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W H I T E P A P E R S e r v i d o r e s U n i x - A m e l h o r o p ç ã o p a r a s u p o r t a r a p l i c a ç õ e s c r í t i c a s

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Academic year: 2021

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W H I T E P A P E R

S e r v i d o r e s U n i x - A m e l h o r o p ç ã o p a r a s u p o r t a r

a p l i c a ç õ e s c r í t i c a s

Patrocinado por: HP Alexandre Vargas setembro 2011 O p i n i ã o d a I D C

A cada trimestre, a IDC acompanha e analisa o mercado de servidores - no Brasil, na América Latina e no mundo – e, por meio das pesquisas realizadas com fornecedores e empresas usuárias, detectou nos últimos trimestres o aumento da competição entre as plataformas de hardware para servidores. A IDC analisa que as razões para a mudança neste mercado são, principalmente, o aumento no workload de aplicações consideradas críticas pelas empresas e a redução das diferenças técnicas entre estas plataformas, do ponto de vista de capacidade de processamento e disponibilidade. Características estas que, no passado, eram mais acentuadas e de custo elevado.

As plataformas chamadas de "baixa" disponibilidade (X86) vêm incorporando algumas funções de RAS (Reliability, Availability and Serviceability) que até pouco tempo só estavam presentes em plataformas de "alta" ou "média" disponibilidade. O conceito de "média" disponibilidade é uma terminologia relativamente recente, que define as características das plataformas RISC e EPIC. Essas duas plataformas foram desenvolvidas visando atender à necessidade latente do mercado por plataformas com preço mais acessível que Mainframes, porém com características que possibilitem maior disponibilidade para suportar aplicações de missão crítica do que plataformas consideradas de "baixa" disponibilidade (X86). Mainframes são considerados os servidores de "alta" ou maior disponibilidade do mercado.

Diante deste cenário - fabricantes com ofertas diversificadas de servidores e clientes em busca de preços atrativos, maior disponibilidade e capacidade de processamento, menor complexidade no ambiente de TI e facilidade no gerenciamento deste ambiente -, a IDC conduziu um estudo para entender como as empresas usuárias de servidores estão utilizando as diferentes plataformas de hardware de "baixa" disponibilidade (X86) e "média" disponibilidade (EPIC e RISC), quais sistemas operacionais estão presentes nestas plataformas, bem como a intenção de migração entre plataformas.

M e t o d o l o g i a

No estudo Unix Trends and Opportunities, a IDC entrevistou 80 empresas no Brasil, sendo 30% do segmento de Manufatura, 21% de Comércio, 8% de Serviços, 7% de Finanças e 34% dos demais segmentos de mercado. O estudo teve por objetivo identificar e avaliar a percepção destas empresas quanto ao uso das plataformas de hardware EPIC, RISC e X86 em diversos aspectos, dentre eles: os aplicativos de software que estão sendo executados sobre um determinado sistema operacional (Unix, Windows ou Linux), características técnicas, custos e intenção de migração de plataforma de hardware ou de sistema operacional.

A v E n g . L u iz C a rlo s B e rr ini 1 6 4 5 , 8 ° a n d a r, 0 4 5 7 1 -0 0 0 B ro o k lin N o v o , S ã o P a u lo S P B ra z il. Tel : 5 5 1 1 5 5 0 8 -3 4 0 0 Fax : 5 5 1 1 5 5 0 8 3 4 4 4

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As entrevistas foram conduzidas por telefone no primeiro semestre de 2011. Dentre as 80 empresas entrevistadas, 13 delas foram selecionadas para entrevista em profundidade com o analista de hardware da IDC no Brasil.

N e s t e W h i t e P a p e r

Neste documento, a IDC apresenta o resultado do estudo Unix Trends and Opportunities, no qual, dentre as empresas que utilizam servidores com sistema operacional Unix, 51 declararam que a confiabilidade na plataforma destaca-se como principal motivo de utilização.

Adiante apresentaremos análises comparativas sobre disponibilidade de mão de obra, intenção de migração de sistema operacional e/ou plataforma, resultado de migrações realizadas e tipo de aplicação de software em uso entre os sistemas operacionais Unix, Linux e Windows.

S i t u a ç ã o a t u a l e p e r s p e c t i v a s f u t u r a s p a r a S e r v i d o r e s

No mercado brasileiro de servidores, segundo o estudo IDC Brazil Quarterly Server Tracker Q2 de 2011, a participação da plataforma Unix no total das receitas em US$ do mercado no ano de 2010 foi de 24,39%. No ano de 2009, essa participação havia sido de 28%, o que poderia demonstrar que a Unix está perdendo espaço para outras plataformas. Entretanto, o principal driver nessa queda de participação está no fato dos principais fabricantes terem lançado equipamentos com preço médio inferior ao que era praticado até então, o que reduz a receita e não o volume de unidades vendidas. Seguindo a tendência do mercado mundial, foram lançados servidores Blade com arquitetura RISC e também baseados em arquitetura EPIC, lançamentos estes motivados pela necessidade de redução de consumo de energia e do espaço físico ocupado nos datacenters das empresas, questões cada vez mais consideradas pelos clientes no momento da compra de seus servidores.

A IDC observa que a redução de preço é benéfica para todos os clientes, possibilitando que muitos deles continuem a utilizar e considerem aumentar o volume de aplicações executadas em servidores Unix.

Ao analisar o forecast do mercado brasileiro de servidores, por tipo de plataforma de hardware, publicado no estudo IDC Brazil Quarterly Server Tracker Q2 de 2011 (Figura 1), observa-se que o crescimento médio esperado (CAGR) para a plataforma X86 é 5,38% (receita em US$) no período de 2011 até 2015, enquanto que para a plataforma RISC espera-se crescimento médio de 2,29%, para a plataforma EPIC 16,76% e para Mainframes um decréscimo de 0,65% no mesmo período.

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F I G U R A 1

B r a s i l , F o r e c a s t - M e r c a d o d e S e r v i d o r e s T o t a l p o r t i p o d e C P U e m P a r t i c i p a ç ã o d e M e r c a d o ( U S $ M ) – 2 0 0 9 - 2 0 1 5

Fonte: IDC Latin America Quarterly Server Tracker Q22011

No mercado mundial (Figura 2), observa-se a mesma característica de crescimento: X86, RISC, EPIC e CISC/Mainframes, ou seja, X86 é a única plataforma que apresenta crescimento em suas receitas no período de 2011 a 2015, enquanto que as demais (CISC/Mainframes, EPIC e RISC) deverão apresentar decréscimo em suas receitas neste mesmo período.

F I G U R A 2

W W , F o r e c a s t - M e r c a d o d e S e r v i d o r e s T o t a l p o r t i p o d e C P U e m P a r t i c i p a ç ã o d e M e r c a d o ( U S $ M ) – 2 0 0 9 - 2 0 1 5

Fonte: IDC WW Quarterly Server Tracker Q22011

O mercado brasileiro de servidores permanece desde o começo de 2010 (período pós última crise econômica mundial) com performance além do esperado, quando comparado ao resto do mundo. A IDC analisa que a participação de Mainframes no mercado mundial de servidores representou

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10,04% do total em 2010, quando analisamos em receita (US$), enquanto que no Brasil atingiu neste mesmo ano a marca de 31,07% do total investido (US$), uma diferença significativa e concentrada praticamente em 2 fabricantes, IBM e Unisys. A IBM tem uma presença muito forte no segmento de finanças e entende muito bem as necessidades deste segmento, enquanto que a Unisys tem participação interessante no segmento de Governo com mainframes de médio porte e preços médios mais atrativos.

Diante da perspectiva de crescimento na venda de servidores x86, RISC e EPIC, no Brasil, como demonstrado na Figura 1, é esperado que os fabricantes destes servidores ofereçam ferramentas com facilidade e simplicidade para o gerenciamento e administração do parque de servidores de uma empresa. A IDC entende que ambos os fatores influenciam no processo de decisão quanto à plataforma de hardware a ser adotada.

R e s u l t a d o d o e s t u d o I D C

No estudo realizado pela IDC com 80 empresas usuárias de servidores no Brasil, foram mapeados aproximadamente 2500 servidores. A distribuição desses servidores por plataforma de hardware é a seguinte:

 71,1% x86  16,9% RISC  8,0% EPIC  4,1% CISC

Considerando que uma empresa pode ter servidores de todas as plataformas e com todos os sistemas operacionais, a IDC identificou, dentre as 80 empresas, que:

 93% (74 empresas) têm servidores com sistema operacional Windows  90% (72 empresas) têm servidores com sistema operacional Linux  64% (51 empresas) têm servidores com sistema operacional Unix

A IDC investigou se o motivo dessa forte presença no uso do sistema operacional Windows seria a falta ou dificuldade em encontrar mão de obra especializada em outros sistemas operacionais (Unix, por exemplo). Porém, na pesquisa foi relatado que apenas 16% das empresas entrevistadas tiveram algum tipo de dificuldade na contratação de profissionais especializados.

De acordo com a percepção das empresas entrevistadas, o sistema operacional Windows oferece maior "Facilidade de gerenciamento" do conjunto de hardware + sistema operacional + aplicativos, quando comparado aos outros sistemas operacionais. Também na avaliação dos custos envolvidos, Windows destaca-se no item "Custo para aquisição de hardware e software", enquanto que Unix destaca-se com o melhor nível de satisfação para "Gerenciamento de software". Do ponto de vista técnico, Unix e Linux agradam aos entrevistados em todos os quesitos avaliados: Estabilidade do ambiente, disponibilidade, confiabilidade, segurança e escalabilidade.

Quando questionadas sobre quais características influenciam na escolha de um sistema operacional, as empresas afirmaram que confiabilidade, preço, segurança, desempenho e disponibilidade são as mais relevantes, nesta ordem de importância.

Para aplicações de missão crítica, Windows tem 43% de participação nas empresas entrevistadas como o principal sistema operacional, Unix 31% e Linux 26%. Das aplicações presentes em

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servidores Unix estão ERP, Banco de Dados e aplicações específicas de negócio, de acordo com o segmento de mercado, ou seja, aplicações consideradas críticas para quase 100% das organizações.

Migração de aplicações

Na avaliação da intenção das empresas em migrar aplicações entre sistemas operacionais ou entre plataformas de hardware, confiabilidade e segurança são as principais razões que justificam a migração para o sistema operacional Unix. Quando questionadas sobre qual seria a plataforma de servidores mais adequada para absorver e suportar suas aplicações críticas de negócio, as empresas informaram que a plataforma EPIC/Itanium seria a preferida com expressivos 46% das respostas. (Figura 3) F I G U R A 3 P . E m u m p r o c e s s o d e m i g r a ç ã o , q u a l s e r i a a p l a t a f o r m a d e s e r v i d o r e s m a i s a d e q u a d a p a r a a b s o r v e r e s u p o r t a r s u a s a p l i c a ç õ e s c r í t i c a s d e n e g ó c i o ? Fonte: IDC, 2011

Outro dado interessante é que o sistema operacional Linux tem preferência de 41% das intenções dos respondentes como sistema operacional padrão para novas aplicações. A percepção de Confiabilidade e Segurança inerente ao sistema operacional Linux e sua capacidade de customizar "versões" do sistema, possibilita flexibilidade e adequação à necessidade do cliente quando comparado ao sistema operacional Unix. Por conta disso, a IDC acredita que a junção "EPIC-Linux", pode ser a solução para muitos clientes que buscam ambiente confiável, funcionalidades de RAS (Reliability, Availability and Serviceability) e baixo custo, características essas inerentes aos sistemas operacionais de código aberto.

Dentre as aplicações escritas e portadas para rodarem sobre Unix, observa-se a tendência de não migrá-las para outros sistemas operacionais, visto que o custo de transcrição e redesenho de aplicações, já em operação, é alto. Os possíveis riscos e transtornos inibem a migração, mesmo que estes possam ser minimizados por um processo bem estruturado e realizado com a ajuda de parceiros experientes e especializados.

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A IDC acredita que a satisfação dos usuários do sistema operacional Unix é, sem dúvida, o principal fator que os mantêm neste sistema operacional. Vale lembrar que empresas como HP e IBM possuem áreas e parcerias para orientar, apoiar e executar o processo de migração para suas versões de sistema operacional Unix (HP-UX e IBM AIX).

Neste estudo, no que tange a processos de migração, a IDC identificou que:

 Dentre as empresas que realizaram migração para a plataforma EPIC, 77% informaram que obtiveram melhorias em seus ambientes após a migração. (Figura 4)

 Dentre as empresas que realizaram migração para a plataforma RISC, 63% informaram que obtiveram melhorias em seus ambientes após a migração. (Figura 5)

F I G U R A 4 C o m o v o c ê c l a s s i f i c a a s u a ( s ) e x p e r i ê n c i a ( s ) d e m i g r a ç ã o p a r a a p l a t a f o r m a E P I C ? 52% 22% 23% 2% 1% Melhorou muito Melhorou pouco Permaneceu Igual Piorou um pouco Piorou muito Fonte: IDC, 2011

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F I G U R A 5 C o m o v o c ê c l a s s i f i c a a s u a ( s ) e x p e r i ê n c i a ( s ) d e m i g r a ç ã o p a r a a p l a t a f o r m a R I S C ? 40% 23% 29% 2% 6% Melhorou muito Melhorou pouco Permaneceu Igual Piorou um pouco Piorou muito Fonte: IDC, 2011

A IDC acredita que, independentemente da plataforma para a qual for realizada a migração, alguns aspectos devem ser considerados, como:

 Há disponibilidade de mão de obra com conhecimento sobre a plataforma que receberá a migração?

 O SLA das aplicações aceita plataforma considerada “baixa” ou somente plataforma “alta” como RISC, EPIC ou Mainframe?

 As aplicações que irão rodar nesta plataforma são compatíveis com a nova plataforma?  O suporte oferecido pelo fabricante/parceiro é adequado?

 Quando da aquisição de um novo servidor, o Road map estabelecido em médio prazo pelo parceiro/fabricante do equipamento está de acordo com as expectativas empresa?

 O custo de aquisição da plataforma é compatível com outras de desempenho e confiabilidade similar?

Após a análise destes itens, a escolha se dará de forma mais consciente, profissional e com base em argumentos importantes para empresas de todos os portes e segmentos de mercado. Além disso, é importante considerar sempre a parceria com um provedor especializado na plataforma escolhida e com experiência em projetos similares de migração.

C o n c l u s ã o

Na análise da IDC, o momento é positivo para empresas usuárias de servidores, pois ao adquiri-los terão à sua disposição a possibilidade de escolha entre as diferentes plataformas de acordo com a criticidade da aplicação, SLA, orçamento e mão de obra disponível na empresa ou em parceiros (provedores de infraestrutura ou parceiros especializados), permitindo maior flexibilidade aos

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gestores de tecnologia. O suporte e manutenção do legado é outro ponto que influencia na escolha da plataforma de hardware e do sistema operacional.

A escolha da plataforma de hardware não é mais uma decisão do departamento de TI, isto é, cada vez mais a avaliação e escolha das ofertas têm tido a participação de áreas de negócio da empresa. Algumas aquisições de servidores podem ser consideradas estratégicas para a companhia, pois além de resolver problemas técnicos, podem atender requisitos de negócio. A IDC conclui que com usuários cada vez mais conectados e acostumados à indisponibilidade quase zero dos serviços, é importante buscar uma plataforma de hardware para servidores que ofereçam confiabilidade, estabilidade, escalabilidade e segurança a preços competitivos.

Ao analisar os resultados do estudo Unix Trends and Opportunities, a IDC constata que a dinâmica praticada pelas empresas, no Brasil, no processo de escolha da plataforma de hardware de servidores e do sistema operacional, considera o EPIC (Itanium) como plataforma preferencial para suportar aplicações de missão crítica, enquanto o Linux se destaca como o sistema operacional padrão para suportar novas aplicações.

D i r e i t o s A u t o r a i s

Esse documento é parte integrante do serviço contínuo de inteligência de mercado da IDC que fornece estudos, interações com os profissionais, telebriefings e conferências. Visite o site www.idc.com o www.idclatin.com/brasil para obter informações sobre serviços de consultoria e assinaturas de estudos. Para informações sobre o preço deste documento ou de outros produtos/serviços da IDC, solicitações de cópias ou direitos de acesso na Web, contate a IDC Brasil pelo telefone (55.11) 5508.3400 ou pelo email acuriel@idc.com.

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