• Nenhum resultado encontrado

LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA"

Copied!
170
0
0

Texto

(1)

C en t r o de For maç ão e D es en vo l vi men t o do s T r abal h ad or e s da S aú de E sc o l a T éc ni ca do SU S -SP

LEGISLAÇÃO

FARMACÊUTICA

2 0 0 6

SEGUNDA EDIÇÃO

(2)

Secretário Municipal da Saúde MARI A CRI ST INA F ARI A DA SILV A CURY

Diretora de Departame nto T écnico da Coordenação de Re cursos Humanos

M ARL Y K AJIMOT O

Diretora do Centro de Formação e Desenvolvimento dos T ra ba lhadores da Saúde

MARI CY NAIR ANT UNE S

Diretora da Escola T écnica do SUS-SP S UEL Y Y URIKO MIY ASHIRO

(3)

SUMÁRIO

L EI 5. 9 91, DE 17 DE DE Z EMB RO DE 1 9 7 3. 0 4 DECRE T O N° 7 4. 17 0 DE 1 0 DE J UNHO DE 1 974 . 1 5 POR TA RI A N° 3 44 , DE 12 DE MAI O DE 1 99 8 . 2 9 RESOL U ÇÃO N° 3 2 8, DE 2 2 DE J ULH O DE 1 9 99 . 6 8 L EI N° 13. 7 25 , DE 09 DE JANEI R O DE 2 00 4 . 7 9 DECRE T O N° 4 4. 57 7 DE 0 7 DE ABRI L DE 20 0 4. 1 11 L EI 8. 6 66 DE 21 DE J UN HO DE 1 99 3. 1 22

(4)

LEI Nº. 5.991 , D E 17 DE DEZE MBRO DE 1973

Di s põe so bre o con trol e sani tári o do c omérci o de d ro gas, medi came ntos, i n sumos fa rmacê uti co s e corre l atos , e dá ou tra s prov i dênc ias .

O P resi d ente da Re públi ca

Fa ço s aber que o Congres so Nac ional decre ta e eu s anci ono a segui nte Le i : CAP ÍT ULO I

Dispos ições P r elimin are s

A rt. 1 – O c ontrol e sa ni tári o do comércio de drog as, med i camentos, i n sumos f armacêuti co s e co rrel atos , em todo o terri tório n aci onal , rege -se por e sta Lei . A rt. 2 – As di sposi ções des ta Lei a brange m as uni dades congêneres que i n tegram o s ervi ç o públi co civ il e mil i tar d a admi ni straç ão di reta e in di reta, da Uni ã o, do s E s tados , do Di stri to F ederal, dos Terri tórios e demai s enti da des p araesta tai s, no que conc erne aos co ncei tos, defi ni ç ões e respo nsab ili dades té cni cas.

A rt. 3 – A pl i ca-s e o di s posto nesta Lei às unida des d e di s pens ação das i n sti tui ções de ca ráter f il an tró pi co ou benefi cente se m fi ns l ucrati v os .

A rt. 4 – Pa ra ef ei to d esta Lei , sã o adota dos o s se guinte s concei to s:

I – Dro ga – s ubs tânci a o u matéri a -p ri ma que ten ha f inal i dade me di ca men tosa o u sani tári a;

II – Medi camento – pro duto farmac êuti c o, te cni c amente o bti do ou el ab orado, c om fi n ali dade prof il áti ca , curativ a, pali ativ a ou para fi ns de di agn ósti c os; III – Insumo Farmac êuti co – droga ou matéri a -p ri ma adi tiv a ou complementa r d e qu al que r natu re za, desti nada a empreg o e m medi c amentos , quando for o c aso , e seus recip ientes ;

IV – Correl ato – a s ubstâ nci a , p roduto, ap arelho ou a ces sóri o nã o enqua drado n os co ncei tos an teri ores, c uj o u so ou a pli c ação estej a li gad o à def e sa e p ro teção da s aúde i nd ivi dual ou col etiv a, à hi gi ene pes soal ou de a mbi entes, o u a fi n s di agnós ti co s e a nal íti c os, o s c osméti co s e perf ume s, e ai nda os p ro dutos dietéti c os, ó ti cos , de ac ústi c a médi ca, odon tológi c os e veterin ários; V - Órg ão sani tári o co mpetente - órgão de f i scali za ção do Mi ni stéri o da S aúde, d os E stados, d o Di stri to Federal , do s Terri tórios e dos Mu ni cípi os;

V I – Labo ra tório Of i ci al – O l abo ra tório do Mi n i stério da Saúde ou cong ênere d a Un i ão, dos E s tados , do Di stri to Fede ral e dos Te rri tó ri os, com competên ci a d elegada atrav és de c onv êni o o u crede ncia mento, desti nado à anál i se de d ro gas, medi c amentos, i nsumos fa rmac êuti co s e correl atos ;

V II – A náli se fi s cal – efetu ada em drogas , medi camentos , i n sumos f armacêuti co s e correl atos , destin ada a comprov ar a su a confo rmi dad e com a f órmul a que deu ori gem ao regi stro;

V III – Empresa – p ess oa f ísi ca ou j urídica , de di rei to públi co ou priv a do, que e xerça c omo ativi dade p ri nci pal ou s ubsi di ári a o c omé rc i o, ve nda, forn eci mento

(5)

e di s tribui ç ão de drogas , medi ca men tos, i nsu mos f armacêu ti cos e co rrel atos, e qui pa rando-se à me sma , pa ra ef ei tos des ta Lei, as uni dades dos ó rg ãos de a dmi ni stração di reta ou i ndi re ta, fe deral ou esta dual , do Di stri to Federal , dos Te rri tó ri os, dos Mun i cípi os e en ti dade s p araesta tai s, i ncu mbid as de s ervi ç os c orrespo ndente s;

IX – E stabelec i mento – uni d ade da empres a desti nada ao c omé rc i o de drogas, medi c amentos, i nsumos f a rmac êuti co s e c orrel atos ;

X – Farmác i a – estabeleci men to de manip ul aç ão de fórmul a s magi strai s e o fi ci nai s, de c omé rcio de drogas , medi camentos , i nsu mos farmac êuti c os e c orrel atos , c omp re ende ndo o de di s pensação e o de atendi mento priv ativo de u nidade hos pital ar o u de qu al que r o utra equ ival ente de ass i stênc ia médi c a; X I – Dro garia – es tabel e ci mento de di s pen sação e comérci o de d ro gas, medi c amentos, i ns umos f a rmacêuti co s e c orrel atos em s uas embalagens o ri gi nai s ;

X II – E rv an ária – es tabel e ci mento que re ali ze di s pens ação de pl antas medi ci nai s ;

X III – P os to de medi camentos e unida des v ol an tes – e stabe leci mento desti nado e xcl u siv amen te à v en da de medi came ntos indu striali zados em s uas e mbal agens o ri ginai s e constantes de rel ação el abora da pelo órgão sa ni tári o f ederal , p ubli c ada na i mprens a of i ci al , para ate ndi mento a l oc ali dades d esprov idas de f armáci a ou drogari a;

X IV – Di spensári o de med i camentos – s etor de f orne ci mento de medi c amentos i n dustri ali za dos, pri vativ o de pe quen a unid ade ho spi ta lar ou eq uiv al ente;

X V – Di spen saç ão – a to de forneci mento ao cons umid or de d ro gas, medi c amentos, i nsumos f armac êuti cos e correl atos, a título remunerad o ou n ão;

X V I – Di s tri bui do r, rep re sentante, i mportado r e expo rtador – empres a que e xerça di reta ou i n di retamente o comé rcio ata cadi s ta de drogas, medi came ntos e m que suas embalagens o ri ginai s , ins umos farma cêuti c os e de co rre l atos ; X V II – P roduto dietéti co – produ to tecni ca men te el a borado para atende r às n eces sidades di etéti cas d e pes soas em condi ções fi si ol ógi c as e speci ai s .

CAP ÍT ULO II

Do Co mé rcio F armacêutic o

A rt. 5 – O c omérc i o de drogas , medi c amen tos e de i nsumos f armacêuti cos é p ri vativ o das empre sas e dos estabelec i men tos defi ni dos nes ta lei .

§ 1º - Comércio e de termin ados c orrelatos , tai s como aparel hos e ac ess órios, p ro dutos u til i za dos p ara f ins di agnósti co s e anal íti cos , odon tol ógi cos, v eteri ná ri o s, de hi giene p ess oal ou de ambi ente, c osméti co s e perfumes, e xerci d o po r e stab el eci mento s espec iali zados , poderá ser e xtensiv o às f armáci as e drogaria s, obs erv ado o di spos to em le i f e deral e na su pl etiv a dos E s tados , do Di stri to Federal e dos Te rri tóri os.

§ 2º - a v enda de prod utos di e téti co s será real i zada no s estabel eci me ntos de d i spen sação e, des de que nã o c onte nham s ubs tância s med i camentos as, pe los d o comércio f i xo.

(6)

A rt. 6 – A d i spen saç ão de medi camentos é priv a tiv a d e: a ) f armáci a;

b ) d ro garia;

c ) posto d e me di ca mento s e un idade v ol ante; d ) d i spen sário de me di ca mento s;

P ará graf o úni co – Pa ra atendi mento e xcl u siv o a seus u suári o s, os e stabel eci mento s hotel ei ro s e s i mi l ares pod erão di sp or de medi c amentos a nódi nos, q ue não depend am de rec ei ta médi ca, obse rv ada a rel a ção e l aborada pel o órgão s ani tári o f ederal .

A rt. 7 – A di s pens ação de pl antas med i ci n ai s é pri vativ a d as farmáci a s e e rv anári a s, observ ad os o a condi ci onamento ad equado e cl assif i caç ão bo tâni c a. A rt. 8 – A penas poderão se r entre gues a di s pens ação drogas , medi came ntos, i n sumos farma cêuti c os e correl a tos que obedeçam aos padrõ es de qual i dade o fi ci al mente re conhecid os.

CAP ÍT ULO III

Da Fa rmácia Home opática

A rt. 9 – O c omé rc i o de medi ca men tos homeop áti cos obede cerá às di spo si ções d esta L ei , aten di das as s uas p ecul i aridades.

A rt. 1 0 – A f armác ia h ome opáti c a só po derá manip ul ar f órmul as of i ci nai s e magi s trai s, obedeci da à fa rmac otécni ca homeo páti c a.

P ará graf o ún i co – A ma ni pul ação de medi c amentos homeopáti cos não c ons ta ntes das fa rmac opéi a s ou dos formul á ri os h omeo páti cos depend e de a prov aç ão do órgão sani tário f ederal .

A rt. 11 – O S erv i ç o Na ci onal de Fi sc al i zação da Medi ci na e Farmácia bai xará i n struções sob re o rec ei tuári o , u te nsíli os, equi pamentos e rel aç ão do es toque míni mo de produtos home opáti c os.

A rt. 12 – É p ermi ti do às f armácias homeopáti c as manter seç ões d e vendas de c orrel atos e de medi c amentos não ho meop áti co s qua ndo ap re sen tados em s uas e mbal agens origin ai s.

A rt. 13 – Depen derá de rec ei ta mé dica a di spe nsaç ão de medi c ame ntos h omeo páti c os, ou c uj a conce ntração d e sub stânci a ativ a corres ponda às dos es máxi mas f armac ol ogi camente es tabe leci das.

A rt. 1 4 – Nas local idades d esp rov ida s d e f armácia , pod erá s er au tori zad o o f uncion amento de posto de medi camen tos ho meopáti co s ou a di spensaçã o dos p ro dutos em f armáci a al opáti ca.

CAP ÍT ULO IV

Da Assis tência e Res ponsabilida de Técn icas

Ar t. 15 – A f armác i a e a drogari a terão, obri gato riame nte, a as si stência de té cni co re spon sáv el , i nsc ri to n o Con sel ho Regi ona l de Fa rmáci a, na forma da l ei .

§ 1º - A prese nça do téc ni co responsáv el s erá obrig atóri a d urante to do o h orári o de fu ncio namento do estabelec i men to.

(7)

§ 2º - Os estab elec i men tos de que trata este artigo poderão ma nter té cni c os res pons áv ei s substi tu tos, pa ra os c asos de i mpedi mento ou au sênci a do ti tular. § 3º - E m razão do i nteres se públ i co, cara cteri za da a nece ssi d ade da e xi stência d e f armác ia ou drogari a, e na fal ta do f armac êuti c o, o órgão s ani tári o d e f i sca li zaç ão l oc al li cenci ará os e stabel eci mento s sob a res pons abil i dade téc ni ca de prá ti co de farmá ci a, ofi c ial de farmá ci a ou outro, i g ual mente i n scri to no Cons el ho Regi onal de Farmácia , na f orma da lei .

A rt. 16 – A res pon sabi li dade té cni c a do esta bel eci me nto será co mprov ada po r d eclara ção d e fi rma i ndiv i dua l , pel o s es tatutos ou contrato soci al , ou pelo c ontrato d e trabalh o do profi ssi onal res pons áv el .

§ 1 º - Ce ssa da a assi stência p el o térmi no ou al te ração d a decl aração de fi rma i n divi dual , contrato soc ial ou es tatutos de pess oa jurídi ca ou pel a re sci s ão do c ontrato de tra balho , o profi ss ional re spon derá pel os atos prati ca dos d urante o p eríodo em que deu as si s tênci a ao es tabel eci mento.

§ 2º - A resp onsabili d ade ref erida n o p arágrafo an terior subs ti tui rá pel o p razo d e um an o a co ntar da data em qu e o só ci o ou empre gado c ess e o v ínc ul o c om a empres a.

A rt. 17 – S omente se rá permi tid o o f unci onamento de f a rmáci a e drogari a s em a as si s tênci a do técni co respo nsáv el , ou de se u subs ti tuto, pelo p ra zo de até tri nta dias , p eríodo em que nã o serão aviad as f órmul as magi s trai s ou of i ci nai s, n em v endi dos medi c amentos s uj ei to s a regi me especi al de control e.

A rt. 18 – É f acul tado à fa rmáci a ou droga ri a mante r s erv i ço de atendi mento ao p úbl i co para apli c ação de injeç ões a c argo de técni co habili tad o, obse rv ado a p re scri ç ão médi c a.

§ 1º - P a ra ef ei to deste a rti go o es tabel e ci mento dev e rá ter l ocal pri va ti vo, e qui pa mento e ace ssó ri o ap ro pri ado s, e cu mpri r os precei tos sani tári os p erti nente s.

§ 2 - A farmác i a poderá man ter l aboratóri o de anál i ses cl íni cas, de sde qu e em d epend ênci a di s ti nta e s eparad a, e sob a re spon sabi li dade técni ca do f armacêuti co bi oqu ími co.

A rt. 19 – Não d ependerá de as si s tênci a técn i ca e respons abili dade p rof i ssi onal o posto de medi ca mento s e a u ni dad e vo lante.

A rt. 20 – A c ada farmacê uti co s erá permi ti do exe rc er a di reçã o técni ca de, no máxi mo, duas f armácia s, sendo uma co merc i al e uma ho spi ta lar.

CAP ÍT ULO V Do Lice nciame nto

Ar t. 21 – O comérci o , a di s pens açã o, a re presen tação ou di stri bu i ção e a i mportaç ão ou exportação de drogas , medi c amentos , i n sumos f arma cêuti cos e c orrel atos será ex erci d o somente po r e mpres as e e stabe leci mentos li ce nci ados p elo órgão sani tário c omp etente do s E stado s, do Di stri to Federal e dos Te rri tó ri os, em conformi dade c om a l egis l ação s upl etiv a a s er bai xad a pe los mesmos, res pei ta das a s di s posi çõe s des ta Lei .

(8)

A rt. 22 – O pedido d a l i cença será in struído c om: a ) p ro va de cons ti tui ç ão da empres a;

b ) prov a de rel ação co ntratual entre a empresa e se u res pons ável técni co, q uando for o cas o;

c ) prov a de habi l i taçã o l egal do resp onsável téc ni co , ex pedi da pel o Cons el ho Reg i onal de Farmá ci a.

A rt. 23 – S ão co ndi ç ões p ara li ce nça :

a ) l o cali zaç ão co nv en iente s ob o a spec to sa ni tári o;

b ) i ns tal aç ões in dependente s e equi pa men tos que a sati sfaç am ao s re qui si tos té cni cos adequa dos à mani pulaç ão e c omerci ali zaç ão pretendidas ;

c ) as si s tênci a de técni co respons ável , de que trata o artigo 15 e s eus p arágraf os , re ssa lv ad as as exc eções prev i sta s nes ta Lei.

P ará graf o úni co – A l egi sl aç ão s upl etiv a dos E stado s, do Di s tri to Federal e dos Te rri tó ri os poderá reduzi r as ex i gênci as sob re a i nstal ação e equi p amentos, p ara o li cenci amento de estabel eci me ntos desti nados à assi stên ci a f armacêuti ca no perímetro suburbano e zon a rural .

A rt. 2 4 – A li ce nça, para f unci oname nto d o es tabel eci mento, será expe di da a pós verifi caç ão da o bserv ânci a d as condi çõe s fi xada s nesta Lei e na l e gi sl ação supl etiv a.

A rt. 25 – A li c ença é v áli da pel o prazo de u m an o e s erá rev al idada por p eríodos i guai s e su ces siv os.

P ará graf o ú ni co – A rev al ida ção dev erá s er req ueri da até cen to e vi nte d ias a ntes d o términ o de s ua v i gênci a.

A rt. 26 – A rev ali da ção so mente s erá con cedi da após a v erifi cação do c ump ri mento da s c ondi ções s ani tári a s exi gi das para o l i cen ci amento do e stabel eci mento , a través de i nspeç ão.

A rt. 27 – A trans ferênci a d e p ropri eda de e a a l teração d a razão soc i al ou do n ome do esta bel eci me nto não i nterromperão o p ra zo de vali dade da li cença, s endo , porém obri gatória à co muni caç ão da s a lteraçõ es refe ri das e a a presen tação dos atos qu e comprov em, a a verba ção.

A rt. 28 – A mud ança do es tabel e ci mento para o l ocal di verso do prev i sto no l i cenc iamento depende rá d e l i ce nça prév ia do órg ão sani tário co mpete nte e do a tendi mento das no rmas exi gi das p ara o li c enci amento.

A rt. 29 – O pos to de medi ca men tos de que trata o i te m XIII do arti go 4, terá as c ondi ç ões de l i ce ncia mento estabelec i das n a l egi s laçã o supl etiv a dos E sta dos, d o Di strito Fed eral e dos Terri tório s.

A rt. 30 – A f i m de a tender às necess i dades e pec uli ari dades de regi ões d esprov idas de f armác ia, droga ri a e posto medi c ame ntos c onsoante l egi sla ção s upleti va dos E stado s, do Di strito Federa l e dos Terri tóri os , órgão sanitári o c omp etente pod erá li cen ci ar uni d ade v ol ante par a di spensa ção de medi c amentos, c onsta ntes d e rel açã o el ab orada pe lo S ervi ç o Nacional de Fi scal i zaç ão da Med i cina e Farmá ci a.

(9)

§ 1 º - A di spensaçã o será reali zad a em mei os de transportes te rre stres, maríti mo s, fl uv i ai s, lac ustres , ou aéreo s, que po ssu am co ndi ç ões ad equadas à g uarda do s me di ca men tos.

§ 2º - A li c ença previ sta ne ste a rti go s erá co nced ida a títul o p rovi s óri o e c anc el ada tã o logo se es tabel eça u ma f a rmác i a na regi ão.

A rt. 31 – P a ra o ef ei to de control e esta tísti co o órgão s ani tário competente dos E s tados , e d o Di stri to Fede ral e dos terri tóri o s env i ará ao S erv i ç o Naci onal de Fi scal i zaç ão da Medi ci na e Farmác ia do Mi ni sté ri o d a S aúde, an ual mente, até 3 0 de j un ho, a relaç ão numéri c a dos l i cenc i amentos , das rev al ida ções e bai x as c onc edi da s às e mpresas e estab el eci mentos de que trata o arti go 21 .

A rt. 32 – A s l i ce nças poderão s er su spen sas , cas sadas, ou ca nce ladas no i n teresse da s aúde públ i ca, medi ante des pacho f un damentado da auto ri dade c omp etente, as segu rado o di rei to de def esa em p ro ces so admi ni s tra tiv o, i n staura do pel o órgão sani tá ri o.

A rt. 33 – O es tabel eci mento de di spen saç ão que de i xar de f unc iona r po r mai s d e cento e vi n te di as terá su a li c ença canc el ad a.

A rt. 34 – Os e stabel eci mentos ref eridos nos i tens X e X I, do artig o 4 des ta Lei, p oderão manter s ucurs ai s e f i li ai s q ue, para ef ei to de l i cen ci amento, in stal a ção e re spon sabi li dade serão cons iderados c omo a utônomos .

CAP ÍT ULO V I Do r eceituá rio

A rt. 35 – S omen te será avi ad a a rec ei ta:

a ) que es tiver esc ri ta a ti nta, em v ern ácul o , po r exte nso e de modo leg ív el , o bserv ados a nomencl atura e o si ste ma de pes os e medi das ofi ciai s ;

b ) qu e contiver o n ome e o ende reço residenci al do paci ente, ex pres samente, o modo de usa r a med i caç ão;

c ) qu e conti v er a data e a assi natura do p rof i ssi onal , endereço d o c ons ul tório o u resid ênci a , e o nú mero de i nsc ri ção no resp ectiv o Consel ho profi ssi onal . P ará graf o ú ni co – O rec ei tuári o de medi camento s en torpec entes ou a es tes e qui pa rados e o s demai s s ob regi me de c ontrole, de acordo com a sua c l ass ifi ca ção, o bede cerá às di s posi ç ões da legi slaç ão federal es pec ífi ca.

A rt. 36 – A recei ta de medi came ntos magi strai s e ofi ci nai s, prep arados na f armáci a, dev erá ser regi strada e m l iv ro de rec ei tuário .

A rt. 37 – A fa rmáci a, a d ro gari a e o di spens ári o de medi camentos terão li v ro, s egundo modelo ofi ci al , destinado ao reg i stro do recei tuári o de medi c amentos s ob o regi me d e con tro le sa ni tári o e special .

P ará graf o úni co – O c ontrol e do e stoque dos pro dutos d e que trata o pres ente a rti g o será fei to medi a nte regi stro e speci al , resp ei tada a l e gi sl ação es pec ífi ca p ara os ento rp ecen tes e os a e ste e qui pa rado, e as normas b ai xad as pel o S erv i ço Naci ona l de Fi s cal i zaç ão da Medic i na e Farmác ia.

A rt. 38 – A fa rmác i a e a d ro gari a di sporão de rótul os i mpress os para us o nas e mbal agens de prod utos avi ados, dele s c ons tando o nome e o endereço do e stabel eci mento , o núme ro da l i c enç a sani tári a, o nome do re spon sáv el técni co e o número do seu regi stro no Con selh o Regi on al de Fa rmáci a.

(10)

P ará graf o úni co – A l ém do s rótul o s a q ue se ref ere o pre sente artigo, a f armáci a terá i mpri mid o c om os di zeres: "Uso E xterno", "Us o Inte rn o", "A gi te Quan do Usar", "Uso V eterin ário", e "V enen o".

A rt. 39 – Os d i zeres da recei ta se rã o transc ri tos i ntegral mente no ró tulo aposto a o c onti nente ou i nv ól uc ro do medi camento av i ado , c om a data de sua mani pulaç ão, número de ordem do regi s tro d e re cei tu ári o, nome do pac iente e d o profi s sional que a presc rev eu .

A rt. 40 – A rece ita em c ódi g o, para av i amento na farmáci a priv ativ a da i n sti tui ção, so mente poderá ser pres cri ta por prof i ssi onal v incu lado à uni dade h ospi tal ar.

A rt. 41 – Qua ndo a dosagem do medi came nto presc ri to ul trapas sar os li mi tes f armacol ógi cos ou a presc ri ção apres entar i ncompati bil idades o resp onsáv el té cni co pel o e stabe leci mento sol i ci tará conf i rmaç ão e xpres sa ao profi ssi onal q ue a pres crev eu.

A rt. 42 – Na aus ênci a do respo nsáv el téc ni co pel a f armá ci a ou d e seu s ubs ti tuto, será v edado o avi amen to de fó rmul a qu e d epen da de mani pul a ção n a qual f igure substâ nci a sob regi me d e con tro le sa ni tári o e speci al .

A rt. 43 – O re gi stro do re cei tuá ri o e dos medi c amentos sob regi me de c ontrol e s ani tári o e speci al não p oderá co nter ra suras , emendas ou i rregul ari dade s que p oss am prej udi c ar a verifi c açã o da sua au tenti ci dade.

CAP ÍT ULO V II Da Fis caliza ção

A rt. 44 – Compete a os órgãos de fi sca li za ção s ani tári a dos E s tados , do Di stri to Fe deral e do s Terri tóri os a fi sc al i zação dos es tabel e ci mentos de que trata esta L ei , para v erifi ca ção d as c ondi ç ões de li cenc iame nto e f un cion amen to.

§ 1º - A f i sc al i za ção nos e stabe leci mentos de que trata o arti go 2 obedecerá a os mesmos prec ei tos fi xados para o co ntrol e s ani tári o dos d emai s.

§ 2 º - Na hi p ótese de ser apurada i nf ra ção n a hi pó tese d e ser ap urada i nfra ção a o di s pos to ne sta l ei e demai s normas p erti nente s, o s res ponsáv ei s f i carão s uj ei to s às san ções p rev i s tas na legi sl aç ão penal e ad mi ni strativ a, s em p re j uízo d a ação di sci pli n ar deco rren te do regi me juríd i co a qu e estej am s ubmetidos .

A rt. 4 5 – A fi sc ali zação sani tári a das drogas , me di ca mento s, i n sumos f armacêuti co s e correl ato s s erá ex erci d a nos es tabel e ci mentos que os c ome rc i em, pel os Es tados , Di stri to Fed eral e Terri tóri os , atravé s de s eus ó rg ãos c ompetente s.

A rt. 46 – No cas o d e dúvi da quan to a os rótul o s, bula s e ao acondi ci onamento d e drogas, medi ca mento s, i nsumos farmacêu ti cos e correl atos, a fi scal i za ção a preende rá duas uni d ades de prod uto, das quai s uma será re metid a para e xame no órgã o sani tári o compete nte, fi ca ndo a ou tra em po der do de tentor do p ro duto, lav ra ndo-s e o termo de apreen são, em d uas v i as, que se rá a ssi n ado p elo ag ente fi scal i zad or e o te rmo d e apree nsão , em duas vi as , que será a ssi nado pelo age nte f i s cal i zad or e pel o responsáv el técni co pel o e stabel eci mento , ou seu sub sti tuto eventual e, n a au sênc ia deste, por d uas te stemunhas .

(11)

P ará graf o úni co – Cons tatada a i rregul a ridade pelo órg ão sanitári o c ompetente, s erá lav ra do auto de inf raç ão, apli cando-se a s di s posi ções con stante s do Dec reto-Lei n º. 78 5 (*), de 25 de agos to de 19 69.

A rt. 47 – Para efei to de análi se fi s cal , pro cede r-s e-á, periodi camente, à c ol hei ta de amos tra s dos produ tos e materiai s, nos esta belec i mentos c omp re endi dos nesta Lei , dev e ndo a auto ri dade fi sc al i za dora, c omo me di da p re venti v a, em cas o de susp ei ta de al teraç ão ou f ra ude, i nterdi tar o es to que e xi stente no l ocal , a té o p razo máx i mo de s ess enta dias , f indo os quai s o e stoque fi cará auto mati camente l ibe rado, sal v o se houv er noti fi caç ão em c ontrári o.

§ 1º - No cas o de i nterdi ç ão do estoque, a autori da de fi sc ali za dora lav rará o a uto de i nte rdi ção corresp onden te, que as si n ará, com o re presen tante le gal da e mpres a e o pos sui d or ou detentor do produto , ou seu subs ti tuto l ega l e, na a usên ci a ou recu sa d estes , por du as te stemunha s, es peci fi cado no a uto a n atureza e de mai s c aracte rís ti ca s do produto in terdi tado e o mo tiv o da i n terdi ção.

§ 2º - A merca dori a i nterdita da não poderá ser da da a consumo, desv i ada, a l terada ou substi tuída n o todo ou em parte, sob pe na d e se r apreen di da, i n dependente men te da ação pe nal c abív el .

§ 3º - Pa ra análi se fi sc al serão col ocad as em quatro i nv ól ucros , la v rando a a utoridade fi sca li za dora o auto de apreens ão, em quatro v ias , q ue será a ssi nado pelo au tuante, pel o rep re sentante l egal da empresa, pel o poss ui do r o u detentor do p ro duto, o u seu sub sti tuto l egal , e na ausê nci a ou recusa d estes , por duas testemunha s, especifi cado n o auto a n atureza e outras c aracte rís ti cas do materi al a preendi do.

§ 4º - O número de a mos tras se rá l i mi tado à q uantid ade ne ces sári a e sufi ci ente à s análi ses e ex ames .

§ 5 º - Dos quatro i nvólu cros, tornados i ndiv i dual mente inv i oláv ei s e c onv eni en temen te a utenti cados , n o a to d e apreensão, um fi c ará e m pode r do d etentor do produ to, co m a pri me i ra via do res pec tiv o a uto p ara ef ei to de rec ursos ; o utro s erá re meti d o ao f a bri can te c om a S egund a v i a do auto para d ef esa, em cas o de con traprov a ; o terc eiro será env iad o, no prazo máxi mo de c i nco dias, a o laborató ri o of i ci al , com a tercei ra v ia do a uto de ap reens ão para a nál i se fi scal e o quarto f i cará em po der da autorid ade fi s cal i zadora , que será res pons áv el pel a i ntegri dade e c ons ervação da a mos tra.

§ 6º - O l abora tó rio ofi ci al terá o p ra zo de tri n ta d ias, contados da data do rec ebi mento da amostra, pa ra efetuar a análi s e e os exa mes .

§ 7o - Quan do se tratar de amo stras de pro dutos pe recív ei s em prazo i nferi or a o esta bel eci do no parágrafo anterio r, a anál i se deverá s er f ei ta de i medi ato. § 8º - O pra zo prev i s to no §6º poderá se r prorroga do, excepcio nal mente, até q uinze di as , por razõ es téc ni ca s dev idamente j ustifi cada s.

A rt. 48 – Conc luída a análi se f i scal , o l aboratório ofi ci al remeterá i medi a tamente o l audo respe ctiv o à autori dade fi s cali zado ra co mpetente, que p ro cede rá de acordo c om a c oncl usão do mesmo.

(12)

§ 1º - S e o resul tado da anál i se fi sc al n ão c omp rovar al teraç ão do p roduto, e ste se rá des de log o li berado.

§ 2 º - Comp rovada a al teraç ão, f al sifi caç ão, ad ul teraç ão ou f raud e, será l av rado de i mediato, auto de i nf ração e notif i cada a emp re sa para i níci o do p ro ces so.

§ 3º - O i nd i cia do terá o p ra zo de de z d i as, conta dos da notifi cação , para a presen tar d efesa e scri ta ou contes tar o res ul tad o d a análi se, reque rendo, na s egui n te hi pó tese, períci a d e con traprova.

§ 4º - A no tifi ca ção será f ei ta por intermédi o de f unc ionári o l o tado no órgão s ani tári o compete nte reg i stro postal e, no cas o de ser l ocal i zad o ou e ncon trado, por meio d e edi tal publ i cado no órgão ofi ci al de d ivulg ação.

§ 5º - De corrido o prazo de que trata o § 3º deste arti go , s em qu e o notif i cado a presen te def es a o u conte staç ão ao resul tado da anál i se, o l au do será c ons iderado defi ni ti vo e prof eri da a dec i são pel a autorida de sa ni tária c omp etente, c onso ante o di s posto no Decreto-Lei nº. 785 , d e 25 de ago sto de 1 969.

A rt. 4 9 – A períc i a de co ntraprov a se rá reali zada no l aborató ri o ofi ci al que e xpedi r o l audo co ndena tóri o, com a prese nça do peri to que ef etuou a análi se fi s cal , do peri to indi cado pela empresa e do pe ri to i ndi c ado pel o órgão fi s cal i zado r, utili zand o-se a s a mos tras cons tantes do i nv ól ucro em pod er do d etentor.

§ 1º - A períc i a e contra prov a serão i ni ci adas a té qui nze dias a pós o rec ebi mento da def es a apres entada pelo i ndi ci ado, e conc luída n os qui nze d ias s ubs eqüen tes, s alv o s e as cond i çõe s técni ca s ex igi rem prazo maior.

§ 2º - Na da ta fi xad a para p erícia de contrap rov a, o p eri to do i ndi c iado a presen tará o i nv ól uc ro de amos tra s em seu p oder.

§ 3º - A pe ríc ia de c ontrap rov a nã o será re ali za da se houv er indíci o de a l teraçã o o u v i ol a ção dos invól ucros , l avrando -se ata ci rc unsta nci a da sobre o f ato, assi nada pel os peri tos .

§ 4 º - Na h i pótes e do parág raf o anteri o r, prev al ec erá, para todo s os ef ei tos, o l a udo de anál i se f i s cal condenatóri a .

§ 5 º - A os p eri tos s erão forne ci do s todo s os i nformes nec essári os à real i za ção d a períci a de c ontraprov a.

§ 6º - A p li car-se -á à períc i a de c ontraprov a o mesmo método d e anál i se e mprega do na aná li se f i s cal conden atória, pod endo, po ré m, ser ado tado outro método de reconheci da efi cáci a, se houv er conc ordân ci a do s peri to s.

§ 7 º - Os peri tos l av rarão termo e l audo do o corri do na períci a d e contra prov a, q ue fi ca rão arquiv ado s no laborató ri o ofi ci al , remetendo sua conc lusã o ao ó rg ão sani tári o d e fi sc ali zação .

A rt. 50 – Confi rma do pel a períci a de c ontraprov a o re sul tado da anál i se fi s cal c ondenatóri a, d everá a autorida de s anitári a competente, ao prof e ri r a sua d eci são, determi nar a i nuti l i zaç ão do materi al ou produto, sub stânc i a ou i n sumo, obje to de f raude , fa l sifi c ação ou adu l teraçã o, obse rv ado o d i spo sto no Dec reto-Lei n º. 78 5 de 25 de agosto de 1969 .

(13)

A rt. 5 1 – E m ca so d e di v ergênci a e ntre os peri to s quanto ao res ul tado da a nál i se fi s cal co ndena tóri a ou d i sco rdânc i a en tre os res ultado s d ess a úl ti ma c om a da períci a de co ntraprov a, c aberá recu rs o da parte i nteress ada ou do p eri to responsável pela a náli s e conden atóri a à autorida de c omp etente, d ev endo esta d etermi n ar a real i za ção de n ov o ex ame p eri ci al sobre a amostra e m poder do l aboratório ofi cial de co ntrole.

§ 1 º - O rec urso d e que trata e ste arti go dev e rá ser i nterpo sto no p razo de dez d i as, contado s da data da conc lus ão da períci a de contra prov a.

§ 2º - A a utori dad e q ue re cebe r o recurs o deverá deci di r sobre o mes mo no p ra zo de dez d ias, c ontad os da data do seu rec ebi mento .

§ 3 º - E sgotado o prazo re feri do no § 2º , se m dec i são d o re curso , p rev al e cerá o re sul ta do da p erícia d e con traprova .

A rt.52 – Config urada i nf raç ão por i nob serv ância de pre cei to s éti co-p ro fi ssi onai s , o ó rg ão fi sc al i zador comuni c ará o fato ao Conselho Regio nal de Fa rmác i a da J uri sdi ção.

A rt. 53 – Não po derá ter e xercíc io nos órgã os de fi sc ali zação sani tári a o s erv ido r públi co que f or só ci o ou ac ioni s ta de q ual qu er categori a, ou que p re star s ervi ço s à emp re sa o u es tabele ci mento que ex pl ore o comérci o de d ro gas, medi c amentos, i nsumos fa rmac êuti co s e correl atos .

CAP ÍT ULO V III

Das Disp osições Finais

A rt. 54 – O S erv i ç o Na ci onal de Fi sc al i zação da Medi ci na e Farmácia bai xará n ormas sobre:

a ) a pad ro ni za ção do regi stro do estoque e da v end a ou di sp ensa ção dos medi c amentos s ob c ontrol e s ani tá ri o especi al , atend ido a le gi sl ação pertinen te; b ) os e stoques míni mos d e determi nados medi camentos no s esta belec i mentos d e di sp ens ação , obse rv ado o quadro noso l ógi co loc al .

c ) os medi c amen tos e materia i s de sti na dos a atendi men to de emergên ci a, i n cl uídos os soros prof il á ti cos .

A rt. 55 – É v edado utili zar qual quer dependên ci a da f armác ia ou drogari a como c ons ul tório, ou outro fi m div e rs o do l i cen ci amento.

A rt. 56 – A s f armáci a s e d ro garias s ão obri gad as a plantão, pel o si s tema de rod ízi o, pa ra atendi mento i ni nterrup to à comuni dade, co nsoa nte normas a s erem b ai xa das p el os Es tados , Di stri to Fe deral , Terri tório s e Muni c ípios .

A rt. 57 – Os práti c os e of i ci ai s de f armác i a, habi l i tados n a f o rma da l ei , que e stiv e re m em ple na ativi d ade e provare m mante r a proprie dade ou co -p ro -pri edade de farmáci a e m 11 de nove mbro de 1960 serão -prov i sionados -pel o Con selho Fed eral e Consel hos Regi onai s de Farmác ia para as sumi r a res pons abil i dade té cni ca do e stabel eci mento .

§ 1 º - O p ráti co e o ofi ci al de farmáci a nas co ndi ções de ste artig o não poderão e xerce r o utras ati vi dades p ri vati v as da profi ss ão de f armac êuti c o.

(14)

§ 2º - O prov i sion amento de que trata es te arti g o se rá ef eti v ado no p razo máxi mo d e noventa di a s, a con tar da data de entrada do respec tiv o req ueri mento, dev idamente i nstruído.

A rt. 58 – Fi cam rev ogados os Dec retos do Gov e rno P ro vi só ri os ns 19.606, de 1 9 d e j anei ro d e 1931, res salv ados seus a rti gos 2º e 3º , e a Lei nº . 1 .472 (* ), d e 22 de nov e mbro d e 1951 .

A rt. 59 – Es ta Lei entrará em v i gor na data de su a p ubli c ação , rev ogad as as d i spos i ções em con trári o.

Br a sília , 1 7 de d e ze mbr o d e 1973. E mílio G. Médi ci

(15)

DECR ETO Nº. 74.170, DE 10 DE J UN HO DE 1974

Reg ulamenta a Lei n º. 5.9 91, de 17 de deze mbro de 19 73, que di spõe sobre o c ontrole sani tário do comércio de drog as, medi came ntos, i n sumos f armacêuti co s e co rrel atos .

O P re si de nte da Repúbl i ca, us ando da atri b ui çã o q ue l he co nf ere o arti go 81, i te m III, da Cons ti tui ç ão, e tendo em v i s ta o di sposto na Lei n º. 5 .991, de 17 de d ezembro de 1 973, d ecreta:

CAP IT ULO I

Dispos ições P r elimin are s

A rt. 1 º O control e s ani tári o do comércio de drogas , medi ca mento s, i nsumos f armacêuti co s e co rrel atos , em todo o Terri tóri o Naci onal , abran ge:

I - os es tabele ci mentos , ou l oc ai s de comérci o, especia li za dos, defi ni dos no a rti g o 3º , i tens X , X I, XII, X III, X IV e X V I;

II - as uni dades congêneres do servi ç o públ i co civ il e mi li tar da admini s tra ção d i reta e i ndi reta da União , do s E stado s, do Di stri to Federal , do s Terri tóri os e d os Muni c ípi os e de su as entidad es para estatai s;

III - a s unid ades si mil ares, priv a tiv as d e i nsti tui çõe s parti cul ares, ho spi ta lares o u de qual quer outra natureza, i n clus i ve as de caráte r fi lan tró pi co ou b enefi c ente, sem f i ns luc rativ os ;

IV - os es tabel eci mentos não es peci ali zados , autori zados à comerci al i zaç ão de d etermi nados produto s cuj a ve nda nã o se j a priv ativa d as e mpres as e dos e stabel eci mento s me nci o nados no i te m I.

A rt. 2º P ara ef ei to do con trol e sani tári o serão ob serva das as s egui ntes d ef ini ções:

I - D roga - s ubstân ci a ou maté ri a-pri ma que tenha f inal idade med i camentosa ou s ani tári a ;

II - Me di camento - produ to farmacê uti co , tecni camente obtid o ou el ab orado, c om fi n ali dade prof il áti ca , curativ a, pali ativ a, ou para fi ns de di agn ósti c o;

III - Insumo farmacêu ti co - droga o u matéri a -p ri ma adi tiva ou compl ementar de q ual quer n atureza, desti nada a e mprego em medi c amentos, quando f or o c aso, e seus reci pi entes ;

IV - Correl a to - a sub stân ci a, produ to, aparelh o ou aces sório não enquadrado n os co ncei tos an teri ores, c uj o u so ou a pli c ação estej a li gad o à def e sa e p ro teção d a saúde i nd ivi du al ou c ol etiv a, à hi gi ene pes soa l ou de a mbi e nte, ou a f i ns di agnós ti cos e anal íti cos, o s cos méti cos e perf ume s, e, ai nda, os p ro dutos dietéti c os, ó ti cos , de ac ústi c a médi ca, odon tológi c os e veterin ários. V - Órg ão sani tári o co mpetente - órgão de f i scali za ção do Mi ni stéri o da Saúde, d os E stados, d o Di stri to Federal , do s Terri tórios e dos Mu ni cípi os;

V I - Labora tóri o of i ci al - o l aboratório d o Mi n i stéri o da Sa úde ou congê nere da Uni ã o, dos E sta dos, do Di stri to Fede ral e dos T erri tóri os com competên cia d elegada atrav és de c onv êni o o u crede ncia mento, desti nado à anál i se de d ro gas, medi c amentos, i nsumos fa rmac êuti co s e correl atos ;

(16)

V II - A n áli se fi sc al - a ef etuad a em droga s, medi ca men tos, i n sumos f armacêuti co s e correl atos , destin ada a comprov ar a su a confo rmi dad e com a f órmul a que deu ori gem ao regi stro;

V III - E mpresa - pe sso a f ísi ca ou j urídi ca, de di rei to públ i co ou priv ado, que e xerça c omo ativi dade p ri nci pal ou subsid i ári a o c omé rc i o, ve nda, forn eci mento e di s tribui ç ão de drogas , medi ca men tos, i nsu mos f armacêu ti cos e correl atos, e qui pa rando-se à mes ma, pa ra o s ef ei to s da Lei n º. 5.991, de 17 de deze mbro d e 1973 , e des te Regul amento , as un idade s dos órgãos da ad mini straçã o di reta o u indi reta, da Uni ão, dos E s tados , do Di stri to Fede ral , do s Te rri tó ri os, dos Muni c ípi os e de s uas enti da des p araesta tai s, i ncumbi da s de s ervi ç os c orrespo ndente s;

IX - E s tabel e ci mento - uni dade da emp resa des ti nad a ao comérci o de d ro gas, medi c amentos, i nsumos f a rmac êuti co s e c orrel atos ;

X - Farmáci a - es tabel eci mento d e ma nipul a ção d e fórmu l as magi s trai s e o fi ci nai s, de c omé rcio de drogas , medi camentos , i nsu mos farmac êuti c os e c orrel atos , c omp re ende ndo o de di s pensação e o de atendi mento priv ativo de u nidade hos pital ar o u de qu al que r o utra equ ival ente de ass i stênc ia médi c a; X I - Droga ri a - estabelec i mento de di spensa ção e comérci o de d ro gas, medi c amentos, i nsumo s f armac êuti c os e correl a tos, em su as embalag ens o ri gi nai s ;

X II - E rv anári a - estab el eci men to qu e reali ze d i spen saç ão d e pl antas medi ci nai s ;

X III - P osto d e medi camentos e unida de v ol ante - esta bel eci me ntos de sti nados e xcl u siv amen te à v en da de medi came ntos indu striali zados em s uas e mbal agens o ri ginai s e constantes de rel ação el abora da pelo órgão sa ni tári o f ederal , p ubli c ada na i mprens a of i ci al , para ate ndi mento a l oc ali dades d esprov idas de f armáci a ou droga ri a;

X IV - Di s pens ário de med i camento s - se tor d e f o rneci mento de medi c ame ntos i n dustri ali za dos p ri v ativ o de pe quena unid ade ho spi ta lar ou eq uiv al ente;

X V - Di spe nsaç ão - ato de fornecimento ao cons umi dor de d ro gas, medi c amentos, i nsumos f armac êuti cos e correl atos, a títu lo remunerad o ou n ão;

X V I - Di stri buid or, re presentante, i mportado r e e xporta dor - empres a que e xerça di reta ou i n di retamente o comé rcio ata cadi s ta de drogas, medi came ntos e m su as embal agens ori gi na i s, in sumos farmacêu ti cos e de c orrelatos ;

X V II - P rodu to die té ti co - produto tecni camente el abora do pa ra atender às n eces sidades di etéti cas d e pes soas em condi ções fi si ol ógi c as e speci ai s .

CAP IT ULO II

Do Co mé rcio F armacêutic o

A rt. 3º O c omér c i o de droga s, medi ca mento s e ins umos f armac êuti c os é p ri vativ o do s estab el eci men tos def ini dos no arti go anterio r, dev idamente l i cenc iado s, se ndo qu e a di s pens ação de medi c amentos s omente é pe rmi ti da a: I - f armácia s;

II - drog arias;

III - di s pens ári o de medi camentos ;

(17)

P ará graf o úni c o - É i gual mente priv ati v a do s esta bel eci me ntos enumerados nos i te ns I, II, III e IV deste arti g o, a v enda dos p ro dutos di etéti cos defi ni dos no i te m X VII do artigo anterior, e de liv re c omérc i o, a dos qu e nã o c ontenham s ubs tâ nci a s medi ca men tosas .

A rt. 4º - É p ermi ti d o às farmáci a s e drog arias e xerce re m o c omérc i o de d etermi nados c orre l atos , co mo apare lhos e aces sório s usad os para fi ns te ra pêuti c os ou de correç ão es téti ca, produtos uti li zados para fi ns di agn ósti c os e an al íti c os, de hi gi ene pes so al ou de ambi ente , o de c osméti c os e perfumes, o s d i etéti c os men cion ados no pará graf o úni co "in fi ne" do arti go anteri or, os p ro dutos ó ti cos , de ac ústi c a méd i ca, od ontoló gi co s, vete ri nários e outros, d esde que obse rv ada a l e gi sla ção es pecif i ca fed eral e a supl etiv a, pe rti nente, d os E stados, d o Di stri to Federal e d os Terri tó ri o s.

A rt. 5º - É f acul tado à f armá ci a ou d rogari a ma nter servi ço de ate ndi mento ao p úbl i co para apli c ação de injeç ões a c argo de técni co habili tad o, obse rv ada a p re scri ç ão médi ca .

P ará graf o úni co . P ara ef ei to de ste arti go, o e stabel eci mento dev erá ter l o cal p ri vativ o, e qui pa mento e ac ess órios aprop ri ados , e cu mpri r os precei tos s ani tári o s pertin entes .

A rt. 6º - A f armáci a p oderá manter l abo ra tóri o de análi se s cli ni cas , desde que, e m dependê nci a di sti nta e s eparada, e so b a res pons abili d ade té cni c a do f armacêuti co bi oqu ími co.

A rt. 7º -É pri v ati va das f a rmáci as e das erv anári as a v enda de pla ntas medi ci nai s , a qua l somente p oderá s er efetua da:

I - s e verif i cado o acon di ci o namento adequa do;

II - se i ndi cada à c l assif i ca ção bo tâni c a corresp onden te no aco ndi ci onamento, q ue dev e se r a posta em eti queta ou i mpress o na respecti v a embala gem.

A rt. 8º - É p ermi ti d o aos hotéi s e estabelec i men tos si mil are s, para ate ndi mento e xcl u siv o d e s eus us uári os , di spo r de medi c amentos anódinos , q ue não d epend am de rec ei ta médi c a e que c onstem de rel a ção el aborada pel o S erv i ço Nac i onal de Fi s cal i zaçã o da Medi ci na e Farmác i a.

A rt. 9º - Não pode rã o se r entregues ao con sumo ou exp ostos à v enda as d ro gas, medi camentos , ins umo s f armacê uti cos e correl ato s qu e nã o tenh am s i do l i cenci ados ou regi s tra dos pelo S ervi ç o Nacio nal de Fi s cal i zaç ão da Medi c i na e F armác ia.

A rt. 10- É p ermi ti da a outros es tabel ecimentos que não f a rmáci a e drogari a, a v enda de produ tos o u correla tos, não enq uadrado s no conc ei to de droga, medi c amento ou i n sumo f a rmac êuti co, e que i nde pendam de presc ri ção médi c a.

CAP IT ULO III

Do Co mé rcio d e Medic amen tos Homeop áticos

A rt. 11- O c omé rc i o dos me di camento s h ome opáti c os está suj ei to ao mes mo c ontrole dos medi c amen tos al opatas , na f orma deste Reg ul amento, ob serv adas a s sua s pe cul ia ri dades .

(18)

§ 1º - A fa rmác ia homeo páti ca s ó pod erá mani pular a s f órmulas ofi c inai s e magi s trai s, c om obedi ênci a d a farma cotéc ni c a homeopá ti ca.

§ 2 º - A mani pul ação de medi c ame nto homeop áti co que não conste das f armacopéi as ou dos fo rmulá ri os homeopá ti cos depende de ap rov ação do S erv i ço Naci ona l de Fi s cal i zaç ão da Medic i na e Farmác ia.

§ 3º - A aprov ação de que trata o parágra fo anterio r será req ueri da pelo rep re sentante l egal da e mpres a p ropri etári a do es tabel eci mento f armacêu ti co, a o Di retor do S erv i ç o Nac ional de Fi s cal i zaç ão de Medi ci na e Farmá ci a, que d ecidi rá o pedi do l ouvado em p ronunci ame nto conclu siv o da Comi ssão de B i ofarmác i a.

§ 4 º O pedi do con sti tui rá p ro cess o próprio , cuj a d eci são f av o rável dará l ugar a l i cenç a para a man ipul aç ão do produto .

A rt. 12 -Dep ende rá de rec ei ta médi ca a di sp ensa ção de medi came ntos h omeo páti c os, c uj a conc entraç ão d e substâ nci a ativ a co rres ponda às dos es máxi mas f armac ol ogi camente es tabel eci das.

A rt. 13 - É permi ti do às f armáci as homeopá ti cas mante r se ções de v end as de c orrel atos e de medi c amentos n ão homeopáti co s, des de qu e este jam a condi ci onados em s uas emba lagen s origi nai s .

CAP IT ULO IV Do Lice nciame nto

A rt. 14 - O comérci o d e drogas , medi camentos , i nsu mos farmac êuti c os e c orrel atos , sej a sob a forma de di spens ação , di stri bui ção, rep re senta ção, i mportaç ão e ou expo rta ção s ome nte poderá ser ex erci do por esta belec i mentos l i cenc iado s pel o órgão sani tário competente dos E sta dos do Di s tri to Federal e d os Terri tóri os, em conformi d ade com o di sp osto na Lei nº 5.99 1, de 17 de d ezembro de 19 73, nes te Regul amento e n a l egi sl ação sup letiva a ser bai x ada p elos mes mos .

A rt. 15 - O p edi do de l i c enç a para o f unc iona men to dos esta bel eci me ntos menc i onados no arti go anterior será d i ri gido pel o represe ntante le gal da e mpres a ao di rigente do órgã o s ani tário c ompe tente dos E stados, do Di stri to Fe deral e dos Te rri tó ri os e i n struído c om:

I - prov a de cons ti tui çã o da e mpres a;

II - prov a de rela ção c ontratual entre a empres a e o seu responsável téc ni c o se e ste nã o i nteg ra r a empre sa, na quali dade d e sóc i o;

III - prov a d e habil i taçã o legal p ara o exe rc íci o da re spon sabi li dade técni c a do e stabel eci mento , e xpe di da p el os Con sel hos Regi onai s de Farmáci a.

§ 1º - Trata ndo-se de l i cenç a para o funci onamento de f armá ci as e drogari as d ev erá a companh ar a peti ção, a pl anta e / ou proje to do es tabel eci mento, a ssi nado p or profi ss ional habi l i tado.

§ 2 º - Tratando -se de erv anári a, o pe di do de l i cenci amento s erá acompanhado d e prov a de co nsti tui ção d a empresa.

(19)

A rt. 16 - S ão cond i çõe s para o l i ce nci amento de f armácias e drog arias: I - l oc al i zaçã o conv eni ente, s ob o as pec to sani tário;

II - i ns tal ações i ndepen dentes e equipamentos que s ati sf açam a os re qui si tos té cni cos de man ipul aç ão;

III - as si s tênci a de téc ni co re spo nsáv el .

P ará graf o úni co - Fi c a a cargo do s E stado s, do Di stri to Federal e dos Te rri tó ri os, dete rmi nar atrav és da res pectiv a legi sla ção as cond i ções prev i s tas n os i tens I e II des te artigo, podendo re duzi r as que di zem res pei to a i n stal a ções e equi pamentos para o f unc i ona mento de esta belec i me nto, no p erímetro s uburbano e zo na rural , a fi m de fac il itar o ate ndi mento f armacêu ti co e m regi ões menos fav ore ci das eco nomi camente.

A rt. 17 - O posto d e med i camentos prev i sto no i te m X III do arti go 2º desti na-se a o atendi mento das popul açõe s de l ocal i dade s des provi das d e f armác ia e d ro garia.

P ará graf o úni co - Os E stad os, Terri tóri os e o Di s tri to Federal , ao d i spo re m as n ormas de l i cenci ame nto dos pos tos de medi camentos , leva rã o em conta :

a ) f a cul ta r rá pido a ces so pa ra obten ção dos medi c amentos, el i mi nando as d ifi cul dades causa das pela di s tânci a em qu e se encontre o es tabel eci mento f armacêuti co mai s próxi mo;

b ) que o loc al desti n ado ao po sto tenha condi çõe s de as segu ra r as p ro pri edades do s prod utos;

c ) que o res pons áve l pelo e stabel eci mento tenha c apa cidade míni ma n eces sária para promov e r a di spensa ção d e produto s;

d ) q ue os medi camentos comerci al i zad os s ej am uni ca men te os i ndus tri ali za dos, e m suas embal agens ori gi nai s , e co nstem d e rel a ção el aborada pel o S erv i ço Nac i onal d e Fi sc ali zação d a Medi ci na e Fa rmác i a e publi cada no Di ário Of i ci al d a Uni ão.

A rt. 18 - A f i m de atende r à s nec ess i dad es e pe cul ia ri dade s de regi ões d esprov idas de f armáci a, droga ri a e posto de med i camentos , o órgão sa ni tário c omp etente d os E sta dos, do Di s tri to Fede ral e dos Terri tóri os, cons oante l e gi sl ação suple tiv a q ue bai xem, poderá l i cenci ar uni dade v olan te, para a d i spen sação de medi c amentos constan tes de re lação el aborada pel o Serv i ço Nac i onal d e Fi sc ali zação da Medi ci na e Fa rmác i a e publi cada no Di ário Of i ci al d a Uni ão.

§ 1º P ara efei to des te arti go, regiões sã o aquelas l oca li dade s mai s i n teri ori za das, d e escass a den si dade demográf i ca e d e pov oaçã o esp arsa. § 2º Con si de ra -s e uni dade v ol an te, a que re ali ze atendi mento atrav é s de q ual quer mei o de transporte, s ej a aé re o, rodov i ário, maríti mo , lacu stre ou fl uvi al , em veíc ul os automotores , embarcaç ões ou a eronav es, que p ossuam c ondi ç ões adeq uadas à gua rda dos medi camentos .

§ 3º A l i cença previ sta neste arti go se rá c once di da a títu lo p re cário, p re vale cend o a penas e nqua nto a região perc orri da pel a uni dade vo lante l i cenc iada não di spon ha de e stabeleci mento fi xo de f armá cia ou drogari a .

(20)

§ 4 º P ara fi m de li c enci ar a uni d ade v ol ante , a autori dade sa ni tári a c ompe tente d os estados, do Di s tri to Federal e dos Terri tóri os es tabel ecerá o i tinerári o a s er p or el a p ercorri do, qu e deverá se r ob serv ado, sob pena d e canc el amento d a li ce nça, c om f u ndamento no artigo 8º , i ten s I e II, do Dec reto-Lei n º. 7 85, de 2 5 de ag osto de 1969. (O Decreto-L ei nº . 785 f oi rev oga do pel a l ei nº. 6.4 37 de 2 0 de agosto de 1977 ).

A rt. 19 - A li c ença para o f un ci on amen to dos estab el eci men tos menci onado s no a rti g o 14 é p ri vativ a da au tori dade sani tári a co mpete nte dos E stado s, do Di s tri to Fe deral e dos Terri tóri os, observ ad as as condi çõe s estab el eci das na L ei n º. 5.991 , de 17 dezembro d e 19 73, neste Regu lame nto, e na l egi sl a ção s upleti va, s e houv er.

A rt. 20 - A l i c ença s erá v áli d a pel o prazo de um ano , podend o s er rev al i dada p or períodos igua i s e s uce ssi v os.

A rt. 2 1 - Os estabel eci me ntos ref erido s n os i tens X e XI do arti go 2º d este Reg ulamento pode rã o mante r fi li ai s ou suc ursai s que serão l i c enci adas co mo u nidades autôn omas e em c ondi ções i dênti cas às do l i cenci amen to d a matri z o u sede.

A rt. 22 - A rev al idaç ão d a l i cença dev erá s er requeri da no s pri mei ros 120 (c ento e v i nte) di as de cada exe rc ício. (Reda ção dada pel a Lei nº . 6.31 8 de 22 d e sete mbro de 1975 .).

§ 1º S ome nte será co nced ida a rev al idaç ão se co nstata do o cumpri men to das c ondi ç ões ex igidas pa ra a l i cenç a atra v és de i nspe ção reali zada pela a utoridade sani tári a compe tente.

§ 2º S e a autori dade san itária não dec idi r o pedi do de rev al idação a ntes do té rmi no do p ra zo da li c ença, cons iderar-se -á a utomati camente p ro rro gada a quel a até a da ta da de ci s ão.

A rt. 2 3 - O pra zo d e v a li dad e da li cença, ou de s ua rev ali da ção, não será i n terrompi do pel a tran sferênci a da prop ri edade , pela al te ra ção da razão so ci al d a emp re sa ou do nome do estab el eci men to, sendo, porém, obri gatória à c omu ni ca ção dos f atos ref erid os, ao órg ão de f i s cali zaç ão c omp etente, a companha da da docu menta ção c omprobatóri a para av erbaç ão.

A rt. 2 4 - A mud ança do esta bel eci me nto f armacêuti co para l ocal di v erso do p re vi sto n a l i ce nça, nã o i nterromperá a vi gência d esta, ou d e sua rev ali da ção, mas f i cará c ondi cion ada à prév ia a provaç ão do órgão c omp etente e ao a tendi mento do di spos to n os i tens I e II, do artigo 16 , de ste Regul amento , e d as normas sup l etiv a s dos E sta dos, do Di stri to Fe deral e dos Terri tóri os, que f ore m bai xada s.

A rt. 25 - O estab elec i men to de di sp ensação que dei xa r de f un ci on ar p or mai s d e cento e vi n te (120) di as terá s ua li c enç a can cel ada.

P ará graf o úni co. O canc elamento da l i cenç a re sul ta rá de despa cho f undamentad o após vi sto ri a reali zada pe la auto ri dade s anitári a competente dos E s tados , do Di stri to Federal e dos Te rri tóri os.

(21)

A rt. 26. A s li cen ças poderã o ser s uspe nsas , cas sada s ou c anc el ada s, no i n teresse da saúde públ i ca, a qual quer tempo, por ato da auto ri dade sa ni tária c omp etente dos E s tados , do Di stri to Federal e dos Te rri tó ri os.

P ará graf o úni co. No cas o prev i sto nes te arti go , a sanção se rá i mposta em d ecorrênc ia de proces so admi ni strativ o ins taurado pelo órg ão sani tári o, no qual s e ass egu re ampl a def es a aos resp onsávei s .

CAP IT ULO V

Da a ssistência e Respons abilidade T écnicas

A rt. 27. (alterado pel o d ecreto nº . 793 , de 5 de abril de 1993 qu e foi revog ado p elo dec reto nº . 3181, de 23 de s etemb ro de 19 99)

A rt. 28. O pod er públ i co atrav és do órgão s ani tá ri o competen te dos E stado s, do Di s tri to Federal e dos Terri tóri o s, p oderá l i ce ncia r f armáci a o u drogari a sob res pons abil i dade téc ni ca de prá ti co de farmá ci a, ofi c ial de farmá ci a ou outro, i g ual mente in scri to n o Co nsel ho Regi on al de Farmáci a res pec tiv o, na f o rma da l ei , des de que :

I o i n teress e públ i co j us tif ique o li cenci amento , u ma v ez ca racteri zada a n eces sidade de instal ação de f armácia ou droga ri a no lo cal; e

II - que i ne xi sta f armacêu ti co na loca li dad e, ou ex i sti ndo não quei ra ou não p oss a e sse p rofi ss i onal as sumi r a re spons abil idade té cni c a pel o e stabel eci mento .

§ 1º A me di da e xce pci onal de que tra ta este artigo poderá, inclu siv e, ser a dotada , s e determi nad a zona ou região u rb ana, suburban a ou rural , de e l evad a dens idad e demográfi c a, não c ontar c om es tabel e ci mento farmacêu ti co, to rn ando obri gatóri o o de sl ocame nto d o pú bl i co para zo nas ou re gi ões mai s d i stante s, co m difi cul dades para seu atendi men to.

§ 2º E n tende-s e p or ag ente capaz de ass umi r a res pons abi li dade técni ca de q ue trata es te artigo :

a ) O práti c o ou ofi cial de farmáci a i nsc ri to em Con sel ho Regi onal de Fa rmác i a; § 3 º P ara o fi m prev i sto ne ste arti g o, será f acul tada a transfe rênci a de l oc al do e stabel eci mento de p ro pri edade do prátic o o u ofi ci al de f armác ia, mencion ado n a letra "a" do § 2º, p ara zo na des provi da de f a rmáci a ou dro gari a.

A rt. 29. Oco rre ndo a hi pótes e de que trata o a rti go ante ri or, i tens I, II e § 1º , os ó rg ãos san i tári os competen tes dos Estado s, d o Di stri to Federal e dos Te rri tó ri os, farão publ i car edi tal na i mprens a diári a e na ofi ci al , p or oi to di as c ons ecutiv os, dando c onheci me nto do i n teresse públ i co e ne ces sidade de i n stal a ção de f armá cia ou drogari a em l o cali d ades de s ua resp ectiv a j uri sdi çã o. P ará graf o úni c o. S e 15 (qui nze) di a s depoi s da ú lti ma publ i caçã o do edi ta l não s e apres entar f armac êuti c o, pode rá s er li cen ci ad a f armáci a ou droga ri a, sob a res pons abil i dade de práti co de farmác i a, ofi cial de fa rmác i a, ou outro i g ual mente i ns cri to no Con selh o Re gi ona l d e Farmác i a, na f orma da l ei , menc i onados no § 2º do arti go anteri o r, que o req uei ra.

A rt. 30. (Rev ogado pel o Dec reto nº . 94.0 53 de 23 de f everei ro d e 1987 ).

A rt. 31. A as si s tênc ia e resp ons abi li dade téc ni cas das f ili ai s ou s ucu rs ai s s erão e xerci d as po r profi ss ional que nã o se ja o da matri z ou sede.

(22)

A rt. 32. A re spon sabi l idade té cni c a do esta bel eci men to será co mprov ada a tra vés de de cl araç ão de fi rma i ndivi dual pel o es tatuto ou c ontrato soci al , ou p elo co ntrato de tra balho fi rmado com o profi s sion al responsáv el .

§ 1 º Ces sada a ass i stênci a téc ni ca pelo térmi no ou al teração da decl aração de fi rma indiv idual , contrato s oci al ou estatu tos da pe ssoa j urídi ca o u pel a res ci s ão d o contrato de tra balho , o prof i ssi onal resp onde rá pel os atos p ra ti cad os du ra nte o pe ríodo em que d eu as si s tênci a ao es tabel eci mento.

§ 2 º A res pons abili d ade ref eri da no pa rágraf o an teri or sub sti tui rá pelo prazo de u m ano a contar da da ta em que o sóci o ou empregad o ces se o v ínculo c om a e mpres a.

§ 3º Nã o de penderão de ass i stênci a e re spon sabi li dade téc ni c as, o p osto de medi c amentos e a unid ade v ol ante .

A rt. 33. A res ponsa bil id ade téc ni ca pel o la boratóri o d e anál i ses clíni c as c aberá a f armac êuti c o bioq uími c o ou a outro i gual me nte auto ri zado por lei .

A rt. 34 . S erá pe rmi ti do ao f a rmac êuti co exe rcer a di reção téc ni ca de d uas f armáci as, send o u ma del as c ome rc ial , e a ou tra priv ati va de uni dade h ospi tal ar, ou que se l he equipare.

P ará graf o ún i co. A farmá ci a p riv ativ a de unid ade hospi tal ar, o u que se lhe e qui pa re , i nteg rante d e órgã o pú bl i co ou de i nsti tui ção parti cular, a que se ref e re e ste artigo , é a que se des ti na ao a tendi mento ex clu sivo a d etermi n ado g ru po de u suári o s.

CAP IT ULO V I Do Rece ituá rio

A rt. 35. (al terado pel o dec reto 793 , de 5 de abril de 1 993 qu e foi rev ogado pelo d ecreto nº. 3181, de 23 de s etembro de 1999).

A rt. 36. A rec ei ta de medi camentos magi strai s e ofi ci nai s, p re parado s na f armáci a, dev erá ser regi strada e m l iv ro de rec ei tuário .

A rt. 37 A farmác i a, a drogari a e o di spens ário d e medi c ame ntos terão liv ro, s egundo modelo ofi ci al , destinado ao reg i stro do recei tuári o de medi c amentos s ob regi me de control e sani tário es pec ial .

A rt. 38. A f armá cia e a drogaria di sporão de rótulo s i mpres sos pa ra us o nas e mbal agens dos produtos a vi ado s, del es con stand o nome e ende re ço do e stabel eci mento , o núme ro da l i c enç a sani tári a, nome do res pons áv el técni co e o núme ro de seu regi s tro no Cons el ho Regi onal de Farmáci a .

P ará graf o úni c o. A lém dos rótu los a que se re fere o pres ente arti g o, a f armá ci a te rá i mp re sso s com os di ze re s "Uso E xterno", "Uso Interno", "Agi te qua ndo Us ar", "Uso V e teri nário" e "V ene no".

A rt. 39. Os di ze res da recei ta serão transcri to s integral men te no rótul o aposto a o c onti nente ou i nv ól uc ro do medi camento av i ado , c om a data de sua mani pulaç ão, número de ordem do re gi stro de re ceitu ário, nomes do paci ente e d o profi s sional que a presc rev eu .

P ará graf o úni co. O re spon sáv el técni co pel o esta bel eci me nto rubri c ará os rótu l os da s f órmu las avi ada s e be m as si m a re cei ta corresp ondente para d ev ol u ção ao cli ente ou arquiv o, qua ndo for o c aso .

(23)

A rt. 40. A recei ta, em c ódi go, para avi a men to n a f armác ia priv ativ a da i n sti tui ção, so mente poderá ser pres cri ta por prof i ssi onal v incu lado à uni dade h ospi tal ar.

A rt. 4 1. Quan do a dos agem d o medi c ame nto pre scrito ul trapassa r os li mi tes f armacol ógi cos ou a pres cri ção apresentar i nc ompati bi l i dade s, o resp onsáv el té cni co pel o e stabe leci mento sol i ci tará conf i rmaç ão e xpres sa ao profi ssi onal q ue a pres crev eu.

A rt. 42. Na a usên ci a do res ponsáv el téc ni co p el a farmá ci a ou de seus s ubs ti tutos, s erá vedado o avi amen to de f órmul a que de penda de man ipul a ção n a qual f igure substâ nci a sob regi me d e con tro le sa ni tári o e speci al .

A rt. 43. O regi s tro do recei tu ári o e dos medi ca men tos sob regi me de c ontrol e s ani tári o e speci al não p oderá co nter ra suras , emendas ou i rregul ari dade s que p oss am prej udi c ar a verifi c açã o de sua au tenti ci dade.

A rt. 44. Comp ete aos ó rg ãos de fi sca li zaç ão sani tári a do s E stado s, do Di stri to Fe deral e d os Terri tóri os a l i cença e a fi scali za ção das co ndi ç ões de f uncion amento dos es tabel eci mentos sob o regi me d a Lei nº . 5.991, de 17 de d ezembro de 1 973, e deste Re gulamento.

P ará graf o úni c o. A c ompetênci a f i xa da nes te arti go é priv ativ a e i ntransferível , i n cl us ive, para ou tra s pe ssoas de di reito públ i co, mesmo da admi ni stra ção d i reta, que não pe rte nçam à área de saúde p úbli c a.

CAP IT ULO V II Da Fis caliza ção

A rt. 45. A f i s cali zaç ão dos es tabel e ci mentos de qu e tra ta o arti go 1 º, i tem II, o bedec erá aos mesmos precei tos f i xado s para o co ntrol e sa ni tário do s demai s e co mpeti rá ao órgão de saú de da res pec tiv a al ça da admi ni strati v a, civ il ou mi li tar, a q ue pertença.

P ará graf o ú ni co . Na hi pótes e de s er apurada i nf raç ão a o di spo sto na L ei n º 5 .991, de 17 de de zembro de 1973, ne ste Regula mento e na s demai s normas s ani tári a s e em especi al à Lei nº . 5.72 6, de 29 de ou tubro de 19 71, e Decreto n º. 69.845, d e 2 7 d e d ezembro de 1971, que a regul a men tou, e a os atos do Di retor do S erv i ço Naci onal de F i sca li za ção da Medi c i na e Farmáci a , b ai xados p or f orça de ambas as l ei s menc ionadas, os resp onsáv ei s , al ém de i ncu rs os n as san ções prev i s ta no Decreto-Le i n º. 78 5, d e 25 de ago sto de 1969 ou em o utras di sp ostas e m l ei e speci al , e na penal ca bível , f i ca rão sujei tos à a ção d i sci pli nar próp ria ao regi me j u rídi co a que es tej am submetido s. (O Dec reto Lei n º. 785 f oi rev ogado pel a Lei nº . 643 7 de 2 0 de agosto de 1977 ).

A rt. 46. A fi sc al i zaçã o sani tári a das drogas , medi c amentos, i nsumos f armacêuti co s e correl ato s s erá ex erci d a nos es tabel e ci mentos que os c ome rc i em, pel os Es tados , Di stri to Fed eral e Terri tóri os , atravé s de s eus ó rg ãos competen tes e dos da admi ni straç ão p úbli c a di re ta, i ndi reta e p araesta tal, pel a s pe ssoas de di rei to públi c o a que estej am v i ncul ados .

(24)

A rt. 47. No caso de dúv i da qua nto ao s rótul os , bul a s e ao a condi cio namento de d ro gas, medi came ntos, ins umos farma cêuti cos e c orrel atos , a fi scal i za ção a preende rá duas uni d ades do prod uto, das quai s uma se rá re metid a para e xame no órgã o sani tári o compete nte, fi ca ndo a ou tra em po der do de tentor do p ro duto, lav ra ndo-s e o termo de apreen são, em d uas v i as, que se rá a ssi n ado p elo agente fi sc ali zador e pe lo res ponsáv el téc ni c o pe lo e stabel eci mento ou s eu su bsti tuto eve ntual e , na aus ênci a deste, por duas tes temunhas .

P ará graf o úni c o. Co nstata da a i rregul a ri dade pel o órgão s ani tári o c ompetente, s erá lav ra do auto de inf raç ão, apli cando-se a s di s posi ções con stante s do Dec reto-Lei n º. 785, de 25 de ag osto de 19 69. (O Decreto -L ei nº . 785 foi rev ogado pel a l ei nº . 6.43 7 de 2 0 de ag osto d e 1977).

A rt. 48. Para efe i to de an ál i se f i sca l , proce der-se-á, pe ri odi c amente, à col hei ta d e amostras do s produtos e materi ai s, n os e stab el eci mentos c omp reendi dos n este regul ame nto, dev endo a a utori dade fi scal i za dora, como medida p re venti v a, em cas o de susp ei ta de al teraç ão ou f ra ude, i nterdi tar o esto que e xi stente no l ocal , até o prazo máx i mo de se ssenta (6 0) di as, findo o qual o e stoque fi cará auto mati camente l ibe rado, sal v o se houv er noti fi caç ão em c ontrári o.

§ 1º No cas o de i nterdi ção do esto que, a au tori dade fi s cal i zadora l av rará o a uto de interdi ção c orre spon dente , q ue ass i nará co m o representante l e gal da e mpres a e o poss ui do r ou detentor do prod uto ou s eu subs ti tuto l ega l e, na a usên ci a ou re cus a de stes , por duas tes temun has, esp ecifi cada s n o au to, a n atureza e de mai s c aracte rís ti ca s do produto in terdi tado e o mo tiv o da i n terdi ção.

§ 2º A merc adori a i nterdi tada não poderá ser da da a c onsu mo, desv i ada, a l terada ou su bsti tu ída no todo ou em parte sob pena de se r apreen di da, i n dependente men te da ação pe nal c abív el .

§ 3º P ara análi se fi sca l serã o col hi das amostras que s erão c ol oc adas em q uatro inv óluc ro s, l av ra ndo a a utori dad e fi sc al i zadora o au to de ap re ensã o, em q uatro v i as, q ue se rá assi nad o pel o autua nte, pel o representan te l eg al da e mpres a, pel o pos su idor ou deten tor d o produto, ou s eu sub sti tuto le gal e, na a usên ci a ou rec usa des tes, por dua s te stemunha s, especif i cad as no au to a n atureza e outras carac terísti c as do materi a l apreendi do.

§ 4 º O núme ro d e amo stras s erá l i mi ta do à quan ti dade nece ssári a e suf i ci ente à s análi ses e ex ames .

§ 5º Dos qu atro i nvólu cros, tornad os i ndiv i dual men te i nv ioláv ei s e c onv eni en temen te a utenti cados , n o a to d e apreensão, um fi c ará e m pode r do d etentor d o produ to com a pri mei ra v ia do respe ctiv o auto para ef ei to de rec ursos ; o utro s erá re meti do ao fabri cante com a se gunda v ia do auto, para d ef esa, em cas o d e contrap rov a; o tercei ro s erá env ia do no prazo máx i mo de c i nco (5) dias a o l aboratóri o ofi ci al , co m a tercei ra vi a do a uto de apreen são p ara a anál i se f i scal ; e, o quarto, f i cará em pod er da autorid ade f i scali zadora, q ue se rá re spon sáv el pel a i nteg ri dade e cons ervaç ão da amo stra.

Referências

Documentos relacionados

A Tabela 4 mostra que a emergência em canteiro de plântulas de milho obtidas de sementes de alto vigor inicial, tratadas com tiametoxam, não sofreu redução significativa devido

• Os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos

matéria seca de hastes, matéria seca total, clorofila total, número de vagens por planta, número de grãos por planta, massa de 100 grãos, massa de grãos por

Barcelon a: Ed i- cion es Cien tíficas y Técn icas..

• Modelagem de religador automático de potência através de ori- entação a objetos para fins de aplicação em sistema multiagente voltado à recomposição de sistemas

técn icas, d as

O presente capítulo, por sua vez, tem como objetivo propor ações de intervenção, que visam lançar um novo olhar sobre a política de assistência estudantil da UFJF, de forma que

ações passou a reconhecer direitos das pessoas com deficiência e garantir iguais oportunidades, como observado pelas Normas Internacionais do Trabalho sobre a