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2. REFERENCIAL TEÓRICO

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

A crescente importância de bancos estrangeiros em praticamente todas as regiões do mundo, foi refletida na produção de estudos que analisam as causas do fenômeno e seus possíveis efeitos.

O referencial teórico desse trabalho está dividido em três seções: a primeira tratará dos principais estudos globais, conduzidos através de dados de diversos países e que, de alguma forma, são tidos como referências para a análise do impacto da entrada de bancos estrangeiros em mercados domésticos; o referencial teórico segue com a apresentação de estudos de casos da entrada de bancos estrangeiros em diversos países, incluindo Alemanha, Argentina, Austrália, Filipinas, Nova Zelândia e Estados Unidos; e finalmente, a terceira seção apresenta os estudos de casos conduzidos no Brasil sobre o tema em referência.

2.1 ESTUDOS GLOBAIS

Demirgüç-Kunt e Huizinga (1999), utilizando um banco de dados de 80 países, no período de 1988 a 1995, demonstram que o spread bancário e a rentabilidade podem ser explicados por uma gama de determinantes, dentre elas: características do banco (tamanho, alavancagem, tipo do negócio, tipo do proprietário), condições macroeconômicas, taxação implícita e explícita dos bancos, regulação do depósito compulsório, estrutura financeira do mercado e ainda por aspectos legais e indicadores institucionais. O trabalho conclui que bancos estrangeiros possuem maiores margens e rentabilidade que bancos domésticos em países em desenvolvimento, enquanto o inverso ocorre para bancos em países industrializados.

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Utilizando 7900 observações de bancos de 80 países, extraídas do BankScope

Data fornecida pelo IBCA, instituto que reúne e compila dados bancários de diversos

países no período de 1998 a 1995, Claessens et al (2001) examinam o efeito da presença de estrangeiros no mercado doméstico bancário. O trabalho investiga como as margens líquidas de juros (spreads), as despesas administrativas, os impostos retidos e a lucratividade diferem entre bancos domésticos e estrangeiros.

O resultado das estatísticas sugere que a entrada de bancos estrangeiros no mercado doméstico é significativamente associada a uma redução da rentabilidade dos bancos domésticos e a uma redução das receitas não operacionais e despesas administrativas, apesar destes últimos resultados serem menos estatisticamente significativos. Claessens et al (2001) interpretam este resultado baseado no fato de que a entrada de bancos estrangeiros está associada ao aumento de eficiência no sistema bancário doméstico. Mantendo os demais dados constantes, altas taxas de rentabilidade refletem a ausência de concorrência, enquanto altas despesas administrativas podem refletir ineficiência administrativa. A presença de bancos estrangeiros no mercado pode ensejar reduções de custos administrativos, em razão da utilização de técnicas mais avançadas de gerenciamento e práticas bancárias mais profissionais. Alternativamente, os bancos estrangeiros podem estimular os gestores para que, no intuito de lutar pela manutenção das taxas de lucratividade, trabalhem na direção da redução de custos.

O estudo ainda evidencia que bancos estrangeiros possuem maiores ganhos que bancos domésticos no mercado bancário de países em desenvolvimento, mas, ao contrário, o oposto ocorre em países desenvolvidos. Os resultados das estimativas sugerem que o crescimento da presença de bancos estrangeiros está associado com uma redução na rentabilidade e margens dos bancos domésticos.

Utilizando o novo banco de dados da World Bank and OCC surveys, Dopico e Wilcox (2002) demonstram a existência de diversas correlações entre a abertura da estrutura financeira para a entrada de bancos internacionais, a economia doméstica, dados financeiros e a condição do sistema de regulação do país. Foram testadas variáveis como tamanho do mercado, crescimento real da economia, oportunidades de lucro, nível do desenvolvimento do mercado bancário doméstico e o ambiente de

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regulação. Também foram incluídas variáveis como tamanho populacional e PIB per

capita real para testar se o tamanho agregado do mercado ou o nível do seu

desenvolvimento influenciam a atividade bancária estrangeira.

Segundo Dopico e Wilcox (2002) a existência de bancos estrangeiros no mercado doméstico tende a ser mais desenvolvida em países que (i) incentivaram a abertura da propriedade de seus bancos ao capital estrangeiro, (ii) fazem uso dessas instituições como provedora de crédito a diversas áreas da economia e (iii) possuem maior abertura ao comércio internacional. A presença de bancos estrangeiros foi negativamente correlacionada com restrições a ativos bancários. Países que possuem um maior comércio exterior tendem a possuir maior presença de bancos estrangeiros. A atividade de bancos estrangeiros no país, em termos de suas ramificações e penetração interna, são maiores quando existem maiores rentabilidades e quando a parcela de bancos pertencentes ao capital doméstico é menor em relação ao PIB.

Utilizando o banco de dados do BanckScope provido pelo IBCA, para 80 países, no período de 1988 a 1995, Demirgüç-Kunt e Huizinga (2001) identificaram o nível da taxação de bancos domésticos e de bancos com propriedade estrangeira atuando em mercados locais de outros países. Verificou-se que a rentabilidade de bancos estrangeiros foi pouco afetada com políticas locais de agressiva carga tributária, provavelmente demonstrando a sua capacidade de obtenção de créditos para impostos de bancos estrangeiros e/ou oportunidades de mobilidade de lucros entre suas diversas filiais.

Este trabalho também examina em que situações bancos domésticos e estrangeiros pagam diferentes quantias de impostos. Verificou-se que taxas pagas por bancos estrangeiros se modificam muito pouco como taxa de imposto estatutária local que é definida como a taxa de imposto a que estão sujeitas as principais corporações do país. Essas evidências suportam a hipótese de que bancos estrangeiros fazem grande uso da movimentação financeira de lucros entre filial / matriz.

Por fim, cumpre ressalvar que, existe grande possibilidade de que os estudos conduzidos com dados globais apresentem distorções de dados. Isto porque

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especificidades contábeis dos países não foram levadas em considerações. É, por exemplo, o caso do Brasil em que em todos os estudos, aqui referenciados, apresentam dados distorcidos para as Recitas Não-Operacionais.

2.2 ESTUDOS DE CASOS EM PAÍSES ESPECÍFICOS

Molyneux e Seth (1998) modelaram os determinantes da rentabilidade de bancos estrangeiros e a extensão do crédito comercial nos Estados Unidos entre 1987 e 1991, simultaneamente. Em resumo, os resultados indicam que a força do capital, o crescimento comercial, os empréstimos à atividade industrial e a composição de ativos são fatores determinantes para explicar o retorno sobre ativos no período analisado. A força do capital distinguiu-se por ser o fator principal que influencia a rentabilidade de bancos estrangeiros. A demanda por crédito nos Estados Unidos também aparenta ser importante na determinação da performance de bancos estrangeiros embora não tenha significativo impacto no crescimento da quantidade de empréstimo comercial ofertado. Existe também uma pequena evidência que sugere que os maiores bancos estrangeiros são significantemente mais rentáveis do que bancos menores. Em geral, a força do capital aparenta ser o principal fator que será responsável pelo crescimento da rentabilidade dos bancos estrangeiros nos próximos anos. Como conseqüência, Molyneux e Seth (1998) sugerem que a questão do capital tenha maior valor na política de expansão da atividade bancária estrangeira e na desregularização do setor.

Já o trabalho de Minh e Tripe (2002) examina os fatores que afetaram as

performances dos bancos estrangeiros na Nova Zelândia, que controlam 99,2% de todo

o sistema bancário. Duas séries de dados foram utilizadas para uma análise econométrica: o comportamento de sete bancos no período da década de 90 (1991 a 2000) e outros oito bancos no período de oito anos (1991 a 1998).

O estudo focou dois tipos de variáveis explanatórias que afetam a performance dos bancos na Nova Zelândia em termos de seu tamanho ou presença e sua

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rentabilidade: (i) variáveis específicas locais (regionais) como oportunidades de mercado, regulação que restringe a propriedade estrangeira, legislação e taxação; e (ii) variáveis que dizem respeito à eficiência operacional e financeira dos bancos.

Os autores verificaram que as variáveis mais importantes para a performance bancária na Nova Zelândia foram o tempo de permanência do banco no país e o retorno sobre ativos da matriz do banco estrangeiro. Isto sugere que a qualidade do banco que detém o controle acionário é o fator dominante para o sucesso na performance de suas subsidiárias na Nova Zelândia.

Unite e Sullivan (2002) investigaram a resposta dos bancos domésticos filipinos após a liberação da regulação da entrada de bancos estrangeiros no mercado bancário filipino. Eles encontraram evidências de que a entrada de bancos estrangeiros está associada a uma redução do spread praticado e da lucratividade de bancos que são afiliados a grupos financeiros familiares.

O trabalho utilizou uma amostra de 16 bancos domésticos comerciais das Filipinas (período de 1990 a 1998) que juntos representam mais de 70% do total de ativos bancários. Foram utilizadas como variáveis de análise medidas da estrutura do capital acionário, variáveis do nível de atividade bancária e variáveis econômicas.

De modo geral, a entrada de bancos estrangeiros ensejou melhorias na eficiência operacional dos bancos domésticos, entretanto piorou os portfolios de empréstimos. Em resumo, Unite e Sullivan (2002) concluem que a competição internacional forçou os bancos domésticos a serem mais eficientes, a focar na operação em razão do aumento do risco e a se tornarem mais independentes da política de relacionamento existente com o governo e suas instituições. Em última análise, os bancos tornaram-se mais comerciais.

O trabalho de Williams (2003) desenvolve e testa um modelo que integra a literatura existente acerca de bancos multinacionais à literatura de rentabilidade de bancos domésticos. Utilizando dados da Austrália, Williams (2003) demonstra que o emprego de um modelo integrado resulta em um pequeno aumento do poder

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explanatório da equação, quando comparado aos métodos utilizados na literatura referente à atividade de bancos estrangeiros em mercados domésticos.

Usando dados de 1989 a 1993 da KPMG Financial Institutions Performance

Survey e da Moody’s Credit Opininions, através de um modelo de estimador variável

numa análise econométrica, o estudo de Williams (2003) demonstrou que a rentabilidade de bancos na Austrália é uma função negativa do market share dos competidores e o “status da licença da operação bancária”. Encontrou-se também que a rentabilidade possui correlação direta com o tamanho da economia da Austrália e do crescimento do PIB no país de origem do banco. Por fim, o trabalho questiona a existência de uma incompatível integração entre os segmentos do mercado doméstico e dos bancos estrangeiros na Austrália em razão da vantagem competitiva do timing de entrada dos bancos domésticos.

Buch e Golder (2001) apresentam em seu trabalho um estudo sobre os mercados bancários nos Estados Unidos e na Alemanha que em termos de market shares representam dois casos opostos. Enquanto a Alemanha é bastante integrada ao mercado de fluxos de capital internacional e amplamente aberta à competição internacional, o

market share de bancos estrangeiros no mercado alemão é um dos menores dos países

industrializados. Ao contrário, nos Estados Unidos onde restrições com relação à existência de filiais bancárias impediu a expansão regional de bancos domésticos e estrangeiros até o final da década de 1990, bancos estrangeiros detêm percentual substancialmente alto dos ativos bancários do mercado. Buch e Golder (2001) argumentam que a análise do mercado bancário da Alemanha e dos Estados Unidos pode ser um caso singular e ideal para a determinação das atividades bancárias estrangeiras, em particular no que diz respeito à habilidade de penetração no segmento comercial bancário.

Utilizando a base de dados do Deutsche Bundesbank e do Federal Reserve

Boardstes foram realizados testes de correlação entre os mercados americano e alemão e

regressão para a determinação de variáveis relacionadas ao empréstimo bancário. Os resultados desse trabalho sugerem que as vantagens competitivas dos bancos domésticos em lidar com consumidores locais constituem-se como barreiras de difícil transposição

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por instituições financeiras estrangeiras. Tendo em vista que em muitos mercados em desenvolvimento o estado é dono de grande parte das instituições financeiras, que por sua vez possuem abrangência nacional, a privatização dessas instituições pode servir como instrumento para a obtenção das vantagens do acesso de bancos estrangeiros no mercado doméstico em razão de sua competição e oferta de crédito.

Weller (1999) em seu estudo intitulado Financial Liberalization, multinational

banks and credit supply: the case of Poland analisou o impacto da entrada de bancos

estrangeiros no volume de crédito ofertado no mercado doméstico polonês. Weller (1999) testa a hipótese de que a entrada dos bancos multinacionais conduz a uma redução da oferta de crédito dos bancos poloneses em um primeiro estágio, ao contrário da estrutura padrão, comentada na literatura, de que a liberalização financeira prevê níveis crescentes de crédito após a desregulamentação e a entrada dos bancos estrangeiros.

Weller (1999) pondera que os bancos poloneses que fornecem serviços financeiros aos clientes tradicionais dos bancos multinacionais ou que atuam na mesma região geográfica destes, são possivelmente mais afetados pela competição financeira internacional do que os outros bancos. Utilizando uma amostra de 20 bancos poloneses, os resultados das regressões demonstram que a reorientação do portfolio dos bancos domésticos para longe do crédito empresarial em função da maior competitividade, resulta numa diminuição dos empréstimos dos bancos nacionais e conseqüentemente num declínio total do crédito, caso os bancos multinacionais não compensem este decréscimo.

Clarke et al (1999) analisam o efeito da entrada de bancos estrangeiros no mercado bancário argentino e em particular sua conseqüência no desempenho dos bancos domésticos argentinos, durante o intenso período de entrada ocorrida de 1995 a 1997.

Esse trabalho se diferenciou dos demais estudos de casos, pois para a construção de uma amostra que possibilitasse mensurar a presença de bancos estrangeiros no mercado local focou-se em bancos que atuavam em ramos onde existia significante

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diferença entre a estrutura de portfolios de bancos estrangeiros e bancos domésticos. Assim como previamente proposto por Weller (1999), Clarke et al (1999) comentam que bancos estrangeiros tendem a ter uma parcela maior de seu portfolio voltado ao empréstimo à atividade manufatureira. Portanto, é esperado que bancos domésticos que possuam uma maior parcela da oferta de crédito voltada à indústria manufatureira sofram forte concorrência dos bancos estrangeiros, na hipótese de que todas as demais variáveis permaneçam constantes.

Os resultados encontrados foram consistentes com a noção de que bancos estrangeiros procuram explorar mercados em que o banco estrangeiro obtenha vantagem competitiva em termos de oferta de crédito ou serviços, impulsionando, desta forma, o desenvolvimento de uma concorrência local. O trabalho conclui que bancos domésticos com portfolio de empréstimos concentrado na indústria manufatureira, uma área em que tradicionalmente os bancos estrangeiros dominam, tendem a possuir um menor spread e menor LAIR que bancos domésticos. Por outro lado, bancos domésticos com portfolio de empréstimos orientado a consumidores (varejo) tendem a praticar maiores spreads e possuir maiores LAIR que bancos estrangeiros atuantes neste mesmo segmento. Finalmente, bancos domésticos que focavam no empréstimo hipotecário, uma área em que houve uma entrada agressiva de bancos estrangeiros na Argentina, em meados dos anos 90, experimentaram reduções nas taxas líquidas de juros (spread) e aumento das despesas administrativas.

2.3 ESTUDOS DE CASOS NO BRASIL

Assim como Weller (1999) em seu estudo de caso para o mercado polonês, Cavalcante e Jorge Neto (2003) analisaram o impacto da entrada dos bancos estrangeiros na oferta de crédito do sistema financeiro brasileiro após o Plano Real, utilizando dados contábeis de uma amostra de 37 bancos que sempre estiveram no ranking dos 50 maiores por ativo total no período de junho/1994 a dezembro/2002.

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A análise dos dados foi dividida em duas partes: a primeira investigou o impacto da entrada dos bancos estrangeiros no volume das operações de crédito dos bancos privados nacionais medido em termos do PIB; a segunda examina o impacto da entrada dos bancos estrangeiros na participação das operações de créditos no ativo total dos bancos privados nacionais. As regressões foram realizadas utilizando-se o método de estimativa em painel pelo estimador de mínimos quadrados ponderados SUR (seemingly

unrelated regression).

Cavalcante e Jorge Neto (2003) demonstram que, embora houvesse uma expectativa de que os bancos privados nacionais teriam priorizado as operações de crédito com a estabilização da moeda, o volume total de crédito ofertado ao setor privado teve sua expansão restringida pelo aumento da participação de bancos estrangeiros no sistema financeiro nacional. Os resultados da análise econométrica indicam que a maior participação estrangeira ocorrida devido à liberalização financeira após o Plano Real afetou de forma negativa a oferta de crédito dos bancos privados nacionais com relação ao PIB, bem como implicou na destinação de menor volume dos ativos destes às operações de crédito. Em resumo, o saldo da liberalização financeira no Brasil, no que diz respeito à oferta de crédito, não foi positivo. Cabe ressaltar que não é possível estabelecer relação causal da contração de crédito com a entrada de bancos estrangeiros.

Paula (2002) analisa os principais determinantes e impactos da recente onda de bancos europeus que se instalaram no Brasil. A principal hipótese do trabalho é a de que esse ingresso só pode ser compreendido se forem observados os determinantes internos e externos.

Entende-se por determinantes externos aqueles que trataram do processo de consolidação bancária no sistema financeiro europeu, sob a égide do sistema da Unidade Monetária Européia, que estimulou alguns bancos a se expandirem para o exterior, não só no sentido da diversificação dos ganhos, mas também como forma de fortificar sua posição no mercado comum europeu em razão da concorrência e pressão econômica da União Européia.

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Do outro lado, sob o aspecto dos determinantes internos, o trabalho relacionou a entrada dos bancos europeus à flexibilização gradual das restrições legais para a entrada de bancos estrangeiros no mercado bancário brasileiro, particularmente no contexto da crise bancária de 1995.

Por último, Paula (2002) demonstra que a entrada de bancos europeus no mercado de varejo brasileiro resultou no aumento da eficiência e na expansão de suas atividades, seja organicamente ou através de fusões e aquisições, nos três maiores bancos privados nacionais (Itaú, Bradesco e Unibanco). O artigo conclui que não há evidências claras de que os bancos estrangeiros sejam mais eficientes do que os bancos nacionais no Brasil no período recente, mas há alguma evidência de que os grandes bancos privados nacionais reagiram positivamente à entrada dos bancos estrangeiros.

Carvalho (2002) testou se, no Brasil, a afirmativa hipotética de que bancos estrangeiros são menos eficientes do que bancos nacionais, no caso de países industrializados, mas que são mais eficientes do que as instituições nacionais nas economias emergentes possui fundamento.

O estudo de Carvalho (2002) demonstra que, para o caso brasileiro, a expansão das atividades dos bancos estrangeiros no mercado doméstico não resultou em qualquer grande melhoria, pois (i) as características operacionais entre os bancos nacionais e estrangeiros são semelhantes; (ii) as medidas de eficiência são similares; (iii) o progresso tecnológico, em particular as dos serviços on-line, foi introduzido com mais vigor pelos bancos nacionais e; (iv) a estrutura do balanço dos bancos estrangeiros e a dos seus concorrentes nacionais são parecidas, fortemente voltadas a operações interbancárias e para a aplicação em títulos.

Guimarães (2002), por sua vez, utilizando dados bancários do período de 1995 a 2001, examinou o aumento da presença dos bancos estrangeiros no mercado doméstico brasileiro e seus impactos, utilizando com proxy da entrada o total de depósitos dos bancos estrangeiros frente ao total de depósitos do mercado bancário. Comparando-se as margens de intermediação financeira, as despesas administrativas, os impostos pagos e a rentabilidade de bancos estrangeiros e nacionais, o trabalho demonstra que bancos

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domésticos brasileiros, em particular os bancos privados, possuem melhor performance em termos de rentabilidade do que os seus concorrentes estrangeiros, demonstrando, inclusive, que o aumento da entrada dos bancos estrangeiros possui relação positiva com o aumento da rentabilidade, o que contraria a literatura internacional e comumente aceita.

Por fim, Guimarães (2002) ainda conclui que enquanto os bancos privados nacionais apresentam margens de spread e de lucros mais elevadas do que a de seus concorrentes estrangeiros, os bancos estatais exibem margens de intermediação financeira e de lucros mais baixas e despesas mais altas do que os bancos estrangeiros.

Esse trabalho pretende ampliar as pesquisas do efeito da entrada dos bancos estrangeiros no mercado bancário brasileiro na performance dos bancos privados nacionais, utilizando um período maior de tempo para a análise econométrica bem como o uso de novas variáveis de controle.

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37 Tabe la 1 – R esum o dos es tudos de c aso Autor / Ano a Vari ávei s In de pendent es Vari ávei s D epend ent es Pr inc ipa is Re sulta dos Países do Estudo Bu ch e Golder (2001) §Empr és timos § Tax a doméstica de juros § Níve l de c omé rc io bila te ra l § Tax a de câmbio § Os resultados obtidos

suportam a hipótese de que na

Ale m anha e m pré stimos de ba nc os domé stic os a outr as instituiç õe s nã o ba nc ár ia s e stã o r ela ci ona dos a f ator es domésticos e que os de termin

antes para o supr

imento de crédito difer em entre os banc os domésticos e estr angeiros. §

Ao contrário, foi identi

ficado que nos Estados

Unidos os de te rmina nte s p ar a o fo rne cime nto de cr éd

ito são simila

re s entre os gr upos de b anco s domésticos e estran ge ir os. §

Estados Unidos e Alema- nha

Carvalho (2002)

§

No caso do

Brasil, a

ex

pansão das atividades

dos bancos estran ge iros no mer cado nacional n ão r esultou e m qualquer gr ande melhori a. § As cara ct erí st icas ope raci ona is, medidas de ef ic iê nc ia e ori ent ação da est rut ur a dos bal

anços são sem

el

hant

es ent

re a

dos bancos domésticos e

estran ge iros. § B ra sil C aval can te e J or ge Neto (2003) § Opera ções d e Cr éd ito / Tota l de Ativos. § Ativos Tota is § De pósitos Tota is § Patrimônio L íquido § Pe rc en tua l do tota l de Patrimônio L íquido de B an cos Estran geiros § Tax a de J

uros Over Selic (over) mens

al e real § Índi ce de i nfl ação IG P -D I (I GP ) da FG V § P IB ( y). Consider ado em termos reais e mensais. §

Resultados indicando que a maio

r particip ação estran ge ir a ocorri da d evi do à l ib er al iz ação fi nancei ra a fet ou de form a negativa a ofert a de cré dito dos bancos privado s nacionais com rel ação ao P IB, be m com o i m pl ic ou na de st in ação d e

menor volume dos ativos destes

às oper açõ es de c rédito. § B ra sil Claessen § L uc ro líquido / § Ca pita l Pr ópr io / a tivo tot al § B ancos estr an ge iros pos suem maiores ganhos q ue ban cos § Global

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38 s, De mir gü ç-Kunt e Huizing a (2001) ativo tota l § L uc ro antes dos impostos ( L A IR ) / a tivo tota l § Despesas Administr ativa s / ativo tota l §

Provisão para perdas d

e em pr és timos / Tota l de Ativa s § P ercent ual d e ban cos est ran gei ros em relaç ão ao núme ro total de bancos § PI B per capta § Tax a anual de cresci mento do PI B em dól ares § A i nfl ação anual que i nci de sobre o P IB § Tax

a nominal menos a tax

a da inflação. § Ca pita l Pr ópr io / Tota l de Ativos § Re ce ita s nã o re la ci ona da s a jur os / Tota l de Ativos domésticos no mer cado ban cário d e p aíses em

desenvolvimento, mas, ao cont

rário, o oposto ocorre em

países desenvolvidos. § Os r esulta dos da s es tima tiva s sug er em que o c re sc ime nto da presenç a de ban cos est ra ng ei ros est á associ ado à redução n a re nta bilida de e m arg en s dos ba nc os domé stic os. Clarke, et al (1999) § Spread / Tota l de Ativos § L A IR / Ativos § Despesa Administr ativa / Total de Ativos § Ca pita l Pr ópr io / Ativos Tota is § R ecei ta s não rel aci on ad as a j uros / At ivos Tota is § Fundo de In ve

stimento / Total de Ativos

§ Empr és timo / Tota l de Ativos § Hipotecas e Emp

réstimos para prop

riedad es / Tota l de Ativos § Títulos do g overno / Tota l de Ativos § Empr és timos a o se tor ma nuf at ure ir o / Tota l de Ativos § Empr és timos a o se tor v ar ejista / Tota l de Ativos § Empr és timo a o se tor d e el et ri ci da de e gá s / Total de Ativos. § B ancos estr an ge iros p ro curam ex plorar mer cad os em que possuam vanta gem com petitiv a, impulsionando desta fo rma a concor rên cia local. § B ancos dom ésticos c om portfolio de e m pr és timos concentr ado na indústria manuf atureir a tendem a possuir um menor spread e meno r LA IR qu e bancos dom ésticos. § Ar ge nti na De mir gü ç-Kunt e Huizing a (1999) § Spread § Re nta bilida de bancári a § Ca ra ct er ístic as ba nc ár ia s ( ca pita l pr óp ri o / T.A; Empréstimos /

T.A; Receitas

não-ope ra ci on ai s / T.A ; F un dos de inve stime nto

/ T.A; Despesas Adm. /

T.A;) § Indic ador es Macro econ ômicos (P IB per § B ancos estran ge ir os possuem maiores ma rgens e re nta bilida de que ba nc os domé stic os e m pa íse s em desenvolvimento enquan to o invers o ocorre para bancos em países industrializ ados. § Evidências de que os e ncar go s de tax as são re passados § Global

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39 capita ; Tax a de Cr es cimento; Tax a de In fl aç ão; Tax a de j uros r eal ) § Tax ação (R ese rvas ; Tax a de IR ) § Estrutura financ eira (At ivos B ancá rios / P IB ; Merc ado de bolsa de valores / P IB; Mercado d e bolsa de valores / ativos de bancos; número de ba ncos; Concentra ção bancári a; Total de Ativos (US$)) § Ca ra ct er ístic as leg ais e in stituc iona is integ ralmente aos consumidores. De mir gü ç-Kunt e Huizing a (2001) § LA IR /T A § Spread § C aract er ís ti cas Ban cári as (ní vel do capi ta l pr ópr io; Empr és timos / Tota l de Ativos; Re ce ita s nã o re la ci ona da s a jur os / Tota l de Ativos; Empr és timos a c onsumidor es e em pr és timos a c ur to pr az o / Tota l de Ativos; De spe sa s Administr ativa s / Tota l de

Ativos; Tipo de propr

iedade – vari ável dumm y) § Indic ador es Mac roecon ômicos (P IB pe r capita ; Tax a de Cr es cimento; Tax a de In fl aç ão; Tax a de J uros R eal ) § Tax ação (Médi a do Im post o de R enda; Ta xa e sta tuc iona l; Re se rva s) . § Ve ri fi cou-se que a r entabilida de de ba nc os e strang eir os f oi pouco af etada com po líticas locais de ag res siva car ga tributária, provavelme nte

demonstrando a sua capacidade d

e

obtenção de cr

éditos para impos

tos de bancos estrangeiros

e/ou oportunidades de mobilidade de lucros entre suas dive rs as f ilia is. § Verificou-s e que tax as pagas

por bancos estr

an

ge

iros se

modificam muito pouco

com a tax a e statutária local . Essas evidências suportam a h ipótese de que b ancos e strangeiros se em penham na m ovi m ent ação fi nan cei ra de l uc ros § Global Dopico e Wilc ox (2002) § P ercent ual do tota l de a tivos bancári os em poder d e ban cos est ran ge ir os § B ancos estran geiros / Total de bancos §

Novos bancos estran

ge ir os / to tal de bancos est ran ge ir os § P opulação § PI B per capita § Média de cr escimento d o P IB r eal (1995-1999) § Im port ação / P IB § A presen ça d e banco s est ran ge ir os foi ne gat iv am ent e correl aci onad a com rest ri ções a at ivos ban cári os. § Pa íse s que possue m um ma ior c omé rc io e xte ri or te nde m a

possuir maior presen

ça d e bancos estr an ge iros. § A at iv id

ade de bancos est

ran

ge

iros no país, em termos de

suas ram if ic açõ es e penet raç ão i nt erna, é m ai or quando ex iste m ma ior es r enta bili da de s e quando a par cela de b ancos pertenc entes ao c apital domés tico é menor em relaç ão ao § Global

(15)

40 § Ativos tota is ba nc ár ios / P IB § B ancos dom ésticos / P IB § B ancos Est atais / P IB § Indic ador d e fr anquez a § Indic ador d e restriçõ es a o setor banc ário § Ca pita l Pr ópr io / Ativos Tota is § Indic ador de cap acidad e de monitoramento do setor de ban cos privad o § Re ce ita s L íquida s / Ativos Tota is § Re ce ita s L íquida s / Ca pita l Pr ópr io § De spe sa s Administr

ativas / Ativos Tota

is § Receitas não Op era ciona is / Tota l de Ativos § P ercent ual d e rej ei ção d e requ eri m ent o d e ent rada d e bancos est ran ge ir os § Indic ador d e r estriç ão par a ban cos estran ge iros po r bancos d omésticos § Indic ador de restriç ão para entr ada de bancos estran geiros PI B . Guima rã es (2002) § Spread / A.T § R ecei ta s não -operacion ais / A.T § La ir / A .T § Despesas Administr ativa s / A.T §

Provisões para perdas de c

rédito / A.T § % participa ção dos b ancos estr an ge iros (depósitos) § Ca pita l pr ópr io / A.T. § R ecei ta s Não -Ope raci on ai s / A.T. § Caix a e F undos / A.T. § De spe sa s Administr ativas / A.T. § PI B per capita § Crescimento do P IB § In fl aç ão § Se lic § B

ancos domésticos bra

sileiros,

em particular os bancos

privados, possuem melhor

performance em termos de re nta bilida de do que os s eus c onc orr ente s es tr an ge ir os. § O aumento d a entr ada do s bancos estran ge ir os pos sui relaç ão positiva c om o a ume nto da r enta bilida de . §

Enquanto os bancos priv

ados nacionais ap resenta m margens de spread e de lucros

mais elevadas do que

a de seus concorr entes estran geir os, os ban cos estat ais ex ibem ma rg en s de inter m ed ia ção f ina nc ei ra e d e luc ros ma is ba ix as e despesas mais altas do que os bancos estr an ge ir os. § B ra sil Minh To § Tota l de a tivos d e § Medida do tamanho do banco matriz – O § As variáv

eis mais import

antes pa ra a performan ce ban cári a § Nova

(16)

41 e Tri pe (2002) cada ban co

dividido pelo tota

l de a tivos bancários d e propriedad e est ran ge ir a em milhões de dólares. §

Retorno sobre ativos após impostos

§ Tax a de Ju ros líquida ( spread )

dividida por total de ativos do banco

§

Despesas Opera

cionais

divididas pela média de ativos totais de bancos estran

ge ir os n a Nova Z elândia tamanho do ban co est á associado com sua re puta çã o, c on fia bilida de e es ta bilida de e pode indicar economi a de es cala p ara em pr és timos. § Variável Dumm y pa ra o período em que o banco est ran ge ir o enco nt ra-se p resent e n a Nova Z elândia (1 – ma is que 5 anos; 0 –

novos entrantes) § Retorno sobre ativos a

pós impostos da matriz do banco § Di feren ça ent re o perc ent ual do crescimento do P IB na Nova Z elândia e do

país origem do banco

estran ge iro. § Diferen ça entr e 3 meses da tax a do tesouro da Nova Zelândia e do país de orig em do banco § L og aritmo da relação d e troca comer cial da Nova Zelândia e do país de orig em do banco. § Tendência d a indústria a o long o do tempo (desde 1990) na Nova Zelândia fo ram o te mpo de permanênci a do banco no país e o r etorno sobre a tivos d a matriz do banc o est ran ge ir o. § Is to su ge re que a qualida de do

banco que detém

o controle acionário é o fator domi nante pa ra o su cesso n a performance de suas subsidiárias na N ova Zelândia. Z el ândia Mol yneu x e S et h (1998) § Re nta bilida de do banco medido pelo r etor no sobre ativos § Re nta bilida de do banco medido pelo r etor no § Tax

a de capital com risc

o ajustado

§

Crescimento do P

IB r

eal nos Estados

Unidos § Tax

a principal dos EUA menos tax

a praticada no p aís de ori gem do banco § Empr és timos / Ativos To ta is § Tax a de custos de juros d o banco i § Os resultados indicam qu e a for ça do c apital, o cr es cimento comercial e emprésti mos à atividade industrial e a composição d e ativos s ão fator es de te rmina nte s pa ra e xplic ar o retorno sobre ativos no período analisado. § A f orç a do ca pita l disting uiu-se por uiu-se r o fa tor pr inc ipa l que influencia a rentabili dade de b ancos estr an ge ir os. § A demanda por c rédit

o nos Estados Unidos

também

§

Esta-dos Unidos

(17)

42

sobre o Capital Próprio

§ Re gi str o d e alteraç ão no crescimento do em pr és timo pa ra a a tivida de industrial ou come rc ia l p ara o banco i § Tax a de custos n ão r elac ionados a juros do banco i § Pe rc en tua l do tota l de e m pr és timos nos últimos 90 dia s se m a ume nto de r enda e m raz

ão dos juros

§ Tot al da c api ta li zação no m erc ado de ações no mer cado d e origem do b anco es tr an ge ir o i § Tax a de P /E (preço d a ação/ lu cr os) da matriz do banco §

Capital de dinheiro inve

stido pelo país de

orig em do b anco nos EU A § Crescimento do P IB no país de origem do banco i § Tax a de conv ersão da m oeda d e ori gem do banco par a o dólar § Fl ux o de dinheiro do p aís de ori gem do

banco i para o merc

ado não relacion

ado com o setor banc ário nos EU A § Vari ávei s dum mies rel acionadas ao nível de market shar e dos b ancos em r elaç ão a em pr és timos pa ra a tivida de s c ome rc ia is e industriais aparent a ser i m port ant e na det erm in aç ão da performance de bancos estr an ge iros emb ora não tenha sig nifi cati vo impacto no cres cimento da qu antidad e de em prést im o com erci al ofertado. Pa ula (2002) § A entrad a de b ancos europeus no B rasil só pode se r entendida atr

avés dos det

ermin antes ex ternos e int ernos § O pr inc ipa l de te rmina nte e xte rno é a consol id ação bancári a no sistema financeiro eur opeu § O pr inc ipa l d ete rmina nt e inte rno é a gr ad ua l f lex ibi liza çã o das restriçõ es le ga is. § Não há evi dênci as de q ue bancos est ran ge ir os o peram co m § B ra sil

(18)

43 ma ior e fic iê nc ia do que s eus concor rentes n aciona is. § Os três maiores bancos priv

ados nacionais melhoram suas

performance s op era cionais com a entrada d os bancos est ran ge ir os. Unite e Sulliva n (2002) § Tax a de Ju ros L íquida ( Spread ) – I R S § Re nta bilida de Contábil (AP) § R ecei ta s não rel aci onad as a ju ros (N II ) § Despesas Opera cionais (OE) § R isco (R S K ) § Nume ro de Entra nte s § Propriedade Estr an ge ir a § Afiliação a grupos famili ares § C oncent raç ão de prop ri ed ade § Propriedade do G rupo § R ecei ta s não r el aci on ada s a j uros § Nível do Patrimônio L íq uido § Despesas Op era ci onai s § Tamanho do Banco § In fl aç ão § Tax a de juros real § Re se rv as § Crescimento do P IB § A entrada de bancos e strange

iros ensejou melhorias na

eficiênci a oper acional dos ba ncos domésticos , entretanto piorou os portfolios de e m pr és timos. § A c ompe tiç ão inte rn ac io na l f

orçou os bancos domésticos a

serem m ai s efi ci ent es, a f ocar a op era ção e a se to rn arem m ai s inde pe nde nte s da política de r elac iona me nto e xiste nte c om o gove rno. § Filipi-nas We lle r (1999) § Of er ta de Cr éd ito / A.T. § Ca pita l / A.T. § De pósitos / A.T. § Empr és timos Estr ange ir os / T. de Cr éd ito § Ca pita l Estr ange ir o / T. d e Ca pita is § Número de ba ncos estr an ge iros § Fi nanç as In tern acionais / Vendas § Os resultados das re gr essões demonstram que a re orientaçã o do portfolio dos bancos domésticos par a lon ge do c rédito em pr es ar ia l e m f unç ão da ma ior c ompe titivid ad e, r esulta numa diminuiç ão dos e m pr és timos dos ba nc os na ci ona is e conseqüentement e num declín io total do c rédit o, caso os ba nc os multina ci ona is não c ompe nse m e ste d ec ré sc imo. § Polônia Willia ms (2003) § R OA §

Ativos dos 4 maiores ban

cos australianos

§

Ativos dos bancos de

me sma or ig em / Tota l de ativos de bancos § Ativos do banco / Ativos Totais da Austr ália § Patrimônio L

íquido / Total de Ativos

§ Cr es cime nto do tota l de ativos t-1 para o § A r enta bilida de de ba nc os é uma f un çã o n eg ativa do market share dos competidores e o “status da licenç a d a oper açã o bancári a”. § Enc ontr ou-se ta mbé m q ue a r enta bilida de possui c or re laç ão dir eta c om o ta ma nho da ec onomia da Austrália e do crescimento do P IB no p aís de ori gem do ban co. § Austrá- lia

(19)

44 ano t (%) § Vari ável Dum m y pa ra a l icen ça t ot al de operaç ão § R ecei ta s de j uros (m at ri z) – Despesas de

juros / lucros médios (ma

triz ) § C resci m ent o do P IB na n ação d e ori gem § Fl ux o de inve stime nto do pa ís de or ige m para a Aust rál ia § Ex portações para o p

aís de origem do banco

§ Outras variáv eis de contr ole. a Ordenado por o rdem alf abética d e autor Fonte: Elabor ação p rópri

a do autor com bas

e nos

estudos de casos ap

resent

ados neste trab

alho.

Referências

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