CAIXAGEST ACÇÕES EUA
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações
Relatório e Contas 2017
www.caixagest.pt
RELATÓRIO DE GESTÃO
ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO
Em 2017, assistiu-se a uma melhoria da conjuntura económica global, acompanhada por níveis de inflação baixos. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia mundial registou um crescimento de 3,6%, em termos reais, o melhor resultado nos últimos três anos. A aceleração de 0,4 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior deveu-se à melhoria observada quer no bloco desenvolvido, que registou um ritmo de expansão anual de 2,2%, quer no bloco emergente e em desenvolvimento, onde se assistiu a um incremento de 0,3 p.p. do ritmo de progressão do crescimento, para 4,2%, a primeira aceleração em sete anos.
No bloco desenvolvido, o comportamento das economias europeias destacou-se positivamente, devendo a respetiva taxa de crescimento ter alcançado um valor superior a 2,2%, o que corresponde a um máximo da última década, após uma progressão de 1,8% em 2016. O desemprego na região registou uma nova redução pelo quarto ano consecutivo. Nos EUA, apesar do crescimento económico do primeiro trimestre ter apresentado um desempenho modesto, à semelhança do que sucedeu nos últimos anos, a atividade melhorou significativamente nos trimestres seguintes.
Em 2017, Produto Interno Bruto português registou o quarto ano consecutivo de expansão, que, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), se situou em 2,7% durante os três primeiros trimestres do ano, mais 1,2 p.p. do que o observado em igual período de 2016. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego de novembro de 2017 foi de 8,1%, valor que compara com 10,1% ao final de 2016 e que representa o registo mais baixo desde o último trimestre de 2008.
O bloco de economias dos países Emergentes registou uma aceleração da taxa de crescimento, após seis anos ininterruptos de arrefecimento, beneficiando do desempenho mais favorável da China, assim como
2016 2017 2016 2017 2016 2017
União Europeia (a) 2,0 2,4 0,3 1,7 8,6 7,8
Área do Euro 1,8 2,4 0,2 1,5 10,0 9,1 Alemanha 1,9 2,2 0,4 1,7 4,1 3,7 França 1,2 1,8 0,3 1,2 10,1 9,5 Reino Unido 1,9 1,8 0,7 2,7 4,8 4,5 Espanha 3,3 3,1 -0,3 2,0 19,6 17,4 Itália 0,9 1,5 -0,1 1,3 11,7 11,3 EUA 1,5 2,3 1,3 2,1 4,9 4,4 Japão 0,9 1,8 -0,1 0,4 3,1 2,9 Rússia -0,2 1,8 7,0 4,2 5,5 5,5 China 6,7 6,8 2,0 1,8 4,0 4,0 Índia 7,1 6,7 4,5 3,8 n.d. n.d. Brasil -3,5 1,1 8,7 3,7 11,3 13,1
(a) Comissão Europeia - fevereiro de 2018
(b) FMI: World Economic Outlook - janeiro de 2018, para países não europeus n.d. - Não disponível
Taxas de variação (em %) Taxas (em %)
A inflação global registou em 2017 um aumento face ao ano anterior devido, sobretudo, ao efeito da evolução dos preços da energia que contribuiu para reverter os receios acerca dos níveis muito baixos verificados em 2016. De acordo com World Economic Outlook do FMI, o aumento da taxa de inflação resultou da aceleração do crescimento dos preços no bloco desenvolvido, +0,4 p.p., para 1,7%, enquanto no bloco emergente e em desenvolvimento se assistiu a um valor médio 4,2%, ligeiramente abaixo do observado em 2016.
Na zona Euro, a variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) permaneceu em terreno positivo ao longo de todo o ano, ao contrário do sucedido no ano anterior, tendo registado um crescimento de 1,5%, valor 1,3 p.p. acima do verificado em 2016. O IHPC português registou uma taxa de variação média anual de 1,4%, mais 0,8 p.p. do que o observado no ano anterior.
Apesar do Banco Central Europeu (BCE) ter reconhecido que os riscos em torno do crescimento económico se tornavam menos pronunciados, as taxas diretoras permaneceram inalteradas e em outubro foi inclusive decretada uma extensão, até setembro de 2018, da aquisição de títulos de dívida, ao abrigo do programa de alívio quantitativo, embora a partir do início deste ano o montante de aquisições tenha sido reduzido para metade (€30 mil milhões/mês).
No sentido oposto, a Reserva Federal dos EUA determinou três subidas da taxa de juro de referência de curto prazo (Fed funds), que se encontravam fixadas num intervalo entre 1,25% e 1,50%, no final de 2017. No Reino Unido, o Banco de Inglaterra decretou um incremento da sua taxa diretora de 0,25% para 0,50%, apenas no início de novembro, o primeiro aumento em 10 anos.
Após o referendo britânico ao Brexit e das eleições norte-americanas de 2016, o ano de 2017 encerrava num contexto de forte incerteza na esfera política. Contudo, o ano caraterizou-se por uma reduzida volatilidade das principais classes de risco, o que sugere uma maior ênfase dos investidores na conjuntura económica, tendencialmente favorável. O otimismo dos investidores encontrou ainda alicerces na recuperação das cotações da maioria das matérias-primas e da redução dos receios com os eventos geopolíticos.
A generalidade dos mercados acionistas mundiais mantiveram a tendência de valorização, evidenciada em anos anteriores, tendo o índice acionista MSCI Global registado o segundo ano consecutivo de valorização. Os índices de ações dos EUA alcançaram sucessivos máximos históricos, com valorizações superiores a 20%, assim como o índice japonês Topix. O Eurostoxx600 averbou um ganho de 7,7%, inferior aos 15,2% do PSI20 português e o índice MSCI para o bloco emergente alcançou uma valorização de 34,4%, o melhor resultado desde os 74,5% de 2009.
Em 2017, a taxa de rendibilidade da dívida pública norte-americana, a 10 anos, registou uma ligeira descida (-3,9 p.b.), tendo encerrado nos 2,40%. Nas economias europeias com qualidade creditícia mais elevada, as taxas de rendibilidade a 10 anos subiram 21,9 p.b. na Alemanha e 9,9 p.b. na França, atingindo, respetivamente, os valores de 0,42% e 0,78%, no final de dezembro. Nos países periféricos, o principal destaque foi para Portugal: após uma queda de 73,7 p.b. durante a primeira metade de 2017, as obrigações públicas nacionais a 10 anos, desceram 108,4 p.b. no segundo semestre, encerrando nos 1,94%. Em Espanha e em Itália, as condicionantes de ordem política levaram as taxas de rendibilidade a 10 anos a subir 18,3 p.b e 20,1 p.b., para 1,57% e 2,02%, respetivamente.
As taxas do mercado monetário da zona euro desceram ao longo do ano passado. As taxas Euribor registaram novos mínimos, acentuando os valores negativos. Em termos médios anuais, a Euribor a 1 mês, 3 meses, 6 meses e 12 meses registaram valores de -0,37%, -0,33%, -0,26% e -0,15%. A Eonia, por seu lado, continuou a apresentar registos muito próximos da taxa de depósito do BCE, sendo ainda de salientar os seus baixos níveis de volatilidade.
Apesar da contínua normalização da política monetária por parte da Reserva Federal e da forte aceleração do crescimento económico norte-americano, em 2017, o dólar registou uma depreciação em relação às restantes principais moedas de referência, principalmente em relação ao euro, 14,2%, mas também face à libra e ao iene, 9,5% e 3,7%, respetivamente. No final do ano, o dólar cotava a $1,2005 face ao Euro.
MERCADO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO EM PORTUGAL
Em 2017, o valor dos fundos mobiliários portugueses recuperou das perdas registadas no ano anterior, situando-se em 12.292 Milhões de Euros no final de dezembro de 2017, o que correspondeu a um aumento de 10,7% face ao ano anterior.
Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios
Os fundos de Curto Prazo continuam a representar o principal segmento de mercado, com uma quota de 29%, apesar do significativo número de resgates em 2017 ter baixado 15% o montante sob gestão. Em segundo lugar, por ordem decrescente de montante, permanecem os Fundos Multiativos, com uma quota de mercado de 24% e com um crescimento de 20% ao longo do ano. Em terceiro lugar, com 19%, o segmento dos fundos PPR, com um elevado número de subscrições que se saldaram num aumento de montante na ordem dos 48%.
O número de fundos mobiliários em atividade baixou de 174 para 154, seguindo uma tendência de racionalização da oferta e de concentração dos grupos bancários que se verifica desde 2011, data em que existiam 308 fundos mobiliários sob gestão nacional. Ao longo do ano em análise foram lançados 5 novos fundos, um dos quais, o fundo Caixagest Investimento Socialmente Responsável. E no mesmo período foram liquidados 10 fundos, sete dos quais pertencentes ao ex-Banif incorporado no Banco Santander, e foram fundidos 10 fundos, no âmbito de processos de racionalização da oferta das sociedades gestoras: Caixagest, da GNB e do Santander AM. Em 2017 foram ainda reembolsados 4 fundos, por término do período de duração, geridos pela Caixagest e pela MCO2.
No final do ano, as quatro maiores gestoras de fundos mobiliários portuguesas concentravam 91,9% do mercado, o que representou um aumento de 3,2 p.p. face ao ano anterior, resultante da incorporação da gestora Banif GA no Santander AM. A Caixagest manteve a liderança do mercado, com uma quota de 32,0%, seguido pelo BPI GA com 25,2%.
0 M€ 2.000 M€ 4.000 M€ 6.000 M€ 8.000 M€ 10.000 M€ 12.000 M€ 14.000 M€ 2013 2014 2015 2016 2017
ATIVIDADE DO FUNDO
Caracterização
O CAIXAGEST ACÇÕES EUA - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações (adiante designado por Fundo), iniciou a sua atividade em 1 de junho de 2001 e é comercializado na Caixa Geral de Depósitos e no Banco Best. O Fundo tem como objetivo proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira de investimento em ações dos Estados Unidos da América, cuja capitalização bolsista e a liquidez sejam elevadas, procurando seguir a evolução do índice Standard & Poor’s 500.
O Fundo investe nos mercados indicados na sua política de investimentos e o seu património é constituído por ações de empresas norte americanas, podendo deter unidades de participação de fundos de investimento cujos ativos estejam maioritariamente investidos em ações e obrigações convertíveis em ações ou que tenham direito à sua subscrição. O investimento em ações norte americanas representa, no mínimo, 85% do valor líquido global do Fundo.
Estratégia de investimento
Durante o ano de 2017, a economia norte-americana evidenciou distintas dinâmicas, oscilando entre fases de desempenho menos robustas e períodos de maior dinamismo, nomeadamente na fase final do ano. O ano ficou também marcado pelas expetativas de atuação da Reserva Federal quanto à manutenção da política monetária expansionista, pela tomada de posse de um novo Governo e pelo início de implementação de novas políticas, em especial as de âmbito fiscal.
A gestão do Fundo manteve a preferência por empresas com fortes expetativas de melhoria operacional, líderes no seu negócio, com reconhecidas qualidades da equipa de gestão e com níveis de valorização implícita interessantes, em detrimento de empresas com níveis de alavancagem financeira elevados. A manter-se o atual cenário económico e financeiro não se perspetivam alterações ao perfil da carteira que deverá revelar-se adequado à prossecução dos objetivos do Fundo.
Avaliação do desempenho
Em 31 de dezembro de 2017, o valor líquido global do Fundo ascendia a 102.401.850,15 euros, repartidos por 13.102.845,4436 unidades de participação, detidas por 2.772 participantes. Nos últimos doze meses, o fundo teve uma rendibilidade de 12,90% e uma volatilidade de 9,46% (classe de risco 4).
Demonstração do património
O quadro seguinte apresenta a demonstração do património em 31 de dezembro de 2017:
Valores em euros
Valores Mobiliários 100.274.715
Saldos bancários 868.064
Outros Ativos 1.625.027
Total dos Ativos 102.767.806
Passivo -365.956
Composição da Carteira a 31 de dezembro de 2017
O inventário da carteira de títulos encontra-se discriminado na Nota 3. das “Divulgações às demonstrações financeiras”.
Dados Históricos valores em euros
Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade Classe de Risco
2008 26.225.596,44 11.046.488,4158 2,3741 € - 34,18% 7 2009 39.533.952,34 14.217.829,9415 2,7806 € 17,11% 6 2010 60.363.741,37 17.850.576,1675 3,3816 € 21,62% 6 2011 44.403.920,13 12.778.524,5610 3,4749 € 2,77% 6 2012 58.874.391,24 15.345.400,4071 3,8366 € 10,35% 5 2013 65.973.265,97 14.540.677,1169 4,5372 € 18,26% 5 2014 81.079.235,54 14.880.526,4112 5,4487 € 20,10% 5 2015 98.908.867,22 16.155.407,2718 6,1223 € 12,34% 6 2016 96.241.277,01 13.899.147,5090 6,9243 € 13,11% 6 2017 102.401.850,15 13.102.845,4436 7,8152 € 12,90% 4
Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP).
A Rendibilidade e a Classe de Risco referem-se aos últimos doze meses. As rendibilidades divulgadas representam dados passados
e não garantem rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função da classe de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).
Valores em euros 2014 2015 2016 2017 Proveitos e Ganhos 50.867.835 67.168.124 53.744.673 40.459.776 Custos e Perdas 38.030.861 57.108.562 43.331.469 28.394.953 Resultado Líquido 12.836.975 10.059.562 10.413.204 12.064.823 23,23% 16,61% 15,00% 14,40% 11,89% 5,61% 5,07% 2,91% 2,37% 1,57% 1,35% 0% 5% 10% 15% 20% 25% Bens Industriais Tecnologias de… Bens de Consumo Setor Financeiro Saúde Alimentar Energia Liquidez Materiais Consumer… Telecomunicações por setor
Impostos, Comissões e Taxas 2014 2015 2016 2017
- Impostos 3.316.262 3.662.439 410.890 266.211
- Comissão de Gestão 1.574.221 2.148.885 1.905.382 2.169.803
- Comissão de Gestão variável 0 0 0 0
- Outras Comissões e taxas 28 70 303 281
- Comissão de Depósito 71.555 97.677 86.608 98.627
- Comissões e Taxas indiretas 0 0 0 0
- Taxa de Supervisão 11.573 15.759 13.843 14.190
- Custos de Auditoria 3.075 3.075 3.075 1.845
- Custos de Transação 67.569 99.488 175.229 82.874
Custos suportados pelos participantes 2014 2015 2016 2017
- Comissões de Subscrição 0 0 0 0
- Comissões de Resgate 7.183 32.641 20.199 14.049
Lisboa, 28 de março de 2018
_______________________________ _______________________________
Sofia Marçal Teixeira Furtado Torres Paula Cristina Cândido Geada
BALANÇOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Montantes expressos em Euros)
CAPITAL E PASSIVO
31-12-2017 31-12-2016
Bruto Mv mv/P Líquido Líquido
CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO OIC
21 Obrigações - - - 61 Unidades de Participação 1 65.356.993 69.328.948
22 Ações 3 74.718.272 25.913.396 356.953 100.274.715 94.968.078 62 Variações Patrimoniais 1 -6.432.309 -4.500.014
23 Outros Títulos de Capital - - - 64 Resultados Transitados 1 31.412.343 20.999.139
24 Unidades de Participação - - - 65 Resultados Distribuidos - -
25 Direitos - - - 67 Dividendos Antecipados das SIM - -
26 Outros Instrumentos de Dívida - - - 66 Resultados Líquidos do Exercício 1 12.064.823 10.413.204
TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 74.718.272 25.913.396 356.953 100.274.715 94.968.078 TOTAL DO CAPITAL DO OIC 102.401.850 96.241.277 OUTROS ACTIVOS
31 Outros Ativos da Carteira - - - 48 PROVISÕES ACUMULADAS
TOTAL DE OUTROS ATIVOS - - - 481 Provisões para Encargos - -
TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS - -
TERCEIROS
411+…+418 Contas de Devedores 17 1.588.200 - - 1.588.200 189.477 TERCEIROS
421 Resgates a Pagar a Participantes 17 56.476 35.819
TOTAL DOS VALORES A RECEBER 1.588.200 - - 1.588.200 189.477 422 Rendimentos a Pagar a Participantes -
-423 Comissões a Pagar 17 203.621 189.669
DISPONIBILIDADES 424+…+429 Outras Contas de Credores 17 105.859 2.690.422
11 Caixa - - - 43+12 Empréstimos Obtidos - -
12 Depósitos à Ordem 3 868.064 - - 868.064 3.961.255 44 Pessoal - -
13 Depósitos a Prazo e com pré-aviso - - - 46 Acionistas - -
14 Certificados de Depósito - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 365.956 2.915.910
18 Outros Meios Monetários - - - - -
TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 868.064 - - 868.064 3.961.255 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 55 Acréscimos de Custos -
-51 Acréscimos de Proveitos 17 108 - - 108 - 56 Receitas com Proveito Diferido - -
52 Despesas com Custo Diferido - - - 58 Outros Acrécimos e Diferimentos - -
58 Outros Acrécimos e Diferimentos 17 34.816 - - 34.816 38.026 59 Contas Transitórias Passivas - -
59 Contas Transitórias Activas 17 1.902 - - 1.902 350
TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF. ACTIVOS 36.827 - - 36.827 38.376 TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF. PASSIVOS - -
77.211.363 25.913.396 356.953 102.767.806 99.157.187 TOTAL DO CAPITAL E DO PASSIVO 102.767.806 99.157.187 Total do Nº de Unidades de Participação 1 13.102.845 13.899.148 Valor Unitário da Unidade de Participação 1 7,8152 6,9243 31-12-2017 31-12-2016 DESIGNAÇÃO
TOTAL DO ACTIVO
NOTAS ATIVO
CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Montantes expressos em Euros)
CÓDIGO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016
OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS
911 À vista - - 911 À vista - -
912 A prazo (Forwards cambiais) - - 912 A prazo (Forwards cambiais) - -
913 Swaps cambiais - - 913 Swaps cambiais - -
914 Opções - - 914 Opções - -
915 Futuros - - 915 Futuros - -
TOTAL - - TOTAL - -
OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO
921 Contratos a prazo (FRA) - - 921 Contratos a prazo (FRA) - -
922 Swap de taxa de juro - - 922 Swap de taxa de juro - -
923 Contratos de garantia de taxa de juro - - 923 Contratos de garantia de taxa de juro - -
924 Opções - - 924 Opções - -
925 Futuros - - 925 Futuros - -
TOTAL - - TOTAL - -
OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES
934 Opções - - 934 Opções - -
935 Futuros 13 2.062.630 1.871.506 935 Futuros - -
TOTAL 2.062.630 1.871.506 TOTAL - -
COMPROMISSOS DE TERCEIROS COMPROMISSOS COM TERCEIROS
942 Operações a prazo (reporte de valores) - - 941 Subscrição de títulos - -
944 Valores recebidos em garantia - - 942 Operações a prazo (reporte de valores) - -
945 Empréstimo de títulos - - 943 Valores cedidos em garantia - -
TOTAL - - TOTAL - -
TOTAL DOS DIREITOS 2.062.630 1.871.506 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES - -
99 Contas de Contrapartida - - 99 Contas de Contrapartida 2.062.630 1.871.506
RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS DIREITOS SOBRE TERCEIROS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Montantes expressos em Euros)
PROVEITOS E GANHOS
CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO NOTAS 31-12-2017 31-12-2016
CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES
JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS
712+713 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos - - 812 + 813 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos - -
711+714+717+718 De Operações Correntes - - 811+814+817+818 De Operações Correntes 5 110 -
719 De Operações Extrapatrimoniais 5 - 11 819 De Operações Extrapatrimoniais 5 1.202 -
COMISSÕES E TAXAS
722+ 723 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 5 82.874 175.229 RENDIMENTO DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOS
724+…+728 Outras, em Operações Correntes 5 2.282.902 2.006.135 822+…+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 5 2.087.900 2.434.076
729 De Operações Extrapatrimoniais 5 761 299 829 De Operações Extrapatrimoniais - -
PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
732 + 733 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 5 13.437.934 40.698.558 GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
731+…+738 Outras, em Operações Correntes - - 832 + 833 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 5 37.349.539 48.545.296
739 Em Operações Extrapatrimoniais 5 12.322.426 37.271 831+838 Outras Operações Correntes -
-IMPOSTOS 839 Em Operações Extrapatrimoniais 5 1.021.025 2.745.101
7411 + 7421 Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos
Patrimoniais 9 214.991 363.169
7412 + 7422 Impostos Indirectos 9 51.220 47.721 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES
7418 + 7428 Outros Impostos - - 851 Para Riscos e Encargos - -
75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO
751 Provisões para Encargos - - 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES - 20.200
77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1.845 3.075
TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 28.394.953 43.331.469 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 40.459.776 53.744.673
CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS
781 Valores Incobráveis - - 881 Recuperação de Incobráveis - -
782 Perdas Extraordinárias - - 882 Ganhos Extraordinários - -
783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores - - 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores - -
788 Outros Custos e Perdas Eventuais - - 888 Outros proveitos e Ganhos Eventuais - -
TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (E) - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (F) - -
66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se»0) 12.064.823 10.413.204 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se«0) - -
TOTAL 40.459.776 53.744.673 TOTAL 40.459.776 53.744.673
(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos E Outros Ativos 25.916.631 10.105.585 F-E Resultados Eventuais - -
8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais -11.300.960 2.707.519 B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes de Impostos 12.279.814 10.776.373
B-A Resultados Correntes 12.064.823 10.413.204 B+D+F-A-C-E+63 Resultado Líquido do Período 12.064.823 10.413.204
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Montantes expressos em Euros)
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC
RECEBIMENTOS:
Subscrição de unidades de participação 6.284.517 5.277.601
Comissão de resgate - 20.199
PAGAMENTOS:
Resgates de unidades de participação 12.168.110 18.384.381
(5.883.593) (13.086.581)
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
RECEBIMENTOS:
Venda de títulos e outros ativos da carteira 34.981.579 139.730.054
Resgates de unidades de participação noutros OIC -
-Rendimento de títulos e outros ativos da carteira 1.753.154 2.224.726
Outros recebimentos relacionados com a carteira - 2
PAGAMENTOS:
Compra de títulos e outros activos 30.713.403 121.334.421
Subscrições de unidades de participação noutros OIC - -
Comissões de Bolsa suportadas 547 281
Comissões de corretagem 76.377 183.032
Outras taxas e comissões 2.723 4.838
Outros pagamentos relacionados com a carteira - -
Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 5.941.683 20.432.210
OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS:
Operações cambiais 13.539.049 22.376.419
Operações sobre cotações - -
Margem inicial em contratos de futuros e opções - -
Outras comissões - -
PAGAMENTOS:
Operações cambiais 12.958.033 23.101.280
Operações sobre cotações - -
Margem inicial em contratos de futuros e opções - 70.006
Outras comissões pagas - -
Fluxo das operações a prazo e de divisas 581.016 (794.867)
OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS:
Juros de depósitos bancários - -
Outros recebimentos correntes - -
PAGAMENTOS:
Comissão de gestão 2.157.379 1.909.250
Comissão de depósito 98.063 86.784
Juros devedores de depósitos bancários - -
Imposto e taxas 1.098.994 1.032.004
Auditoria 2.460 3.075
Outros pagamentos correntes - -
Fluxo das operações de gestão corrente (3.356.896) (3.031.112)
OPERAÇÕES EVENTUAIS
RECEBIMENTOS:
Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - -
PAGAMENTOS:
Perdas imputáveis a exercícios anteriores - -
Fluxo das operações eventuais - -
Saldo dos fluxos de caixa do período (A) (2.717.789) 3.519.650
Efeito das Diferenças de Câmbio (375.402) 1.150
Disponibilidades no início do período (B) 3 3.961.255 440.455
Disponibilidades no fim do período (C) = (B) + (A) 3 868.064 3.961.255
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS
Fluxo das operações sobre as unidades do OIC
DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE
2017 E 2016
(montantes expressos em Euros)
INTRODUÇÃO
O CAIXAGEST ACÇÕES EUA - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações (adiante designado por “Fundo”) foi autorizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 19 de abril de 2001, tendo iniciado a sua atividade em 1 de junho de 2001.
Este Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tem como objetivo o investimento em ações emitidas por empresas sedeadas nos Estados Unidos da América, emitidas em qualquer moeda, cuja capitalização bolsista e a liquidez sejam elevadas. O fundo poderá estar exposto ao risco cambial na totalidade do seu património. O objetivo orientador da gestão será o de seguir a evolução do índice Standard & Poor’s 500. O seu património é investido no mínimo, diretamente ou indiretamente, 85% em ações dos Estados Unidos da América.
O objetivo principal do Fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira de ativos orientada para a aquisição de ações, obrigações com direito de subscrição de ações, obrigações convertíveis em ações, warrants e qualquer outro tipo de valor que confira o direito de subscrição de ações, seja convertível em ações ou tenha a remuneração indexada a ações de sociedades sedeadas nos Estados Unidos da América, e unidades de participação de outros fundos de ações.
O fundo não pode investir mais de 10% do seu valor liquido global em unidades de participação de fundos de investimento.
O Fundo poderá deter ativos de curto prazo, nomeadamente bilhetes do tesouro, certificados de depósito, depósitos bancários, papel comercial e aplicações nos mercados interbancários na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate de unidades de participação e a uma gestão eficiente da liquidez do Fundo.
O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD).
BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS
Bases de apresentação
As demonstrações financeiras foram preparadas numa ótica de continuidade e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Coletivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pela Lei nº 16/2015 de 24 de fevereiro, alterada pelo Decreto-Lei nº 124/2015 de 7 de julho.
Principais políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:
a) Especialização de Exercícios
Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos.
b) Unidades de participação
O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira.
Na valorização diária dos ativos que integram o património do Fundo, tendo em vista o cálculo do valor da unidade de participação a divulgar no dia útil seguinte, os preços aplicáveis e composição da carteira serão determinados às 17 horas de cada dia útil.
Na determinação da composição da carteira são consideradas todas as transações efetuadas e confirmadas até esse momento.
O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido.
O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido.
c) Títulos
No que diz respeito ao critério valorimétrico dos títulos, os mesmos são valorizados de acordo com as regras estabelecidas no Prospeto do Fundo, as quais são descritas na Nota 4 do presente anexo. O critério valorimétrico para a saída de títulos de carteira utilizado foi o método de custeio FIFO. d) Comissão de gestão
A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestora, sendo registada na rubrica de “Comissões”.
Assim, o Fundo paga à entidade responsável pela gestão uma comissão nominal fixa anual de 2,20%, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo antes de comissões e taxa de supervisão, e liquidada mensal e postecipadamente.
e) Comissão de depositário
Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo.
O Fundo paga ao depositário uma comissão nominal fixa anual de 0,10%, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo antes de comissões e taxa de supervisão, sendo liquidada mensal e postecipadamente.
f) Outros encargos
Para além dos encargos de gestão e de depósito, o Fundo suporta os encargos decorrentes das transações de valores efetuadas por sua conta, no quadro da política de investimentos estabelecida no Prospecto, designadamente: taxas de corretagem, de realização de operações de Bolsa ou fora de Bolsa, encargos fiscais, bem como os custos de auditoria obrigatórios.
Adicionalmente, o Fundo paga à CMVM uma taxa mensal, liquidada mensal e postecipadamente. Esta taxa é calculada sobre o património líquido do Fundo, correspondente ao último dia do mês.
h) Regime fiscal
O Decreto-Lei n.º 7/2015 entrou em vigor no dia 1 de julho de 2015, tendo sido estabelecido, no seu artigo 7.º, um regime transitório, a ser aplicado por referência a 30 de junho de 2015.
No que respeita a mais-valias e menos-valias, o regime transitório estabelece que as mais-valias e menos-valias que não respeitem a bens imóveis, adquiridos na vigência do anterior regime (até 30 de Junho de 2015) são apuradas e tributadas nos termos do anterior regime, considerando-se como valor de realização o seu valor de mercado à data de 30 de Junho de 2015, devendo o respetivo imposto ser entregue através de declaração Modelo 22 correspondente ao período em que os ativos sejam resgatados, reembolsados, amortizados, liquidados ou transmitidos, sendo a diferença entre o valor da contraprestação e o valor de mercado a 30 de Junho de 2015 tributada nos termos do novo regime.
A partir de 1 de julho de 2015, o Fundo passou a ser tributado em IRC, à taxa geral prevista no Código do IRC (atualmente fixada em 21%), encontrando-se isento de derrama municipal e estadual.
O lucro tributável do Fundo corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado de acordo com as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, não sendo, em regra, considerados os rendimentos de capitais, prediais e mais-valias, os gastos ligados aqueles rendimentos ou previstos no artigo 23.º-A do Código do IRC, bem como os rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam para o Fundo.
Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o disposto no n.º2 do artigo 52.º do Código do IRC.
O Fundo encontra-se sujeito a tributação autónoma às taxas previstas no Código do IRC.
O Fundo encontra-se igualmente sujeito, com as necessárias adaptações, às obrigações previstas nos artigos 117.º a 123.º, 125.º, 128.º e 130.º do Código do IRC. (e.g. declaração Modelo 22 do IRC, IES, documentação fiscal, organização e centralização da contabilidade).
No que respeita ao Imposto do Selo, os Fundos são tributados em sede deste imposto sobre o valor líquido global dos seus ativos à taxa de 0,0025%, por trimestre, relativamente aos Fundos que invistam exclusivamente em instrumentos de mercado monetário e depósitos bancários e à taxa de 0,0125%, por trimestre, para os restantes.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º 6/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013.
As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
1. CAPITAL DO FUNDO
O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, desmaterializadas, com características iguais e sem valor nominal, assumindo a forma escritural, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.
O movimento ocorrido no capital do Fundo durante o exercício de 2017 foi o seguinte:
O valor líquido global do Fundo, em termos globais e unitários, assim como o número de unidades de participação em circulação apresentaram a seguinte evolução:
A 31 de dezembro de 2017 e a 31 de dezembro de 2016 a divisão do número de participantes por escalão do Fundo era a seguinte:
Valor base 69.328.948 4.341.190 -8.313.145 - - - 65.356.993
Diferença p/ Valor Base -4.500.014 1.943.327 -3.875.622 - - - -6.432.309
Resultados transitados 20.999.139 - 10.413.204 - 31.412.343
Resultados distribuídos - - - - -
Resultado líquido do exercício 10.413.204 - -10.413.204 12.064.823 12.064.823
96.241.277 6.284.517 -12.188.767 - - 12.064.823 102.401.850
Nº de unidades de participação 13.899.148 870.327 -1.666.629 13.102.845
Valor da unidade de participação 6,9243 7,2209 7,3134 7,8152
31-12-2017
31-12-2016 Subscrições Resgates Resultados
distribuídos Outros
Res. líq. do exerc.
Ano Mês VLGF Valor da UP N.º Ups em
Circulação 2017 Mar 101.057.896 7,2213 13.994.422 Jun 96.132.444 7,0415 13.652.307 Set 97.711.450 7,1855 13.598.332 Dez 102.401.850 7,8152 13.102.845 2016 Mar 83.308.581 5,7089 14.592.757 Jun 86.026.636 5,9763 14.394.561 Set 85.874.768 6,0689 14.149.942 Dez 96.241.277 6,9243 13.899.148 2015 Mar 104.810.377 6,2188 16.853.751 Jun 97.782.887 5,8957 16.585.390 Set 89.696.541 5,4106 16.577.839 Dez 98.908.867 6,1223 16.155.407 Escalões 31-12-2017 31-12-2016 UPs < 0,5% 2.771 2.751 0,5% ≤ UPs < 2% - - 2% ≤ UPs < 5% - - 5% ≤ UPs < 10% - - 10% ≤ UPs < 25% - - UPs ≥ 25% 1 1 2.772 2.752
2. TRANSAÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS, SUBSCRIÇÕES E RESGATES
Durante os exercícios de 2017 e 2016, o volume de transações efetuadas pelo fundo, por tipo de valor mobiliário, são os que se seguem:
Subscrições e resgates
No resgate de unidades de participação é cobrada ao participante uma comissão destinada a cobrir os custos de resgate. Esta comissão é deduzida do montante resgatado, variando em função dos prazos de detenção das unidades de participação, nos termos seguintes:
a) 1,5% até 1 ano;
b) 0,0% para prazos iguais ou superiores a 1 ano.
Quando o participante for um fundo de fundos administrado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A., não há lugar ao pagamento desta comissão. Adicionalmente, não são cobradas comissões de subscrição.
No apuramento da comissão de resgate, é utilizado o método contabilístico FIFO, ou seja, as unidades de participação subscritas em primeiro lugar são as primeiras a ser consideradas para efeitos de resgate.
O proveito proveniente da comissão de resgate, reverteu a favor da Entidade Comercializadora do Fundo, a partir de dia 1 de novembro de 2016.
Durante os exercícios de 2017 e 2016, o valor das subscrições e dos resgates, bem como o valor das comissões de resgate cobradas aos participantes foram os seguintes:
Mercado Fora Merc. Mercado Fora Merc. Mercado Fora Merc.
Ações 29.356.664 - 34.981.579 - 64.338.243 -
Contratos de Futuros 1.473.260 - 1.773.280 - 3.246.540 -
30.829.923 - 36.754.859 - 67.584.782 -
Compras Vendas Total
31-12-2017
Mercado Fora Merc. Mercado Fora Merc. Mercado Fora Merc.
Ações 121.334.421 - 139.730.054 - 261.064.475 -
Contratos de Futuros 728.263 - 398.240 - 1.126.503 -
122.062.684 - 140.128.294 - 262.190.979 - 31-12-2016
Compras Vendas Total
31-12-2017 31-12-2016 31-12-2017 31-12-2016
Subscrições 6.284.517 5.277.601 - -
Resgates 12.188.767 18.358.395 14.049 20.199
3. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
A 31 de dezembro de 2017, a carteira do Fundo decompõe-se da seguinte forma:
Preço de aquisição Mais valias menos valias Valor da carteira
1 - VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS
1.5 - Mercados Bolsa de Estados Nao Membro UE 1.5.4 - Acções
AMERICAN EXPRESS CO 409.070 208.378 - 617.447
CITIGROUP INC 1.535.503 449.238 - 1.984.741
EXXON MOBIL CORP 956.015 - -5.432 950.582
HOME DEPOT INC 4.409.280 1.940.754 - 6.350.034
HONEYWELL INTL INC 1.140.355 - -1.831 1.138.523
INTEL CORP 694.557 247.948 - 942.505
INTL BUSINESS MACH 4.080.478 - -91.515 3.988.964
JOHNSON&JOHNSON 3.617.207 771.764 - 4.388.971
MCDONALDS CORP 3.514.958 917.325 - 4.432.283
MERCK&CO 1.170.077 - -104.558 1.065.520
MICROSOFT CORP 1.812.799 737.792 - 2.550.591
PROCTER&GAMBLE CO. 1.485.165 174.750 - 1.659.915
WAL MART STORES INC 1.882.923 747.443 - 2.630.366
WALT DISNEY CO. 1.101.002 101.397 - 1.202.399
BOEING 4.684.799 4.178.798 - 8.863.597
JP MORGAN CHASE & CO 382.834 246.826 - 629.660
CHEVRONTEXACO CORP 3.581.446 697.665 - 4.279.111 UNITED TECHNOLOGIES 1.741.385 143.854 - 1.885.239 ALCOA CORP 435.743 214.424 - 650.166 APPLE COMPUTER 2.954.188 1.584.129 - 4.538.317 CONOCO INC CL B 533.672 86.159 - 619.831 VERIZON COMMUNICAT. 662.563 50.103 - 712.667 MONDELEZ INTERNACION 1.018.582 - -16.475 1.002.107
S&P Global Inc 999.953 493.857 - 1.493.811
ROYAL CARIBBEAN LTD 543.141 45.294 - 588.436
PRUDENTIAL FINANCIAL 477.705 47.692 - 525.396
GOLDMAN SACHS GROUP 3.785.940 1.793.007 - 5.578.947
3M CO 3.824.519 1.238.040 - 5.062.558
APPLIED MATERIALS 275.299 308.870 - 584.169
UNITEDHEALTH GROUP 4.287.716 2.928.408 - 7.216.124
AMAZON COM INC 734.286 339.891 - 1.074.177
VISA INC-CLASS A 3.260.124 1.484.362 - 4.744.485
TRAVELERS COS INC/TH 1.296.051 300.880 - 1.596.931
MOLSON COORS BREWING 624.458 - -79.910 544.548
CATERPILLAR INC 4.016.367 1.849.988 - 5.866.355
STANLEY BACK &DECKER 606.121 10.738 - 616.858
T-MOBILE US INC 599.203 224.899 - 824.102
KRAFT HEINZ CO/T 708.850 - -46.477 662.373
MICRON TECHNOLOGY 618.661 - -10.755 607.906 T ROWE PRICE GRP 1.846.066 821.129 - 2.667.195 PVH CORP 923.163 64.751 - 987.914 DOWDUPONT INC 1.486.051 462.844 - 1.948.895 Sub-Total: 74.718.272 25.913.396 -356.953 100.274.715 Total 74.718.272 25.913.396 -356.953 100.274.715
O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades, durante exercício de 2017 foi o seguinte:
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os depósitos à ordem, por moeda, encontram-se domiciliados nas seguintes instituições:
4. CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ATIVOS 4.1 Momento de referência da valorização
O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira.
Na valorização diária dos ativos que integram o património do Fundo, tendo em vista o cálculo do valor da unidade de participação a divulgar no dia útil seguinte, os preços aplicáveis e composição da carteira serão determinados às 17 horas de cada dia útil.
Na determinação da composição da carteira, são consideradas todas as transações efetuadas e confirmadas, até esse momento.
O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido.
O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será conhecido e divulgado no dia útil seguinte aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido.
4.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da unidade de participação
A valorização dos ativos integrantes do património do Fundo e o cálculo do valor da unidade de participação são efetuados de acordo com as normas legalmente estabelecidas, observando-se o seguinte:
31-12-2016 Aumentos Reduções 31-12-2017
Depósitos à ordem 3.961.255 868.064
3.961.255 - - 868.064
Moeda Original Valor em euros Moeda Original Valor em euros Caixa Geral de Depósitos
EUR 179.058 179.058 890.876 890.876
USD 828.392 689.006 3.240.171 3.070.379
868.064 3.961.255
31-dez-16 31-dez-17
a) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos negociados em mercado regulamentado são valorizados ao último preço verificado no momento de referência, difundido através da Bloomberg ou da Reuters.
b) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos negociados em mais do que um mercado regulamentado são valorizados aos preços praticados no mercado onde os mesmos são normalmente transacionados pela entidade responsável pela gestão.
c) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos negociados em mercado regulamentado que não sejam transacionados nos 15 dias que antecedem a respetiva avaliação são equiparados a valores não negociados em mercado regulamentado, para efeitos de valorimetria.
d) Os valores mobiliários não negociados em mercado regulamentado são valorizados ao valor de oferta de compra firme de entidades financeiras credíveis, obtidas diretamente ou difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters. Na impossibilidade da sua obtenção será utilizado o valor médio das ofertas de compra, difundidas pelos meios de informação especializados. Em qualquer dos casos não são elegíveis ofertas ou médias de ofertas que incluam valores de ofertas de entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade responsável pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos.
e) As unidades de participação, quando não for possível aplicar as alíneas a) e b), são avaliadas ao último valor conhecido e divulgado pela respetiva entidade responsável pela gestão;
a. desde que a data de divulgação do mesmo não diste mais de 3 meses da data de referência; ou
b. desde que, distando a data de divulgação do mesmo mais de 3 meses da data de referência, tal valor é o que reflete o justo valor atendendo às especificidades dos fundos de investimento mobiliário em que o Fundo invista.
f) As posições cambiais são avaliadas em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência de valorização da carteira difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters, ou pelo Banco de Portugal.
g) Os instrumentos financeiros derivados OTC são valorizados ao valor de oferta de compra ou venda firme (consoante se trate, respetivamente, de posições longas ou curtas) de entidades financeiras credíveis, obtidas diretamente ou difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters. Na impossibilidade da sua obtenção será utilizado o valor médio das ofertas de compra ou venda (consoante se trate, respetivamente, de posições longas ou curtas), difundidas pelos meios de informação especializados. Em qualquer dos casos não são elegíveis ofertas ou médias de ofertas que incluam valores de ofertas de entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade responsável pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos.
h) Na impossibilidade da aplicação das alíneas d) ou g), a entidade responsável pela gestão recorre à aplicação de modelos teóricos que considere mais apropriados atendendo às características do ativo, sem prejuízo dos casos particulares abaixo indicados:
a. Tratando-se de instrumentos financeiros em processo de admissão a um mercado regulamentado, pode a entidade responsável pela gestão adotar critérios que tenham por base a avaliação de instrumentos financeiros da mesma espécie emitidos pela mesma
b. Tratando-se de instrumentos do mercado monetário, sem instrumentos financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90 dias do prazo de vencimento, pode a entidade responsável pela gestão considerar para efeitos de avaliação o modelo do custo amortizado, desde que:
i. os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido;
ii. a detenção dos instrumentos do mercado monetário até à maturidade seja provável ou, caso esta situação não se verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor;
iii. se assegure que a discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor de mercado não é superior a 0,5%.
c. Tratando-se de contratos forwards cambiais, serão considerados para o apuramento do seu valor, a respetiva taxa de câmbio spot, as taxas de juro a prazo das respetivas moedas e o prazo remanescente do contrato.
5. COMPONENTES DOS RESULTADOS DO FUNDO
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os proveitos decorrentes das posições detidas nos mercados a contado e a prazo têm a seguinte decomposição:
Mais Valias Potenciais
Mais Valias
Efectivas Soma Juros vencidos
Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Ações e Direitos 30.985.361 6.364.178 37.349.539 - - 2.087.900 2.087.900 Depósitos - - - 110 - - 110 OPERAÇÕES A PRAZO Cotações Futuros - 1.021.025 1.021.025 1.202 - - 1.202 30.985.361 7.385.203 38.370.564 1.312 - 2.087.900 2.089.212
Natureza Ganhos de Capital Ganhos com Carácter de Juro Rendimento de
Títulos Soma
31-12-2017
Mais Valias Potenciais
Mais Valias
Efectivas Soma Juros vencidos
Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Ações e Direitos 35.415.734 13.129.562 48.545.296 - - 2.434.076 2.434.076 Cambiais - 2.592.111 2.592.111 - - - - OPERAÇÕES A PRAZO Cotações Futuros - 152.990 152.990 - - - - 35.415.734 15.874.662 51.290.397 - - 2.434.076 2.434.076 Natureza 31-12-2016
Ganhos de Capital Ganhos com Carácter de Juro Rendimento de
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os custos decorrentes das posições detidas nos mercados a contado e a prazo, bem como as comissões suportadas pelo Fundo têm a seguinte decomposição: Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Jur. vencidos e Comissões Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Acções e Direitos 13.121.172 316.762 13.437.934 - - - Cambiais 11.750.564 - 11.750.564 - - - OPERAÇÕES A PRAZO Cotações Futuros - 571.862 571.862 - - - COMISSÕES De Gestão - - - 2.169.803 - 2.169.803 De Depósito - - - 98.627 - 98.627 Da Carteira de Títulos - - - 82.874 - 82.874 De Supervisão - - - 14.190 - 14.190 De OpExtrapatrimoniais - - - 761 - 761 Outras Comissões - - - 282 - 282 24.871.736 888.624 25.760.360 2.366.537 - 2.366.537
Juros e Comissões Suportados Perdas de Capital 31-12-2017 Soma Natureza Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Jur. vencidos e Comissões Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Acções e Direitos 33.009.167 7.689.392 40.698.558 - - - Cambiais - - - 11 - 11 OPERAÇÕES A PRAZO Cotações Futuros - 37.271 37.271 - - - COMISSÕES De Gestão - - - 1.905.382 - 1.905.382 De Depósito - - - 86.608 - 86.608 Da Carteira de Títulos - - - 175.229 - 175.229 De Supervisão - - - 13.843 - 13.843 De OpExtrapatrimoniais - - - 299 - 299 Outras Comissões - - - 303 - 303 33.009.167 7.726.662 40.735.829 2.181.675 - 2.181.675 31-12-2016 Natureza
Perdas de Capital Juros e Comissões Suportados
9. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2017 e 2016 foram os seguintes:
11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL
A 31 de dezembro de 2017 e a 31 de dezembro de 2016, o Fundo detinha os seguintes valores em moeda estrangeira:
Naquelas datas, não existiam operações de cobertura de risco cambial em aberto.
31-12-2017 31-12-2016 Impostos Sobre o Rendimento de Capitais
Pagos no estrangeiro Dividendos 214.991 363.169 214.991 363.169 Impostos indiretos Pagos em Portugal Imposto do selo 49.296 43.380 Pagos no estrangeiro Imposto do selo 1.924 4.241 Outros - 100 51.220 47.721 266.211 410.890
Futuros Forward Opções
USD 122.147.010 - - - - 122.147.010
Contravalor € 101.594.453 - - - - 101.594.453
31-12-2017
Moedas À vista Total a Prazo Posição
Global A Prazo
Futuros Forward Opções
USD 103.367.010 - - - - 103.367.010
Contravalor € 97.950.355 - - - - 97.950.355
31-12-2016
Moedas À vista A Prazo Total a Prazo Posição
13. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES
Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, o Fundo apresentava os seguintes valores de carteira de ações, operações extrapatrimoniais realizadas e posição de risco não coberta:
15. CUSTOS IMPUTADOS
Os custos imputados ao Fundo durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 apresentavam o seguinte detalhe:
* Percentagens calculadas sobre a média diária do valor do Fundo relativa ao período de referência.
Futuros Opções Ações e Direitos 100.274.715 2.062.630 - 102.337.345 100.274.715 2.062.630 - 102.337.345 31-12-2017 Montante (€) Extra - Patrimoniais SALDO Futuros Opções Ações e Direitos 94.968.078 1.871.506 - 96.839.584 94.968.078 1.871.506 - 96.839.584 31-12-2016 Montante (€)
Extra - Patrimoniais SALDO
Valor % VLGF * Valor % VLGF *
Comissão de Gestão 2.169.803 2,2003% 1.905.382 2,2063%
Comissão de Depósito 98.627 0,1000% 86.608 0,1003%
Taxa de Supervisão 14.190 0,0144% 13.843 0,0160%
Custos de Auditoria 1.845 0,0019% 3.075 0,0036%
Outros Custos Correntes - - -
2.284.465 2.008.908
Valor Médio Global do Fundo 98.615.283 86.360.858
Taxa Encar. Correntes (TEC) 2,3165% 2,3262%
17. OUTROS Terceiros - Ativo
Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 estas rubricas têm a seguinte composição:
Terceiros - Passivo
Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 estas rubricas têm a seguinte composição: 31-12-2017 31-12-2016 Terceiros - Ativo
Devedores
Operações em Futuros sobre Cotações
Margem 595.804 189.477
Operações Regularização Venda de Títulos
Operações em Mercado 992.396 -
1.588.200 189.477
31-12-2017 31-12-2016 Terceiros - Passivo
Resgates a pagar a participantes 56.476 35.819
Comissões a pagar Entidade Gestora 192.432 180.008 Entidade Depositária 8.747 8.182 Autoridade de Supervisão 2.442 1.280 Outras Entidades - 199 203.621 189.669 Outras Contas de Credores
Estado e Outros Entes Públicos
Imposto sobre o rendimento 92.170 1.130.075
Imposto de selo 12.766 11.534
Operações Regularização Compra de Títulos
Operações em mercado - 1.547.275
Outros Valores a Pagar
Auditoria 923 1.538
105.859 2.690.422 365.956 2.915.910
Acréscimos e diferimentos - Ativo
Em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 estas rubricas têm a seguinte composição:
18. CUSTOS EFETIVOS DE PESSOAL AO SERVIÇO DA SOCIEDADE GESTORA
Dando cumprimento ao exigido do n.º2 do art.º 161 do RGOIC, apresenta-se de seguida o montante total de remunerações do exercício de 2017 suportadas pela Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.:
31-12-2017 31-12-2016 Acréscimos e Diferimentos - Ativo
Acréscimos de Proveitos
Disponibilidades 108 -
Outros acréscimos e diferimentos
Ajustamentos de margem 83 569
Outras operacoes a regularizar 34.733 37.457
Contas transitórias ativas
Operações cambiais a liquidar 1.902 350
36.827 38.376 31-12-2017 31-12-2016 Remunerações fixas: Orgão de gestão 234 331 347 575 Empregados 3 484 477 3 560 033 3 718 808 3 907 608 Remunerações variáveis: Orgão de gestão - Empregados - -- -Nº Colaboradores remunerados: Orgão de gestão 3 4 Empregados 90 89 93 93