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CONCURSO PÚBLICO DE CONCEPÇÃO (IDEIAS) PARA O EIXO IMAGINARIUS CENTRO DE CRIAÇÃO, ARTE E ESPAÇO PÚBLICO CINETEATRO ANTÓNIO LAMOSO

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Academic year: 2021

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Copyright © 2017 Todos os direitos reservados. Nenhuma peça, escrita, gráfica ou desenhada incluída no presente Processo de Concurso pode ser reproduzida, modificada ou publicada, seja por que meio for, sem autorização prévia da Entidade Adjudicante ou da OASRN.

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Termos de Referência ... 1

ARTIGO 1.º _ Objecto e modalidade do concurso 3 ARTIGO 2.º _ Entidade Adjudicante e Órgão que tomou a decisão de seleccionar o Trabalho de Concepção 3 ARTIGO 3.º _ Organização do processo de Concurso e assessoria da OASRN 3 ARTIGO 4.º _ Processo do Concurso de Concepção 4 ARTIGO 5.º _ Disponibilização do Processo do Concurso 4 ARTIGO 6.º _ Esclarecimentos 5 ARTIGO 7.º _ Visitas ao Local 6 ARTIGO 8.º _ Júri do procedimento 6 ARTIGO 9.º _ Concorrente 7 ARTIGO 10.º _ Impedimentos 7 ARTIGO 11.º _ Documentos de identificação 7 ARTIGO 12.º _ Documentos que materializam os Trabalhos de Concepção 8 ARTIGO 13.º _ Documentos para efeitos de divulgação / exposição _ CD/DVD-Rom 9 ARTIGO 14.º _ Modo de apresentação dos Trabalhos 9 ARTIGO 15.º _ Lugar e data limite de apresentação dos Trabalhos 10 ARTIGO 16.º _ Envio por serviço postal 10 ARTIGO 17.º _ Apresentação de vários Trabalhos de Concepção 11 ARTIGO 18.º _ Idioma 11 ARTIGO 19.º _ Critérios de selecção 11 ARTIGO 20.º _ Apreciação dos Trabalhos de Concepção 12 ARTIGO 21.º _ Apresentação pública dos resultados 13 ARTIGO 22.º _ Audiência prévia 13 ARTIGO 23.º _ Prémios 13 ARTIGO 24.º_ Notificação da decisão de selecção 13 ARTIGO 25.º _ Habilitações 14 ARTIGO 26.º _ Divulgação da decisão de selecção, Publicação dos Trabalhos, Exposições e Debates/Seminários 14 ARTIGO 27.º _ Devolução dos trabalhos 14 ARTIGO 28.º _ Direitos de Autor 15 ARTIGO 29.º _ Indemnizações 15 ARTIGO 30.º _ Calendário 15 Anexos ... 17

Anexo I | Programa Preliminar ... 18

Anexo II | Boletim de Identificação (1) ... 47

Anexo III | Esquema de Apresentação dos Trabalhos ... 48 Anexo IV – Área Intervenção_ Área Detalhar

Anexo V – Levantamento Topográfico Anexo VI – Ortofotomapas

Anexo VII – Cartografia

Anexo VIII – Projeto_ Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público Anexo IX – Regulamento PDM_ Outros elementos

Anexo X – Área de Reabilitação Urbana Anexo XI – Equipamentos Estruturantes Anexo XII – Elementos Estruturantes Anexo XIII – Levantamento Fotográfico

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Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”

Termos de Referência 3 ARTIGO 1.º _ Objecto e modalidade do concurso

1. O presente procedimento tem por objecto a selecção de 3 (três) Trabalhos de Concepção, com o intuito de promover a reflexão e o

debate acerca da requalificação urbana da cidade de Santa Maria da Feira, considerando um conceito geral de intervenção que valorize o edifício do “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público” e promova a sua relação física e simbólica com o núcleo central histórico da cidade e o Cineteatro António Lamoso, de modo a que se possam encontrar soluções que se consubstanciem num contributo efectivo para o desenvolvimento estruturado da cidade, tendo em conta as suas dinâmicas socioeconómicas, culturais e artísticas.

2. Os Trabalhos de Concepção objecto do presente concurso devem observar os requisitos constantes do Programa Preliminar que

constitui o Anexo I aos presentes Termos de Referência, tendo em consideração que o projecto ordenador será o projecto de arquitectura, nos termos da alínea o) do artigo 3.º da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, alterada pela Lei n.º 40/2015, de 1 de Junho.

3. O presente Concurso de Concepção segue o disposto no Título IV, Capítulo I, da Parte II do Código dos Contratos Públicos1 (CCP) e reveste a modalidade de Concurso Público (ao nível de Concurso de Ideias) tendo o anúncio sido alvo de publicação no Diário da República (DR) e no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE).

4. O presente Concurso decorre sob anonimato e não está prevista a adjudicação dos Trabalhos de Concepção seleccionados.

5. O objecto do presente concurso insere-se, para efeito de classificação conforme vocabulário comum para contratos públicos (CPV), no

vocabulário principal 71200000-0 (Serviços de Arquitectura e Afins), de acordo com o Regulamento (CE) n.º 213/2008, da Comissão, de 28 de Novembro de 2007, publicado no Jornal Oficial da União Europeia n.º L 74, de 15 de Março de 2008.

ARTIGO 2.º _ Entidade Adjudicante e Órgão que tomou a decisão de seleccionar o Trabalho de Concepção

1. A Entidade Adjudicante é o Município de Santa Maria da Feira, com sede na Praça da República, 135, código postal 4524-909 Santa

Maria da Feira, com o telefone n.º 256 370 800, fax n.º 256 370 801, e endereço de e-mail santamariadafeira@cm-feira.pt .

2. A decisão de seleccionar 3 (três) Trabalhos de Concepção foi tomada por Despacho do Presidente da Câmara Municipal, datado de 16

de Junho de 2017, nos termos e para os efeitos do n.º 1 do artigo 221.º do Código dos Contratos Públicos.

3. Perante todos os interessados, a decisão de contratar foi tomada, nos termos do número anterior, pelo Presidente da Câmara Municipal.

ARTIGO 3.º _ Organização do processo de Concurso e assessoria da OASRN

1. O presente Concurso de Concepção tem apoio da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN), contando com a sua

assessoria técnica na organização, divulgação e desenvolvimento do procedimento.

2. No âmbito desta assessoria a OASRN disponibiliza uma página de Internet, doravante designada ‘micro-site do concurso’, a qual permite

o acesso universal a todos os documentos e informações que respeitem ao procedimento.

3. É da responsabilidade da OASRN a recepção dos pedidos de esclarecimento, através do ‘micro-site do concurso’, observando o

princípio do anonimato subjacente aos Concursos de Concepção, de acordo com o descrito no artigo 6.º.

4. A OASRN disponibiliza aos Concorrentes que pretendam entregar os seus Trabalhos de Concepção através de serviços postais uma

morada de Apartado Postal e a atribuição de um Código por trabalho, solicitado unicamente através do ‘micro-site do concurso’.

1 Código dos Contratos Públicos – aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, alterado pelaDeclaração de Rectificação n.º 18-A/2008, de 28 de Março, pela Lei n.º

59/2008, de 11 de Setembro, pelo Lei n.º 223/2009, de 11 de Setembro, pelo Lei n.º 278/2009, de 2 de Outubro, pela Lei n.º 3/2010, de 27 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 131/2010, de 14 de Dezembro e revogados os n.º3 do art.º 2.º, o n.º3 do art.º 5.º, o n.º4 do art.º 20.º, a alínea f) do n.º1 e n.º7 do art.º 27.º, os n.º 7,8,9 e 10 do art.º 42.º, o n.º 4 do art.º 58.º, o art.º 126.º, a alínea j) do n.º2 do art.º 146.º, a alínea d) do n.º2 e o n.º3 do art.º 370.º e a alínea d) do n.º2 do art.º 454.º pelo Decreto-Lei n.º149/2012, de 12 de Julho.

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5. A assessoria da OASRN ao presente concurso pressupõe acompanhamento ao desenvolvimento do mesmo, acautelando a sua

exemplaridade e a manutenção do anonimato até à elaboração, pelo Júri do concurso, do Relatório Final.

ARTIGO 4.º _ Processo do Concurso de Concepção

1. O Processo do Concurso é constituído pelos presentes Termos de Referência e respectivos Anexos, que integram os elementos

escritos, gráficos e demais documentos necessários ao suporte do estudo e desenvolvimento do objecto do Concurso, de acordo com a lista a seguir apresentada:

a) Termos de Referência, e Anexo I – Programa Preliminar Anexo II – Boletim de Identificação

Anexo III – Esquema de apresentação dos Trabalhos Anexo IV – Área Intervenção_ Área Detalhar Anexo V – Levantamento Topográfico Anexo VI – Ortofotomapas

Anexo VII – Cartografia

Anexo VIII – Projeto_ Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público Anexo IX – Regulamento PDM_ Outros elementos

Anexo X – Área de Reabilitação Urbana Anexo XI – Equipamentos Estruturantes Anexo XII – Elementos Estruturantes Anexo XIII – Levantamento Fotográfico b) Anúncio, e

Anexo - Documento comprovativo da data do envio do anúncio para publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

ARTIGO 5.º _ Disponibilização do Processo do Concurso

1. O processo completo do presente concurso está disponível para visualização e download, desde a data de envio do anúncio para

publicação, no ‘micro-site do concurso’ acessível através do site da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira (www.cm-feira.pt) e do site da OASRN, área Concursos (www.oasrn.org/concursos.php), podendo ser consultado livremente por qualquer interessado.

2. A disponibilização do Processo de Concurso, o envio de pedidos de esclarecimento, a publicação das respectivas respostas, e a

solicitação de Código para expedição dos Trabalhos de Concepção através de serviços postais, far-se-ão unicamente através do ‘micro-site do concurso’.

3. Na área ‘Avisos e Código’ do ‘micro-site do concurso’ é ainda apresentado um campo específico, opcional, para solicitação de recepção

de avisos automáticos, através de correio electrónico, sempre que se verifiquem actualizações de conteúdos.

4. Todos os documentos que instruem o Processo do Concurso estão patentes em suporte papel, para efeitos de consulta, todos os dias

úteis, a partir da data de envio do anúncio para publicação até ao termo do prazo fixado para a apresentação dos Trabalhos de Concepção, em:

4.1. Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

(das 09.00 às 17.00 horas) Praça da República, 135, 4524-909 Santa Maria da Feira

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Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”

Termos de Referência 5

Telefone: 256 370 800

4.2. Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN)

(Secretaria – das 10.00h às 18.00h) Rua Álvares Cabral, n.º 144 4050-040 PORTO Telefone: +351 22 2074250

4.3. Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Sul

(Biblioteca – Seg./Ter./Qui./Sexta-feira das 9.30h às 18.00h. Encerra à Quarta-feira) Travessa do Carvalho, 23 _1º

1249-003 LISBOA Telefone: +351 21 3241164

5. Os Termos de Referência do presente Concurso são ainda disponibilizados na plataforma electrónica utilizada pela Entidade Adjudicante

com o seguinte endereço electrónico: http://www.anogov.com/cm-smfeira/faces/app/dashboard.jsp.

6. Qualquer interessado que proceda ao download do Processo de Concurso, independentemente da apresentação, ou não, de proposta a

concurso, não poderá utilizar os elementos integrantes do mesmo para fins diversos aos estipulados nos presentes Termos de Referência, observando assim os direitos que se encontram protegidos.

7. De acordo com a legislação portuguesa que rege os direitos de propriedade intelectual, a reprodução, modificação e publicação, integral

ou parcial, de todo ou parte dos elementos acima referidos, são estritamente proibidas, quando não autorizadas previamente.

8. A Entidade Adjudicante e a OASRN declinam qualquer responsabilidade sobre eventuais elementos disponibilizados através de meios

não oficiais.

ARTIGO 6.º _ Esclarecimentos

1. Quaisquer esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação dos presentes Termos de Referência devem ser solicitados

pelos interessados exclusivamente mediante o preenchimento do Formulário disponível para o efeito na área ‘Esclarecimentos’ do ‘micro-site do Concurso’, dentro do prazo definido no artigo 30.º Calendário e que decorre até ao 25.º dia após a data de envio do Anúncio para publicação no DR e no JOUE.

2. Os pedidos de esclarecimento serão recepcionados pela OASRN através do ‘micro-site do Concurso’, e remetidos à Entidade

Adjudicante isentos de qualquer elemento susceptível de identificar o Concorrente, observando o princípio do anonimato subjacente ao Concurso.

3. Os esclarecimentos a que se refere o número anterior serão prestados pelo Júri, até ao termo do prazo definido no artigo 30.º Calendário

e que decorre até ao 50.º dia após a data de envio do Anúncio para publicação no DR e no JOUE.

4. No caso de não ser possível ao Júri disponibilizar os esclarecimentos previstos no número anterior no prazo definido para o efeito,

haverá lugar à prorrogação de prazo para entrega dos trabalhos de concepção, por período equivalente ao tempo de decorrido entre o prazo estipulado para o efeito e o atraso verificado.

5. Os esclarecimentos referidos no número anterior, juntamente com outras informações julgadas oportunas, serão disponibilizados na área

reservada ao ‘Processo do Concurso’ do ‘micro-site do Concurso’, na plataforma electrónica http://www.anogov.com/cm-smfeira/faces/app/dashboard.jsp. e anexados aos processos do concurso patentes para consulta nos locais referidos no n.º 4 do art.º 5.º.

6. Os esclarecimentos referidos nos números anteriores fazem parte integrante dos presentes Termos de Referência e prevalecem sobre

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7. Não havendo pedidos de esclarecimento, a Entidade Promotora comunicará tal facto no ‘micro-site do Concurso’, anexando a mesma

informação ao Processo do Concurso, e às peças patentes para consulta.

ARTIGO 7.º _ Visitas ao Local

1. As visitas à área de intervenção poderão ocorrer livremente, sem necessidade de qualquer marcação prévia.

2. A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira organizará visitas ao edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público”,

sujeitas a marcação prévia, através do e-mail: cc@imaginarius.pt, até ao prazo indicado no artigo 30.º_Calendário.

3. Todas as questões que possam surgir na sequência das visitas ao edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público”

deverão ser formalizadas por escrito, de acordo com as regras indicadas no artigo 6.º.

ARTIGO 8.º _ Júri do procedimento

1. O presente Concurso é conduzido por um júri composto por 3 (três) membros efetivos, de acordo com a seguinte composição: Membros efetivos:

Felismina Topa, Arquitecta (Técnica Superior - Divisão de Estudos e Projectos da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira) Nuno Pinheiro, Arquitecto (Técnico Superior - Chefe da Divisão de Planeamento da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira) Fernando Guimarães Correia, Arquitecto (elemento designado pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos)

Membros suplentes:

Paulo Ferreira (Chefe da Divisão de Contratação Pública)

Alberto Dias Ribeiro, Arquitecto (elemento designado pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos)

2. O Júri inicia o exercício das suas funções no dia útil subsequente ao do envio do Anúncio do Concurso para publicação. 3. O Júri só pode funcionar quando o número de membros presentes na reunião corresponder ao número de membros efectivos.

4. Na sua primeira reunião o Júri pode eleger, de entre os seus membros, o Relator, bem como designar um Secretário, de entre os

funcionários ou colaboradores dos serviços da Entidade Adjudicante.

5. O órgão competente para a decisão de contratar, por sua iniciativa ou por solicitação do Júri, pode designar peritos ou consultores para

apoiarem o Júri no exercício das suas funções, podendo aqueles participar nas reuniões do Júri, sem direito de voto.

6. Das reuniões do Júri serão lavrados os respectivos relatórios que, depois de aprovados, serão por este assinados. 7. As deliberações do Júri serão tomadas por maioria simples de voto, não havendo lugar a abstenções.

8. Nas deliberações em que haja voto de vencido de algum membro do Júri, devem constar do relatório as razões da sua discordância. 9. O Júri aprecia os Trabalhos de Concepção apresentados a concurso registando, em cada reunião, as deliberações e respectiva

fundamentação em relatório.

10. O Júri elabora um relatório final, assinado por todos os seus membros, no qual fundamenta as deliberações e as classificações

atribuídas, ficando nele, também, exaradas as declarações de voto.

11. As deliberações do Júri relativas à ordenação ou exclusão, por inobservância do Programa Preliminar (Anexo I), dos Trabalhos de

Concepção apresentados têm carácter vinculativo para a Entidade Adjudicante, não podendo, em qualquer caso, ser alteradas depois de conhecida a identidade dos Concorrentes.

12. Até ao anúncio público do Relatório Final, os membros do Júri, Secretário, peritos e consultores devem manter absoluta

confidencialidade sobre qualquer informação obtida no exercício das suas funções.

13. Os membros do Júri devem pautar a sua participação em absoluto respeito pelos presentes Termos de Referência e demais legislação

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Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”

Termos de Referência 7 ARTIGO 9.º _ Concorrente

1. Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, podem apresentar Trabalhos de Concepção, enquanto Concorrentes:

a) Profissionais independentes ou empresários em nome individual habilitados a exercer a actividade de elaboração de estudos e projectos de Arquitectura em Portugal, com inscrição válida na Ordem dos Arquitectos;

b) Pessoas colectivas cujo objecto social abranja a actividade de elaboração de estudos e projectos de arquitectura, tendo, obrigatoriamente, nos seus quadros, técnico(s) com a habilitação profissional exigida na alínea anterior.

2. Os Concorrentes de outros Estados-Membros da União Europeia2 poderão concorrer em igualdade de circunstâncias com os Concorrentes de nacionalidade Portuguesa desde que garantam qualificações profissionais equivalentes às exigíveis em Portugal para o desempenho da respectiva profissão.

3. Os Concorrentes, arquitectos de outros Estados-Membros da União Europeia2, deverão garantir a inscrição em associação profissional congénere, assim como a posse de habilitações académicas equivalentes, de acordo com o constante do Capítulo III da Directiva 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Setembro de 2005, e respectivas alterações.

4. O Projecto pode ser subscrito por um agrupamento de Concorrentes, sem qualquer modalidade jurídica de associação, desde que, cada

membro respeite o definido nos números 1 e 2.

5. Os membros de um agrupamento Concorrente não podem ser simultaneamente concorrentes a título individual ou integrar diferentes

agrupamentos de concorrentes, subscrevendo, simultaneamente, diferentes trabalhos de concepção.

6. Cada Concorrente/Agrupamento de Concorrentes deve formar uma Equipa de Projecto multidisciplinar, constituída, no mínimo, por um

arquitecto e um técnico de uma outra área artística (designer, pintor, escultor, fotografo, actor, coreografo, bailarino, entre outros profissionais do meio artístico, performativo) e integrar todos os técnicos, de outras áreas complementares, que se considere indispensáveis para o desenvolvimento do Trabalho de Concepção.

7. A coordenação de projecto deverá ser assumida por Arquitecto, autor do Projecto Ordenador – Projecto de Arquitectura –, sem prejuízo do disposto na Lei n.º 31/2009, de 3 de julho, alterada pela Lei n.º 40/2015, de 1 de junho.

8. A identificação dos membros da equipa projectista deve constar do Anexo II aos presentes Termos de Referência.

ARTIGO 10.º _ Impedimentos

1. Não podem ser concorrentes as entidades singulares ou colectivas que se encontrem em qualquer situação de impedimento legal, de

acordo com o disposto no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos (CCP) e no artigo 44.º do Código do Procedimento Administrativo (CPA).

2. Estão ainda impedidos de concorrer, ou de colaborar a qualquer título com um Concorrente, os membros do Júri, colaboradores3, peritos e consultores do mesmo, funcionários e agentes da Entidade Adjudicante, e outras entidades singulares ou colectivas que, por quaisquer circunstâncias, tenham tido acesso a informação privilegiada relativa ao presente procedimento.

ARTIGO 11.º _ Documentos de identificação

Os Concorrentes devem apresentar um Boletim de Identificação, nos termos do Anexo II aos presentes Termos de Referência, que contenha a respectiva identificação e contactos, bem como a constituição nominativa da equipa de projecto referida nos n.os 6 e 7 do artigo 9.º, identificando as habilitações profissionais específicas de cada um dos seus membros.

2 Incluindo a Suíça, em virtude de um Acordo Bilateral com a UE em vigor desde a de Julho de 2002, assim como a Islândia, a Noruega e o Liechtenstein.

3 Para efeitos de aplicação da definição de colaborador, entende-se por toda a pessoa singular ou colectiva que tenha com qualquer membro do Júri, de forma repetida, uma relação

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ARTIGO 12.º _ Documentos que materializam os Trabalhos de Concepção

1. DOSSIER DE APRESENTAÇÃO

Os concorrentes devem apresentar, em dossier de formato A4, organizado por processo que impeça a separação de folhas, uma Memória

Descritiva e Justificativa, com o número máximo de 20 páginas em formato A4, que descreva e justifique a Concepção preconizada,

podendo a esta acrescer todos os esquemas gráficos que o Concorrente entenda como necessários para a sua compreensão, contendo: a) Definição do conceito geral da solução apresentada e a sua capacidade de:

 Valorizar o edifício do “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” e de promover a sua relação com o núcleo central histórico da cidade e o Cineteatro António Lamoso;

 Promover uma cultura artística por toda a cidade;

b) Definição do programa geral de intervenção, com referência à rede de percursos e de circulações estabelecidas, de acordo com o definido no Programa Preliminar, aos espaços públicos de estadia, lazer e fruição criados, ao estacionamento e equipamentos de apoio propostos, entre outros factores preponderantes;

c) Descrição dos elementos, dispositivos e características introduzidas na área adjacente ao edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público”, identificada na Figura 1 como “Área a detalhar”, que promovam a aproximação daquela área à população em geral e que criem uma dinâmica activa com as práticas culturais e artísticas que se vão realizando por toda a cidade, como forma de valorizar e reposicionar a presença daquela área, perante a cidade;

d) Definição de materiais e explicitação das soluções técnicas e construtivas adoptadas na área adjacente ao edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público”, identificada na Figura 1 como “Área a detalhar”;

e) Outros aspectos considerados preponderantes no âmbito do desenvolvimento da proposta.

2. PAINÉIS

A solução arquitectónica proposta deve ser concretizada em peças gráficas elaboradas nas escalas indicadas, contendo os respectivos títulos, apresentadas sobre um máximo de 4 (quatro) painéis em formato DIN A1, com orientação vertical, podendo ser agrupados, com numeração sequencial (de 1-4 a 4-4) no canto superior direito de cada painel, em material leve e autoportante, com uma espessura máxima de um centímetro.

As peças gráficas/desenhadas a elaborar deverão contemplar, no mínimo, a apresentação dos seguintes elementos:

a) Planta de enquadramento, à escala 1/2000, que permita uma leitura integrada da solução apresentada para toda a área de intervenção;

b) Perfis gerais e/ou parcelares, às escalas 1/1000 e/ou 1/500, que permitam uma leitura integrada da solução apresentada para toda a área de intervenção;

c) Planta com esquema de circulações, à escala considerada adequada, que permita uma leitura integrada da solução apresentada para toda a área de intervenção e avaliar a interligação/interdependência dos espaços funcionais existentes e novos, com a definição do:

> Percurso Principal – ligação entre o edifício Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público, o centro histórico da cidade e o Cineteatro António Lamoso;

> e dos vários Percursos Secundários que se conectam – ligação dos vários equipamentos estruturantes da cidade ao percurso principal; ligações concebidas até às principais portas de entrada da cidade; ligações criadas entre os espaços públicos de estadia, lazer e fruição existentes e novos; bem como ligações criadas a outros momentos/equipamentos/espaços considerados

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Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”

Termos de Referência 9

d) Plantas, Cortes e Alçados da área identificada como “Área a detalhar”, em escala adequada ao seu entendimento conceptual e construtivo, que permita avaliar a adequabilidade, adaptabilidade e aplicabilidade da solução à realidade física, conforme indicado no Programa Preliminar;

e) Pormenores construtivos, nas escalas consideradas adequadas, das áreas e/ou equipamentos dedicados às práticas de actividades urbanas, culturais e artísticas implementadas, da ligação criada entre o edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” e a Estação da Piedade, bem como dos elementos/dispositivos indicados na alínea g) do n.º 3 do Programa Preliminar;

f) Imagens, tidas por relevantes, adoptando os pontos de vista considerados mais favoráveis à representação, em três dimensões,

das ideias que se desejem salientar. A representação pode ser originada a partir de modelos tridimensionais, de modelos informáticos ou de qualquer outro tipo de registo.

3. Não é permitida aos Concorrentes a apresentação de maquetas da solução proposta, embora se admita a inclusão, nos painéis, de fotografias da mesma.

4. Os painéis devem ser utilizados numa só face, devendo constar, além da legenda própria dos elementos gráficos e desenhados, exclusivamente a identificação do presente Concurso.

5. É condição essencial que os Concorrentes assegurem, em todos os suportes, peças e conteúdos apresentados, o absoluto anonimato referente à(s) respectiva(s) autoria(s).

6. Todos os elementos apresentados pelos concorrentes em suportes ou condições que contrariem o estipulado nos n.os 1 e 2, não serão considerados pelo Júri para efeitos de avaliação dos Trabalhos de Concepção, prevalecendo no entanto sobre os mesmos o descriminado no n.º 5.

7. A violação de qualquer das normas antecedentes pode ser causa de exclusão do trabalho de concepção.

ARTIGO 13.º _ Documentos para efeitos de divulgação / exposição _ CD/DVD-Rom

1. Os Concorrentes deverão, ainda, apresentar um CD/DVD-Rom, apenas para efeitos de exposição e divulgação a promover pela

Entidade Adjudicante e pela OASRN, com os seguintes elementos:

a) Ficheiros de cada painel apresentado, em formato PDF ou JPEG, com 300 dpi de resolução;

b) Ficheiros autónomos com as várias peças escritas, peças gráficas e/ou desenhadas, que integram os painéis e a memória descritiva, em formato JPEG ou PDF (com uma resolução mínima de 300 dpi).

2. No rosto do CD/DVD, deve ser colocada uma etiqueta da qual conste unicamente a identificação do Concurso.

ARTIGO 14.º _ Modo de apresentação dos Trabalhos

1. Os documentos referidos nos artigos 11.º, 12.º e 13.º devem ser referenciados e acondicionados em conformidade com o exposto nos

números seguintes, estando representado no Anexo III o esquema gráfico da sua apresentação.

2. Os documentos previstos no artigo 11.º devem ser encerrados em invólucro opaco e fechado, no rosto do qual deve ser escrita apenas a

palavra «CONCORRENTE» e a designação do presente concurso.

3. Os documentos previstos no artigo 12.º devem ser encerrados em invólucro opaco e fechado, no rosto do qual deve ser escrita apenas a

palavra «TRABALHO» e a designação do presente concurso, deles não podendo constar, sob pena de exclusão, qualquer das referências constantes dos documentos relativos ao Concorrente.

4. Os documentos previstos no artigo 13.º devem ser encerrados em invólucro opaco e fechado, no rosto do qual deve ser escrita apenas a

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5. Os invólucros referidos nos n.os 2, 3 e 4 são encerrados num outro, igualmente opaco e fechado, que se denomina «INVÓLUCRO EXTERIOR», no qual se deve indicar apenas a designação do presente concurso (“Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público – Cineteatro António Lamoso”) e da Entidade Adjudicante (“Município de Santa Maria da Feira”).

6. Todos os documentos previstos no artigo 12.º, bem como todos os invólucros referidos nos números anteriores, devem ser elaborados e

apresentados de tal forma que fique assegurado o total e absoluto anonimato dos Concorrentes, não podendo conter qualquer elemento (nome, símbolos, códigos, etc.) que permita, de forma directa ou indirecta, identificar o seu autor ou autores.

7. Os Trabalhos de Concepção apresentados a concurso não podem, no seu todo ou em parte, ser divulgados por qualquer meio, antes de

conhecido e tornado público o Relatório Final do Júri, onde conste a avaliação e ordenação dos trabalhos, e a identidade dos Concorrentes.

ARTIGO 15.º _ Lugar e data limite de apresentação dos Trabalhos

1. O «INVÓLUCRO EXTERIOR» referido no n.º 5 do artigo anterior, pode ser entregue directamente ou enviado por correio, de acordo com

o definido no artigo 16.º, devendo a sua recepção ocorrer, em qualquer dos casos, até às 16:00 horas do 75.º dia a contar da data de envio do Anúncio para publicação no DR e no JOUE, nas instalações da Entidade Adjudicante, referidas no n.º 1 do artigo 2.º.

2. No caso de a entrega ser feita directamente, ao apresentante será fornecido um recibo comprovativo da mesma que mencionará

unicamente a designação do presente concurso e da Entidade Adjudicante, a data, a hora e o número de ordem de entrada do trabalho recebido, em respeito pelo princípio do anonimato.

ARTIGO 16.º _ Envio por serviço postal

1. Quando o Concorrente pretenda enviar o «INVÓLUCRO EXTERIOR» por serviço postal, terá que o efectuar sob registo, de acordo com

o estipulado nos números seguintes.

2. Para proceder ao envio por serviço postal, e de modo a garantir o absoluto anonimato, o Concorrente poderá solicitar a atribuição de um

“Código Individual” por trabalho a entregar, através da área ‘Avisos e Código’ do ‘micro-site do Concurso’.

3. O ”Código individual” disponibilizado destina-se exclusivamente para definição do remetente no envio por serviços postais, não podendo

em qualquer circunstância figurar em qualquer outro local.

4. Após a solicitação do “Código individual” este será gerado automaticamente e remetido, em conjunto com a identificação do Apartado da

OASRN, para o endereço electrónico (e-mail) do Concorrente disponibilizado para o efeito.

5. O “Código individual” será apenas do conhecimento da OASRN e do Concorrente que o solicitar, tendo carácter confidencial e

intransmissível.

6. A solicitação do “Código individual” deverá ser efectuada com a antecedência mínima de 5 dias úteis para permitir a sua efectiva

emissão, e de modo a viabilizar o envio e a respectiva recepção do invólucro dentro do prazo limite estipulado.

7. A OASRN não se responsabilizará por quaisquer atrasos na recepção dos Trabalhos decorrentes de solicitação extemporânea do

“Código individual”.

8. No REMETENTE deverá constar exclusivamente a identificação do Apartado da OASRN, e o “Código individual” atribuído ao

Concorrente:

REMETENTE:

OASRN _ “Nº de código atribuído” “Apartado”

(11)

Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”

Termos de Referência 11 DESTINATÁRIO:

Júri do “Concurso Público de Concepção (Ideias) para a Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público – Cineteatro António Lamoso”

Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Praça da República, 135,

4524-909 Santa Maria da Feira - Portugal

10. O Concorrente, aquando da expedição do(s) seu(s) trabalho(s) e do respectivo registo, poderá, através do site de pesquisa de registos

dos CTT e caso tenha recorrido a esta entidade, verificar o dia e a hora em que ocorreu a sua entrega nas instalações da Entidade Adjudicante, devendo para tal conservar o número de registo que tenha sido atribuído, pelos serviços dos CTT, à(s) sua(s) encomenda(s).

11. Se o invólucro for enviado pelo correio, o Concorrente é o único responsável pelos atrasos ou extravios que eventualmente se

verifiquem, não podendo por isso considerar-se tempestivamente apresentados os documentos que dêem entrada depois da data limite para recepção dos Trabalhos de Concepção, ainda que o invólucro que os contenha tenha sido expedido anteriormente.

12. Não serão aceites Trabalhos de Concepção, enviados através de serviços postais, cujos portes e/ou fretes alfandegários se encontrem

por liquidar.

13. A OASRN disponibiliza, até 30 dias após a data da decisão de selecção, os avisos de recepção recebidos no seu Apartado aos

Concorrentes que o solicitem, mediante a comprovação do código atribuído.

ARTIGO 17.º _ Apresentação de vários Trabalhos de Concepção

1. Cada Concorrente/ Agrupamento de Concorrentes pode apresentar um ou mais Trabalhos de Concepção.

2. No caso de o Concorrente apresentar mais do que um Trabalho de Concepção, deve cumprir, quanto a cada um deles, o disposto nos

artigos11.º a 16.º.

3. No caso de o Concorrente apresentar mais do que um Trabalho de Concepção e pretender enviá-los através de serviços postais, deve

solicitar um Código individual para cada um deles, conforme artigo anterior.

ARTIGO 18.º _ Idioma

Todos os documentos que materializam os Trabalhos de Concepção devem ser redigidos em Língua Portuguesa ou, não o sendo, ser acompanhados de tradução devidamente legalizada, em relação à qual o concorrente declare aceitar a prevalência, para todos os efeitos, sobre os respectivos originais.

ARTIGO 19.º _ Critérios de selecção

A selecção dos trabalhos de concepção é realizada de acordo com os seguintes factores e subfactores de avaliação:

1. Qualidade conceptual da proposta - Área de intervenção (70%);

(Avaliar a qualidade conceptual da proposta apresentada para toda a área de intervenção, tendo em conta as dinâmicas culturais e artísticas que se pretendem difundir por toda a cidade)

a) Originalidade e inovação do conceito geral (15%);

Avaliar a originalidade e inovação do conceito geral da proposta, em termos de dinâmicas culturais e artísticas que se pretendem difundir por toda a cidade.

b) Qualidade arquitectónica e urbanística do Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso” (25%);

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Avaliar a qualidade arquitectónica e urbananística do Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”, enquanto percurso principal e estruturante de toda a intervenção, ao qual se conectam percursos secundários, de ligação aos vários Equipamentos estruturantes da cidade, capaz de criar um conjunto urbano coeso e uniforme, que seja agregador e, ao mesmo tempo, difusor de uma cultura artística que se pretende proliferar por toda a cidade.

c) Qualidade urbana das ligações às principais portas de entrada da cidade (10%)

Avaliar a qualidade urbanística das ligações criadas às principais portas de entrada da cidade, numa lógica de ocupação espacial com reconhecida unidade, e numa perspectiva de relação directa e permeável entre aquelas e toda a proposta apresentada a concurso.

d) Atractividade permanente dos espaços públicos (10%);

Avaliar a capacidade da proposta em gerar atractividade, ao longo de todo o ano, nos espaços públicos de passagem, estadia, lazer e fruição, localizados por toda a área de intervenção, numa perspectiva de utilização permanente, através da flexibilidade e adaptabilidade dos mesmos e relação interactiva e dinâmica entre os novos e os existentes.

e) Valorização do edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” e área adjacente (10%);

Avaliar a capacidade da proposta em valorizar e reposicionar o edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” e área adjacente – Área a detalhar – perante toda a cidade, numa perspectiva de utilização dinamizadora e permanente, capaz de promover a aproximação da população em geral àquela área.

2. Qualidade técnica da proposta - Área a detalhar (30%)

(Avaliar a qualidade técnica da proposta apresentada para a área adjacente ao edifício do “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” – Área a detalhar –, tendo em conta as dinâmicas culturais e artísticas que se pretendem difundir por toda a cidade)

a) Qualidade técnica - Pratica de actividades urbanas, culturais e artísticas (10%);

Avaliar a qualidade e a adequação dos materiais e das soluções técnicas construtivas, às práticas de actividades urbanas, culturais e artísticas implementadas, tendo em conta uma utilização versátil, permanente e de fácil manutenção.

b) Qualidade técnica - Ligação do edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” à Estação Piedade (10%);

Avaliar a qualidade e a adequação dos materiais e das soluções técnicas construtivas implementadas na ligação criada entre o edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” e a Estação da Piedade, tendo em conta uma utilização versátil, permanente e de fácil manutenção.

c) Qualidade técnica – Elementos/dispositivos indicados na alínea g) do n.º 3 do Programa Preliminar (10%);

Avaliar a qualidade técnica e respectiva facilidade de implementação dos elementos/dispositivos indicados na alínea g) do n.º 3 do Programa Preliminar, os quais, sendo replicados por toda a área de intervenção, deverão ser capazes de criar uma linguagem urbana coesa e uniforme, que dinamize e anime os espaços públicos.

ARTIGO 20.º _ Apreciação dos Trabalhos de Concepção

1. Antes da abertura de todos os INVÓLUCROS EXTERIORES, o Júri do Procedimento inscreve um número em cada um deles,

procedendo posteriormente à sua abertura e inscrição desse mesmo número nos demais invólucros que o integram.

2. O Júri do concurso, depois de abertos os invólucros «TRABALHO», atribui o mesmo número a cada uma das peças que o integram,

publicando em seguida um aviso no ‘micro-site do Concurso’, com a indicação do tempo previsível de que necessita para tomar a sua decisão de ordenação.

3. O Júri, com base nos critérios de selecção enunciados no artigo anterior, avaliará cada um dos trabalhos apresentados a Concurso

devendo as suas apreciações e respectivas fundamentações constar das actas das reuniões em que tenham lugar.

4. O Júri fará, em face dos trabalhos apresentados a concurso, uma primeira avaliação das peças escritas, gráficas e desenhadas, em

(13)

Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”

Termos de Referência 13 5. Não são admitidas classificações ex aequo de duas ou mais propostas excepto, e caso o Júri assim o delibere, nos casos em que o

número de propostas a concurso exceda as dez, e apenas a partir do décimo primeiro classificado.

6. O Júri elabora um Relatório Final, assinado por todos os seus membros, no qual deve indicar, fundamentadamente:

a) A ordenação dos Trabalhos de Concepção apresentados, de acordo com os critérios de selecção previstos no artigo anterior; b) A exclusão dos Trabalhos de Concepção que, designadamente:

i) Os invólucros tenham sido apresentados após o termo do prazo fixado no n.º 1 do artigo 15.º;

ii) Os documentos que os materializam, ou os invólucros referidos no artigo 14.º, contenham qualquer elemento que permita, de forma directa ou indirecta, identificar o Concorrente;

iii) Não observem o consagrado no n.º 2 do artigo 1.º.

7. Do Relatório Final deverá constar a fundamentação da avaliação e ordenação de todos os projectos, especificamente com referência ao

mérito relativo e absoluto dos primeiros dez classificados, e ainda quaisquer reflexões e recomendações que o Júri entenda formular.

ARTIGO 21.º _ Apresentação pública dos resultados

1. Após a conclusão do Relatório Final do Júri, será realizada a apresentação pública dos resultados com o objectivo de se proceder à divulgação da hierarquização dos trabalhos de concepção e posterior abertura dos invólucros «CONCORRENTE» referidos no n.º 2 do artigo 14.º.

2. A realização desta apresentação pública será atempadamente divulgada através do micro-site do concurso, sendo enviado também ‘Aviso Automático’ a todos os subscritores do serviço, conforme indicado no n.º 3 do artigo 5.º.

ARTIGO 22.º _ Audiência prévia

Não há lugar a audiência prévia à decisão de selecção.

ARTIGO 23.º _ Prémios

1. A cada um dos concorrentes sobre cujo Trabalho de Concepção recaia a decisão de selecção é atribuído pela Entidade Adjudicante um

prémio de consagração nos seguintes termos:

a) Ao concorrente classificado em primeiro lugar, um prémio no valor de € 10.000,00 (dez mil euros). b) Ao concorrente classificado em segundo lugar, um prémio no valor de € 6.000,00 (seis mil euros). c) Ao concorrente classificado em terceiro lugar, um prémio no valor de € 4.000,00 (quatro mil euros).

2. O Júri do Concurso poderá ainda propor a atribuição de 3 (três) Menções Honrosas, de caracter não pecuniário.

3. A atribuição dos prémios, previstos no n.º1 do presente artigo, depende dos Concorrentes premiados comprovarem as habilitações

profissionais, conforme disposto no artigo 25º.

4. Todos os prémios, referidos no n.º1 do presente artigo, correspondem a um valor líquido de impostos, e serão pagos pela Entidade

Adjudicante no prazo de 60 dias a contar da data de notificação da decisão de selecção de trabalhos e de atribuição de prémios.

ARTIGO 24.º_ Notificação da decisão de selecção

1. De acordo com o Relatório Final do Júri, o órgão referido no n.º 2 do artigo 2.º dos presentes Termos de Referência selecciona os

Trabalhos de Concepção premiados.

2. Todos os Concorrentes serão notificados, por escrito, da decisão de selecção e atribuição de prémios, pela Entidade Adjudicante. 3. As notificações indicadas no número anterior serão acompanhadas de uma cópia do Relatório Final do Júri.

(14)

ARTIGO 25.º _ Habilitações

1. Os Concorrentes sobre cujos Trabalhos de Concepção recaia a decisão de selecção devem apresentar, no prazo de 5 (cinco) dias a

contar da notificação da decisão, os documentos comprovativos das suas habilitações profissionais (artigo 9.º), sob pena de caducidade da selecção do respectivo trabalho, conforme previsto no artigo 234.º do Código dos Contratos Públicos (CCP).

2. No caso de a decisão de selecção recair sobre um Trabalho de Concepção apresentado por um agrupamento de entidades singulares

ou colectivas, cada pessoa colectiva que integre o agrupamento deve comprovar ainda o requisito constante da alínea b) do n.º 1 do artigo 9.º, sob pena de caducidade da selecção do trabalho apresentado pelo agrupamento.

3. No caso de caducidade da decisão de selecção em resultado do incumprimento do disposto nos números anteriores pelos Concorrentes

cujos Trabalhos de Concepção hajam sido seleccionados, o órgão referido no n.º 2 do artigo 2.º selecciona o Trabalho de Concepção ordenado em lugar imediatamente subsequente, havendo lugar à revisão da atribuição dos Prémios previstos no artigo 23.º

4. A comprovação das habilitações profissionais, de acordo com o disposto no nº 1, será também exigida aos concorrentes cujos trabalhos

de concepção tenham recebido Menções Honrosas.

ARTIGO 26.º _ Divulgação da decisão de selecção, Publicação dos Trabalhos, Exposições e Debates/Seminários

1. Após a decisão de selecção dos trabalhos e de atribuição de prémios, e depois de comprovadas as habilitações profissionais dos

Concorrentes seleccionados e premiados, será esta divulgada, assim como o Relatório Final do Júri, no ‘micro-site do concurso’.

2. No prazo de 15 (quinze) dias após a decisão de selecção de trabalhos e de atribuição de prémios, os trabalhos premiados serão

publicados no ‘micro-site do concurso’.

3. No prazo de 30 (trinta) dias após a decisão de selecção, a Entidade Adjudicante deve enviar um anúncio do resultado do concurso, a

publicar no DR e no JOUE.

4. Decorridos no máximo 45 (quarenta e cinco) dias após a decisão de selecção, e no mínimo durante os 15 (quinze) dias seguintes, a

Entidade Adjudicante promoverá uma Exposição Pública dos trabalhos admitidos, na qual estará patente o Relatório Final do Júri, organizando na sua sequência Debates/Seminários que permitam a discussão pública dos conceitos subjacentes às várias propostas de intervenção.

5. Os painéis a exibir na exposição serão os mesmos que foram apresentados a concurso pelo que, posteriormente ao encerramento do

mesmo, não é permitido introduzir-lhes alterações que não sejam as decorrentes da necessidade de reparação de qualquer dano entretanto ocorrido com o seu manuseamento.

6. Os autores dos Trabalhos de Concepção que venham a ser seleccionados ficarão responsáveis pela apresentação dos mesmos nos

Debates/Seminários previstos no n.º 4.

A Entidade Adjudicante poderá, ainda, convidar outros concorrentes, consoante a pertinência dos Trabalhos apresentados para os temas em discussão.

7. A Exposição dos trabalhos e os Debates/Seminários decorrerão num dos equipamentos culturais do Município, a definir à posteriori, em

data e hora de abertura a anunciar no site da Entidade Adjudicante, no ‘micro-site do concurso’, sendo também comunicada a todos os concorrentes e membros do Júri, por mensagem electrónica (e-mail).

ARTIGO 27.º _ Devolução dos trabalhos

1. Os documentos entregues no invólucro «TRABALHO» (n.º 3 do artigo 14.º) pelos concorrentes cujos Trabalhos de Concepção não

tenham sido seleccionados, nem recebido Menções Honrosas, ficam à disposição dos respectivos autores no Gabinete de Atendimento ao Munícipe das instalações da Entidade Adjudicante, cessando a responsabilidade desta pelo seu depósito no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data de encerramento da Exposição Pública.

(15)

Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”

Termos de Referência 15 2. A Entidade Adjudicante passa a deter a propriedade sobre todos os documentos entregues pelos concorrentes cujos Trabalhos de

Concepção tenham sido seleccionados e recebido Menções Honrosas.

3. A Entidade Adjudicante passa a deter a propriedade sobre os documentos entregues no invólucro «DIVULGAÇÃO» (n.º 4 do artigo 14.º)

pelos concorrentes cujos Trabalhos de Concepção tenham sido hierarquizados, estando apenas autorizada a proceder à respectiva utilização nos termos do artigo seguinte.

ARTIGO 28.º _ Direitos de Autor

1. A propriedade de todos os trabalhos hierarquizados, incluindo os 3 (três) Trabalhos seleccionados, mantém-se na esfera dos respectivos

autores, não podendo estes ser usados pela Entidade Adjudicante para publicação ou qualquer outro fim, sem a sua expressa autorização, com excepção da exposição pública, da exposição on-line, dos Debates/Seminários e respectiva divulgação, conforme previsto no artigo 26.º dos presentes Termos de Referência.

2. Para efeitos do disposto no artigo 26.º com a participação no presente concurso, os concorrentes, cujos Trabalhos de Concepção

venham a ser hierarquizados, desde já autorizam a Entidade Adjudicante e a OASRN à divulgação dos mesmos na Exposição Pública, na Exposição on-line, nos Debates/Seminários que possam vir a ocorrer e respectiva divulgação, sempre com referência à sua autoria.

ARTIGO 29.º _ Indemnizações

1. No caso de anulação do Concurso, após a recepção dos trabalhos e antes da elaboração, por parte do Júri, do Relatório Final, será

devida a cada um dos Concorrentes cujas propostas tenham sido admitidas, uma indemnização de valor idêntico à fracção resultante da divisão do montante global dos prémios, pelo número daqueles Concorrentes.

2. Caso a Entidade Adjudicante proceda à anulação do Concurso antes da notificação da decisão de selecção, mas depois de conhecida a

selecção e ordenação dos trabalhos dos Concorrentes, haverá lugar ao pagamento dos prémios respectivos.

3. Cada trabalho apresentado a Concurso será indemnizado pela Entidade Adjudicante, até ao valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta

euros), valor estimado para o suporte material dos trabalhos, em caso de extravio dentro dos seus serviços, durante o período compreendido entre a decisão final do Júri e a data limite fixada, em calendário, para o seu levantamento.

ARTIGO 30.º _ Calendário

1. O calendário do Concurso, a iniciar com a data do envio do respectivo Anúncio para publicação na II Série do Diário da República, no

Jornal Oficial da União Europeia, será o seguinte: Visitas ao edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público”

As visitas são sujeitas a marcação prévia, através do e-mail:

cc@imaginarius.pt, até ao 15º dia após a data de envio do Anúncio para publicação no DR e no JOUE

Pedidos de esclarecimento: até ao 25.º dia após a data de envio do Anúncio para publicação no DR e no

JOUE

Respostas aos pedidos de esclarecimento: até ao 50.º dia após a data de envio do Anúncio para publicação no DR e no JOUE

Recepção dos trabalhos: até às 16:00 horas do 75º dia após a data de envio do Anúncio para

publicação no DR e no JOUE, nas instalações da Entidade Adjudicante Apresentação pública de resultados: em data a definir pelo Júri, a comunicar no ‘micro-site do concurso’

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Notificação da decisão de selecção e de atribuição de prémios, aos Concorrentes:

nos 15 (quinze) dias subsequentes à data da conclusão do Relatório Final Prazo para apresentação dos Documentos de Habilitação,

por parte do Concorrente seleccionado:

nos 5 (cinco) dias subsequentes à data da notificação; Publicação do Anúncio do resultado do Concurso no Diário

da República e no Jornal Oficial da União Europeia

até 30 (trinta) dias após a decisão de selecção

Pagamento dos prémios: no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de notificação da decisão de

selecção e de atribuição de prémios

Exposição pública dos trabalhos: data e local a definir, sendo que deverá ocorrer no mínimo durante 15 (quinze) dias, e inaugurar no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após a notificação da decisão de selecção

Debates/ Seminários: em data e hora a definir, na sequência da exposição pública dos trabalhos

Levantamento dos trabalhos: até 30 (trinta) dias após a data de encerramento da Exposição

2. Até à data limite de recepção dos trabalhos, os prazos indicados são contados em dias seguidos de calendário; os prazos seguintes

contam-se em dias úteis.

3. Após o envio do Anúncio para publicação serão divulgadas, no ‘micro-site’ do concurso, as datas correspondentes aos prazos indicados

(17)

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ANEXO I | PROGRAMA PRELIMINAR (A QUE SE REFERE O ARTIGO 1.º, N.º 2) ÍNDICE DO PROGRAMA PRELIMINAR

1. Nota Introdutória ... 19 2. Área de Intervenção ... 19 2.1. Âmbito Territorial ... 20 2.2. Traços Identitários ... 21 3. Objectivos ... 23 4. Condicionantes ... 25 5. Anexos ... 26

5.1. Anexo I.A - SANTA MARIA DA FEIRA - Enquadramento Sociodemográfico e Económico ... 26

5.1.1. Contexto Sociodemográfico ... 26

5.1.2. Contexto Económico ... 29

5.2. Anexo I.B - SANTA MARIA DA FEIRA – Enquadramento Territorial ... 34

5.2.1. Fatores de Centralidade ... 33

5.2.2. Equipamentos Estruturantes ... 37

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Limites da Área de Intervenção e da Área a Detalhar ... 20

Figura 2 – Rede Viária ... 22

Figura 3 - População Residente por Localização Geográfica na Área Metropolitana do Porto, no ano de 2013 ... 27

Figura 4 - Taxa de Crescimento Efetivo por Local de Residência, no ano de 2013 ... 28

Figura 5 - Média da Taxa de Crescimento Efetivo por Local de Residência (AMP – 2013) entre 2009-2013 ... 28

Figura 6 - População Residente (%) por Local de Residência e Grupo Etário (Ciclos de Vida), no ano de 2013 ... 29

Figura 7 - Constituição da População de Santa Maria da Feira por Grupo Etário (Ciclos de Vida), no ano de 2013 ... 29

Figura 8 - Taxas de Atividade/Inatividade por Localização Geográfica, à data do Censos 2011 ... 30

Figura 9 - População Ativa/Inativa em Santa Maria da Feira, à data dos Censos ... 31

Figura 10 - Taxas de Emprego/Desemprego em Santa Maria da Feira, à data dos Censos 2011 ... 31

Figura 11 – População Empregada (%) por Localização Geográfica e Setor de Atividade Económica, à data dos Censos 2011 ... 31

Figura 12 - Empresas (%) por Atividade Económica (Divisão – CAE Rev.3) em Santa Maria da Feira, no ano de 2012 ... 32

Figura 13 – Castelo de Santa Maria da Feira ... 34

Figura 14 – Espaços públicos associados a comércio de restauração e cafés ... 35

Figura 15 – Parque de Estacionamento Doutor Belchior Cardoso Costa (local onde se realiza a Feira dos 20) ... 35

Figura 16 – Ações Imateriais – Festa das Fogaceiras, o Imaginarius, a Viagem Medieval e o Perlim ... 36

Figura 17 – ISVOUGA – Instituto Superior de Entre Douro e Vouga ... 36

Figura 18 – Cineteatro António Lamoso... 37

Figura 19 – Mercado Municipal ... 37

Figura 20 – Igreja Matriz e Museu Convento dos Lóios ... 37

Figura 21 – Biblioteca Municipal ... 37

Figura 22 - Centro Histórico - Ruas e Praças ... 37

Figura 23 – Jardim de Infância da Quinta do Castelo, Quinta do Castelo e INATEL ... 38

Figura 24 – Parque da Cidade ... 38

(19)

Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”

Termos de Referência 19 1. NOTA INTRODUTÓRIA

Santa Maria da Feira destaca-se culturalmente no panorama regional e nacional quer pela sua importância histórica e patrimonial (castelo, oferta museológica e arqueológica, p.e.), quer pelos seus grandes eventos anuais (dos quais se salientam o “Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua”, a “Viagem Medieval em Terras de Santa Maria” ou o “Perlim - Quinta de Sonhos”), as suas fortes tradições (como a Festa das Fogaceiras) ou as dinâmicas do seu tecido associativo. A sua aposta no desenvolvimento económico e social do território através da cultura atribui, ao município, a concretização de uma política cultural transformadora da realidade social e da vida das comunidades que habitam esse território.

É neste contexto que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira assumiu a construção de uma plataforma de desenvolvimento criativo designada “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” com incidência no âmbito das artes performativas, da música, do vídeo, multimédia e das artes do espetáculo que interagem com o espaço urbano. Este projeto será também aberto a outras áreas artísticas que incidem no espaço público e na sua relação com as respetivas comunidades.

O “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público”, como plataforma interdisciplinar e complementar na ecologia cultural do território, irá promover a convergência entre a arte, a cultura, o conhecimento e a economia; fomentar a aprendizagem e a criação; incentivar a participação das comunidades e a coesão social; e potenciar a internacionalização dos artistas participantes.

O “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” tem como missão e visão:

Missão: constituir-se como elemento central de um novo ecossistema cultural e criativo do concelho e da região, contribuindo para

o desenvolvimento integrado de Santa Maria da Feira a médio e longo prazo, quer a nível cultural, educativo e social, quer a nível turístico e económico.

Visão: assumir um papel relevante no estímulo à criação e produção artísticas, criando oportunidades para o seu progresso e

impulsionamento nacional e internacional, gerando novas oportunidades económicas para a população de Santa Maria da Feira, posicionando-se como um centro de estímulo à criatividade reconhecido nacional e internacionalmente.

Embora o “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” se assuma como um projeto polinucleado e suportado num modelo difuso, nesta fase inicial da sua atividade adoptar-se-á o antigo edifício do Matadouro Municipal, recentemente objeto de obras de requalificação, como a “base” deste projecto, enquanto centro de acção, convertendo-o na sede do “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” e ao qual passaremos a dar a mesma designação.

2. ÁREA DE INTERVENÇÃO

A área de intervenção do presente concurso insere-se numa zona estratégica para o desenvolvimento da cidade de Santa Maria da Feira, albergando o Centro Histórico, as zonas nascente e poente da cidade e sua envolvente próxima.

De seguida, faz-se uma breve caraterização dessa área, em termos de morfologia urbana existente (2.1. Âmbito Territorial) e em termos de caracterização dos elementos e equipamentos estruturantes da cidade (2.2. Traços Identitários).

(20)

2.1. ÂMBITO TERRITORIAL

A zona nascente da área de intervenção é considerada uma zona de expansão da cidade de Santa Maria da Feira, de povoamento antigo e difuso, onde se aposta numa expansão urbanística planeada conjuntamente com a preservação da identidade e memórias de um povoado rural. Nesta zona, de cotas mais elevadas e de pendentes assinaláveis, quando comparada com a zona do Centro Histórico, localiza-se o equipamento do edifício do antigo Matadouro Municipal, agora reconvertido no edifício “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público, a linha de caminho-de-ferro (Linha do Vouga) e a sua estação (lugar da Piedade) (Ver anexo 5.2.2. – Equipamentos Estruturantes).

O Centro Histórico, uma área caracterizada pela convivência de vários serviços com uma concentração de oferta de restauração e hotelaria, com equipamentos públicos, com trajectos pedonais e de construções na sua maioria do séc. XIX. O centro histórico é constituído por uma série de elementos e equipamentos estruturante, nomeadamente, pela Rua Dr. Roberto Alves, pela igreja matriz e unidades anexas – convento dos Lóios, zona do mercado municipal e Rua dos Descobrimentos, praça da República, largo Gaspar Moreira e sua envolvente e a igreja da misericórdia (Ver anexo 5.2.2. – Equipamentos Estruturantes).

(21)

Concurso Público de Concepção (Ideias) para o Eixo “Imaginarius Centro de Criação, Artes e Espaço Público - Cineteatro António Lamoso”

Termos de Referência 21

No extremo Sul do limite do Centro Histórico surgem as áreas do Castelo e Quinta do Castelo (Ver anexo 5.2.2. – Equipamentos Estruturantes) - zonas de cotas mais elevadas e de espaços verdes envolventes, quer nas suas pendentes da encosta quer nas zonas ribeiras do rio Cáster, junto às piscinas e largo do Rossio.

Na zona poente surge o cineteatro António Lamoso e atual espaço verde urbano adjacente - o Parque da Pedreira das Penas - conjunto recente, nascido da reabilitação do cineteatro e da requalificação ambiental da antiga pedreira, dando lugar a um parque inserido em contexto urbano, junto a um equipamento hoje com programação própria e consequentemente com actividade constante (Ver anexo 5.2.2. – Equipamentos Estruturantes).

Tendo em conta que a área de intervenção está inserida numa zona estratégica da cidade de Santa Maria da Feira e para uma perceção, mais clara, da morfologia urbana existente daquela área, faz-se uma breve caraterização dos factores de centralidade, considerados representativos para a cidade, conforme informação esplanada no anexo ‘5.2.1. – Factores de Centralidade’.

2.2. TRAÇOS IDENTITÁRIOS

A área de intervenção, que corresponde a cerca de 76 há e que se insere numa área estratégica para o desenvolvimento da cidade, integra um conjunto de espaços, equipamentos e infraestruturas de elevada pertinência, como são:

 As acessibilidades físicas à zona (eixos rodoviários e ferroviários);

 O património histórico (Castelo, Edifícios Religiosos, Museu Convento dos Lóios …)

 Os equipamentos coletivos de âmbito municipal (Biblioteca, Câmara Municipal, Mercado Municipal, Cineteatro António Lamoso, Museu Convento dos Lóios…)

 Os espaços públicos estruturantes (Quinta do Castelo, Alameda do Castelo e Rossio, Largos e Praças…)

 Toda a edificação existente, que cria uma multifuncionalidade na área (comércio, serviços, equipamentos coletivos, habitação);  As entradas principais da cidade (na Estação de Caminho-de-Ferro, na Alameda Dr. Vaz Roberto Oliveira (na proximidade do Castelo) e

nas principais entradas junto aos nós rodoviários estruturantes – Nó rodoviário da EN223/EN109-4 (Hospital), Nó rodoviário da EN223/Avenida 25 de Abril (Bombeiros Voluntários).

A área de intervenção abrange uma zona da cidade de Santa Maria da Feira que se desenvolve em torno de equipamentos públicos estruturantes para a cidade (Ver anexo 5.2.2. – Equipamentos Estruturantes), que integram um percurso de valorização cultural, artístico, comercial e histórico, circunscrito por elementos estruturantes de extrema importância para a dinâmica da cidade, tais como arruamentos e espaços públicos (ver Figura 2 – Rede Viária).

Como forma de definição de um modelo territorial, apresenta-se o quadro seguinte, que descrimina a rede de elementos e de equipamentos estruturantes da cidade de Santa Maria da Feira.

REDE DE ELEMENTOS E EQUIPAMENTOS ESTRUTURANTES Modelo Territorial Elementos Estruturantes Equipamentos Estruturantes

Reporta-se à totalidade da área de intervenção, assumindo particular importância na Ligação urbana ao Eixo ‘ Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público – Cineteatro António Lamoso’

 Largos e Praças assumidos como espaço urbano: Largo Dr. Gaspar Moreira, Praça da República, Largo de Camões (Rossio)

 Arruamentos: Avenida 25 de Abril, Avenida Dr. Belchior Cardoso Costa, Rua Professor Egas Moniz (troço da EN109-4), Rua Jornal Correio da Feira, Rua Dr. Elísio de Castro, Rua das Fogaceiras, Rua Dr. Roberto Alves, Rua dos Descobrimentos, Rua Dr. Vitorino de Sá, Rua Dr. António de Castro Corte Real, Rua Largo de Camões, Rua Dr. Santos Carneiro (troço da EN 109-4), Alameda Dr. Roberto Vaz Oliveira, Rua Linha do Vouga, Rua Joana Forjaz Pereira, Rua São Nicolau, Rua Dr. António Ferreira Soares, Travessa Álvaro Luís Moreira Pinto, Rua Óscar Pinto  Terreno, propriedade do Ministério da Justiça (espaço público envolvente

ao antigo edifício do Tribunal - Alameda do Tribunal)

 Biblioteca Municipal  Edifício do antigo Tribunal  Mercado Municipal

 Castelo de Santa Maria da Feira e Capela de Nossa Senhora da Encarnação

 Quinta do Castelo

 Cineteatro António Lamoso e Parque Pedreira das Penas  Igreja da Misericórdia

 Igreja Matriz e Museu Convento dos Lóios

 Edifício Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público  Estação da Piedade - Caminho-de-Ferro

(22)

O centro histórico da cidade, de carácter eminentemente pedonal e acesso automóvel condicionado, é composto por um conjunto de arruamentos e espaços públicos – Rua Dr. Elíseo de Castro, Rua das Fogaceiras, Rua Dr. Roberto Alves, Largo Dr. Gaspar Moreira e Praça da República (Figura 2 - n.ºs 7, 8, 9, 10 e 11) –, enquanto elementos estruturantes para a dinâmica da cidade, utilizados como palcos de eventos culturais que acontecem na vida da cidade, ao longo do ano, sejam encenações relacionadas com a época medieval (Viagem Medieval), sejam coreografias de rua (Imaginarius), sejam outros acontecimentos esporádicos que têm vindo a apropriar-se das condições que este sistema urbano oferece, para ai se apresentarem ao público e assim dinamizarem os espaços em que decorrem.

A par com espaços públicos como o Largo de Camões (Rossio), estes espaços assumem-se como âncoras de atratividade territorial, constituindo-se como fundamentais para a articulação que se pretende estabelecer entre este núcleo central/histórico, o “Imaginarius Centro de Criação, Arte e Espaço Público” e o Cineteatro António Lamoso.

Largo de Camões (Rossio) Rua Óscar Pinto

Rua das Fogaceiras 21 Rua Dr. Vitorino de Sá 22 Rua de São Nicolau

23 Rua Dr. António Ferreira Soares 24

Rua Dr. Elísio de Castro Travessa Álvaro Luís Moreira Pinto 25

Rua Jornal Correio da Feira 26

20

12

Av. Dr. Belchior Cardoso Costa Avenida 25 de Abril 1

2

Rua Professor Egas Moniz (EN109-4) Rua Dr. António de Castro Corte Real (EN109-4) 3

4

Rua Largo de Camões (EN109-4) Rua Dr. Santos Carneiro (EN109-4) 5

Rua Dr. Elísio de Castro 6

7

Rua das Fogaceiras 8

Rua Dr. Roberto Alves 9

Largo Dr. Gaspar Moreira 10

Praça da República 11

13

Alameda Dr. Roberto Vaz Oliveira Rua Dr. João Magalhães 14

15

Rua dos Descobrimentos 16 Rua Linha do Vouga

Rua Joana Forjaz Pereira 17

18 Rua Dr. Vaz Ferreira 19 12 26 2 1 24 21 14 15 3 4 13 17 16 20 8 7 9 11 10 5 6 18 22 23 25 19

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