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Presidente Marcelo promulga e saúda recenseamento automático dos emigrantes

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d e J o a n e s b u r g o

DIRECTOR: R. Varela Afonso Telefones da Administração, Redacção e Publicidade SEGUNDA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2018

Tel. 011 496-1650/7 * Fax 011 496-1810 * Director: seculo@oseculo.co.za / vafonso@oseculo.co.za

Redacção: edu@oseculo.co.za / michael@oseculo.co.za / luis@oseculo.co.za * Desporto: alfredo@oseculo.co.za * Publicidade: luis@oseculo.co.za

d e J o a n e s b u r g o

1828

Confiança

e Solidez

d e J o a n e s b u r g o

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Confiança

e Solidez

19967

O ministro da Economia disse que Portugal é um dos países mais competitivos do mundo para produzir energia solar e está a ganhar novas centrais que permitirão sextuplicar a produção nacional até 2025 e sem subsídios estatais.

"O que soubemos [Governo] O Conselho da Diáspora

Ma-deirense considerou "funda-mental" a participação política dos madeirenses residentes

fora da Madeira nomeada-mente nas eleições legislati-vas regionais e a possibilida-de possibilida-de criação possibilida-de círculos que

permitam a eleição de deputa-dos pela diáspora.

Este órgão consultivo do Go-verno Regional, visando o acompanhamento permanen-te das questões relacionadas com as comunidades madei-renses, reuniu-se na terça-fei-ra com o secretário regional da Educação, que tutela as comunidades madeirenses, e considera ser "fundamental desburocratizar o processo de voto para os residentes fora da Região".

O Conselho demonstrou a sua "preocupação" com a si-tuação política, económica e social de alguns países de acolhimento, com particular atenção para os casos da Ve-nezuela, África do Sul e Brasil e "censura" a companhia aérea de bandeira portugue-sa, a TAP, por não ter reesta-belecido uma frequência di-recta entre Lisboa e Joanes-burgo.

Este órgão afirma que a TAP

se demitiu da "sua responsa-bilidade em sede de desíg-nio nacional" e abandonou "a imensa comunidade madei-rense que ali reside" e conde-nou os "preços elevados co-brados pela companhia para a ligação aérea entre Lisboa e Caracas, operada por uma empresa sua parceira".

De igual modo, o Conselho considera que "os preços co-brados para as ligações aéreas entre a Madeira e o território continental podem constituir-se como um obstá-culo ao desenvolvimento re-gional, com prejuízos para a atividade turística, bem como para todos aqueles que, re-sidindo fora da Região, pre-tendam visitar a sua terra na-tal".

O Conselho refere que as comunidades madeirenses devem ser centrais no plano de celebração dos 600 anos do Descobrimento do Porto

A aposta de Portugal no con-hecimento, no estímulo à cria-tividade e à inovação, consti-tui uma prioridade do Gover-no, materializada, entre outros domínios, na definição de po-líticas públicas no domínio da internacionalização, envol-vendo as áreas da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e dos Negócios Estrangeiros.

No sentido de promover o co-nhecimento e a internacionali-zação dos sistemas de Ciên-cia, Tecnologia e Ensino Su-perior, o Governo português lançou a iniciativa Estudar e Investigar em Portugal / Study & Research in Portugal,

com-preendendo uma plataforma de divulgação das institui-ções, projectos e actividades relacionadas com o ensino superior, a ciência e a tecnolo-gia nacionais.

Um dos objectivos inscritos no plano de promoção da ini-ciativa Estudar e Investigar em Portugal dirige-se especifi-camente às comunidades por-tuguesas no estrangeiro, dan-do a conhecer o que repre-senta hoje o sistema de ensi-no superior e de ciência e tec-nologia em Portugal.

Neste sentido, mas também tendo em vista divulgar com mais detalhe o contingente re-servado para candidatos emi-grantes portugueses e fami-liares que com eles residam, a Secretária de Estado da Ciên-cia, Tecnologia e do Ensino Superior e o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, dirigiram uma carta às comunidades portu-guesas no Mundo, que foi di-fundida por toda a rede con-sular e diplomática

portugue-sa e divulgada também junto da comunidade académica e cientifica, juntamente com um folheto informativo específico sobre o referido contingente.

Este contingente totaliza sete por cento das vagas existen-tes na primeira fase do con-curso de acesso ao ensino superior (cerca de 3500 va-gas).

No ano lectivo 2017/2018 foram colocados 273 alunos, de 29 países, através deste contingente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou na quinta-feira o recenseamento automático para os residentes no estran-geiro, saudando esta medida por cobrir o “território espiri-tual mais vasto do que o mero território físico”.

“O Presidente da República saúda o recenseamento ofi-cioso e automático de todos os cidadãos portugueses, in-dependentemente do local de residência, cobrindo o nosso território espiritual mais vasto do que o mero território físi-co”, lê-se numa nota

divulga-da no ‘site’ divulga-da Presidência divulga-da República.

Numa outra nota, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha “a importância do alargamento da possibilidade de voto ante-cipado, de forma a permitir o maior exercício deste direito pelos cidadãos”, promulgando

o decreto da Assembleia da República que permitiu estas alterações.

O parlamento aprovou a 18 de Julho o recenseamento automático para os residentes no estrangeiro e a possibili-dade de optarem pelo voto presencial ou por

correspon-dência nas eleições para a Assembleia da República, assim como a gratuitidade da correspondência.

As medidas, com origem em propostas de lei do Governo, projetos de lei do PSD, PS e BE foram aprovadas em vota-ção final global apenas com a abstenção do CDS-PP, após meses de trabalho na espe-cialidade, em grupo de traba-lho a funcionar junto da co-missão de Assuntos Constitu-cionais.

Os residentes no estrangeiro vão ainda poder optar entre o voto por correspondência, de-finido por princípio, ou presen-cialmente, nas instalações consulares, expressa essa preferência pelo cidadão.

O Presidente cessante do Zimbabwé, Emmerson Mnan-gagwa, antigo braço direito do seu antecessor, Robert Muga-be, derrubado em Novembro, foi proclamado vencedor, à primeira volta, da eleição pre-sidencial, com 50,8% dos sufrágios, anunciou na quinta-feira a comissão eleitoral.

Mnangagwa superou o líder da oposição, Nelson Chami-sa, que obteve 44,3% dos votos, detalhou a presidente da comissão, Priscilla

Chi-Portuguesa de Joanesburgo

criou Festival da Canção

para o Continente Africano

O Presidente Cyril Ramapho-sa anunciou terça-feira, na qualidade de presidente do Congresso Nacional Africano (ANC), que o partido gover-nante vai acelerar o processo em curso para emendar a Constituição da República e permitir ao Estado expropriar terras e propriedades priva-das sem compensação finan-ceira.

O ANC, partido no poder des-de 1994, havia dito em Maio que "iria testar o argumento" de que a redistribuição de ter-ras e propriedades privadas sem compensação financeirra é permitida à luza da lei cons-titucional actual.

A proposta foi adoptada pela

primeira vez em Dezembro pelo partido.

“Tornou-se pertinentemente claro que o nosso povo quer que a constituição seja mais explícita sobre a expropriação

de terra sem compensação, como demonstrado nas audiências públicas”, disse Ramaphosa num discurso ao país transmitido pela televisáo

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“Cupcakes” da portuguesa

Sandy Cipriano confeccionou

o maior bolo do Mundo

com figura de Nelson Mandela

em Sandton City

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Presidente Marcelo promulga e saúda

recenseamento automático dos emigrantes

Conselho da Diáspora Madeirense quer deputados

na Assembleia Regional eleitos pelas comunidades

* TAP censurada por não ter reestabelecido uma

frequência directa entre Lisboa e Joanesburgo

Presidente Ramaphosa anuncia que ANC vai

expropriar terras sem compensação financeira

fazer foi valorizar junto dos investidores internacionais o que são as condições naturais do país, fazer um enquadra-mento regulatório claro e transparente que atraísse o investimento e criar condições para que estes investimentos crescessem num país que, na

energia solar, é dos mais competitivos do mundo", afir-mou Manuel Caldeira Cabral.

O ministro falava aos jornalis-tas no concelho de Ourique, no distrito de Beja, no Alen-tejo, onde inaugurou a Central Solar Fotovoltaica Ourika!, a

Acesso ao Ensino Superior

para emigrantes portugueses

Portugal é um dos países mais competitivos

do mundo para produzir energia solar

(cont. na pag. 8) (cont. na pag. 8) (cont. na pag. 8) (cont. na pag. 8)

Mnangagwa

proclamado

vencedor com

50,8% nas

presidenciais

no Zimbabwé

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As mãos que o tempo

não apaga

O Meu Aparo!

por Michael Gillbee

Primeiro que tudo, tenho de agradecer ao senhor Fer-nando Pereira, marceneiro de profissão e de arte. Por-quê? Porque eu andava a dormir numa cama antiga, feita em Portugal, em pau preto que rangia e já estava a sofrer com o meu peso pluma.

Fruto de décadas de humi-dade e diferenças de tem-peratura, vir de Portugal para cá, comprada pelos meus avós para os meus pais como prenda de casa-mento na Modarte em Joa-nesburgo, foi para Portugal em 1993 e em 1994 voltou no mesmo contentor após os meus pais terem decidi-do não ficar em Portugal.

Assim, precisei de um car-pinteiro profissional e assim encontrei o senhor Fernan-do Pereira. Uma semana depois, fiquei com a cama como nova, desempenou as tábuas que precisavam de-sempenar, aplicou cola no que era preciso e voltou a encerar toda a madeira.

Está uma maravilha! Assim, sendo eu apaixonado por carros e ao ter em casa uma colecção de carros es-peciais, a maioria Alfa Ro-meo, pedi-lhe para me fazer três prateleiras iguais à mobília de quarto, também em pau preto. Pedi também, por ser um ávido cinéfilo, que me contruísse um mó-vel com três gavetas para guardar todos os meus dis-cos blu-ray de filmes e DVD’s. Mas, tinha de copiar o móvel onde tenho a tele-visão.

E é aqui onde quero che-gar, direitinho à porta do as-sunto que quero falar esta semana. As mãos experien-tes de arexperien-tesãos. O senhor Fernando foi a minha casa apenas com um lápis e um bloco de notas. Desenhou o que tinha de desenhar, tirou medidas e fez anotações. Com o telemóvel dele tirou umas fotografias ao meu móvel e foi para casa.

Passadas umas semanas, levou-me a casa, uma repli-ca exacta de um móvel feito numa fábrica onde fizeram dezenas de outros iguais. A perfeição dos rebordos, do tambo, a maneira como as gavetas fecham na perfei-ção e o trabalhado da ma-deira, é perfeito. Até o chei-ro da madeira é diferente.

Claro, o preço não é o mais barato, mas a qualidade do trabalho e a perfeição do produto final valem cada cêntimo.

Refiro-me também ao meu mecânico, que tem perto de 70 anos de idade. Italiano de Itália, nasceu perto de Roma. Engenheiro mecâni-co fez o aprendizado à anti-ga nas oficinas da Alfa Ro-meo em Turim. Depois mu-dou-se para a Lamborghini, esteve na Ferrari e antes disso tudo, tornou-se perito em motas. Fala-se com ele sobre Moto Guzzi, Aprillia, Ducati, Vespa, entre outras e o homem é um poço de sabedoria. Tanto o meu Alfa

como o meu Fiat 500 an-dam em três caroços de azeitona porque ele sabe o que faz.

Basta-lhe ouvir o trabalhar do carro, basta-lhe dar uma volta ao quarteirão com eles e sabe se algo está errado. A experiência de décadas, continuada leitura e estudo fazem dele uma raridade: um especialista.

E quero também falar do meu avô. Agora reformado bancário, trabalhou mais de 40 anos na banca e desde Moçambique, aqui na África do Sul até ao Banco Comer-cial Português em Lisboa, o meu avô viu tudo. A introdu-ção de computadores, sis-temas informáticos, Internet e até, acredite-se ou não, máquinas fotocopiadoras e fax.

Tenho muita vaidade no meu avô, porque acima de tudo, é um homem muito humilde e simples que nun-ca encheu o peito para cus-pir para o ar. E, sempre que estou em Portugal e vamos à nossa sucursal do Millen-nium BCP ali no Estoril, ine-vitavelmente fazem-lhe sempre uma ou duas per-guntas.

Do género, pegam-lhe no braço, levam-no à parte e segredam-lhe umas coisas aos ouvidos. O meu avô faz umas perguntas e dá o con-selho dele. É impressionan-te como ele calcula créditos, taxas de juro, anuidades e taxas de amortização.

Muitas vezes com uma caneta e um papel apenas. Hoje em dia, existem os sis-temas mais modernos de aprovação de crédito, mas acima de tudo o que coloca à parte esta geração mais antiga, é a capacidade de avaliação e discernimento.

Se o computador diz que não dá crédito, não dá. E se o computador diz que sim, abrem os cordões à bolsa. Mas aquela visão, aquela maneira de avaliar uma si-tuação e tomar uma deci-são, chamem-lhe instinto ou o que seja, já não há. Per-ceber padrões económicos e prever acontecimentos, até onde podem ser previs-tos, é uma capacidade que o meu avô tem e que ainda não me conseguiu deixar de fascinar.

Agora, a questão que eu quero levantar é a seguinte: o que é que vai acontecer quando esta geração aca-bar? Quem é que vai olhar para as coisas e saber logo o que se passa? Quem é que vai pegar nas coisas e fazer delas uma obra de ar-te? Porque infelizmente os cérebros e personalidades destas pessoas não podem ser baixadas para um CD ou um computador.

Corremos o perigo de per-der vidas inteiras de infor-mação e conhecimento, mais que isso, de sabedo-ria. Talvez devêssemos, a par de criar uma escola por-tuguesa, criar também um atelier onde artes e ofícios se ensinam às novas gera-ções que querem aprender. Num Mundo cada vez mais fabricado em série e des-cartável, as raridades de coisas feitas por medida são cada vez mais apelati-vas.

E quem me visita em casa, pergunta sempre: onde é que compraste um móvel tão lindo?

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As autoridades da Saúde re-gistaram cerca de 200 mil no-vas infecções por HIV no ano passado, revela o 5º Estudo Nacional de Prevalência, Inci-dência e Comportamento do HIV (SABSSM V), do Instituto de Pesquisa e Ciências Hu-manas (HSRC).

O estudo, que fornece uma avaliação abrangente do es-tatuto comportamental do HIV na população da África do Sul, é realizado a cada três anos pelo HSRC, sigla em inglês.

De acordo com o estudo aproximadamente 199.700 pessoas entre 15 e 49 anos foram infectadas pelo HIV em 2017.

A pesquisa revela ainda que a prevalência do vírus foi maior entre as mulheres na faixa dos 20 anos.

"A prevalência do HIV entre os 20-24 anos de idade é três vezes maior entre as mulhe-res (15,6 por cento) do que nos homens (4,8 por cento)", disse o professor Khangelani Zuma, responsável pela meto-dologia de pesquisa do HSRC.

Embora a prevalência do vírus tenha sido mais elevada entre as jovens adolescentes na faixa etária dos 20 anos, o pico de prevalência geral si-tua-se entre os 35 a 49 anos de idade.

Apesar do aumento das infec-ções, o director de pesquisa, Mpumi Zungu, observou que estão a ser feitos progressos para atingir as metas da ONU Sida.

“A incidência do HIV diminuiu em relação às estimativas de 2012, mas permanece alta, particularmente entre jovens do sexo feminino com idade entre 15 e 24 anos”, adianta.

De acordo com o HSRC, o governo espera implementar até 2020 um conjunto de me-didas de combate à pande-mia, por forma a que 90% da população diagnosticada com HIV receba terapia anti-retro-viral prolongada (71% actual-mente) entre outras medidas. O líder do partido Congresso

do Povo (Cope), na oposição, Mosiuoa Lekota, disse que “há inúmeras mentiras sobre a terra na África do Sul”.

Falando a jornalistas à mar-gem das audiências públicas sobre a expropriação sem compensação financeira, na província de North West, Le-kota disse que uma das calú-nias é que “o governo do apartheid dera terra aos bran-cos gratuitamente”.

Mosiuoa Lekota esclareceu que nunca foi contra a expro-priação de terras, particular-mente no que concerne em rectificar “a propriedade da terra que foi tomada pelo go-verno através da Lei de Terras dos Nativos de 1913”.

No entanto, disse que a com-pensação terá que ser uma exigência.

De acordo com Lekota, a Constituição que foi decidida nas conversações da Codesa, conducentes à transição polí-tica multipartidária em 1994, “deixou claro que o país não deve ser considerado em ter-mos tribais, étnicos, raciais ou por outros termos discrimi-natórios”, acrescentando que "a África do Sul pertence a todos que vivem no país".

“É uma mentira completa, e quero dizê-la aqui, que o gov-erno branco tomou a terra e a deu como brinde às famílias brancas. Está tudo registado na Conservatória. Eu desafio qualquer um aqui…todas as terras que foram entregues às pessoas estão registadas na Conservatória ”, afirmou.

Lekota referiu que “a ideia ge-ral de que toda a terra na Áfri-ca do Sul pode ser descrita como roubada por pessoas brancas aos negros não tem base legal - no entanto, é pos-sível consultar os registos para determinar quais são as terras que foram ilegalmente adquiridas pelo governo atra-vés da desacreditada Lei de Terras dos Nativos”. “ Estas terras deveriam de facto serem restituídas aos seus legítimos donos”, acres-centou Lekota.

Lekota diz que

Governo

sul-africano

é que deve

restituir as

terras que

ocupou através

da lei de 1913

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1885

África do Sul registou

20 mil novos casos

de sida em 2017

O Século de

Joanesburgo

Jornal em língua

portuguesa

de maior

divulgação

em África

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6 DE AGOSTO DE 2018 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . PÁGINA 3

ÁFRICA DO SUL

FESTA DO SANTÍSSIMO

SACRAMENTO

Na Igreja de Santo António

dos Portugueses

em Mayfair

26 de Agosto 2018

PROGRAMA

12:00 - 14:15

14:15 - 15:00

15:00 - 15:30

15:30 - 16:15

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18:15 - 18:45

18:45 - 19:30

21:00 - 23:00

Missa com Padre John Thompson,

seguida de Procissão

Almoço

Início do Arraial pelo artista Roberto Adão

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Katia de Ponte

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Miguel Pregueiro

Diana de Sousa

Choppa Guys

Vin Groovin

Esperamos e pedimos a presença dos IRMÃOS DA CONFRARIA

Todos serão bem-vindos a esta Grandiosa Festa do Santíssimo Sacramento

com comida bem à Portuguesa, bebida, boa música, variedade

de Artistas da nossa Comunidade e Ranchos Folclóricos.

Grande Segurança no parque de estacionamento pela

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Som, luz e DJ LIZ de Sounds Great

Mordomos

Uma Família anónima

1890

A justiça sul-africana determi-nou segunda-feira que é in-constitucional a imunidade di-plomática concebida à antiga primeira-dama do Zimbabwé Grace Mugabe, que a impedia de ser julgada pela alegada agressão a uma modelo com um cabo eléctrico, em 2017.

O tribunal superior na provín-cia de Gauteng, sediado em Joanesburgo, considerou que a medida, adoptada pelo Mi-nistério das Relações Exterio-res da África do Sul, "não é consistente com a Constitui-ção" e, portanto, deve ser reti-rada.

A imunidade diplomática pro-tegeu a antiga primeira-dama Grace Mugabe de uma de-núncia por alegadamente agredir a modelo Gabriella Engels, em Joanesburgo.

A decisão tinha sido contesta-da perante a Justiça, tanto pela própria vítima como por outras organizações, como o Afriforum e os partidos da oposição.

De acordo com a imprensa local, as partes argumentaram que a imunidade diplomática de Grace Mugabe deveria ter cessado quando o seu mari-do, Robert Mugabe, deixou a Presidência do Zimbabwé em Novembro de 2017, e que o governo sul-africano, na épo-ca liderado por Jacob Zuma concedeu imunidade diplomá-tica à ex-primeira-dama após o incidente, a fim de livrá-la do processo judicial.

O advogado do Afriforum, Willie Spies, referiu que esta decisão implica que o procu-rador sul-africano possa deci-dir processar Grace Mugabe e

até pedir a sua extradição. "Caso contrário, uma acusa-ção particular contra a ex-pri-meira-dama poderia ser soli-citada", segundo indicou em declarações ao canal eNCA.

Grace Mugabe foi denuncia-da em Agosto de 2017 na Áfri-ca do Sul por alegadamente agredir com uma extensão eléctrica Gabriella Engels, de 20 anos, que se encontrava no mesmo hotel que a primei-ra-dama com amigos.

Apenas um dia após o alega-do incidente, o Governo alega-do Zimbabwé alegou imunidade diplomática para a primeira-dama, argumentando que Grace Mugabe iria participar, com o seu marido, numa reu-nião de chefes de Estado da Comunidade de Desenvolvi-mento da África Austral (SADC).

A imunidade diplomática só pode ser aplicada no caso de estar em viagem oficial, mas Grace Mugabe estaria na África do Sul para um exame médico devido a um ferimento que sofrera num acidente de carro recente.

O governo da África do Sul, no entanto, concordou em re-conhecer a imunidade e tanto Grace Mugabe como o seu marido, Robert Mugabe, que também se encontrava na África do Sul, "regressaram apressadamente ao Zimba-bwé sem participar na cimei-ra".

No Zimbabwé, tiveram lugar na passada segunda-feira as primeiras eleições presidenci-ais sem Robert Mugabe no boletim de voto.

Os governos da África do Sul e de Angola vão assinar este mês de Agosto um conjunto de acordos de cooperação económica bilateral estratégi-ca, disse em Joanesburgo o ministro das Relações Exte-riores de Angola, Manuel Augusto.

O chefe da diplomacia ango-lana, que participou na 10ª Cimeira do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), de 25 a 27 em Joa-nesburgo, disse que os dois países vão cooperar no domí-nio da indústria extrativa, in-fraestruturas, agricultura, tu-rismo e crédito financeiro, es-tando nesse sentido a ser ulti-mada uma visita a Luanda, este mês de Agosto, de uma delegação presidencial da África do Sul, liderada pelo Presidente Cyril Ramaphosa.

"Angola é presidente do ór-gão da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) e o Presidente Ram-phosa é o presidente da orga-nização. No dia 17 de Agosto, ambos vão passar o teste-munho a outros países e, por-tanto, é possível que antes dessa data os dois presiden-tes se encontrem para discu-tirem sobre essa transição", disse à Lusa, Manuel Augus-to, na capital sul-africana.

O ministro adiantou que as negociações encontram-se em estado "muito avançado" e que nas áreas em que vão co-operar os dois governos estão a trabalhar com empresas e instituições, principalmente na área financeira, porque, subli-nhou, "sem ela todas as ac-ções não passarão do papel". "A África do Sul, para nós, é um parceiro estratégico”, afir-mou.

“Entendemos que, para eles, Angola também é um parceiro estratégico", frisou.

"Vamos trabalhar para fazer-mos projectos de interesse comum no domínio das infra-estruturas, estradas, possivel-mente uma autoestrada entre a África do Sul e Angola, e queremos usar o facto de a África do Sul ser um dos membros dos BRICS para que possamos ter acesso também a fundos que os BRICS têm para projectos de infraestruturas que tenham um impacto regional", preci-sou o governante angolano.

"Ao nível bilateral, a África do Sul, acreditamos, vai voltar a Angola no sector dos diaman-tes de onde se tinha quase retirado, mas a África do Sul quer também entrar connosco nas áreas da Agricultura e Tu-rismo, e nós queremos natu-ralmente criar primeiro, o su-porte institucional para que os operadores privados possam julgar o seu papel", disse.

"Para isso, já eliminámos os vistos, que é um elemento im-portante para o desenvolvi-mento dos negócios; estamos a trabalhar para criar o seguro de crédito para as instituições financeiras, estamos a ver se podemos usar as nossas moedas para o comércio bila-teral, sem termos que recorrer a moedas estrangeiras; por-tanto há um conjunto de ini-ciativas e de projectos que estão identificados, que se forem implementados vão transformar completamente para melhor as atuais rela-ções", explicou o chefe da di-plomacia angolana.

O ministro Manuel Augusto sublinhou à Lusa que o plano de cooperação com a África do Sul foi estabelecido na rec-ta final da administração do ex-Presidente sul-africano Ja-cob Zuma.

Angola foi o primeiro país que o Presidente Ramaphosa

visi-1655

África do Sul e Angola assinam acordos de cooperação este mês

tou a 2 de Março deste ano, na qualidade de presidente da Comunidade de Desenvolvi-mento da África Austral (SADC), após a sua nomea-ção para o cargo, em Feverei-ro, pelo Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder desde 1994, que demi-tiu o ex-chefe de Estado, Ja-cob Zuma, por alegado envol-vimento em vários escândalos de corrupção na administra-ção do Estado.

Acompanharam Rampahosa a Luanda, a ministra das Re-lações Internacionais e Co-operação, Lindiwe Sisulu e a ministra da Defesa e Militares Veteranos, Nosisiwe Mapisa-Nqakula.

Em Abril, Ramaphosa reali-zou na capital angolana a Ci-meira Extraordinária da Dupla Troika da SADC sobre a medi-ação regional de paz no Leso-to e as eleições na República

Democrática do Congo (RDC) e em Madagáscar.

A delegação presidencial sul-africana à cimeira extraordi-nária da SADC, incluiu a mi-nistra da Relações Interna-cionais e Cooperação, a mi-nistra da Defesa e Militares Veteranos, o ministro da Polí-cia Bheki Cele e a vice-minis-tra da Segurança de Estado,

Ellen Molekane.

O Presidente Ramaphosa elencou como prioridades do seu mandato, o combate à corrupção no sector público, a restituição da credibilidade das instituições do Estado e a atracção de investimento ex-terno, para revitalizar o cresci-mento da economia do país, tendo estabelecido como

me-ta a angariação de 100 mil mi-lhões de dólares a cinco anos. "Nós vamos estar na 'linha da frente' em tudo o que signifi-que potenciar as nossas ca-pacidades, usar os nossos re-cursos, e esta meta [de inves-timento] estabelecida pelo Presidente Ramaphosa é atin-gível", disse Manuel Augusto.

"Temos investimentos a

pro-jetar na África do Sul. Não vou especular agora em números, apenas afirmar a nossa von-tade de investir na África do Sul. A relação entre Angola e a África do Sul vai ser traduzi-da também em investimentos mútuos e nós vamos investir na África do Sul", disse o mi-nistro das Relações Exterio-res de Angola.

Justiça sul-africana retira

imunidade diplomática

a Grace Mugabe

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PÁGINA 4 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . 6 DE AGOSTO DE 2018

ÁFRICA DO SUL

Já em tempos aqui o disse-mos, e não nos cansamos de o repetir, que a maioria dos portugueses sofre de uma ter-rível doença que se manifesta pela perda de um valor essen-cial – a responsabilidade. Nunca tanto se falou dela, mas apenas para lamentar a sua ausência, só que a nosso ver, muito tarde!...

Juízes, advogados, políticos, médicos, jornalistas, profes-sores, ou de qualquer outra profissão, todos falam disso, todos a condenam, mas tudo não passa disso mesmo, para mesmo discordando, não o manifestarem, a fim de não se sujeitarem a críticas, ou até represálias a que de imediato certamente seriam alvo.

Será que a sociedade portu-guesa não arrepia caminho, embora tarde mas enquanto é tempo, tentar salvar o pouco da noção de responsabilidade que ainda resta? Mas a quem compete essa árdua e até pa-triótica missão? Quem terá coragem de iniciar sem re-ceio, um discurso moral, com indicação de medidas drásti-cas, que façam compreender aos cidadãos quanto a noção da responsabilidade é impre-scindível numa sociedade como a de hoje? Fácil de fa-zer esta pergunta, mas reco-nhecendo ser muito difícil a resposta…

Há mais de quatro décadas que quase desapareceram os pontos de referência que du-rante muitos anos salva-guardaram os nossos valores morais, para passarmos a vi-ver épocas em que a respon-sabilidade foi desaparecendo, acusada de camuflar uma das formas do conservadorismo. Substituiu-a o dinheiro, arro-gando-se o direito a certas pessoas de a coberto da

democracia, exigir e a tudo ter direito, esquecendo-se por outro lado e como importante, dos seus deveres perante a sociedade.

Quando nessa altura se ba-niu o que de essencial tínha-mos em moral e responsabili-dade, foi de maneira tão agressiva e odiosa, que nin-guém teve coragem de se opor, porque nessa altura se o fizesse certamente seria lin-chado, ou sujeito a outras drásticas medidas de repre-sálias, daí os resultados esta-rem hoje, pela negativa, pa-tentes e bem à vista.

A moral tradicional foi contes-tada por ser julgada ríspida e odiosa, obcecada pelo sexo e pela ordem social. Porém, e depois disso, não houve até ao presente outro discurso moral que viesse substituir o que foi banido. A moral do passado, alcunhada de odio-sa, reacionária, paternalista e castradora, foi enterrada, sem que outra para a substituir, a tal nova apregoada de boa, ideal e verdadeira, conseguis-se até hoje provar o contrário, e é esse vazio que actualmen-te, não se sabendo ou vislum-brando por quanto tempo, continuará a vigorar.

Nos tempos que correm pare-ce que tudo é improvisado: que tudo é feito sem alicerces e sem medida: sem rigor, sem escrúpulos, sem consciência e sem convicção, em suma sem qualquer responsabili-dade, já que ninguém tem co-ragem de elogiar ou fazer pre-valecer o conceito de que a tal odiada e contestada, para bem de todos é que seria a ideal, e com ela voltar a ser respeitada a democracia, que muitos a coberto dela prati-cam os maiores disparates e tropelias, sem ninguém, nem

mesmo em certos casos o poder judicial com coragem para as condenar.

Como se pode moralizar uma juventude que se dedica ao furto e vandalismo, que foge do trabalho e da escola, que se droga, que bebe sem limi-te, que frequenta diversões nocturnos até madrugada, para dormir durante o dia, que não obedece a ninguém, tão-pouco aos próprios pais, como disso infelizmente é dia-riamente divulgado pela co-municação social, escrita e falada, enquanto por outro lado são anunciados novos “negócios” de homens públi-cos, que mostram, dizem e escrevem histórias pouco ali-ciantes, dos que supostamen-te deviam dar o exemplo?

E não se trata apenas de apregoar a moral, mas sim de trazer de volta certos valores morais. Não basta ser “um” responsável, é necessário ser também responsável moral-mente. Abusou-se e continua-se a abusar do veredito de branqueamento abrilista, “res-ponsável não é culpado”.

Confunde-se, propositada e hipocritamente, responsabili-dade jurídica com respons-abilidade moral. Não se trata de “apregoar a moral”, mas sim de promover um certo nú-mero de valores, a começar pela família e, mais acentu-adamente, pelos pais em rela-ção aos filhos, e estes em re-lação aos pais e avós, valores morais que pelo que vamos assistindo parecem ter perten-cido ao passado.

A maternidade e a paterni-dade impõem um compromis-so. O não cumprimento dele, leva ao desmantelamento da família, a célula-mãe. É nela que assenta a estrutura da so-ciedade, e sem homens

res-ponsáveis, o futuro de que tanto se fala, não será mais do que a continuidade do pre-sente – confusão, incerteza e irresponsabilidade.

Perante o que ultimamente vamos assistindo em casos de corrupção de avultadas quantias, divulgadas pela im-prensa escrita e falada - isto para não falar de outros casos que têm vindo a público e igualmente repudiados -, esse triste fenómeno não para nem abranda, antes pelo contrário vai infelizmente aumentando assustadoramente, envolven-do nos diferentes casos figu-ras públicas, algumas de altas patentes, incluindo importan-tes cargos de chefia, por con-seguinte na sua esmagadora maioria a auferir boas remu-nerações, que detidas pela Polícia Judiciária e constituí-dos arguiconstituí-dos, enviaconstituí-dos a tri-bunal para aplicação das res-pectivas sanções, na sua maior parte muito benévolas, daí os infractores não terem hoje muito receio de enfrentar o poder judicial.

No tempo da outra senhora, que muitos dizem de triste memória, mas que havia res-peito e dignidade, quem é que se atrevia a envolver nestas aventuras, sabendo da mão pesada que o esperava em tri-bunal na aplicação de penas, para mais relacionadas com esta gravidade, algumas de somas estrambólicas?

Como todos se vão resignan-do e acomodanresignan-do, embora al-guns, os mais sensatos, revol-tados com todo este estado de coisas, apetece perguntar: para onde caminhamos, have-rá por aí alguém que não seja cúmplice, a começar pelo to-po da pirâmide?

VICENTE DIAS

Respeito, moral e responsabilidade principais pilares da democracia

Coordenação dos Apoios Sociais e Associativismo,

promovida pelo Consulado Geral de Portugal em Joanesburgo

em parceria com o Jornal “O Século de Joanesburgo”

AGOSTO

Dia 18 – Ana Marques Small Hall, Núcleo de Arte (Regents Park)

– Aniversário Luso-África, Luso-África (Primrose)

Dia 26 – Almoço Mensal, Núcleo de Arte (Regents Park) Dia 31 – Month & Supper, Núcleo de Arte (Regents Park) SETEMBRO

Dia 8 – Festa Anual para a Caridade, Núcleo de Arte (Regents Park) Dia 9 – Baile Primavera, SPB-Lar da Rainha Santa Isabel (Albertskroon) Dia 12 – Celebrations Women in Business, South Africa Portuguese Chamber

of Commerce

Dia 19 – Tour: Maputo Ciclismo, Luso-África (Primrose) Dia 28 – Month & Supper, Núcleo de Arte (Regents Park) Dia 30 – Almoço Mensal, Núcleo de Arte (Regents Park) OUTUBRO

Dia 23 – Multi Chamber of Commerce Speed and Net-working Event,

South Africa Portuguese Chamber of Commerce

Dia 26 – Month & Supper, Núcleo de Arte (Regents Park) Dia 28 – Almoço Mensal, Núcleo de Arte (Regents Park) NOVEMBRO

Dia 10 e 11 – São Martinho, Luso-África (Primrose)

Dia 18 – Almoço Mensal, Núcleo de Arte (Regents Park)

Dia 23, 24 e 25 – Magusto, SPB-Lar da Rainha Santa Isabel (Albertskroon) Dia 30 – Festa de Natal, Núcleo de Arte (Regents Park)

DEZEMBRO

Dia 9 – Despedida do Centro de Dia, Núcleo de Arte (Regents Park)

– Festa de Natal, SPB-Lar da Rainha Santa Isabel (Albertskroon)

Dia 31 – Passagem do Ano, Núcleo de Arte (Regents Park)

– Passagem do Ano, Luso-África (Primrose) A Academia da Ferrugem

tem organizado para o próximo sábado, 11 de Agosto, pelas 13 horas, no NAC/Núcleo de Arte e Cultura, em Regents Park, um almoço de confrater-nização em conjunto com o Centro de Idosos “Cora-ção de Maria” e juventude. No convívio, em que todos serão bem-vindos, a ementa será o prato espe-cial “Paella”, devendo para mais informações ser con-tactado o presidente Rui Carrolo, 083 267 6218

Academia da Ferrugem organiza almoço

de confraternização sábado no NAC

O Século de

Joanesburgo

informação

e actualidade

12 DE AGOSTO 2018

FESTA EM HONRA DE NOSSA

SENHORA DA GRAÇA

Programa

SÁBADO, 11 DE AGOSTO

DOMINGO, 12 DE AGOSTO

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14.00h - Eucaristia solene cantada de N.ª Sra. da Graça e Procissão

10.15h - Missa Dominical em Português

18.30h - Missa Dominical em Inglês

19.30h - Terço e Procissão com VELAS

16.00h - Rancho - Núcleo de Arte e Cultura

17.00h - Início do Arraial com DJ VIX

18.00h - Missa Dominical em Português

19.30h - Grupo Folcórico Terras do Norte

20.30h - Cantor Marco G.

21.00h - Continuação do Arraial com DJ VIX

PARA AS CRIANÇAS UM “JUMPING CASTLE” DAS 16.00 ÀS 19.30

Simultaneamente funcionará a Casa de Chá, com especialidades da cozinha portuguesa: canja de galinha, bifanas,

bolo do caco, “cus-cus”, bolos caseiros, pastéis de nata, “mal-assadas”, farturas, espetadas (carne e galinha)

Estará aberta a “FARMÁCIA DE SERVIÇO”

PRÓXIMAS FESTAS: 2 de Setembro - SANTÍSSIMO SACRAMENTO

14 de Outubro - DEDICAÇÃO SOLENE da IGREJA inaugurada em 1948 - com Arcebispo Buti Tlhagale

O PARQUE DE ESTACIONAMENTO SERÁ GUARDADO - TODOS BEM VINDOS

Festeiros: Dolores Estanislau, Johnny Teixeira, Nelson Teixeira,

Nick Teixeira, Marlene Teixeira, Conceição Faria, José Talasca,

Gabriel dos Ramos, Cláudia dos Ramos, Gilberto Pita, Nelson

Nascimento, Paulina de Freitas, Angelique de Freitas, Maria Paulina

de Freitas, Elia Estanislau, Conceição Neto, Manuel e Fátima

de Freitas e filhos, George de Freitas e filhos, Maria Jardim.

Festeiros de Ponta do Sol, Canha e Gaula

IGREJA DE Nª Sª DE FÁTIMA

BRENTWOOD PARK -BENONI

25 VAN WYK ROAD

1891

Os municípios em Mpuma-langa devem mais de 984.4 milhões de randes ao Estado, através dos ministérios pro-vinciais e nacionais por ser-viços prestados e que, por sua vez, o Governo central deve um total de R354.8 mi-lhões aos municípios naquela província no norte do país.

"Mais de R864.6 milhões en-contram-se com mais de 90 dias de atraso", disse James Masango, porta-voz do minis-tério de governação coopera-tiva e assuntos tradicionais (Cogta), de Mpumalanga, cita-do pelo jornal local, Stan-der-ton Advertiser.

De acordo com o útimo re-latório trimestral do Cogta, as Obras Públicas têm a haver

89.4 milhões de randes, a Educação (76.9 milhões), a Saúde (41 milhões), Cultura, Desporto e Recreação (26.8 milhões), Agricultura, Desen-volvimento Rural, Terra e As-suntos Ambientais (26.4 mi-lhões).

De acordo com Masongo, da Aliança Democrática, na opo-sição, os ministérios públicos nacionais de obras públicas bem como o de desenvolvi-mento rural e reforma agrária, devem um total de R354.8 mi-lhões aos municípios em Mpumalanga.

"Esta é uma indicação de que os municípios lutam contra a corrupção desenfreada e má gestão financeira que dificulta a prestação de serviços, tanto

a nível provincial como nacio-nal", referiu ao jornal James Masango.

Segundo o responsável, os ministérios recusam-se a con-frontar os desafios que se co-locam ao poder local, optando por interromper a prestação de serviços, retendo os fun-dos que se destinam aos municípios.

“Vamos escrever para à go-vernadora Refilwe Mtshweni, pedindo-lhe para garantir que os ministérios liquidem suas dívidas com urgência porque, ao reter o dinheiro que é de-vido aos municípios, estão efectivamente a defraudar o povo de Mpumalanga, subli-nhou Masango.

Dívida de munícipios de Mpumalanga ascende

a 1 bilião e Governo central deve 400 milhões

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6 DE AGOSTO D DE 2018 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . PÁGINA 5

COMUNIDADE

Michael Gillbee: Dê-nos um pouco do seu histo-rial

Michelle Fernandes: Eu nasci na África do Sul, vivi

toda a vida no Sul de Joanesburgo, fui à escola no Sul, os meus amigos são do Sul, portanto uma menina do Sul de Joanesburgo. Os meus pais são portugueses, a minha mãe nasceu em Moçambique e o meu pai nas-ceu em Angola. Tenho duas irmãs, somos três rapari-gas. A minha família está toda no Sul e somos muito unidos, passamos muito tempo juntos. Cantamos muito, o meu pai canta muito, acho que é daí que a minha paixão pela música vem.

MG: Quem é o seu pai?

MF: O meu pai é Victor Nunes. Cantor e compositor

de músicas. Quando saiu de Angola foi para a Namíbia, nos anos 70. Decidiu vir para a África do Sul, para a

Ci-dade do Cabo e acabou for se fixar em Joanesburgo. Ele sempre foi muito dinâmico dentro da Comunidade portuguesa, a cantar no Lusito. Compôs um álbum com José Miguel, Tony Miguel e outros grandes artistas lu-sos na África do Sul e compuseram um álbum guês. E o meu pai traduziu uma canção para Portu-guês, “Emigrantes Sem Fronteiras” e essa canção tor-nou-se no hino dos emigrantes portugueses em todo o Mundo. A paixão pela música do meu pai contagiou-nos e está-contagiou-nos no sangue. Eu depois ingressei na in-dústria de produção de eventos. Sempre fomos uma família de entretenimento. O meu pai também tinha um estúdio de vídeo e fotografia para eventos e casamen-tos. O meu pai também esteve muito envolvido na in-dústria cinematográfica. As minhas irmãs e eu entrá-mos no ramo também e eu estou a trabalhar na produ-ção e realizaprodu-ção de eventos há 15 anos.

MG: E como é que foi produzir os SAMA? MF: Tive a oportunidade de produzir o evento, fi-lo

du-rante seis anos. Trabalhei com Randall Abrahams do programa “Ídolos”. É daí que a minha paixão por produ-ção televisiva entrou. O meu pai falou-me do concurso “AfriMusic Song Contest”. Algo que ele queria muito fa-zer, sempre teve fascínio pelo festival da Eurovisão e queria fazer algo semelhante em África e, com a minha experiência na produção, pensei que era tempo de eu e os meus parceiros lançarmos o concurso.

MG: E quando é que isso aconteceu?

MF: Foi o ano passado em Agosto. Tudo em

platafor-mas digitais. Queríamos primeiro testar as águas e sa-ber como e que seria, qual seria a adesão à ideia em todo o continente africano.

MG: Mas, a Michelle trabalhou nos SAMA’s. Como é que isso foi?

MF: A empresa com que trabalho, de quem sou

par-ceira, Vertical Limit Productions (VLP), Delmarie veio da produção televisiva. Quando eu trabalhei com ela, ela meteu-me na produção. Comecei a trabalhar com a acomodação e registo de todos nos SAMA’s. Gostaram tanto da minha maneira de trabalhar e pediram-me então para gerir tudo. Eu depois lidei com os fornece-dores, membros, com as discográficas, com os artistas. Eu era a pessoa que geria todas as candidaturas e com os júris e auditorias. Estava mesmo encarregue de tudo ao mais alto nível. Por fim, divulgávamos a lista de finalistas e na produção da cerimónia final de prémios. Portanto, como disse, tudo desde o início do processo até ao fim da cerimónia de entrega de prémios da SAMA, estava à minha responsabilidade.

MG: O que é que é preciso fazer para um SAMA? MF: Há muito trabalho envolvido. Não é possível

faze-la num mês. É basicamente uma coisa de um ano in-teiro. É preciso reunir com as discográficas, com os comités executivos, formalizar as normas para os pré-mios, depois disso comunica-se para os músicos sub-meterem as suas músicas através das discográficas com as devidas regras, as categorias também. Há tam-bém um período, só músicas e canções entre certas datas. No caso dos SAMA’s, se não estou em erro, era de 1 de Novembro até 30 de Novembro do ano seguin-te. Há um painel de júris, é preciso passar revista a todos os álbuns candidatos porque há muitos artistas que candidatam canções que não são relevantes ou que os álbuns não têm canções suficientes. É preciso escrutinar muito bem. Depois, com os álbuns que obe-decem às regras, passam ao painel de júri. Escolhe-mos júris que são peritos em música, na indústria que julgam diferentes categorias. Depois, há o processo de auditoria independente e que irão aconselhar quais serão os nomeados em cada categoria, seguidamente há o comunicado ao Mundo dos nomeados. E depois começa a grande produção, onde nos reunimos com empresas de produção, directores musicais, directores técnicos e cenógrafos, coreógrafos. Tem de se esco-lher o local do evento. A segurança. Há todo um planeamento geral e que leva cerca de 6 a 8 semanas a organizar. E só no fim de tudo, é que se tem o even-to que dura umas horas. Como dizíamos, é um traba-lho moroso, que para a maioria só vê aquele dia e o evento espectacular, mas que para nós, quem produz, leva muito tempo e trabalho a fazer. O problema com os SAMA’s é que a industria discográfica e de gravação da África do Sul é que dita as coisas e, é algo que se torna muito politizado. É algo que absorve muito de nós e do nosso tempo e ainda ter de lidar com a politiquice toda, é algo que tira todo o entusiasmo. Nós simples-mente decidimos deixar de parte os SAMA’s por causa disso.

MG: A VLP é a sua empresa?

MF: Não. A VLP era detida pela Delmarie Seaward,

que infelizmente faleceu devido a cancro o ano passa-do. Agora pertence ao director, Greg Shepard. Eu estou a ajudar a gerir.

MG: Diria que esse é o seu emprego a tempo in-teiro?

MF: Sim, é a tempo inteiro. Eu e a VLP estamos a

fazer conjuntamente a AfriMusic Song Contest.

MG: Como é que surgiu o concurso?

MF: O meu pai sugeriu-me essa ideia. Ele fazia

pe-quenos festivais de canção entre os clubes portugue-ses. Foi algo que ele sempre quis fazer. Baseamos o processo no festival da Eurovisão. Estudámos muito e pesquisámos muito, porque África trabalha de uma forma muito diferente da Europa. Não se pode duplicar a Eurovisão, é algo diferente. Pesquisámos muito e com a experiência de VLP, que trabalham muito em África, conseguimos contactos e o processo ficou faci-litado.

MG: E como é que é se processa o concurso? MF: Seguimos muito a Eurovisão como linha

condu-tora. Para o primeiro ano, decidimos por não termos patrocínios, “testar as águas”, ver quais seriam os nú-meros de espectadores e participantes. As empresas, as televisões, querem saber os números, a quantas pessoas conseguem chegar. Concluímos que nos pri-meiros dois anos, vamos estar apenas em plataformas digitais através do sítio da Internet, postaríamos os vídeos e/ou canções no YouTube, onde os fãs podem

votar. Há um painel de júris que avaliam as canções e a decisão do júri contribui com 50% da pontuação de cada canção. Os restantes 50% são dos votos dos fãs. Para assegurarmos a imparcialidade e igualdade, porque há países com mais população do que outros. E o processo é igual à Eurovisão. Há candidaturas de músicas, processo de avaliação. Depois há escolhas de cada país e os vencedores de todos os países con-correntes, competem entre si para ver quem ganha.

MG: Qual foi o resultado deste primeiro concurso? Quantas participantes de quantos países?

MF: O objectivo eram sete países. Obtivémos 19

par-ticipantes de África. Na fase de pré-registo, tivemos 42 países. Até tivemos um compositor do Reino-Unido e dos Estados Unidos da América, que queriam que encontrássemos um artista africano para interpretarem as canções deles. De 192 artistas no total, ficamos com 81 artistas de 19 países africanos. Na final, tivémos 19 artistas. Foi muito melhor e maior do que tudo aquilo que esperávamos.

MG: Qual é a próxima fase?

MF: Estamos no processo dessas negociações. Não

posso confirmar com quem estamos a falar neste pre-ciso momento, mas estamos a negociar a transmissão televisiva. Estamos a negociar uma parceria muito boa. Ao que parece também, há 90% de hipóteses, da Swa-zilândia organizar a final porque foram os vencedores da primeira edição, com a artista Symphony. Tal como acontece com a Eurovisão. Vamos à Swazilândia no fi-nal de Agosto, para começar a organizar o evento. Isso significa que podemos atrair turismo e riqueza para os países que organizarão o evento. Para a AfriMusic é ir muito para além da música. É para incrementar a economia e a cultura. Queremos abrir salas de música nos diferentes países, workshops para aqueles que querem escrever música e compor sem saberem como e isso está em plano.

MG: Consideraria fazer um Eurovisão Africa na Comunidade portuguesa?

MF: Claro que sim. É algo a longo-prazo. Acredito que

o objectivo daqueles festivais de música que o meu pai fazia, era ingressar no festival da canção em Portugal. Portanto, não estamos muito longe disso.

MG: Que planos tem para o Futuro?

MF: Bem, quero elevar o concurso ao nível da

Euro-visão. Claro, a Eurovisão está há mais de 60 anos. Mas é o objectivo de chegar a esse nível de qualidade. E queremos depois fazer um “AfriMusic Junior” e traba-lhar com a UNICEF também, para dar às crianças a oportunidade de entrar no mundo da música.

MG: E fala Português?

MF: Falo, mas não é tão maravilhoso como deveria

ser. Mas sim, falo Português.

MG: Que conselho é que dá a quem está a come-çar? A quem quer seguir os sonhos?

MF: Primeiro que tudo, não desistam nunca! Eu sei,

toda a gente diz isso é cliché...mas nunca desistam! Uma coisa que faço sempre, leio sempre muito sobre pessoas que tentaram fazer coisas, como falharam até chegarem aonde querem. E eu tenho feito isso, durante a minha carreira. Chamo a isso “Falling Forward” ou seja, “Falhar em Frente”. Penso que é importante se algo não funcionou da primeira vez, analisa-se e saber o porque é que falhou e tentar fazer com que funcione de outra forma da próxima vez. E se tem de se tentar dez vezes, então que seja. Nunca parem e nunca desistam. Eu sou uma sonhadora, se é sonhador não mude, não deixem que ninguém vos diga para pararem ou serem diferentes.

Michelle Nunes Fernandes é tipicamente portu-guesa: de baixa estatura, cabelo escuro, pele

more-na e olhos amendoados. Fala com as mãos e num tom de voz suave, mas por trás da “doçura”, Mi-chelle tem um profundo conhecimento do que fala. Em termos de produção e realização de eventos e a criação de novos projectos é onde brilha. Sempre ávida de novos desafios e autossuperação, é orgu-lhosamente luso-sul-africana. Apaixonada pelo marido e pela família, dedica-se de alma e coração aos seus como se dedica ao trabalho. Michelle Fernandes é mais um exemplo de sucesso e ino-vação na África do Sul fruto da Comunidade por-tuguesa.

Portuguesa criou festival da canção

para o Continente Africano

Texto de Michael Gillbee

e fotos de Carlos Silva

Michelle Nunes Fernandes é fundadora da “AfriMusic Song Contest” e levou a vencedora, Symphony, natural da Swazilândia, ao festival Eurovisão da Canção que decorreu este ano em Lisboa, onde Symphony actuou. Trabalhou seis anos na produção, à sua inteira respon-sabilidade, dos SAMA’s (South African Music Awards). A criação e produção de eventos, está, segundo ela no sangue. Casada e mãe de filhos é uma árdua trabalhadora que se foca em gerir com o marido três empresas ao mesmo tempo. Michelle sentou-se com o Século de Joanesburgo à mesa da Pastelaria Princesa 2 em Aspen Hills, para nos contar um pouco do seu historial e como surgiu a ideia de criar um “Festival da Canção” para toda a África.

MICHELLE E SYMPHONY ESTIVERAM ESTE ANO NO FESTIVAL EUROVISÃO DA CANÇÃO EM LISBOA

ARTISTA SUÁZI SYMPHONY

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COMUNIDADE

A “Cupcakes of Hope”, uma organização sem fins lucrati-vos de apoio às crianças com doença de cancro, confeccio-nou o maior bolo do mundo com figura de Nelson Mande-la, no penúltimo sábado, 28 de Julho, em Sandton City, em Joanesburgo. O objectivo era celebrar o centenário de Mandela em conjunto com as crianças com cancro.

O bolo tinha 3 metros de al-tura e foi criado por uma equi-pa de voluntários que incluiu o vencedor do ‘International Ca-ke Master’, Dot Klerck, e ain-da Khyla Korb, de 10 anos de idade e um autêntico lutador contra esta doença.

Pesava mais de 750kg e con-sistia em 1200 ovos, 100kg de ‘buttercream’, 290kg de cho-colate, 60kg de cobertura de açúcar e 175kg de farinha.

O Século de Joanesburgo fa-lou com Sandy Cipriano, por-tuguesa fundadora da organi-zação, que disse que o gran-de objectivo da ‘Cupcakes of Hope’ é tentar conseguir

fun-dos para as crianças com doença de cancro. Ajuda en-tre 50 e 70 menores mensal-mente, pagando suas despe-sas médicas e outras diárias, como alimentação nutricional, fraldas, roupas e dinheiro de transporte para visitas hospi-talares.

Também ajuda a celebrar o marco especial dos doentes, como o último dia de quimio-terapia ou quando os mesmos comemoram os seus aniver-sários natalícios nos hospitais onde se encontram interna-dos.

Sandy Cipriano disse ainda ao nosso jornal que "este foi um evento muito especial e o que tornou ainda mais emo-cionante é que tivémos os ne-tos de Mandela que ajudaram a celebrar o acontecimento. Madiba sempre dizia que está em nossas mãos fazer uma diferença na comunidade, e é o que estamos a fazer no ‘Cupcakes of Hope’, aplicar as nossas mãos para "fazer" uma diferença no seio da

co-munidade. Esperamos que este evento inspire mais pes-soas a se tornarem ‘Anjos do Cupcake’. Esta é de longe a maneira eficaz de salvar uma vida".

De salientar que esta institui-ção de bem fazer começou em 2009, no restaurante por-tuguês chamado Rio Sol, em Vereeniging. Cresceu de uma pequena angariação de fun-dos e já ajudou mais de 1200 crianças com cancro, traba-lha em coordenação com as outras 16 outras organizações de luta contra a doença na África do Sul.

No ano passado, os ‘Cup-cakes of Hope’ estabeleceram um novo recorde mundial no ‘Guinness World Record’ com a chamada torre mais alta dos bolos do copo, com 10,7 me-tros de altura, que contou com a ajuda de crianças com can-co. Durante esse evento 300 000 randes foram para o fundo dos menores que pre-cisavam de transplantes de células estaminais e medula óssea.

Setembro é o mês especial para as crianças com cancro, a organização vai celebrar pelo sétimo ano o Dia Nacio-nal do Cupcake para as Crian-ças com Cancro na África do Sul, no dia 29, em 79 centros comerciais do país. Este pro-jecto, que é de todos, reúne pessoas de todas as idades, desde crianças de 3 anos aos idosos com idade de 90, bom-beiros e advogados, sendo ainda necessário muitos pas-teleiros e patrocinadores, para tornar a efeméride ainda mais animadora.

Para o efeito poderá ser con-tactada a própria Sandy, 073 208 6757 ou pelo e-mail sandy@cupcakesofhope.org.

Importa salientar que no ano passado, mais de 1,8 mi-lhões de randes foram angari-ados para ajudar as crianças com este tipo de doença.

QUEM É SANDY CIPRIANO

Sandy nasceu em 1970 em Vereeniging e cresceu numa pequena cidade chamada Koppies, em Free State. Co-meçou o primeiro grau escolar na Sarel Cilliers School e

de-pois de completar Matric em 1988, estudou bacharelato em Recursos Humanos na North West University. Durante este tempo esteve activamente envolvida no comité de RAG e foi no último ano tesoureira.

Em 1997 casou-se com Cilo Cipriano e juntos criaram seu próprio restaurante, o Rio Sol, em Vereeniging.

Em 2011, bateram um recor-de mundial para a maioria dos ‘cupcakes’ em exposição -21.000. Este evento conse-guiu obter mais de R200.000, valor oferecido às crianças com cancro.

Em 2012 fundou a empresa sem fins lucrativos ‘Cupcakes of Hope’. No mesmo ano or-ganizaram o primeiro Dia Na-cional do Cupcake da África do Sul, em Setembro. Um pro-jecto impulsionado pela

comu-nidade e, em 2017, foi realiza-do em mais de 65 centros co-merciais.

Sandy priorizou educar os pais sobre os primeiros sinais de alerta do cancro infantil, já

que a detecção precoce pode salvar a vida de uma criança. Esses sinais de alerta estão disponíveis em todos os 11 idiomas oficiais, todos dispo-níveis no site -

www.cupcake-sofhope.org <http://www.cup-cakesofhope.org/>

Sandy reside actualmente em Ballito e é mãe de Ricardo e Tiago.

Maior bolo do mundo com figura de Mandela em Joanesburgo

* Sandy Cripriano, fundadora da “Cupcakes of Hope”, foi impulsionadora da iniciativa inserida no centenário de Madiba

SANDY CIPRIANO NO USO DA PALAVRA DURANTE A CERIMÓNIA EM SANDTON CITY

DOT KLERCK, VENCEDORA DO MASTER CAKE INTERNACIONAL E CRIADORA DO MANDELA CAKE, ANDILE E NDABA MANDELA, SANDY CIPRIANO, JOSHUA SWITALA, E NOKUTHULA MOTSEPE - MÃE

DE UM MENOR QUE SOFRIA DE CANCRO

DA ESQUERDA, HELENA MARQUES, SANDY CIPRIANO, MARCELINO CIPRIANO E MATILDE CIPRIANO

Texto de

Eduardo Ouana

e fotos de

Carlos Silva

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6 DE AGOSTO DE 2018 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . PÁGINA 7

COMUNIDADE

Na tarde do dia 30 de Julho o grupo de amigos “Mafiosos de Caridade” reuniu-se no res-taurante do Núcleo de Arte e Cultura com o objectivo de an-gariar fundos, para os mais necessitados, durante o seu almoço semanal.

Este grupo de caridade co-meçou a reunir-se todas as segundas-feiras, em meados de 2015, após o falecimento da esposa (Célia) de um dos proprietários do Restaurante Rodizio, Joss da Costa, que foi assassinada no dia 2 de Maio de 2015, quando dirigia o seu carro do Festiva da Lu-sitolândia para a sua

residên-cia.

Joss reuniu-se com Orlando Marques, José Ferreira, Artur Sequeira e mais alguns ami-gos e tiveram a ideia de for-mar um grupo de caridade, para ajudar pessoas em cir-cunstâncias muito difíceis e infelizes. Este grupo de ami-gos que se reunia quase todos os dias no restaurante NAC, foi batizado por José Ferreira, que um dia entrou no restaurante e disse: “São sempre os mesmos mafiosos” e daí o nome de “Mafiosos de Caridade”.

O grupo de bem fazer já tem ajudado muitas pessoas, uma delas o jovem Rui Rex, que na altura se encontrava em coma profunda devido a um grave acidente de mota na China e a família não tinha meios finan-ceiros para pagar as intensas

operações a que foi submeti-do. Graças à ajuda desta e doutras instituições de bem fazer, o jovem Rui Rex recu-perou e já se encontra de vol-ta na China, como professor

da língua inglesa.

Durante o almoço, foram dis-cutidos vários assuntos muito construtivos, relacionados com o futuro desta tertúlia.

Ficou decidido antes de

ter-minar o convívio, que o próxi-mo alpróxi-moço seria hoje dia 6 de Agosto, novamente no Núcleo de Arte e Cultura, com coder-nizes bem temperadas pelo cozinheiro chefe.

No dia 29 de Julho de 2018, mais de 2.500 pessoas parti-ciparam no movimento do combate ao cancro, que teve início e fim, no St. Benedict’s College na Harcus Road em

Bedfordview.

Este movimento de caridade, “ The Shuffling Walking Team” teve início em 2012 com 100 participantes, em 2013 dobrou para 200 e todos os anos tem vindo sempre a crescer com bastante sucesso, tendo este ano participado, graças à ge-nerosidade de muitas famí-lias, 2.500 pessoas no pas-seio, muitos a andar de saltos altos, em que se traduziu nu-ma nu-manifestação de sensibi-lização e prevenção, para mi-norar o terrível efeito dessa doença (o cancro), por vezes fatal, que exige tratamentos delicados e dispendiosos.

Contactada pela reportagem de “O Século de Joanesbur-go”, uma das promotoras des-ta iniciativa, Marinda Garrana, disse o seguinte: “Consegui-mos angariar com grande su-cesso uma quantia, que ainda estamos a fazer a auditoria fi-nal, mas que é muito encora-jadora, graças à participação das 2.500 pessoas que na-quele domingo, cedo de ma-nhã, andaram umas 2 kms, outras 5 e 7.9 kms, para con-tribuir no combate contra o cancro. Não podemos deixar de mencionar os muitos patro-cinadores e que, sem eles, nada seria feito”.

A locutora da rádio Nicole Silva foi a

mestre-de-cerimó-nias durante o evento. Nicole Silva, com sucesso, fez um leilão, tendo só um grupo de amigos oferecido a quantia de 15.000 randes por 20 litros de caipirinha.

Todo o evento foi um total su-cesso e todos foram lá

partici-par com a intenção única, de ajudar.

Foram entregues vários pré-mios para os mais bem vesti-dos em várias categorias.

Nas barracas serviam-se pre-gos, bolos, cafés e chá, não faltando as caipirinhas

duran-te o dia induran-teiro.

A própria organização ficou surpreendida com o sucesso do evento de 2018.

Após os lucros do evento se-rem estipulados, serão dividi-dos por várias instituições de caridade, que oportunamente

iremos publicar.

De destacar a presença da dr. Ana Brito Maneira, da em-baixada de Portugal em Pre-tória, que deu início a este passeio benemérito, ao cortar

a fita da partida.

Muitas foram as empresas patrocionadoras e particula-res que contribuiram de algu-ma foralgu-ma para o sucesso des-te evento.

Andar para ajudar no combate contra o cancro

Texto de

Luis Peixoto

e fotos de

Carlos Silva

UM DOS GRUPOS QUE CONTRIBUIU NA CAMINHADA

MESTRE-DE-CERIMÓNIAS NICOLE SILVA

O DJ DO EVENTO

DURANTE O PASSEIO NUMA DAS RUAS DE BEDFORDVIEW NICOLE SILVA DURANTE A ENTREGA DOS PRÉMIOS LIDIA NASCIMENTO (E) COM OS SALTOS MAIS ALTOS DO DIA

OUTRO GRUPO DE PARTICIPANTES

AUTÊNTICO CARNAVAL COM O ESPIRITO DE AJUDAR O PRÓXIMO O VENCEDOR MASCULINO COM OS SALTOS MAIS ALTOS

DURANTE A REUNIÃO APÓS O ALMOÇO

LEITE DANDO A SUA OPINIÃO MEMBROS DO GRUPO “MAFIOSOS DE CARIDADE”

OS MOTARDES (AMIGOS PORTUGUESES) SEMPRE AJUDARAM

VICTOR GARRANA (AO CENTRO) COMPLETOU OS 7.9 KMS

ANDAR, BRINCAR E AJUDAR

Almoço semanal do Grupo “Mafiosos de Caridade” no NAC

Texto e fotos de

Luis Peixoto

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