• Nenhum resultado encontrado

PROSPECTO COMPLETO. BPN ACÇÕES GLOBAL - Fundo de Investimento Aberto de Acções Internacionais

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PROSPECTO COMPLETO. BPN ACÇÕES GLOBAL - Fundo de Investimento Aberto de Acções Internacionais"

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

PROSPECTO COMPLETO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO

HARMONIZADO

“BPN ACÇÕES GLOBAL

- Fundo de Investimento Aberto de Acções

Internacionais”

30 de Abril de 2012

A autorização do Fundo significa que a CMVM considera a sua constituição conforme com a legislação aplicável, mas não envolve da sua parte qualquer garantia ou responsabilidade quanto à suficiência, veracidade, objectividade ou actualidade da informação prestada pela entidade gestora neste prospecto, nem qualquer juízo sobre a qualidade dos valores mobiliários que integram o património do Fundo.

(2)

PARTE I

REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO

CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO, A ENTIDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES

1. O FUNDO

a) A denominação do FUNDO é “BPN Acções Global – Fundo de Investimento Aberto de Acções

Internacionais”, adiante designado neste Prospecto apenas por FUNDO.

b) O FUNDO constitui-se como Fundo Aberto de Acções Internacionais, com duração indeterminada, e investirá os seus capitais predominantemente em acções de empresas de países da OCDE, tendo em conta as respectivas capitalizações bolsistas dos seus mercados e, complementarmente, noutros mercados internacionais.

c) A constituição do FUNDO foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 12 de Junho de 2001 por tempo indeterminado e iniciou a sua actividade em 11 de Setembro de 2001.

d) A data da última actualização do Prospecto foi a 10 de Maio de 2011.

e) O número de participantes do FUNDO em 31 de Dezembro de 2011 era de 90.

2. A Entidade Gestora

a) O FUNDO é administrado pela BPN Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., com sede na Avenida de França, n.º 680-694, 4250-213, Porto.

b) A Entidade Gestora é uma sociedade anónima, cujo capital social, inteiramente realizado é de 1,250,000.00 Euros.

c) A Entidade Gestora constituiu-se em 12 de Setembro de 1991 e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro autorizado desde 30 de Outubro de 1991.

d) São obrigações e funções da Entidade Gestora, além de outras que lhe sejam impostas pela lei, as seguintes:

 Praticar os actos e operações necessários à boa concretização da política de investimento, em especial:

i. Seleccionar os activos para integrar o FUNDO;

ii. Adquirir e alienar os activos do FUNDO, cumprindo as formalidades necessárias para a válida e regular transmissão dos mesmos;

iii. Exercer os direitos relacionados com os activos do FUNDO.

 Administrar os activos do FUNDO, em especial:

i. Prestar serviços jurídicos e de contabilidade necessários à gestão do FUNDO, sem prejuízo da legislação específica aplicável a estas actividades;

ii. Esclarecer e analisar as reclamações dos participantes do FUNDO;

iii. Avaliar a carteira e determinar o valor das unidades de participação e emitir declarações fiscais;

iv. Observar e controlar a observância das normas aplicáveis, dos documentos constitutivos do

FUNDO e dos contratos celebrados no âmbito do FUNDO;

v. Proceder ao registo dos participantes;

vi. Emitir e resgatar unidades de participação;

vii. Efectuar os procedimentos de liquidação e compensação, incluindo enviar certificados;

viii. Conservar os documentos.

e) Compete ainda à Entidade Gestora os seguintes deveres da informação:

i. As contas do FUNDO encerram-se em 31 de Dezembro de cada ano e serão publicadas no prazo de 3 meses seguintes a essa data;

ii. O FUNDO publicará as suas contas semestrais, referentes a 30 de Junho de cada ano, nos 2 meses seguintes a essa data;

iii. Os relatórios referidos nos pontos anteriores deverão estar à disposição do público na sede da Entidade Gestora, no Depositário e junto das entidades comercializadoras, podendo ser distribuídos sem quaisquer encargos aos participantes que os solicitem;

iv. Divulgar mensalmente através do Sistema de Difusão de Informação da CMVM, a discriminação dos valores que integram o FUNDO, bem como o respectivo valor líquido

(3)

global e o número de unidades de participação em circulação, com referência ao último dia do mês imediatamente anterior.

f) A Entidade Gestora e o Depositário respondem solidariamente, perante os participantes, pelo cumprimento dos deveres legais e regulamentares aplicáveis e das obrigações decorrentes do presente Prospecto.

3. Entidades Subcontratadas

Não existem entidades subcontratadas pela Entidade Gestora para qualquer tipo de prestação de serviços a este FUNDO.

4. O Depositário

a) A entidade depositária dos valores mobiliários do FUNDO é o Banco Português de Negócios, S.A., com sede social na Avenida António Augusto de Aguiar,132, 1050-020 Lisboa e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro desde 22 de Julho de 1993.

b) São obrigações e funções do Depositário, além de outras previstas na lei ou neste Prospecto, as seguintes:

i. Cumprir a lei, os regulamentos, os documentos constitutivos do FUNDO e os contratos celebrados no âmbito do FUNDO;

ii. Guardar os activos do FUNDO;

iii. Receber em depósito ou inscrever em registo os activos do FUNDO;

iv. Efectuar todas as aquisições, alienações ou exercício de direitos relacionados com os activos do FUNDO de que a Entidade Gestora o incumba, salvo se forem contrários à lei, aos regulamentos ou aos documentos constitutivos;

v. Assegurar que nas operações relativas aos activos que integram o FUNDO a contrapartida lhe é entregue nos prazos conformes à prática do mercado;

vi. Verificar a conformidade da situação e de todas as operações sobre os activos do FUNDO com a lei, os regulamentos e os documentos constitutivos;

vii. Pagar aos participantes o valor do resgate, reembolso ou produto da liquidação;

viii. Elaborar e manter actualizada a relação cronológica de todas as operações realizadas para o

FUNDO;

ix. Elaborar mensalmente o inventário discriminado dos valores à sua guarda e dos passivos do

FUNDO;

x. Fiscalizar e garantir perante os participantes o cumprimento da lei, dos regulamentos e dos documentos constitutivos do FUNDO, designadamente em relação à política de investimentos, à aplicação dos rendimentos do FUNDO, ao cálculo do valor, à emissão, ao resgate e ao reembolso das unidades de participação.

c) O Depositário, no exercício das suas funções, age de modo independente e no exclusivo interesse dos participantes.

d) O Depositário e a Entidade Gestora respondem solidariamente, perante os participantes, pelo cumprimento dos deveres legais e regulamentares aplicáveis e das obrigações decorrentes do presente Prospecto.

5. As Entidades Comercializadoras

a) A entidade responsável pela colocação das unidades de participação do FUNDO junto dos investidores é o Depositário.

(4)

CAPÍTULO II POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO / POLÍTICA DE RENDIMENTOS

1. Investimento

1.1. Política de investimento do Fundo

a) O FUNDO procurará proporcionar aos participantes um nível de rendibilidade a longo prazo que integre um prémio sobre os instrumentos de mercado monetário e que reflicta aproximadamente a rendibilidade agregada dos mercados accionistas das zonas económicas internacionais mais desenvolvidas, através do investimento em acções internacionais, numa perspectiva global, diversificada e tendencialmente proporcional às capitalizações bolsistas daquelas regiões.

b) Para a realização desta política, o FUNDO investirá os seus capitais predominantemente em acções de empresas predominantemente de países da OCDE, tendo em conta as respectivas capitalizações bolsistas dos seus mercados e, complementarmente, noutros mercados internacionais.

c) O FUNDO deverá deter em permanência um mínimo de 2/3 do seu valor global investido em acções. d) O FUNDO não pode investir mais de 10% em unidades de participação de Organismos de

Investimento Colectivo.

e) O FUNDO fará uma gestão activa do risco cambial dos seus investimentos em acções, podendo proceder a operações de cobertura desse mesmo risco para o todo ou parte da carteira.

f) Para a gestão da liquidez necessária, o FUNDO poderá ainda ser acessoriamente constituído por numerário, depósitos bancários, aplicações nos mercados interbancários, certificados de depósito, títulos de dívida pública e obrigações de qualquer tipo na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate das unidades de participação e a uma gestão eficiente do FUNDO, tendo em conta a sua política de investimentos.

g) A política de investimentos definida para o FUNDO deverá ter em consideração a capitalização bolsista dos mercados, predominantemente de países da OCDE. Em termos de referência para aferir da rendibilidade do FUNDO, este integrará as maiores empresas do mundo e será ponderado por países em percentagens que se aproximam das respectivas capitalizações relativas, de forma semelhante a um índice global como o FT-World.

h) Assim, o FUNDO encontra-se exposto, fundamentalmente ao risco de preço, pelo facto de deter como activo principal acções, incorporando também, com alguma expressão, risco cambial.

1.2. Mercados

Na prossecução da sua política de investimentos, o FUNDO procederá aos investimentos dos seus capitais em acções de empresas cotadas nas bolsas de alguns países da OCDE, nomeadamente nas Bolsas de Valores oficiais dos Estados Unidos da América (EUA), países da União Europeia (UE).

Além dos mercados oficiais dos EUA e UE, o FUNDO investirá os seus capitais nos seguintes mercados de países da OCDE: Austrália - Sydney Stock Exchange, Canadá - Toronto Stock Exchange, Japão - Tokyo Stock Exchange e Osaka Stock Exchange, Noruega - Oslo Stock Exchange, Nova Zelândia - Auckland Stock Exchange e Suíça - Zurich Stock Exchange.

Complementarmente, utilizar-se-ão os seguintes mercados de países não integrantes da OCDE: Hong-Kong - Hong-Hong-Kong Stock Exchange, Coreia - Bolsa Valores de Seoul, Singapura - Bolsa Valores de Singapura, Malásia - Bolsa Valores Kuala Lumpur, Brasil - Bolsa Valores Rio de Janeiro e Bolsa Valores de S.Paulo e México - Bolsa de Valores de México, e outros mercados regulamentados considerados elegíveis pela CMVM.

1.3. Benchmark (parâmetro de referência)

(5)

1.4. Limites legais ao investimento

a) O FUNDO não poderá investir mais de 10% do seu valor líquido global em valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário emitidos por uma mesma entidade, sem prejuízo do disposto nas alíneas seguintes;

b) O conjunto dos valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário que, por emitente, representem mais de 5% do valor líquido global do FUNDO, não pode ultrapassar 40% deste valor. c) O limite referido na alínea anterior não é aplicável a depósitos e a transacções sobre instrumentos

financeiros derivados realizados fora de mercado regulamentado quando a contraparte for uma instituição sujeita a supervisão prudencial;

d) O limite referido em a) é elevado para 35% no caso de valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário emitidos ou garantidos por um Estado membro da União Europeia, pelas suas autoridades locais ou regionais, por um terceiro Estado ou por instituições internacionais de carácter público a que pertençam um ou mais Estados membros da União Europeia;

e) O limite referido em a) é elevado para 25% no caso de obrigações hipotecárias emitidas por uma instituição de crédito sediada num Estado membro da União Europeia;

f) Das condições de emissão das obrigações referidas em e) tem de resultar, nomeadamente, que o valor por elas representado está garantido por activos que cubram completamente, até ao vencimento das obrigações, os compromissos daí decorrentes e que sejam afectados por privilégio ao reembolso do capital e ao pagamento dos juros devidos em caso de incumprimento do emitente; g) Sem prejuízo do disposto em d) e e) o FUNDO não pode acumular um valor superior a 20% do seu

valor líquido global em valores mobiliários, instrumentos do mercado monetário, depósitos e exposição a instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado junto da mesma entidade;

h) Os limites previsto de a) a e) não podem ser acumulados;

i) Os valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário referidos em d) e e) não são considerados para aplicação do limite de 40% estabelecido no b);

j) Até ao limite de 10%, o FUNDO poderá investir em valores mobiliários recentemente emitidos, cujas condições de emissão incluam o compromisso de que serão apresentados os pedidos de admissão à negociação num dos mercados referidos no 1.2. e desde que tal admissão seja obtida o mais tardar antes de um ano a contar da data de emissão;

k) Para além dos valores mobiliários cotados ou transaccionados nos mercados mencionados no n.º 1 do art. 45 do Decreto-Lei n.º 252/2003, ou em processo de admissão à cotação ou à negociação num desses mercados, e desde que a admissão seja realizada num prazo máximo de 1 ano a contar da emissão, podem fazer parte do FUNDO até à limite de 10% do seu valor líquido global outros valores mobiliários e outros instrumentos do mercado monetário diferentes dos referidos no n.º 1 do art. 45 do Decreto-Lei n.º 252/2003;

l) O FUNDO não pode investir mais de 20% do seu valor líquido global em valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário emitidos por entidades que se encontrem em relação de grupo; m) A Entidade Gestora pode contrair empréstimos por conta do FUNDO; com a duração máxima de 120

dias, seguidos ou interpolados, num período de um ano e até ao limite de 10% do valor líquido global do FUNDO, sem prejuízo da utilização de técnicas de gestão relativas a empréstimo e reporte de valores mobiliários;

n) Não podem fazer parte do FUNDO mais de 10% das acções sem direito de voto de um mesmo emitente, mais de 10% das obrigações de um mesmo emitente, mais de 20% das unidades de participação de um mesmo OICVM, nem mais de 10% dos instrumentos do mercado monetário de um mesmo emitente;

o) As sociedades incluídas no mesmo grupo para efeitos de consolidação de contas, na acepção da Directiva n.º 83/349/CEE, do Conselho, de 13 de Junho, ou em conformidade com regras contabilísticas internacionalmente reconhecidas, são consideradas como uma única entidade para efeitos de cálculo dos limites previstos no presente artigo;

p) Para efeitos do cálculo dos limites previstos no presente artigo consideram-se os activos subjacentes aos instrumentos financeiros derivados em que o FUNDO invista.

1.5. Características especiais do FUNDO

a) Trata-se dum FUNDO vocacionado para o investimento em acções pelo que encontra-se fundamentalmente exposto ao risco de preço.

b) O FUNDO estará exposto a risco cambial, através do investimento em mercados externos à Zona EURO.

c) O FUNDO poderá utilizar instrumentos derivados para cobertura de riscos de preço de acções e para a gestão eficiente do FUNDO.

(6)

d) A utilização de instrumentos derivados para gestão eficiente expõe o FUNDO ao risco de variação de preço dos mesmos instrumentos. Desta utilização pode advir um acréscimo de risco.

2. Derivados, Reportes e Empréstimos

O FUNDO poderá recorrer às técnicas e instrumentos de gestão, nos termos dos números seguintes: (i) Para a cobertura do risco de variação do preço dos valores mobiliários detidos pelo FUNDO pode a

Entidade Gestora realizar as seguintes operações:

a) Vender opções de compra, vender futuros e comprar opções de venda sobre valores mobiliários de natureza real ou teórica, incluindo designadamente as acções de empresas que integram a política de investimentos do FUNDO;

b) Vender opções de compra, vender futuros e comprar opções de venda sobre índices de valores mobiliários representativos de mercados e títulos que integram a política de investimentos do

FUNDO;

(ii) Para a gestão eficiente do FUNDO pode a Entidade Gestora realizar as seguintes operações:

a) Comprar opções de compra, comprar futuros sobre valores mobiliários de natureza real ou teórica, incluindo designadamente as acções de empresas que integram a política de investimentos do FUNDO;

b) Comprar opções de compra, comprar futuros sobre índices de valores mobiliários representativos de mercados e títulos que integram a política de investimentos do FUNDO; (iii) As operações previstas nos números (i) e (ii) deste artigo são obrigatoriamente realizadas:

a) Na Euronext Lisboa S.A. ou em bolsa de valores de um outro Estado membro da União Europeia e nos seguintes mercados regulamentados de Estados membros da União Europeia: MATIF-Marché à Terme de Instruments Financiers de France, Meff Renta Variable de Madrid e Mercato Italiano de Futuros;

b) Nos mercados a seguir identificados: Eurex Echange, CME – Chicago Mercantile Exchange, CBOE – Chicago Board Options Exchange, CBT - Chicago Board of Trade, NYBOT- New York Board of Trade, New York Futures Exchange, Toronto Futures Exchange, Australian Options Market, Hong Kong Futures Exchange, Sydney Futures Exchange, e Tokio International Financial Futures Exchange.

(iv) A exposição de cada OICVM em instrumentos derivados não pode exceder o seu valor líquido global.

(v) Por norma, os instrumentos derivados com excepção dos instrumentos derivados cambiais utilizados para gestão eficiente do FUNDO deverão ser constituídos por activos de risco semelhante aos utilizados para a composição da carteira e com o intuito de substituir o investimento directo em títulos. Da utilização de instrumentos derivados, com excepção dos instrumentos derivados cambiais, não poderá resultar um nível de exposição total, entre títulos e derivados, superior a 110% do valor global dos activos do FUNDO. A utilização de instrumentos derivados não deverá alterar o perfil de risco do FUNDO face aos objectivos preconizados na política de investimentos. (vi) O acréscimo da perda potencial máxima resultante da utilização de instrumentos derivados não pode

exceder 100% da perda potencial máxima a que o património do FUNDO sem instrumentos derivados estaria exposto. Para cálculo da perda potencial máxima deverá ser utilizado um horizonte temporal de 30 dias e um intervalo de confiança de 95%.

A Entidade Gestora pode, por conta do FUNDO, realizar operações de empréstimo e de reporte de títulos que tenham como contraparte instituições de crédito com sede em Estados membros da União Europeia ou num Estado terceiro, desde que, neste caso, sujeitas a normas prudenciais equivalentes às que constam da legislação comunitária, entidades gestoras de mercados, de sistemas de compensação ou de sistemas de liquidação.

Podem ser objecto de empréstimo e reporte os valores mobiliários detidos pelo FUNDO, independentemente de se encontrarem admitidos, ou não, à negociação em mercado.

(7)

A garantia relativa à realização de operações de empréstimo e de reporte reveste a forma de numerário ou de valores mobiliários emitidos ou garantidos por Estados membros da União Europeia ou da OCDE, admitidos à negociação num mercado regulamentado de um desses Estados, ou de instrumentos do mercado monetário emitidos em conjuntos homogéneos.

Sempre que as operações de empréstimo e reporte não sejam garantidas pela existência de uma contraparte central, assumindo o FUNDO o risco de contraparte, é constituída uma garantia cujo valor representa, a todo o momento, um mínimo de:

i. 105% do valor de mercado dos valores mobiliários objecto de empréstimo ou reporte

ii. 110% da avaliação dos valores mobiliários, caso não estejam admitidos à negociação em mercado.

A exposição do FUNDO a uma mesma contraparte em operações de empréstimo e de reporte, medida pelo valor de mercado dos activos emprestados, no caso das operações de empréstimo, e pela diferença entre as responsabilidades compradoras e vendedoras a prazo, no caso das operações de reporte, não pode ser superior a 25% do seu valor líquido global, quando a contraparte for uma instituição de crédito de acordo com o previsto na alínea a) deste ponto. Excluem-se para o disposto no parágrafo anterior as operações realizadas em que a garantia esteja depositada junto de uma terceira entidade, independentemente do prestador dessa garantia.

O valor líquido dos prémios devidos pelas posições em aberto em instrumentos com a natureza de opção não pode exceder, a todo o momento, 10% do valor líquido global do FUNDO.

3. Valorização dos activos

3.1. Momento de referência da valorização

a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis, e determina-se pela divisão do valor líquido global do FUNDO pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do FUNDO é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

b) O momento do dia relevante para efeitos da valorização dos instrumentos financeiros de derivados utilizados exclusivamente para cobertura cambial será o das 13 horas e 15 minutos, hora de Lisboa (momento adiante designado como “momento de referência”).

c) O momento do dia relevante para efeitos da valorização dos restantes activos que integram o património do FUNDO corresponde às 17 horas de Lisboa (momento adiante designado como “momento de referência”). A determinação da composição da carteira tem em conta todas as transacções efectuadas até esse momento.

d) Os activos do FUNDO expressos em moeda estrangeira, serão valorizados diariamente tendo por base as cotações indicativas divulgadas pelo Banco de Portugal, ou, na inexistência destas, pela utilização das cotações fornecidas por agências internacionais de informação financeira mundialmente reconhecidas, como sejam a Reuters, Bloomberg ou Moneyline Telerate.

3.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

a) Contam para efeitos de valorização da unidade de participação, para o dia da transacção, as operações sobre os valores mobiliários e instrumentos derivados transaccionadas para o FUNDO e confirmadas até ao “momento de referência”. As subscrições e resgates recebidas em cada dia (referentes a pedidos efectuados no dia útil anterior) contam, para efeitos de valorização da unidade de participação, para esse mesmo dia.

b) A valorização dos valores mobiliários das unidades de participação e instrumentos derivados admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no “momento de referência”; não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho conhecida, desde que a mesma se tenha verificado nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização.

c) Tratando-se de valores representativos de dívida admitidos à negociação no mercado

regulamentado, caso os preços praticados em mercado não sejam considerados representativos, podem ser considerados para efeito de avaliação:

 as ofertas de compra firmes ou na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que

(8)

não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários.

d) Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os valores mobiliários e instrumentos derivados são considerados como não cotados para efeitos de valorização, aplicando-se o disposto na seguinte alínea.

e) A valorização de valores mobiliários das unidades de participação e instrumentos derivados não admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base nos seguintes critérios:

 as ofertas de compra firmes ou na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários;

 modelos teóricos de avaliação, que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do activo ou instrumento derivado.

f) Os valores representativos de dívida de curto prazo serão avaliados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.

g) Para a valorização das unidades de participação não admitidas à negociação dos fundos de investimento que compõem a carteira, será considerado o último valor conhecido e divulgado pela respectiva entidade gestora no dia de valorização do FUNDO e disponível no momento de referência.

4. Exercício dos direitos de voto

O FUNDO não procurará, por norma, exercer os direitos de votos relativos às acções nacionais ou estrangeiras que detenha em carteira sempre que, relativamente ao conjunto de fundos de investimento geridos pela Entidade Gestora, sejam inferiores a 0,5% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da sociedade emitente.

Contudo, pode a Entidade Gestora decidir, quando entender que a sua participação é importante para a definição de alterações estratégicas significativas para o futuro da entidade emitente, fazer-se representar nas assembleias gerais e exercer os direitos de voto acima mencionados mesmo quando não esteja ultrapassado o limite acima referido.

No caso em que os direitos de voto das acções do conjunto de fundos de investimento geridos ultrapassem 0,5% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da sociedade emitente, o

FUNDO far-se-á sempre representar nas assembleias gerais das entidades emitentes através de

representante devidamente vinculado a instruções escritas emitidas pela Entidade Gestora.

No exercício dos direitos de voto, a Entidade Gestora terá sempre por objectivo a maximização do valor das acções da empresa no médio prazo, de acordo com os interesses dos subscritores do FUNDO.

5. Comissões e encargos a suportar pelo FUNDO

Tabela Custos a 31 de Dezembro de 2011 Rotação média da carteira em

2011

Tabela de Custos actual Custos

imputados ao FUNDO Valor (€)

% VLGF

(1)

Custos imputados

directamente ao Participante Comissão

Custos imputados ao

Fundo Comissão

Comissão de Gestão 91,167 1.000% Volume de

Transacções: 41,249,325.61

Comissão de Subscrição 0%

Comissão de Gestão

(taxa nominal) 1.00%/ano

Componente Fixa 91,167 1.000% Componente Fixa 1.00%/ano

Componente Variável - 0.000% Componente Variável 0%

Comissão de Depósito 45,584 0.500% Valor médio da Carteira: 9,116,343.18

Comissão de Transferência 0%

Comissão de Depósito

(taxa nominal) 0.50%/ano

Taxa de Supervisão 1,470 0.016%

Taxa de Supervisão 0.0133‰/mês Custos de Auditoria 7,415 0.081%

Outros Custos - 0.000% Rotação média

da carteira (%): 452.4767% Comissão de Resgate Até 90 dias >91 e <=180 dias >181 e <=365 dias >366 dias 1.000% 0.500% 0.125% 0.000% Outros Custos - Total 145,636 1.598%

Taxa Global de Custos 1.598% (1) Média relativa ao período de referência (ano 2011)

(9)

5.1. Comissão de gestão

a) O FUNDO pagará uma comissão de gestão de 1% ao ano, incidente sobre o valor líquido global do

FUNDO antes de comissões, a título de remuneração dos serviços prestados pela Entidade Gestora.

Por valor líquido global do FUNDO antes de comissões entende-se o total das aplicações, mais os juros a receber, mais outros activos e menos os empréstimos, os juros a pagar, as provisões para encargos e outros passivos.

b) Esta comissão é calculada diariamente sobre o valor líquido global do FUNDO antes de comissões. c) A referida comissão é liquidada mensalmente.

d) O valor da unidade de participação apurado é líquido desta comissão.

5.2. Comissão de depósito

a) O FUNDO pagará uma comissão de depósito de 0.5% ao ano, incidente sobre o valor líquido global do FUNDO antes de comissões, a título de remuneração dos serviços prestados pelo Depositário. Por valor líquido global do FUNDO antes de comissões entende-se o total das aplicações, mais os juros a receber, mais outros activos e menos os empréstimos, os juros a pagar, as provisões para encargos e outros passivos.

b) Esta comissão é calculada diariamente sobre o valor líquido global do FUNDO antes de comissões. c) A referida comissão é liquidada mensalmente.

d) O valor da unidade de participação apurado é líquido desta comissão.

5.3. Outros encargos

Para além dos encargos acima referidos, o FUNDO suportará ainda todas as despesas decorrentes da compra e venda de títulos.

Constituirão igualmente encargos do FUNDO a taxa mensal de supervisão de 0.0133‰ a pagar à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e os custos de auditoria obrigatórios.

6. Política de rendimentos

Por se tratar de um fundo de capitalização, não haverá lugar à distribuição dos rendimentos provenientes dos proveitos líquidos das suas aplicações, os quais são incorporados no valor da unidade de participação.

(10)

CAPÍTULO III UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO E RESGATE

1. Características gerais das unidades de participação 1.1. Definição

O património do FUNDO é representado por partes iguais, sem valor nominal, que se designam unidades de participação, as quais conferem direitos idênticos aos seus detentores.

1.2. Forma de representação

As unidades de participação adoptam a forma escritural. Para efeitos de subscrição e de resgate, as unidades de participação são fraccionadas até à quinta casa decimal.

2. Valor da unidade de participação 2.1. Valor inicial

O valor da unidade de participação, para efeitos de constituição do FUNDO foi de 1,000$, ou o seu correspondente em Euros (4.988 euros).

2.2. Valor para efeitos de subscrição

O valor da unidade de participação é o valor calculado na primeira avaliação subsequente ao da data do pedido de subscrição, sendo o pedido feito a preço desconhecido.

2.3. Valor para efeitos de resgate

O valor da unidade de participação é o valor calculado na primeira avaliação subsequente ao da data do pedido de resgate, sendo o pedido feito a preço desconhecido.

3. Condições de subscrição e de resgate 3.1. Períodos de subscrição e resgate

Subscrições e resgates do FUNDO através de quaisquer dos canais de comercialização terão de ser efectuadas até às 17h00 de Lisboa para efeitos do processamento da operação nesse dia. Todos os pedidos que derem entrada depois das 17h00 serão considerados como efectuados no dia útil seguinte a esse pedido.

3.2. Subscrições e resgates em espécie ou numerário

As subscrições e resgates são sempre efectuados em numerário.

4. Condições de subscrição 4.1. Mínimos de subscrição

O mínimo de subscrição para efeitos de aplicação inicial é de 500 Euros e, para as aplicações seguintes, é de 250 Euros.

4.2. Comissões de subscrição

(11)

4.3. Data da subscrição efectiva

A subscrição faz-se pelo valor da unidade de participação calculado na primeira avaliação subsequente à data do pedido, pelo que o pedido é feito a preço desconhecido. A avaliação do FUNDO é efectuada com uma periodicidade diária. O débito na conta do subscritor do valor das unidades de participação subscritas será efectuado no dia da apresentação do pedido de subscrição.

5. Condições de resgate 5.1. Comissão de resgate

O resgate faz-se pelo valor da unidade de participação calculado na primeira avaliação subsequente ao dia do pedido, pelo que o mesmo é efectuado a preço desconhecido. A este montante é deduzida a comissão de resgate, sempre que aplicável.

A comissão de resgate, calculada sobre o valor unitário de resgate das unidades de participação é degressiva em função do período de permanência no FUNDO, ou seja:

 1 % até 90 dias após a data da subscrição

 0.5 % entre 91 e 180 dias após a data da subscrição

 0.125 % entre 181 e 365 dias após a data da subscrição

 0 % a partir do 366º dia

A selecção das unidades de participação objecto de resgate em função da antiguidade de subscrição utiliza como critério valorimétrico o FIFO. Perante este critério, as primeiras unidades de participação subscritas serão as primeiras Up’s a serem resgatadas, o que implica que no momento do resgate, sejam consideradas em primeiro lugar, respectivamente, as Up’s que, pela sua antiguidade, já não estão sujeitas a qualquer comissão de resgate e, em seguida, aquelas cuja comissão é menor e assim sucessivamente, com o intuito de proteger sempre o interesse dos participantes.

O aumento das comissões de resgate ou de transferência ou o agravamento das suas condições de cálculo só podem ser aplicados em relação às unidades de participação subscritas após a entrada em vigor das respectivas alterações.

5.2. Pré-aviso

O pagamento, por crédito em conta ao participante, será realizado até 5 dias úteis após a data do pedido.

5.3. Condições de transferência

Os resgates que tenham por objectivo a transferência do investimento para um dos fundos mobiliários geridos pela BPN Gestão de Activos indicados no Prospecto Completo, estão isentos de comissão de resgate, com excepção do BPN Tesouraria – Fundo de Tesouraria.

CAPÍTULO IV DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES

Sem prejuízo de outros direitos que lhes sejam conferidos pela lei ou por este Prospecto, os participantes têm os seguintes direitos:

a) A receber, sem qualquer encargo, o prospecto simplificado do FUNDO antes da subscrição, qualquer que seja a modalidade de comercialização do mesmo.

b) Obter o prospecto completo, sem qualquer encargo, junto da Entidade Gestora, do Depositário e das entidades comercializadoras, qualquer que seja a modalidade de comercialização do FUNDO.

c) Consultar o Relatório e Contas do FUNDO, que serão enviados sem encargos aos participantes que o requeiram.

d) Subscrever e resgatar as unidades de participação nos termos da lei e das condições constantes dos documentos constitutivos do FUNDO.

e) Direito à quota-parte do valor líquido global do FUNDO em caso de liquidação do mesmo.

f) A ser ressarcidos pela Entidade Gestora dos prejuízos sofridos, sem prejuízo do exercício do direito de indemnização que lhe seja reconhecido, nos termos gerais de direito, sempre que:

(12)

i. Em consequência de erros imputáveis àquela ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação:

 a diferença entre o valor que deveria ter sido apurado e o valor efectivamente utilizado nas subscrições e resgates seja igual ou superior, em termos acumulados, a 0.5%; e

 o prejuízo sofrido, por participante, seja superior a 5 euros;

ii. Ocorram erros na importação das operações de subscrição e resgate ao património do

FUNDO, designadamente pelo intempestivo processamento das mesmas.

Sem prejuízo de outras obrigações que lhe sejam atribuídas pela lei, os participantes com o acto de subscrição e aceitação do prospecto mandatam a Entidade Gestora para realizar os actos de administração do FUNDO, aceitando as condições expressas no presente Prospecto.

CAPÍTULO V CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO E DE SUSPENSÃO DA EMISSÃO E RESGATE DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

1. Liquidação do Fundo

a) Os participantes não poderão exigir a liquidação ou partilha do FUNDO.

b) Quando o interesse dos participantes o recomendar, a Entidade Gestora, poderá proceder à liquidação e partilha do FUNDO, mediante comunicação à CMVM, individualmente a cada participante e providenciará para que seja divulgado um aviso com essa informação em todos os locais e meios utilizados para a comercialização e divulgação do valor das unidades de participação, contendo a indicação do prazo previsto para a conclusão do processo.

c) A decisão de liquidação determina a imediata suspensão das subscrições e resgates do FUNDO. d) O prazo de liquidação será de 5 dias úteis, acrescido do prazo normal de resgate.

2. Suspensão da emissão e do resgate das unidades de participação

a) A suspensão de operações de emissão e de resgate rege-se pela lei e em especial pelas disposições seguintes:

i. Esgotados os meios líquidos detidos pelo FUNDO e o recurso ao endividamento, nos termos legal e regulamentarmente estabelecidos, quando os pedidos de resgate de unidades de participação excederem num período não superior a 5 dias, em 10% do valor líquido global do FUNDO, a Entidade Gestora poderá mandar suspender as operações de resgate;

ii. Sempre que o interesse dos participantes o recomende, mesmo que se não verifiquem as condições previstas na alínea anterior, a Entidade Gestora poderá mandar suspender temporariamente as operações de resgate ou de subscrição;

iii. A suspensão dos resgates não determina a suspensão simultânea das subscrições, embora a subscrição só seja possível mediante declaração escrita do participante de que tomou prévio conhecimento da suspensão do resgate;

iv. Sempre que seja decidida a suspensão, a Entidade Gestora promoverá a aplicação, nas instalações do Depositário e em todos os outros locais em que haja divulgação e comercialização de unidades de participação do FUNDO, em local bem visível, de um aviso destinado a informar o público sobre a situação de suspensão e, logo que possível, a sua duração.

b) A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, por sua iniciativa ou por solicitação da Entidade Gestora, pode, em circunstâncias excepcionais susceptíveis de perturbarem o normal funcionamento das operações do FUNDO ou de porém em risco os legítimos interesses dos investidores, determinar a suspensão da emissão ou do resgate das respectivas unidades de participação.

(13)

PARTE II

INFORMAÇÃO EXIGIDA NOS TERMOS DO ANEXO II PREVISTO

NO ARTIGO 64.º DO REGIME JURÍDICO DO FUNDO

APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 252/2003, DE 17 DE

OUTUBRO.

CAPÍTULO I OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES

1. Outras informações sobre a Entidade Gestora a) Órgãos sociais:

Mesa da Assembleia Geral:

Presidente

Armando José Fonseca Pinto (1)

Secretário

Rosa Maria Gomes Martins Guedes

Conselho de Administração:

Presidente

Rui Manuel Correia Pedras (2)

Vogais

Óscar Nóbrega Arteaga Escaleira José Carlos Nunes Gomes Tomás (3)

Conselho Fiscal:

Efectivo:

“Deloitte & Associados – SROC, SA”, inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, sob o nº 43, com sede no Edifício Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, 1 - 6º, em Lisboa, representada por por Dr. João Carlos Henriques Gomes Ferreira, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, sob o nº 1129. Suplente:

Dr. Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, Revisor Oficial de Contas n.º 572.

(1) Responsável da Direcção de Assuntos Jurídicos

(2) Presidente do Conselho de Administração da Real Vida S.A., da Imofundos S.A., BPN ACE e Vogal do

Banco Português de Negócios, S.A. e da BPN Internacional SGPS, S.A.

(3) Administrador não executivo da Controlauto – Controlo Técnico Automóvel e do Centro Hospitalar de S.

Francisco.

b) Relações de grupo com outras entidades

(14)

c) Fundos geridos pela Entidade Gestora

Fundos geridos pela Entidade Gestora a 31 de Dezembro de 2011:

Denominação Tipo Política investimento VLGF em Euros N.º participantes BPN Tesouraria (Fundo de Tesouraria) Fundo de Tesouraria Valores mobiliários e depósitos bancários: mínimo 35% e máximo 85%; depósitos

bancários não podem exceder 50%

5,106,472 131

BPN Conservador Fundo Obrigações de

Taxa Variável

Obrigações Taxa Variável: mínimo de 50%

14,922,098 121

BPN Taxa Fixa Euro Fundo Obrigações de Taxa Fixa

Obrigações Taxa Fixa:

mínimo de 50% 5,347,045 3

BPN Optimização Fundo Misto

Internacional

Obrigações: até 70%;

Acções: até 30% 2,368,720 25

BPN Valorização Fundo Misto

Internacional

Acções: mínimo de

10% e máximo de 70% 1,538,605 39

BPN Acções Global Fundo Acções Internacional

Acções: mínimo de

70% 8,405,576 90

BPN Acções Europa

Fundo Acções da União Europeia, Suíça e Noruega Acções: mínimo de 80% 5,442,617 49 BPN Diversificação – FEI Fundo Especial de Investimento Valores mobiliários, participações em OIC’s, instrumentos de derivados e liquidez 159,702,460 2 BPN Gestão de Activos Valorização Patrimonial F.C.R. Fundo de Capital de Risco Adquire participações em sociedades com potencial elevado de crescimento e valorização 18,162,012 5 n.º total de fundos 9 220,995,605 465 2. Consultores de Investimento

Não há recurso a Consultores de Investimento.

3. Auditor do FUNDO

As contas do Fundo são encerradas em 31 de Dezembro de cada ano e serão objecto de relatório elaborado por auditor externo registado na CMVM: Deloitte & Associados – SROC, SA, inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, sob o nº 43, com sede no Edifício Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, 1 - 6º, em Lisboa, representada por Dr. João Carlos Henriques Gomes Ferreira, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, sob o nº 1129.

4. Autoridade de Supervisão

(15)

CAPÍTULO II DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

1. Valor da unidade de participação

A Entidade Gestora procede à divulgação do valor diário da unidade de participação diariamente nas suas instalações, a quem o solicitar, junto das Agências das entidades comercializadoras e do site de Internet www.bpn.pt. O valor da unidade de participação do FUNDO será também divulgado diariamente através

do Sistema de Difusão de Informação da CMVM www.cmvm.pt

2. Admissão à negociação

Não está prevista a admissão à cotação das unidades de participação do FUNDO em causa.

3. Consulta da carteira do FUNDO

De acordo com as normas emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a Entidade Gestora publicará mensalmente através do Sistema de Difusão de Informação da CMVM, a discriminação dos valores que integram o FUNDO, bem como o respectivo valor líquido global e o número de unidades de participação em circulação.

4. Documentação do FUNDO

Este Prospecto contém apenas informações essenciais sobre o FUNDO. A sua consulta não exclui a necessidade de análise de informação mais detalhada que poderá ser obtida, sem quaisquer encargos, através dos relatórios anual e semestral, que se encontram à disposição dos interessados junto da Entidade Gestora e das entidades comercializadoras.

5. Contas do FUNDO

O FUNDO encerra as suas contas no dia 31 de Dezembro de cada ano, sendo no prazo de três meses contados do termo do exercício anterior, publicado no Sistema de Difusão de Informação da CMVM um aviso informando que o conjunto de documentos integrantes do Relatório e Contas do FUNDO, se encontram à disposição do público em todos os locais de comercialização.

O FUNDO encerra as suas contas no dia 30 de Junho de cada ano, sendo no prazo de dois meses contados do termo do semestre do exercício, publicado no Sistema de Difusão de Informação da CMVM um aviso informando que o conjunto de documentos integrantes do Relatório e Contas do FUNDO, se encontram à disposição do público em todos os locais de comercialização.

(16)

CAPÍTULO III EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS RESULTADOS DO FUNDO

Evolução do valor da U.P. (desde o lançamento)

3,00 3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00 5,25 5,50 5,75 6,00 6,25 6,50 6,75 7,00 S e t-0 1 D e z -0 1 M a r-0 2 J u n -0 2 S e t-0 2 D e z -0 2 M a r-0 3 J u n -0 3 S e t-0 3 D e z -0 3 M a r-0 4 J u n -0 4 S e t-0 4 D e z -0 4 M a r-0 5 J u n -0 5 S e t-0 5 D e z -0 5 M a r-0 6 J u n -0 6 S e t-0 6 D e z -0 6 M a r-0 7 J u n -0 7 S e t-0 7 D e z -0 7 M a r-0 8 J u n -0 8 S e t-0 8 D e z -0 8 M a r-0 9 J u n -0 9 S e t-0 9 D e z -0 9 M a r-1 0 J u n -1 0 S e t-1 0 D e z -1 0 M a r-1 1 J u n -1 1 S e t-1 1 D e z -1 1 (e u ro s )

Rendibilidade e Risco Históricos (desde o lançamento)

Rendibilidade -45% -35% -25% -15% -5% 5% 15% 25% 35% 45% 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo).

Anos Rendibilidade Risco % Nível 2002 - 17,06% 14,55% 4 2003 18,96% 11,11% 4 2004 6,50% 9,06% 3 2005 7,76% 8,45% 3 2006 12,06% 10,60% 3 2007 -0,76% 12,74% 4 2008 - 42,12% 41,27% 6 2009 36,01% 24,18% 6 2010 10,03% 15,94% 6 2011 - 18,60% 24,31% 7

(17)

CAPÍTULO IV PERFIL DO INVESTIDOR A QUE SE DIRIGE O FUNDO

O FUNDO destina-se a investidores com tolerância para suportar eventuais desvalorizações de capital no curto prazo, bem como a investidores com situação patrimonial estável, que pretenda, captar as rendibilidades proporcionadas pelos grandes mercados de acções internacionais. Adequa-se, igualmente, a investidores que pretendam constituir carteiras de investimento diversificadas, em termos internacionais. O prazo de investimento recomendado terá como horizonte temporal mínimo 3 anos. A probabilidade de perda de capital decresce com o aumento do prazo de investimento.

CAPÍTULO V REGIME FISCAL

Tributação do FUNDO: imposto sobre os rendimentos

Rendimentos obtidos em território português, que não sejam mais-valias:

Tratando-se de rendimentos tributados por retenção na fonte, a tributação será autónoma, por via de retenção na fonte, à taxa de 25%. Nos casos de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte, a tributação é autónoma, à taxa de 25%, incidindo sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano. Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em fundos de investimento, que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional, estão isentos de tributação.

Rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias:

Tratando-se de rendimentos de títulos de dívida, lucros distribuídos e de rendimentos provenientes de fundos de investimento, a tributação é autónoma, à taxa de 20%. Para rendimentos de outra natureza, aplica-se a taxa de 25%.

Mais-valias obtidas em território português ou fora dele:

A diferença positiva entre as mais e as menos-valias obtidas em cada ano é tributada autonomamente à taxa de 21,5%. Encontram-se excluídas de tributação as mais-valias provenientes da alienação de acções, detidas pelo fundo por um período superior a 12 meses, obrigações e outros títulos de dívida.

Tributação dos participantes: imposto sobre os rendimentos

Participantes residentes em território português:

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação obtidos por sujeitos passivos de IRS, fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola estão isentos, podendo no entanto ser englobados, caso em que o imposto retido ou devido ao próprio fundo tem a natureza de imposto por conta. Os rendimentos respeitantes a unidades de participação obtidos por sujeitos passivos de IRC ou por sujeitos passivos de IRS, no âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola não estão sujeitos a retenção na fonte, sendo considerados como proveitos ou ganhos para efeitos do apuramento do lucro tributável. O montante de imposto retido ou devido na esfera do fundo tem a natureza de imposto por conta. No caso de sujeitos passivos de IRC isentos, o imposto retido ou devido na esfera do fundo, corresponde aos rendimentos das unidades de participação que aqueles tenham subscrito, deve ser restituído pela Entidade Gestora ao fundo e pago conjuntamente com os rendimentos respeitantes a essas unidades.

Participantes não residentes em território português:

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação estão isentos de IRS e de IRC.

Imposto de Selo

Não são sujeitos a imposto de selo as transmissões gratuitas de valores aplicados em fundos, em situações em que os beneficiários sejam os cônjuges, ascendentes ou descendentes.

Nota: A descrição do regime fiscal na esfera do FUNDO e dos seus participantes acima efectuada, não dispensa a consulta da legislação em vigor sobre a matéria nem constitui garantia de que tal informação se mantenha inalterada.

Referências

Documentos relacionados

Informe o seu médico se desenvolver qualquer um dos seguintes sinais e sintomas de retenção de líquidos durante o tratamento com Bosulif, tais como inchaço dos tornozelos, pés

Esta substância/mistura não preenche os critérios vPvB do regulamento REACH, Anexo

• Für wiederaufladbare alkaline Batterien kein Ni-Cad oder Ni-MH Batterieaufladegerät verwenden.. • Bitte verwenden Sie die für Batterien

isto é, aqueles que exigem pesquisas e/ou reflexões. Há algumas utilizações pedagógicas interessantes para essa seção. Exemplos: 1) O professor poderia pedir um

H3: Mas, tem que ter pouco […] o ciúme pode causar violência, mas aí também já é um ciúme fora do controle, né. M3: Meu namorado tem ciúme de mim por causa da roupa... ele

Administradores e analistas de sistemas Linux que buscam capacitação em administração avançada no sistema operacional Linux e/ou pretendem se preparar para certificações

Distribution in Europe : Clark Nutrition Center Ltd., 7 Ifgeneias Str., 2007 Nicosia,

barras de juguetes en los lazos de tela que se encuentran en las esquinas inferiores de la colchoneta de actividades.. Tapis : Retirer les jouets et les barres d’activités avant