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A TCP COMO PROPOSTA METODOLÓGICA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

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A TCP COMO PROPOSTA METODOLÓGICA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO

Ana Paula Teixeira Bruno Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

As pesquisas em educação têm contribuído para a reflexão sobre a prática docente nos cursos de formação de professores no Brasil e no mundo, sendo também alvo de muitos questionamentos, críticas e de reformas nas diversas modalidades de ensino: presencial, semipresencial e a distância. No caso da dinâmica da prática do estágio curricular nos cursos de licenciatura, as pesquisas têm focado nos cursos presenciais, que, assim como os cursos semipresenciais e a distância, devem fornecer ao estagiário, uma aprendizagem significativa na construção de sua profissionalização e no desenvolvimento de habilidades e competências, que se configuram como elementos essenciais ao exercício da docência. Nessa perspectiva, este artigo discute uma proposta metodológica de estágio supervisionado, organizado de acordo com a perspectiva da Teoria dos Construtos Pessoais (TCP) de George Kelly para a formação inicial de professores, na modalidade a distância. Este trabalho apresenta parte do projeto de pesquisa no Doutorado em Ensino das Ciências, que se encontra em andamento. A pesquisa tem como objetivo analisar o processo de construção da prática docente no estágio curricular supervisionado no curso de licenciatura em Física, utilizando o Ciclo da Experiência Kellyana (CEK) da TCP, que possui cinco fases: Antecipação; Investimento; Encontro; Confirmação ou Desconfirmação e Revisão Construtiva. Discute-se, também, de que forma as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) podem viabilizar o desenvolvimento de atividades educacionais em ambientes virtuais de aprendizagem para o estágio supervisivo. Esta proposta visa contribuir para a formação de futuros professores, para que possam desenvolver ações e intervenções no exercício da docência durante a formação profissional inicial.

Palavras-chave: Educação a distância; Formação inicial de professores; Estágio curricular; Teoria dos Construtos Pessoais; Ciclo da Experiência Kellyana.

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Introdução

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), no seu Art. 43 - II, estabelece para a educação superior: “formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua” (BRASIL, 2006, p. 31). Nessa diretriz, o estágio curricular supervisionado nas modalidades presencial, semipresencial e a distância tem um papel fundamental na formação de profissionais aptos a serem inseridos no mundo do trabalho e da prática social.

A Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, em seu artigo primeiro define o estágio como “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos, que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”. A partir da nova legislação, o estágio possibilita a formação do estudante em quaisquer modalidades, etapas ou níveis para assumir sua futura profissão de forma produtiva e significativa.

O Parecer nº 28/2001 do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP) estabelece que o estágio curricular supervisionado de ensino é o momento de aprendizagem que pressupõe a relação pedagógica entre o profissional formado e o estagiário. Assim, o estágio deve proporcionar ao estudante a oportunidade de articular a teoria com a prática e, além disso, de interagir com o profissional da educação.

O estágio na formação inicial de professores precisa ser compreendido como um espaço de construção de conhecimentos e de produção de saberes, e não como uma mera atividade prática instrumental, visto que constitui um espaço de reflexão sobre construção e fortalecimento da identidade docente (PIMENTA; LIMA, 2010). Além de tudo isso, na concepção de Lima (2009), o estágio propicia a aproximação do estagiário com os profissionais da educação e com as práticas educativas.

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Nessa perspectiva, Carvalho (2001), Barreiro e Gebran (2006), Martins (2009) e Feldkercher (2011) ressaltam que pensar no desenvolvimento do estágio implica refletir sobre o projeto pedagógico dos cursos de formação de professores, formação específica, conteúdos pedagógicos, relação entre teoria e prática, metodologias de ensino, avaliação, concepção de estágio e orientação de estágio.

Percebe-se que, para o desenvolvimento do estágio, fazem-se necessárias reflexões sobre o projeto político pedagógico do curso, que proporcionem uma aprendizagem crítica, reflexiva e investigativa, novas metodologias de ensino e novas estratégias de avaliação, bem como desenvolvimento de habilidades e competências, que se configuram como elementos essenciais à formação profissional inicial.

Visando contribuir para essa formação, este artigo discute uma proposta metodológica de estágio curricular supervisionado, organizado de acordo com a perspectiva da Teoria dos Construtos Pessoais (TCP) de George Kelly, para a formação inicial de professores, na modalidade a distância. Discute-se, também, de que forma as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) podem viabilizar o desenvolvimento de atividades educacionais em ambientes virtuais de aprendizagem para o estágio supervisivo.

A Educação a Distância (EAD), no contexto atual, com o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), apresenta-se como uma modalidade da educação que possibilita o desenvolvimento de atividades pedagógicas entre vários públicos, que estejam separados geograficamente e temporariamente, permitindo a expansão das interações de sala de aula em uma aprendizagem colaborativa em ambientes virtuais de aprendizagem (ALMEIDA, 2003).

Nessa abordagem de educação a distância, os ambientes virtuais de aprendizagem, como suporte às atividades mediadas pelas TIC, podem viabilizar espaços de construção de conhecimento da prática docente durante o estágio curricular supervisionado. Assim, pretende-se responder ao seguinte problema de pesquisa: Como organizar o estágio supervisionado, de acordo com a perspectiva da Teoria dos Construtos Pessoais (TCP) de George Kelly, para que ocorra a construção da prática docente durante a formação inicial de professores, na modalidade a distância?

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Tem-se como objetivo analisar o processo de construção da prática docente no estágio curricular supervisionado no curso de licenciatura em Física, utilizando o Ciclo da Experiência Kellyana (CEK) da TCP, com suas cinco fases: Antecipação; Investimento; Encontro; Confirmação ou Desconfirmação e Revisão Construtiva.

Procura-se, também, identificar as contribuições da vivência desse Ciclo na construção do conhecimento da prática docente durante o período do estágio de regência para licenciandos de Física da modalidade a distância.

Serão apresentados, a seguir, alguns pressupostos teóricos e epistemológicos da Teoria dos Construtos Pessoais de George Kelly (1963) e a metodologia proposta para a pesquisa, finalizando com as conclusões.

A Teoria dos Construtos Pessoais de George Kelly

A Teoria dos Construtos Pessoais de George Kelly (1963) é uma teoria psicológica, baseada numa visão ativa da construção do conhecimento, que foi fundamentada em um posicionamento filosófico, denominado de Alternativismo Construtivo:

As pessoas compreendem a si mesmas, seus arredores e antecipam eventualidades futuras, construindo modelos tentativos e avaliando-os em relação a critérios pessoais, quanto à predição com sucesso e controle de eventos baseados nesses modelos (POPE 1985 apud BASTOS, 1998, p.1).

Para Kelly (1963), as pessoas, da mesma maneira que os cientistas, desenvolvem teorias para compreender a realidade e antecipar eventos. Dessa forma, as teorias de cada indivíduo são vistas como hipóteses abertas à reconstrução (BASTOS, 1992).

Partindo desse pressuposto, essa posição filosófica enfatiza a construção do conhecimento do indivíduo, que é construído individualmente, a partir de suas construções baseadas em modelos e, por experiências vivenciadas, confrontando-as com a realidade.

Segundo Feist e J. Feist (2008, p. 541), Kelly acreditava que o universo é real, mas que pessoas diferentes o interpretam de maneiras diferentes. Ou seja, “as formas

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como as pessoas interpretam e explicam os acontecimentos, são a chave para antecipar seu comportamento”.

Na busca de entender como o indivíduo constrói, interpreta e compreende o mundo, Kelly preocupou-se em compreender a personalidade a partir da identificação dos construtos pessoais que o indivíduo utiliza para gerar suas predições (HALL et al., 2000). O construto é “uma maneira singular de um indivíduo ver a vida, uma hipótese intelectual elaborada para explicar e interpretar os eventos” (SHULTZ; SYDNEY SHULTZ, 2011, p. 306).

A TCP está estruturada em um Postulado Fundamental e em onze Corolários. O Postulado Fundamental afirma que: “os processos de uma pessoa são psicologicamente canalizados pelas formas como ela antecipa eventos” (KELLY, 1970, p. 9, tradução livre). Isto quer dizer que as pessoas possuem maneiras alternativas de perceber os acontecimentos ao seu redor e de prever eventos futuros. Os onze corolários explicam como as pessoas constroem as réplicas dos eventos que vivenciam, como essas réplicas se estruturam e como elas utilizam esses esquemas mentais para se relacionar com os outros.

Nesta pesquisa, destaca-se o Corolário da Experiência, que afirma que “o sistema de construção de uma pessoa varia quando ela sucessivamente constrói a réplica de eventos” (KELLY, 1970, p. 72, tradução livre). Isto quer dizer que a representação sucessiva de acontecimentos convida o indivíduo à construção de novos processos, sempre que algo inesperado acontece. As nossas experiências convidam-nos a rever nosso sistema de construtos, sendo avaliados ou reinterpretados de acordo com os acontecimentos.

Na exposição de novas experiências, “se um construto não for válido para predizer os resultados da situação, então ele precisa ser reformulado ou substituído”. Os construtos são avaliados e reinterpretados conforme o ambiente se modifica. De acordo com o exemplo apresentado por esse autor, “os que foram válidos para nós aos 16 anos podem, aos 40, ser inúteis ou mesmo danosos” (SHULTZ; SYDNEY SHULTZ, 2011, p. 310).

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Para Kelly (1963), o processo de aprendizagem do indivíduo se desenvolve segundo as cinco fases do Ciclo da Experiência Kellyana (Figura 1 - Anexo):

Antecipação: Nessa primeira fase, o indivíduo, utilizando seus construtos do sistema de construção, procura antecipar os eventos, ou seja, é o momento em que ele formula suas hipóteses. Por exemplo, o estudante/estagiário recebe o convite do professor para participar de um projeto de pesquisa, cujo tema é o estágio curricular supervisionado. A partir desse momento, o estudante começa a pensar o que sabe sobre o assunto. Surgem expectativas sobre o tema e são formuladas diversas hipóteses acerca do assunto.

Investimento: Na segunda fase, o indivíduo sente a necessidade de investir, para participar do evento de forma eficaz. Por exemplo, o estudante/estagiário passa a ter contato com livros e textos que tratem sobre a prática docente e pesquisas na área, em busca de informações.

Encontro: Na terceira fase, o indivíduo encontra o evento. É o momento em que o professor explica o assunto através de aula expositiva e dialogada ou de outras formas, por exemplo, observação das aulas do professor regente na escola campo de estágio, entrevista com o professor regente e estudantes, regência de aulas, possibilitando discussões e reflexões sobre a prática docente.

Confirmação ou Desconfirmação: Nessa quarta fase, o indivíduo testa suas hipóteses, confirmando-as ou não, ou seja, o indivíduo é levado a rever suas ideias anteriores. O professor orientador do estágio, nesse momento, pode aplicar algumas atividades que levam o estudante a refletir sobre suas hipóteses.

Revisão Construtiva: Nessa quinta fase, o indivíduo vai revisar os seus conhecimentos. O professor orientador de estágio, nesse momento, pode realizar algumas atividades pedagógicas que possibilitem a revisão.

Segundo Bastos (1998), a aprendizagem ocorre nesse processo complexo, iniciando com a fase da antecipação, em que o indivíduo antecipa o evento, utilizando os construtos que possui no seu sistema de construção. Após essa fase, o indivíduo se engaja numa fase de investimento, em que se prepara para encontrar o evento. Durante o

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evento, o indivíduo testa suas teorias ou hipóteses pessoais, o que conduz à confirmação ou desconfirmação das mesmas, seguindo para a revisão construtiva dos pontos que geraram problemas.

Devido à maneira como é estruturado, espera-se que a vivência do CEK, como pressuposto metodológico, no desenvolvimento do estágio curricular supervisionado, poderá oferecer subsídios para melhoria do processo ensino aprendizagem da prática docente na formação inicial de professores, pois reúne as condições para a ocorrência de uma efetiva relação teoria-prática, tão buscada nos cursos de formação de professores.

Metodologia

Esta pesquisa tem caráter qualitativo, uma vez que não pretende obter resultados generalizáveis, mas compreender como ocorre o processo de construção do conhecimento da prática docente no estágio curricular supervisionado no curso de licenciatura em Física na modalidade a distância, utilizando o Ciclo da Experiência da Teoria dos Construtos Pessoais de George Kelly.

Para um esclarecimento desse tipo de pesquisa, encontra-se, em Silvio Oliveira (1999 apud OLIVEIRA, 2005, p. 67), a seguinte afirmação:

As pesquisas de abordagens qualitativas facilitam descrever a complexidade de problemas e hipóteses, bem como analisar a interação entre variáveis, compreender e classificar determinados processos sociais, oferecer contribuições no processo das mudanças, criação ou formação de opiniões de determinados grupos e interpretação das particularidades dos comportamentos ou atitudes dos indivíduos.

Nesse segmento, a abordagem qualitativa permite a descrição e análise do tema em estudo, apontando resultados quanto aos questionamentos e hipóteses levantadas na pesquisa.

Os sujeitos da pesquisa serão licenciandos de Física, da modalidade a distância, que estejam em fase de regência de classe nos estágios curriculares supervisionados no Ensino Médio.

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Os instrumentos de coleta de dados serão questionários, entrevistas semi- estruturadas e fichas de observações que serão analisados para obtenção dos resultados.

Os procedimentos metodológicos ocorrerão em duas etapas, sendo divididos em momentos:

Na primeira, será feita uma pesquisa exploratória dos documentos oficiais que tratam sobre o estágio, referentes ao projeto político pedagógico do curso de Licenciatura em Física, modalidade a distância, bem como das resoluções que estabelecem normas para organização e regulamentação do estágio supervisionado obrigatório. Nessa fase, também será realizado um levantamento junto à Secretaria de Educação, à qual a escola campo de estágio esteja vinculada, para conhecimento das normas e orientações para realização do estágio.

Ainda nessa fase, será feito um diagnóstico do papel do professor orientador de estágio e do professor tutor virtual, uma vez que partes das atividades serão desenvolvidas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), em encontros presenciais nos polos de origem do estagiário e nas escolas campo de estágio.

A segunda etapa será estruturada de acordo com as cinco fases do CEK:

Antecipação: Nessa fase será aplicado um questionário aos licenciandos estagiários. Esse questionário tem como objetivo identificar os fundamentos epistemológicos presentes nas concepções dos mesmos quanto à prática docente no Ensino Médio.

Investimento: Nessa fase será solicitado aos licenciandos um estudo junto ao material didático do estágio curricular supervisionado, como também uma pesquisa bibliográfica (leitura de textos para enriquecer as reflexões críticas sobre prática pedagógica) e a participação em fóruns e chats para exposição das ideias e reflexões junto ao professor orientador, professor tutor virtual e colegas da turma, favorecendo um processo de aprendizagem cooperativa. Também será solicitada a elaboração do diário do estagiário, para registro de todas as atividades vivenciadas no CEK.

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Encontro: Essa fase será vivenciada em dois momentos. No primeiro, os estudantes estagiários farão a observação das aulas do professor regente da escola campo de estágio. No segundo, a prática da regência de aulas em uma das turmas do Ensino Médio (1º ou 2º ou 3º ano).

Confirmação ou Desconfirmação: Nessa fase serão solicitadas as reflexões sobre as atividades práticas e as estratégias didáticas de ensino aprendizagem e trocas de experiências no ambiente escolar, bem como os planejamentos das regências, principais desafios e dificuldades encontradas durante o estágio, que deverão ser relatadas no diário do estagiário e em entrevistados com o professor.

Revisão Construtiva: Nessa fase o estudante estagiário será convidado a elaborar o relatório final de estágio, em que deverá apresentar as atividades do exercício da docência e avaliação da regência, considerações e conclusões. Após leitura do relatório, o estagiário será convidado para uma entrevista, que tem como objetivo rever o que foi aprendido ou que gerou dúvidas na vivência da prática docente.

Os dados obtidos serão analisados de acordo com as atividades desenvolvidas a cada fase. Para isso, serão utilizados como embasamento teórico, os pressupostos propostos por Bardin (2004) para a análise do conteúdo.

Conclusões

A pesquisa se encontra em sua fase inicial e, consequentemente, os dados ainda não foram coletados. Portanto, espera-se com este artigo ter-se contribuído para o desenvolvimento de uma visão teórica sobre o processo de desenvolvimento inicial da profissionalização docente de licenciandos de Física, na modalidade a distância. Além disso, como resultado da futura coleta de dados, espera-se obter evidências de que essa proposta metodológica efetivamente contribui para esse processo.

A existência de um ambiente virtual de aprendizagem, no qual ocorrem interações através do material didático, de discussões nos fóruns e nos chats, que envolvem o professor orientador de estágio, o professor tutor e os colegas de turma,

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favorece a manifestação de ideias previas e fomenta pesquisas, leituras, reflexões e discussões sobre a prática docente, proporcionando, assim, um processo de aprendizagem cooperativa.

Espera-se, ainda, que esta pesquisa venha a contribuir para uma melhor compreensão das práticas pedagógicas de professores formadores da disciplina estágio curricular supervisionado.

Referências

ALMEIDA, Maria Bianconcini de. Educação a distancia na internet: abordagens e contribuições dos ambientes virtuais de aprendizagem. Educação e pesquisa, São Paulo, v.29, n.2,p.327-340, jul./dez. 2003.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 3. ed. Lisboa: Edições 70, 2004.

BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. 1. ed. São Paulo: Avercamp, 2006.

BASTOS, Heloisa F. B. N. Changing teachers’ practice: towards a constructivist methodology of physics teaching. Tese de doutoramento. University of Surrey, Inglaterra, 1992.

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BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação. 3. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2006.

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________. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº 28/2001: Dá nova redação ao Parecer CNE/CP nº 28/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível em:

<http:www.ensinopublico.pro.br/documentos%5CFederal%5C02042008053727.doc> Acesso em 30 nov. 2010.

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CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A influência das mudanças da legislação na formação dos professores: as 300 horas de estágio supervisionado. Ciência e Educação, Bauru, v.7, n.1, p. 113-122, 2001.

CLONINGER, Susan C. Teorias da personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. FEIST, Jess; FEIST J. Gregory. Teorias da personalidade. 6. ed. São Paulo: McGraw- Hill, 2008.

FELDKERCHER, Nadiane. O estágio na formação de professores presencial e a distância: a experiência do curso de Matemática da UFPel. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2011.

HALL, Colin S.; LINDZEY, Garden; CAMPBELL, John B. Teorias da personalidade. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

KELLY, G. A.. A theory of personality: the psychology of personal constructs. New York: Norton, 1963.

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MARTINS, André Ferrer P. Estágio supervisionado em física: o pulso ainda pulsa... Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 31, n.3, 3402, 2009.

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SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da personalidade. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

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Anexo

Fig. 1 - As Cinco Fases do Ciclo da Experiência Kellyana

Fonte: Adaptado de Cloninger, 1999, p.428.

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