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Workshop Taro Do Cigano

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Academic year: 2021

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TSARA DROM LUMINARA BAHANOM

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Cigano

(Por J Dea Moni!a"

(Por J Dea Moni!a"

WOR#SHOP

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TARO DO CI$ANO

TARO DO CI$ANO

Origens% T&!ni!as e Magias

Origens% T&!ni!as e Magias

LU' )NANCIO *+,-.

LU' )NANCIO *+,-.

J/0s1 #a2 e3 Ro0i aida0ha*+,-4

J/0s1 #a2 e3 Ro0i aida0ha*+,-4

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Workshop Taro do Cigano

(Por J Dea Moni!a"

O Petit Lenormand

O sistema conhecido no Brasil como Baralho Cigano, surgiu no século XVIII e se mantém popular em todo o mundo,

principalmente na Europa e Américas. Com um nome

associado a uma das cartomantes mais célebres do mundo, o Baralho Cigano, ou Petit Lenormand, em con!uistando cada e" mais espa#o, especialmente nos $ltimos % ou & anos, n'o s( pela precis'o e ob)etiidade de suas preis*es, !uanto pela simplicidade com !ue se aplica.

Ao contr+rio do !ue muitos acreditam, e do !ue alguns pregam, o Petit Lenormand n'o é um or+culo embora possa ser utili"ado como um-. Ele é um sistema de

cartomancia, baseado nas tradi#*es diinat(rias européias cartomancia e borra do caé-, principalmente germ/nicas, dos séculos XV a XVII. O sistema utili"a as cartas de 0 a 12, os reis, damas, aletes e ases do baralho comum. As cartas ilustradas, como as conhecemos ho)e, oram organi"adas pela primeira e" por 3ohann 4aspar 5echtel, em

6uremberg, na Ba+ria ho)e Alemanha-, por olta de 1789:88, originalmente como parte de um )ogo de

tabuleiro, para entretenimento, bati"ado por ele de ; O 3ogo da Esperan#a;, e !ue poderia ser utili"ado também com <ns diinat(rios.

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O nome ;Petit Lenormand; surgiu na publica#'o deste con)unto de cartas, pela primeira e", em 19%0, na

Alemanha, pela editora =ei>, e !uase simultaneamente na ?ran#a, criando a ilus'o de !ue teria sido elaborado por @ademoiselle Lenormand. Conhecida como ;A maior Cartomante de todos os tempos;, @arie Anne Adelaide

Lenormand, ou simplesmente @lle Lenormand, rancesa de Alen#on, ieu a maior parte da sua ida em Paris, onde, por mais de &2 anos, reali"ou leituras preditias para

pessoas de todas as origens e classes sociais, inclusie

personalidades importantes como os soberanos da Europa, o rei eorge IV e o c"ar Aleandre, os prncipes orientais, chees de Estado, 6apole'o Bonaparte !ue chegou a ser imperador da ?ran#a-, celebridades como Danton, @arat, =obespierre, e tornouse a con<dente da imperatri"

 3osephine. @lle Lenormand também escreeu muitos liros, dos !uais mais de F2 seguiram inéditos ap(s sua morte, aos 71 anos, em 19%F. Ela nunca se casou, n'o tee <lhos, e n'o costumaa ter discpulos ou aprendi"es, e embora tenha deiado uma grande ortuna, suas cartas nunca oram encontradas. Acreditase, a partir do !ue escreeu em alguns liros, !ue @arie Anne utili"aa um baralho de Pi!uet para suas leituras, e, tale" um tarot. Associar o nome de um baralho diinat(rio ao nome da grande

cartomante oi uma bem sucedida estratégia de marGeting, tanto com o ;ran 3eu de @lle Lenormand;, um baralho com &H cartas, !uanto logo depois, com o ;Petit Lenormand; o ;Pe!ueno Lenormand;, um baralho redu"ido, com apenas F0 das &H cartas-, e !ue nada tm a er um com o outro, ou se)a, o Petit Lenormand n'o é uma ers'o redu"ida do ran  3eu Lenormand.

O Petit Lenormand tem sido t'o popular ao longo de sua hist(ria, !ue )+ oi, inclusie, distribudo como prmio

colecion+el em ma#os de cigarro, principalmente nos EJA a primeira marca de cigarros a distribuir as cartas oi Allen K inter em 197&-, assim como distribuam cartas

colecion+eis com celebridades, times de baseball, animais, etc. ual!uer pessoa poderia acilmente  e com baio

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seu uturo imediato ou pr(imo, sem maiores complica#*es e sem, necessariamente, estar conectado ou <liado a

nenhum sistema de cren#as, esotérico ou n'o. O Petit Lenormand  embora criado em uma sociedade crist' cat(lica-  n'o se associa a nenhuma escola mstica, esotérica ou religiosa.

As cartas s'o t'o simples e ob)etias !uanto os smbolos com !ue oram relacionadas, comuns na rotina de !uase todo mundo  cartas, Mores, casa, +rore, )ardim, cachorro, etc. , e por isso mesmo, é um sistema com o !ual !ual!uer pessoa consegue reali"ar preis*es. Os signi<cados !ue comp*em, ho)e, o !ue se chama de ;método tradicional; deriam de um manual de instru#*es assinado por Phillipe Lenormand !ue n'o era da amlia de @arie Anne-,

publicado pela primeira e" em 19%0, e republicado  algumas e"es com poucas aria#*es  ao longos dos pr(imos mais de cem anos desde sua primeira

apari#'o.Baseado em um sistema construtor a partir de palaras chae !ue, )untas, ormam senten#as  e

;par+graos inteiros;  !ue predi"em a sorte, o método tradicional associado ao Lenormand utili"a as F0 cartas, dispostas em <leiras de 9 cartas mais uma <leira com % cartas, ou <leiras de 8 cartas, !ue, )untas, ormam a ;@esa =eal;. Além da organi"a#'o das palaras chae em

senten#as, a posi#'o das cartas dentro da @esa =eal, assim como sua dist/ncia em rela#'o Ns cartas !ue simboli"am os consulentes também s'o leadas em conta no momento de estabelecer rela#*es entre as cartas e a ida do consulente, assim como as combina#*es entre elas, criando a rota de preis*es !ue lhe ser+ apresentada.

5o)e, no mundo todo, é comum !ue os cartomantes utili"em técnicas e métodos !ue utili"am um n$mero redu"ido de cartas, com H, F, 7, 8 cartas organi"adas em <leiras, como F <leiras de F ou % cartas !ue ormam uma estrutura !ue ser+ interpretada de acordo com o estilo !ue se segue. Alguns métodos re!uentemente utili"ados em outros sistemas ou or+culos também s'o tra"idos para o Lenormand, e, adaptados, uncionam pereitamente. E por ser um baralho t'o popular, é natural !ue tenham surgido,

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ao longo do tempo, outras maneiras de )og+lo, interpretar as cartas, organi"ar métodos de leituras, alori"ar mais ou menos a técnica e a intui#'o do cartomante. Com isso,

nasceram as dierentes ;escolas; ou ;estilos; de trabalhar com o sistema, !ue s'o, em sua grande maioria, aria#*es culturais a partir de um mesmo tema  e ho)e )+ se de<nem apenas como estilos e n'o mais como escolas, ade!uando os termos aplicados a essas ;dieren#as;. Entendese !ue o termo ;escola; n'o se apli!ue por!ue as aria#*es entre um e outro estilo s'o pe!uenas ou apenas ariam de acordo com a cultura local  por eemplo, no Brasil, o baralho tem suas cartas associadas a Ori+s e outras entidades dos cultos arobrasileiros, por se tratar de uma erramenta comum dentro dos terreiros destes cultos na Alemanha associase O Jrso, a carta n 1&, a uma <gura masculina, en!uanto na Bélgica e 5olanda se trata de uma mulher,

ambos com imenso senso de prote#'o O Qreo, a carta nH, na Europa é associada N sorte e eentos alegres, no Brasil aos obst+culos, e na =$ssia N Rantssima Qrindade.

Independente do estilo associado a leitura, é ato !ue no Lenormand, os smbolos s'o sempre os mesmos, ainda !ue apresentados de dierentes ormas por dierentes

ilustradores, ou se)a, O caaleiro ser+ sempre O Caaleiro, ainda !ue ele se)a apresentado sobre uma moto em um decG moderno, seu signi<cado n'o se altera  assim como As ?lores ser'o sempre as Mores, e a carta n'o ter+ seu

signi<cado alterado se o autor decidir utili"ar como smbolo rosas ermelhas, brancas ou amarelas, ou ainda um

bou!uet de Mores do campo. O !ue diere a interpreta#'o das cartas, portanto, n'o é o smbolo !ue a carta tra"  como acontece, por eemplo, no tarot  e sim o estilo de interpreta#'o !ue o cartomante segue, por eemplo de base rancesa, holandesa ou belga, alem', russa ou

brasileira. O Jrso poder+ representar uma is'o negatia de ine)a e disc(rdia em um estilo, ou completamente oposta, como prote#'o e poder, em outro.

Por isso mesmo, ho)e )+ é un/nime em todo o mundo a recomenda#'o de !ue se siga de maneira consistente um $nico estilo de interpreta#'o, para !ue as leituras se a#am

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precisas e apuradas, sem conMitos e conus*es para o cartomante !ue as interpreta.

Ainda !ue se)a um sistema t'o popular, os detalhes !ue enolem sua interpreta#'o e a conse!uente narratia de predi#*es, deem ser estudados com a<nco e dedica#'o, para !ue as leituras se tornem ob)etias, diretas, e

etremamente precisas. Jm aprendi" pode trabalhar com um con)unto de palaras chae  preerencialmente

baseadas nos signi<cados tradicionais das cartas, dentro do estilo !ue tenha escolhido seguir, e iniciar sua pr+tica e

estudos a partir da. Praticar Lenormand enole, antes de tudo, obserar a sua pr(pria ida, e como as cartas

respondem atraés de eentos e acontecimentos, no seu dia a dia. Estudar proundamente como interagem as cartas na @esa =eal e nos dierentes métodos !ue alguém pode aprender e praticar, é uma )ornada. O aprendi" acaba por descobrir !ue iniciou esta iagem rumo ao desenolimento de uma noa linguagem, a linguagem Lenormand, e !ue, ao chegar a sua ;Muncia;, as cartas realmente ;alam;S Ao compararmos o sistema de cartomancia com uma

linguagem, também compreendemos !ue n'o se aprende tudo de uma e", !ue n'o h+ a possibilidade de, depois de alguns poucos dias, dominar o sistema e sair a"endo

preis*es certeiras. Da mesma orma !ue oc n'o aprende a alar grego em poucos diasS Voc pode, é claro, aprender algumas rases e ocabul+rio, su<cientes para comunicarse de maneira b+sica em uma determinada ocasi'o, mas a

Muncia eige estudo e pr+tica. Assim também unciona a cartomancia. Atraés do estudo oc compreender+ a ;gram+tica;, e a pr+tica e ;conersa#'o; lhe ensinar'o as grias e epress*es comuns em cada cultura onde se utili"a a!uela linguagem. A sua pr(pria incia acrescentar+

nuances e sutile"as, imprimindo em suas leituras o seu pr(prio estilo pessoal.

Jtili"ar a cartomancia no dia a dia é, além de um pra"er, um desa<o. O desa<o de manterse alerta Ns nuances !ue as cartas apresentam, ouir a eperincia de !uem utili"a o sistema a mais tempo, associar as ;coincidncias; !ue se apresentam na rotina de pr+tica e estudos. 6'o h+ um

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perodo determinado para !ue se chegue a ser um ;pro<ssional;. Qambém n'o eiste método ;certo; ou ;errado;  embora possamos di"er !ue alguns s'o

tradicionais outros n'o. O !ue se pode a<rmar, sem d$ida, em ace a tudo !ue em sendo mostrado e diulgado

mundo aora, é !ue o Petit Lenormand acaba por

transormar esta )ornada em uma pra"erosa aentura, atraés da !ual éus 'o sendo derrubados, e a Lu" da erdade se torna cada e" mais ida diante dos olhos de !uem se aenturaS

PETIT LENORMAND NO BRASIL

T sabido !ue a associa#'o do nome de Lenormand e dos ciganos ao baralho oi uma estratégia de marGeting dos abricantes de carta para aumentarem suas endas. O baralho cigano !ue conhecemos ho)e oi criado como um  )ogo de tabuleiro para o entretenimento das amilias em

cerca de 17881922 com o nome de 3ogo da Esperan#a e s( eio a ser lan#ado como uma erramenta eclusiamente diinat(ria por olt

a de 19%2 leando o nome de @lle Lenormand. @as essa é uma outra hist(ria !ue contarei depois.

@esmo toda essa origem m+gica n'o passar de olclore e marGeting, isso n'o tirou em nada a magia e a or#a das cartas !ue eistem até ho)e tendo sua popularidade

aumentando eponencialmente a cada dia em todo o mundo.

O interessante é !ue em nosso pas, a terra onde tudo d+, e onde tudo se mistura e se reconstr(i, antropo+gica o !ue era irreal se torna =EALIDADE.

 Qemos uma orma muito particular de er o baralho cigano !ue s( eiste a!ui. Rincretismo com os ori+s e guias, )unto com erros de impress'o !ue proocaram altera#*es nas imagens das cartas indu"iramnos a interpret+las de uma

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outra orma, criarando o !ue chamamos de ERCOLA B=ARILEI=A.

Esse corpo de ideias, esse entendimento e estudo se

consolidou e ganhou orma num baralho muito especial, o primeiro eito a!ui, !ue encerra em si toda a essencia da escola brasileira, !ue nasce a partir de sua cria#'o. Ele é o ;QA=OQ CIA6O; de 4at)a Bastos e da QrUbo C(smicaS

Ele oi criado pela =ainha Cigana, um esprito de muita lu", a partir do petit lenormand, em con)unto com um renomado artista pl+stico !ue seguiu todas as suas orienta#*es de

orma !ue sua l/minas encerrassem os undamentos de sua escola inici+tica para !ue atraés de sua linguagem

simb(lica pudessem compartilhar o mundo espiritual e o material.

E dessa orma, na m+gica Pindorama, na Qerra Brasilis, a lenda, ou melhor, o sonho se torna realidade. O lenormand renasce no nosso pas pelos ciganos espirituais, atraés da =ainha Cigana

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- 5 O M)NSA$)IRO 5 

 )e & 6/e3 0ra7% /3 a8iso% /3a pessoa% /3 0ra9aho% 0ra7 ago no8o para a 8ida: Indi!a 0a39&3 pro0e;<o )spiri0/a% 8e3 para a=/dar:

CARTA POSITIA

+ 5 OS OBSTACULOS

 5 A pr2pria !ar0a => di7? S<o O9s0>!/os e3 8>rios aspe!0os da 8ida? a3or% 0ra9aho% na espiri0/aidade% na e8o/;<o e e0!:::

CARTA N)$ATIA

@ 5 O MAR 

 5 Indi!a 3/dan;as% 8iagens e !o3o & /3a !ar0a de ag/a% 0e3 rea;<o !o3 o e3o!iona: O Mar e8a e 0ra7 !oisas para as pessoas: Ins0a9iidade

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