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Administração Regional Espírito Santo

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Academic year: 2021

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Administração Regional Espírito Santo

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESPÍRITO SANTO

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016

Dispõe sobre o Relatório de Gestão do exercício de 2016, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 063/2010 da DN TCU 154/2016.

VITÓRIA-ES 2017

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES AC – Administração Central

AR – Administração Regional

FAES – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do ES

FETAES–Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares do Estado do ES RI – Regimento Interno

FPR – Formação Profissional Rural PS – Promoção Social

PE – Programas Especiais

ATeG – Assistência Técnica e Gerencial PAT – Plano Anual de Trabalho

CBO – Classificação Brasileira de Ocupação CFC – Conselho Federal de Contabilidade CGU – Controladoria Geral da União

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica DOU – Diário Oficial da União

IN – Instrução Normativa

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego TCU – Tribunal de Contas da União

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LISTA DE TABELAS, QUADROS, GRÁFICOS E FIGURAS

Quadro 3.4.1 – Competências das Áreas Estratégicas ... 8

Quadro 3.5.1 – Macroprocessos Finalísticos ... 9

Quadro 4.1.3.1.1 - Planos x Competências Institucionais ... 11

Quadro 4.3.1.1 - Execução Física e Financeira das Ações ... 13

Quadro 4.3.2.1 – Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios... 15

Quadro 4.3.2.2 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. R$ 1,00... 15

Quadro 4.3.2.3 – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência (R$ 1,00) ... 15

Quadro 4.3.3.1 - Demonstração da Receita... 17

Quadro 4.3.4.1 – Despesa por modalidade de contratação (valores em R$ 1,00)... 18

Quadro 4.3.4.2 - Despesas por grupo e elemento de despesa... 19

Quadro 4.4.1– Desempenho Operacional e Financeiros no Exercício de 2016... 19

Quadro 4.4.1.2 - Demonstrativo de metas físicas executadas de Formação Profissional Rural... 20

Quadro 4.4.1.5 - Demonstrativo de metas físicas executadas de Promoção Social ... 22

Quadro 4.4.1.9.1– Comparativo de Cursos de Qualificação – FPR ... 24

Quadro 4.4.1.9.2 - Comparativo de Cursos de Aprendizagem – FPR ... 24

Quadro 4.4.1.10.1 - Demonstrativo dos custos do Programa Agrinho no Exercício 2016 ... 32

Quadro 4.4.2.1.1 - Número de Eventos Realizados SENAR-AR/ES 2016 ... 34

Quadro 4.4.2.1.3- Número de Eventos Realizados x Programados SENAR-AR/ES 2016 ... 34

Quadro 4.4.2.1.5 - Número de Participantes nos Eventos SENAR-AR/ES 2016 ... 35

Quadro 4.4.2.1.7 - Número da Média de Participantes nos Eventos SENAR-AR/ES 2016 ... 36

Quadro 4.4.2.1.8 - Carga Horária nos Eventos SENAR-AR/ES 2016 ... 37

Quadro 4.4.2.1.10 - Comparativo da Carga Horária nos Eventos SENAR-AR/ES 2016 ... 37

Quadro 4.2.2.1 - Relação Número de Eventos / Número de Funcionários ... 38

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Quadro 4.2.3.1 - Despesas Operacionais / Nº. Horas Aula ... 38

Quadro 4.2.3.2 - Despesas Operacionais / Número de Participantes ... 39

Quadro 4.2.4.1 - Número de Supervisão/Metas de Atuação... 39

Quadro 5.2.1 - Relação de Dirigentes e Membros do Conselho Deliberativo ... 41

Quadro 5.2.2 - Relação de Dirigentes e Membros do Conselho Fiscal ... 42

Quadro 5.4.1- Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ ... 42

Quadro 5.6.1 - Despesas Realizadas com os Membros dos onselhos de Administração e Fiscal posição em 2016 ... 44

Quadro 5.6.2 - Despesas Realizadas com os dirigentes, posição em 2016 ... 45

Quadro 6.1.1.1 - Força de Trabalho...45

Quadro 6.1.1.2 - Distribuição da Lotação Efetiva...45

Quadro 6.1.1.3 - Composição do quadro de recursos humanos, por faixa etária – Situação Apurada em 31/12...45

Quadro 6.1.1.4 - Quantidade de servidores da UPC por nível de escolaridade – Situação apurada em 31/12...46

Quadro 6.1.2.1 - Custos Associados à Manutenção dos Recursos Humanos... 46

Quadro 6.2.2.1 - Descrição de Imobiliarios... 48

Quadro 6.3.1.1 - Quadro Relação de Sistemas... 48

Quadro 6.3.1.2 - Contratos de Tecnologia da Informação Contratado... 48

Quadro 8.1.1 - Análise de Resultados 2015 a 2016 ... 51

Quadro 8.3.1 - Comparativo Despesas Por Finalidade Orçamentária ... 52

Quadro 9.1 - Deliberações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento ... 57

Gráfico 4.3.3.1 – Comparativo de Arrecadação Bruta – SENAR-AR/ES ... 17

Gráfico 4.4.1.1 - Distribuição dos Recursos na Atividade Finalística ... 20

Gráfico 4.4.1.2 - Representação dos Recursos Aplicados em FPR por Linha de Ação... 21

Gráfico 4.4.1.3 - Comparativo do Custo Direto em FPR por Linha de Ação... 21

Gráfico 4.4.1.4 - Comparativo do Custo Médio por Aluno em FPR por Linha de Ação... 22

Gráfico 4.4.1.6 - Representação dos Recursos Aplicados em PS por Linha de Atividade... 22

(6)

Gráfico 4.4.1.8 - Comparativo do Custo Médio por Aluno em PS por Linha de Atividade ... 23

Gráfico 4.4.1.9.2 - Demonstrativo de Resultados de Alunos e Professores do Prog. Agrinho ... 32

Gráfico 4.4.2.1.2 - Número de Eventos Realizados SENAR-AR/ES 2016 ... 34

Gráfico 4.4.2.1.4 - Número de Eventos Realizados x Programados SENAR-AR/ES 2016 ... 35

Gráfico 4.4.2.1.6 - Número de Participantes nos Eventos SENAR-AR/ES 2016 ... 35

Gráfico 4.4.2.1.9 - Carga Horária nos Eventos SENAR-AR/ES 2016... 37

LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES APÊNDICE 1 - Demonstrações Contábeis ... 58

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SUMÁRIO

2. Apresentação ... 6

3. Visão Geral da Unidade Prestadora de Contas ... 7

4. Planejamento Organizacional e Desempenhos Orçamentário e Operacional ... 10

5. Governança... 40

6. Relacionamento com a Sociedade ... 45

7. Desempenho Financeiro e Informações Contábeis ... 50

8. Áreas Especiais da Gestão ... 51

9. Conformidade da Gestão e Demandas de Órgãos de Controle ... 57

(8)

www.senar-es.org.br Página 6/66 2. APRESENTAÇÃO

Este documento foi elaborado com a finalidade de apresentar aos órgãos de governo e a toda sociedade, a análise do desempenho institucional e da gestão orçamentária e financeira do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Espírito Santo (SENAR-AR/ES) no exercício de 2016. Sua estrutura facilita a identificação dos resultados alcançados e dos ganhos auferidos aos trabalhadores e produtores rurais capixabas, mostrando também o desenvolvimento das ações realizadas pela Regional do SENAR/AR-ES no estado do Espírito Santo.

As diretrizes de atuação do SENAR estão concentradas no desenvolvimento das famílias do meio rural, buscando sua manutenção no campo, através da geração de renda e da sustentabilidade ambiental e econômica das propriedades.

As principais realizações do SENAR-AR/ES em 2016 se concentraram em ações de Formação Profissional Rural – FPR, atividades de Promoção Social – PS e Capacitação de Recursos Humanos - RH, visando promover profissional e socialmente, produtores, trabalhadores rurais e suas famílias, conforme o Plano Anual de Trabalho – PAT/2016.

Foram planejados 1.722 eventos para o atendimento de 24.539 participantes, e, executados 1.672 eventos, alcançando 27.004 participantes.

O atendimento à nossa missão institucional expande as atividades a importantes programas de promoção social, como é o caso do Programa Agrinho, que abrange crianças e jovens da rede pública de ensino, residentes em municípios do interior do Estado, trabalhando de forma transversal ao ensino formal, introduzindo noções comportamentais, como consumo, cidadania, saúde e meio ambiente, despertando a consciência crítica das crianças atendidas.

Desde a elaboração do Plano Anual de Trabalho, documento balizador orçamentário do SENAR, até as ações, junto a grupos organizados através de programas especiais, a preocupação da instituição é atingir os objetivos propostos, com a efetividade e qualidade necessária.

A ampla rede de parceiros é fundamental para o sucesso do SENAR/AR-ES. Sindicatos Rurais, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Prefeituras, Incaper, Secretarias de Educação e de Agricultura, entre tantos outros, auxiliaram a instituição em 2016, dispondo toda a estrutura necessária à realização de nossa missão educativa, junto às comunidades rurais.

Os indicadores de desempenho alcançados são motivo de grande satisfação e apresentam resultados em ações efetivas e que geraram resultados positivos e duradouros aos participantes.

2017 traz novos desafios a serem enfrentados, especialmente no que tange às dificuldades promovidas pela longa estiagem em nosso estado, que a três anos tem trazido prejuízos aos produtores rurais capixabas, e o SENAR/AR-ES está preparado para elaborar e oferecer novas ações, projetos e produtos, visando oferecer alternativas ao nosso público alvo.

O SENAR/AR-ES busca, insistentemente incluir uma maior participação junto a grupos de produtores e trabalhadores organizados, visando o desenvolvimento do setor rural, como é o caso da Assistência Técnica e Gerencial, direcionada para a cultura do café no Sul do Estado.

Cada vez mais será incrementada a realização de programas que tem a gestão das propriedades como fator central; cita-se como exemplo o Programa “Com Licença Vou a Luta”, destinado desenvolver o empreendedorismo de mulheres do meio rural.

Reputa-se ainda da maior importância o incremento das ações de cunho social, visando levar à família rural maiores condições de cidadania, cultura e lazer, e, em 2017, serão incrementadas as atividades de saúde no campo, especialmente no quesito prevenção de doenças.

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www.senar-es.org.br Página 7/66 3. VISAO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

3.1. Finalidade e competências

Lei nº 8.315/91, Decreto nº 566/92 e Regimento Interno da Entidade

Organizar, administrar e executar, em todo o Estado Espírito Santo, o ensino da formação profissional rural e a promoção social dos trabalhadores rurais e dos trabalhadores das agroindústrias que atuem exclusivamente na produção primária de origem animal e vegetal;

 Assistir as entidades empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização de aprendizagem metódica ministrada no próprio emprego;

 Com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado, estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional rural e promoção social do trabalhador rural;

 Exercer a coordenação, supervisão e fiscalização da execução dos programas e projetos de formação profissional rural e promoção social;

 Assessorar o Governo Federal em assuntos relacionados com a formação de profissionais rurais e atividades assemelhadas.

3.2. Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento da entidade Norma de Criação:

 Lei nº 8.315/91, publicada no DOU no dia 24/12/1991.

 Decreto nº 566/92, publicado no DOU no dia 11/06/1992. Demais normas relacionadas à gestão e a estrutura da unidade:

 As competências do SENAR estão definidas no seu Regimento Interno, aprovado pelo Conselho administrativo e registrado em 12 de dezembro de 1994, com a última alteração em 11 de novembro de 2016, sob o Nº 64707 – Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas - Oficial Rodrigo Sarlo Antonio.

3.3. Ambiente de atuação

Compreende todo o universo dos produtores rurais, sejam eles: pessoas físicas ou jurídicas, além dos trabalhadores e seus familiares. A capilaridade do SENAR permite a atuação em todos os municípios do Espírito Santo.

(10)

www.senar-es.org.br Página 8/66 3.4. Organograma

Figura 1 – Organograma

Quadro 3.4.1 – Competências das Áreas Estratégicas

ÓRGÃO/ÁREA COMPETÊNCIAS TITULAR CARGO/FUNÇÃO

DATA DA NOMEAÇÃO /EXONERAÇÃO

Conselho Administrativo

Composto por cinco membros e igual

número de suplentes, o

Conselho Administrativo, cabe a função de cumprir as diretrizes ema-nadas do Conselho Deliberativo do SENAR–Administração Central e, principalmente, fixar a política de de atuação da Administração Regional, estabelecendo as normas operacionais que regerão suas atividades. A base normativa é o Regimento Interno Júlio da Silva Rocha Júnior Daniel Kluppel Carrara Julio Cezar Mendel Argeo João Uliana Eliana Almeida Lima Presidente do Conselho Administrativo Membro da AC Membro da FETAES Membro da Classe Produtora Rural Membro da Classe Produtora Rural 15/09/2015 Conselho Fiscal

Composto por três membros e igual número de suplentes, sendo um

representante da SENAR–

Administração Central, um

representante da FAES e outro representante da FETAES, o qual

compete acompanhar e

fiscalizar a execução financeira e orçamentária do SENAR Regional e emitir pareceres sobre matérias de sua competência. Pode ser

asses-Carlos Roberto Abouramd Regina Celi Bessa Silveira Kessler Cleiton Gomes Moreira Presidente do Conselho Fiscal Membro da AC Membro da FETAES 15/09/2015

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www.senar-es.org.br Página 9/66

ÓRGÃO/ÁREA COMPETÊNCIAS TITULAR CARGO/FUNÇÃO

DATA DA NOMEAÇÃO /EXONERAÇÃO

sorado por Auditoria Externa, e conta com o acesso a todas as informações necessárias ao bom d esempenho de suas funções. A ba se normativa é o Reg. Interno.

Superintendên-cia

É o órgão executivo da administração regional do ES, consoante às dire-trizes estabelecidas pelo seu Con-selho Administrativo. É dirigida por um Superintendente, designado pelo Presidente do Cons. Administrativo

Letícia Toniato

Simões Superintendente 15/09/2015

3.5. Macroprocessos finalísticos 3.5.1. Quadro – Macroprocessos Finalísticos

Macroprocessos Descrição Produtos e

Serviços Principais Clientes

Subunidades Responsáveis

Formação Profissional Rural

Processo educativo, não formal, participativo e sistematizado, que possibilita a aquisição de conhecimento, habilidades e atitudes,

para o desempenho de uma

ocupação. Ações de treinamentos e Programas Especiais Trabalhadores rurais e trabalhadores da agroindústrias que atuem exclusivamen-te na produção pri-mária de origem animal e vegetal. Área técnica Promoção Social

Processo educativo, não forma, participativo e sistematizado, que visa o desenvolvimento de aptidões pessoais e sociais do trabalhador rural e de sua família, numa perspectiva de maior qualidade de vida, consciência crítica e partici-pação na vida da comunidade.

Atividades de Treinamentos e Programas Especiais Trabalhadores rurais e trabalhadores da agroindústrias que atuem exclusivamen-te na produção pri-mária de origem animal e vegetal. Área técnica Assistência Técnica e Gerencial

Serviço de educação não formal, de caráter continuado, no meio rural, que promova processos de gestão,

produção, beneficiamento e

comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades agroextrativistas, florestais e artesanais.

Visita

(12)

www.senar-es.org.br Página 10/66 4. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL

4.1. Planejamento Organizacional

4.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício

A Unidade de Prestação de Contas tem seus objetivos norteados na necessidade do mercado de trabalho rural, em consonância com o Conselho Administrativo e diretrizes as da Administração Central, alinhadas às séries metodológicas do SENAR.

A Administração Regional do Estado do Espírito Santo tem a missão de organizar, administrar e executar em todo o território capixaba, ações de Formação Profissional Rural (FPR), atividades de Promoção Social (PS) e Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) dos produtores e trabalhadores rurais. Em 2016 foi realizada a construção e elaboração do Plano Anual de Trabalho – PAT, o que foi feito com o envolvimento de entidades parceiras, tal documento apresentou a previsão e a execução orçamentária e financeira da Regional, em suas perspectivas de operacionalização para atingir seus objetivos finalísticos que demonstraremos.

O Plano de Ação de 2016 foi fundamentado em ações, atividades e eventos, de caráter educativo, realizadas por meio de cursos, treinamentos, seminários e oficinas, para produtores rurais, trabalhadores rurais e suas famílias, nas linhas de ação: agricultura, pecuária, silvicultura, aquicultura, agroindústria, atividades de apoio agrossilvipastoril, saúde, alimentação e nutrição, artesanato, organização comunitária e outros programas.

O SENAR-AR/ES, buscou atualizar, qualificar e aperfeiçoar as pessoas do meio rural, através de suas ações e atividades, preparando-as para o exercício de uma profissão com as boas práticas produtivas e estimulando sua permanência no campo, despertando sua consciência crítica e o interesse para a melhoria da produtividade e da qualidade de condições de vida.

4.1.2. Implementação do planejamento estratégico

A constante transformação do mercado de trabalho, provocado por mudanças ambientais, tecnológicas, políticas, econômicas, exige atualização e dinamismo dessa Administração Regional, na implantação do Planejamento Estratégico, para o ano de 2016, pois essa ferramenta será fundamental para avaliação da gestão e melhorias para os próximos exercícios.

4.1.3. Planejamento Anual de Trabalho

Na elaboração do PAT, os parceiros identificam projetos de desenvolvimento municipais e regionais que demandam ações de formação profissional rural e atividades de promoção social. Essas informações são analisadas pela equipe técnica da administração regional e monitoradas durante o planejamento e aprovação dos eventos ao longo do ano, atendendo às prioridades da profissionalização e aos objetivos pretendidos pelo SENAR-AR/ES.

Obtido o diagnóstico externo, o SENAR passa a analisar sua capacidade operativa. Neste caso, a instituição faz um estudo de suas possibilidades e limitações para atendimento às necessidades verificadas, compondo, assim, o diagnóstico interno.

(13)

www.senar-es.org.br Página 11/66 A partir da compatibilização dos dois diagnósticos (externo e interno), elabora-se o plano anual de trabalho (PAT), que é o produto final do planejamento. Há que se ressaltar que o PAT pode sofrer remanejamento dentro do próprio exercício, dependendo da forma de trabalho da administração regional do SENAR.

4.1.3.1 Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos Quadro 4.1.3.1.1 Planos x Competências Institucionais

Nº Programas/Projetos Objetivos Departamento

Responsável Objetivos Estratégicos

01 Com Licença Vou a Luta

Desenvolve habilidades de Gestão e empreendedoras para grupos de mulheres no meio rural, mostrando oportunidades de negócios e geração de emprego e renda, estimulando práticas associativas.

Área Técnica

Desenvolver aspectos de organização, associativismo, empreendedorismo para grupos de mulheres do meio rural.

02 Programa Negócio Certo Rural - NCR

Visa desenvolver nos participantes habilidades para empreender e melhor gerir as atividades praticadas nas propriedades

rurais; promover a mudança de

comportamento e de atitudes dos produtores rurais; incentivar os jovens a identificarem ideias de negócio na propriedade familiar, elaborando seus planos de negócios e contribuindo para a geração de renda e melhoria da qualidade de vida dos produtores e seus familiares.

Área Técnica

Desenvolver um plano de negócio para cada propriedade com o objetivo de viabilizar a atividade rural 03 Programa Nacional De Apoio ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC

Programa do Governo Federal que tem por objetivo ampliar a oferta de cursos

profissionalizantes e tecnológicos no Brasil.

Área Técnica

 Possibilitar a educação profissionalizante com vistas ao Mercado de Trabalho e inserção no emprego

04 Programa

Agrinho

Contribuir com a formação das novas gerações, desenvolvendo ações educativas nas escolas com vistas ao despertar de uma consciência crítica, e ao acesso a informações sobre meio ambiente, saúde, empreendedorismo, consumo sustentável, ética e cidadania.

Área Técnica

 Desenvolver ações, em parceria com as secretarias municipais de educação, desenvolvendo projetos propostos pelos alunos, na busca de produzir novos conhecimentos e atuar na solução de problemáticas vivenciadas em suas comunidades. 05 Programa Inclusão Digital

Proporcionar oportunidade aos produtores, trabalhadores rurais e seus familiares a estarem conectados com a tecnologia, de forma que aprendam a utilizar o

computador, a acessar a internet e a buscar informações que tragam melhores resultados na gestão de seus negócios.

Área Técnica

 Treinamentos com duração de 16 horas, que ensinam noções básicas de

informática, possibilitando o uso de ferramentas de Word, Excel, e também a criar um e-mail e navegar na internet;

 Apresenta o site do Sistema CNA/SENAR, o Canal do Produtor, que traz, todos os dias, informações

importantes para quem trabalha na área rural.

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www.senar-es.org.br Página 12/66

Nº Programas/Projetos Objetivos Departamento

Responsável Objetivos Estratégicos

06 Aprendizagem Rural

Atender às empresas contribuintes do SENAR, com a abertura de turmas de aprendizes visando aspectos Legais junto ao Ministério do Trabalho, na contratação de jovens com a idade entre 14 anos completos e 24 anos incompletos.

Área Técnica

 Inserir o jovem no Mundo do Trabalho, na modalidade de Aprendiz, com idade a partir de 14 anos, com contrato de trabalho diferenciado.

07 Assistência Técnica e Gerencial – ATG

Oferecer a assistência técnica e gerencial e a formação profissional aos produtores rurais permitindo assim, a melhor assimilação que recebe via assistência técnica.

Área Técnica

 Em dois anos, assistir o produtor rural para que o mesmo veja a necessidade de um gerenciamento da sua

propriedade rural

(Empreendimento Rural).

4.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e dos resultados dos planos

O SENAR-ES utilizou no exercício um sistema informatizado - Sistema WEB que permite aos técnicos e supervisores o acompanhamento de 100% das ações via on-line (data e local de realização, relatório do instrutor, mobilizador e do participante). Este Sistema possibilitou também a supervisão in loco dos eventos realizados. A análise orçamentária acompanhou a previsão do PAT- 2016.

São utilizados diversos instrumentos de gestão e controle operacional das ações e atividades técnicas do SENAR-ES, Instrução de Serviço e Manuais de procedimentos para os Parceiros/Sindicatos e Empresas Prestadoras de Serviço.

Visando melhor gerenciar os processos, são utilizados ainda sistemas de controle e acompanhamento do desempenho dos parceiros e instrutores, tais como:

a) Controle de procedimentos de programação (acompanhamento da qualidade, do preenchimento e dos prazos de envio das propostas de eventos);

b) Controle de procedimentos da prestação de contas (controles de frequência, relatórios de conclusão do evento, idade mínima dos participantes, número mínimo e máximo de alunos nos eventos, avaliação do evento pelo prestador de serviços);

c) Controle e acompanhamento de pendências de documentação de eventos (acompanha os prazos de envio, de acordo com o Manual de Procedimentos da Instituição);

d) Controle de transferências e cancelamentos de eventos com as respectivas ocorrências e justificativas;

e) Instrumento de Avaliação – questionário aplicado em todas as ações e atividades executadas, além dos processos de supervisão programada.

Essas informações são acompanhadas permanentemente. Com base nelas, são realizadas ações corretivas e de orientação junto aos instrutores e parceiros. Desde 2011 são realizados encontros de Instrutores e mobilizadores para avaliação de resultados e definição de planos de atuação do SENAR-ES.

(15)

www.senar-es.org.br Página 13/66 a) Orçamento aprovado, de acordo com o Plano Anual de Trabalho (PAT);

b) Informações contidas no Plano Anual de Trabalho;

c) Ocorrências verificadas nos sistemas de controles acima referidos; d) Histórico das ações realizadas em anos ou meses anteriores;

d) Informações e análises sobre mercado de trabalho nas áreas de atuação do SENAR-ES; e) Projetos de desenvolvimento municipais, regionais ou estaduais;

f) Parcerias institucionais, bem como contrapartida por parte dos parceiros e participantes no custeio dos eventos;

g) Avaliação do supervisor regional sobre a mobilização e consistência da ação proposta.

O SENAR-ES desenvolve estratégias próprias de análise das propostas de eventos, com o objetivo de auferir maiores resultados em seus trabalhos e garantir o cumprimento de sua missão institucional. Dentre estas, destacam-se as seguintes:

a) Priorização do atendimento às áreas ocupacionais que tenham relevância econômica e, por consequência, empregabilidade no meio rural, bem como daquelas que estão em desenvolvimento através de projetos sustentáveis;

b) Democratização do processo de planejamento para a realização de ações de formação profissional rural e atividades de promoção social, através de reunião com parceiros, possibilitando discutir e elaborar em conjunto a programação e estratégias a serem desenvolvidas regionalmente e nos munícipios;

c) Processo de supervisão realizado pelos Sindicatos Polo e pela equipe técnica da instituição, que orienta, apoia e avalia as ações e atividades do SENAR-ES;

d) Orientação às instituições parceiras, entidades de classe e contribuintes do sistema SENAR, esclarecendo os aspectos da arrecadação de recursos, tanto com respeito aos seus aspectos formais, quanto administrativos;

e) Formalização de parcerias estratégicas com entidades, instituições e empresas que, de alguma forma, realizam um trabalho conjunto para o desenvolvimento da Formação Profissional e a da Promoção Social na área rural.

4.3. Desempenho orçamentário

4.3.1. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade

Quadro 4.3.1.1. Execução Física e Financeira das Ações

SUBFUNÇÃO/PROGRAMA/AÇÃO

Meta Física Orçado (a) Realizado (b) Utilização (b/a) Prev. Real. 122 - ADMINISTRAÇÃO GERAL 694.000,00 782.193,53 113% 0750 - Apoio Administrativo 694.000,00 782.193,53 113%

8701 - Manutenção Serv. Administrativos 1 1 310.000,00 369.080,80 119%

8777 - Pagto de Pessoal e Encargos Sociais 14 15 205.000,00 160.237,79 78%

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www.senar-es.org.br Página 14/66

SUBFUNÇÃO/PROGRAMA/AÇÃO

Meta Física Orçado (a) Realizado (b) Utilização (b/a) Prev. Real.

8715 - Assistência Financeira a Entidades - - 0,00 0,00 -

128 - FORMAÇÃO DE R. HUMANOS 88.000,00 33.639,60 38%

0801 - Formação de Gerentes e

Empegados 88.000,00 33.639,60 38%

8718 - Capacitação de Recursos Humanos 14 15 88.000,00 33.639,60 38%

131 - COMUNICAÇÃO SOCIAL

0253 - Serviço de Comunicação de Massa 150.000,00 59.917,64 40%

8719 - Divulgação de Ações Institucionais 108 - 150.000,00 59.917,64 40%

212 - COOPERAÇÃO INTERNACIONAL - - 0,000 0,00 -

0681 - Participação em Organismos

Internacionais - - 0,00 0,00 -

8753 - Contribuição a Org. Internacional - - 0,00 0,00 -

301 - ATENÇÃO BÁSICA - - 15.000,00 - -

-0100 - Assistência ao Trabalhador - - 15.000,00 - -

8703 - Assistência Médica e Odonto aos

Empregados 15 - 15.000,00 0,00 -

306 - ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO - - 38.000,00 107.545,91 283%

0100 - Assistência ao Trabalhador - - 38.000,00 107.545,91 283%

8705 - Auxílio Alimentação a Empregados 15 15 38.000,00 107.545,91 283%

331 - PROTEÇÃO E BENEFICIO AO

TRABALHADOR - - 2.021.000,00 1.371.461,82 68%

0100 - Assistência ao Trabalhador - - 2.021.000,00 1.371.461,82 68%

8706 - Auxílio Transporte aos Empregados 11 15 8.500,00 11.782,74 139%

8707 - Assistência Social a Servidores 15 15 2.500,00 14.994,34 600%

8788 – Promoção Social Rural 11.415 12.144 2.010.000,00 1.344.684,74 67%

333 - EMPREGABILIDADE 12.110 13.386 6.743.000,00 6.514.274,10 97%

0108 - Qualificação Prof. do Trabalhador 12.110 13.386 6.743.000,00 6.514.274,10 97% 8729 - Qualificação Profissional na Área de

Agropecuária e Agroindústria 12.110 13.386 6.743.000,00 6.514.274,10 97%

TOTAL 9.735.500,00 8.869.032,60 91%

Fonte: Sistema RM – SALDUS

4.3.1.1 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

O orçamento de 2016 iniciou com uma previsão de receitas de R$ 10.356.000,00, sendo que a maior fonte de recursos é a arrecadação da Contribuição Social - INSS. Em setembro de 2016 foi elaborada a Reformulação do Orçamento, alterando a previsão da receita para R$ 9.735.500,00, com redução de 6%.

A Receita de Arrecadação das contribuições sociais, inicialmente prevista em R$ 9.000,000,00 foi reformulada para R$ 6.400.000, em função da quebra da safra do café ocorrida pela escassez de recursos hídricos o que também comprometeu outras atividades agropecuária, visto que no encerramento do exercício de 2016 a arrecadação das contribuições sociais ficou em R$ 6.513.490,36, com aumento de (1,77%) do previsto na reformulação.

No PRONATEC foram concluídas todas as turmas demandadas e iniciadas no ano de 2015. Foram feitos pagamentos na ordem de R$ 166.442,05. Não foi realizada Pactuação de novas turmas para o exercício de 2016.

(17)

www.senar-es.org.br Página 15/66

4.3.2. Execução descentralizada com transferências de recursos

Em termos de transferências de recursos, enquadram-se os Termos de Cooperação e Contrato de Repasse que após comprovação efetiva do fato realizado e prestação de contas, a movimentação financeiro é efetuada na forma de reembolso.

Atualmente a gestão de contratos de transferências de recursos financeiros apresenta rotinas que já estão devidamente incorporadas nos instrumentos e absorvidas pelas entidades que captam recursos do SENAR- AR/ES para a realização de ações de objetivos comuns.

Estas rotinas incluem todas as etapas da realização de uma cooperação, desde a elaboração da solicitação, desembolso, definição de despesas possíveis, fiscalização e prestação de contas. 4.3.2.1. Quadro – Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios

UNIDADE CONCEDENTE OU CONTRATANTE

Nome: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

UG/GESTÃO: SENAR-AR/ES

Modalidade

Quantidade de instrumentos

celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)

2016 2015 2014 2016 2015 2014

Convênio 0 0 0 0 0 0

Termo de repasse 3 3 3 260.766 234.398 178.210

Termo de Cooperação 51 51 51 810.043 868.673 692.125

Totais 54 54 54 1.070.809 1.103.071 870.395

4.3.2.2. Quadro – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse. R$ 1,00

UNIDADE CONCEDENTE

Nome: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

UG/GESTÃO: SENAR-AR/ES

Exercício da Prestação das Contas

Quantitativos e montante repassados

Instrumentos

(Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Termos de repasse ... Exercício do relatório de gestão Contas Prestadas Quantidade 54 Montante Repassado 1.070.809

Fonte: Sistema TOTVs – RM/Sistema WEB

4.3.2.3. Quadro – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência (R$ 1,00)

UNIDADE CONCEDENTE OU CONTRATANTE

Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

CNPJ: 04.297.257/0001-08 UPC: SENAR-AR/ES

INFORMAÇÕES SOBRE TRANSFERÊNCIAS DISCRICIONÁRIAS DA UJ

Moda- lidade Nº do Instru -mento Benefíciario

Valores Pactuados Vigência

Situação 2015 2016 Δ Início Fim (a) (b) (b/a) 1 1 S.R. C. de Itapemirim 90.524 111.014 23% 01/01/2016 31/12/2016 3 1 2 S.R. Jaguaré 90.524 96.402 6% 01/01/2016 31/12/2016 3

(18)

www.senar-es.org.br Página 16/66

5 s/n SEBRAE-ES 24.384 229.711 842% 01/01/2016 31/12/2016 3

3 1 S.R. Afonso Claudio 24.261 7.594 (69%) 01/01/2016 31/12/2016 3

3 2 S.R. Alfredo Chaves 5.651 5.342 (5%) 01/01/2016 31/12/2016 3

3 3 S.R. Alegre 0 0 0% 01/01/2016 31/12/2016 3

3 4 S.R. Alto Rio Novo 28.795 20.811 (28%) 01/01/2016 31/12/2016

3 5 S.R. Anchieta 992 164 (83%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 6 S.R. Apiaca 8.354 3.941,45 (53%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 7 S.R. Aracruz 4.403 18.118 311% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 8 S.R. B. de São Francisco 4.182 5.432 30% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 9 S.R. Baixo Guandu 4.672 6.389 37% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 10 S.R. C. de Itapemirim 77.946 81.229 4% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 11 S.R. Castelo 13.575 31.222 130% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 12 S.R. Colatina 720 11.945 1559% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 13 S.R. Conceição da Barra 27.157 36.536 35% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 14 S.R. Conc. do Castelo 1.617 7.062 337% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 15 S.R. Domingos Martins 18.241 13.565,10 (26%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 16 S.R. Ecoporanga 14.637 9.750 (33%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 17 S.R. Fundão 2.602 1.898 (27%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 18 S.R. Guaçuí 23.080 19.942 (14%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 19 S.R. Guarapari 4.402 8.976 104% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 20 S.R. Ibiraçu 4.966 1.809 (64%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 21 S.R. Iconha 3.760 5.317 41% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 22 S.R. Itaguaçu 30.819 16.599 (46%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 23 S.R. Itapemirim 0 17.415 100% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 24 S.R. Itarana 14.416 17.933 24% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 25 S.R. Iúna 86.029 51.455 (40%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 26 S.R. Jaguaré 47.840 38.552 (19%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 27 S.R. Jerônimo Monteiro 15.933 47.118 196 01/01/2016 31/12/2016 3 3 28 S.R. Linhares 78.250 36.740 (53%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 29 S.R. Mantenópolis 12.248 1.321 (89%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 30 S.R. Marilândia 3.334 4.296 29% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 31 S.R. Mimoso do Sul 7.802 6.368 (18%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 32 S.R. Montanha 300 2.669 790% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 33 S.R. Mucurici 9.866 2.261 (77%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 34 S.R. Muniz Freire 45.568 15.661 (66%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 35 S.R. Muqui 15.062 20.995 40% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 36 S.R. Nova Venécia 12.523 2.603 (79%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 37 S.R. Pancas 51.263 18.070 (65%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 38 S.R. Pedro Canário 11.182 7.351 (34%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 39 S.R. Pinheiros 5.869 17.791 203% 01/01/2016 31/12/2016 3 3 40 S.R. Presidente Kennedy 3.163 2.074 (34%) 01/01/2016 31/12/2016 3 3 41 S.R. Rio Bananal 23.603 29.280,84 24% 01/01/2016 31/12/2016 3

3 42 S.R. Rio Novo do Sul 14.170 13.595 (4%) 01/01/2016 31/12/2016 3

3 43 S.R. Santa Teresa 26.591 55.275 (108%) 01/01/2016 31/12/2016 3

(19)

www.senar-es.org.br Página 17/66

3 45 S.R. São José do Calçado 4.509 4.805,22 7% 01/01/2016 31/12/2016 3

3 46 S.R. São Mateus 10.730 17.984 68% 01/01/2016 31/12/2016 3

3 47 S.R. Sooretama 18.022 18.885 5% 01/01/2016 31/12/2016 3

3 48 S.R. Santa Leopoldina 4.277 2.780 (35%) 01/01/2016 31/12/2016 3

3 49 S.R. Sta Maria de Jetibá 9.594 17.002 77% 01/01/2016 31/12/2016 3

3 50 S.R. V. N. do Imigrante 5.615 7.764 38% 01/01/2016 31/12/2016 3

3 51 S.R. Viana 16.038 23.365 46% 01/01/2016 31/12/2016 3

TOTAL 1.103.071 1.070.809

LEGENDA

Modalidade Situação

1 – Contrato de repasse 1 – Adimplente

2 – Convênio 2 – Inadimplente

3 – Termo de Parceria 3 – Concluído

4 – Patrocínio 4 – Excluído ou Rescindido

5 – Outro não especificado anteriormente 5 – Arquivado

Fonte: Sistema TOTVs - RM

4.3.3. Informações sobre a realização das receitas

4.3.3.1. Quadro - Demonstração da Receita

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - SENAR-AR/ES

Receitas (por rubrica) Previsão no Período Execução

(c/b)

Original (a) Ajustada (b) (b/a) (c)

1000.00.00 - Receitas Correntes R$ R$ % R$ %

Contribuições Sociais 9.756.000 8.533.500 (13%) 8.153.237 96%

Receita de Valores Mobiliários 600.000 1.000.000 67% 1.125.883 113%

Transferência Correntes 0,00 202.000 - 295.035 146%

Indenizações e Restituições 0,00 0,00 - 0,00 -

Outras Receitas correntes 0,00 0,00 - 11.146 -

2000.00.00 - Receitas de Capital R$ R$ % R$ %

Alienação de Bens 0,00 0,00 - 0,00 -

TOTAL 10.356.000 9.735.500 (6%) 9.585.301 98%

A Execução Orçamentária da Receita ficou em 98%, ligeiramente inferior à planejada, decorrente das seguintes rubricas:

(20)

www.senar-es.org.br Página 18/66 4.3.3.1 Gráfico– Comparativo de Arrecadação Bruta e Repasse Líquido – SENAR-AR/ES

Fonte: SIGAS

4.3.4. Informações sobre a realização das despesas

4.3.4.1 Quadro – Despesa por modalidade de contratação (valores em R$ 1,00).

Modalidade de contratação Despesas Pagas

(b/a) 2015 (a) 2016 (b) 1) Licitação (a + b) 383.322 280.399 (27%) a) Convite 74.712 85.004 14% b) Pregão 308.610 195.395 (37%) 2) Contratações Diretas (c + d) 612.191 433.242 (29%) c) Dispensa 549.519 406.642 (26%) d) Inexigibilidade 62.672 26.600 (58%)

3) Regime de Execução Especial (e) NA NA -

e) Suprimento de Fundos NA NA -

4) Pagamento de Pessoal (f+g) 1.170.382 969.083 (17%)

f) Salarios/Vantagens Fixas/Encargos e

outros vantagens Varíáveis 1.113.285 915.275 (18%)

g) Diárias 57.097 53.808 (6%)

5) Outros NA NA -

TOTAL (1+2+3+4+5) 2.165.895 1.682.724 (22%)

(21)

www.senar-es.org.br Página 19/66 4.3.4.2. Quadro - Despesas por grupo e elemento de despesa

DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Valores Pagos

(b/a)

2015 (a) 2016 (b)

1 – Despesas Pessoal 1.113.285 915.275 (18%)

a) Salários e Vantagens Fixas/Subsidio 595.747 495.422 (17%)

b) Encargos Sociais Diretos 316.385 270.812 (14%)

c) Outras Vantagens Variáveis (1) 201.153 149.041 (26%)

2 – Outras Despesas Correntes 7.586.349 7.841.230 3%

d) Materiais de consumo 365.784 100.113 (73%)

e) Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica 6.266.832 6.571.704 5%

f) Serviços de Terceiros Pessoa Física 358.023 401.964 12%

g) Demais elementos do grupo (2) 595.710 764.449 28%

DESPESAS DE CAPITAL

3 - Investimentos 157.530 115.528 (27%)

h) Bens Móveis 157.530 115.528 (27%)

i) Bens Imóveis 0 0 -

Fonte: Sistema TOTVs – RM – Saldus

(1) Outras Vantagens Variáveis entrou em 2015 o Auxílio Educação do Programa PRONATEC (2) Despesas com viagens a serviço, Gestores, financeiras e Programas Especiais.

4.4. Desempenho operacional

Segundo os dados do IBGE 2010, o Estado do Espírito Santo, possui uma população estimada em 3.514.952 pessoas, destas 583.480 pessoas estão localizados na Zona Rural, representando 16,60%. No exercício de 2016, o SENAR-AR/ES, capacitou em seus 1.775 treinamentos, número de 27.004 pessoas, nos eventos de Formação Profissional Rural, Promoção Social, Recursos Humanos e Programas Especiais, representando uma cobertura de 4,57% da população residente.

O Estado do Espírito Santo conta com 78 municípios e, o SENAR/AR-ES, atuou em 77 deles. 4.4.1. Quadro – Desempenho Operacional e Financeiros no Exercício de 2016

Fonte: Sistema WEB - P (Programado) R (Realizado) LINHA CUSTOS DIRETO (R$) Δ % EVENTO PARTICIPANTES CARGA HORÁRIA P R R/P Δ P R R/P Δ P R R/P Δ FPR R$ 3.027.153 57% 1.022 964 94% 12.110 13.386 111% 31.210 27.752 89% P S R$ 1.096.825 21% 635 621 98% 11.415 12.144 106% 24.856 21.348 86% RH R$ 84.123 2% 6 8 133% 302 337 112% 108 148 137% Programa Especiais R$ 695.246 13% 85 95 112% 76.124 66.839 88% 8.080 9.600 119% Outras Atividades R$ 374.314 7% 64 63 98% 5.189 7.153 138% 872 746 86% TOTAL R$ 5.277.661 100% 1.811 1.757 97% 105.140 99.859 95% 65.126 59.674 92%

(22)

www.senar-es.org.br Página 20/66 4.4.1.1 – Gráfico da Distribuição dos Recursos na Atividade Finalística

4.4.1.2 Quadro – Demonstrativo de meta física executadas de Formação Profissional Rural

LINHA AÇÃO CARGA

Custos Direto (R$)

FPR EVENTOS PARTICIPANTES HORÁRIA

P R Δ% P R Δ% P R Δ% HORA/ AULA ALUNO TURMA

Agricultura 218 227 4,1 2.746 3.396 23,7 5.168 5.436 5,2 108,30 173,36 2.593,47

Agroindústria 126 125 (0,8) 1.512 1.811 19,8 3.264 3.256 (0,2) 102,60 184,47 2.672,64

Aquicultura 19 15 (21,1) 228 198 (13,2) 456 360 (21,1) 102,75 186,82 2.466,00

Ativ. Apoio Agro-silvo-pastoril 386 374 (3,1) 4.342 4.794 10,4 11.008 10.760 (2,3) 103,38 232,02 2.974,13

Ativ. Rel. Prest. Serviços 130 126 (3,1) 1.560 1.774 13,7 4.824 4.728 (2,0) 102,02 271,90 3.828,14 Silvicultura 0 1 0 0 11 0 40 0 101,68 369,73 4.067,00 Pecuária 129 96 (25,6) 1.548 1.343 86,8 4.056 3.168 (21,9) 102,69 242,24 3.388,85 Aprendizagem Rural 4 6 50,0 60 59 (1,7) 3.840 5.840 52,1 32,78 3.244,24 31.901,67

Com Licença Vou à Luta 68 76 11,8 884 1.137 28,6 2.720 3.040 11,8 159,62 426,77 6.384,63 Negócio Certo Rural 10 18 80,0 150 212 41,3 400 720 80,0 9,42 31,98 376,67 TOTAL 1.090 1.064 (2,4) 13.030 14.735 13,1 35.736 37.348 4,5 95,51 242,10 6.065,32

(23)

www.senar-es.org.br Página 21/66 4.4.1.2 Gráfico - Representação dos Recursos Aplicados em FPR por Linha de Ação

4.4.1.3 Gráfico – Comparativo do Custo Direto em FPR por Linha de Ação

(24)

www.senar-es.org.br Página 22/66 4.4.1.4 Gráfico – Comparativo do Custo Médio por Aluno em FPR por Linha de Ação

4.4.1.5 Quadro – Demonstrativo de meta física executada da Promoção Social

LINHA AÇÃO CARGA

Custos Direto (R$)

PS EVENTOS PARTICIPANTES HORÁRIA

P R Δ% P R Δ% P R Δ% HORA/ AULA ALUNO TURMA

Alimentação e Nutrição 229 225 98,3 3472 3513 101,2 5656 5816 102,8 81,28 134,57 2.101,01 Artesanato 220 201 91,4 3366 3366 100,0 13648 1294 8 94,9 1.883,42 112,47 1.883,42 Educação 14 137 978,6 3838 3838 100,0 3624 2664 73,5 1.013,07 36,16 1.013,07 Saúde 46 48 104,3 736 736 100,0 104 1152 1.107,7 2.221,56 144,88 2.221,56 TOTAL 509 611 20,0 11412 11453 0,4 23032 22580 (2,0) 1.794,96 95,76 1.794,96

Fonte: Sistema WEB - NOTA: P (Programado) R (Realizado)

4.4.1.6 Gráfico - Representação dos Recursos Aplicados em PS por Linha de Atividade

(25)

www.senar-es.org.br Página 23/66 4.4.1.7 Gráfico - Comparativo do Custo Direto em PS por Linha de Atividade

Fonte: Sistema WEB

4.4.1.8 Gráfico - Comparativo do Custo Médio por Aluno em PS por Linha de Atividade

4.4.1.9. Programas Especiais

São cursos que atendem à demanda de conhecimentos específicos, levando aos participantes, o aprimoramento e domínio de técnicas necessárias para executar todas as tarefas e operações pertinentes a uma ocupação, principalmente para aqueles que têm baixo ou nenhum conhecimento sobre o assunto e desejam se inserir no Mercado de Trabalho.

Os Programas Especiais podem ser de Formação Profissional Rural (FPR) ou de Promoção Social (PS).

Dentre a FPR, o SENAR/AR-ES desenvolve o Programa “Com Licença Vou à Luta”, com duração de 40 horas, além dos treinamentos do Programa Nacional de Apoio ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, que possuem a duração entre 160 a 200 horas; estes são solicitados pelo Governo

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www.senar-es.org.br Página 24/66 Federal através dos Ministérios. No Estado, foram atendidas demandas do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, Ministério da Justiça - MJ, Ministério de Ação Social e Combate a Fome - MDS, Ministério da Indústria e Comercio - MDIC e Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA. São enquadrados também nesta classificação os treinamentos de Aprendizagem – Jovem Aprendiz, destinado ao preenchimento de cotas de aprendizes, estabelecido por Lei própria a Empresas do setor Rural contribuintes da instituição, destinado a jovens com idade entre 14 anos completos e 24 anos incompletos, com Carga Horária que pode alcançar a duração de 1.000 horas, sendo executada com 40 a 50% de educação profissional e o restante parte pratica profissional dentro da empresa contratante.

4.4.1.9.1. Quadro – Comparativo de Cursos de Qualificação - FPR

Período Nº de Cursos Nº de Participantes Carga Horária Média Participante Carga Horária Média Exercício 2015 53 885 7.464 17 141 Exercício 2016 84 1286 4560 15 54 Variação 58% 45% (39%) (11%) 50%

Fonte: Sistema web

Pode se destacar o Programa Especial “Com Licença, Vou à Luta”, com 84 turmas, totalizando 885 participantes no decorrer do exercício 2016.

4.4.1.9.2. Quadro – Comparativo de Cursos de Aprendizagem - FPR

Período Nº de Cursos Nº de Participantes Carga Horária Média Participante Carga Horária Média Exercício 2015 4 33 4.864 8 1.216 Exercício 2016 6 59 5840 9,8 973,3 Variação 50% 78% 20% 22,5% (20%)

Fonte: Sistema web

4.4.1.9.3. Assistência Técnica e Gerencial – ATeG

O Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR-AR/ES, tem como objetivo oferecer a assistência técnica e gerencial e a formação profissional aos produtores rurais atendidos, além de proporcionar a adequação ambiental das propriedades e regularizar aspectos legais exigidos dos estabelecimentos rurais. Ainda permite aferir receitas financeiras satisfatórias, através do cálculo financeiro das atividades e controle das despesas, e, assimilar melhor o que recebe via assistência técnica e através das capacitações profissionais. O programa vem atender uma lacuna existente no setor rural brasileiro, com objetivo de capacitar proprietários rurais e suas equipes, proporcionando mudanças de caráter gerencial e técnico das propriedades rurais atendidas, de forma controlada, orientada e assistida.

O programa contempla, ao todo, 353 propriedades rurais (2016) com 2.090,85 ha tanto de formação, produção e renovação dos cafeeiros (Figura 1).

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www.senar-es.org.br Página 25/66 Figura 1. Área total em hectares de café assistidos pelo ATeG.

Os produtores são assistidos mensalmente (uma visita de 4 horas por propriedade de forma individualizada, e seguindo os 5 passos que estão discriminados na Figura 2) gratuitamente por um período de 2 anos. Para cada grupo de 20 a 25 propriedades rurais é designado um técnico de campo na área de Café Conilon ou Café Arábica, de acordo com a região e fatores edafoclimáticos característicos, com um total de 15 técnicos, contando com apoio de um Engenheiro Agrônomo na supervisão direta, que se reporta ao Coordenador Estadual, à Coordenação Nacional e a Coordenação local (Sindicatos Rurais).

Figura 2. Os 5 (cinco) passos da Assistência Técnica e Gerencial do SENAR.

A primeira cadeia assistida no Espirito Santo está sendo o café (projeto piloto), por ser a principal atividade agrícola do Estado e, consequentemente, a maior receita da Instituição, além do baixo nível tecnológico adotado na maioria das propriedades da região Sul do Espirito Santo, para ilustrar, somadas as produtividades dos cafezais dos 28 municípios da região Sul, não se tem a produção do município de Jaguaré-ES (no Norte do Estado). Pouca tecnologia sendo aplicada de forma controlada na região pode surtir grande efeito na arrecadação do SENAR-AR/ES.

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www.senar-es.org.br Página 26/66 O Programa ATeG teve um custo de R$ 958.395,00 no ano de 2016, incluindo hora técnica e supervisão, treinamentos dos técnicos e supervisores responsáveis pelas empresas credenciadas, visitas técnicas, placas para identificação das propriedades assistidas e crachás dos técnicos das empresas credenciadas. No Quadro 1, estão dispostos os valores gastos diluídos, por propriedade no ano de 2016 e por propriedade em cada mês.

Quadro 1. Custos da assistência técnica e gerencial por propriedade em 2016. Custo (R$)

Propriedade/ano R$ 2.715,00

Propriedade/mês R$ 226,25

Com a assistência técnica e gerencial, o técnico responsável pela empresa credenciada visita a propriedade todos os meses, por 4 horas. Com isso, vê a necessidade de treinamentos para aperfeiçoamento, tanto para os produtores de café como para seus parceiros (meeiros) e seus familiares, visando à sucessão familiar no campo. Em 2016, foram demandadas 80 ações de FPR e PS, atingindo 226 produtores assistidos (64%) (Figura 3). Vale ressaltar que as Ocupações: “Classificação de café” e “Gestão de Pequenas Propriedades Rurais”, foram demandas pelo grupo de produtores assistidos, o primeiro para que os produtores conheçam a qualidade do seu café e o segundo, visando à integração dos parceiros (meeiros).

Figura 3. Produtores assistidos que participaram em treinamentos de FPR e PS.

Em 2015 foram assistidas 407 propriedades rurais de café, por questão de adaptação, aceitação ou até mesmo casos em que produtores venderam as suas propriedades e até morte de produtores e familiares, em 2016 passou a serem assistidas 353 propriedades (Figura 4).

Mesmo com a grave crise hídrica que o Estado do Espirito Santo sofreu nos últimos 3 anos (2014, 2015 e 2016) e com a bianualidade da produção de café, com a assistência técnica e gerencial do SENAR-AR/ES atuando em 2016, teve um aumento médio de 2,41% na produtividade de café

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www.senar-es.org.br Página 27/66 (Sacas/ha de arábica e conilon) (Figura 4), o que comparando com a média segundo MAPA (2017) o aumento da safra de 2014/2015 foi de 8,6% e de 11,24% comparando com a safra 2015/2016 (Figura 5). Teve um aumento de solicitações de 321% das ações de FPR e PS de 2015 e 2016, devido à necessidade dos produtores e parceiros aprenderem o que vivenciam na prática da assistência tanto técnica como gerencial (Figura 4).

Figura 4. Comparativo de 2015 e 2016 – Quantidade de propriedades assistidas, Produtividade (Sacas/hectare) e quantidade de Treinamentos (FPR e PS).

Figura 5. Comparativo de produtividade das safras 2014/2015 e 2015/2016 com dados do MAPA(2017).

Na Figura 6 está disposta a quantidade de propriedade assistida por município do Sul do Estado. Figura 6. Quantidade de propriedades assistidas por município em 2016.

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www.senar-es.org.br Página 28/66 Com a assistência mensal aos produtores, os técnicos de campo viram a necessidade de complementar as ações do ATeG com a parte Ambiental e Sustentável, iniciando assim, em abril de 2016 o sistema integrado para aferição do desempenho econômico, social e ambiental apresentado com o objetivo de auxiliar a gestão de estabelecimentos rurais - ISA – Indicadores de Sustentabilidade em Agroecossistemas. O sistema é composto por um conjunto de 23 indicadores que abrangem os balanços econômico e social, o gerenciamento do estabelecimento, a qualidade do solo e da água, o manejo dos sistemas de produção e a diversificação da paisagem e o estado de conservação da vegetação nativa. Valores no intervalo de 0 a 1 são gerados para cada indicador. Considera-se 0,7 o valor de referência para um bom desempenho ambiental, social ou econômico. A média aritmética simples dos 23 indicadores de sustentabilidade resulta em um índice final do estabelecimento avaliado. Com o apoio de imagens de satélite e levantamento decampo são gerados croquis do estabelecimento rural, por meio de técnicas de geoprocessamento, contendo o uso e a ocupação do solo e a identificação das Áreas de Preservação Permanente (APPs).

O sistema ISA foi aplicado nas propriedades assistidas em abril de 2016 e depois feita outra análise nas mesmas propriedades em janeiro de 2017 (Figura 7, 8 e 9). Com a aplicação do ISA, obtiveram-se vários resultados nas propriedades como: implantação de caixas de contenção; proteção do solo (diminuição do uso de herbicidas, aumentando a matéria orgânica do solo); construção de local para armazenamento de defensivos agrícolas; utilização de EPIs; treinamentos quanto à utilização de produtos fitossanitários; construção de fossas sépticas.

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www.senar-es.org.br Página 29/66 Pode-se observar na Figura 7, que a propriedade avaliada teve uma melhora significativa no balanço econômico, gestão de estabelecimento e qualidade da água. Assim como, nos aspectos socioeconômicos, conforme Figura 8, evolução patrimonial, qualidade de empregos gerados, gerenciamento de resíduos e segurança do trabalho.

Figura 8. Comparativo dos Aspectos Socioeconômicos–Safra 14/15 e 15/16 ISA.

E, na Figura 9 pode observar a melhora nos aspectos de qualidade da água, estradas e diversificação da paisagem.

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www.senar-es.org.br Página 30/66 Figura 9. Comparativo dos Aspectos Ambientais – Safra 14/15 e 15/16 – ISA.

Esses resultados foram obtidos devido a uma analise técnica mais sistemática da propriedade com informações mais precisas para abordagens social e ambiental, facilitando as tomadas de decisões por parte do produtor rural.

Painel Rural e Viagens Técnicas

O Estado do Espirito Santo tem a pecuária de leite como um dos pilares de sua economia primária, e a grande parte da produção advém de pequenos e micros produtores, que têm pouca ou nenhuma influência sobre os laticínios para alcançar preços que lhes permita cobrir os custos de produção e ainda remunerar seu trabalho.

A fabricação de queijos, a partir de leite cru, é uma tradição do nosso estado, sendo reconhecido por suas características organolépticas, e, quando seguidas as recomendações técnicas e higiênico-sanitárias, o queijo capixaba alcança qualidade inigualável.

Entretanto, a comercialização de queijos artesanais, invariavelmente, esbarra em barreiras impostas pela legislação, que impedem o produtor de comercializar sua produção, deixando à mercê de encaminhar o leite produzido em sua propriedade para único mercado possível, que são os laticínios.

A produção de queijos artesanais também desponta como impulsionador da cadeia de agroturismo, que pode também incrementar a renda das famílias rurais.

No estado de Minas Gerais, os produtores de queijos artesanais da região da Serra da Canastra, conseguiram a certificação de registro de Indicação Geográfica do Queijo de Minas Artesanal Canastra, por parte do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) que, além de agregar

(33)

www.senar-es.org.br Página 31/66 valor ao produto ainda permitiu sua comercialização em todo o pais, através de autorização do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Instrução Normativa 74).

Nos últimos três (3) anos (2013 a 2015), o SENAR-AR/ES realizou 126 treinamentos para trabalhadores na Produção de Derivados de Leite, capacitando ao todo, 1.911 produtores rurais.

Com isso, foi realizado no dia 30 de março de 2016, no Itamaraty Hall em Vitória - ES, o 1°Painel Rural - Simplificando a Legislação – Exemplo do Queijo Canastra, com a participação de trezentos e quarenta (340) produtores e lideranças rurais de todo o estado do Espirito Santo.

Como desdobramento e tendo em vista o grande interesse demonstrado pelos produtores de queijos artesanais que participaram do 1°Painel Rural, foi realizada uma viagem técnica para conhecer in loco a região da Serra da Canastra de 07 a 10 de agosto de 2016. Foram vinte e cinco (25) produtores rurais de todo o Espirito Santo, a Serra da Canastra que conheceram as histórias de pequenos a grandes produtores que contam com o auxilio de cooperativa forte e consolidada, tiveram a oportunidade de conhecer para melhorar a qualidade dos produtos.

E, no período de 22 a 26 de junho de 2016, cinquenta e quatro (54) produtores e lideranças rurais participaram da Feira Megaleite em Belo Horizonte – MG, com o objetivo de oportunizar a qualificação técnica dos produtores rurais, por meio de visitação ao evento e também a propriedades relacionadas à cadeia produtiva da pecuária de leite próximas da região de onde será realizado o evento.

Dos dias 27 a 29 de abril de 2016, em Ribeirão Preto – SP foram quarenta e seis (46) produtores e lideranças rurais, instrutores e técnicos de campo credenciados ao SENAR-AR/ES na Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação – Agrishow, que é considerada uma das maiores e mais completas feiras de tecnologia agrícola do mundo e um dos principais agentes de estímulo ao produtor rural, pois é uma vitrine das mais avançadas tendências e inovações tecnológicas para o agronegócio. Mais de 800 marcas em exposição, que levam inúmeras novidades em termos de máquinas, implementos agrícolas, sistema de irrigação, acessórios, peças, entre outros produtos necessários ao aumento da produtividade do cultivo dos produtores rurais, necessário à redução dos custos e aumento da rentabilidade do agronegócio brasileiro.

De 18 a 25 de junho de 2016, em Holambra – SP aconteceu a 23° Hortitec 2016 (Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas) e, foram do Espirito Santo quarenta e sete (47) produtores, lideranças rurais e instrutores credenciados ao SENAR-AR/ES, em que ampliaram os conhecimentos de técnicas e manejos para a produção de flores e folhagens, novas tecnologias, máquinas, equipamentos para cultivo, conheceram propriedades no cultivo de flores e receberam orientações de como o produtor pode fazer para ter mais sucesso em sua produção.

No dia 03 de agosto de 2016, cinquenta e um (51) produtores de conilon assistidos e técnicos de campo credenciados ao SENAR-AR/ES, visitaram 2 propriedades altamente tecnificadas em Jaguaré-ES, os produtores viram técnicas para minimizar o impacto da falta de chuva na região e, no dia 04 de agosto de 2016, os participantes foram ao Simpósio de Conilon na UFES de São Mateus-ES, onde o objetivo maior foi com relação ao clima e a pluviosidade.

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www.senar-es.org.br Página 32/66 4.4.1.10. Programa Agrinho

O Programa Agrinho tem como objetivo, contribuir com a formação da consciência de cidadania dos alunos e na melhoraria da qualidade de vida da comunidade em que vivem. Desenvolvem, junto às secretarias municipais de educação, temas transversais de relevância social dentro dos currículos escolares, abordando principalmente os assuntos “Saúde”, “Meio Ambiente”, “Trabalho e Consumo” e “Ética e Cidadania”, tendo como base o eixo norteador “Saber e Atuar Para Melhorar o Mundo”.

O Programa prioriza a criança e o adolescente, alunos das escolas municipais de ensino fundamental, da educação infantil e especial, transformando-os pela educação, em agentes de melhoria das condições sociais e econômicas da família e da comunidade onde vivem.

Em 2016, o Programa Agrinho desenvolveu, como eixo principal, o tema “Ética e Cidadania”, contemplando os seguintes assuntos:

• Educação e cultura na construção da cidadania; • Instrumentos de exercício de cidadania;

• Direitos e deveres; • Estado e poder; e • Nossos símbolos

4.4.1.10.1 – Demonstrativo dos custos do Programa Agrinho no Exercício 2016

VALOR ANUAL PREVISTO

VALOR ANUAL REALIZADO

CUSTO MÉDIO (R$)

Por Aluno Por Educador Por Município

R$ 168.000,00 R$ 209.244,00 R$ 3,24 R$ 52,78 R$ 4.982,00

Fonte: Sistema WEB

4.4.1.10.2 – Gráfico – Demonstrativos de Resultados de Alunos e Professores do Programa Agrinho

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