PALESTRAS ON-LINE DOMINAM COMEMORAÇÕES DO
6º ANIVERSÁRIO DA PRODEL-EP
REFORÇO DO PARQUE TÉRMICO DAS REGIÕES CABINDA, SUL E LESTE
Num ano em que as palestras on-line dominaram as comemorações, o PCA, Eng.º Joaquim Ventura com vários colaboradores, respondeu a várias perguntas cujas respostas conformam uma espécie de balanço da sua Administração. Questões como a relação com o Comité Sindical, assistência médica, manutenção das centrais, entre outras mereceram esclarecimento.
Recados
RESPONSABILIDADE DE TODOS…
O
20 de Novembro passou a ser uma data comum a todos nós porque, desde 2014, passamos a ter a res-ponsabilidade de manter em funcio-namento esta importante empresa do Sistema Eléctrico Nacional e factor de de-senvolvimento do nosso país.A RESPONSABILIDADE É DE TODOS, por conseguinte, cada um no seu posto de trabalho deve dar o seu melhor para que a PRODEL-EP possa cumprir satisfatoria-mente a sua função social.
Reconhecemos que existem dificuldades, inclusive nalguns domínios essenciais da actividade da empresa. Refiro-me à ne-cessidade de recursos financeiros para a
Director Geral: Joaquim Ventura | Director Executivo: Mariano de Almeida | Conselho Editorial: Cândido Paiva, Carlos Domingos,
Famoroso Gonga, Deolinda Peixoto e Nivalda Neves | Produção: Gabinete de Comunicação e Relações Institucionais | Web: www. prodel.co.ao, gcmri@prodel.co.ao | Coordenação Editorial: Distance Comunicação Lda · E-mail: distancecomunicacao@yahoo. com.br | Design: Elvira Mateus | Impressão e Acabamentos: EAL - Edições de Angola, Lda. · direccaogeral@edicoesdeangola.com · Web: www.edicoesdeangola.com | Periocidade: Mensal | DIREITOS RESERVADOS
FICHA TÉCNICA
manutenção regular dos centros electro-produtores, sobretudo, nos da geração térmica. Mas, a nossa maturidade e capa-cidade técnica, resultante do longo tempo de experiência, permitem sempre encon-trar as mais pertinentes soluções para ul-trapassar as dificuldades.
Essa é uma marca do sector eléctrico: Transformar as dificuldades em oportuni-dade de aprofundamento do conhecimen-to para as soluções mais capazes!
Todos nos recordamos dos períodos em que a produção de electricidade era mani-festamente inferior aos níveis demanda-dos pela distribuição. Quem viveu aque-les tempos, tão difíceis, seguramente foi
“temperado” para a exigência do momen-to actual.
A Administração da empresa estabeleceu como eixos fundamentais da sua actua-ção: a) Assegurar a fiabilidade dos siste-mas electroprodutores para que os níveis de geração se situem acima da procura actual e, simultaneamente, possam aco-modar novas solicitações; e b) Garantir a sustentabilidade da empresa.
A combinação destes dois eixos dão lu-gar a inúmeras acções que vão conformar grande parte das questões estruturantes relacionadas com a actividade da PRODEL--EP, como “por exemplo” a necessidade de obtenção de recursos para a manutenção dos centros electroprodutores, a necessi-dade da redução dos custos operacionais através de um melhor critério na contra-tualização de bens e serviços, melhorar as condições de trabalho e um conjunto de regalias sociais dirigidas aos colaborado-res, etc, etc.
Relativamente à última parte, cabe sa-lientar que vêm sendo apreciadas, con-juntamente com o Comité Sindical repre-sentativo dos trabalhadores, medidas que determinarão a actualização das tarefas pendentes do Caderno Reivindicativo. Aqui, está mais um exemplo que a RES-PONSABILIDADE É DE TODOS. Temos consciência, que o caminho é “efectiva-mente” estreito mas estamos a trabalhar para a concretização dos objectivos com vista o bem de todos e da sociedade. A terminar, ao comemorarmos mais um aniversário da PRODEL-EP, quero expres-sar os votos de parabéns aos colaborado-res da Empcolaborado-resa, augurando que gozem todos de óptima saúde.
Engº. JOAQUIM VENTURA
O
fornecimento de electricidade vai melhorar nalgumas localidades do país, na sequência de trabalhos que estão a ser levados a cabo com a ins-talação e recuperação de grupos de gera-ção térmica.No total, o sistema vai ter disponível cerca de 76,1 megawatts, resultantes das inter-venções que incluem trabalhos de cons-trução civil, designadamente terraplana-gem, colocação de maciços para instalação das unidades geradoras e a construção de muros de delimitação de áreas.
Os grupos geradores já se encontram nos locais, tendo implicado uma significativa movimentação de meios pesados, como marlifes (camiões especiais) para facilitar o processo de carga e descarga de contentores. Os trabalhos em curso abrangem as pro-víncias de Cabinda, Namibe, Huíla, Lun-das, Norte e Sul, cuja capacidade instala-da mostrou-se insuficiente, sobre-tudo, decorrentes do aumento da demanda e da necessidade de manutenção correctiva das instalações e equipamentos.
Na senda, uma equipa conjunta da Prodel, RNT e ENDE, de especialistas em
REFORÇO DE POTÊNCIA MELHORA FORNECIMENTO
À CINCO PROVÍNCIAS CARENCIADAS
Reforço de Potência
ções, está a trabalhar na região Sul, para maximizar o funcionamento da linha eléc-trica que liga as localidades de Lubango e Namibe.
As obras estão enquadradas na melhoria da oferta de electricidade às populações
e da expanção da rede eléctrica, corolário dos projectos estruturantes que estão a permitir a interligação dos sistemas. Estima-se que as obras venham a conhe-cer o seu termo no próximo mês de De-zembro.
ENERGIA DE LAÚCA VAI
INTERLIGAR HUÍLA E NAMIBE
Ministro João Baptista
Borges anuncia:
J
oão Baptista Borges, Ministro da Energia e Águas, anunciou, na quin-ta-feira (5) que o governo perspectiva interligar as províncias da Huíla e do Na-mibe ao Sistema Eléctrico de Laúca. O anúncio foi feito à imprensa durante uma visita de constatação aos projectos em curso no município da Matala, pro-víncia da Huíla, sendo que a extensão da linha de Laúca para o sul do país está orçada em mais de 543 milhões de dó-lares, a serem financiados pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA). João Baptista Borges afirmou que já está em fase terminal o trabalho com o Ban-co Africano de Desenvolvimento (BDA), para lançar-se o concurso de contratação da empresa responsável pela construção da linha de transporte de alta tensão. O projecto começou com a construção do ciclo combinado do Soyo para Luanda e da construção da linha Laúca/Huambo/ Bié, sendo que, neste momento, traba-lha-se para interligar o Huambo e a Huíla, e, consequentemente, o Namibe. As únicas fontes de geração partilha-da partilha-da Huíla e Namibe são a Barragem da Matala, a Central Térmica da Arimba (Huíla) e a central do Chitoto (Namibe), com uma produção global de cerca de 60 megawatts, para uma necessidade su-perior a 500 megawatts.O projecto vai contemplar numa primeira fase as províncias do Huambo e Huíla. O ministro fez saber que a linha de transporte a partir do Huambo vai per-mitir a poupança de cerca de milhão de litros de combustível/dia consumidos actualmente pelas centrais térmicas da Arimba e do Chitoto.
João Baptista Borges assumiu que um dos grandes desafios do governo para os próximos anos é interligar o norte às de-mais regiões do país, para se reduzir os custos de produção e fornecer uma ener-gia mais acessível aos consumidores. A principal fonte de geração de energia na Huíla é a barragem da Matala, com capacidade de 27.20 megawatts, porém produz apenas 13,60 megawatts devido ao assoreamento da albufeira.
No município do Tômbwa, província do Na-mibe, os trabalhos estão relacionados com a instalação de 9 grupos geradores de 1,2 me-gawatts, totalizando 10,8 MW de potência. Para o município do Dundo, prevê-se a ins-talação igualmente de 9 grupos, mas com potência nominal de 1,6 megawatts, per-fazendo um total de 14,4 MW.
Na Lunda Sul, concretamente no município sede (Saurimo), os trabalhos incidem sobre a recuperação de 2 grupos da central ABC, de 2,5 megawatts, sendo que um deles já fornece electricidade aos consumidores. A localidade de Saurimo beneficiará ainda de uma nova Central, cujos trabalhos encon-tram-se em fase de conclusão. A referida Central comportará 7 grupos geradores (2,8 MW, cada), ou seja, mais 11,2 megawatts. Na província da Huíla, entraram em fase de testes a turbina II da Central de Xi-toto, depois da recuperação do seu
mo-tor. A central debita 10,2 megawatts. Na região Cabinda, está por concluir um tra-balho que consistiu na transladação de um transformador especial de 32 MVA e equipa-mentos da Central da CFL, em Luanda, para àquela província, de modo que a turbina 3 tenha um transformador independente. Com isso, pretende-se tirar maior proveito da capacidade instalada total que é de 94,5 megawatts, já que, actualmente, só é pos-sível obter 70 MW. Decorrem, para o efei-to, também, trabalhos de construção civil. Enquanto isso, decorre uma intervenção na linha de transporte Lubango-Namibe (Direcção Regional Sul) para verificar os parâmetros das protecções, com vista a adequar e proceder a melhorias, em fun-ção dos estudos de coordenafun-ção e selecti-vidade a cargo de uma equipa conjunta de especialistas em protecções da PRODEL, RNT e da ENDE.
PALESTRAS ON-LINE DOMINAM COMEMORAÇÕES DO
6º ANIVERSÁRIO DA PRODEL-EP
Programa Condicionado pela Covid 19
O
programa de actividades alusivo ao 6º Aniversário da PRODEL-EP, que decorreu de 13 à 30 de Novembro, foi dominado pela realização de palestras, devido às restrições impostas pela covid-19, cujos constrangimentos obrigaram a Co-missão Organizadora a optar por comuni-cações em formato online nas plataformas “Teams” e “Zoom”.A interação, sobre tema “Desafios à Ges-tão da PRODEL”, em que foi dirigida pelo PCA, Eng.º Joaquim Ventura, marcou sim-bolicamente o início das actividades. O respeito pelas medidas de biosseguran-ça e o distanciamento físico marcaram, igualmente, as palestras que se seguiram. No dia 16 de Novembro a palestra, sob lema, “Geração (Operação, Manutenção e Demais Serviços) incumbida aos enge-nheiros Daniel Catumbela, José Sales e Gerson das Neves directores de Produção Hídrica, Produção Térmica e de Energias Renováveis, respectivamente.
O Gabinete Jurídico teve a responsabili-dade de animar a palestra sobre a “Lei de
Contratação Pública”, no dia 30, cuja ora-dora foi Georgina Ribeiro, enquanto no dia 20 coube a vez do Gabinete de Qualidade, Segurança, Saúde e Ambiente (GQSSA) e do Departamento de Serviços Médicos abordarem as “Medidas de Monitoramen-to, Fiscalização e Protecção de Biossegu-rança para Saúde e SeguBiossegu-rança no Traba-lho, em Tempo de Pandemia”.
O ciclo de palestras prosseguiu no dia 23, com o tema “TIC’s Gestão-PRODEL, Novo Normal”, tendo como palestrante Lucas Fernandes, e terminou no dia 30, em que foi abordada a “Gestão da força de
traba-lho (Recursos Humanos), em tempo de CO-VID-19” pela Direcção de Recursos Humanos. Além das palestras, o Programa de Activi-dades previa a emissão de um programa de rádio que não se realizou por razões técnicas.
O encerramento das actividades decorreu na Sede (Camama), com a mensagem de felicitações em video conferência do PCA à todos os colaboradores da Empresa, pela plataforma digital Micosoft Teams. Noutros espaços desta edição encontra, com maior desenvolvimento os temas aci-ma referidos.
6º ANIVERSÁRIO DA PRODEL-EP
Palestas... Palestas... Palestas...Em Videoconferência Interativa
PCA FALA DAS REALIZAÇÕES E INDICA OS PRINCIPAIS
DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODEL
A
s realizações e os principais desafios da Administração da PRODEL marca-ram a videoconferência do PCA, Eng.º Joaquim Ventura, no encerramento das co-memorações do 6º aniversário da PRODEL. Ao responder as perguntas, o PCA fez um balanço exaustivo da sua administração, centrado nas acções realizadas e aquelas que se afiguram desafiantes para o futu-ro, em vários domínios.Começou por realçar a convergência de pon-tos de vistas com o Comité Sindical repre-sentativo dos trabalhadores, ao qual elogiou pelo espírito de colaboração, que considerou “excelente”, tendo em conta a identificação das melhores soluções para “valorizar cada vez mais os colaboradores da PRODEL”. No sentido de alinhar o pensamento e conhecimento sobre as matérias essen-ciais com que defronta a empresa, o PCA fez um enquadramento dos “desafios da PRODEL no contexto actual” nos domínios prioritários da gestão.
FLUXO COMERCIAL E FINANCEIRO
Referindo-se ao fluxo comercial e finan-ceiro, originado pela reestruturação do Sector Eléctrico, ou seja, no primeiro caso,
“a PRODEL produz e vende energia à RNT e a RNT por sua vez, vende energia à ENDE”, enquanto “O fluxo financeiro é o contrário (…)”, disse que a empresa vive dificuldades de tesouraria imensas.
Devido à pandemia, explicou, “a ENDE teve grande baixa nas suas receitas” por-que não podia fazer cortes, a luz do Estado de Emergência, que se reflectiu na tesou-raria das empresas do sector, e por que, também, “de um tempo a essa parte já não recebemos subsídios a preço.”
Resumidamente, disse que a PRODEL re-cebe “em média cerca de 36% da factura-ção e desses 36%, cerca de 70 a 80% são para garantir os salários”, elencando as outras despesas que necessitam de cober-tura orçamental, fundamentalmente com a operação e manutenção das centrais, alimentação dos colaboradores das cen-trais, assistência médica, o pagamento de impostos e ao Tribunal de Contas.
MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
A novidade neste domínio é a aqui-sição de Equipamentos de Protecção Individual (EPI), que brevemente, “es-taremos a distribuir nas centrais, bem
como os kit´s de primeiros socorros.” Anunciou, igualmente, outras condições como “construir um novo alojamento em Capanda para os colaboradores que aí tra-balham (…), reabilitar a clínica de Cambam-be para termos um centro de excelência medicinal para atender não só os nossos colaboradores, mas, também, as popula-ções da área de influência, empresas e é para ser nova fonte de receitas. (…) A aqui-sição de equipamento contra incêndio esta em curso para as nossas centrais,” disse. Debruçou-se sobre o intenso movimento no parque de geração térmica, em curso no Sul e Leste do país, que envolve movimen-tação de colaboradores, cujos pormenores encontram-se noutra matéria desta edição.
APOSTA NA FORMAÇÃO
Questionado sobre a formação, respon-deu que “está em processo de aprovação, no âmbito do programa de formação para centrais térmicas, que depende de condi-cionalismos financeiros. “Teremos a cons-trução de um centro de formação com um simulador, enviaremos alguns colaborado-res também para o estrangeiro para aper-feiçoarem a arte nas centrais térmicas.” Destacou também o centro de formação de Laúca, já construído e pronto para ini-ciar os cursos “mas devido à pandemia recomendou-se não aglomerar pessoas. Então, pensamos que não era bom avan-çarmos ainda nesta fase”.
ASSISTÊNCIA MÉDICA
Neste domínio, disse que a Administração da PRODEL e o Comité Sindical represen-tativo acordaram regressar à assistência por uma clínica de referência que tenha re-presentatividade a nível do país “para que os nossos colaboradores e dependentes tenham melhor serviço de saúde”.
CARREIRA TÉCNICA E REORGANIZA-ÇÃO EMPRESARIAL
6º ANIVERSÁRIO DA PRODEL-EP
Palestas... Palestas... Palestas...Sobre o a Carreira Técnica, o PCA reconhe-ceu ser outra das grandes preocupações dos colaboradores, principalmente dos gestores.
Conforme disse, “o regulamento interno da PRODEL definiu que todos os anos deve haver uma avaliação de carreira técnica dos gestores” mas por inobservância desta nor-ma, “hoje, existe uma certa preocupação dos gestores, porque se deixar de exercer a função por qualquer motivo, ele voltaria, na tabela salarial, para um valor muito inferior àquele que aufere como gestor.”
Garantiu que a área dos Recursos Huma-nos está a realizar um trabalho, visando a correcção da situação.
Prosseguiu, debruçando-se sobre o pro-cesso de “Reorganização Empresarial”, conforme classificou, informando que, na sequência do Encontro de Quadros da PRODEL realizado em 2018, houveram recomendações para a introdução de re-formas na estrutura orgânica da empresa, com o objectivo de reduzir custos e melho-rar a sua eficiência.
“Neste momento há um grupo que está a fazer avaliações e cenários para que seja uma estrutura o mais eficiente possível, considerando a realidade da PRODEL”. O trabalho vai implicar a movimentação de pessoal em termos de funções e hierárqui-cos mas garantiu que serão salvaguarda-dos os direitos adquirisalvaguarda-dos. “O gestor que não for reconduzido não venha a sofrer na sua condição social, ou seja, o seu salário, mesmo como técnico, se não for recondu-zido, por causa da reorganização da ma-croestrutura, seja compatível com aquilo que já tinha.” Adiantou que o processo está a decorrer e não há ainda prazos de-finidos. Está a depender, exactamente, da condição da evolução a progressão da car-reira técnica.
Justificando a medida disse que “a ma-croestrutura actual é muito pesada e há áreas que se sobrepõem umas às outras e por causa disto o mecanismo não tem sido célere na resposta dos assuntos.”
Em termos de reorganização interna, anunciou ainda a criação de procedimen-tos internos em todas as áreas, instru-mento que visa regular os processos bu-rocráticos e poder responsabilizar-se o incumprimento, um trabalho que o Gabi-nete de Auditoria está a concluir.
MANUTENÇÃO DAS CENTRAIS
O grande desafio colocado à empresa nes-te capítulo, segundo o PCA, resume-se à “aquisição de equipamento tecnológico para a manutenção e revisão capital, por-tanto, os nossos colaboradores, duma for-ma geral a média de idade é jovem e são muito desafiantes, gostam de desafios, gostam de mostrar que têm conhecimen-to, que têm capacidade; já vimos isto rias vezes. Muitos já se deslocaram em vá-rias centrais e tivemos resultado, grupos foram restaurados.”
A ideia subjacente é a de “começamos já a inserir os nossos técnicos nas revisões capitais e só naquelas especialidades que nós ainda não dominamos muito bem é que vamos buscar empresas de especia-lidade, para que, cada vez mais, permitir que os colaboradores da PRODEL sejam eles próprios a fazer a operação, manuten-ção e, até, revisões capitais.”
Associado a manutenção, frisou como ou-tro desafio a aquisição de consumíveis e peças de reposição para as centrais. “Nós estamos com défice nesta área. Fruto da situação financeira que ainda vivemos não conseguimos ter os consumíveis e as peças de reposição em tempo, condicio-nando o cumprimento da maior parte das manutenções programadas.”
CONTRATAÇÃO PÚBLICA
A para da contratação pública e das me-lhores soluções e práticas, apelou em tom enfático ao “cumprimento das leis da con-tratação”, admitindo que precisamos cres-cer muito, porque cada aquisição tem de estar de acordo com a Lei da Contratação; as facturas têm de cumprir com o requisi-to do Ministério das Finanças, para evitar repercussões para própria PRODEL. Aos gestores (das centrais, directores re-gionais), pediu para olharem para o lado administrativo da gestão, justificando a inclusão no leque de palestras. “Incluímos no leque do colóquio a Área Jurídica para que pudéssemos ter mais informação de como é que se deve processar a obtenção de equipamentos, aquisição de consumí-veis, cumprindo com os requisitos da con-tratação pública, uma vez que nós somos uma empresa pública e, tudo isso, tem in-fluência na forma como a PRODEL é ava-liada de ano a ano junto dos organismos
competentes ou do organismo correspon-dente.”
PALAVRA FINAL
Essas são algumas questões que queria compartilhar, incentivar cada vez mais os colaboradores.
Sei que tem havido um espírito de sacrifício muito grande nalgumas centrais, porque houve períodos que não conseguiam fazer rotatividade, devido ao Estado de Emer-gência, mas continuaram a desempenhar o seu papel e desempenharam muito bem. No Leste, os colegas, pelo número reduzi-do de operareduzi-dores estão a trabalhar mais horas do que o normal, portanto há um Espírito de entrega, de sacrifício dos cola-boradores que teve de elogiar.
“Para nós, Conselho de Administração, é reconfortante ver o quanto os nossos co-laboradores se esforçam para manter a produção de energia eléctrica nas nossas centrais. Muito obrigado, pela paciência de me ouvirem. Despeço-me, desejando en-tão um 6º aniversário com muita alegria, saúde e paz à todos os colaboradores e para todas famílias dos colabores e que a PRODEL possa cada vez mais a fazer o seu papel, que é de disponibilizar energia eléc-trica para o desenvolvimento do nosso país. Muito obrigado a todos.”
Atentos à Segurança e Manutenção
GESTORES DA ÁREA DE PRODUÇÃO MOSTRARAM
SATISFAÇÃO COM NÍVEIS DE GERAÇÃO
O
s gestores das áreas de produção que compõe a matriz energética da PRODEL reconheceram ser necessá-rio um esforço maior nos domínios da segu-rança e manutenção dos sistemas electro-produtores, mas mostraram-se satisfeitos com o rácio produção versus procura. Daniel Catumbela, director de produção hídrica, José Sales, director de produção térmica, e Gerson Moreira, director de energias renováveis, animaram a palestra, Geração de Energia com segurança - Ope-ração, Manutenção e Demais Serviços, no dia 16 de Novembro, em que chamaram a atenção da importância que as fontes de energias têm para o desenvolvimento do país, realçando, entretanto, anecessi-6º ANIVERSÁRIO DA PRODEL-EP
Palestas... Palestas... Palestas...dade do cumprimento das manutenções preventivas e correctivas e, como um dos procedimentos exigidos.
Daniel Catumbela, referindo-se à produção hídrica, destacou “o seu baixo custo, pois depende maioritariamente de recursos naturais”, acrescentando que a PRODEL possui 10 aproveitamentos hidroeléctricos e que, nesses seis anos de existência, cres-ceu em infraestrutura e em geração hídrica de 916,1 para 3.676,1 megawatts.
“Hoje temos mais disponibilidade do que procura para assegurar a demanda reque-rida pelo sistema,” disse.
Por seu turno, José Sales informou que a produção térmica tem disponível 63% da sua potência instalada, admitindo ter
muitos custos com os combustíveis e lu-brificantes.
Informou, por outro lado, que a sua direc-ção controla cerca de 30 centrais térmi-cas a motor, cuja potência instalada é de 462 megawatts correspondente a 63% de todo o parque térmico.
Gerson Moreira, na sua intervenção, pro-jectou que a energia renovável pode con-tribuir com 5% da matriz eléctrica nacional até 2022, defendendo que “a produção da energia renovável surge para compensar os custos e a redução da agressão ao meio ambiente, com a emissão de carbono.” A direção de energias renováveis controla oito centrais que combinam a geração tér-mica combustível e solar.
Decreto Sobre a Covid 19
Directora do Gabinete Jurídico Lembra:
DRH ADEQUA TRABALHO AS CONDIÇÕES EXIGIDAS POR LEI
“CONTRATAÇÃO NA PRODEL DE BENS OU SERVIÇOS SÓ POR VIA DE CONCURSO PÚBLICO”
O
Decreto Presidencial nº 276/20, de 23 de Outubro, colocou às organi-zações o desafio de criar estraté-gias de adaptação, redução ou suspensão temporária da actividade laboral, ajus-tando-se à realidade vigente, sem des-cuidar dos colaboradores, admitiu Alice Milagres chefe do Departamento de ges-tão e desenvolvimento, em representa-ção da Directora dos Recursos Humanos Teresa Correia, durante a palestra que animou, no dia 25 de Novembro, com o tema: “Gestão da Força de Trabalho (re-cursos humanos), em Tempo de Covid-19.”A
directora do Gabinete Juridico da PRODEL, Veronica Ribeiro, afirmou que a contratação para aquisição de bens e serviços só pode ser efectuada por via de concurso público. Afirmação foi feita durante a sua comunicação na “Pa-lestra sobre a Lei da Contratação Pública”. Georgina Ribeiro foi peremptória, socor-rendo-se da lei 9/16 (Lei da Contratação Pública), particularmente a norma do artigo 22º, explicando que “a mesma regula a aquisição de bens para admi-nistração pública que deve ser por via de concurso público.”A preletora, ao longo da palestra, fez saber que a contratação não se limita ao simples
Neste capítulo, disse que a PRODEL criou um plano abrangente de prepa-ração para dar resposta de emergência no local de trabalho, coordenada e efi-caz, adaptando as medidas à situação específica de emergência que a empre-sa enfrenta.
Chamou atenção para a necessidade de acompanhamento continuo das condi-ções de segurança, saúde no trabalho e uma avaliação adequada dos riscos para garantir que as medidas de trolo relacionadas com o risco de con-tagio sejam adaptadas aos processos. Concluiu dizendo que “a redução da força de trabalho e dispensa do pesso-al de risco, distanciamento socipesso-al, uso correcto da mascara e álcool gel, acesso à água corrente, com vista a permitir a higienização das mãos de forma conti-nua, são aspectos que a PRODEL teve de criar para os trabalhadores exerce-rem as suas funções com segurança.”
Trabalho em condições segurança
6º ANIVERSÁRIO DA PRODEL-EP
Palestas... Palestas... Palestas...A palestrante disse que “a PRODEL adop-tou estratégias com o intuito de conter a proliferação da infecção no seio da empre-sa, criando uma comissão para a Covid-19.” Ao abrigo do nº 4 do artigo 15.º do referi-do DP, afirmou que “a gestão da força de trabalho pode ser feita por via do trabalho remoto e trabalho em condições de se-gurança”. Todavia, entende a oradora que essas opções fazem emergir um outro de-safio, que é o de estimular a cooperação, a humanização da gestão, a capacitação dos gestores de recursos humanos e a trans-parência.
acto comprar, disse que “contratação é planificar para permitir que seja feita uma gestão transparente para a aquisição de bens e serviços”, conforme expresso na lei, porque só assim será possível cumprir com um processo transparente.
O objectivo da palestra foi sensibilizar os gestores para a necessidade de adoptar boas práticas no processo de contratação, garantido que se cumpra com a premissa do custo/ benefício, em favor da empresa. A palestra foi realizada no dia 30 de No-vembro, na sede da PRODEL ao camama, no âmbito das actividades comemorativa do 6º aniversário da empresa, assinalado no dia 20 de Novembro.
Trabalho não Presencial
Pandemia COVID 19
DTI GARANTE CONDIÇÕES PARA
MANTER FUNCIONAMENTO ONLINE
860 TESTES AOS
TRABALHADORES
CONTRA A COVID 19.
A
Direcção de Tecnologias de Infor-mação criou as condições mínimas para que os serviços realizados a distância possam decorrer sem qualquer prejuízo no funcionamento da PRODEL, garantiu o Lucas Fernandes, Director da DTI na palestra que ministrou, dia 23 de Novembro.Na palestra subordinada ao tema “TIC’s Gestão PRODEL Novo Normal”, o prelector centrou a apresentação nas ferramentas disponíveis para o efeito, designadamen-te “e-mail corporativo e a aplicação Mini-mal”, principalmente esta última.
Lucas Fernandes fez saber que a direcção que dirige “criou as mínimas condições para que os colegas de várias direcções, com maior realce para as direcções dos recursos humanos e das finanças pudes-sem trabalhar com normalidade em casa por via das referidas ferramentas (e-mail corporativo e a aplicação Minimal).
A nível da ferramenta Minimal, informou que a PRODEL tem 34 módulos, haven-do necessidade de potencializar 11, tenhaven-do o prelector convidado os utilizadores do aplicativo a enviarem sugestões para me-lhorar a sua performance.
Desde o surgimento da pandemia da Covid-19, a PRODEL.EP já realizou 860 testes aos seus trabalhadores. Essa in-formação foi prestada durante a pales-tra realizada, no dia 20 de Novembro, conjuntamente, pelo Gabinete de Qua-lidade, Segurança, Saúde e Ambiente e o Departamento de Serviços Médicos, afecto a Direcção de Serviços Gerais. Na palestra foi abordado o tema “Me-didas de Monitoramento, Fiscalização e Proteção de Biossegurança para a Saú-de e Segurança no Trabalho em Tempo de Pandemia”, e teve como oradores Ca-rolina Neto e Clemento Muhondo (GQS-SA) e o Dr. Barbosa Brandão (DSM), que é o coordenador da Comissão de Vigilân-cia Epidemiológica.
O fundador da comição diantou que a PRODEL tem trabalhado directamente com os órgãos de saúde, apelando aos colegas, a nível individual, a reforçarem os cuidados necessários para a prevenir o contágio no local de trabalho e nas co-munidades onde residem e interagem socialmente.
Por seu turno, Carolina Neto salientou que velar pela qualidade, proteção dos trabalhadores e primar pelo controlo da higienização dos equipamentos são al-gumas das principais medidas tomadas pela PRODEL.EP.
A PRODEL.EP, no sentido de prover as co-municações na empresa, dispõe de dois principais provedores de Internet, sendo a Unitel, com uma disponibilidade de 50 MB, e a ITA, com disponibilidade de 30 MB. Quanto ao esquema de comunicação, a empresa utiliza a comunicação via rádio ou o “Plano Boss.”
A empresa tem neste momento 25 sites
in-Organização da comunicação na PRODEL
6º ANIVERSÁRIO DA PRODEL-EP
Palestas... Palestas... Palestas...terligados em produção e um sistema de co-municação via rádio com cobertura total na província de Luanda e a nível da região cen-tro, um aspecto que representa um avanço para a direcção de Tecnologia de Informação. Relativamente à comunicação via rádio, a perspectiva é da interligação de todos os centros de produção hídrica a nível regio-nal, tarefa que está já em execução.
Henriques Calombe confessa:
“SE NÃO FOSSE MOTORISTA, GOSTARIA
DE SER TÉCNICO DE MANUTENÇÃO”
H
enriques Zanga Calombe é funcio-nário do sector eléctrico há 12 anos. Ao PI confessou que se não fosse motorista, gostaria de ser técnico de ma-nutenção. Ele é o trabalhador escolhido para a entrevista de perfil desta edição. Pai de seis filhos (quatro meninas e dois rapazes), Calombe nasceu na província de Malanje 15 de Março de 1975. Contou-nos que o seu percurso no sector eléctrico iniciou em 2008, na extinta ENE, no Ga-binete de Tecnologia de Informação com a função de motorista, onde ficou até a transformação do sector que deu origem a criação da PRODEL, ENDE e RNT, em 2014. Com a transformação do sector eléctrico, Calombe foi enquadrado na PRODEL na Direcção dos Servicos Gerais/ Divisão dos Transportes, com a função de motorista, na categoria de auxiliar 1, por força da Estrutura Orgânica determinada pelo PTSE, (Progra-ma de Transfor(Progra-mação do Sector Eléctrico). Em Julho deste ano, foi promovido a cate-goria de técnico geral 2, na sequência dos bons serviços prestados, ascensão que o deixa satisfeito, pois a colocação na cate-goria anterior deixou-o desapontado. “Estou satisfeito com a minha condição, mas sonho em ascender na PRODEL e chegar a técnico médio. Espero, também, que a empresa melhore cada vez mais as condições de trabalho”, disse.Viaja com frequência para os aproveita-mentos hidroeléctrico de Capanda e Laú-ca. Porém, a ida às outras províncias é feita por escala mensal ou, se o momen-to exigir quinzenal.
Calombe explica que já conheceu, por via do trabalho que desempenha, as provín-cias do Úige, Malanje, Luandas Norte e Sul, Huambo, Huila, Zaire, Bié e Benguela. Essa ultima foi a que mais lhe marcou por considerar que os colegas naquela provín-cia são mais receptivos e acolhedores.
Se não fosse motorista, calombe diz que gostaria de ser técnico de manutenção e contribuir nessa área.
Henriques considera que a PRODEL trans-formou a sua vida porque, hoje, consegue sustentar a família e fazer planos de vida. Convidado a deixar uma mensagem aos colegas, Calombe encorajou os trabalha-dores a aplicarem-se no cumprimento das tarefas, para que os objectivos da empresa sejam alcançados, realçando que, deste modo, todos sairiam a ganhar.
PERFIL
Nome: Henriques Zanga Calombe Filiação: Figueira Rodrigo Calombe e Ana
Vunge Zanga
Local de nascimento: Malanje
Data de nascimento: 15 de Março de 1975 Filhos: 6 filhos, dos quais 4 meninas e 2
meninos.
Formação Académica: 9º Classe
Data de Admissão no sector: 13 de
Agos-to de 2008
Área de serviço: Direcção dos Serviços
Gerais/ Divisão dos Transporte
Função: Motorista Desporto: Futebol
Clube desportivo: Petro de Luanda Prato preferido: Funje de bombo de Calulu Passa tempo: Estar com a família e amigos Local que gostaria de visitar: Brasil
#FicaEmCasa #FicaEmCasa
COVID-19 MAPA DOS AFECTADOS ANGOLA*
Referências Casos Positivos Recuperados Óbitos Activos
Angola 15.139 7.851 348 6.940
#Dados da covid-19 até ao dia 30 de Novembro
O Departamento dos Serviços Médicos (DSM) da Direcção dos Serviços Gerais (DSG), em parceria com o Gabinete Provincial de Luanda, realizou uma vez mais o testes de Covid-19 à cerca de 150 funcionários do grupo de rotativi-dade do centro de produção.
A campanha realizou-se dia 23 de Novembro, no auditório da sede da PRODEL-EP., ao Camama, tendo sido utilizado o método PCR, vulgarmen-te conhecido de zaragatoa, para des-pistagem.
O método consistiu na recolha, pelo nariz, de uma amostra de secreção na-sal para exame laboratorial, que nor-malmente fica disponível em 24 horas.
1. O que é, o que é? Corre a casa inteira e depois vai dormir num canto. 2. O que é, o que é? Está no final do
fim, no ínicio do meio e no meio do começo.
3. O que é, o que é? Caminha sem pés, voa sem asas e pousa onde quiser. 4. O que é, o que é? Céu que não
possui estrelas.
5. O que é, o que é? Tem uma perna longa, uma curta e anda sem parar. 6. O que é, o que é? Quanto mais se
tira mais se tem.
7. O que é, o que é? O animal mais antigo do mundo. 1 - A Vassour a, 2 - A letra m, 3 - O pensamento, 4 - O c éu da boca, 5 - O relógio , 6 - Fot ografias, 7 - A Zebr a. Ela ainda é a pret
o e branc o.
Os colaboradores beneficiários são provenientes de diversas áreas da em-presa, sendo que a campanha de pre-venção e combate contra a covid-19, é coordenada pela Comissão de Vigilân-cia Epidemiológica da PRODEL.
COMO FUNCIONA O TESTE
Os testes de PCR funcionam na de-teção a nível molecular de cadeias de RNA específicas do vírus SARS-CoV-2, ou seja, confirmam a presença de ma-terial genético do vírus.
O acrónimo PCR significa Polimerase Chain Reaction, o que se pode traduzir para português como: “reacção em ca-deia de polimerase”.
ADIVINHAS
Respostas:
