsabilidades com pensões, sendo ainda, entre os bancos cotados, o único

que não emitiu dívida garantida pelo Estado para gerir a liquidez.

No prosseguimento das orientações definidas nos anos anteriores, pela sua Sede, a Sucursal

Offshore de Macau do Banco BPI S.A. prosseguiu a sua actividade, durante 2013, mantendo, em

particular, o seu contributo no que se refere à preferência dos seus clientes Não Residentes,

maioritariamente portugueses, os quais, continuaram a eleger o Banco BPI, de entre os demais,

como o seu Banco de confiança e, de entre as várias soluções financeiras disponibilizadas pelo

BPI, a manter as suas preferências e a confiar as suas poupanças, sobretudo, em Depósitos a

Prazo.

No final de 2013, os Recursos Totais de Clientes do Banco BPI ascendiam a 31 568 milhões de

euros, sendo o segmento de Não Residentes responsável por uma carteira de recursos de 4 413

Milhões de Euros (+0.9% face a 2012) da qual, encontravam-se afectos à Sucursal de Macau, na

forma de Depósitos a Prazo de vários tipos e diferentes maturidades, 1 975.1 Milhões euros,

equivalentes a MOP 21 788.7 Milhões representando um crescimento de 9,9% face ao valor dos

mesmos em 2012.

Em 31 de Dezembro de 2013, o Balanço da Sucursal atingiu um total de Activos de MOP 21

989,4 Milhões (+9,7% face a 2012) representado, quase na totalidade, por Aplicações junto da

Sede do Banco e noutras Sucursais ou Filiais do Grupo, no quadro da gestão centralizada de

recursos do Grupo.

Os Custos Operativos da Sucursal evidenciaram um crescimento, atingindo um total de MOP

2 851.7 mil (+12.9% face a 2012).

No prosseguimento da politica do Grupo BPI, a Sucursal Offshore de Macau manteve a sua

estreita colaboração com a sua sede, em Lisboa, nomeadamente, no apoio ao desenvolvimento

das suas relações com o Banco da China, Sucursal de Macau, no quadro dos acordos firmados

com aquele Banco e a sua sede em Beijing, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento

das acções destinadas a suportar o papel de Macau no quadro da relação global entre a RPC e

Portugal bem como, com os PALOP, designadamente com Angola, através da subsidiária do

Grupo naquele país, o Banco de Fomento Angola.

(35)

BANCO BPI S.A. – SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU

Annex D

do Banco BPI no respeito e cumprimento das suas directivas ou orientações às Instituições

Financeiras estabelecidas na RAEM.

Macau, 29 de Abril de 2014

(36)
(37)

Banco BPI, S.A.

Sucursal Offshore de Macau

2013

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BANCO BPI S.A. – SUCURSAL OFFSHORE DE MACAU

Annex D

Síntese da actividade da Sucursal Offshore de Macau, no exercício referente ao período de

01.01.2013 a 31.12.2013

No decurso do exercício de 2013, o BPI criou as condições para reembolsar mais 780 milhões

de euros de obrigações subordinadas de conversão contingente (CoCo), subscritas pelo Estado

português em Junho de 2012, com a maturidade de cinco anos, no quadro do programa de

capitalização do Banco imposto pela Autoridade Bancária Europeia (EBA). Uma parte do citado

montante – 280 milhões de euros – foi efectivamente paga em 2013; para os restantes 500

milhões, a autorização de reembolso, solicitada, com segura fundamentação, em Dezembro de

2013, só veio a ser deferida já no primeiro trimestre de 2014, reduzindo para 420 milhões de

euros a dívida remanescente, ou seja, 28% do montante inicial. Alcançado este limiar em menos

de um ano e meio, o Banco elegeu agora como objectivo prioritário o reembolso integral dos

Cocos até ao final do exercício de 2014, antecipando em 12 meses o compromisso assumido em

2013 com a Comissão Europeia e em três anos a meta acordada em 2012 com a EBA e o

Estado português.

Depois do reembolso acima referido, o Banco apresenta um rácio de capital core tier 1 de 13.1%,

de acordo com o normativo de Basileia III, transposto para a União Europeia através da Directiva

CRD IV, o que compara com um mínimo de 8%, exigido na avaliação de activos a realizar pelo

BCE, reflectindo, nessa perspectiva, um excesso de capital de 968 milhões de euros.

A confortável posição do BPI no que respeita ao capital é reforçada por um desempenho muito

seguro e transparente no âmbito do controlo e gestão de Riscos, em especial o risco de crédito.

Os resultados comparados mostram, uma vez mais, que o Banco continua a evidenciar, neste

domínio, um dos melhores desempenhos entre os principais bancos ibéricos, podendo

sublinhar-se, a título ilustrativo, que o rácio de crédito em risco do BPI (5.1%) correspondia, em Dezembro

de 2013, a menos de metade da média do sistema bancário português. Os exercícios de

avaliação e controlo da carteira de crédito realizados pelo Banco de Portugal em 2013

confirmaram, por outro lado, um elevadíssimo grau de adequação da cobertura de riscos por

imparidades, a exemplo do que se tinha verificado em todos os testes anteriores. No final do

ano, as imparidades cobriam integralmente o crédito vencido a mais de 90 dias.

O BPI continua igualmente a manter uma situação muito equilibrada na gestão da sua liquidez: o

crescimento dos depósitos (+3.2%) e a queda da carteira de crédito consolidada, levaram a uma

nova redução do diferencial de liquidez comercial, situando-se o rácio de transformação em 96%,

o valor mais baixo entre os principais bancos portugueses. Os recursos obtidos junto do BCE

ascendiam no final do ano a 4 mil milhões de euros, dispondo ainda de 5.5 mil milhões de euros

em activos elegíveis para novas operações da mesma natureza, enquanto as necessidades

líquidas de refinanciamento de dívida de médio e longo prazo, excluindo CoCos são apenas de

1.1 mil milhões de euros até 2018.

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