• Nenhum resultado encontrado

AVALIAÇÃO QUALITATIVA Riscos Químicos Básica

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "AVALIAÇÃO QUALITATIVA Riscos Químicos Básica"

Copied!
270
0
0

Texto

(1)

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE

RISCOS QUÍMICOS

O

RIENTAÇÕES

BÁSICAS

PAR A

O

CONTROLE

DA

EXPOSIÇÃO

A

PRODUTOS

QUÍMICOS

A

V

AL

IA

Ç

Ã

O Q

U

AL

IT

A

T

IV

A DE R

IS

C

O

S

Q

U

ÍM

IC

O

S

(2)

AVALI AÇÃO QUALITATI VA DE RISCOS QUÍMICOS

O

RIENTAÇÕES

BÁSICAS

PARA

O

CONTROLE

(3)

President e da República Dilma Roussef f

Minist ro do Trabalho e Emprego Carlos Daudt Brizola

FUNDACENTRO

President e Eduardo de Azeredo Cost a Diret or Execut ivo Subst it ut o

Rogério Galvão da Silva Diret or Técnico

Domingos Lino

(4)

M I N I S T É R I O

FUNDACENTRO

DO TRABALHO E EMPREGO

DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO FUNDAÇÃO JORGE DUPRAT FIGUEIREDO

Marcela Gerardo Ribeiro Walter dos Reis Pedreira Filho

Elena Elisabeth Riederer

AVALI AÇÃO QUALITATI VA DE RISCOS QUÍMICOS

O

RIENTAÇÕES

BÁSICAS

PARA

O

CONTROLE

DA

EXPOSIÇÃO

A

PRODUTOS

QUÍMICOS

São Paulo

(5)

Ficha Técnica

Coordenação edit orial: Glaucia Fernandes

Revisão de t ext os: Karina Penariol Sanches; Walkiria Schaf f er (est agiária) Proj et o gráfi co miolo e criação da capa: Marila G. Dest ro Apolinário Qualquer part e dest a publicação pode ser reproduzida, desde que cit ada a font e. Disponível t ambém em: www.fundacent ro.gov.br

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Serviço de Documentação e Bibliotecas — SDB / Fundacentro

São Paulo — SP

Erika Alves dos Santos CRB-8/ 7110

123

4567

Ribeiro, Marcela Gerardo.

1234567890Avaliação qualit at iva de riscos químicos : orient ações básicas

1234567para o cont role da exposição a produt os químicos / Marcela

1234567Gerardo Ribeiro, Walt er dos Reis Pedreira Filho, Elena Elisabet h

1234567Riederer. — São Paulo : Fundacent ro, 2012.

1234567890266 p. : il. color. ; 23 cm.

1234567890ISBN 978-85-98117-59-1

12345678901. Segurança química - Risco pro

ssional - Segurança no

1234567t rabalho. I. Pedreira Filho, Walt er dos Reis. II. Riederer, Elena

1234567Elisabet h. III. Tít ulo.

1234567CIS CDU

1234567Asc Yhai As 614.75:613.6

CIS – Classifi cação do “ Cent re Int ernat ional d’ Inf ormat ions de Sécurit é et d’ Hygiene du Travail”

(6)

A

GRADECIMENTOS

Fernanda de Freit as Vent ura Fernando Vieira Sobrinho

Jorge de Oliveira Júnior José Posebon

Publicação result ant e do desenvolviment o do Proj et o 44.01.037: proj et o-pilot o para implement ação do Int er nat ional Chemical Cont rol Toolkit.

(7)
(8)

P

REFÁCIO

Por Berenice I. F. Goelzer

Processos de t rabalho est ão frequent ement e associados a fat ores de risco que podem ser de nat ureza química, física, biológica, ergonômica e/ ou psicossocial.

Exist em conheciment os e experiências que permit em a prevenção e o cont role de t ais agent es e fat o-res, evit ando assim consequências prej udiciais à saúde e ao meio ambient e. O grande problema é ven-cer a falha ent re conheciment o e aplicação. O obj et ivo da Higiene Ocupacional é prot eger a saúde dos t rabalhadores at ravés da ant ecipação, do reconheciment o, da avaliação, da prevenção e do cont role de fat ores de risco no local de t rabalho. Infelizment e, muit os obst áculos di

cult am a aplicação dest es princípios, como, por exemplo:

Ênfase exagerada na avaliação quant it at iva da exposição, o que pode levar a um bloqueio das ações prevent ivas necessárias devido à impossibilidade de execut ar avaliações caras e demoradas (o que, seguidament e, ocorre em função da falt a de recursos humanos e

nanceiros);

Falt a de soluções pragmát icas aplicáveis em países em desenvolviment o, part icularment e em pequenas empresas.

Em muit as sit uações óbvias, por exemplo, quando não há risco ou o risco é evident e e sério, requeren-do cont role imediat o, as avaliações quant it at ivas não são realment e necessárias (mesmo que exist am os meios para realizá-las). Inclusive, a Norma Regulament adora 9 (NR 9) prevê que sej am t omadas medidas prevent ivas quando do reconheciment o de risco óbvio.

Exist em algumas abordagens pragmát icas que permit em t omadas de decisão quant o à exposição e ao cont role, mesmo em sit uações não t ão óbvias. Tais mét odos foram desenvolvidos a

m de facilit ar, nos casos em que ist o é possível, a recomendação de ações prevent ivas, sem esperar por avaliações quant it at ivas complicadas e dispendiosas.

Pode ser feit o um paralelo ent re est e t ipo de abordagem e o Pr incípio dos Cuidados Pr imár ios de Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), at ravés do qual pessoas que não são pro

ssionais de saúde são t reinadas a det ect ar problemas óbvios, resolver os mais simples e saber quando pedir auxílio especiali-zado ou, ainda, encaminhar pacient es a um ser viço formal de saúde (como uma clínica ou um hospit al). É import ant e lembrar que est e auxílio especializado é indispensável, t ant o para t reinar inicialment e as pessoas que irão at uar na comunidade (ou no local de t rabalho), como para fornecer o apoio t écnico--cient í

co que for necessário.

(9)

própria validação de qualquer abordagem pragmát ica. Além dist o, a e

ciência das medidas de cont role recomendadas é sempre t est ada at ravés de avaliações quant it at ivas (ant es e depois), cuidadosament e realizadas. Cabe a uma inst it uição cent ral fazer est es est udos det alhados, que requerem conhecimen-t os e equipamenconhecimen-t os caros, normalmenconhecimen-t e fora do alcance, parconhecimen-t icularmenconhecimen-t e, da pequena empresa.

Em 1999, o HSE (Healt h and Saf et y Execut ive, Reino Unido) publicou COSHH Essent ial s: Easy St eps t o Cont rol Healt h Risks f rom Chemical s a

m de aj udar pequenas empresas a reconhecerem a exist ência de riscos químicos para saúde em seus locais de t rabalho (e, port ant o, a necessidade de cont rolá-los), bem como orient á-las quant o a medidas de cont role de reconhecida e

ciência (se aplicadas corret a-ment e).

Est e mét odo, desenvolvido e validado com base em minuciosos est udos de higiene ocupacional, per-mit e est imar a exposição esperada em sit uações especí

cas (sem avaliações quant it at ivas at ravés de inst rument os e análises) e propõe t écnicas de cont role adequadas para cada caso. O conceit o no qual se baseia COSHH Essent ial s é t ambém conhecido como Cont rol Banding, pois a ideia é cat egorizar o risco e o cont role em faixas (do inglês, bands).

Ainda que o ideal sej a a eliminação complet a de qualquer agent e ou fat or de risco que possa afet ar a saúde nos ambient es de t rabalho, ist o nem sempre é possível. A propost a, ao se implement ar um sist e-ma efet ivo de cont role da exposição aos agent es químicos no ambient e de t rabalho, é buscar a redução máxima da exposição e, consequent ement e, do risco. A emissão da font e de perigo, a propagação at ra-vés do ambient e de t rabalho e a exposição do t rabalhador devem ser int errompidas de alguma forma; quant o mais cedo e mais pert o da font e, melhor. A aplicação de medidas para prevenção e cont role de riscos ocupacionais deve obedecer à seguint e hierarquia:

Medidas que at uam na font e (eliminando ou minimizando o fat or de risco);

Medidas que int ercept am/ removem o fat or de risco em sua t raj et ória (ent re a font e e o recept or);

Medidas que evit am que o fat or de risco at inj a o recept or (t rabalhador).

O próprio COSHH Essent ial s indica que qualquer exposição a fat or de risco deve ser prevenida at ravés de medidas como:

Mudança de processo, at ividade ou maneira de t rabalhar a

m de que a subst ância que oferece risco não sej a mais necessária ou produzida;

Modi

cação no processo a

m de eliminar ou minimizar riscos;

Subst it uição da subst ância perigosa por out ra, ou a mesma sob out ra forma, de modo que o risco sej a eliminado ou minimizado (o HSE t em uma publicação especí

ca sobre subst it uição, chamada Seven St eps t o Successf ul Subst it ut ion of Hazardous Subst ances).

Quando não for possível prevenir a presença do fat or de risco, est e deve ser cont rolado at ravés de medidas que evit em a exposição do t rabalhador.

I

NTERNATIONAL CHEMICALCONTROLTOOLKIT

(10)

Um passo inicial foi adapt ar o COSHH Essent ial s: Easy St eps t o Cont rol Healt h Risks f rom Chemical s para uso int ernacional sob a forma de um Toolkit. Por exemplo, a classi

cação t oxicológica dos produt os químicos, nest a versão difundida int ernacionalment e, é t ambém feit a de acordo com o Sist ema Glo-balment e Harmonizado de Classi

cação e Rot ulagem de Produt os Químicos (GHS, do inglês, Globally Har monized Syst em of Classi

fi

cat ion and Labelling of Chemical s), ao passo que o HSE ut iliza soment e a Classi

cação Europeia pelas Frases R.

Est e t rabalho foi liderado pela Associação Int ernacional de Higiene Ocupacional (IOHA, do inglês In-t er naIn-t ional OccupaIn-t ional Hygiene AssociaIn-t ion) como uma cont ribuição ao Programa Int ernacional de Segurança Química (IPCS, do inglês Int er nat ional Programme on Chemical Saf et y), que envolve a OIT, a OMS e o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambient e). Est e primeiro Toolkit foi deno-minado Int er nat ional Chemical Cont rol Toolkit (ICCT).

A abordagem adot ada no ICCT foi inicialment e desenvolvida para lidar com a exposição ocupacional result ant e da ut ilização de produt os químicos sob a forma de líquidos ou pós, o que ocorre frequent e-ment e em locais de t rabalho muit as vezes sem nenhum cont role. Cont rolar a exposição aos mesmos j á const it ui um grande passo para a prot eção da saúde dos t rabalhadores.

Apesar de sua grande ut ilidade, est e Toolkit t em suas limit ações. Deve-se lembrar que exist em out ros agent es químicos (por exemplo, gases result ant es de processos ou formados acident alment e) e t am-bém out ros fat ores de risco. Aliás, Toolkit s para out ros fat ores de risco j á est ão sendo desenvolvidos. Est a abordagem deve ser considerada como um inst rument o a mais para a prevenção e ut ilizada no cont ext o de programas abrangent es de prevenção e cont role.

O principal obj et ivo das organizações int ernacionais, ao promoverem o ICCT, é mot ivar os países a con-cent rarem maiores esforços em prevenir exposição aos fat ores de risco e a fazê-lo mesmo quando ava-liações quant it at ivas não são possíveis. Muit as vezes, uma ação prevent iva rápida pode salvar vidas.

O present e document o é uma adapt ação do Int er nat ional Chemical Cont rol Toolkit. O original, em inglês, encont ra-se disponível grat uit ament e, online, no sit e:

(11)
(12)

Í

NDICE

I

NTRODUÇÃO

15

M

ETODOLOGIA

16

E

TAPA

1 – A

LOCAÇÃODOFATORDERISCO

17

E

TAPA

2 – Q

UANTIDADEUTILIZADA

20

E

TAPA

3 – P

ROPAGAÇÃONOAMBIENTE

20

TRABALHANDOCOMLÍQUIDOS 20

TRABALHANDOCOMSÓLIDOS 22

E

TAPA

4 – C

OMOENCONTRARA MEDIDADECONTROLECORRETA

22

E

TAPA

5 – L

OCALIZAÇÃO DAFICHADECONTROLE

24

PESTICIDAS 24

MEDIDASDECONTROLEDE 1 A 4 24

PROTEÇÃORESPIRATÓRIAEPROTEÇÃOPARAPELEEOLHOS 26

SEGURANÇAEMEIOAMBIENTE 27

O

QUEMAISDEVESERFEITO

?

27

AVALIARTODOSOSPRODUTOSQUÍMICOSEATIVIDADES 28

PLANEJARCOMOCOLOCAREMPRÁTICAASMEDIDASDECONTROLE 28

AVALIAROSRISCOSÀSEGURANÇAEAOMEIOAMBIENTE 28

COLOCAREMPRÁTICAASORIENTAÇÕESSUGERIDASNASFICHASDECONTROLE 29

REVERPERIODICAMENTEAAVALIAÇÃO 29

A

NEXO

1 – Q

UESTIONÁRIODEVERIFICAÇÃO

31

A

NEXO

2 – F

ICHASDECONTROLE

35

FI CH A DE CO N T RO L E 10 0 – VEN T I L A ÇÃ O GER A L: PRI N CÍ PI O S GER A I S 41

FI CH A DE CO N T RO L E 101 – AR M A Z EN A MEN T O DE PRO DU T O S QU Í MI CO S 43

FI CH A DE CO N T RO L E 10 2 – AR M A Z EN A MEN T O A O A R L I V RE 47

FI CH A DE CO N T RO L E 103 – REMO ÇÃ O DA PO EI R A N A S U N I DA DES F I LT R A N T ES (DO SI ST EM A

DE EX A U STÃ O) 49

FI CH A DE CO N T RO L E 20 0 – CO N T RO L E DE EN GEN H A RI A: PRI N CÍ PI O S GER A I S 51

(13)

FI CH A DE CO N T RO L E 20 2 – CA BI N E DO F L U XO L A MI N A R 59

FI CH A DE CO N T RO L E 203 – REMO ÇÃ O DA PO EI R A N A S U N I DA DES F I LT R A N T ES (DO SI ST EM A

DE EX A U STÃ O) 63

FI CH A DE CO N T RO L E 20 4 - CO RREI A T R A N SPO RTA DO R A 67

FI CH A DE CO N T RO L E 20 5 - EN CH I MEN T O DE SA CO S 71

FI CH A DE CO N T RO L E 20 6 - ESVA Z I A MEN T O DE SA CO S 75

FI CH A DE CO N T RO L E 20 7 – AL I MEN TA ÇÃ O DE REAT O RES/MI ST U R A DO RES A PA RT I R DE SA CO S

O U BA RRI L ET ES 79

FI CH A DE CO N T RO L E 20 8 – CA RG A E DESCA RG A DE CO N T ÊI N ER I N T ER MEDI Á RI O PA R A

T R A N SPO RT E (SÓ L I DO S) 83

FI CH A DE CO N T RO L E 20 9 – EN CH I MEN T O DE TA MBO RES (L Í QU I DO S) 87

FI CH A DE CO N T RO L E 210 – ESVA Z I A MEN T O DE TA MBO R (U T I L I Z A ÇÃ O DE BO MBA S) 91

FI CH A DE CO N T RO L E 211 – PESA GEM DE SÓ L I DO S 95

FI CH A DE CO N T RO L E 212 – MI ST U R A S L Í QU I DO/L Í QU I DO O U L Í QU I DO/SÓ L I DO 99

FI CH A DE CO N T RO L E 213 – MI ST U R A S SÓ L I DO/SÓ L I DO 103

FI CH A DE CO N T RO L E 214 - PEN EI R A MEN T O 107

FI CH A DE CO N T RO L E 215 – PEN EI R A V I BR AT ÓRI A - CL A SSI F I CA ÇÃ O DE SÓ L I DO S (PO R

TA M A N H O DA PA RT Í CU L A) 111

FI CH A DE CO N T RO L E 216 - PI N T U R A PO R PU LV ERI Z A ÇÃ O (SPRAY) 115

FI CH A DE CO N T RO L E 217 - DECA PA GEM O U BA N H O DE G A LVA N I Z A ÇÃ O 119

FI CH A DE CO N T RO L E 218 - BA N H O DESEN GR A X A N T E (A VA PO R) 123

FI CH A DE CO N T RO L E 219 – FO RN O S/SECA DO RES DE BA N DEJ A 127

FI CH A DE CO N T RO L E 2 20 – PEL ET I Z A ÇÃ O 131

FI CH A DE CO N T RO L E 2 21 – PREN SA GEM DE TA BL ET ES/CO MPRI MI DO S 135

FI CH A DE CO N T RO L E 3 0 0 – EN CL A U SU R A MEN T O: PRI N CÍ PI O S GER A I S 139

FI CH A DE CO N T RO L E 3 01 – PRO J ET O E U T I L I Z A ÇÃ O DE G L OV E B O X (CÂ M A R A SECA) 143

FI CH A DE CO N T RO L E 3 0 2 - REMO ÇÃ O DA PO EI R A N A S U N I DA DES F I LT R A N T ES (DO SI ST EM A

DE EX A U STÃ O) 147

FI CH A DE CO N T RO L E 3 03 - TR A N SF ERÊN CI A DE SÓ L I DO S 151

FI CH A DE CO N T RO L E 3 0 4 - ESVA Z I A MEN T O DE SA CA RI A PO R F L U XO EL EVA DO (CO RREI A

T R A N SPO RTA DO R A) 155

FI CH A DE CO N T RO L E 3 0 5 - AL I MEN TA ÇÃ O DE TA MBO RES (T R A N SPO RTA DO S EM F L U XO) 159

FI CH A DE CO N T RO L E 3 0 6 - ESVA Z I A MEN T O DE TA MBO R 163

FI CH A DE CO N T RO L E 3 0 7 – CA RG A E DESCA RG A DE CO N T ÊI N ER I N T ER MEDI Á RI O PA R A

(14)

FI CH A DE CO N T RO L E 3 0 8 – CA RG A E DESCA RG A DE CO N T ÊI N ER I N T ER MEDI Á RI O PA R A

T R A N SPO RT E (L Í QU I DO S) 171

FI CH A DE CO N T RO L E 3 0 9 – CA RG A E DESCA RG A DE CA MI N H Õ ES-TA N QU E (SÓ L I DO S) 175

FI CH A DE CO N T RO L E 310 – CA RG A E DESCA RG A DE CA MI N H Õ ES-TA N QU E (L Í QU I DO S) 179

FI CH A DE CO N T RO L E 311 – AL I MEN TA ÇÃ O DE BA RRI L ET ES (CI L Í N DRI CO S) 183

FI CH A DE CO N T RO L E 312 – TR A N SF ERÊN CI A DE L Í QU I DO S PO R B O MBEA MEN T O 187

FI CH A DE CO N T RO L E 313 - AL I MEN TA ÇÃ O DE PEQU EN O S RECI PI EN T ES (SA CO S E G A RR A FA S) 191

FI CH A DE CO N T RO L E 314 – PESA GEM DE SÓ L I DO S 195

FI CH A DE CO N T RO L E 315 – PESA GEM DE L Í QU I DO S 199

FI CH A DE CO N T RO L E 316 – MI ST U R A S SÓ L I DO S/SÓ L I DO S 203

FI CH A DE CO N T RO L E 317 – MI ST U R A S L Í QU I DO/L Í QU I DO O U L Í QU I DO/SÓ L I DO 207

FI CH A DE CO N T RO L E 318 - BA N H O DESI N GR A X A N T E A VA PO R 211

FI CH A DE CO N T RO L E 4 0 0 - SU PO RT E ESPECI A L 215

FI CH A DE CO N T RO L E SK10 0 - DA N O S EM CO N TAT O CO M O L H O S E PEL E 217

FI CH A DE CO N T RO L E R10 0 - SEL EÇÃ O E U T I L I Z A ÇÃ O DO EQU I PA MEN T O DE PROT EÇÃ O

RESPI R AT Ó RI A 221

FI CH A DE CO N T RO L E SG10 0 - DESEN ERGI Z A ÇÃ O E SI N A L I Z A ÇÃ O 225

FI CH A DE CO N T RO L E E10 0 - CO N T RO L E DA S EMI SSÕ ES AT MO SF ÉRI CA S 229

FI CH A DE CO N T RO L E E20 0 - CO N T RO L E DO DESCA RT E EM Á GU A S E L EN ÇÕI S F REÁT I CO S 233

FI CH A DE CO N T RO L E E3 0 0 - CO N T RO L E DA S EMI SSÕ ES CO MO REJ EI T O S 237

FI CH A DE CO N T RO L E P10 0 - MA N U SEI O DE PEST I CI DA S CO N CEN T R A DO S 239

FI CH A DE CO N T RO L E P101 - APL I CA ÇÃ O DE PEST I CI DA S PO R PU LV ERI Z A ÇÃ O, N EBU L I Z A ÇÃ O

E PO LV I L H A MEN T O 243

FI CH A DE CO N T RO L E P10 2 - APL I CA ÇÃ O DE PEST I CI DA S PO R F U MI G A ÇÃ O (G Á S O U

PA ST I L H A S) 247

FI CH A DE CO N T RO L E P103 - UT I L I Z A ÇÃ O DE PEST I CI DA S PA R A CO N T RO L E DE PR A G A S 251

FI CH A DE CO N T RO L E P10 4 - DESCA RT E DE EMBA L A GEN S E RESÍ DU O S DE PEST I CI DA S 255

IN FO R M A ÇÕ ES A DI CI O N A I S 259

(15)

R

ELAÇÃODE

Q

UADROS

,

FIGURASE TABELAS

QUADRO 1 ALOCAÇÃODEFATORDERISCOPARASOLVENTESCOMUNS 17

QUADRO 2 ALOCAÇÃODOFATORDERISCODEACORDOCOMASFRASES R E GHS 19

QUADRO 3 DETERMINAÇÃODAQUANTIDADEUTILIZADA 20

QUADRO 4 DETERMINAÇÃODAVOLATILIDADE(TRABALHOS REALIZADOS EM TEMPERATURA AMBIENTE) 21 QUADRO 5 DETERMINAÇÃODAQUANTIDADEDEPOEIRAPRODUZIDA 22

QUADRO 6 FICHASDECONTROLEPARAOMANUSEIODEPESTICIDAS 24

QUADRO 7 FICHASDECONTROLEPARAAMEDIDADECONTROLE 1 25

QUADRO 8 FICHASDECONTROLEPARAAMEDIDADECONTROLE 2 25

QUADRO 9 FICHASDECONTROLEPARAAMEDIDADECONTROLE 3 26

QUADRO 10 FICHASDECONTROLEPARAAMEDIDADECONTROLE 4 26

QUADRO 11 FICHASDECONTROLEPARAAMEDIDADECONTROLE S 26

QUADRO 12 FICHASDECONTROLEPARAAMEDIDADECONTROLE SG 27

QUADRO 13 FICHASDECONTROLEPARAAMEDIDADECONTROLE E 27

(16)

I

NTRODUÇÃO

Est a publicação apresent a uma abordagem de cont role que fornece subsídios para o manuseio de pro-dut os químicos com segurança e, assim, o cont role da exposição dos t rabalhadores. Foi desenvolvida para aj udar, principalment e, as empresas de pequeno e médio port es de países em desenvolviment o.

O Int er nat ional Chemical Cont rol Toolkit (ICCT) foi desenvolvido por um grupo de higienist as ocupa-cionais da Grã-Bret anha, da América do Nort e, da Aust rália, da África do Sul e da Ásia, membros da Associação Int ernacional de Higiene Ocupacional. O ser viço de secret ariado foi oferecido pelo HSE na Grã-Bret anha. O grupo de t rabalho foi compost o pelos seguint es especialist as: St eve Maidment (HSE/ BIOH, UK), Noel Tresider (AIOH, África do Sul), Rob Ferries (AIOH, África do Sul), Richard Gillis (AIOH, represent ant e dos empregadores do sudoest e da Ásia), Jerr y Lynch (AIHA, USA), Carole Sullivan (HSE, Secret aria do Reino Unido) e Isaac Obadia (Trabalho sem risco da OIT).

O COSHH Essent ial s,1 desenvolvido pelo HSE do Reino Unido para aj udar as pequenas empresas daquele

país a se adapt arem aos regulament os de cont role de subst âncias químicas que causam danos à saúde, ser viu de modelo para a criação do ICCT. É import ant e enfat izar que est e document o é uma versão preliminar. Especialist as do mundo t odo t êm se dedicado a est udos adicionais para t est ar e validar as medidas de cont role aqui propost as, bem como a maneira de selecioná-las. Por est a razão, elas devem ser vist as como um modelo a ser aprimorado e serem adot adas com caut ela.

O público-alvo necessit ava de mét odos simples, além de prát icas que pudessem aj udar a prevenir e a reduzir os riscos decorrent es da exposição a produt os químicos no local de t rabalho. Para garant ir ao usuário a seleção da abordagem de cont role corret a, criou-se uma avaliação de risco genérica, baseada no GHS,2 para de

nir as condições de exposição. Essa abordagem de cont role, amparada por uma série de

chas de cont role que oferecem orient ação de t rabalho para diferent es t arefas, permit iu que se at ingisse o obj et ivo por meios prát icos e simples.

O ICCT propõe-se a ident i

car meios de cont role que forneçam prot eção à saúde da maioria da po-pulação t rabalhadora. Ent ret ant o, em meio a qualquer popo-pulação, haverá sempre indivíduos mais suscept íveis, t ais como os t rabalhadores j ovens ou idosos, mulheres grávidas ou em idade fért il, e que exigem prot eção adicional quando expost as a produt os especi

cament e perigosos. Nest es casos, me-canismos de cont role mais rigorosos t erão que ser adot ados. Na medida do possível, é preciso evit ar que t enham cont at o com o agent e ou o fat or de risco. Se não for viável, ao menos deve haver cont roles mais especí

cos. Est e cont role adicional signi

ca a adoção de um mecanismo mais rigoroso do que o preconizado pelo ICCT.

Os produt os químicos podem, ainda, represent ar riscos de incêndio e explosão e t ambém ao meio ambient e. Apesar do ICCT t er sido desenvolvido apenas para cont rolar os riscos à saúde do t rabalha-dor causados pela exposição decorrent e do manuseio de produt os químicos no local de t rabalho, ele t ambém fornece orient ação básica para o cont role dest es riscos adicionais. Tais orient ações poderão ser aprimoradas pelas fut uras cont ribuições ao desenvolviment o de novos Toolkit s.

1 Endereço elet rônico: <ht t p: / / www. coshh-essent ials. org. uk>.

(17)

16

Devido à crescent e ut ilização de pest icidas, o ICCT aborda o t ema em várias

chas de cont role, evit ando a necessidade de ut ilizar uma abordagem de cont role especí

ca para avaliação de riscos relacionados ao uso de pest icidas e simpli

cando os mecanismos de cont role para os seus usuários.

A adoção de est rat égias prevent ivas de cont role apresent adas auxilia as empresas a cumprirem com suas obrigações legais. No ent ant o, vale ressalt ar que a implement ação das medidas aqui descrit as não subst it ui a implement ação dos preceit os requeridos pela legislação nacional.

As informações aqui cont idas não subst it uem aquelas j á exist ent es e aplicadas pelo depart ament o

de SST da empresa. Est e mat erial visa, ent ret ant o, fornecer, de maneira diret a e simpli

cada,

orient ações que facilit em a adoção de medidas de cont role, quando necessárias.

Est a abordagem deve ser considerada um inst rument o adicional para a prevenção e o cont role e ut ilizada como part e int egrant e dos programas j á adot ados pelas empresas. A ut ilização dest e mét odo é bast ant e at rat iva, pois complement a os mét odos t radicionais de cont role e avaliação, além de ser simples e fácil de ser aplicado.

M

ETODOLOGIA

Muit os produt os normalment e ut ilizados no ambient e de t rabalho cont êm subst âncias químicas que, se processadas/ manuseadas de maneira inadequada, provocam riscos. Esses produt os podem est ar no est ado sólido ou líquido e incluem t int as, vernizes, colas, t int as de impressão,

uidos de limpeza, combust íveis, fert ilizant es, adit ivos de aliment os, pest icidas e t odas as subst âncias conhecidas que são ut ilizadas nas indúst rias químicas. O ICCT ensina como manusear est es produt os químicos com seguran-ça, desde que o mat erial fornecido t enha sido classi

cado de acordo com as frases R (ou com o GHS) e o result ado apareça na FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produt os Químicos) ou no rót ulo do produt o. De maneira geral, ele não se aplica às poeiras e aos fumos gerados pelo processo, vist o est es não est arem classi

cados. No ent ant o, muit as das soluções apresent adas podem ser ut ilizadas para cont rolá-los.

O ICCT foi planej ado para fornecer prot eção à saúde de grande part e da população, qualquer que sej a a sua origem ét nica. No ent ant o, incluídos nest a, haverá sempre grupos de pessoas mais suscep-t íveis, como crianças ou mulheres grávidas,

que provavelment e necessit arão de prot e-ção adicional quando expost as a cert os ma-t eriais. Para esma-t as, deve ser fornecido um cont role mais rigoroso do que o ICCT padrão.

(18)

E

TAPA

1 - A

LOCAÇÃO DOFATORDERISCO

Subst âncias químicas diferent es podem causar danos diferent es à saúde e algumas causam mais danos do que out ras. Por exemplo, algumas provocam pequenas irrit ações nos olhos e na gargant a, enquan-t o ouenquan-t ras podem di

cult ar a respiração e levar à mort e. Alguns efeit os surgem na hora, out ros levam anos para se manifest ar. Todos devem ser cont rolados, mas as subst âncias que causam problemas mais sérios precisam de cont roles mais rígidos.

De acordo com os princípios da present e abordagem, as subst âncias químicas foram divididas em seis grupos dist int os. Cinco dest es grupos, do A ao E, relacionam-se com os danos à saúde causados por inalação ou ingest ão das subst âncias. As subst âncias que apresent am maior pot encial de causar danos à saúde (ou sej a, de maior t oxicidade ou mais perigosas à saúde) são classi

cadas na cat egoria E. As subst âncias que apresent am menor pot encial de causar danos à saúde est ão alocadas na cat egoria A, incluindo aquelas para as quais não há classi

cação de acordo com as frases R. Exist e ainda o grupo S, que abrange produt os químicos que podem causar danos quando em cont at o com a pele ou os olhos. Para classi

car corret ament e o produt o, siga as orient ações abaixo.

O Quadro 1 apresent a uma list a de solvent es e suas respect ivas alocações nas cat egorias A a E. Se o solvent e ut ilizado encont rar-se no Quadro 1, veri

que em qual cat egoria est á alocado e anot e no quest ionário de veri

cação.

Quadro 1 Alocação do fat or de risco para solvent es comuns

Subst ância Cat egor ia Vol at ilidade1

Acet ona A e S Média

Acet at o de But ila A e S Média

Diesel B e S Baixa

Acet at o de Et ila A e S Média

Hexano B e S Média

Álcool Isopropílico A e S Média

Met anol C e S Média

Met il-et il-cet ona A e S Média

Met il-isobut il-cet ona B e S Média

Parafi na (Querosene) A e S Baixa

Percloroet ileno C e S Média

Pet róleo B e S Alt a

Toluene B e S Média

Tricloroet ileno C e S Média

Ét er de Pet róleo (C7-C12) B e S Baixa

Xileno A e S Média

(19)

18

Para uma list a mais complet a de solvent es comument e ut ilizados na indúst ria, com sua respect iva alocação do fat or de risco, consult ar o document o Best Pract ice Guidelines 2: Guide t o Managing Solvent Exposure. Esse guia foi produzido e disponibilizado grat uit ament e pelo European Solvent s Indust r y Group (ESIG) e pode ser encont rado no endereço: <ht t p:/ / www.esig.org/ uploads/ ModuleXt ender/ Publicat ions/ 75/ Best %20Pract ice%20Guidelines%20 2%20(EN).pdf>

Nessa publicação, encont ram-se mais de 50 solvent es alocados nas cat egorias A a E, agrupados por famílias e com o número CAS correspondent e ao lado (lembrar sempre que o número CAS é o “ RG” do solvent e!).

A alocação do fat or de risco para os solvent es foi realizada com base nos mesmos crit érios ado-t ados nesado-t e manual (frases R), amparado ainda pelo documenado-t o The Technical Basis f or COSHH Essent ial s: Easy St eps t o Cont rol Chemical s, produzido pelo Healt h and Saf et y Execut ive (HSE). Tal document o apresent a informações que permit em a realocação do fat or de risco para alguns sol-vent es com base em crit érios mais especí

cos e est udos mais aprofundados. Pode ser encont rado no endereço: <ht t p:/ / 62.172.213.51/ asset s/ live/ CETB.pdf>.

Se a subst ância não est iver especi

cada no Quadro 1, veri

que se é um pest icida. Em caso a

rmat ivo, anot e no quest ionário de veri

cação. Exist em medidas especiais para o manuseio dest a classe de com-post os. Se a subst ância química não t iver sido ident i

cada por nenhum dos passos acima mencionados, seguir as orient ações abaixo.

Ut ilizando o Quadro 2, escolhe-se um grupo de A a E, t endo cert eza de combiná-los perfeit ament e com as frases R, que por sua vez são encont radas na Fichas de Informação de Segurança de Produt os Químicos (FISPQ) do produt o, disponibilizada pelo fornecedor. Elas podem est ar isoladas ou em combi-nação com out ras, indicadas com o símbolo ‘/’ ent re os números. É preciso veri

car se t ambém est ão alocadas no grupo S (ver Quadro 2) para se cert i

car de que não exist e perigo pelo cont at o com olhos e pele. Anot e est e dado no Quest ionário de Veri

cação (modelo no Anexo 1).

Not e-se que, em função das Frases R enumeradas no Quadro 2, alguns produt os (ou subst âncias) po-dem ser alocados em mais de uma cat egoria de A a E. Nesse caso, a cat egoria que expressa o maior pot encial de causar danos à saúde é a que deve ser selecionada. O fornecedor deverá ser consult ado se houver di

culdade para encont rar as frases R na FISPQ ou dúvida sobre a frase R corret a.

A nat ureza dos riscos especí

cos de produt os e/ ou subst âncias perigosas pode ser classi

cada de acordo com as chamadas frases de risco. As frases de risco, ou frases R, são frases convencionais que descrevem o risco especí

co à saúde humana, dos animais e ambient al ligados à manipulação de subst âncias químicas. São est abelecidas pela União Europeia, no Anexo III da Diret iva 67/ 548/ CEE, consolidada e republicada na Diret iva 2001/ 59/ CE.3

Para cada frase é associado um único código compost o da let ra R seguida de um número. Cada có-digo corresponde a t raduções diferent es nas diversas línguas faladas na União Europeia, ent ret ant o, t odas elas possuem o mesmo signi

cado. A diret iva at ual prevê que t odos os produt os químicos possuam em sua embalagem as frases R correspondent es à subst ância química em seu cont eúdo. Est as t ambém devem ser mencionadas nas Fichas de Informação de Segurança de Produt os Químicos (FISPQ) do produt o (ver relação no Anexo 3).

(20)

At ualment e, o Quadro 2 possui informações que permit em t ant o a ut ilização do sist ema de clas-si

cação GHS, quant o a ut ilização das frases R. O mét odo será melhor ut ilizado se apenas uma classi

cação for adot ada.

Quadro 2 Alocação do fat or de risco de acordo com as frases R ou GHS

Gr upo Frases R GHS

A

R36; R36/ 38; R38; R65; R6.

Todas as subst âncias cuj a frase R não est á alocada nos grupos B-E.

Todas as poeiras e os vapores não alocados em out ras bandas.

Toxicidade aguda (let alidade), qualquer rot a, classe 5. Irrit abilidade da pele classes 2 ou 3.

Irrit abilidade dos olhos classe 2.

Todas as poeiras e os vapores não alocados nos grupos B-E.

B

R20; R20/ 21; R20/ 21/ 22; R20/ 22; R21; R21/ 22; R22; R40/ 20/ 21/ 22.

R33. R67.

Toxicidade aguda (let alidade), qualquer rot a, classe 4. Toxicidade aguda (sist êmica), qualquer rot a, classe 2.

C

R23; R23/ 24; R23/ 24/ 25; R23/ 25; R24; R24/ 25; R25.

R34; R35; R36/ 37; R36/ 37/ 38; R37; R37/ 38; R39/ 23/ 24/ 25.

R41; R43.

R48/ 20; R48/ 20/ 21; R48/ 20/ 21/ 22; R48/ 20/ 22; R48/ 21; R48/ 21/ 22; R48/ 22.

Toxicidade aguda (let alidade), qualquer rot a, classe 3. Toxicidade aguda (sist êmica), qualquer rot a, classe 1. Corrosividade, subclasses 1A, 1B ou 1C.

Irrit abilidade dos olhos, classe 1.

Irrit abilidade do sist ema respirat ório (crit ério GHS a ser acordado).

Sensibilização da pele.

Toxicidade da exposição repet ida, qualquer rot a, classe 2.

D

R26; R26/ 27; R26/ 27/ 28; R26/ 28; R27; R27/ 28; R28.

R39/ 26/ 27/ 28. R40 Carc cat 3.

R48/ 23; R48/ 23/ 24; R48/ 23/ 24/ 25; R48/ 23/ 25; R48/ 24; R48/ 24/ 25; R48/ 25. R60; R61; R62; R63; R64.

Toxicidade aguda (let alidade), qualquer rot a, classes 1 ou 2. Carcinogenicidade classe 2.

Toxicidade de exposição repet ida, qualquer rot a, classe 1. Toxicidade reprodut iva classes 1 ou 2.

E

Mut a cat 3 R40; R42; R45; R46; R49. R68.

Mut agenicidade classes 1 ou 2. Carcinogenicidade classe 1. Sensibilização respirat ória.

S

R21; R20/ 21; R20/ 21/ 22; R21/ 22; R24; R23/ 24; R23/ 24/ 25; R24/ 25; R27; R26/ 27; R26/ 27/ 28; R27/ 28.

R34; R35; R36; R36/ 37; R36/ 38; R36/ 37/ 38; R38; R37/ 38; R39/ 24; R39/ 27. R40/ 21; R41; R43; R42/ 43.

R48/ 21; R48/ 20/ 21; R48/ 20/ 21/ 22; R48/ 21/ 22; R48/ 24; R48/ 23/ 24; R48/ 23/ 24/ 25; R48/ 24/ 25; R66.

Sk

Toxicidade aguda (let alidade), soment e pele, classes 1, 2, 3 ou 4. Toxicidade aguda (sist êmica), soment e pele, classes 1 ou 2. Corrosividade, subclasses 1A, 1B ou 1C.

Irrit ação cut ânea classe 2. Irrit ação dos olhos classes 1 ou 2. Sensibilização da pele.

(21)

20

E

TAPA

2 - Q

UANTIDADEUTILIZADA

A probabilidade de uma subst ância causar danos aos que se expõem a ela é diret ament e proporcional à quant idade ut ilizada e à magnit ude da exposição. É necessário saber quant o de um lot e de mat erial é processado por bat elada (ou o quant o se ut iliza em um dia para um processo cont ínuo). As informações

do Quadro 3 permit em det erminar a quant idade de produt os químicos ut ilizada.

Quadro 3 Det erminação da quant idade ut ilizada

Sól i dos Líqui dos

Quant idade Embalagem Quant idade Embalagem

Pequena Gramas Pequenos recipient es Mililit ros Garrafas Média Kilogramas Sacas ou t ambores Lit ros Tambores

Grande Toneladas Caminhões Met ros cúbicos Caminhões

Na dúvida, opt e sempre pela maior quant idade. Anot e esse dado no Quest ionário de Veri

cação (Anexo 1).

E

TAPA

3 - P

ROPAGAÇÃONO AMBIENTE

A forma física de um produt o químico det ermina como ele se dispersa no ambient e. A dispersão ou pro-pagação na at mosfera será det erminada pela quant idade de poeira produzida, quando a subst ância se encont ra no est ado sólido, ou pela volat ilidade, quando a subst ância se encont ra no est ado líquido.

É possível reduzir a quant idade de produt os químicos dispersos no ambient e adquirindo e ut ilizando est es produt os de forma diferent e, por exemplo:

Subst it uindo as poeiras

nas por past ilhas ou grânulos que são mais dif íceis de serem t rans-formados em pó;

Processando líquidos em t emperat uras mais baixas.

T

RABALHANDOCOMLÍQUIDOS

Quant o mais volát il a subst ância, maior é a sua evaporação a uma dada t emperat ura e maior será a quant idade dest a subst ância present e no ar. De acordo com est a ferrament a, deve-se det erminar a volat ilidade dos produt os químicos ut ilizados seguindo as inst ruções abaixo.

(22)

Quadro 4 Det erminação da volat ilidade (t rabalhos realizados em t emperat ura ambient e)

Volat ilidade alt a Pont o de ebulição menor que 50oC

Volat ilidade média Pont o de ebulição ent re 50oC e 150oC

Volat ilidade baixa Pont o de ebulição maior que 150oC

Para t arefas execut adas acima da t emperat ura ambient e, a volat ilidade deve ser det erminada consult ando o grá

fi

co da Figura 1. Para chegar a est e result ado, é preciso conhecer o pont o de ebulição do produt o, informação que deve ser encont rada na FISPQ do produt o ou disponibilizada pelo fornecedor. É preciso conhecer t ambém a t emperat ura de operação.

Com os dados de t emperat ura em mãos, bast a localizar o pont o de convergência ent re a t emperat ura de ebulição (linhas horizont ais) e a t emperat ura do processo (linhas vert icais). Nest e pont o encont ra-se a volat ilidade. Se est e pont o se sit uar em cima das linhas divisórias, escolher a volat ilidade mais alt a.

Figura 1 Grá

co para det erminar a volat ilidade de líquidos (t rabalho realizado acima da t emperat ura

ambient e) Po nt o d e eb ul iç ão d o lí q ui d o (° C )

Temperat ura de operação (° C) Volatilidade

baixa

Volatilidade média

Volatilidade alta

Observação: Se a FISPQ apresent ar mais de um valor de pont o de ebulição para o produt o,

deve-se deve-sempre ut ilizar o de mais baixo valor. Se a t arefa exigir vários níveis de t emperat ura, ut ilizar sempre a mais alt a. Se houver mist ura de uma ou mais subst âncias, considerar a de menor pont o de ebulição.

Atenção: Um pont o de ebulição alt o indica que a subst ância é menos volát il do que as out ras com

(23)

22

T

RABALHANDOCOMSÓLIDOS

Nest e caso, a propagação no ambient e será det erminada pela quant idade de poeira produzida pelo sólido e classi

cada de acordo a t abela abaixo:

Quadro 5 Det erminação da quant idade de poeira produzida

Empoeirament o alt o

Poeiras

fi

nas e leves

Quando m ani pul ados, obser va-se f or m ação de nuvens de p oei r a que f i cam m ui t os mi nut os no ar (ci m ent o, p ó de gi z, car vão).

Empoeirament o médio

Sólidos gr anulare s e cr ist alinos

Quando m ani pul ados, vê-se a p oei r a que l ogo se dep osi t a (sabão em p ó).

Empoeirament o baixo

Escamas gr ande s ou gr ânulos grossos

Quando m ani pul ados, pr oduzem p ouca p oei r a ( gr ânul os de PVC ou f l ocos de cer a).

Atenção: É possível reduzir a dispersão no ambient e subst it uindo produt o

nament e dividido por

mat erial granulado ou em escamas, sempre que possível.

Na dúvida, opt e sempre pela maior volat ilidade ou por quant idade de poeira produzida.

Anot e esse dado no Quest ionário de Veri

cação (Anexo 1).

E

TAPA

4 - C

OMOENCONTRAR A MEDIDA DECONTROLECORRETA

Com os dados obt idos nas et apas 1 a 3, t odas as informações necessárias para det erminar as medidas de cont role j á foram colet adas. A medida de cont role adequada será encont rada localizando-se na

Tabela 1, inicialment e, o grupo A-E no qual o produt o foi alocado (com base nas frases R ou no GHS).

Em seguida, localiza-se nessa part e da Tabela 1 a linha que corresponde à quant idade ut ilizada do produt o. Acompanhando-se essa linha at é encont rar a coluna que corresponde à volat ilidade ou ao empoeirament o, encont ra-se um número que indica a medida de cont role a ser adot ada. Anot e est e número no Quest ionário de Veri

cação (modelo no Anexo 1).

(24)

Tabela 1 Ident i

cação da medida de cont role

Quant idade ut ilizada

Baixa vol at ilidade /

empoeirament o Média vol at ilidade

Médio empoeirament o

Alt a vol at ilidade / empoeirament o Grupo A

Pequena 1 1 1 1

Média 1 1 1 2

Alt a 1 1 2 2

Grupo B

Pequena 1 1 1 1

Média 1 2 2 2

Alt a 1 2 3 3

Grupo C

Pequena 1 2 1 2

Média 2 3 3 3

Alt a 2 4 4 4

Grupo D

Pequena 2 3 2 3

Média 3 4 4 4

Alt a 3 4 4 4

Grupo E

Para t odos os produt os do Grupo E, opt ar pela Medida de Cont role 4

Os números 1 a 4 apresent ados na Tabela 1 indicam 4 diferent es níveis de ação e cont role que devem ser implement ados no local de t rabalho para prevenir ou minimizar a exposição a agent es químicos. As quat ro medidas de cont role preconizadas pelo mét odo são:

1

Ventilação Geral

Medidas básicas de vent ilação geral e boas prát icas de t rabalho

Menor redução da exposição

2

Controle de Engenharia

Sist emas t ípicos de vent ilação local exaust ora

3

Enclausuramento

Rest ringir a ut ilização de subst âncias perigosas

ou enclausurar o processo Maior redução da exposição

4

Especial

Necessário assessoria especializada para def inir as medidas a serem t omadas

Suporte especial

Para cada uma dessas medidas de cont role, exist e uma gama de ações a serem implement adas, des-crit as na forma de

cha de cont role, de acordo com os seguint es aspect os:

Acesso

Proj et o e equipament o

(25)

24

Higiene e manut enção da limpeza no local de t rabalho

Equipament o de prot eção individual

Treinament o e super visão

Programa de acompanhament o médico

Para produt os classi

cados no grupo S, as

chas de cont role correspondent es orient am como reduzir a exposição e a corret a ut ilização do equipament o de prot eção individual durant e o manuseio de produ-t os que podem causar danos em conprodu-t aprodu-t o com olhos e pele.

As

chas de cont role encont ram-se no Anexo 2 dest a publicação.

E

TAPA

5 – L

OCALIZAÇÃO DAFICHA DECONTROLE

O preenchiment o do quest ionário de veri

cação permit iu ident i

car a subst ância ut ilizada como pes-t icida ou idenpes-t i

car a medida de cont role 1 a 4. Possibilit ou a ident i

cação da necessidade de cuida-dos e prot eção especiais para olhos e pele. Para cada uma das medidas de cont role ident i

cadas, as orient ações cont idas nas seções abaixo devem ser seguidas de modo a localizar as

chas de cont role adequadas às necessidades das at ividades desenvolvidas (as

chas de cont role encont ram-se no Anexo 2 dest e manual). Várias

chas podem ser necessárias para cobrir uma det erminada at ividade do co-meço ao

m.

P

ESTICIDAS

Se o produt o químico em quest ão é ut ilizado como pest icida (at enção: nest e caso não se t rat a da pro-dução da subst ância, mas sim da ut ilização como produt o

nal), procure no Quadro 6 a(s)

cha(s) de cont role que melhor descreve(m) o(s) procediment o(s) realizado(s).

Quadro 6 Fichas de cont role para o manuseio de pest icidas

Ficha de cont role At ividade

Medi da de cont r ol e P: manusei o de pest i ci das

P100 Manuseio de pest icidas concent rados para prot eção de plant as

P101 Aplicação de pest icidas por pulverização, nebulização e polvilhament o P102 Aplicação de pest icidas por fumigação (gás ou past ilhas)

P103 Ut ilização de pest icidas para o cont role de pragas P104 Descart e de embalagens e resíduos de pest icidas

M

EDIDASDECONTROLEDE

1

A

4

Para cada medida de cont role exist e uma

cha com princípios gerais e um conj unt o de

chas de cont role com orient ações especí

cas para at ividades comument e desempenhadas no ambient e ocupacional.

Nos Quadros 7 a 10, é possível selecionar a

cha de cont role mais adequada à t arefa execut ada em

(26)

ade-quada, selecione a

cha que fornece orient ações gerais, numeradas como 100, 200, 300, 400. Por exemplo, se o quest ionário de veri

cação indicar que a Medida de Cont role 2 deve ser selecionada, vá at é o quadro que apresent a o índice de

chas de cont role da série 2 (Quadro 8). Se est iver pesando algum pó, verá que a Ficha de Cont role 211 é a indicada. No entanto, se estiver efetuando uma tarefa

não indicada no quadro, a “Ficha de Cont role 200: Princípios Gerais” é a que deve ser utilizada.

Quadro 7 Fichas de cont role para a medida de cont role 1

Ficha de cont role At ividade

Medi da de cont r ol e 1: Vent i l ação ger al 100 Vent ilação geral: princípios gerais

101 Armazenament o de produt os químicos

102 Armazenament o ao ar livre

103 Remoção da poeira nas unidades

lt rant es (do sist ema de exaust ão)

Quadro 8 Fichas de cont role para a medida de cont role 2

Ficha de cont role At ividade

Medi da de cont r ol e 2: Cont r ol e de engenhar i a 200 Cont role de engenharia: princípios gerais

201 Bancada com exaust ão acoplada e capelas 202 Cabine de

uxo laminar

203 Remoção da poeira nas unidades

lt rant es (do sist ema de exaust ão)

204 Correia t ransport adora

205 Enchiment o de sacos

206 Esvaziament o de sacos

207 Aliment ação de reat ores/ mist uradores a part ir de sacos ou barrilet es 208 Carga e descarga de cont êiner int ermediário para t ransport e (sólidos) 209 Enchiment o de t ambores (líquidos)

210 Esvaziament o de t ambor (ut ilização de bombas)

211 Pesagem de sólidos

212 Mist uras líquido/ líquido ou líquido/ sólido 213 Mist uras sólido/ sólido

214 Peneirament o

215 Peneira vibrat ória

classi

cação de sólidos (por t amanho da part ícula)

216 Pint ura por pulverização (spray)

217 Decapagem ou banho de galvanização

218 Banho desengraxant e (a vapor)

219 Fornos/ secadores de bandej a

220 Pelet ização

(27)

26

Quadro 9 Fichas de cont role para a medida de cont role 3

Ficha de cont role At ividade

Medi da de cont r ol e 3: Encl ausur ament o 300 Enclausurament o: princípios gerais

301 Proj et o e ut ilização de glove box (câmara seca)

302 Remoção da poeira nas unidades

lt rant es (do sist ema de exaust ão)

303 Transferência de sólidos

304 Esvaziament o de sacaria por

uxo elevado (correia t ransport adora) 305 Aliment ação de t ambores (t ransport ados em

uxo)

306 Esvaziament o de t ambor

307 Carga e descarga de cont êiner int ermediário para t ransport e (sólidos) 308 Carga e descarga de cont êiner int ermediário para t ransport e (líquidos) 309 Carga e descarga de caminhões-t anque (sólidos)

310 Carga e descarga de caminhões-t anque (líquidos) 311 Aliment ação de barrilet es (cilíndricos)

312 Transferência de líquidos por bombeament o

313 Aliment ação de pequenos recipient es (sacos e garrafas)

314 Pesagem de sólidos

315 Pesagem de líquidos

316 Mist uras sólido/ sólido

317 Mist uras líquido/ líquido ou líquido/ sólido

318 Banho desengraxant e a vapor

Quadro 10 Ficha de cont role para a medida de cont role 4

Ficha de cont role At ividade

Medi da de cont r ol e 4: Supor t e especi al

400 Princípios gerais

P

ROTEÇÃORESPIRATÓRIA EPROTEÇÃOPARAPELEEOLHOS

Se a subst ância química foi alocada no grupo S, a

cha de cont role Sk100 é a indicada (ver Quadro 11). Se o procediment o exige a ut ilização de equipament o de prot eção respirat ória (por exemplo, limpeza de resíduos), consult ar a

cha de cont role R100 (ver Quadro 11).

Quadro 11 Fichas de cont role para medida de cont role S

Ficha de cont role At ividade

Medi da de cont r ol e S: Pr ot eção r espi r at ór i a e pr ot eção par a pel e e ol hos Sk100 Danos em cont at o com olhos e pele

(28)

S

EGURANÇAEMEIOAMBIENTE

As

chas de cont role t êm como obj et ivo fornecer orient ações para prot eger a saúde dos t rabalhado-res cont ra os danos causados pela exposição aos agent es químicos nos locais de t rabalho. No ent ant o, muit os dest es agent es químicos t ambém causam danos ao meio ambient e (por exemplo, ao ent rarem em combust ão ou ao serem descart ados por uma indúst ria). O manuseio e a manut enção incorret os do maquinário indust rial t ambém podem ferir os t rabalhadores.

Para prot eger os t rabalhadores durant e a limpeza e/ ou manut enção dos equipament os, as

chas de cont role se referem a um sist ema geralment e denominado “ permissão para execução de manut enção” . Mais det alhes sobre est e procediment o podem ser obt idos na

cha Sg100, que t rat a do procediment o operacional para sinalização e desenergização do maquinário (do inglês, lock-out e t ag-out). Carac-t eriza-se por um sisCarac-t ema de Carac-t ravas e procedimenCarac-t os operacionais que impedem o funcionamenCarac-t o dos equipament os durant e a sua manut enção (ver Quadro 12).

Foram ainda desenvolvidas,

chas de cont role especí

cas para sit uações em que o mat erial ut ilizado é descart ado no solo, na at mosfera ou na água e que orient am como reduzir as emissões prej udiciais ao meio ambient e (ver Quadro 13).

Quadro 12 Fichas de cont role para medida de cont role Sg

Ficha de cont role At ividade

Medi da de cont r ol e Sg: Segur ança Sg100 Desenergização e sinalização

Quadro 13 Fichas de cont role para medida de cont role E

Ficha de cont role At ividade

Medida de cont role E: Meio ambient e E100 Cont role das emissões at mosféricas

E200 Cont role do descart e em águas e lençóis freát icos E300 Cont role das emissões como rej eit os

O

QUEMAISDEVESERFEITO

?

É preciso lembrar que a propost a dest a orient ação é conduzir as pessoas at é um pont o de onde possam começar, de maneira corret a, a preparar as avaliações do seu ambient e de t rabalho. No ent ant o, os deveres não se esgot am nest a et apa. Em muit os casos será su

cient e seguir as prát icas assinaladas, mas sempre se pergunt ando se é preciso fazer mais.

(29)

28

É necessário ponderar como colocar em prát ica as recomendações e como reuni-las a out ras ações que venham a ser realizadas. Nest e moment o, é válido fazer um plano de ação, pois ele aj uda a economi-zar, a longo prazo, t empo e dinheiro. Nest e caso, recomenda-se seguir algumas et apas:

A

VALIARTODOSOSPRODUTOSQUÍMICOSEATIVIDADES

Podem ser ut ilizados vários produt os químicos em diferent es at ividades. Todos os produt os químicos e as at ividades devem ser avaliados ant es de se colocar em prát ica um plano de ação.

P

LANEJARCOMOCOLOCAREMPRÁTICAASMEDIDASDECONTROLE

Consult ar as

chas de cont role selecionadas e comparar com os cont roles j á adot ados. Ant es de imple-ment ar qualquer uma das orient ações, é preciso:

a) Consult ar a list a de produt os químicos ut ilizados e as at ividades desenvolvidas para decidir qual é a melhor mudança a ser feit a;

b) Cert i

car-se de que o cont role recomendado se adapt a ao processo avaliado. Na dúvida, procu-rar orient ação de um especialist a;

c) Est udar t odos os aspect os da orient ação cont ida na

cha de cont role. Não selecionar part es individuais aleat oriament e. A orient ação para fornecer um cont role adequado deve ser imple-ment ada como um t odo;

d) Talvez as medidas de cont role corret as j á sej am adot adas no local (um sist ema de exaust ão, por exemplo). Est á funcionando? Os t rabalhadores acionam corret ament e? Quando foi a últ ima manut enção ou t est e?;

e) Ao selecionar as

chas de cont role Sk100 e R100 (prot eção da pele e dos olhos e como escolher e ut ilizar o equipament o de prot eção individual), lembrar que est as

chas se somam (e não se subst it uem) às orient ações das

chas de cont role relat ivas às medidas de cont role 1 a 4.

A

VALIAROSRISCOSÀSEGURANÇAEAOMEIOAMBIENTE

Deve-se t ambém levar em consideração t odos os riscos à segurança e ao meio ambient e. Pode-se pro-curar por est as informações na FISPQ do produt o químico. Lembrar que as

chas de cont role não se aplicam aos fumos gerados no processo, uma vez que est es não possuem FISPQ nem frase R. Avaliar, por exemplo, se:

a) Exist em out ras subst âncias perigosas no local de t rabalho e que necessit am de mecanismos de avaliação e cont role;

b) É necessário implement ar super visão médica? Os result ados podem aj udar a veri

car se os con-t roles escon-t ão funcionando;

c) Há necessidade de monit orar os níveis de exposição aos agent es químicos? O monit orament o dos agent es químicos no ar que é respirado pelos t rabalhadores deve ser realizado quando a avalia-ção qualit at iva concluir que uma ou mais das seguint es asserções é verdadeira:

graves danos à saúde poderiam ocorrer se os seus mecanismos de cont role falhassem ou det eriorassem;

os limit es de exposição poderiam t er sido ult rapassados; ou

os mecanismos de cont role não est ão funcionando corret ament e.

(30)

C

OLOCAREMPRÁTICAASORIENTAÇÕESSUGERIDASNASFICHASDECONTROLE

Implement ar os mecanismos de cont role sugeridos. Veri

car se t odos os envolvidos compreenderam as orient ações. Veri

car se funcionam. Deve-se t er em ment e que várias

chas podem ser necessárias para cobrir as at ividades do começo ao

m.

R

EVERPERIODICAMENTEA AVALIAÇÃO

(31)
(32)

A

NEXO

1

(33)
(34)

Q

UESTIONÁRIO DEVERIFICAÇÃO

D

ATA

:

D

ESCRIÇÃODATAREFA

/

PROCESSO

A

GENTEQUÍMICO

/

FRASES

R:

O

PRODUTOEMQUESTÃOÉUMPESTICIDA

?

Sim: Selecionar as fi chas de cont role P100 P101 P102 P103 P104 Não: Complet ar as et apas abaixo

Caso ocorra manuseio/aplicação do pesticida como produto

fi

nal, selecionar as

fi

chas de

con-trole pertinentes.

A

LOCAÇÃODOFATORDERISCODEACORDOCOMA

(

S

)

FRASE

(

S

) R

A B C D E S

Q

UANTIDADEUTILIZADAPORPROCESSOEPORDIA

Pequena Média Grande

P

ROPAGAÇÃONOAMBIENTE

Pequena Média Alt a

M

EDIDADECONTROLE

(35)

34

F

RASES

R

ALOCADASNOGRUPO

S

Sim: Selecionar as fi chas de cont role R100 Sk100 Não: Complet ar a próxima et apa

S

EGURANÇAEMEIOAMBIENTE

Emissões no meio ambient e (ar, água e solo) Selecionar as fi chas de cont role E100 E200 E300

Manut enção Selecionar a fi cha de cont role S100 --

--F

ICHASDECONTROLE

(36)

A

NEXO

2

F

ICHAS

DE

CONT ROLE

O mét odo para classi

cação de perigo dos agent es químicos pelas frases R e para ident i

cação das me-didas de cont role de exposição a eles, descrit o nest a publicação, é t ot alment e baseado na abordagem pragmát ica ICCT(Int er nat ional Chemical Cont rol Toolkit).

As

chas de cont role dest a publicação são uma adapt ação das

chas do Int er nat ional Chemical Cont rol Toolkit. As originais, em inglês, encont ram-se disponíveis grat uit ament e online no sit e:

(37)
(38)

As

chas a seguir apresent am orient ações para o cont role da exposição a agent es químicos em am-bient es de t rabalho. Devem ser ut ilizadas como part e do processo descrit o nas et apas 1 a 5 dest a publicação, que compreendem: alocação do fat or de risco, quant idade ut ilizada, propagação no ambient e, det erminação da medida de cont role e localização da

cha de cont role.

Lembrar sempre que as

chas de cont role cont êm informações út eis, porém são um complement o do mét odo. Mais import ant e que t er as

chas de cont role à disposição, é compreender a aborda-gem, est ar conscient e de t oda a informação que é indispensável para a ut ilização do mét odo e aprender a det erminar a medida de cont role corret ament e.

A implement ação das medidas aqui descrit as não subst it ui a implement ação dos preceit os legais requeridos pela legislação nacional. Est e mat erial visa, ent ret ant o, fornecer de maneira diret a e simpli

cada orient ações que facilit em a adoção de medidas de cont role, quando necessárias.

R

ELAÇÃODASFICHASDECONTROLE

M

EDIDADECONTROLE

1:

VENTILAÇÃOGERAL

Ficha de cont role At ividade

100 Vent ilação geral: princípios gerais 38

101 Armazenament o de produt os químicos 40

102 Armazenament o ao ar livre 43

103 Remoção da poeira nas unidades

lt rant es (do sist ema de exaust ão) 45

M

EDIDADECONTROLE

2:

CONTROLEDEENGENHARIA

FICHADECONTROLE AT IVIDADE

200 Cont role de engenharia: princípios gerais 47

201 Bancada com exaust ão acoplada e capelas 50

202 Cabine de fl uxo laminar 53

203 Remoção da poeira nas unidades fi lt rant es (do sist ema de exaust ão) 56

204 Correia t ransport adora 59

205 Enchiment o de sacos 62

206 Esvaziament o de sacos 65

207 Aliment ação de reat ores/ mist uradores a part ir de sacos ou barrilet es 68 208 Carga e descarga de cont êiner int ermediário para t ransport e (sólidos) 71

209 Enchiment o de t ambores (líquidos) 74

210 Esvaziament o de t ambor (ut ilização de bombas) 77

211 Pesagem de sólidos 80

(39)

38

213 Mist uras sólido/ sólido 86

214 Peneirament o 89

215 Peneira vibrat ória – classifi cação de sólidos (por t amanho da part ícula) 92

216 Pint ura por pulverização (spray) 95

217 Decapagem ou banho de galvanização 98

218 Banho desengraxant e (a vapor) 101

219 Fornos/ secadores de bandej a 104

220 Pelet ização 107

221 Prensagem de t ablet es/ comprimidos 110

M

EDIDA DE CONTROLE

3 :

ENCLAUSURAMENTO

FICHADECONTROLE AT IVIDADE

300 Enclausurament o: princípios gerais 113

301 Proj et o e ut ilização de gl ove box (câmara seca) 116

302 Remoção da poeira nas unidades fi lt rant es (do sist ema de exaust ão) 119

303 Transferência de sólidos 122

304 Esvaziament o de sacaria por fl uxo elevado (correia t ransport adora) 125

305 Aliment ação de t ambores (t ransport ados em fl uxo) 128

306 Esvaziament o de t ambor 131

307 Carga e descarga de cont êiner int ermediário para t ransport e (sólidos) 134 308 Carga e descarga de cont êiner int ermediário para t ransport e (líquidos) 137

309 Carga e descarga de caminhões-t anque (sólidos) 140

310 Carga e descarga de caminhões-t anque (líquidos) 143

311 Aliment ação de barrilet es (cilíndricos) 146

312 Transferência de líquidos por bombeament o 149

313 Aliment ação de pequenos recipient es (sacos e garrafas) 152

314 Pesagem de sólidos 155

315 Pesagem de líquidos 158

316 Mist uras sólido/ sólido 161

317 Mist uras líquido/ líquido ou líquido/ sólido 164

318 Banho desengraxant e a vapor 167

M

EDIDA DE CONTROLE

4 : S

UPORTE ESPECIAL

FICHADECONTROLE AT IVIDADE

(40)

M

EDIDA DE CONTROLE

S:

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA E PROTEÇÃO PARA PELE E OLHOS

FICHADECONTROLE AT IVIDADE

Sk100 Danos em cont at o com olhos e pele 171

R100 Seleção e ut ilização de equipament o de prot eção respirat ória 174

M

EDIDA DE CONTROLE

S

G

:

SEGURANÇA

FICHADECONTROLE AT IVIDADE

Sg100 Desenergização e sinalização 177

M

EDIDA DE CONTROLE

E:

MEIO AMBIENTE

FICHADECONTROLE AT IVIDADE

E100 Cont role das emissões at mosféricas 180

E200 Cont role do descart e em águas e lençóis freát icos 183

E300 Cont role das emissões como rej eit os 186

M

EDIDA DE CONTROLE

P:

MANUSEIO DE PESTICIDAS

FICHADECONTROLE AT IVIDADE

P100 Manuseio de pest icidas concent rados para prot eção de plant as 188 P101 Aplicação de pest icidas por pulverização, nebulização e polvilhament o 192

P102 Aplicação de pest icidas por fumigação (gás ou past ilhas) 196

P103 Ut ilização de pest icidas para o cont role de pragas 200

(41)
(42)

1

Medida de controle 1

V

ENTILAÇÃO GERAL

:

PRINCÍPIOSGERAIS

As set as indicam vent ilação nat ural

Ent rada de ar Saída

de ar

Sist emas de exaust ão: vent ilação cont rolada

F

ICHADECONTROLE

1

00

Esta ficha de controle deve ser utilizada quando a Medida de Controle 1 for indicada. Aqui são apresentadas as práticas corretas para implemen-tação dos princípios de ventilação geral no local de trabalho (incluindo o trabalho ao ar livre). É indicada para uma série de tarefas de pequena, média e grande escalas na utilização de sólidos e/ou líquidos. Descreve os pontos mais importantes a serem seguidos para ajudar a reduzir a exposição aos agentes químicos. É impor-tante que todas as indicações sejam seguidas à risca ou que medidas igualmente efetivas sejam adotadas. Esta ficha identifica os padrões mínimos a serem adotados para proteger a saúde nos ambientes de trabalho e, portanto, não pode ser utilizada para justificar um padrão inferior ao exigido para o controle da exposi-ção a outros agentes para os quais maior nível de controle é requerido. Alguns produtos químicos são infla-máveis ou corrosivos e os controles devem ser adaptados para também os abranger. Para mais informações, a FISPQ do produto deve ser consultada. As agências ambientais locais poderão exigir o cumprimento de regulamentos específicos para o descarte de resíduos e para a emissão atmosférica de poluentes. Procure o órgão fiscalizador ligado à Secretaria do Meio Ambiente (estadual e/ou municipal) para obter informações sobre a regulamentação local e se ela é aplicável à sua empresa/atividade.

A

CESSO

● Rest rinj a o acesso soment e àqueles t rabalhado-res realment e necessários no local.

● O t rabalho não deve ser realizado próximo às ent radas de ar da inst alação para garant ir que elas não sej am obst ruídas. A corrent e de ar deve passar pelo operador e ent ão pelo local onde se desenvolve a at ividade (nunca o cont rário), sen-do ent ão direcionada para a saída.

P

ROJETOEEQUIPAMENTO

● O acesso ao ar fresco deve ser irrest rit o. Para as-segurar o acesso ao ar fresco, podem-se t er áre-as de t rabalho ao ar livre. Est a exigência pode ser cumprida at ravés do t rabalho ao ar livre. ● Se o t rabalho for realizado no int erior de um

(43)

42

mais e

cient e inst alar um vent ilador que leve ar limpo em direção ao t rabalhador do que exaurir o ar suj o de dent ro do prédio.

● O ar exaur ido deve ser liberado em lugar seguro fora do prédio, longe de por t as, j anelas e en-t radas de ar.

● A vent ilação deve ser t ot alment e aproveit ada, com a corrent e de ar passando pelo operador e pelo local de t rabalho ao se encaminhar para a exaust ão. Em t rabalhos realizados ao ar livre, o vent o é responsável pela dispersão dos poluent es.

● Deve ser fornecida uma vent ilação geral de boa qualidade por meio de exaust ores mecânicos, de parede ou j anela. Recomendam-se, no mínimo, cinco renovações de ar por hora.

T

ESTESEMANUTENÇÃO

● Vent iladores e exaust ores devem ser mant idos em perfeit as condições de limpeza e funcionament o. ● O funcionament o dos vent iladores deve ser veri

cado diariament e. Uma

t a pode ser amarrada na

grade do vent ilador para ser vir de indicador de funcionament o.

H

IGIENEEMANUTENÇÃODA LIMPEZANOLOCALDETRABALHO

● Garant ir a limpeza diária dos equipament os e do local de t rabalho.

● O derrame acident al (de líquidos ou sólidos) é a maior causa da formação de vapores e poeiras no local de t rabalho. Devem ser cont idos, removidos e a área deve ser limpa imediat ament e.

● Os recipient es devem ser t ampados imediat ament e após a ut ilização.

● Devem ser armazenados em lugar seguro, onde não serão dani

cados, e descar t ados em local apropriado.

● Não ut ilizar vassouras ou ar comprimido, mas sim panos úmidos ou aspiradores de pó para limpeza dos equipament os e da área de t rabalho.

● Os líquidos volát eis não devem ser armazenados em cont at o diret o com o sol ou font es de calor.

E

QUIPAMENTODEPROTEÇÃOINDIVIDUAL

(EPI)

● Produt os químicos alocados no grupo S podem causar danos em cont at o com olhos e pele ou ent rar no corpo at ravés da epiderme e causar danos. Nest e caso, consult e as orient ações cont idas na

cha de cont role Sk100.

● Para se escolher o EPI adequado, deve-se consult ar a FISPQ ou o fornecedor do produt o.

● O EPI deve ser mant ido em lugar limpo e ser subst it uído quando necessário. Quando fora de uso, deve ser guardado em segurança para não ser dani

cado ou cont aminado.

● O EPI deve ser renovado periodicament e ou subst it uído quando dani

cado. Rej eit e as máscaras e as luvas descart áveis após cada ut ilização.

T

REINAMENTOESUPERVISÃO

● Os t rabalhadores devem ser informados sobre os danos à saúde causados pelas subst âncias que ut ilizam no t rabalho e as razões para a adoção de cont roles e de EPI/ EPR.

● Devem ser t reinados para: manusear produt os químicos com segurança, veri

car se os cont roles est ão funcionando, ut ilizar o EPI corret ament e e saber o que fazer se algo der errado (casos de emergência). ● Deve haver um sist ema que veri

que a exist ência de mecanismos de cont role e se eles est ão

Imagem

Figura 1   Grá fi  co para det erminar a volat ilidade de líquidos (t rabalho realizado acima da t emperat ura  ambient e)
Tabela 1 Ident i fi  cação da medida de cont role Quant idade

Referências

Documentos relacionados

Avaliação da utilização de aquecimento solar de água para casas do programa Minha Casa, Minha Vida no conjunto habitacional Milton de Paula Walter na cidade de Campo Mourão –

Para o Planeta Orgânico (2010), o crescimento da agricultura orgânica no Brasil e na América Latina dependerá, entre outros fatores, de uma legislação eficiente

Figura 6: Amostras de adultos de Tuta absoluta capturados na armadilha Delta com feromona colocada na cultura do tomateiro na estação experimental do INIDA em S.. Figura

Podem treinar tropas (fornecidas pelo cliente) ou levá-las para combate. Geralmente, organizam-se de forma ad-hoc, que respondem a solicitações de Estados; 2)

• Quando o navegador não tem suporte ao Javascript, para que conteúdo não seja exibido na forma textual, o script deve vir entre as tags de comentário do HTML. &lt;script Language

Este trabalho buscou responder a seguinte questão: quais são as estratégias do discurso político acionadas nas notícias do site do Palácio do Planalto sobre a PEC 241/55? Devido a

Neste estudo, o autor mostra como equacionar situações–problema, do tipo: “Descubra dois números cuja a soma é 20 e cuja a diferença é 5”, propondo primeiro que o

Neste caso, basta o palestrante ajustar a configuração da sala para DSL/Cabo, conforme a figura a seguir:. Quando possuir mais de dois convidados, é ALTAMENTE recomendado que seja