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-**'., am* mcnlo de Vclilculos, que mi n.íu «leu..n..1. ti l.u * -It.rdii.-i que dello í devido 4 deficiência

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ANNO XIII-N. 5.409

KIO DE JANEIRO-SEXTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO .DE 1013

Redac<jüo—Ru» do Ouvidor, 102

Os Estados-Unidos

o o México

NS*. vftnos rasilo pnr.i que tanto sc -tieliinlraíaM-m os ientiiiicntoi patrloU-cos tb noyo illuitro amigo o «lepu-latia Talm Moacyr, com a varia ilo Jornal ih Commtrclo «obre a altitude amimúla pólos lista-los Unidos em f-a- ila RiH-rra civil que nijola o ,Mc-mci-, seu vizinho. O Jornal justifica essa altílml**, tmpòila á -.ramlc Repu-! blica pelos seus Interesses grande-incnlc prcjiiilicadoi com aquella sucr-r.i c com o governo «lictatorial dc llti-.rl.-t. Além disso, os lísladoi Uni-dos, procurando livrar o México do covemo de llncrta, iiiipiram*sc 11a" exigências da clviliraçfio e no respeito aos direitos du humanidade, Todo o iiuinilii culto está com files. Não c limito tambem que o llrasil, amigo ve-Um, acompanhe muro- paizes na sympathia com que acollieni o empe* nho <lo governo dc Washington cm restaurar a pa/. no México, livrai»-do-o, .to mesmo tempo, dc um gover-no que cllc próprio México repellc, itm governo que i» execrado dos seus melhores concidadãos, governo h.lr-Inro que nasceu com o assassinato vil, á traição, do presidente Madcro, t que só vive pelo terror e do sangue que derrama,

t) dislincto deputado rio-granilense, coiidenmando a altitude dos listados Unidos, considera que cila importa num attentado conlra o direito das gentes. Antes dc tudo, ainda nâo ha mu acto tle intervenção directa. O presidente Wilson lem feito tudo por cyilal-a. Até agora a intervenção tem sido meramente officiosa, Nem si-quir tem tido o caracter official ou diplomático. Mas, resolvessem os Hs-tados Unidos a intervir pelas armas, não praticariam um acto eminente-mente iliegitimo, como se afigura ao deputado rio-grandensc. Um Estado uão lem o direito dc abusar da sua in-dependência e soberania para prejudi-car seus vizinhos ou outros listados. Qual a do individuo na sociedade, a sna liberdade na convívio das nações encontra limites na liberdade dos ou-tros listados. O listado, que altenia conlra esle principio dc ordem c so-lidariédáde internacional, constituo? so, na phrase de provecto mestre tlc direito das genlcs, "um anarchista da Sociedade Internacional, que não tem o direito de lançar a perturbação c a desordem chi torno delle, fazendo recair sobre os oulros listados as conseqüências das suas paixões c crimes".

A questão da intervenção é das mais graves do direito internacional. Nenhum thema do direito das gentes tem sido mais diversamente estudado, mais energicamente discutido, c mais diffcrcntemcntc desenvolvido <* deci-«lido do que o principio da não in-terveiição Quasi, pódc-sc dizer, ha tantas opiniões quantos autores. Mas, o certo 6 qtie lia um grande numero de intervencionistas, e que a inler-vuii-ão é suffragada pelos factos, sendo, todavia, dc lastimar que estes muitas vezes não têm sido mais do que a violência do forte contra o fí.ico. A intervenção legitima, cm certos cn.-os, é a excepção, não ha duvida; ao passo qtte a não ínterven-ção í a regra geral; mas a interven-ção é uni direito Iodas as vezes que lenda a prevenir ou fazer cessar um prejuizo ou lesão resultante da vio-(ação, da parle de outro listado, dos seus deveres internacionaes. O Esta-do que soffre a intervenção, cm taes casos, só tem que iinputal-a a si pro-prio. Até Carnazza Aniari, illustre internaviotialista contrario cm abso-luto á intervenção, a admitte para prevenir um perigo de que um Esla-do esteja ameaçaEsla-do por outro, mas ameaçado realmente, perigo certo c não possível ou cvciHit.il.

Resta saber si os Estados Uni-dos se encontram, relativamente ao México, em situação que justificaria a sua intervenção. A questão é deli-cada, e por i-so mesmo o governo dc Washington até agora tem estado hesitante cm resolvél-a, Entretanto, grandes, enormes são os prejuízos que os Estados Unidos e seus n.icio-naes estão soffreíidò. No México, não são exclusivamente os bens dos norte-americanos que eslão recla-mando a protecção do seu governo, é a própria vida dos que ali residem. Accrcscc que os lislados Unidos po-deriam intervir lambem por móiivos de humanidade, c a intervenção, neste caso, é legitima. "Os listados — cnsi-ii illustre internacionalisla — não vivem isolados. São seres collcclivqs, elementos constitutivos de um ser r. !.is vasto ainda, que se chama -¦ Humanidade ou a Sociedade dos Es-lados. A humanidade tem tambem E<us direito;, e todos os membros da trande familia humana, solidários tins com os outros, csião presos por ltços naturaes tão estreitos quanto os que criam a; nacionalidades. Si a um des-H-l.i apraz infringir as leis natu-r.ies, arrancar ao ser humano seus bens, sua liberdade, -má "vida, não é este ou aquelle lislado que c lesado, é a própria humanidade que é atacar da nos seus direitos mais sagrados, e tem o direilo de intervir por meio de certos dos seus membros (Esta-dos), para proteger seus filhos, isto e. os seres humanos." Não se acha r.cslas condições, cm guerra aberta contra a humanidade, o governo de Huerta? Evidentemente sim. Inter-vindo para seu castigo e termo, os Estados Unidos correriam cm defesa das prcrogàtiyas essenciaes da huma-«idade ultrajada e tia civilização vil-üprndiada.

O precedente í perigoso,

coocor-damos. Mai os próprios liri.idos que sc previimui contra .itmçíkfi como a «Io Mcxlco. Venham cuidado cm cvt-lar governos como o dc llurrla, e energia para combatemos c derrn-bal-oi, li, francamente, i preferível a uma nação a Intervenção dc outra, como os li-tadu.i Unido*, que venha pór Irrmo a uma tal ordem de coisas, do que viver soh o despotismo csttt-pido «¦ sanguinário dc um llueria.

011 VIDAL.

Topioos & Noticias

0 Tempo

O dia ci.tvo cliuvato c atgiioi tanto frio. Tciiu.cratu.a; máxima, .-ji, c mínima,

|S".J.

HONTEM

IKTUIUOR •— O ilr. Ililivlce» ile Queiroz tomou ',',:¦.:.: do <..:.:> dc ministro da Agri-cultura*-

O «Ir. 1'nticiico Vallmlarel fnl cm* po.uado nu èargo do phefo dt; policia.

Irnram MilgiiatJoi pilo previdente da Republica vario* alecretos do Mltilitcrlo ua Guerra.ll

prcjlilcnto ih Republica checou de PetropoUl, ia o lioras c 15 luiiiiitoi d,i manhi..

l> mlnUtro «Ia Ilolivia eüeve cai |u* l.tcio c entregou uo presidente da Uepu-blica uma c^rta aittographa do chefe do govtrno d,-ii|iic!!e pálx*

Não liouvc sessão na Câmara Jo» Ucpu-lailoi.

O ministro cl,i,Fazenda ercmt uma Co!** .coloriu das Kcndai Fedemos cm Caraça-tainha, S. Paulo.

O Thcsouro Nacional foi autorizado a cffcctnar diversos pagamentos,

D ministro da "acenda flsiifrnou mui-tos títulos dc pcusCci dc montepio.

Fui nomeado collcciur federal dc Cara* guaíatuba o sr. I.afayettç Ulivcira

líor-K*i •

O dr. Josc Veríssimo foi CXOnCrauo do carRo de fiteal dc teguro*.

F.XtilCRIOR — O 7ÍIIIÍ**-, om tclcrjramma do México, informa que o presidente Huerta rcdijjíu uma mensagem solire a situação política do pair, a qual dever.Á ser lida j •por occaslfto dn abertura do Congresso. I *' Uc Nogalcs. no Mcxlco, aitnunUa am | que o general Carranca, chefe das tropas jrevolucionárias,' partia dali com destino ao sul do palc*

O Daily TeUgrãph publicou tim te'e* Rrainnri de UtibHn. Informando que o chefe trabalhista Connoly, uni dos cabeças do mu-vímento -paredisía que ali sc declarou, pro* feriu um discurso, cm que aventou a idéa dc se formar um exercito composto dc ho-1 mehs do povo.

t Partiu dc Derlini para Pctersburgò o presidente do conselho .1,* ministros .'.11 Kiuji.-i.

Communlcam do México que os c^tran-Kciros aü residentes estão organicando a sua defesa uu caio dc qualquci alteração

du ordem.Os I

joraacs ile Rima publicaram tele- | grammas de Pektn, conu nnicando *|uc o cpmmaüdante ilo «avio japonce cujos na-1 ijnlickos ha dias aggrcdíram c feriram va-rins itttirinlieiros italianos, uai ruas dãiiuella capital, esteve liontcm na lesação ila Itália, onde foi apresentar desculpas pc!o ítict-dente.

ienore quanto «le nrfnsio vem .iló nao. ra rcprt-HemaiuIo a «tia Ateio dciorga-nlindorn,

Hoje rm dia, n.lo tniioii oriianlí.-içlío administrativa, porque m reparii^íii*» pulillca» eilflo atulhada- de afilhado» d.t polhic-iKcni, e os serviço* rc-pcclivo« iflvcm il intitrocn* A Coiijiituii;,1o mula por nhi roduilda n frtuigàlhoB, por aquelle» ni-siiios que altirniam propu-i:nar a --iu» Intangibillilailc. Justiça nes-tc« tanpo» i o «*iiu se pódc chamar dc letra iimrln; porqti*; .itú o Supremo Tri-liun.il 1'rdcral vè todo) o» diu» dcírci-peitada» n» sua* di*cl«üe» pelo poder executivo- O Parlamento i a sombra do uni poder coiutllycloiinl, No» lisiado« federado* pôde haver tujn, uteiio» .1 autciiomia que .1 Constitui-lo lhe» cou-fere, c a tal ponto, que é o próprio pre-íltlenle da Republica quem sc arrOfia o din*ito de dc-t.iachir emissario-i seu* a cnifchizar governadores.

M por sobre tudo isso a liccatoir.be financeira, que tanto fai pensar o «r. Antônio Prado. Pois sabe », ex, a quem se dovi' esse penoso eit.-ulo do coisas? Ao P. lt. C. c ao presidente da Rcpubli-ca. Allia-ic S. Paulo a it:na tal facçüo, como tudo faz prever. Mas íi pie certo, desde já, de que dará um máo passo, que nunca lhe devia s.*r aconselhado por uni homem, cujas tradições de gran-de esladista são publicas e notórias. Ii depois, aonde irão parar a honra, a di-gtlid.idc c a cohereiicia politica daquella poderosa circtimscripção da Republica? O presidente da Republica recebe-r'i lioje, ás 2 i\i 1I.1 tarde, cm atidicn cia especial, o ministro da Bolivia, dr. Moysés Ascarrunz, que lhe fará entrega da carta autog/aplta do ge* iter.il 1-smácl Montes, chefe do fjo-verno «laqttelle paiz, commtmicando a sua posse, rcccntcnieiUc cfíecluada.

Qtielro< sobre a rximcncU ile nlta lon-ita msile de ftincclonario» quo «S precl-so di-mlltlr, no inlcrciie da pollilca-gem do Morro da Oraça e do Cattete.

Sl não soubéssemos que 110* «eu» Ul-tlmo* tempo» o »r, Pedro dc Toledo foi fcrormenlc iwerre.nlo «ii porque tt op-pií« formalmente a cfícctttar essa» de-uil«*0e<, poiiamo» do lado a» noticlm referente) .1 111:1 próxima execução. Por-que realmente repugna acreditar Por-que o governo ;.iu l.t não tenha volta lu atrás delia política odiosa das .1 n-.'1'.i l..<, t-is tanto tranitortib tèm camado d adml-uisiraç.lo publica c nos Intcrcitea do Tltciouro,

Repugna acreditar, «í bem verdade j :n.*:s o íacto é que cisas derrubadas ainda continuam cm numero rcJiiíido no* listados rebelde» á poütica do P. lt. C„ c agora, icgundo todas a» proba-bilidades, ameaçam dezenas e dezenas de empregado» daqucllc iillnlltcrlo.

Só ,1 perda do mais coniczlllho bom-senso pude aconselhar 11:11a eoiidiicta dessa natureza par parte dos chefes da politica do governo. Ceai ou mal esta-kltcido, o Ministério da Agricultura eslá com os serviços mais ou menos tn-caminhados .peo pessoal que nelle scr-ve Substituir esse pessoal por pente bisonha, cuja única rcconimcndação pro-fissiotial coniiale cm scr protegida da situação dominante, i ttm absurdo cia-moroso, que apenas sc pratica quando os dirigentes da coisa publica somente sc sabem c pódem nortear pelos íicu*« ca-priebos o interesses subalternos, li' ne-eessario recuar desse máo caminho.

¦ Kstivcr.im no gabinete do ministro da Viação: senadores llercüio Luz c Ferreira Cliaves; deputados K-uy .Ic Souza, Juvenal Lama-une, Pedro 'M.iriani Alãor 1'râia, lua-quim Osório « Nalmci do Couvéa; marechal Jcronynio Jardim, coutra-alnilrante l*ranc!sca de .Mattos, ilrs, Paulo de Queiroz; I. I. Kodlrgües .Saldanlia, Carlos".ljii*er. Vieira Perro, Maekiiicoil*Sanücrs, Manoel L'. Costa, Geraldo Kócliá, Alfredo de Mello, nygihò de Oliveira Alvlni e Machado de '.Mello.

Cambio. ooiii" .1' vlti» ¦C5l«.| 15 591C4 Pmciu Sobre T.ondrcs. _ « «- # " Paija n Hamburgo, » , _ .• » " Irrilin Portugal (escudos). " Xova Vork .... lluenos Aires (peso ouro) Libra estçrlina cm moeda.' L* nacional, cm vales

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Bancário. . •-; s • • .¦ Caixa matriz 593 Í7J-* Sfioi -- S-ijg 2Í00A 3Ç117

HOJE

|>W> *mn .1S'.II 15Í050 iSóSj a 16 lljr: iC i|8 lli 1111. 16 i|S

Está de serviço na rcpartlçSo central de policia o y* delegado auxiliar.

A Carne. Para a carne bovina posta lioje ;i ven-da nos açòugucs desta capital, foi af fixa do pclòs marçljantcs. no entreposto dc São Diogo, os preços de $760 e $780.

,0s retalitistas èõ deverão eubrar o ma-ximo de $960.

Correio O Correio expede malas pelos seguintes .vapores:

'• Demorara", para Kuropa, via Lisboa; "Rio de Janeiro", para Paranaguá,, Kio dáPrata e Matto-Grosso; "Samara", para Santos c J-iio da Prata; " l.isL-naeli", para Madeira, Antuérpia. Rolterdam e líretnen; ''Tennyson",

para JJahia, Uarbados c No* va Vorlf.

Trens diários. Ramal de .5*. Titiiío — Partidas da esta. ção inicial : 5 lioras da manhã ; 7 horas da manhã; 6 horas da tarde; 9.30 da noi-tc ("ticctiirno dc luxo).

Chefiadas : 7 horas da manhã (expres-so); 8.15 da manhã (nocturno de luxo). Trens comnuins : 7 i|rrr e 8 lioras da noite. Itatnat dc Minas — Partidas da estação inicial : para I.afayettç, 5 horas da manhã; para Hetlo Horizonte, 0 horas da manhã; para Kntre Jiios. 4.10 horas da tarde, c para llcllu Horizonte, ale XMrapora, 7 lio* ras da noite.

Chegadas: deste ultimo. 7 i|j horas da manliã; do iic Kntre Kios, 9 tja lioras da manhã do dc I.afayettç, 8.40 da noi* tc; do de Bellõ Horizonte, 9 horas da noite. rçlrotiolls — Uras úteis — Partidas dc Praia Kormoía t 6 horas da manliã ; 8 ila horas da manhã; ío.as da manhã; 3.50 ila tarde! l.io da tarde; 5.50 li. dr. larde, e !í horas da noite.

1'artiJas de Petropolis: 6.10 da manliã; ;.J5 li. ila manliã; S.35 li, da manhã; 10.5 ll. da manhã; 3 li. da tarde; 4.15 li. da tai-rle. c r• 15 li. da noile.

Domingos — He 1'raia Formosa : 6 li. da manhã; 7.ja h. da manhã; 8.jo li. da manhã; 10.rr- li. da manliã; 3.511 h. da lard.; 5.50 li, da tarde e 8 li. da ncúe. Domingos — De Petropolis: 6.10 ll, da manliã; 7.35 li, da manhã; 10.5 li. da manhã; 3 li. da tanle; 4.13 li. da tarde; 7. ii li. da noite c 8.ao li. da noite.

Km seu nome e cm 110:11c do presi-dente da Uepublica, o dr. II.crciTano dc Irrcilas elogiou o ex-cltcfc de policia "pelo zelo, inlelligencia, dedicação e lealdade" com cjue sc liouvc no cargo que acaba dc deixar, para substituir o s- Pedro dc Toledo. Nâo í preciso pór cm relevo a péssima impressão que a divulgação desse officio causou no cs-pirito publico, si bem que cllc já este-ja mais do que acostumado com as gros-sas immoralidádcs deste governo.

Esse offieio-elogio do ministro do In-terior veiu acabar de dcsmoralizal-o no seio do governo, enterrando de uma vez as tradições dc altivez, que llie cm-prestam 05 seus co-cstailuanos. Desde que s. ex. sc viu na impossibilidade de readmittir, ao tempo da chefia Kdwigcs, delegado Costa Ribeiro, por este exonerado, outra coisa não Mie restava fazer sinão deixar iniiiicdiatanicntc tt pasta, 1111 que fura dcsaulorado por 11111 seu subordinado, prestigiado pelo go-verno.

Mas o sr. ITcrculano acceitoti cabis-baixo a devolução do officio, 110 qual ordenava a readmissão do delegado, c não contente com isso ainda fez publi-car pelos jornaes officiosos que o tal 1

officio jamais tivera existência real ! H permaneceu tio ministério. Vem dc-! pois o sr. Hermes e nomeia o sr. UJv.-iges ministro da Agricultura, demonslrando assim depositar nelle ainda mais con-r fiança do que antecon-riocon-rmente.

Sem embargo disso, o ministro do Interior iião se deu por achado com a calva desconsideração de que foi vi-ctim.i, c amanhã ou depois sclilar-sc-á na Fr.la dos despachos ao lado do mes-n;o homem, já seu collcga dc ininistc-rio, que cllc quiz reduzir á expressão mais simples, e que depois se viu obti-gado a elogiar cm seu 110:11c pessoal.

Xinguem obrigava o sr. Herculano a fazer esse elogio da maneira como o executou. Já que o ordenava o presi-dente da Republica, pois que o ministro da Justiça não passasse dc* mero inter-mediario. O ministro, porém, foi mais longe, querendo provar á sacicdtule não guardar nenhum rcscntiniento da autori-dade que tão duramente tornara publico que a sua importância 110 governo é cniasi nülia. E dizer-se que eni S. Pau-lo houve ingênuos á espera dc que o sr. Herculano se demittisse desde o inicio do incidente I

Não, srs. paulistas: os tempos mu-dam, c cem elles, o caracter dos poli-ticantes...

O presidente da Uepublica dirigiu liontcm, au Congresso Nacional, lima mensagem soli.-iiatido a abertura, ao Minifterio lia Guerra, do credito de n:9dii$ooo. para pagamento a Ameri-co FrancisAmeri-co Villanova, de vencimen-los que deixou de receber conio offi-ciat da Secretaria tio cxtllicto Arse-nal de Guerra da Bahia.

mcnlo de Vclilculos, que mi n.íu «leu ..n..1. ti l.u 01 1. *¦ -It.rdii.-i que dello í possível r«p«*rnr, devido 4 deficiência «lo iipp.inllui policial c municipal,, In. itm IhIi.h de tiini.il i> efíaetlvo.

o dr. Silva Marquei vae deiempcnliar d'ora avante a» fitncçili* de iccrelarlo do mini tio da Agricultura. Nr_<e po«lo, muilo o paiz uni a operar da iua capacidade c do ••n rotmilo ta-lento.

Missas Rezanuse as seguintes, por alma de : Alelniile Duarte Nunes ile llarros e Vas* coiicellus, ás 10 horas, na Cruz dos Mi-1. tares;

tl. Carmen Vasqties, á; 9 horas, na ejrc* ja de S. Franc^co dc l'aula;

Antônio dc Oliveira Castro, ás 8 lu-ras, na niatrlz dc S. Çliristovão;

FeHppc ;\!itt)nio do Amaral, ás g h:«ras, na matriz do I.ngcnho Novo.

Não c muito provaycl que o sr. An-tonio Prado lute com diffiòiddádès para fazer com que o situacionismo paulista passe, imegrrilrneinc c sem condiçC-cs, a formar no Partido Republicano Con-servador. A situação não podia ser me-llior para- a consecução de tal empre-hcndimcnito. Como sc sabe, a política tem dado tantas voltas ultimamente, que pouco falta para quo S. Paulo chegue ao pretendido pelo sr. Prado, cujo des-conhecimento do que seja õ governo do sr. Hermes e do seu partido o fez lamentar que aquelle listado não adhc-risse ha imtito tempo ao progranuna conservador.

O programma conservador! E' sim-plesmomtc irrisório que um homem do tirocinio político do velho esta-Jústa não coir.prchcndesse para logo que lhe ar-niavam tnna cilada, quando, cm phrases mentirosas, s*c procurava arrancar-lhe aquella estranha eitirada, que de ne-nlumj modo rs-e coaduna co.1i a solução urgente dos problemas que prcoccitpam as a*.'<ençõcs do paiz.

Por mais que. o velho paulista tenha estado aJheio aos suecessos polsicos dcttc período, t imperdoável que elle

O presidente da Republica negou sancç.ío á resolução legislativa rcíor-mando o ensino militar e creando colas praticas junto ás 'brigadas cs-tratégicàs e de cavallaria.

O bastão de Icader da bancada rio-grandensc cm que mãos estará: nas do sr. Fonseca Hermes, ou nas do sr. Soares dos Santos?

As discussões, travadas nestes ulti-mos dias tia Câmara, pttzeram cm dcs-taque essa ínomcntosa questão.

Durante muito tempo o sr. Soares dos Santos esteve investido dessas funcçiies. Com a candidatura do ma-rechal e a conseqüente entrada do sr. Fonseca Hermes patii aquella Casa, o bastão passou para as hábeis mãos do gciloso nolario.

Agora, até os próprios correligiona-rios do P. R. C, quando se aforem ao sr. Soares dos Sanlos, accrésccn-tam — Icader d'a bancada riõ-gran-densc.

Os deputados ganchos não *protcs-Iam, nem applaudem. Deixam que os outros lhes dêem outro Icader que não o mano do presidente, como si o colh:do por suas virtudes cívicas no co-nicço do decuinio marechaliciò, não mais possua todo aquece rül çolôssttl de qualidades boas. imo o tornaram "o mais digno". *•

O sr. Soares dos Santos precisa pro-testar contra essas insinuações, a me-nos que o fardo do sr. Fonseca Her-mes esteja a pesar niuito e seja gênero que a bancada precise atirar ao mar. Regressou dc Petronoli=, para onde liavia subido ante-hontem, o presi-dente da Republica,

S. ex., que desembarcou na -miv de Praia Formosa ás 9 c 15 da ma-nhã, foi recebido "elo ministro da Justiça, prefeito', chefe dc policia e membros de stta casa militar, sendo-lhe prestadas as continências da pra-griiatica por uma companhia dc gucr-ra do sõ" de caçadores.

Ao que nos informam, o novo mi-nistro da Agricultura solicitou ao dirc-clor da contabilidade do seu ministério uma lista, que deve conter os nomes dc todos os respectivos funecionarios, afim dc que tenha elle conhecimento das funcçücs por eiles desempenhadas e do que produzem.

Eis ahi uma noticia innocenle na apparcncia. Nós mesmos a teríamos como tal, si não nos assegurassem que cila visa .elucidar 9 sr. Edwiges dc

O marechal Hermes * tevo notlvos liontcm para esfregar as mãos de con-tente, acompanhado nesse regosijo pelo destemperado sr. Jcsuino Cardoso.

Custou a chegar a boa nova, mas cm-fim veiu, e da Odade I.uz : o sr. Poiiicaré já deu as providencias neces-sarias para que o sr. dc I.alande offe-reça aos noivos presidenciacs " objectos preciosos provenientes da fabrica dc Serres", 110 dia do consórcio*

A satisfação causada por essa au«pi-ciosa resolução é muito justificada. Of-ficaes foram os convites dirigidos ao corpo diplomático para a apresentação dos noivos nos salões do Itamaraty; c official unia das verbas, talvez a de ajuda de custo para biscoitos, cha, sor-vetes c champagne..,

Ora, num momento dc crise, quando 3 governo procura economizar, pão é justo que re 'metia, prego sem istopa... E foi justamente .1 eslopa que come-çou a chegar com as porcellanas du Se-vres, do presidente francez.

Além das porcellanas, virão collarcs da casa Krupp, bibelols da Alkmanha, vidros da P.ohcmia, tapetes da Períia, etc, etc., 11111 Deus nos acuda dc pre-sentes ricos c " objectos prc&iasos.'* .

Mas a victoria diplomática não está completa. E' preciso arranjar utn fc-riado para o dia S, mas um fefc-riado ás direitas, com cspectacu'os gratuitos c bailes públicos, um ferrado d'arromba, em fim...

Ao prcildcnle da .Republica traiu-miiiiii o tenente-coronel Pratico Rtt-licllo, nrciklcnto ilo listado do Cea-r.i, um tclegramma solicitando a s. cx. InforniaçCci sobre o «tado do seu fi-llio, o deputado Mario Hermes.

S. ex. respondeu linmcdiataitícnte, prestando as Informações pedidas c anr.idt-ccudo aquelle militar a sua so-licilude.

A CitrcIlCía do tempo de que dispõe o Congresso pira a votação dos orça-menlos em nada influiu para que lion-(eni, abandonando a cotninctlldadc dos seus lençóes, os deputados fossem ate á Câmara dar numero para que íc dc-liberasse sobre as emendas do orçamen-to da Guerra.

Ha tres dias que consta da ordem do dia o parecer do sr. Juão Slmplicio sobre essas emendas, sem que até ago-ra a primeiago-ra dellas lenha logago-rado vo-tação.

Isso evidencia o pouco interesse que despertam assumplos de lão alta r:le-vancia. Tivesse a Cantara dc sc pro-nunciar sobre uma questão politica e essa falta dc cnthiisiasmo, esse dcs-caso mesmo não seriam verificados,

li" bem verdade que só com as dis-cussões políticas, entresacl1.1J.1s com incoiilincnci.is de linguagem, tèm os deputados, que disputam as graças do governo, opporlunidadc de demonstrar a sua duvidosa solidariedade partida-ria.

Xão se tratando, porém, dc matéria dessa espécie! mas dc medidas dc cara-1

*•*

cler administrativo, arrefece por com-plcto o zelo dos srs. legisladores, sub-Stituido então pela inollcza criminosa que se está notando, com o abandono do cumprimento dos deveres que os rc-presentantes da nação contraem com a sua investidura.

Uma chuva miúda obrigou a Câmara i vadiagem. Si assim sueceder por tuas, corno sc desobrigará a maioria da votação das leis de meios, que não são mais discutidas, porque não ha tempo para isso?

O presidente da Republica transfc-riu para a semana -próxima a visita que pretendia fazer hoje, pela manliã, ao forte <le Copacabana.

Ao presidente da Republica foi agradecer lionlem, o senador liemar-do Monteiro, as felicitações que lhe driigiu s. cx. por motivo de seu anui-versario nalalkio.

O presidente da Republica, de ac-coído com os nareceres do Supre-mo Tribunal Militar, deferiu o rc-qucrimenio do tenente-coronel refor-mado Cyrillo Bernardino Fernandes, pedindo que lhe sejam adjudicadas qita-lorze quotas de 2 "Io, e indeferiu o do capitão Julio Fernandes dos Sanlos Pereira, solicitando annulla-ção do decreto que o reformou.

Houvesse mister de maior prova da desorganização que a presidência do marechal Hermes trouxe aos ncgoc:os públicos, abi estaria esla da extrema facilidade com quo se despedem uns ministros o se nomeiam outros, pc'a pressão das necessidades da politica-gem dominante.

Xoutro qua'quer paiz, seja regido pc'o regimen presidencial ou parlamen-tar, a Constituição do governo deriva do próprio prograimna que o chefe do Kstado se propoz a executar. Quer isso dizer que, para entregar uma pasta .10 critério dum cidadão dc re-conhecida capacidade, o presidente da Republica, o imperador, ou o rei, con-ferem-lhe confiança que só poderá ser retirada em vista da inaptirláo do de-legado para lhe corresponder.

Xão c o mesmo, entretanto, o que sc tem presenciado na íntercorrencia do actual quadricnnio. Dos ministros que entraram com o m'areclia.1 Hermes, apenas se mantinha no poslo, para o qual fora escolhido, o sr. Pedro dc Toledo.

Drr-se-la que este facto excepcional prqníanava da natureza do serviço que s. cx. fura chamado a superintender. E' um ministério que, por assim di-zer, ainda está cm via de organização. Xcccssário, pois, se tornava uma uni-dade dc vista nos vários problemas que lhe eslão affeclos.

Mas a iilusão dos que açsim pensas-sem, ficaria desfeita, ein' face da ulti-ma transforulti-mação ministerial. O sr. Pedro de Toledo, muito resignado, acceitou, como um burocrata pachor-reiiio, a sita remoção da secretaria da praia Vermelha para a legação junto ao Quirinal, afim dc abr*r vaga para que o sr. Kdwigcs fosse promovido de chefç de po'icia a minislro da Agri-cultura.

Edificante exemplo dc itmòr ás posi-ções offcia.es I

Comtudo. o que se verifica, í que a política dominante, ao envés de pro-curar homens para os. cargos, anda cavando lògàrcs para os seus favoritos. Xo palácio do governo esteve liou-lem o dr. Mario Monteiro, que foi convidar o presidente da Republica para assistir hoje, no theatro Recreio, á estréa da Companhia Dramática Nacional.

Essa ultima iv-Jíação ministerial fez com que a policia perdesse um elemento dos dc mais critério que por elle já têm passado: o illustre dr. Silva Marques, cx-t" delegado auxiliai*.

Possuidor de uma primorosa cultura seientifica que sobejamente se destaca no nosso meio, onde as mediocrídades ptlllulam no desempenho dc cargos pu-blicos, o dr. Silva Marques íoi uma autoridade policial, cujo exemplo «ão deve scr desprezado pelo seu substitu-ío, o dr. Raul Magalhães.

A sua passagem ptla repartição da rua dos Inválidos foi assignalada por serviços rcaes á população, entre' ôs quaes a organização do actual

Regula.-A mensagem que o dr. Fcliciano So-dré, prefeito de Nicllicroy, Icu ante-liontcm, na Câmara Municipal, foi mau-dada recolher ao archivo.

Motivaram essa resolução ilo gover-liaidor da vizinha cidade, inhumoros ctòs verificados na sua organização.

Assim, será eUa publicada nov.iuicn-le, gastando os cofres do município ai-gims conlos de réis a mais.

O presidente da Republica reecticu ltotitcni, á tarde, a visita do general Bento Ribeiro, que lhe foi agradecer ler comparecida ;'i fesla da bandeira effccltiada lia Prefeitura.

C.OMMA BRAZTIv — O mellior rol-vilho cm caixa c mais barato.

O presidente da Republica assignott liéntcm os seguintes decretos da pas-ta da Guerra:

Promovendo:

na arlilheria, por merecimento, a coronel, o tenente-coronel João IMa-noel láruce Junior, c a lenonle-coro-nel, o graduado Fernando de Loyola c Silva: por antigüidade, a major, o graduado Alcébiádés da Costa Ru-bim; a capitão, o oraduado Alipiò lVàndeira, cai" tenente, o 2° Octa-viano Leão:

na infanlcria: a i° tenente, pores-ludoà, os segundos João Alcides Cunha e Iaiiiz de Oliveira Pinlo; a 2" tenente, o aspirante Felicio Vici-ra Nunes.

Graduando:

na arlilheria, em major, o capitão Octavio José de Alcncastro, c em ca-pilão o i" tenente João Alves Guerra. Concedendo reforma ao coronel dc infanteria Àkebiádés Cabral e aos cirlios de esquadra Luiz Estevão da .Silva c José Xavier Pereira e aos músicos justino Alves de Jesus e Francisco Anlonio dc Mattos.

Reformando o. capilão pliarniaceu-tico Joaquim Rodriertic-s Guimarães. _

Mandando incluir no quadro ordi-uario da infanteria os segundos tc-nentes Alberto Masson Jacques, João Pacifico de Carvalho e Alarico da Cunha.'

Concedendo medalhas:

de ouro: ao tenente-coronel Ray-imitido Arthur de Vasconcellos, ça-pitães Antônio Fernandes da Silveira c Silva, Luiz Soares de Mendonça c Oclaviano Augusto da Motla, c i° tenente João Augusto de Moraes;

de praia: capitães Basilio Augusto Wildt, Hyginp Pantaleão da Silva, Raphacl Ucnjaniin da Fonseca, João Carlos, de Mello c 'fheotoiiio Tosca-no de 'Pirito, primeiros tenentes Fraii-cisco Sólcrmo Moreira, e Cândido Océas de Moraes, segundos tenentes Plinio Mario de Carvalho c Manoel José dos Santos.

.{«bani ANTARCTICA

A melhor dc todas as cervejas. ,\To Senado, uão houve sessão hon-tem, por falta de numero.

O presidente da Republica receberá hoje. ás 3 horas da tarde, eni audieu-cia espeaudieu-cial, no palácio do Governo, os membros ila commissão da Exposi-ção Internacional Panatná-Paciíico. Cnfá To-tra Superior café iriaitlo, V-"*ie Jctv*d. 13,1,0o, rira Ou.idor,

O encalhe do "S. Paulo"

Pelas ultimas noticias recebidas pelo Lloyd Brasileiro de seu super-intendente cm Montevidéo, sabe-mos que o paquete "São Paulo" não soffreu avaria- alguma digna de nota.

A causa do encalhe, segundo o còmmandante. foi ter faltado o leme hydraulico c haver desgovernado o navio. O logar não ofterecc perigo c o vapor espera que o rio cresça com a mudança de direcçao do ven-to, como habitualmente suecede, para safar.

A Superintendência de Montevi-déo mandou o "Gaceres", para, com o auxilio das chatas, mandadas pelo agente de Paysandú, aliviar o na-liftür

As manobras

paulistas

V.iÚ annunclado une, com a saiJa do sr. Pedro do Toledo do ntiniitc* rio, e a permanência do sr. Herculano de Freitas, na pa<:a do'l:i!eri.ir a Jus-liça, consolidando a politica do (rr.GIy. ecrio c alijando a do sr, Rodolpho Miranda doj altos conselhos do Par-tido Republicano Conservador, toda»-as visia» do general Pinheiro Machado e do marechal Hermes «Ia Fonseca se voltam neste moinçnto para S. Paulo, e que alguma coisa dc muilo impor-tante c muito grave está oceorrendo cm lorii.i da pessoa do conselheiro An* tonio Prado, cuja vinda da Europa já de.de muito sc mimmclava simul-taifcamcnte com a noticia da sua pro-.xiina volta á aciividado politica, da qual esteve afastado durante 03 vinte c quatro annos de rcgiiucn rcpubli-cano.

Affirma-sc com bons fundamentos que o sr. Glycerio acaba dc scr in-cumbido dc delicada missão junto ao, velho político paulista, o que a cotn-missão executiva do P. R. C. está redigindo mcdiladamcnlc uma Impor-tante mensagem qtie íhc vae scr diri-gida.

Ksscs fados, corroborados com a troca de gentilezas cspcciacs que entre o governo c o sr. Antônio Prado acaba dc se verificar por oecasião do desembarque t\o velho chefe monar-chista, tendo mesmo este o requinte dc getitile/.a de ir áo palácio do Cal-tele confcreitciar com o presidente da Republica, não deixam mais a menor duvida sabre os motivos das esdru-xulas c surprchcndcntcs revelações feitas pelo sr. conselheiro Antônio Prado na sna entrevista com a Gazela dc Noticias.

Já anteriormente havíamos estra-nltadò as palavras dc s. ex. divulga-das pcl'0 Imparcial, c cm que mos-trava o nosso illustre patrício desço-nhecer por completo .1 organização Jo Partido Liberal, quando af firmou que a. questão das candidaturas sc agitava apenas cm tomo de dois nomes c -que não tínhamos cm lula "**m bandeiras nem partidos eleitoraes e seriamente oiijankiidos.

As declarações feilas á Gazeta são ainda muilo mais estupefacientes c mais decisivas, c denunciam de ma-ncira flagrante que o sr. Antônio Prado é hoje ttma presa segura do governo e do Partido Republicano Conservador e que é em torno do sen nome c dc alliança t*om aquclles máos elementos que sc vae agitar daqui por dcaiitò toda a politica do Estado de S. Patüo.

'Basta transcrever os trechos mais característicos da tlllcrvicii).

a) — "Penso que, da fôrma om qtte o paiz se acha, 'devo procurar estar junto do governo, presttilido-lhe os serviços que o mcn patriotismo me dieliii: li é mesmo esse sciiliiiicntò que me impcllc a tomar parle na pa-liliea nacional.

b) Sou parlamentarista, .mas esque-cerci as minhas tibstracçõcs ctn favor do momento que atravessamos. Açora não é possível tocar-se na Constitui-ção. Esperemos. E, por cmquanto, fueaiiios por estar ao lado dos que lêm o dever tie administrar, afim dc collãborár com elles. As difíiculdadcs que atravessamos não provêm sinão de cirlpas que não são de .-/• nem dc IS, mas de Iodos. Prestemos o nosso exame de consciência e, depois, esquecidas as Iricas de politiquice .pes-soai, clicijucino-iios sinceramente ao governo.

c) Acho que nunca existiu o chilis-mo, pela razão de qtte não 'tivemos nunca o militarismo, lfouve um gran-dc erro nessa politica de classes. Agi-tott-se ar nação em nome de fantasmas, e só eu sinlo que S. Paulo sc liou'-visse deixado arrastar... Desligados do governo central, provocamos para nós uma silmtírio afiliei iva. S. Paulo só deve ter uma politica: collãborár diieclaiiicníc. nas coisas da administra-(ão geral, listarei com os que auxilia-rem o governo da União a resolver os grandes problemas que difficiillani a marcha regular dos negócios publi-cos."

O progr.imtna do sr. conselheiro An-tonio TraJo é, pois, (quem o diria!) apoiar e apoiar sempre, em U1J0 e por tudo, o marechal Hermes e o ge-líeral Pinheiro Machado, allçêaiído incohcrenícmc-nlc o desejo de salvar a situação, quando é s. ex. mesmo quem a atlribue lambem a outros tempos e a oulros responsáveis, sem que nunca lhe houvessem passado pela cabeça os mesmos intuitos patrióticos. Para a empresa de agora está dc lal modo empenhado o velho chefe conservador, que chega a renegar as suas crenças parlamentaristas, desis-tindo desse remédio, que julgava Òutr.-.óra lão cfficaz contra as desgra-ças do presidencialismo, e só tem pa-lavras para aconselhar a submissão á política nefasta do detestado caudilho rio-grandense, c o apoio do paiz e do seu E-riado á inconsciencia de um pre-sidente <le Republica que perverteu as normas do regimen democrático, vio-lott as leis, arruinou as finanças, af.cn-tou contra a autonomia dos Estados, bombardeou cidades, promoveu revol-tas e massacres, abalou o nosso cre-dito, desrespeitou os tribunaes e pro-curou reduzir pelas armas o próprio Estado de S. Paulo!

Para corrigir tudo isso, aconselha o sr. Antônio Prado esle alvitre: que todo o Brasil, inclusive S. Paulo, se próstre aos pés do marechal Hermes e do general Pinheiro Machado, para que clle-s prosigam desembaraçaJa-mcr.te na pratica de todas as víolen-cias, de todos os attentados e de todos os crimes 1

Estranho alviíre! Dolorosa resola-çãol

presidente th Republica na sua cx-curiílo u Itajuhá.

O trem e-pt-cial, que comluiIrA o marechal Hermes Aquella cidade, nar-liri da gare d.i Central amanha, ai .| horas da urde.

O ministro «Ia fazenda reconyiien* dou no delegado fiscal do Thesouro ito Piar.íi.v que informe, com urstencln, cnntrj c<iá tendo feito o serviço dc arrecadação das Renda» federaes cm Livramento, visto ter fallecido o cs-crivão tia collectoria local, qae esta desprovida de collector.

Não houve hontem sessão tia Ca-mara, por falia do numero.

O ministro da Fazenda mandou ob-servar ao administrador tia Mesa dc RcnÜds dc Ara.Mty. Estado do Ceará, quo evite a Irregularidade observada nai certidões de í!«. 3 c .( d) processo relativo, ao requerimento do agente fiscal Francisco Barbosa Gomlini, nos quaes os scllos não foram Inutilizados de accordo com o art. 10 dò regula-m:nto auncxò ao «Iccrcio 11. ,1.50.1. l'ori|itu será que

a maioria dos me-dicos UEÜE

o indica

O minislro da Fazenda, por acto de liontcm, nomeou o dr. Carlos Pc-liaficl para exercer, em commissão, o logar de fiscal de seguros, sendo çxò* nerndo do mesmo o dr. Jo.-é Verissi* mo Dias de Mattos, visto exercer ou* tio emprego.

O ministro da Fazenda-, por portaria de hontem, creott uma collectoria das Rendas Federaes cm Caragtialatiiba; no Eslado de S. Paulo, c nomeou I.aíayeüe Oliveira Uorgcs para o lo-gar de collcctor respectivo.

O ministro dn, Viação declarou ao -"

procurador da Republica no Dis-tricto Federal ter sitio remettido ao Ministério da Fazenda, para emittir parecer, o officio daquella procurado-ria, que '.rala d:v acção proposta peja Compagnie bVançãisc du Port «lu Rio Grattde do Sul, com o intuito de. rc-haver às importâncias pagas pela laxa de 2 °\" ouro, sobre o niatcrial impor-tado cotn isenção de direitos.

FAUSTA

O mais empolgante romance Itern:co dc Micliel Zev.ico, ã venda cm todoi os vendedores de jornaes por 300 réis. Sabemos que dentro dc poucos dias será assignada, nesta capital; uma con-venção literária entre o llrasil e a França.

O ?r. I.auro Muller, minislro das Relações Exteriores, náo compareceu hontem á sua secretaria.

Diccionario da lingua

portugueza

Por Cândido de Figueiredo Nova edição, 1913. — Lavraria Al-ves; 2 .volumes, ,|0*f0oo.

Compareceram á audiência diploma-tica cffccttiada lionlem no palácio Itamaraty, o r.uncio apostólico, o minislro da França o os encarrega-dós de Negócios da Allemanha e da Noruega.

Todos esses diplomatas foram atten-didos pelo siib-seõrctario das Relações Exteriores, sr. Rcgis dc Oliveira'.

"Nutrog-euor-^Sf

O ministro da Viação, em <*ompa-nliia do .seu..official de gabinete co-ronej Poaoas Junior, acãoJfanliará _

Recebemos a seguinte comíntinica-ção:"Sr.

redactor do Correio da Manhã. — Como representante do Lloyd Rca! Hòllãiidcz, temos o agrado de infor-niar-lhe que no dia 15 do corrcnlc mez foi lançado ao mar, nos estalei-ros de A. Stcplichs & Sons, no Glyde, o novo paquete daquella companhia, o Tiibanliii, gêmeo do vapor Gclria, que hoje dever entrar no nosso^ porto. O Titbanlia entrará em serviço no próximo mcz (le abril, saindo de Amslerdam cm 8 daqucllc mez c che-gaiido ao Rio de Janeiro em 25 do mesmo mcz.

Agradecendo a publicação destes dados, somos com estima e conside-ração, dc v. s„ amos. attos. obros. — Sociedade Aiionyma Màrlinelli."

Pingos &Respiiigos

T)'0 Século Je liontcm 1

"VIOÈEXTO INCÊNDIO — **.}! SANTOS 3a:i-."os, ia — Ilontcm, ás o 1 |j lioras da norte desabou roiire esta cMadc um vio* ¦lento temporal, acompanhado de violeniUãi-nias chuvas."

O correspondente e*is::ioii*;e. Mandou a inlicla Ja cliegida Jo Corjo de Iloni-beiros do Ciro. IC impossível que com a viojeiitissima carga tfatjtia não «e tenha apagaJo o violento ii*.cerid:o,

r*

*

K:n «m concurso ultimamente realizado cm Portugal sobre "qual a nraU beila fi-guia da historia portugucza", Camões obte. ve apenas u:n vota.

Os homens dc letras, consultados, votaram cm Aífonso de AibuqucqiK, d. Henrique, NunWlvaves, etc.

Si o grande pocia, lá do fundo do seu jaz ro c Ja sua inimõrtalidadc, tomou co-nhec.mento Jo concurso, terá por certo rc-(lectrdo :

— "!v frri ct qne cem os meus I.'.i;ia* daí fiz cjnt .rno foã.-em maiores que eu toJcs c-ses heroes scmilenJarios,.." •

ít

Foi nomeado ministro do ilrn:l na /W/ia a ilr. Pedro Tçtetlo.

Si elle emigrantes escolher a d-rlr> Braços dantio ú Livoura, qL:c 03 procura, Será na Itália o Pedro de Toledo Nosso ministro i dcral da AgricuKuía.1

algera, q-.te o sr. i,àvt';e3 entra para o Ministério da Agriculttira, é qrre o Jornal se lembra Jc propor a supprcssão do dito Ministério;

Si é nor pirraça ao sr. K'íw-2*-?- melhor fora qae o velho órgão lembrasse, cir.ry.ianto cllc era chefe, a supprcssão da policia I

'* '

*

'

Annuncíõ de um matutino de hontem : "Vènde.se a capital do Era_il retalha* 'damente

: quem pretender adquirir um pe-daço informe-se r.a r. da Alfândega 5.(0." . Está-se a ver; c o escriptorio do Far-quhar ou do Victorino Monteiro. OiX de airbos,.

ur

*

;#

I — O Cunha e Vasconcellos não consc* 'faia

chamar o rDar.tas ao aprkco. ' — Deve ter ficado furioso.

— Naturalmente. Ficou "conto cobra que perdeu a fcioiLa'1.

*

Cyrano «S: Ct

Emendas ao

orça-mento da Receita

Muitas são ns cntciulas aprcicn** latina ao projecto üc onjnineiilo ilu Kcocítii,sobre as qttnca já «levo icr datlo parecer a reSpccllva conmtls-são. Certamente, haveria toi>a a conveniência chi nue fosse tlatla a niiisiiiia publicitlndo a essari cmeii-tias e.uos parcecres respectivo*;, antes Je sobre cilas sc inanifcslar a Câmara, pois t; fora tle ditvida quê muitas tlcssas cnientlj)S- con-, tendem com importantes, i;i*er-* , estes, quer «Ia industria, quer do * commercio nacionaes,

Lentos as emendas apresenta-» Jas. A primeira impressão ipie r'c«j*** cçbcmos foi Jc desagrado, pera insistência com que sc continua * pedindo isenções dc direitos pira mercadorias importadas pnr certas collcctividadcs, quando as estatisti-cas eslão provando ipio ó iú consi-dçravcl o prejuizo snfírido aniuial-* • mchtc pelo Tliesonro, cm virtude das facilidades com que são dadas essas isenções.

Mas ainda lia, nas emendas, apresentadas, evidentes íneoliercn-cias. Assim, por exemplo, pede-se isenção total dc direitos pára inale-naes de construcção, instalações, moveis c mobiliário para o Insii-luto Histórico, íayceu Literário, e .Associação Commercial, da Ualiia; para o edifício das Tlicrmas Ca-riocas, instituto particular, etc.; e 110 entretanto, para a liúmilissima .Santa Casa dc fortaleza, Ceará, pc.lt-sc a laxa de S "j", ml valorem, para as fazendas c mais objectos destinados ao sen^iço funerário, assim como taxa egual, islo c, tambem tlc 8 °|" ad valorem para o material importado para o novo eilifieio da Associação Commer-ciai dc Pernambuco.

Nrão sabemos o que terá resol-vido a Commissão do Orçamento da Receita, em realção a essas emendas, mas parece que cila tam-bem sc deve ter impressionado com a dcscgualdado, até mesmo com a iticbherencia observada nos alvitres propostos.

O tscandàlo das isenções tem assumido proporções taes, qm; entre as emendas apresentadas, figura tuna estabelecendo o se-gttinte:

''As mercadorias

que gozarem dc isenção dc direitos aduaneiros, òxccplttadãs as importadas pelas repartições publicas federaes, ficam sujeitas ao pagamento dc uma porcentagem equivalente ú r.vão estabelecida para o * calculo das quotas que competem aos empre-gados das respectivas alfândegas." O intuito é manler aos empre-gados aduaneiros a justa remune-ração pelos seus serviços, tanto niais que "crescem diariamente as isenções de direitos para merca-dorias importadas do estrangeiro", conforme confissão feita nas con-siderações que precedem esla emenda.

Parece que o que deveria scr adoptado, como dc absoluta neces-sidade, moral c econômica, seria o aeubar-sc definitivamente com as concessões de isenções de di-rciíos.

Duas emendas sobre um unico assumpto, encontramos ainda na cpllccçãp que temos presente. São as que se referem á dynamitc e explosivos semclbantcs. A dyna-mite paga, actualmcnte, i?ooo por Itilo, suppomos que por prolecção á fabricação nacional. As emendas propõem que aquclles explosivos, somente paguem S "l", ad valorem, quando importados por associações agrícolas, ou agricultores. Si pas-sar a medida, a dynamitc desceri dc ii?ooo para 160 reis por kilo, mas só para os privilegiados.

Xão sabemos o que pensarão os fabricantes nacionaes. O intuito da emenda é, parece, beneficiar a, agricultura, o que é muilo respei- * lavei, mas não percebemos porque não hão dc scr egualmente bénc-ficiadas todas as mais industrias que são forçadas a empregar a dvnámilc on quacsqtter oulros cx-plosivos. Seria muito mais cor-recto reduzir de uma só vez a taxa para Ioda a importação...

Outra emenda extravagante é a que estabelece a- taxa de 6$oot> para lauça-perfumcs, que já pagam 4$ooo por kilo. E' por causa da industria nacional, dizem. Ao mes-mo tempo, o ainda por causa da mesma industria, pretende-se ele-' var .dc 2$ooo para 3$ooo a taxa do ciilontrcto dc tbyla ou mcthyla, que passará a pagar por peso bruto, quando, actualmcnte, tem a taxa dos acetatos.

São lá coisas insignificantes as emendas ciladas? Não. Nas considerações que as precedem diz-se que a importação dc lança-perfumes ãttinge a milhares dà conlos de reis, anmialmcnlc, ao que correspondo tuna renda ¦ para o Thcsouro muito volumosa, pois a laxa aclual é dc 50 "j" sobre o valor. Pois é essa renda que se pretende tirar ao Thcsouro, quej em tanlo imporia o àggravamcnth do imposto cm mais 50 fj" da laxa cm vigor!

Todavia, nem todas as emendas apresentadas nos impressionam desagradavelmcnte, seja dito . com verdade. Duas dellas são_ dignas dc applauso: a primeira, é a que unifica em 40 % as dnasjaxas ou quotas dc 35 T e 5° °r> flue* são pagas em ouro nas alfaude-gas; a segunda, a que manda rc-duzir 20 "j" nos impostos dc im-poríacão das seguintes mercade-rias:

'

Banha, carne secca, carne cm conserva, leite em conserva, manteiga, mariscos e peixes em' conserva, toucinho salgado ou cm salmoura, arroz pilado oit etn casca, . feijão de qualquer quaü-dade, milho, kerozene, sal com-muni ou de cozinha, cordoalba, cordas, cabo e linha . de pesca, tecidos de algodão,. crus, brancos,

Referências

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