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Compilação de perguntas de exame - Anatomia II

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Anatomia II

Compilação de perguntas de exame

Compilação feita no ano de 2008/2009 com base nos exames disponíveis até à data na reprografia

(desde 1995…), sendo que o mais recente é de Julho de 2007. As perguntas quanto à matéria deste

semestre escasseiam…

Às perguntas sem resposta que encontramos nesta maratona, ou demos resposta e corrigimos

depois pelo livro… Ou deixámos umas linhas (tipo simulação de exame!) para que esta compilação se

tornasse mais interactiva e servisse de exercício… Isso e também já dá bastante trabalho compilar

tudo, quanto mais inventar respostas e correr o risco de escrever algo mal… : p

É importante mencionar que poderão haver erros nas respostas dos exames disponibilizados até à

data, e que não nos responsabilizamos por estes… Tivemos cuidado (quer a responder, quer a passar

perguntas e respostas), mas não podemos afirmar com certeza de que tudo esteja correcto… Assim,

apelamos também ao vosso espírito crítico e pedimos desde já um pedido de desculpas por qualquer

erro com que se possam deparar.

O motivo pelo qual as matérias, dentro de cada “secção” se vão misturando é porque fomos

pegando nos exames um a um e passando as perguntas, não nos preocupando muito em agrupá-las

por temas (salvo algumas excepções) mas apenas tendo cuidado para não passar repetidas.

No que diz respeito à vascularização pélvica, já que a maioria das perguntas se referem aos vasos

relacionados com o aparelho reprodutor, optamos por juntar essas questões às das respectivas

vísceras, agrupando-as no fim da secção.

Esperamos que seja útil a todos, e que vos ajude a passar a anatomia com uma boa nota! : D

Bom estudo.

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Índice

Vascularização da Cabeça e Pescoço ... 3

Embriologia e Organogénese ... 8

Sistema Nervoso Autónomo ...19

Sistema Linfático ...21

Anatomia Geral dos Aparelhos Respiratório e Digestivo ...24

Cavidade Oral, Glândulas Salivares e Faringe ...27

Esófago, Glândulas Tiróide e Paratiróides ...27

Cavidade Nasal e Seios Perinasais ...35

Laringe ...35

Traqueia ...42

Pulmões e Pleuras ...42

Coração e Seus Vasos. Pericárdio ...48

Aorta Torácica e seus Ramos ...57

Timo e Mediastino ...57

Estômago e Intestinos...60

Fígado e Vias Biliares, Pâncreas e Baço ...67

Peritoneu Abdominal ...75

Vascularização Abdominal ...79

Sistema Urinário ...85

Sistema Reprodutor ♀ e ♂ ...93

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Vascularização da Cabeça e Pescoço

1. Em relação à primeira porção da artéria maxilar indique:

a. Ordenadamente, com que estrutura óssea e ligamentosa se relaciona. Onde se inicia e como termina a veia que a acompanha.

Lateralmente - colo da mandíbula; medialmente – ligamento esfenomandibular. Inicia-se no plexo venoso pterigoideu; termina juntando-se com a veia temporal superficial.

b. O nome do seu maior ramo ascendente. O nome do ramo descendente. O nome dos ramos terminais de cada uma das artérias que referiu.

Artéria meníngea média – ramo frontal ou anterior e ramo parietal ou posterior. Artéria alveolar inferior – ramos mentoniano e incisivo.

2. Em relação à veia jugular interna diga:

a. Com que estrutura óssea se relaciona superiormente no local em que se inicia. Com que artéria e com que músculo tem relações próximas nesta localização (indique que relação estabelece com cada um deles).

Fossa jugular (buraco jugular). Artéria carótida interna, anteriormente em relação à veia. Ventre posterior do digástrico, lateralmente à veia.

b. Que estrutura óssea serve de referência para marcar a sua terminação. Com que artérias de grande calibre se relaciona imediatamente antes de terminar (indique a relação). Que veia é frequentemente sua tributária neste local.

Extremidade medial da clavícula. Artéria carótida comum – medialmente; artéria subclávia – posteriormente. Veia jugular anterior.

3. Relativamente à vascularização sanguínea da cabeça e do pescoço diga:

a. Que ramos da artéria carótida externa têm pulsos palpáveis. Em que locais são esses pulsos palpáveis. Que nível vertebral e que estrutura cartilagínea são usados como referência para localizar a terminação da artéria carótida comum.

Artéria facial – base da mandíbula anteriormente ao músculo masseter. Artéria temporal superficial – superficialmente à raiz anterior da apófise zigomática do temporal. (Artéria occipital – linha nucal superior). Transição C3-C4 e bordo superior da cartilagem tiroideia.

b. Que veia drena o plexo pterigoideu para uma tributária directa da veia jugular interna Que veia(s), com trajecto vertical, tem(êm) relação de proximidade com o ramo da mandíbula. Que veia tem como referência, em anatomia de superfície, a pequena fossa supraclavicular.

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4. Em relação às artérias designadas por “alveolares” diga:

a. Quais destas artérias são ramos da artéria maxilar. De que porção da artéria maxilar emergem e a que dentes se destinam.

Artéria alveolar inferior – 1ª porção, todos os dentes inferiores. Artéria alveolares posteriores e superiores – 3ª porção, dentes pré-molares e molares superiores.

b. Como se designam as artérias alveolares que não mencionou na alínea anterior e onde se originam. Entre que músculos se encontra a artéria que acabou de referir antes de terminar.

Artérias alveolares anteriores e superiores. Artéria infra-orbital. Entre o elevador do lábio superior e o elevador do ângulo da boca.

5. É possível palpar o pulso arterial de um dos ramos colaterais da artéria carótida externa. Relativamente a este ramo indique:

a. O seu nome. Que estrutura óssea e que músculo usa como referência para identificar o local em que o seu pulso é mais facilmente palpável.

Artéria facial. Base da mandíbula e músculo masseter (bordo anterior).

b. O nome dos ramos colaterais da artéria que referiu na alínea anterior e que surgem distalmente ao ponto em que o seu pulso é palpável.

Artérias labial superior, labial inferior e nasal lateral.

6. A propósito da veia jugular externa diga:

a. De que modo se origina e de que veia é tributária.

Forma-se pela união da veia auricular posterior com a divisão posterior da veia retromandibular. Tributária da veia braquiocefálica.

b. Que folheto fascial atravessa antes de terminar. Que tributária(s) recebe antes de perfurar esta fáscia.

Folheto superficial da fáscia cervical profunda. Recebe a veia jugular externa posterior.

7. A propósito da artéria facial diga:

a. O nome do triângulo cervical em que se origina e o do músculo com que, nesse local se relaciona medialmente. Que músculo(s) cruza ao abandonar esse triângulo e que relação estabelece com esse(s) músculo(s) ao fazê-lo.

Triângulo carotídeo. Constritor médio da faringe. Ventre posterior do digástrico e estilo-hiodideu. Cruza-os profundamente.

b. A que ramos dá origem a sua porção facial. Com que músculos e estrutura óssea se relaciona no local onde se palpa o seu pulso e que relação estabelece com estas estruturas.

Artérias labial inferior, labial superior, nasal lateral (e angular). Superficialmente ao bordo inferior da mandíbula, profundamente ao platisma e anteriormente ao masseter.

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8. Sobre a veia jugular interna diga:

a. Que estruturas ósseas marcam o seu local de origem e terminação. Que veias são habitualmente as suas tributárias.

Buraco jugular e extremidade medial da clavícula, respectivamente. Veias facial, lingual, faríngeas, tiroideia superior e tiroideia média (seio petroso inferior).

b. Com que estrutura(s) vascular(es) e nervosa(a) se relaciona posteriormente. E medialmente?

Posteriormente – artéria subclávia, tronco tirocervical e veia vertebral; plexo cervical e nervo frénico. Medialmente – artérias carótida comum e interna; nervo vago.

9. É possível palpar o pulso de dois ramos da artéria carótida externa. A este respeito diga:

a. Como se denomina cada um desses ramos. Onde é palpável o seu pulso.

Artéria temporal superficial - ao cruzar a (raiz posterior) da apófise zigomática do temporal. Artéria facial – ao cruzar a base (bordo inferior) da mandíbula (e na proximidade do ângulo bucal).

b. Com que glândula e com que músculo da mastigação se relaciona cada um desses ramos.

Artéria temporal superficial – glândula parótida e músculo temporal; artéria facial – glândula submandibular e músculos masseter e pterigoideu medial.

10. Na região cervical existem duas artérias sujo nome deriva da relação topográfica que estabelecem com o osso hióide. Diga:

a. De que artérias se trata. Em que ramos da artéria carótida externa se origina cada uma delas.

Artéria supra-hioideia – ramo da artéria lingual. Artéria infra-hioideia – ramo da artéria tiroideia superior.

b. Um dos ramos da carótida externa que acabou de mencionar relaciona-se durante o seu trajecto com um músculo depressor da língua. De que artéria e músculo se trata. Qual a relação entre ambos.

Artéria lingual. Músculo hioglosso. A artéria localiza-se profundamente (medialmente) a músculo.

11. Uma das veias do pescoço é de maior calibre que as restantes. Sobre esta veia indique:

a. O seu nome e das estruturas ósseas usadas como referência para marcar quer o seu início quer a sua terminação. O nome da estrutura fascial que a envolve durante o seu trajecto cervical.

Veia jugular interna, inicia-se no braço jugular e termina posterior à extremidade medial da clavícula. Bainha carotídea.

b. O nome dos vasos com os quais se relaciona medialmente. O nome das suas tributárias. Que grupo de gânglios linfáticos se localiza na sua proximidade e qual a denominação do canal eferente deste grupo ganglionar.

Artéria carótida comum e artéria carótida interna. Veias facial, lingual, faríngea, occipital, tiroideia superior e tiroideia média (e seio petroso inferior). Gânglios cervicais profundos. Tronco jugular.

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12. A propósito das artérias carótida externa e interna diga:

a. No vivo, que estrutura usa como referência para identificar a sua origem. Nesta localização, que posição a carótida externa em relação à interna.

Bordo superior da cartilagem tiróide. Anteromedial.

b. Após abandonar o triângulo carotídeo, que músculos cruzam superficialmente a carótida externa. Que ramos se originam antes de ser cruzada por estes músculos.

Ventre posterior do digástrico, estilo-hioideu. Artéria tiroideia superior, lingual, facial, occipital e faríngeo ascendente.

13. Sobre a veia maxilar diga:

a. Como se inicia e de que modo termina.

Inicia-se pela confluência das veias do plexo pterigoideu. Termina juntando-se com a veia temporal superficial para formar a veia retromandibular.

b. Com que estrutura óssea e com que ligamento se relaciona durante o seu trajecto.

Colo da mandíbula. Ligamento esfenomandibular.

14. A propósito dos dois ramos terminais da artéria carótida comum diga:

a. Em que triângulo cervical se iniciam. Nesta localização, qual a posição relativa desses dois ramos.

No triângulo carotídeo. A carótida externa é anteromedial à interna.

b. Acima do limite superior do triângulo que referiu, que músculos cruzam superficialmente os dois ramos e que músculos entre eles se interpõem.

Superficialmente: ventre posterior do digástrico e músculo estilohióideu. Entre os dois ramos: músculos estiloglosso e estilofaríngeo.

15. Em relação à veia facial diga:

a. De que modo se inicia. Em que veia termina e que tributária de grande calibre recebe imediatamente ante de o fazer.

Inicio - união da veia supra-troclear com a veia supra-orbital. Termina na veia jugular interna após união com o ramo anterior da veia retromandibular.

b. Durante o seu trajecto na face, que posição ocupa relativamente à artéria do mesmo nome e que tributária, proveniente das regiões profundas da face, recebe. Onde se origina essa tributária.

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16. Relativamente à carótida comum diga:

a. Que estruturas usa como referência para marcar os extremos do seu trajecto cervical. Com que estruturas ósseas se relaciona posteriormente durante este trajecto.

Articulação esternoclavicular – surge a carótida comum no pescoço; bordo superior da cartilagem tiróide – bifurcação da carótida comum. Tubérculos anteriores das apófises transversas de C4, C5 e C6.

b. Que músculos estão localizados (ou cruzam) superficialmente a esta artéria. Qual a sua mais importante e constante relação (postero)lateral.

Músculos esternocleidomastoideu, platisma, esterno.hioideu e esterno-tiroideu. Nervo vago.

17. A propósito da irrigação do couro cabeludo diga:

a. Quais os ramos da artéria carótida externa responsáveis pela sua vascularização.

Artéria occipital – região superficial do occipital; artéria auricular posteriori – área mastoideia do temporal; artéria superficial temporal – resto do escalpe.

b. Em que vasos terminam os colectores venosos provenientes do couro cabeludo.

Veia occipital – em regra, drena para a jugular interna. Veia auricular posterior – união com o tronco posterior da veia retromandibular formando a jugular externa. Veia temporal superficial – união com a veia maxilar dando origem à veia retromandibular.

18. Relativamente ao maior dos ramos terminais da artéria carótida externa diga:

a. De que artéria se trata, em que porções se divide e que estrutura serve de referência para estabelecer essa divisão.

Artéria maxilar; porção mandibular (1ª), porção pterigoideia (2ª), porção pterigopalatina (3ª); músculo pterigoideu lateral.

b. Da artéria que referiu anteriormente indique qual o ramo colateral que tem relações inusuais com um nervo. Indique sumariamente o trajecto deste ramo e refira as estruturas que irriga.

Artéria meníngea média – ascende na face (relação com nervo aurículo-temporal), atravessa o buraco espinhoso e irriga a dura-máter e periósseo interno das fossas cranianas média e anterior e da calote correspondente.

19. Uma das veias superficiais do pescoço é mais longa e importante que as restantes. Diga:

a. De que veia se trata e onde termina habitualmente.

Veia jugular externa – drena na veia subclávia. b. Como é formada a origem desta veia.

União da veia auricular posterior com o tronco posterior da veia retromandibular.

c. Qual o músculo com que tem relação importante e que estrutura separa o músculo da veia.

Esternocloidomastoideu – folheto de revestimento (superficial) da fáscia cervical profunda.

20. Dos ramos primários da carótida externa, apenas alguns descrevem parte do seu trajecto no triângulo carotídeo. De que artérias se trata e de que vaso cervical são tributárias as veias que as acompanham?

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Embriologia e Organogénese

1. Em relação à cavidade celómica intra-embrionária diga:

a. Como se forma. Que estruturas se originam a partir das paredes que a delimitam.

Forma-se a partir da placa lateral da mesoderme que se divide em somatopleura e esplancnopleura. A primeira dá origem às paredes do tronco e a segunda à parede das vísceras (com excepção do endotélio e glândulas).

b. Qual o nome das pregas serosas que participam na delimitação das cavidades em que se divide a cavidade celómica primitiva. Como se designam as cavidades resultantes desta divisão.

A prega pleuropericárdica divide-a em cavidades pleurais e pericárdica. A prega pleuroperitoneal divide-a em cavidade pleural e peritoneal.

2. Em relação à formação do disco germinativo bilaminar diga:

a. Que grupo celular lhe dá origem. Que alterações sofre para que adquira a organização bilaminar. Como se forma a cavidade amniótica.

Embrioblasto. Divisão de células do embrioblasto em duas camadas celulares, o epiblasto e o hipoblasto. Por cavitação das células do epiblasto.

b. Como é delimitado o celoma embrionário (cavidade coriónica). Como se comporta a mesoderme extra-embrionário que ocupa essa cavidade.

Externamente pelo citotrofoblasto e internamente pelos âmnios e membrana exocelómica (Heuser). A que se acumula junto ao citotrofoblasto e âmnios forma a mesoderme extra-embrionária somatopleurítica e a que cobre o saco vitelino forma mesoderme extra-embrionária esplancopleurítica.

3. Em relação à origem embriológica do aparelho respiratório diga:

a. Detalhadamente, que folhetos entram na sua formação e qual(ais) o(s) derivados de cada um.

Endotélio, que dá origem ao epitélio respiratório e às suas glândulas, e mesoderme (esplancnopleura), que dá origem às restantes paredes que formam a árvore respiratória e a pleura visceral.

b. De que modo se processa o desenvolvimento inicial do divertículo respiratório e do esófago. Que alterações congénitas podem resultar deste processo (indique uma).

O divertículo respiratório está separado do esófago primeiro pelas cristas esofagotraqueais, que depois formam o septo com o mesmo nome que divide o esófago e a traqueia. Fístulas esofagotraqueais, estenoses esofágicas, atresia do esófago.

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4. Relativamente ao intestino médio primitivo e à sua ansa diga:

a. Que motivos estão na base da sua herniação fisiológica.

Rápido crescimento da parte caudal da ansa acompanhada pelo crescimento do fígado e mesonefron e crescimento mais lento da parede abdominal.

b. Que partes do intestino têm origem na porção caudal (pós vitelina) da ansa intestinal. Que ramo da artéria aorta dá origem às artérias que irrigam as porções que mencionou.

Parte distal do íleo, cego, apêndice vermiforme, cólon ascendente e 2/3 proximais do cólon transverso. Artéria mesentérica superior.

5. Em relação ao desenvolvimento do esófago diga:

a. Que processo embriológico tem lugar em estruturas que lhe são próximas e que leva a que o esófago tenha uma grande dimensão vertical.

Desenvolvimento do aparelho respiratório e reposicionamento torácico do coração.

b. Que alteração posicional sofre a parte justa-cardíaca do esófago. Que estrutura(s) nervosa(s) sofre(m) idêntica alteração posicional e que consequência daí advém.

Rotação de 90º no sentido do relógio. O nervo vago que primitivamente estão à direita e esquerda do esófago, tornam-se depois posterior e anterior, respectivamente.

6. Sobre o desenvolvimento do coração e dos grandes vasos que nele terminam e nele se originam diga:

a. Que grandes veias chegam ao coração e onde terminam. Que vaso, derivado do tronco arterioso, dá origem aos arcos aórticos. Que alteração ocorre precocemente na parte receptora (venosa) dos vasos.

Veias vitelinas, umbilicais e cardinais comuns, terminam no seio venoso. Aorta ventral (ou saco aórtico ou cone aórtico). O corno do seio esquerdo desaparece e é a parte direita que passa a receber todo o sangue.

b. Porque razão são numerosos os orifícios e canais que põem em comunicação a metade direita com a metade esquerda do coração.

Não havendo circulação pulmonar funcional, o sangue que chega ao lado direito do coração tem de passar ao lado esquerdo ou à aorta.

7. Em relação ao desenvolvimento embriológico das paredes do coração diga:

a. De onde provêm (indique os nomes dos folhetos, se necessário) as células que lhes dão origem.

O endocárdio provem da endoderme, o miocárdio da mesoderme esplancnopleural (aceita-se ectoderme com migração), o pericárdio seroso da mesoderme do septo transverso e o pericárdio fibroso da mesoderme torácica somatopleural.

b. O que entende por geleia cardíaca e onde se encontra. E por mesocárdio dorsal? A que estruturas dão origem no adulto?

Tecido mesenquimatoso (rico em ácido hialurónico) que se encontra entre o miocárdio e o endocárdio (desconhece-se para que serve e ao que dá origem). Prega pericárdica que une o tubo cardíaco ao pericárdio fibroso (intestino primitivo). Seio transverso do pericárdio.

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8. Em relação à mesoderme do disco embrionário tridérmico diga:

a. Em que partes se divide. Uma destas partes divide-se em duas lâminas. De que parte se trata e como se denomina a cavidade formada por essa divisão.

Mesoderme para-axial, intermédia e placa lateral. Placa lateral. Cavidade celómica intra-embrionária.

a. Com que estrutura se continua a nível extra-embrionário cada uma das lâminas mencionadas na alínea anterior.

Com a mesoderme que cobre a cavidade amniótica formando a somatopleura e com a mesoderme que sobre o saco vitleino formando a esplancnopleura.

9. A respeito da cavidade celómica embrionária (intra-embrionária) primitiva diga:

a. Que folhetos da mesoderme primitiva entram na sua delimitação. No tórax adulto, que estruturas derivam desses folhetos.

Mesoderme somática (somatopleura) e esplâncnica (esplâncnopleura). Respectivamente parte parietal e visceral das serosas pulmonares e cardíaca.

b. Que estruturas participam na formação do diafragma.

Septo transverso, membranas pleuropulmonares, componente da parede lateral e posterior da parede torácica e mesentério do esófago.

10. Relativamente a intestino primitivo diga:

a. Em que partes se divide:

Faringe ou intestino faríngeo; intestino anterior; intestino médio e intestino posterior ou distal. b. Qual o limite distal de cada uma delas.

Divertículo respiratório; divertículo hepático; junção dos 2/3 proximais com o 1/3 distal do cólon transverso; cloaca.

11. O bulbus cordis é uma parte da ansa cardíaca característica do embrião no final da 4ª semana. Diga:

a. Como se designa cada uma das suas três porções.

1/3 proximal: ventrículo primitivo direito; 1/3 intermédio: conus cordis; 1/3 distal: truncus arteriosus. b. A que estruturas dão origem no coração adulto.

Porção trabeculada do ventrículo direito; câmaras de ejecção dos ventrículos direito e esquerdo; porções proximais das artérias aorta e pulmonar.

12. Relativamente aos sacos vitelinos, primitivo e secundário, diga:

a. A partir de que camada(s) do disco germinativo se formam. Como se designa a membrana que delimita o saco vitelino primitivo. Qual o nome do espaço que se encontra externamente ao saco vitelino e que tecido nele se encontra.

Endoderme, membrana exocelómica ou de Heusser. Cavidade celómica extra-embrionária, mesoderme exo-celómica.

b. De que modo se comporta, durante o desenvolvimento, o último dos tecidos que referiu na alínea anterior.

Parte deposita-se no citotrofoblasto e forma o córion. O restante deposita-se sobre a cavidade amniótica – somatopleura (extra-embrinária) – e sobre o saco vitelino – esplancnopleura (extra-embrionária).

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13. Em relação ao desenvolvimento do aparelho respiratório diga:

a. Porque são muito frequentes as malformações congénitas envolvendo a traqueia e esófago.

Porque o divertículo respiratório tem origem no intestino primitivo ocorrendo anomalias no processo de septação (sulcos esófagotraqueais e septo esófagotraqueal).

b. De que folhetos embrionários derivam os tecidos (as camadas) que compõem a árvore traqueobrônquica. Justifique sumariamente:

O epitélio deriva da endoderme e todas as outras camadas da esplancnopleura (mesoderme esplancnopleurica). O botão respiratório de um derivado do folheto endodérmico cresce envolto pelos derivados da mesoderme (esplnacnopleura).

14. Em relação ao desenvolvimento do pâncreas e seu reflexo na anatomia desta glândula no adulto diga:

a. Onde surgem os botões pancreáticos e que alteração posicional ocorre para que o órgão se dirija para o local que ocupa no adulto.

Ao mesmo nível do ducto hepático, na superfície ventral e dorsal do duodeno, uma rotação de 90⁰ do duodeno para a direita (a face direita torna-se posterior) leva o botão ventral a unir-se ao dorsal.

b. Que parte do pâncreas do adulto deriva de cada um dos botões pancreáticos. Que partes do sistema excretor pancreático derivam e cada um desses botões.

Botão ventral – parte inferior da cabeça do pâncreas e apófise unciforme; botão dorsal – resto do pâncreas. Canal pancreático principal – todo o canal do botão ventral e parte distal do canal do botão dorsal; canal pancreático acessório – parte proximal do ducto do botão dorsal.

15. Relativamente ao desenvolvimento do aparelho urogenital indique:

a. O nome das estruturas que mais precocemente circundam a membrana cloacal. Que nome recebem estas mesmas estruturas, bem como a membrana cloacal, após serem divididas pelo septo ure-rectal.

Pregas cloacais e tubérculo genital. Pregas uretrais e anais; membranas urogenital e anal.

c. Onde se encontram as eminências genitais. A que estruturas dão origem no homem e na mulher.

Lateralmente às pregas uretrais. No homem dão origem às eminências escrotais, que dão o escroto. Na mulher dão origem aos grandes lábios.

16. Em relação ao desenvolvimento do septo interventricular diga:

a. Como se designa a estrutura que encerra o orifício interventricular primário. Qualo seu mecanismo básico de formação.

Porção muscular do septo interventricular. Crescimento das cavidades ventriculares primitivas com oposição das suas paredes mediais.

b. Como se designa a estrutura que encerra o orifício interventricular secundário e que estruturas contribuem para a sua formação.

Porção membranosa do septo interventricular. Septo do “conus cordis” e almofada endocárdica aurículo-ventricular inferior.

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17. Sobre a formação do disco germinativo tridérmico diga:

a. Que nome se dá ao processo de génese do último folheto a ser formado. Qual o nome deste folheto. De onde provêm maioritariamente as células que o formam.

Gastrulação. Mesoderme. Provém da ectoderme.

b. Em que parte se divide o folheto que referiu na alínea anterior. A que estruturas dá origem cada uma dessas partes.

Mesoderme para-axial – sómitos. Mesoderme intermédia – nefrótomo (derivados néfricos ou do aparelho urogenital). Porção lateral – paredes de celoma intra-embrionário (somatopleura e esplancnopleura).

18. Relativamente ao desenvolvimento dos pulmões e à importância que esse desenvolvimento tem na formação das cavidades pleurais e pericárdicas diga:

a. Onde surge o divertículo pulmonar. Para onde cresce esse divertículo. Que folhetos embrionários tridérmicos participam na formação desse divertículo.

Na zona da fronteira entre os intestinos faríngeo e anterior. Canais pericardioperitoneais. Endoderme e mesoderme (esplancnopleura).

b. De que modo o crescimento pulmonar dá origem início à formação das cavidades celómicas do tórax.

O seu desenvolvimento, ultrapassando os canais pericardioperitoneais, leva ao pregueamento da somatopleura, o que tem como cosnequência a formação das pregas pleuropericárdicas e pleuroperitoneais.

19. Em relação à origem embriológica do duodeno diga:

a. De que porções do intestino primitivo deriva e que estrutura estabelece fronteira entre essas porções. Qual o destino do mesoduodeno dorsal.

Intestino anterior e intestino médio. Broto hepático. Uma pequena porção mentem-se e a restante coalesce com o peritoneu parietal.

b. Que ramo(s) da aorta abdominal tem (têm) a seu cargo a irrigação das porções do intestino primitivo que mencionou na alínea anterior.

Intestino anterior – tronco celíaco; intestino médio – artéria mesentérica superior.

20. O processo de septação da aurícula comum (primitiva) é complexo. A este respeito diga:

a. Como se designa a estrutura que primeiro divide a aurícula primitiva em aurículas direita e esquerda. Como se designa e onde se localizam os orifícios que nesta fase as fazem comunicar.

Septo primário (primum). Ostium primário – parte inferior do septo entre o seu bordo inferior e a almofada endocárdica. Óstium secundum – parte superior do septo.

b. Como se designa a estrutura que, surgindo ulteriormente, também contribui para a divisão das cavidades auriculares. O que motiva o seu aparecimento. Que orifício fica então entre as aurículas.

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21. No final da 2ª semana de desenvolvimento, o embrião humano apresenta o disco germinativo rodeado por uma série de anexos embrionários. Diga:

a. Que estruturas são nesta fase visíveis neste disco. Que especializações nele reconhece.

Duas camadas de células, o hipoblasto e o epiblasto no qual se localizam posteriormente a membrana cloacal e anteriormente a membrana bucofaríngea.

b. O que entende por gastrulação (invaginação). Que estruturas de uma das membranas referidas na alínea anterior são necessárias para que a invaginação ocorra.

Formação da mesoderme, através da migração de células do epiblasto. Nó primitivo e linha primitiva (de Hensen).

22. Em relação à cavidade celómica primitiva e seus derivados:

a. O nome da estrutura embrionária que leva à divisão da cavidade celómica primitica torácica em cavidades pleurais e pericárdica. Que mecanismo leva à formação dessa estrutura.

Prega pleuro-pericárdica. O crescimento do pulmão no sentido dorsal e ventral leva ao pregueamento da somatopleura.

b. O nome da estrutura que leva à septação dos canais pericárdio-peritoneais. Que mecanismo leva à formação desta estrutura.

Prega pleuro-peritoneal. O crescimento do pulmão no sentido distal leva ao pregueamento da somatopleura.

23. Relativamente ao desenvolvimento do aparelho digestivo diga:

a. Que folhetos embrionários contribuem para a sua formação. Que camadas da sua parede derivam de cada um destes folhetos. Que que camada(s) derivam as glândulas do tubo digestivo.

Endoderme – mucosa (epitélio). Mesoderme – todas as outras camadas. As glândulas derivam da endoderme. b. O nome das partes e que se subdivide o aparelho digestivo e o limite distal de cada uma delas.

Intestino faríngeo – divertículo respiratório; intestino anterior – broto hepático; intestino médio – união dos 2/3 proximais com os 2/3 distais do cólon transverso no adulto; intestino posterior – membrana cloacal.

24. Em relação ao tubo cardíaco primitivo e formação da respectiva ansa cardíaca diga:

a. De que modo está o tubo cardíaco unido às paredes da cavidade pericárdica. Que porções desse tubo se reconhecem principalmente como intra-cardíacas.

Mesocárdio dorsal. Porção bulboventricular.

b. Que parte do tubo é incorporada mais tardiamente no pericárdio e onde se encontra antes de tal acontecer. Com que primórdio de outro órgão tem, então, íntima relação.

(14)

25. Em relação à formação das gónadas diga:

a. Como se formam as gónadas indiferenciadas. Onde se formam as células germinativas primitivas. Através de que estrutura migram para atingir as gónadas.

Proliferação do epitélio celómico e condensação do mesênquima adjacente. No saco vitelino junto ao alantóide. Mesentério dorsal (do intestino posterior).

b. Após a atrofia dos mesonefros como se designam os ligamentos que se visualizam junto às gónadas. A que estrutura dá origem cada um desses ligamentos na mulher adulta.

Ligamentos genital cranial – ligamento suspensor do ovário; ligamento genital caudal – ligamento redondo do útero.

26. No período de desenvolvimento embrionário (4ª à 8ª semanas), a forma do embrião surge basicamente como consequência de duas profundas alterações morfológicas que ocorrem ao nível do disco e/ou dos anexos embrionários. Diga quais são essas alterações e o que induzem a nível embrionário.

Pregueamento cefalocaudal – rápido crescimento longitudinal do SNC. Pregueamento lateral – formação dos sómitos em crescimento rápido. Como consequência deste pregueamentos, a comunicação entre o embrião e o saco vitelino, inicialmente ampla, sofre uma destruição progressiva, até somente permanecer um ducto longo e estreito – ducto vitelino.

27. Em relação ao intestino primitivo e seus mesentérios diga:

a. Que porções do intestino primitivo apresentam mesentério ventral e que estrutura está na sua génese.

Esófago, estômago e parte superior do duodeno. Septo transverso. b. No adulto, que partes do peritoneu são derivadas do mesentério dorsal.

Pequeno omento e ligamento falciforme.

28. Em relação aos canais (ductos) genitais do embrião diga:

a. O seu nome e a que estruturas dão origem no adulto.

Ducto mesonéfrico – ductos deferentes e epidídimo (homem). Ducto paramesonéfrico – trompas uterinas, útero e porção superior da vagina (mulher).

b. Como se formam e que relações têm esses canais no adulto com a cavidade peritoneal.

Ducto mesonéfrico – origem na mesoderme intermédia dos segmentos torácicos superiores ou lombares superiores. Abre-se no seio urogenital de cada lado dos tubérculos paramesonéfricos.

Ducto paramesonéfrico – invaginação longitudinal da superfície antero-lateral da crista urogenital. Cefalicamente o ducto abre-se na cavidade abdominal através duma estrutura em forma de funil. Caudalmente coloca-se primeiro em posição lateral ao ducto paramesonéfrico do lado oposto, depois curva-se ventralmente e cresce longitudinalmente.

(15)

29. No decurso do desenvolvimento a blástula forma-se a partir da mórula. Diga:

a. Que fenómeno ocorre para que tal aconteça. Em que porções se divide a blástula.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. A que estruturas dão lugar as células do blastocisto. Indique com precisão em que local do aparelho genital

feminino é possível encontrar a blástula.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

30. Em relação ao desenvolvimento das cavidades celómicas diga:

a. No momento da sua formação, entre que estruturas se encontra o septo transverso. A que nível vertebral está, primeiramente, situado. A que se deve a sua mudança de posição.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

b. De que modo, no adulto, é possível inferir a primitiva posição ocupada pelo septo transverso.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

31. Em relação ao desenvolvimento do estômago diga:

a. De que rotações é alvo este órgão e qual o sentido (em relação ao movimento do ponteiro do relógio) dessas rotações.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que consequências têm as rotações que referiu ao nível do mesogastro. Que posição espacial ocupam no adulto

os derivados do mesentério ventral. De que derivados se trata?

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

(16)

32. Em relação ao desenvolvimento do coração diga:

a. Antes do nascimento, de que modo se comporta a maioria do snague que chega à aurícula direita. Que estrutura possibilita tal facto.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que formações têm papel fundamental no encerramento da estrutura que referiu na alínea anterior. O que

condiciona tal encerramento.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

33. Em relação ao desenvolvimento do aparelho urogenital masculino diga:

a. O nome dos primórdios do pénis e das estruturas que vão dar origem à uretra e ao escroto. Que factores químicos são indispensáveis para que adquiram a sua forma adulta.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

b. Qual o nome da estrutura que promove a descida testicular e porque razão são frequentes as hérnias escrotais congénitas.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

34. Em relação ao desenvolvimento das cavidades celómicas diga:

a. Que estruturas participam na formação do diafragma. Indique discriminadamente a que porções do diafragma dá origem cada uma das estruturas que referiu.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Como se designa o espaço celómico para o qual crescem, de início, os esboços pulmonares. Como são encerrados

distalmente. Que patologia surge quando esse encerramento não ocorre.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

(17)

35. Em relação ao intestino primitivo diga:

a. O que entende por herniação fisiológica e a que se fica a dever.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. De que tipo de rotação á alvo a ansa intestinal primitiva no decurso do seu desenvolvimento (indique o seu

sentido em relação ao movimento do ponteiro do relógio).

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

36. No final da 4ª semana de desenvolvimento, a ansa cardíaca está completa e na sua metade distal (bulbus cordis) descrevem-se três porções. Indique:

a. O nome de cada uma destas porções, em sentido próximo-distal.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. O nome das estruturas do coração definitivo que derivam de cada uma das porções que referiu.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

37. Em relação aos canais que se encontram no decurso do desenvolvimento do aparelho urogenital do homem e da mulher diga:

a. Qual o nome desses canais. Como se formam.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. A que estruturas cavitadas dão lugar, no adulto, os canais que referiu na alínea anterior.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

(18)

38. Em relação ao processo de herniação fisiológica diga:

a. Quais as principais causas dessa herniação.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Que importância tem a herniação e a regressão da hérnia na topografia das vísceras abdominais.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

39. A irrigação das pleuras parietal e visceral tem padrões diferentes. Diga em que difere a vascularização desses folhetos e que razão embriológica existe para que tal facto ocorra.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

(19)

Sistema Nervoso Autónomo

1. Em relação ao componente entérico do sistema nervoso autónomo:

a. Quais as localizações preferenciais dos seus corpos celulares. Qual a principal acção dos componentes simpático e parassimpático sobre o comportamento em epígrafe.

Na submucosa formando o plexo do mesmo nome (Auerbach) e na muscular formando o plexo com nome idêntico

(Meissner). Tem actividade neuromoduladora.

b. Em que funções está inequivocamente envolvida a componente em apreço.

Regulação das contracções musculares, actividade secretomotora (glandular endócrina e enzimática), transporte através da parede.

2. Em relação ao gânglio cervical superior do simpático diga:

a. A que se deve a sua formação. Para onde se dirigem e qual o nome dos seus ramos mediais.

Junção (fusão) dos 4 primeiros gânglios cervicais. Ramo laringofaríngeo para o corpo carotídeo e faringe e ramo cardíaco para o plexo cardíaco.

b. Que trajecto seguem e que estrutura integram as fibras que nele se originam e têm a seu cargo a enervação de estruturas intra-cranianas. Onde sinaptizam essas fibras antes de antingirem os seus alvos.

Nervo carotídeo interno que, após se dividir em ramos lateral e medial, continua pelo plexo carotídeo. Não sinaptizam.

3. Em relação à cadeia ganglionar simpática diga:

a. De que gânglios emergem os axónios que formam o nervo grande esplâncnico. Em que gânglio(s) termina este nervo habitualmente.

Emergem do 5º ao 9º-10º gânglios. Terminam no gânglio celíaco (e aórtico-renal):

b. Como se designam e onde têm origem os nervos que veiculam os estímulos simpáticos para o gânglio hipogástrico superior. Onde se originam as fibras pré-ganglionares parassimpáticas que terminam neste plexo.

Nervos esplâncnicos lombares. Emergem dos gânglios lombares (ramos mediais). Têm origem na medula sagrada (S2 a S4).

4. Em relação ao sistema nervoso autónomo diga:

a. Qual dos dois componentes, simpático e parassimpático, tem distribuição corporal mais vasta. Em que diferem estes dois componentes, quanto à sua distribuição. Qual a repercussão funcional dessa diferença.

É o simpático. Ao contrário do simpático, o parassimpático não se distribui aos membros. Permite que a preparação para uma situação de emergência ocorra em todo o corpo.

b. Porque se diz que a componente entérica do sistema nervoso autónomo é verdadeiramente a única componente que se deveria designar como “autónoma”.

Porque não depende de eferentes e aferentes do SNC para executar as suas funções. Essas conexões exercem apenas acção de modulação.

(20)

5. Em relação ao sistema nervoso autónomo, diga:

a. Onde se encontram os corpos celulares dos neurónios simpáticos pré-ganglionares e pós-ganglionares que enervam as estruturas intracranianas.

Pré-ganglionares: lâmina 7 (coluna intermédiolateral de T1 a T4); pós-ganglionares: gânglio cervical superior (gânglios cervicais da cadeia do simpático).

b. Onde se encontram os corpos celulares dos neurónios parassimpáticos pré-ganglionares e pós-ganglionares que enervam as estruturas pélvicas.

Pré-ganglionares: lâmina 7 (coluna intermédiolateral e intermédiomedial de S2 a S4); pós-ganglionares: gânglios dos plexos hipogástrico superior e inferior ou na parede das vísceras.

6. O gânglio cervico-torácico (estrelado) pertence à cadeia simpática. A seu respeito diga: a. Porque motivo tem este gânglio dimensões mais volumosas que os seus vizinhos?

Porque resulta da coalescência dos 2 últimos gânglios cervicais e do 1º torácico.

b. Quais as principais relações deste gânglio?

Lateral ao músculo longo do pescoço, anterior à apófise transversa de C7, colo da 1ª costela, posterior à artéria e veia vertebrais e superior à pleura.

7. Relativamente ao sistema nervoso autónomo indique, sumariamente, que destino podem ter os axónios que constituem os ramos comunicantes brancos antes de estabelecerem sinapse com o 2º neurónio.

3 destinos: subir ou descer na cadeia simpática e sinaptizar distalmente; sinaptizar imediatamente e o axónio pós-ganglionar pode subir ou descer na cadeia; a sinapse pode não ser na cadeia simpática, dando-se mais próximo do alvo nos plexos autónomos ou gânglios periféricos.

8. Em relação ao componente simpático do sistema nervoso autónomo diga:

a. Qual o comportamento do axónio dos neurónios pré-ganglionares uma vez chegado à cadeia do simpático.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

b. Que trajecto seguem os axónios dos neurónios pós-ganglionares que se dirigem às estruturas que enervam os membros.

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9. Indique as relações posteriores da cadeia do simpático e, a nível sagrado, qual a sua posição em relação aos respectivos orifícios.

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(21)

Sistema Linfático

1. A propósito do sistema linfático diga:

a. Em que tecido são mais abundantes os vasos linfáticos. Que factor é responsável pela passagem do líquido intersticial para o interior dos capilares linfáticos.

Serosas, mucosas e derme. A existência de mais pressõa hidrosta´ticas dos tecidos intersticiais.

b. Para que grupos ganglionares periféricos drenam os tecidos superficiais e profundos das paredes anterolaterais do tórax. Em que troncos linfáticos se lança a linfa proveniente destes tecidos.

Superficiais – grupos axilares anterior e posterior. Profundos – gânglios para-esternais e intercostais. Tronco subclávio e broncomediastínico, respectivamente.

2. A propósito do sistema linfático diga:

a. Que estruturas o formam. Que funções desempenha cada uma dessas estruturas.

Vasos e gânglios linfáticos. Vasos – reabsorção de líquido intersticial e de moléculas e partículas de grandes dimensões, condução de linfa. Gânglios – filtragem de linfa, remoção de partículas, produção de anticorpos e produção e maturação de linfócitos.

b. Que grupo ganglionar terminal percorre e que tronco linfático colecta a linfa proveniente das vísceras abdominais. Onde termina esse tronco linfático.

Gânglios celíacos, tronco intestinal. Confluência abdominal dos troncos linfáticos (cisterna do quilo ou de Pecquet).

3. Relativamente ao canal torácico diga:

a. Onde se inicia e de que modo atinge o mediastino posterior.

Origina-se na confluência abdominal dos troncos linfáticos. Através da abertura (orifício) aórtico do diafragma. b. De que moo termina habitualmente. Imediatamente antes da sua terminação, com que vaso se relaciona

posteriormente.

Lançando-se na junção jugulo-subclávia esquerda. Com a artéria subclávia.

4. A propósito dos vasos e gânglios linfáticos diga:

a. Como se caracterizam, quanto à sua permeabilidade, os capilares linfáticos. Em que tecidos estão estes capilares ausentes.

São muito permeáveis, permitindo a passagem de material colóide e de partículas relativamente grandes, tal como restos celulares e microorganismos. Sistema nervoso central, medula óssea e tecidos avasculares (epiderme, cabelo, unhas, cartilagem, córnea).

b. O que entende por um grupo ganglionar periférico. E por um grupo ganglionar intermédio?

Periférico é o grupo que se encontra mais perto do tecido que é drenado por uma via linfática multinodal. Intermédio é o grupo (ou grupos) ganglionar que, numa via multinodal, se dispõe entro o grupo periférico e o terminal.

(22)

5. Em relação ao sistema linfático diga: a. Quais as suas principais funções.

Drenagem de fluído dos espaços intercelulares, remoção de corpos estranhos, resposta imunitária.

b. Em que local do corpo humano são mais abundantes os gânglios linfáticos. Qual o nome de dois grandes grupos ganglionares aí localizados. Como se designa o anal eferente de cada um desses grupos e o local de terminação de cada um deles.

Cavidade abdominal. Grupo pré-aórtico – tronco intestinal; grupo latero-aórtico – tronco lombar. Temrinam ambos na confluência abdominal dos troncos linfáticos.

6. A propósito dos colectores linfáticos que terminam na proximidade da junção jugulo-subclávia direita diga:

a. Como se denominam, através de qual destes colectores se processa a drenagem linfática dos tecidos superficiais do hemitórax direito. E dos tecidos profundos desse mesmo hemitórax?

Troncos subclávio, jugular e broncomediastínico direitos. Através do tronco subclávio. Através do tronco broncomediastínico.

b. Quais as duas fossas mais comuns de terminação desses colectores.

Habitualmente (80%) terminam de modo independente na veia subclávia, na veia jugular interna ou no ponto de junção das duas veias. Mais raramente juntam-se para formar o ducto linfático direito, que termina na junção jugulo-subclávia.

7. Sobre a drenagem linfática da parede torácica anterior diga:

a. Para que grupo ganglionar terminal drenam os seus tecidos superficiais. Que estrutura glandular é drenada (total ou parcialmente) por vasos linfáticos que se dirigem a este mesmo grupo ganglionar. Que colector linfático se origina neste grupo ganglionar.

Gânglios axilares, grupo anterior. Glândula mamária. Tronco subclávio.

b. Como se designa o colector linfático através do qual a linfa proveniente dos seus tecidos profundos é habitualmente transportado para a circulação sistémica. Que vísceras intratorácicas são igualmente drenadas por este colector. Onde se lança este colector à esquerda.

Tronco broncomediastínico. Traqueia, pulmões, brônquios, coração. Ducto torácico ou na junção da veia jugular interna e subclávia do seu próprio lado.

8. Em relação à confluência abdominal dos troncos linfáticos indique:

a. O nome dos seus vasos tributários.

Cisterna do quilo, troncos lombares e troncos intestinais (esquerdo e direito).

b. O nome do vaso colector que partindo da confluência abdominal, conduz a linfa para o sistema venoso. Que tributárias recebe esse colector imediatamente antes de terminar?

(23)

9. Sobre o canal torácico diga:

a. Com que estrutura linfática se continua inferiormente. Que troncos (colectores) linfáticos terminam nesta estrutura.

Cisterna do quilo. Tronco intestinal e tronco lombar.

b. Que troncos linfáticos recebe imediatamente antes de terminar. Que vasos cruza, quer posterior quer anteriormente, imediatamente antes de o fazer.

Tronco subclávio, tronco jugular e tronco broncomediastínico. Passa posterior à artéria carótida comum, à veia jugular interna. Anterior à primeira parte da artéria subclávia esquerda.

10. Relativamente ao canal torácico diga:

a. Onde se inicia e de que modo atinge o mediastino posterior.

Origina-se na confluência abdominal dos seus linfáticos. Através da abertura (orifício)) aórtico do diafragma. b. De que modo termina habitualmente. Imediatamente antes da sua terminação, com que vaso se relaciona

posteriormente?

Lançando-se na junção jugulo-subclávia esquerda. Artéria subclávia esquerda.

11. A propósito da drenagem linfática do aparelho genital masculino.

a. Para que grupo drena directamente o escroto. Que outra(s) estrutura(s) órgão(s) deste aparelho drena(m) igualmente para este grupo ganglionar. Onde se localiza este grupo ganglionar.

Gânglios inguinais superficiais. Pele do pénis. Distalmente ao ligamento inguinal.

b. Para que grupo ganglionar drena directamente o testículo. Como se denomina e termina o canal colector que deste grupo emerge.

Latero-aórticos. Tronco lombar. Confluência abdominal dos troncos linfáticos.

12. Relativamente aos gânglios linfáticos refira:

a. Duas das suas principais funções.

Proliferação e diferenciação de linfócitos. Filtração de partículas a partir da linfa (envio de anticorpos para a circulação).

b. Qual a sua forma habitual. Como se denomina o local através do qual as artérias que os irrigam neles penetram. Como se denominam os vasos linfáticos que atravessam esse mesmo espaço.

Ovais/reniformes. Hilo. Linfáticos eferentes.

13. Os gânglios de um dos grupos linfáticos do membro inferior dispõem-se ao longo do ligamento inguinal. Diga de que grupo ganglionar se trata e refira as áreas cuja drenagem linfática é feita directamente para este grupo ganglionar.

Gânglios inguinais superficiais. Todos os tecidos do membro inferior, região glútea, parte infra-umbilical da parede abdominal anterior, órgãos genitais externos, canal anal inferior e região peri-anal, parede abdominal adjacente e umbigo.

(24)

Anatomia Geral dos Aparelhos Respiratório e Digestivo

1. Em relação às características gerais do aparelho respiratório diga:

a. Que funções desempenham as fossas nasais. Que características da sua mucosa respiratória mais contribuem para a maioria das funções que acabou de referir.

Aquecimento, humidificação e remoção de partículas do ar inalado, olfacto. A presença de rica vascularização, de um epitélio ciliado com células goblet (produtoras de muco) e de numerosas glândulas serosas e mucosas.

b. Que células são visíveis nos alvéolos pulmonares. Qual a principal função de cada uma dessas células.

Pneumócitos tipo I – epitélio de revestimento. Pneumócitos tipo II – produção de surfactante. Macrófagos alveolares (dust cells) – remoção por fagocitose das partículas inaladas que atingem os alvéolos.

2. Em relação à anatomia geral do aparelho respiratório diga:

a. Como se dividem as vias respiratórias do ponto de vista morfológico e funcional. Para cada uma das classificações, indique o local ou estrutura que serve de limite às porções que referiu.

Morfologia – via respiratória (partes) superior e inferior, orifício superior da laringe. Funcional – condutora e respiratória, bronquíolos.

b. Em que partes da árvore respiratória há capacidade de se levar a cabo trocas respiratórias.

Bronquíolos respiratórios, ducto alveolar, saco alveolar e alvéolo.

3. Relativamente ao aparelho respiratório diga:

a. Em que porções, morfofuncionalmente distintas, é divisível. Como se distingue essas porções no que diz respeito à contribuição do tecido esquelético para a sua estruturação. Que tecido(s) esquelético(s) aí pode identificar.

Porção condutora e porção respiratória. A primeira, ao contrário da segunda, tem tecido esquelético a sua parede: osso e cartilagem.

b. Que componente(s) da árvore respiratória possui(em) alvéolos. Que estruturas formam a barreira alveolocapilar.

Bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e sacos alveolares. Células epiteliais do alvéolo, células endoteliais capilares e membrana que resulta da fusão das membranas basais do epitélio e endotélio.

4. Em relação à organização geral do aparelho digestivo diga:

a. De que modo se encontra organizada a sua camada muscular. Que plexo intramural é primordialmente responsável pela sua enervação. Em que componente(s) do aparelho digestivo não é esta camada formada exclusivamente por músculo liso e que outro tecido participa na sua formação.

Camada interna de fibras circulares e externa de fibras longitudinais. Plexo mientérico (Auerbach). Esófago e canal anal; músculo estriado.

b. Que componentes formam a sua mucosa. Qual(ais) destes componentes está(ão) envolvido(s) na formação das pregas circulares (válvulas de Kerckring). E das vilosidades intestinais?

(25)

5. O grau de envolvimento do intestino delgado nos processos de digestão e absorção varia conforme o local. A este respeito diga:

a. Em que segmento(s) do intestino delgado são mais marcados os processos de digestão. Justifique.

Duodeno e parte proximal do jejuno. Continuação da digestão iniciada no estômago, exuberância das glândulas duodenais e presença de bile e suco pancreático.

b. Que estruturas intestinais são encaradas como facilitadoras da absorção.

Válvulas intestinais (de Kerkring ou conivência ou pregas circulares), vilosidades intestinais e microvilosidades intestinais.

6. A propósito do aparelho respiratório diga:

a. Como se divide do ponto de vista anátomo-clínico. Em que se fundamenta esta divisão.

Vias respiratória superiores e inferiores. Nas diferentes patologias que afectam a divisão superior e inferior.

b. Como se dividem, do ponto de vista anátomo-funcional, as vias respiratórias. Que subdivisões da árvore pulmonar inclui na mais distal destas partes.

Parte condutora e parte respiratória. Bronquíolo respiratório, ducto alveolar, saco alveolar e alvéolo.

7. Relativamente ao aparelho digestivo diga:

a. Que funções lhe estão cometidas.

Ingestão, mastigação, transporte, digestão, absorção e eliminação de resíduos. b. Que funções são levadas a cabo pelas suas fibras musculares.

Mastigação (musculatura da língua), transporte e digestão (acção peristáltica) e eliminação (acção esfinctérica).

8. Em relação ao intestino delgado diga:

a. Que características morfológicas possui para facilitar o processo de absorção.

Pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. No eixo central da vilosidade vamos ter um lactífero, estrutura linfóide especializada na absorção de nutrientes sobretudo gordura.

b. Que funções têm as fibras musculares lisas da sua parede.

Progressão do quilo.

9. Em relação à organização estrutural do intestino diga:

a. Que camadas nele encontra. Qual delas tem por principal função o transporte de vasos e nervos.

Mucosa, Submucosa, Muscular (Circular e Longitudinal) e Adventícia (peritoneu visceral). Submucosa. b. Em quais das camadas que referiu na alínea anterior encontra glândulas. E células nervosas?

(26)

10. Em relação à árvore pulmonar diga:

a. Qual o padrão de divisão e de que modo esse padrão influi na velocidade de passagem do ar ao longo da árvore.

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ b. Como se define o lóbulo pulmonar.

Unidade funcional do pulmão que está na dependência de um bronquíolo terminal.

11. O lúmen das vísceras está revestido por uma túnica com características bem definidas. Diga:

a. Como se chama esse revestimento e que subdivisões apresenta.

Mucosa. Epitélio, lâmina própria e muscular.

b. No tubo digestivo, para além da túnica que referiu na alínea anterior, há outras. Refira o(s) seu(s) nome(s) e diga qual a possível posição das glândulas exócrinas em relação a essa(s) túnica(s).

______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________

(27)

Cavidade Oral, Glândulas Salivares e Faringe

Esófago, Glândulas Tiróide e Paratiróides

1. A propósito do músculo longitudinal inferior da língua diga:

a. A que grupo de músculos da língua pertence. Que outros músculos fazem também parte deste conjunto. Qual a função global destes músculos.

Músculos intrínsecos. Músculos longitudinal superior, vertical e transverso. Modificam a forma da língua. b. Com que músculos se relaciona medial e lateralmente. Em que estruturas ósseas se fixam estes músculos.

Medialmente – genioglosso: fixa-se nas espinhas genianas (tubérculos mentonianos) superiores. Lateralmente – hioglosso: fixa-se no grande corno e corpo do osso hióide.

2. Em relação aos dentes incisivos superiores diga como se denominam:

a. As suas faces e bordos. O tecido que reveste as suas coroas.

Face labial e lingual (palatina). Bordos medial, distal e incisivo. Esmalte.

b. O tecido que reveste a sua raiz e o ligamento que nele se fixa. Os vasos que os irrigam e a(s) artérias(s) onde se origina(m).

Cimento. Ligamento peridontal. Artéria alveolar superior e anterior. São ramos de artérias infra-orbitárias.

3. A propósito das glândulas salivares major diga:

a. Como se denominam as que se relacionam com a face superior do músculo milo-hioideu. Com que outro(s) músculo(s) se relaciona medialmente cada uma delas.

Glândula sublingual – músculo genioglosso. Porção profunda da glândula submandibular – músculos hioglosso e estiloglosso.

b. Como se denomina a que se localiza superficialmente ao músculo milo-hioideu. Com que vaso(s) se relaciona cada uma das suas faces.

Porção superficial da glândula submandibular. Face lateral – artéria facial; face inferior – veia facial; face medial – veia lingual profunda.

4. Em relação à glândula parótida indique:

a. Com que estruturas ósseas e com que músculos se relacionam as suas faces anteromedial e posteromedial.

Anteromedial – ramo da mandíbula, masseter e pterigoideu medial. Posteromedial – apófise mastóide, esternocloidomastoideu, ventro posterior do digástrico, apófise estilóide e músculos que nela se fundem.

b. Que nervo(s) e que estruturas vasculares com trajecto vertical a atravessam. Qual a posição relativa destas estruturas.

Superficialmente – nervo facial e seus ramos; intermédio – veias maxilar e temporal superficial unindo-se e originando a veia retromandibular; profundamente – artéria carótida externa dando os seus ramos terminais, artéria maxilar e temporal superficial.

(28)

5. A propósito do único músculo que se fixa na fossa escafóide indique:

a. O seu nome. O nome dos músculos com que o seu ventre muscular se relaciona medial e lateralmente.

Tensor do véu do paladar. Lateralmente – pterigoideu medial. Medialmente – elevador do véu do paladar. b. O local de fixação do seu tendão de inserção. O nome do músculo perfurado pelo sue tendão de inserção.

Bordo posterior do palato ósseo e face inferior do palato ósseo posteriormente à crista palatina. Músculo bucinador.

6. Relativamente à estrutura, bem definida, de tecido linfóide situada inferolateralmente no anel de Waldeyer indique:

a. O seu nome e do espaço onde se localiza. Que músculo forma o pavimento desse espaço. Que músculos, com relação de proximidade, se dispõem superficialmente ao que acabou de referir.

Amígdala palatina. Fossa amigdalina (seio amigdalino). Constritor superior da faringe. Estiloglosso e constritor amédio da faringe.

b. O nome da artéria que mais frequentemente a irriga. A mais habitual origem dessa artéria. O nome do grupo ganglionar linfático para onde habitualmente drena directa ou indirectamente.

Artéria amigdalina. Porção cervical da artéria facial. Grupo superior dos gânglios cervicais profundos.

7. Relativamente ao músculo intrínseco da faringe que se fixa no osso hióide indique:

a. O seu nome e o do plexo nervoso que lhe é superficial. O nome das estruturas nervosas que contribuem para a formação desse plexo.

Constritor médio, plexo faríngeo. Ramo laringofaríngeo do gânglio cervical superior do simpático e ramos faríngeos dos nervos glossofaríngeo e vago.

b. O nome dos músculos faríngeos que lhe são superficiais e dos que são profundos. O nome dos músculos da língua que se lhe dispõem superficialmente. O nome da artéria que se interpõe entre estes dois últimos músculos e o descrito no enunciado.

Superficialmente – constritor inferior; profundamente – constritor superior, estilofaríngeo, palatofaríngeo e salpingofaríngeo. Músculos hioglosso e condroglosso. Artéria lingual.

8. Em relação ao esófago cervical diga:

a. Com que vértebra(s), músculo e fáscia se relaciona posteriormente.

C7 (e parte de C6). Músculo longo do pescoço. Fáscia pré-vertebral (folheto pré-vertebral da fáscia cervical profunda).

b. Com que estruturas visceral e nervosa se relaciona anteriormente. Com que estruturas se relaciona lateralmente.

Anteriormente – traqueia e nervo laríngeo recorrente. Lateralmente – lobos da glândula tiróide e artéria carótida comum.

Referências

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