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CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Português. Banca: FGV

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(1)

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CEM

CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER

Português

Banca: FGV

(2)

2

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Sumário

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES ... 3

Oficial de Chancelaria 2016 ... 3

SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI ... 9

Fiscal de Tributos 2015 ... 9

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA ... 16

Analista da procuradoria - especialidade – processual 2015 ... 16

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA ... 24

Analista da defensoria pública - especialidade - analista jurídico 2015 ... 24

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO ... 34

Analista (Advogado) 2015 ... 34

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ ... 39

Analista judiciário - área judiciária - oficial de justiça e avaliador 2015 ... 39

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO MATO GROSSO DO SUL ... 49

Analista – Direito 2012 ... 49

(3)

3

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MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

Oficial de Chancelaria 2016

Texto 1

Um país em berço de sangue

O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila. Neste livro, com o realismo dos documentos originais, vemos claramente a brutalidade do extermínio dos índios na costa brasileira, berço de sangue cujo marco determinante é a fundação da cidade do Rio de Janeiro.

O Brasil real começou a ser construído por homens como o degredado João Ramalho, que raspava os pelos do corpo para se mesclar aos índios e construiu um exército de mestiços caçadores de escravos mais poderoso que o da própria Coroa; personagens improváveis como o jesuíta Manoel da Nóbrega, padre gago incumbido de catequizar um povo de língua indecifrável, esteio da erradicação dos “hereges” antropófagos; líderes implacáveis como Aimberê, ex-escravo que tomou a frente da resistência e Cunhambebe, cacique “imortal”, que dizia poder devorar carne humana porque era “um jaguar”.

Incluindo protestantes franceses, que se aliaram aos índios para escapar dos portugueses e da Inquisição, além de mamelucos, os primeiros brasileiros verdadeiramente ligados à terra, que falavam tupi tanto quanto o português e partiram do planalto de Piratininga para caçar índios e estenderam a colônia sertão adentro, surge um povo que desde a origem nada tem da autoimagem do “brasileiro cordial”.

(Texto da orelha do livro A conquista do Brasil, de Thales Guaracy, Planeta, Rio de Janeiro, 2015) 1) O texto 1, retirado da orelha do livro indicado, tem como finalidade destacar qualidades da obra a que alude; NÃO é uma dessas qualidades o seguinte tópico:

a) a preocupação com a autenticidade das fontes;

b) a revelação de aspectos inesperados de nossa história; c) a negação de verdades estabelecidas pela tradição; d) a presença de testemunhos autorizados;

e) a inclusão de informações históricas estrangeiras. 2) O texto 1 tem como marca estrutural ou temática: a) uma rigorosa sucessão cronológica de fatos históricos;

b) a evolução de fatos que comprovam a aquisição de nossa “cordialidade”; c) a progressiva inclusão histórica de diferentes seres humanos;

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e) a finalidade de chegar-se a personagens brasileiros.

3) O título dado ao texto 1 – Um país em berço de sangue – alude:

a) à presença da violência como marca de nossa história através dos tempos; b) ao temperamento belicoso de todos os povos que formaram este país; c) à brutalidade do extermínio de indígenas na costa brasileira;

d) às guerras internas e externas na formação do Brasil;

e) ao início cruel da fundação do Rio de Janeiro, com a escravização dos índios.

4) “O maior país da América Latina, com a maior população católica do mundo, não nasceu de forma tranquila”.

A estruturação desse primeiro período do texto 1 mostra: a) informações históricas relativas ao início de nossa história;

b) características iniciais que fazem supor um nascimento diferente; c) oposição implícita entre as características iniciais;

d) afirmação final independente das marcas inicialmente fornecidas; e) importância geográfica e econômica do Brasil de hoje.

5) O “Brasil real”, segundo o texto 1, foi: a) construído por atos de violência;

b) formado a partir da participação estrangeira; c) estruturado a partir da ação católica;

d) estabelecido com base em atos ilegais;

e) organizado apesar das contradições internas.

6) “O Brasil real começou a ser construído...”; a adoção da voz passiva, nesse caso: a) evita a difícil indicação dos agentes da ação verbal;

b) permite a indicação adequada do sujeito como paciente; c) indica a presença de uma ação totalmente passada; d) mostra a indeterminação do início e fim da ação;

e) define a ação verbal como anterior a outra ação passada.

7) O segundo parágrafo do texto 1 alude a vários fatos negativos na nossa história; o item abaixo em que NÃO se alude a um desses fatos é:

a) alguns primitivos habitantes serem degredados; b) a existência de caçadores de escravos;

c) a consideração de antropófagos como “hereges”; d) a circunstância de hábitos antropofágicos;

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8) ANULADA

Texto 2

No começo era o pé

Sim, no começo era o pé. Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território. E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta. E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também, e nos que se enfeitaram de penas e receberam as primeiras botas dos conquistadores e as primeiras sandálias dos pregadores; pés barrentos, nus, ou enrolados de panos dos caminheiros, pés sobre-humanos dos bandeirantes que alargaram um império, quase sempre arrastando passos e mais passos em chãos desconhecidos, dos marinheiros dos barcos primitivos e dos que subiram aos mastros das grandes naus. Depois o Brasil se fez sedentário numa parte de seu povo. Houve os pés descalços que carregaram os pés calçados, pelas estradas. A moleza das sinhazinhas de pequeninos pés redondos, quase dispensáveis pela falta de exercício. E depois das cadeirinhas, das carruagens, das redes carregadas por escravos, as primeiras grandes estradas já com postos de montaria organizados, o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII. Mas além da abertura dos portos, depois da primeira etapa da industrialização, com os navios a vapor, as estradas de ferro, o pé de sete milênios da terra do Brasil ainda faz seu caminho.

(Dinah Silveira de Queiroz) 9) O texto 2 é formado por um só parágrafo; essa pontuação colabora com a estruturação geral do texto, pois:

a) indica a confusão reinante num país em formação; b) mostra a sucessão cronológica e interligada dos fatos;

c) demonstra a rapidez em que foram ocorrendo os acontecimentos; d) comprova uma planificação no progresso do país;

e) critica ações que se vão sucedendo sem o necessário suporte.

10) O texto 2 foi retirado de um livro feito pelo Ministério dos Transportes, em 1970, e, por isso mesmo, mostra interesse essencial em:

a) defender a cobrança de pedágio;

b) ver a história do Brasil pelo parâmetro dos transportes; c) destacar a importância das vias públicas para o progresso; d) mostrar a desigualdade social a partir do acesso aos transportes; e) ironizar sobre o “progresso” de antigos meios de transporte.

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11) O texto 2 começa com “Sim, no começo era o pé”. Com esse começo, a autora: a) anuncia uma provável opção pela estrutura narrativa do texto;

b) localiza, nos tempos coloniais, os fatos a serem apresentados;

c) opta por uma estrutura argumentativa, opondo-se a uma ideia dominante; d) confirma uma informação já presente na Bíblia;

e) opina sobre algo que não se pode comprovar.

12) “Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados, / pensai nestas legiões e legiões de pés que palmilharam nosso território”.

A afirmação inadequada sobre esse período do texto 2 é:

a) trata-se de um convite ao leitor a fim de que interaja com o texto; b) o segmento “se está provado” indica uma causa;

c) a segunda parte do período é uma conclusão a partir da condição inicial;

d) a primeira parte do período mostra uma certeza sobre a qual se apoia a segunda parte; e) o termo “por descobertas arqueológicas” indica uma circunstância de tempo.

13) A preposição DE mostra diferentes valores semânticos em língua portuguesa; indique a opção em que esse valor é indicado incorretamente:

a) “machados DE pedra”/matéria;

b) “se enfeitaram DE penas”/meio ou instrumento; c) “enrolados DE panos”/modo;

d) “pedágio DE vinténs estabelecido”/preço;

e) “sinhazinhas DE pequeninos pés redondos”/característica.

14) Pelo contexto (texto 2), a expressão inicial “no começo” se refere a: a) época ainda não datada pela História;

b) tempos pouco anteriores à descoberta do Brasil; c) momentos de nosso passado colonial;

d) tempos pré-modernos, antes do advento da República; e) época de fantasia, em que tudo se podia imaginar.

15) Um dos processos conhecidos de formação de palavras em Português é a chamada “derivação imprópria”, marcada pela criação de uma nova palavra pela modificação de sua classe original. Tal processo aparece em:

a) “Sim, no começo era o pé”.

b) “Se está provado, por descobertas arqueológicas, que há sete mil anos estes brasis já eram habitados...”.

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d) “E pensai nestes passos, primeiro sem destinos, machados de pedra abrindo as iniciais picadas na floresta”.

e) “E nos pés dos que subiam às rochas distantes”.

16) O segmento do texto 2 em que se insere uma ideia de intensidade é: a) “pensai nestas legiões e legiões de pés”;

b) “as primeiras grandes estradas”;

c) “passos e mais passos em chãos desconhecidos”; d) “pés sobre-humanos dos bandeirantes”;

e) “mastros das grandes naus”.

17) “...o pedágio de vinténs estabelecido já no século XVIII”; o termo “já” é o que se denomina modalizador, ou seja, através dele o autor do texto manifesta uma opinião sobre o assunto abordado.

Nesse caso, falando do pedágio, a autora do texto 2 nos diz que o considera:

a) uma medida tomada fora de época, pois não havia estradas dignas desse nome; b) um instrumento injusto de cobrança;

c) um processo demonstrativo de progresso e organização; d) uma cobrança enriquecedora da elite dominante;

e) uma ironia, diante do atraso do país nos transportes.

18) “E nos pés dos que subiam às rochas distantes, já feitos pedra também...”; a expressão sublinhada se justifica porque:

a) todas as pessoas referidas já morreram há muito tempo; b) todos esses pés se tornaram monumentos em nossa história; c) os pés se endureceram pelo sacrifício das caminhadas;

d) as pessoas se tornaram insensíveis diante do sacrifício alheio;

e) o trabalho excessivo tornou brutais e animalescos os pés dos caminhantes.

19) “...o pé de sete milênios de Terra do Brasil ainda faz seu caminho”; considerando-se globalmente o texto, o significado dessa frase final do texto 2 mostra que:

a) o país ainda está atrasado nos transportes;

b) o Brasil ainda tem na miséria grande parte de seu povo; c) muitas regiões do Brasil ainda carecem de rodovias;

d) nosso país permanece na caminhada em busca de progresso nos transportes; e) a Terra do Brasil conserva aspectos de nosso passado colonial.

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20) Os adjetivos mostram diferentes valores em nossa língua; o valor indicado inadequadamente é: a) rochas distantes/localização; b) pés sobre-humanos/qualidade; c) grandes naus/característica; d) pés redondos/forma; e) pés barrentos/matéria.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI

Fiscal de Tributos 2015

Texto 1

Cercados de objetos por todos os lados

Nunca possuímos tantas coisas como hoje, mesmo que as utilizemos cada vez menos. As casas em que passamos tão pouco tempo são repletas de objetos. Temos uma tela de plasma em cada aposento, substituindo televisores de raios catódicos que há apenas cinco anos eram de última geração. Temos armários cheios de lençóis; acabamos de descobrir um interesse obsessivo pelo “número de fios”. Temos guarda-roupas com pilhas de sapatos. Temos prateleiras de CDs e salas cheias de jogos eletrônicos e computadores. Temos jardins equipados com carrinhos de mão, tesouras, podões e cortadores de grama. Temos máquinas de remo em que nunca nos exercitamos, mesa de jantar em que não comemos e fornos triplos em que não cozinhamos. São os nossos brinquedos: consolos às pressões incessantes por conseguir o dinheiro para comprá-los, e que, em nossa busca deles nos infantilizam. [...]

Exatamente como quando as marcas de moda põem seus nomes em roupas infantis, uma cozinha nova de aço inoxidável nos concede o álibi do altruísmo quando a compramos. Sentimo-nos seguros acreditando não se tratar de caprichos, mas de investimento na família. E Sentimo-nossos filhos possuem brinquedos de verdade: caixas e caixas de brinquedos que eles deixam de lado em questão de dias. E, com infâncias cada vez mais curtas, a natureza desses brinquedos também mudou. O Mc Donald’s se tornou o maior distribuidor mundial de brinquedos, quase todos usados, para fazer merchandising de marcas ligadas a filmes. [...]

Na minha vida, devo admitir que andei fascinado pelo brilho do consumo e ao mesmo tempo enojado e com vergonha de mim mesmo diante do volume do que nós todos consumimos e da atração superficial, mas forte, que a fábrica do querer exerce sobre nós.

(Sudjic, Deyan. A linguagem das coisas, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.) 1) “Nunca possuímos tantas coisas como hoje, mesmo que as utilizemos cada vez menos”. A forma de reescrever esse período do texto 1 que indica incorreção ou modificação de seu sentido original é:

a) Nunca possuímos tantas coisas como hoje, conquanto as utilizemos cada vez menos. b) Nunca possuímos tantas coisas como hoje, apesar de as utilizarmos cada vez menos. c) Nunca possuímos tantas coisas como hoje, não obstante utilizarmo-las cada vez menos. d) Nunca possuímos tantas coisas como hoje, malgrado as utilizemos cada vez menos. e) Nunca possuímos tantas coisas como hoje, no entretanto as utilizamos cada vez menos.

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2) “As casas em que passamos tão pouco tempo são repletas de objetos”. Nesse período, o pronome relativo está precedido da preposição “em”, devido à regência do verbo “passar”. A frase abaixo em que a preposição está mal-empregada em face da norma culta tradicional é: a) O cargo a que aspiramos deve ser ocupado urgentemente.

b) Os assuntos sobre que discutimos não eram tão sérios. c) O grande trabalho em que isso implica deve ser avaliado. d) A obra a que se dedicou foi bem construída.

e) O ideal por que lutou é dos mais nobres.

3) “Nunca possuímos tantas coisas como hoje, mesmo que as utilizemos cada vez menos. As casas em que passamos tão pouco tempo são repletas de objetos”.

Se reescrevermos o segundo período com estrutura semelhante ao primeiro, sua forma correta e coerente será:

a) As casas são repletas de objetos ainda que passemos tão pouco tempo nelas.

b) Mesmo que as casas sejam repletas de objetos, passamos muito pouco tempo nelas. c) Apesar de as casas serem repletas de objetos, passamos muito pouco tempo nelas. d) As casas estão repletas de objetos, mas, apesar disso, passamos tão pouco tempo nelas. e) As casas que estão repletas de objetos não passamos pouco tempo nelas.

4) “Temos uma tela de plasma em cada aposento, substituindo televisores de raios catódicos que há apenas cinco anos eram de última geração”.

Nesse segmento do texto 1, o autor tem por objetivo: a) valorizar a atualização tecnológica;

b) exaltar o consumo que gera desenvolvimento; c) criticar a exibição gratuita de riqueza;

d) destacar o consumismo inútil;

e) ironizar o progresso que é retrocesso.

5) O título dado ao texto 1 – Cercados de objetos por todos os lados – mostra:

a) a presença da intertextualidade, já que reproduz uma definição clássica dos livros didáticos; b) um exemplo de hipérbole, figura marcada pelo exagero;

c) uma estrutura sem verbo, reproduzindo as manchetes sensacionalistas dos jornais;

d) uma frase de conteúdo crítico, pois coloca o homem como vítima de um consumismo exagerado;

e) o interesse do autor em adotar um discurso religioso, transcrevendo trecho da Bíblia. 6) O texto 1 desta prova deve ser classificado como:

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a) texto didático, já que procura divulgar verdades úteis para a vida futura;

b) artigo de divulgação científica, pois tem por fim expandir informações dominadas por poucos;

c) artigo de debate deliberativo, visto que pretende colocar em discussão opiniões polêmicas de outras pessoas;

d) editorial de jornal, dado que apresenta objetivamente opiniões que circulam na sociedade; e) artigo de opinião, pois seu autor realiza um depoimento de caráter pessoal sobre tema momentâneo.

7) “Temos uma tela de plasma em cada aposento, substituindo televisores de raios catódicos que há apenas cinco anos eram de última geração”.

Esse segmento do texto 1 alude ao seguinte problema: a) a exigência de permanente atualização tecnológica; b) o rapidíssimo processo de inovação tecnológica; c) o exibicionismo de novos bens de consumo; d) o endividamento crescente das famílias;

e) a adaptação das pessoas a novos padrões de consumo.

8) “Exatamente como quando as marcas de moda põem seus nomes em roupas infantis, uma cozinha nova de aço inoxidável nos concede o álibi do altruísmo quando a compramos”.

Sobre a estrutura e o significado desse segmento do texto 1, a única observação inadequada é: a) o segmento se estrutura a partir de uma comparação;

b) a palavra “álibi” indica que a ação praticada tem outra motivação além da aparente;

c) “roupas infantis” e “cozinha nova de aço inoxidável” ocupam espaços estruturais semelhantes no segmento;

d) as marcas de moda também estão sendo altruístas ao demonstrarem interesse pelas crianças; e) o pronome “a” estabelece coesão com o termo anterior “cozinha nova de aço inoxidável”. 9) O segmento do texto 1, abaixo transcrito, em que o conectivo E tem valor de oposição é: a) “...nossos filhos possuem brinquedos de verdade: caixas e caixas de brinquedos que eles deixam de lado em questão de dias”;

b) “Temos jardins equipados com carrinhos de mão, tesouras, podões e cortadores de gramas”; c) “Temos máquinas de remo em que nunca nos exercitamos, mesa de jantar em que não comemos e fornos triplos em que não cozinhamos”;

d) “São os nossos brinquedos: consolos às pressões incessantes por conseguir o dinheiro para comprá-los, e que, em nossa busca deles nos infantilizam”;

e) “Na minha vida, devo admitir que andei fascinado pelo brilho do consumo e ao mesmo tempo enojado”.

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10) Em todos os segmentos abaixo, retirados do texto 1, ocorre a presença da preposição DE, com valores semânticos diferentes. A opção em que esse valor semântico está corretamente indicado é:

a) “tela de plasma” / qualidade;

b) “televisores (...) de última geração” / tempo; c) “cortadores de gramas” / matéria;

d) “marcas de moda” / finalidade;

e) “cozinha nova de aço inoxidável” / modo.

11) Entre os elementos citados a seguir, aquele que mais se distancia do usuário, por seu artificialismo é:

a) telas de plasma; b) jardins equipados; c) máquinas de remo; d) mesa de jantar;

e) cozinha nova de aço inoxidável.

12) “São os nossos brinquedos: consolos às pressões incessantes por conseguir o dinheiro para comprá-los, e que, em nossa busca deles nos infantilizam”.

Os usuários, nas palavras do autor do texto 1, ficam infantilizados porque: a) mostram alegria infantil ao poderem adquiri-los;

b) pretendem, na verdade, tornar felizes os filhos; c) ficam felizes por seu progresso econômico;

d) compram produtos que equivalem a brinquedos; e) agem por altruísmo, pelo bem dos demais.

13) “E nossos filhos possuem brinquedos de verdade: caixas e caixas de brinquedos que eles deixam de lado em questão de dias. E, com infâncias cada vez mais curtas, a natureza desses brinquedos também mudou”.

O comentário abaixo que se opõe ao significado ou à estruturação original desse segmento do texto 1 é:

a) a repetição “caixas e caixas” aumenta a ideia de quantidade;

b) os brinquedos “de verdade” se opõem aos brinquedos “de mentira” dos adultos;

c) os brinquedos das crianças e os dos adultos perdem o poder de atração e são logo substituídos;

d) o “também” acrescenta a mudança da natureza dos brinquedos infantis à mudança da própria infância;

e) “com infâncias cada vez mais curtas” indica uma condição da mudança da natureza dos brinquedos.

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14) Os verbos de ligação mostram noções distintas de estados. A noção do verbo sublinhado indicada corretamente é:

a) “O Mc Donald’s se tornou o maior distribuidor mundial de brinquedos” / mudança de estado;

b) “Na minha vida, devo admitir que andei fascinado pelo brilho do consumo” / estado permanente;

c) “As casas em que passamos tão pouco tempo são repletas de objetos” / continuidade de estado;

d) “há apenas cinco anos eram de última geração” / estado transitório; e) “São os nossos brinquedos” / aparência de estado.

15) No último parágrafo do texto 1, o autor se diz enojado de si mesmo, em virtude de uma fraqueza, que não é só sua:

a) o desejo incontrolável de apossar-se do alheio;

b) a perda da racionalidade diante do poder mais forte do desejo;

c) o consumo intenso de produtos que deveriam ser mais bem distribuídos; d) a fascinação que leva a vaidade ao primeiro plano de nossa existência; e) a impossibilidade de distinguir verdade/mentira no discurso publicitário.

Texto 2

Consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente propensão ao consumo de bens ou serviços, em geral supérfluos, em razão do seu significado simbólico (prazer, sucesso, felicidade), frequentemente atribuído pelos meios de comunicação de massa. (Wikipedia, outubro de 2015)

16) O texto 2 é um exemplo de um gênero textual chamado definição. O texto abaixo, da autoria de Millôr Fernandes, que pode ser classificado como do mesmo gênero é:

a) O amor à nossa estremecida pátria deve ser ensinado desde o berço ou o garoto, assim que cresce um pouquinho, vai morar noutro país.

b) Contenção é quando a raiva empata com a educação.

c) Erudito sabe tudo, exceto, é claro, o essencial, que é suspeitar do que lhe escapa. d) O haddock é um bacalhau que venceu na vida.

e) Medalha do mérito é dada a quem demonstra que não o tem

17) A afirmação abaixo que confirma o que o texto 1 entende por consumismo é:

a) “O consumismo define a relação de quebra entre a ação de comprar e a necessidade do que está sendo adquirido”. (Brasil Escola, outubro de 2015)

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b) “O consumismo é um desequilíbrio psicológico, que leva uma pessoa a valorizar coisas que os outros valorizam”. (Nouailles)

c) “O consumismo provoca o empobrecimento já que o desejo que o sustenta está acima dos limites do bom-senso”. (Patrick Charaudeau)

d) “O consumismo é um péssimo exemplo para as gerações mais jovens que veem seus pais sem a capacidade de promover o equilíbrio doméstico nas relações conjugais”. (Jean Mouton)

e) “O consumismo se realiza no vácuo entre o querer e o poder”. (Nouailles)

Texto 3

Uma mensagem no Facebook dizia o seguinte: “Consumismo é o ato de comprar o que você não precisa, com o dinheiro que você não tem, para impressionar pessoas que você não gosta, a fim de tentar ser uma pessoa que você não é”. Boicote o consumismo!!!

18) A frase abaixo, retirada do texto 3, que mostra incoerência aparente é: a) “o ato de comprar o que você não precisa”;

b) “[ato de comprar] com o dinheiro que você não tem”; c) “para impressionar pessoas que você não gosta”; d) “tentar ser uma pessoa que você não é”;

e) “Boicote o consumismo!”

19) O texto 3 mostra desvio da norma culta: a) na acentuação gráfica de uma palavra; b) na indicação errada de uma forma plural; c) na ausência de preposição;

d) na conjugação de uma forma verbal; e) no mau emprego de uma vírgula.

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A charge acima pode ser a ilustração de: a) consumismo exagerado;

b) obsolescência planejada; c) depressão econômica; d) tecnologia ultrapassada; e) dependência tecnológica.

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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA

Analista da procuradoria - especialidade – processual 2015

Texto 1

Sem humanos, natureza prospera em Chernobyl

Os seres humanos causam mais danos para a vida selvagem do que desastres nucleares. Essa é a conclusão de um estudo publicado ontem na revista científica “Current Biology”, que analisou dados populacionais de grande prazo na zona de exclusão de Chernobyl, na fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia. Em abril de 1986, a área de 4.200 quilômetros quadrados foi totalmente evacuada após a explosão, seguida de um incêndio, de um reator na Usina Nuclear de Chernobyl. Centenas de milhares de pessoas foram removidas de suas casas para nunca mais voltar. Três décadas depois, a região mais parece um parque de proteção ambiental que uma zona de desastre. Sem a presença humana, bandos de alces, veados, cervos, javalis e lobos são vistos perambulando livremente entre ruas e construções abandonadas.

É muito provável que o número de animais selvagens em Chernobyl seja bem maior agora do que antes do acidente – diz Jim Smith, professor da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, e coordenador da equipe internacional responsável pelo estudo. – Isso não significa que a radiação é boa para a vida selvagem, apenas que os efeitos da habitação humana, incluindo caça, agricultura e desmatamento, são muito piores.

(O Globo, 6/10/2015)

1) “Sem humanos, natureza prospera em Chernobyl”.

A forma de reescrever essa frase - título para o texto 1 – que modifica o sentido original, tornando-a inadequada ao contexto, é:

a) porque está sem humanos, natureza prospera em Chernobyl; b) embora esteja sem humanos, natureza prospera em Chernobyl; c) após ficar sem humanos, natureza prospera em Chernobyl; d) Chernobyl, tornando-se desabitada, vê sua natureza prosperar; e) a natureza de Chernobyl, sem humanos, prospera.

2) Observem-se as seguintes passagens do texto 1: “Em abril de 1986, a área de 4.200 quilômetros quadrados foi totalmente evacuada” e “Centenas de milhares de pessoas foram removidas de suas casas para nunca mais voltar”.

Nessas passagens emprega-se a voz passiva e essa estrutura tem a característica de: a) indicar a violência das ações praticadas;

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b) evitar a identificação dos agentes das ações; c) localizar as ações num passado recente;

d) mostrar a necessidade de as ações serem praticadas; e) identificar as ações como autoritárias.

3) Considerando-se a conclusão do estudo citado no texto 1:

“Os seres humanos causam mais danos para a vida selvagem do que desastres nucleares”, pode-se inferir que:

a) desastres nucleares não são prejudiciais aos animais; b) radiação nuclear incentiva a procriação animal;

c) os animais são afetados pela radiação de forma diferente; d) os animais são afetados pela radiação por meio dos humanos; e) os humanos, intencionalmente ou não, prejudicam a vida animal.

4) Ao informar aos leitores que o estudo foi publicado numa revista científica de prestígio, o autor do texto 1 pretende:

a) indicar a necessidade urgente do estudo do tema; b) demonstrar a qualidade científica da revista; c) comprovar a qualidade da informação prestada;

d) valorizar o conhecimento científico na mídia impressa; e) destacar um assunto de séria preocupação.

5) O texto 1 mostra uma enumeração dos animais cuja população cresceu em Chernobyl. Entre as formas de enumerar abaixo indicadas, aquela que tem seu valor corretamente apontado é: a) alces, veados, cervos, javalis e lobos. / a enumeração abrange a parte mais importante dos animais;

b) alces, veados, cervos, javalis, lobos... / a enumeração indica a totalidade dos animais;

c) alces, além de veados, cervos, javalis e lobos. / a enumeração mostra os animais numa ordem de importância;

d) alces e veados e cervos e javalis e lobos. / a enumeração destaca a importância individual dos animais;

e) alces, veados, cervos, além de javalis e lobos. / a enumeração prioriza os últimos elementos citados.

6) “Em abril de 1986, a área de 4.200 quilômetros quadrados foi totalmente evacuada após a explosão, seguida de um incêndio, de um reator na Usina Nuclear de Chernobyl. Centenas de milhares de pessoas foram removidas de suas casas para nunca mais voltar”.

Esse segmento do texto 1 tem a função de:

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b) explicar os motivos de as espécies animais estarem multiplicando-se velozmente em Chernobyl;

c) justificar o porquê de a região citada ter-se tornado uma zona de exclusão; d) recordar o passado histórico a fim de ter-se cuidado com o presente;

e) esclarecer os leitores mais novos sobre o ocorrido na região a fim de que possam evitar os mesmos problemas, no futuro.

7) “ruas e construções abandonadas”; entende-se, por essa estrutura, que estão abandonadas as ruas e as construções, mas em caso de só querermos qualificar como abandonadas as ruas, a estrutura adequada seria:

a) as ruas abandonadas e as construções; b) as abandonadas ruas e construções; c) as construções e as ruas abandonadas; d) as construções abandonadas e as ruas;

e) as construções e as ruas também abandonadas.

Texto 2

Na madrugada do dia 26 de abril de 1986, uma sequência de explosões ocorrida na usina nuclear de Chernobyl, localizada na Ucrânia, República federada à URSS, resultou em um dos maiores acidentes químicos e nucleares que a história registra.

Uma primeira explosão de vapor no reator número 4, também conhecido como Chernobyl-4, e o incêndio resultante levaram a uma sequência de explosões químicas que gerou uma imensa nuvem radioativa de iodo-131 e césio-137 que alcançou a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido. Ao contrário do que comumente se afirma, não houve explosão nuclear em Chernobyl.

As causas do acidente são tanto humanas quanto técnicas e ocorreram durante a realização de testes de segurança no reator. O reator foi destruído, matando no momento cerca de 30 trabalhadores que se encontravam no local, sendo que nos três meses seguintes vários trabalhadores morreram em decorrência do contato com os materiais radioativos.

Entretanto, em virtude da propagação da nuvem radioativa, milhões de outras pessoas sofreram as consequências do contato com o iodo e o césio liberados na explosão, resultando em doenças e más-formações das pessoas nascidas de mães e pais contaminados. As áreas que mais foram afetadas foram a Rússia, Ucrânia e Bielorrússia, sendo que este último país concentrou 60% do pó radioativo em seu território. O acidente de Chernobyl foi mais radioativo que as duas bombas atômicas lançadas pelos EUA ao final da II Guerra Mundial nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.

(19)

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8) No primeiro parágrafo do texto 2 há uma série de adjetivos; sobre um desses adjetivos é correto afirmar que:

a) “ocorrida” é um adjetivo de caráter subjetivo que se refere a “sequência”; b) “nuclear” é um adjetivo de relação que se refere a “usina”;

c) “localizada” é um adjetivo de caráter objetivo que se refere a “Chernobyl”; d) “federada” é um adjetivo que indica uma qualidade e se refere a “URSS”;

e) “maiores” é um adjetivo com variação de grau que se refere a “químicos” e “nucleares”. 9) A estruturação dos dois primeiros parágrafos do texto 2 mostra a seguinte relação: a) o segundo parágrafo resume o conteúdo do primeiro;

b) o primeiro parágrafo é explicitado no segundo;

c) o segundo parágrafo introduz um novo tópico ao texto;

d) o segundo parágrafo localiza temporal e espacialmente os fatos citados no primeiro; e) o primeiro parágrafo mostra um fato específico que é tratado de forma geral no segundo. 10) “Ao contrário do que comumente se afirma, não houve explosão nuclear em Chernobyl.” Essa afirmação do texto 2:

a) é desmentida pelo próprio texto 2; b) contraria informações do texto 1; c) opõe-se à realidade dos fatos;

d) esclarece uma informação equivocada; e) retira valor do estudo citado no texto 1.

11) “Uma primeira explosão de vapor no reator número 4, também conhecido como Chernobyl-4, e o incêndio resultante levaram a uma sequência de explosões químicas que gerou uma imensa nuvem radioativa de iodo-131 e césio-137 que alcançou a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido”.

Sobre a estruturação desse segmento do texto 2, é correto afirmar que:

a) o numeral ordinal “primeira” não se justifica, já que não ocorrem outras explosões do mesmo tipo;

b) a forma verbal “levaram” deveria ser substituída por “levou” já que se refere a “incêndio”; c) a forma verbal “gerou” deveria ser substituída por “geraram” pois se refere a “explosões químicas”;

d) as duas primeiras vírgulas do texto delimitam um segmento que traz uma retificação de um termo anterior;

e) a oração “que alcançou a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido” deveria vir precedida de vírgula.

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12) Abaixo estão orações adjetivas do texto 2, que foram substituídas por construções equivalentes. A forma substitutiva que se mostra inadequada por incorreção ou modificação do sentido original é:

a) “Ao contrário do que comumente se afirma, não houve explosão nuclear em Chernobyl.” / do comumente afirmado.

b) “O reator foi destruído, matando no momento cerca de 30 trabalhadores que se encontravam no local” / encontrados no local.

c) “As áreas que mais foram afetadas foram a Rússia, Ucrânia e Bielorrússia” / mais afetadas. d) “resultou em um dos maiores acidentes químicos e nucleares que a história registra.” / registrados pela história.

e) “Uma primeira explosão de vapor no reator número 4, também conhecido como Chernobyl-4, e o incêndio resultante levaram a uma sequência de explosões químicas que gerou uma imensa nuvem radioativa de iodo-131 e césio-137” / geradoras de uma imensa nuvem radioativa de iodo-131 e césio-137.

13) “Na madrugada do dia 26 de abril de 1986, uma sequência de explosões ocorrida na usina nuclear de Chernobyl, localizada na Ucrânia, República federada à URSS, resultou em um dos maiores acidentes químicos e(1) nucleares que a história registra.

Uma primeira explosão de vapor no reator número 4, também conhecido como Chernobyl-4, e(2) o incêndio resultante levaram a uma sequência de explosões químicas que gerou uma imensa nuvem radioativa de iodo-131 e(3) césio-137 que alcançou a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e(4) Reino Unido. Ao contrário do que comumente se afirma, não houve explosão nuclear em Chernobyl.

As causas do acidente são tanto humanas quanto técnicas e (5) ocorreram durante a realização de testes de segurança no reator”.

Nesses segmentos do texto 2 estão indicadas cinco ocorrências da conjunção aditiva E; a observação inadequada sobre uma dessas ocorrências é:

a) a ocorrência (1) une dois adjetivos: “químicos” e “nucleares”; b) a ocorrência (2) une “explosão” e “incêndio”;

c) a ocorrência (3) une “iodo-131” e “césio-137”;

d) a ocorrência (4) une os substantivos “União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia” e “Reino Unido”;

e) a ocorrência (5) une “causas” a “ocorreram”.

14) “As causas do acidente são tanto humanas quanto técnicas e ocorreram durante a realização de testes de segurança no reator. O reator foi destruído, matando no momento cerca de 30 trabalhadores que se encontravam no local...”.

A forma verbal sublinhada está na voz passiva; a preferência pela voz passiva, no contexto, se deve a que:

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a) se evita, politicamente, a atribuição de responsabilidades pela ação danosa; b) se registra a ação de forma mais impactante;

c) se torna impossível a identificação de um agente da ação; d) não se deseja incriminar o governo russo pela destruição;

e) não se pode destacar o agente da ação, mas sim a ação em si mesma.

15) “mães e pais contaminados”; a forma de reescrever-se esse mesmo segmento do texto 2 que mostra um desvio da norma culta é:

a) pais e mães contaminadas; b) pais e mães contaminados; c) contaminados pais e mães; d) contaminadas mães e pais; e) contaminados mães e pais.

16) “As causas do acidente são tanto humanas quanto técnicas”; a maneira de reescrever-se esse segmento do texto 2 que altera o seu sentido original é:

a) As causas do acidente são humanas e técnicas.

b) As causas do acidente são humanas, além de técnicas. c) As causas não só são humanas como são técnicas.

d) As causas do acidente, embora humanas, também são técnicas.

e) As causas do acidente, sem deixar de ser humanas, também são técnicas. 17) O texto 2 deve ser classificado como:

a) didático, pois tenta ensinar aos mais jovens acontecimentos históricos importantes; b) argumentativo, pois condena a energia nuclear por seu caráter destrutivo;

c) informativo, pois dá a conhecer uma série de fatos ocorridos no acidente de Chernobyl; d) preditivo, pois prevê novos acidentes nucleares com outras milhares de vítimas;

e) narrativo, pois apresenta os fatos ocorridos de forma cronológica. 18)

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Sobre a charge acima, é correto afirmar que:

a) a imagem da charge nos faz ler que Brasília é um local prestes a explodir; b) a imagem da charge nos indica uma crítica à vida política de Brasília;

c) as palavras que estão acima da charge mostram uma crítica implícita ao conhecimento científico;

d) a imagem da charge nos faz ver uma antítese entre a vida política e a vida tranquila do lago; e) a imagem da charge e as palavras acima indicam uma comparação entre o poder destrutivo de Brasília e o das armas nucleares.

19)

A imagem da charge é composta por uma série de elementos com diferentes significados. A relação equivocada entre elementos visuais e sua significação é:

a) o símbolo de radioatividade está no lugar do sol, como para indicar um novo guia em nossos dias;

b) a presença de uma única figura humana indica a mortandade geral de nossa espécie em uma catástrofe nuclear;

(23)

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c) a destruição geral dos objetos mostra a desvalorização dos bens num momento de catástrofe nuclear;

d) a situação da imagem sobre o mar mostra o protesto contra a falta de cuidado com o meio ambiente;

e) os pássaros à esquerda podem indicar um sinal de esperança a respeito da continuidade da vida na Terra.

20)

Sobre a imagem da charge, a única afirmação inadequada é:

a) o nome Chernobyl alude a um triste episódio de desastre nuclear;

b) a caveira que sai de uma caixa indica a ameaça de morte após os desastres nucleares; c) a foice empunhada pela representação da morte condena indiretamente a Rússia; d) a árvore seca à esquerda mostra uma das consequências do desastre nuclear;

(24)

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA

Analista da defensoria pública - especialidade - analista jurídico 2015

Texto 1

O mito da maioridade penal Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

“Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos”.

1) Segundo o expresso no texto 1, depreende-se que o autor do texto: a) apoia a decisão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara; b) critica o sistema educacional, incapaz de manter as crianças na escola; c) desaprova a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos;

d) lamenta afetivamente o encaminhamento de menores para a prisão;

e) aplaude a aprovação da constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal.

2) O autor do texto 1 apela para algumas estratégias argumentativas; a estratégia identificada de forma correta e adequada ao texto é:

a) a criação de autoridade para os seus argumentos ao citar a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados;

b) o aumento da força de seus argumentos ao colocar as opiniões em primeira pessoa do singular;

c) o apelo à intimidação do leitor, antecipando os perigos sociais de uma parte delinquente de nossa juventude;

d) a utilização de um falso argumento “ou um ou outro”, ao dizer “no banco da escola ou no banco dos réus”;

e) o uso de argumento apoiado em pública autoridade ao indicar a preferência do Congresso Nacional pela redução da maioridade penal.

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3) “Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção”.

A forma correta dos demonstrativos na substituição do termo sublinhado é: a) esse/àquele;

b) este/àquele; c) aquele a esse; d) aquele a este; e) esse a este.

4) A charge abaixo, publicada no jornal O Dia (PI) em 1 de abril de 2015, produz humor apoiada numa figura de linguagem expressa graficamente, figura essa denominada:

a) metáfora; b) metonímia; c) hipérbole; d) pleonasmo; e) catacrese.

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5)

A charge acima, do caricaturista Samuca, publicada no Diário de Pernambuco em 1 de abril de 2015, expõe um dos pontos de vista sobre a redução da maioridade penal, que pode ser expresso na seguinte frase:

a) A infância abandonada pelos pais, que passam todo o dia fora de casa, acaba por cometer delitos que a levam para a cadeia;

b) O fato de muitas crianças trocarem a sala de aula pelo campo de futebol pode ser o início de uma vida na ilegalidade;

c) Crianças devem ser tratadas como tais e não serem passíveis de penas que atingem os adultos; d) O futebol, como outros esportes, pode servir de caminho para que as crianças não ingressem no mundo do crime;

e) A redução da maioridade penal não deve atingir as crianças muito pequenas, que devem ocupar seu tempo em estudo e divertimento.

6) Abaixo foram transcritos trechos de cartas de leitores de um jornal sobre a maioridade penal; a opção cujo posicionamento contraria especificamente uma afirmação do texto 1 é:

a) “Ser a favor ou contra a redução da maioridade penal é um direito inalienável de cada cidadão, mas, alegar que a redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com bugalhos”.

b) “O discurso contrário à redução da maioridade penal é o mesmo, assim como as justificativas para não adotá-la no país. Uma delas é a questão da precariedade do sistema penitenciário no Brasil”.

c) “Preocupante que a CCJ tenha dado aval para que a proposta de redução da menoridade penal seja discutida e até votada no Congresso Nacional”.

d) “Mandar adolescentes para a cadeia só irá piorar as coisas e aumentar ainda mais a violência e o crime na já conturbada sociedade brasileira”.

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e) “Ninguém acredita que essa redução da maioridade penal irá resolver a questão da segurança pública. Apenas acreditamos que homicidas serão, realmente, punidos”.

7) Ao intitular o texto 1 como “O mito da maioridade penal” o autor do texto: a) antecipa um posicionamento sobre o tema abordado;

b) mostra o tema como algo fora de época; c) destaca o tema como algo importante;

d) considera o tema do ponto de vista literário; e) condena a discussão do tema.

8) A UOL Cotidiano lista uma série de razões contra e a favor da redução da maioridade penal; a razão abaixo que NÃO está adequadamente expressa contra a redução é:

a) a redução da maioridade penal fere uma das cláusulas pétreas (aquelas que não podem ser modificadas por congressistas) da Constituição de 1988;

b) a inclusão de jovens a partir de 16 anos no sistema prisional brasileiro não iria contribuir para a sua reinserção na sociedade;

c) a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em dados estatísticos e não em casos isolados;

d) em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria investir em educação e em políticas públicas para proteger os jovens e diminuir a vulnerabilidade deles ao crime;

e) a redução da maioridade penal iria afetar, preferencialmente, jovens negros, pobres e moradores de áreas periféricas do Brasil, na medida em que este é o perfil de boa parte da população carcerária brasileira.

9) “O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos”.

Sobre esse argumento, a afirmação correta é:

a) mostra opinião contrária à redução da maioridade penal;

b) indica a legislação de todos os estados americanos como parâmetro a ser seguido no Brasil; c) destaca os países desenvolvidos como exemplos onde a redução da maioridade penal não foi adotada;

d) apela a um absurdo a fim de que a força de seu argumento seja intensificada;

e) aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo.

10) Em documento que circula pela Internet estão apontadas 18 razões para que não haja redução da maioridade penal; entre elas, a razão que se apoia em fator sem referência a valor ou desvalor intrínseco da redução é:

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b) a redução da maioridade penal trata o efeito, mas não a causa; c) a redução da maioridade penal não afasta os adolescentes do crime; d) a redução pretendida afronta leis brasileiras e internacionais;

e) a redução almejada não respeita os direitos de crianças e adolescentes.

Texto 2

O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

(Aloysio Nunes Ferreira, Época). 11) Argumentativamente falando, as palavras do enunciador do texto 2:

a) condenam o ECA por seu excesso de benevolência; b) aplaudem o Governo por suas medidas educativas;

c) criticam os poderes públicos por só aplicarem as leis estabelecidas pelo ECA; d) apoiam o ECA, mas reconhecem limitações em alguns casos;

e) defendem incondicionalmente a redução da maioridade penal.

12) “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”.

A inclusão de uma vírgula entre os dois segmentos (texto 2) faz supor a implícita existência de um conector entre eles; tal conector deveria representar:

a) uma concessão, como “ainda que”; b) uma adversidade, como “porém”; c) uma conclusão, como “logo”; d) uma explicação , como “pois”;

e) uma proporcionalidade, como “à medida que”.

13) “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a

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liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

Nesse segmento do texto 2 há duas ocorrências sublinhadas do vocábulo “mesmo”; sobre essas ocorrências, é correto afirmar que:

a) ambas equivalem ao sentido de inclusão; b) só a primeira ocorrência indica concessão; c) só a segunda ocorrência indica concessão; d) só a primeira ocorrência indica inclusão; e) só a segunda ocorrência indica inclusão.

14) “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que (1) são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que (2) isso não se justifica”.

Nesse segmento do texto 2, o elemento que NÃO estabelece coesão formal com nenhum termo anterior é: a) outras; b) advertência; c) que (1); d) que (2); e) isso.

15) “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

O adjetivo que, por sua tipologia, mostra um tipo diferente dos demais é: a) ignorada;

b) previstas; c) severas; d) justa; e) generosa.

16) A frase abaixo em que está ausente qualquer processo de intensificação de adjetivos é: a) “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa”; b) “...ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”;

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c) “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência...”;

d) “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”;

e) “...é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

17) Observe o gráfico a seguir e destaque a afirmação que se coaduna com os dados apresentados.

a) Países desenvolvidos apoiam a redução da maioridade penal;

b) A segurança se consegue com a retirada de elementos perigosos das ruas; c) A lei brasileira é mais rígida que a de muitos outros países desenvolvidos; d) As dúvidas sobre a idade ideal de responsabilidade penal é visível;

e) Países subdesenvolvidos pretendem ressocializar os delinquentes.

18) No texto 2 aparece o seguinte segmento: “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”. Sobre as sanções previstas, a afirmação correta é:

a) as sanções estão dispostas, no texto, em ordem crescente de penalização; b) a internação aparece como menos grave do que a privação de liberdade; c) as sanções menos severas incluem a internação;

d) as sanções aparecem citadas em ordem decrescente de rigor; e) as sanções citadas aparecem citadas aleatoriamente.

19) “Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se

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aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Os termos que, se trocados de posição, acarretam modificação de sentido, são: a) o único remédio / o remédio único;

b) população jovem / jovem população; c) determinados casos / casos determinados; d) punição mais eficaz / mais eficaz punição;

e) Estatuto da Criança e do Adolescente / Estatuto do Adolescente e da Criança. 20) Entre as palavras abaixo, aquela que mostra uma formação distinta das demais é: a) promoção;

b) proteção; c) internação; d) população; e) prevenção.

21) “Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Nesse segmento do texto 2, o termo empregado em sentido conotativo (ou figurado) é: a) punição;

b) remédio; c) violência; d) população; e) Estatuto.

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22) A charge acima foi publicada no mês de março de 2015, após um grande acidente aéreo, quando um copiloto foi acusado de ter jogado o avião contra montanhas, matando-se e matando mais de 100 passageiros; o tema referido por ela é:

a) a crítica à baixa frequência de passageiros em viagens internacionais; b) o comentário negativo sobre a demora nas filas do check-in;

c) a alusão a problemas de saúde em tripulantes das companhias aéreas; d) a ironia sobre a fuga de políticos envolvidos em casos de corrupção;

e) a referência ao excesso de trabalho dos tripulantes de viagens internacionais.

23) Na grafia da fala do personagem da charge há a utilização de sinais de pontuação e de sinais gráficos; a afirmativa correta sobre a presença desses sinais é:

a) a presença de vocativos (casamento, filhos, saúde) obriga o uso de vírgulas; b) as reticências ao final mostram que o personagem pensava dizer algo mais; c) as reticências ao início indicam uma reflexão prévia do tripulante;

d) as vírgulas após os substantivos mostram a omissão de formas verbais; e) os pontos de exclamação indicam surpresa diante das perguntas do turista.

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A afirmativa correta sobre a composição desse texto publicitário é:

a) a utilização do imperativo DÊ indica uma ordem do fabricante do produto; b) a presença das vírgulas mostra um emprego conotativo da pontuação; c) o conselho dado se refere prioritariamente à nossa vida monótona; d) o emprego do ponto final contraria o restante da composição;

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO

Analista (Advogado) 2015

Texto 1

“Brasileiro adora elogio de estrangeiro. Ninguém questiona quando falam bem da gente. Quando nos criticam, porém, a história é outra. Quem nos critica é mal-intencionado – ou quer nos colonizar.

Se a revista Economist publica na capa o Cristo Redentor em forma de foguete, com a manchete ‘o Brasil decola’, é chamada de “a melhor revista do mundo”. Se traz o mesmo Cristo Redentor voando desgovernado, com a pergunta ‘O Brasil estragou tudo?’, é acusada de ‘instrumento do capital internacional’.

Muito da dificuldade que encontramos em lidar com a crítica decorre de insegurança em relação a nossa identidade nacional. Não sabemos bem quem somos.”

(Alexandre Vidal Porto. Folha de São Paulo.) 1) Segundo o cronista, o brasileiro

a) não aceita críticas quando elas partem de órgãos internacionais. b) capitaliza a seu favor todas as apreciações negativas publicadas.

c) critica os estrangeiros por seu envolvimento com o capital internacional. d) consegue identificar os reais motivos das críticas contra o Brasil.

e) mostra insegurança diante de julgamentos contrários.

2) O cronista utiliza uma linguagem cuidada, mas com marcas de coloquialismo. Assinale a opção que indica a frase que mostra esse coloquialismo.

a) “Brasileiro adora elogio de estrangeiro”.

b) “Ninguém questiona quando falam bem da gente”. c) “Quando nos criticam, porém, a história é outra”.

d) “Quem nos critica é mal intencionado – ou quer nos colonizar.” e) “Não sabemos bem quem somos”.

3) O segundo parágrafo do texto apresenta

a) argumento que comprova a opinião do primeiro parágrafo. b) explicação para os segmentos teóricos anteriores.

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c) resumo factual de tudo o que foi dito anteriormente. d) exemplificação comprovadora de nossa subserviência.

e) enumeração de fatos que mostram nosso próprio desconhecimento.

4) “Ninguém questiona quando falam bem da gente. Quando nos criticam, porém, a história é outra. Quem

nos critica é mal-intencionado – ou quer nos colonizar”.

Assinale a opção que indica o problema estrutural desse segmento do texto. a) O emprego simultâneo de “a gente” e “nós”.

b) O uso da forma plural “falam” sem sujeito explícito. c) O deslocamento de “porém” para o meio da frase. d) A grafia de “mal-intencionado” com hífen.

e) A colocação do pronome “nos” entre dois verbos.

5) A primeira das capas da revista Economist dizia “O Brasil decola”. Com essas palavras, certamente, a revista se referia

a) ao aumento incrível do número de viagens ao exterior pelos brasileiros. b) ao fato de o monumento do Cristo Redentor ter-se tornado conhecido. c) ao início de uma fase de crescimento econômico.

d) ao final de um processo que levou o país ao grupo dos desenvolvidos. e) ao processo de preparação para os grandes eventos aqui realizados.

6) Assinale a opção que indica o segmento em que o emprego da preposição sublinhada ocorre em função da presença de um termo anterior que a exige.

a) “Brasileiro adora elogio de estrangeiro”.

b) “Se a revista Economist publica na capa o Cristo Redentor em forma de foguete”. c) “... com a manchete ‘o Brasil decola’, é chamada de ‘a melhor revista do mundo’”. d) “instrumento do capital internacional".

e) “Muito da dificuldade que encontramos em lidar com a crítica decorre de insegurança em relação a nossa identidade nacional”.

7) “Se a revista Economist publica na capa o Cristo Redentor em forma de foguete, com a manchete ‘o

Brasil decola’, é chamada de ‘a melhor revista do mundo’. Se traz o mesmo Cristo Redentor voando desgovernado, com a pergunta ‘O Brasil estragou tudo?’, é acusada de ‘instrumento do capital internacional’ ”.

As opções a seguir apresentam algumas propostas de alteração desse segmento do texto 1. Assinale a opção em que a alteração modifica o sentido original.

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b) “a melhor revista do mundo” / a revista melhor do mundo.

c) “Se traz o mesmo Cristo Redentor” / se o mesmo Cristo Redentor é trazido. d) “voando desgovernado” / voando sem controle.

e) “com a manchete ‘O Brasil decola’ ” / com “O Brasil decola” como manchete.

Texto 2

Assim que pisa em solo estrangeiro, todo turista logo é descoberto. Suas roupas, seus gestos, e, principalmente, sua fala e sotaque revelam. Só poucos minutos de convivência com os nativos e o estrangeiro é abordado e questionado: “De onde vem? Onde nasceu? O que veio fazer aqui?”. Essa recepção é tão usual que qualquer curso de línguas inclui em suas primeiras aulas um treino de perguntas e respostas dessa conversa entre estrangeiros chegando a um país e os locais. Nós, brasileiros, conhecemos bem esta história. O brasileiro que viaja ao exterior está acostumado a ouvir: “É brasileiro? Gosto muito dos brasileiros! Vejo um brasileiro e lembro do samba, do Carnaval, e do futebol. Que coisa linda!”.

Com orgulho, o brasileiro sorri e confirma: “Sim, sou brasileiro!”. E esse diálogo abre as portas lá fora, rendendo diversas perguntas sobre futebol, carnaval e samba, e abrindo chance para bons relacionamentos com os locais.

Por outro lado, esta mesma conversa no exterior é tão repetida que incomoda muitos de nós. Entre os turistas que se sentem assim, é consenso que a visão do Brasil pelo estrangeiro como o país do Carnaval, samba e futebol é muito pequena (e até ofensiva) para um país grande e diverso.

O fato é que, agradando ou incomodando, sabemos que a identidade do brasileiro é inevitavelmente ligada a esta trinca. E isto não é tão mau assim. Se os estrangeiros tocam neste assunto é porque pensam em um mar de emoções positivas. Felicidade, descontração, relaxamento, enfim, tudo o que um ser humano sonha de bom para a vida.

Não é para menos que, ao nos conhecer, muitos se abrem em um grande sorriso, e procuram prolongar ao máximo a conversa com um brasileiro na tentativa de se manter alegres. Nossa identidade é invejada e desejada por qualquer estrangeiro!

(Comportamento, julho de 2014)

8) A estrutura do texto 2 é caracterizada como

a) uma narrativa, pois relata ações em ordem cronológica.

b) uma descrição, pois mostra traços característicos do brasileiro. c) uma exposição argumentativa em defesa do “caráter brasileiro”. d) uma exposição informativa sobre fatos parcialmente desconhecidos. e) uma narrativa com finalidade argumentativa.

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9) “Essa recepção é tão usual que qualquer curso de línguas inclui em suas primeiras aulas um treino de perguntas e respostas dessa conversa entre estrangeiros chegando a um país e os locais”.

Sobre esse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

a) o termo “essa recepção” se refere a algo que vai ser explicado a seguir. b) a oração iniciada por “que” indica uma consequência da oração anterior. c) o termo “os locais” se refere a outros locais do país.

d) o segmento “qualquer curso de línguas” equivale a “um curso de línguas qualquer”. e) o termo “os locais” deveria estar precedido também da preposição “a”: “e aos locais”. 10) Segundo o texto 2, o brasileiro sente-se incomodado com o fato de muitos dos estrangeiros a) procurarem estender a conversa conosco.

b) terem inveja de nossa identidade.

c) desejarem ter o que há de bom para a vida.

d) reduzirem nosso país a carnaval, samba e futebol. e) repetirem constantemente as mesmas perguntas.

11) As frases de um texto são organizadas em relações semânticas.

No caso da frase “Assim que pisa em solo estrangeiro, todo turista logo é descoberto.”, as duas orações que compõem o período apresentam a seguinte relação:

a) localização espacial / causa da oração anterior. b) localização temporal / consequência.

c) afirmação / explicação.

d) situação temporal / ação posterior. e) situação espacial / ação anterior.

12) Em muitos casos do texto, o autor prefere a voz passiva à ativa, tornando o sujeito paciente da ação.

Assinale a opção que indica o segmento que não exemplifica a voz passiva. a) “Assim que pisa em solo estrangeiro, todo turista logo é descoberto”.

b) “Só poucos minutos de convivência com os nativos e o estrangeiro é abordado e questionado”. c) “O brasileiro que viaja ao exterior está acostumado a ouvir”.

d) “a identidade do brasileiro é inevitavelmente ligada a esta trinca”. e) “Nossa identidade é invejada e desejada por qualquer estrangeiro!”

13) “Não é para menos que, ao nos conhecer, muitos se abrem em um grande sorriso”. A oração sublinhada equivale à seguinte forma de reescritura:

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