Avaliação de pontas de pulverização utilizadas em
diferentes empresas florestais na aplicação do
herbicida pré-emergente Fordor 750 WG.
Eng. Agro.MS.João Alexandre Galon R T V
PORTFÓLIO DE PRODUTOS PARA FLORESTA
OBJETIVO DO TRABALHO
• Avaliar a nível de laboratório o comportamento
da distribuição da calda herbicida aplicada,
proveniente de quatro diferentes modelos de
pontas de pulverização.
PORQUE AVALIAR ?
• Operacionalmente, hoje, eu tenho uma boa aplicação de
herbicida?
• Os equipamentos, hoje, utilizados são adequados para
aplicação de pré-emergente em faixa?
• As pontas de pulverização que tenho utilizado, são
adequadas para a faixa de aplicação que quero aplicar?
• Quais são as regulagens que devo fazer, para obter
uma distribuição adequada para a faixa de aplicação
determinada?
MATERIAL E MÉTODOS
• Local: UNESP - Campus de Jaboticabal.
• Pontas de pulverização utilizadas: TTI 110015,
DB 120020, AI 110025, AIUB025VC .
• Faixas de aplicação: 0,80 ; 1,00 ; 1,20 e 1,50m.
• Pressão de trabalho: 40 lbf/pol
2
.
• Foi utilizada água com 0,1% de adjuvante não
iônico alquifenol (Haiten).
• Mesa de deposição (com 67 canaletas de chapa
de metal corrugado distanciadas de 2,5 cm entre
si.)
• Cada ponta avaliada foi posicionada sobre a
canaleta central, a uma altura de 0,50 m.
MATERIAL E METODOS
• O tempo de coleta da calda de cada ponta foi de 30
segundos, sendo três repetições por exemplar de ponta.
• Os volumes coletados em tubos graduados foram
utilizados para obtenção das curvas de deposição e
coeficiente de variação.
• Para determinação das curvas de deposição, optamos
por padronizar em 80% o valor mínimo do volume
pulverizado entre as extremidades.
• Os coeficientes de variação assumidos neste trabalho
para determinar o espaçamento entre pontas foi de até
10%, dentro do limite aceitável na literatura conforme
trabalho de WOLF & SMITH (1979) e FAO (1997).
MESA DE DISTRIBUIÇÃO
1 Ponta AIUB025
MESA DE DISTRIBUIÇÃO
1 Ponta TTI 110015
PONTAS DE PULVERIZAÇÃO
2 Pontas DB120020
2 Pontas AI1100025 2 Pontas TTI 110015
Tabela 1. Espaçamento entre pontas, faixa tratada e CV para as pontas de pulverização AIUB 025,
AI 110025, TTI 110015, DB 120020 e AIUB025 + AI110025, utilizadas em áreas florestais.
*
Região de cálculo onde o coeficiente de variação é aceitável Espaçam. Pontas (m) Faixa Tratada (m) Coeficiente de Variação (%) AIUB 025 0,65 0,80 16,6 0,85 1,00 6,9* 1,05 1,20 31,9 1,35 1,50 60,8 Espaçam. Pontas (m) Faixa Tratada (m) Coeficiente de Variação (%) AI 110025 0,6 1,20 24,5 0,9 1,50 12,4 Espaçam. Pontas (m) Faixa Tratada (m) Coeficiente de Variação (%) TTI 110015 0,6 1,20 28,4 0,9 1,50 10,2* Espaçam. Pontas (m) Faixa Tratada (m) Coeficiente de Variação (%) DB 12002 0,35 0,80 29,5 0,55 1,00 21,1 0,75 1,20 16,7 1,00 1,50 38,0 Espaçam. Pontas (m) Faixa Tratada (m) Coeficiente de Variação (%) AIUB 025 + AI 110025 0,52 1,20 13,6 0,65 1,50 21,30 20 40 60 80 100 120 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 V o lu m e d e c a ld a ( m L ) . . C.V.= 16,6% = Faixa tratada 0,8 m 0 20 40 60 80 100 120 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 V o lu m e d e c a ld a ( m L ) . . = Faixa tratada 1,0 m C.V.= 6,9%
Figura 2. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,0 m, por duas pontas de pulverização
modelo AIUB 025, espaçadas de 0,85 m entre si e altura da ponta de 0,50m. Jaboticabal, 2007
Figura 1. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 0,8 m, por duas pontas de pulverização
0 20 40 60 80 100 120 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 V o lu m e d e ca ld a (m L ) . . C.V.= 31,9% = Faixa tratada 1,2 m 0 20 40 60 80 100 120 34 32 30 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 V o lu m e d e ca ld a (m L ) . . C.V.= 60,8% = Faixa tratada 1,5 m
Figura 3. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,2 m, por duas pontas de pulverização
modelo AIUB 025, espaçadas de 1,05 m entre si e altura da ponta de 0,50m . Jaboticabal, 2007
Figura 4. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,5 m, por duas pontas de pulverização
Figura 5. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,20 m, por duas pontas de pulverização
modelo AI110 025, espaçadas de 0,60 m entre si e altura da ponta de 0,50m . Jaboticabal, 2007.
Figura 6. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,5 m, por duas pontas de pulverização
Figura 7. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,0 m, por uma ponta de pulverização modelo
AI110025 e altura da ponta de 0,50m . Jaboticabal, 2007.
Figura 8. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,0 m, por uma ponta de pulverização modelo
Figura 9. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,20 m, por duas pontas de pulverização
modelo AI110 025, espaçadas de 0,60 m entre si e altura da ponta de 0,50m . Jaboticabal, 2007.
Figura 10. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,50 m, por duas pontas de pulverização
Figura 15. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,20m, por duas pontas de pulverização
modelo AIUB025, intercalada por uma ponta modelo AI 110025, espaçadas de 0,52m entre si e altura das pontas de 0,50m . Jaboticabal, 2007.
Figura 16. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,50 m, por duas pontas de pulverização
modelo AIUB025, Intercalada por uma ponta modelo AI110025, espaçadas de 0,65 m entre si e altura das pontas de 0,50m . Jaboticabal, 2007.
Figura 11. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 0,80 m, por duas pontas de pulverização
modelo DB120020, espaçadas de 0,35 m entre si e altura da ponta de 0,50m . Jaboticabal, 2007.
Figura 12. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,00 m, por duas pontas de pulverização
Figura 13. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,20 m, por duas pontas de pulverização
modelo DB120020, espaçadas de 0,75 m entre si e altura da ponta de 0,50m . Jaboticabal, 2007.
Figura 14. Sobreposição da calda para uma faixa tratada de 1,50 m, por duas pontas de pulverização