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A cryogenina na febre typhoide

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(1)

M. ■»'ilPfi« I ^ ^ p w i - w i i » - i I I m .1 ■ .« . • . . . , » .

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J O S E Î E L I X P A R I N H O T E If II IIII II It II H H II II II II II II II II II II II II II II It II II II II II II II II II ft II II H

A CRYOGEHINA NA FEBRE TYPHOÏDE

ooooooooooooooooooocoocoooooooooooooooooooooooooo

D I S S E R T A Ç Ã O I N A U G U R A L y

apresentada

perante a FACULDADE DE MEDECIN DC PORTO

; ^ 3 / 3 F I ?

wôoooooooooooooooooooooooooooowooooooooaooooooooooo

(2)

JOSS FELIX FARINHOTE It I t ' l l ff ff Hf Í1 .: If I Í It ft tt ft 1t"tt ft It'ft I! it ft It tt

A CRYOGSNINA NA FEBRE TYPHOÏDE

H H d H H í H ( ô ( H H H í ) H H H H $ ô } n ( O H ) §

n o n e c o c o e o. O Q O Q C C.Oocc"""^ ííSCííonccí' « c*. ""■■ _ r*^ — ^ " C!

D I S S E R T A Ç Ã O I N A U G U R A L ...._, . .

a p r e s e n t e x i o

PERANTE A FACULDADE DE IfADICINA DO PORTO

A Q p r ^ £\ fs r\ v-\ f\ r\ ç\ r\ ç* <~\ t-> r* o H <^ r ^ A o ^ r - o ^ ^ A A C*.OdCîO f* ^ Cl *""*. £"î '"^"^ *"**. O. C\

Junho de 1912

(3)

Í I H •> •• r l M t t D MH M H U H

Dois anãos »âoy passado» depois da conclusão doa meus

trabalhos escolares. Sabalado tia doce esperança de _ Abolição de fbeses assim fui estando a-e' que ©aea fagueira e Ridente esperanaa se esvaiu radicandojBe no meu espírito a d ©Bill usao^ o desengano.

Cumpramos.a lei para nao pertenceremos a ala dos eter_ nos il Ilididos. ;

Ao apresentar, est© trabalbo staples e deopn^tencioso^ sem valor litterario e sciantif ico^ faltando_nos a ap_ preclacao olinica e o senso critico resultante da lon_ ga familiaridade cora doente», somente tenho em vista satifazer uiÉa preseripcao formal.

Apenas doià casos clínicos escutam a diaba temeridade, Jtfoffioieais esta trabalho em toda a sua estructura^,

u m só virtijde tem __audacia*

conhecidos•'joa trabalhos do Bramd e (SLenard seria ten» rario versar sobre tal assumptoya quam falta competen_

cia o eacporienc la. porem © sempre interessante comparar a ajOcSq'' dos banhos frios com a dos medicaaentos.

(4)

hydratioas síó muitas veses irrealisaveis e portanto toda a outra medicação e aeapre justa todaa as vascas qu© a soa Impossibilidade seja aenifsat*.

convencido da superioridade da balneotberapia co£os

excepciona©* lia, oada alia e eoatrsr­indicada ou lnsuf

ficlente para debellar o symptoma febre e n, estas oon

dlccoés imperioso se toma o adrego doutro medioamen

to.

Os saes de quiniao eram oa antbitoraicos de escolha

todae as vases que os banhos fossem insufflaientes ou

coatra­iadicados.

f

porque nao terá a cryogenina seado inaoffensslva ©s_

sã lofcar prioacial?

Oassuapto e Importante e aos aao te.aos bagagem selou

tlfioa para o resolver.Apenas damos ­lasejo a que ou_

tros collegas mais favorecidos pelt, sua situação toa

do os ricos mostruários da cliaica hospitalar a dispo

sicao. o possam aprofundar e esclarecer.

xpostas estas linhas ssaa? sem pretencoes, coufiadomen

ta esperamos que a beaevoleasla do jllustrado Jury

relevara todas au Incorrecoes e defflcleaclas existen

tas nos■"capítulos, em que está dividido o meu modesto

(5)

it

*' r 1 I I I I OZ. la. . . c ) .. ■ l i e ■ ■ . . ' A

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a daaaobert, dVumT^ ■

l - , . ; - ■ ' ; . ' Tf. . • +-~ QOt,( 1 Í JQ&J

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(6)

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(7)

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(8)

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.ti. c y y o t , xi ic. iBij B Xioz.. >ia \ î â u r o n ­"

s r i e n c i a s

yje­'ub­cutanea Q gaetrica»

t*as a propositi? d'éfi í d ici . i t J.

CiUar; i J_ . 1 * a. . o A t '■­>­. '.' x t«~ ;.J 1. > : o a Ci. *J. i j / 1 1 :on\ on!o it ' .. ^> :. i >J i 9 q u a t r o . z»ei . i Ôr.Koi E I I B J „ ■ ■:.' n zt

tat >ri os. apr

; , i a c ',?» JIB. trtf# ir (*K ^

(9)

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/ 'j y ô <-> t ■r a j n '~! >t,l IK1< . y ^ / v > y

do a ea]

t r o s

v-0k/u.J*4 . a r a t u ion: y

(10)

Ô

dieriemente ingere este medicemento o mesmo phenomeno se observe^ e*o spectroscopic» •

As vies de elimine-cêTo s£o respeitedes •

A cryogenine nao feche, o rim. A urine, neó e diminuide. ne. sue, que,ntidede e os elementos que e. constituem^clore-tos e phospheconstituem^clore-tos, n£ó seb elteredos e epenes e ureie y»**»-*^ augmenter em certos ce,sos.

De, mesme forme e cryogonixie ae comporte com o epperelno excretor.

Os ureteres, e bexige, e e urethere n£Õ s&õ influenciedos pele elimine.cex> d,este. substencie:pelo menos e. clinice n£o sEo epprecieveis este.s ifluenciea que este*-medi-cemento posse occesioner n,estes orge.os«

Pere. prover que e influencie d,este medicemento e nulle sobre e composicêo chimioe. des urines, resumirei e,qui e observecêo do Dr. Albert Ifcseeguin inserte ne sue- these-CGNTRIBUICAO A L .ETUDE CLINIQUE DE LA CKYCŒENIÎÎE»

(11)

xf. s* ^fits e&>* *A*as*e*S' 'sCAt^&SO

JbM

i-£^c*Zc*. « f c

(12)

8

C-3ÇÍS iOZtÀDB-HÛCf UNE PIBVRs D'ALiLUR3 SEVáRE. LE DIXI;

HP LE DOUSI-, I JOUR DE L u SiLADIE ELLE A DES CRISES URENI QUHS FROB^U-JL : m DUES A UNE INSUFFISANCE REMEDE RESTAM!

D*im » E K t t T ! i à V E R I B O H É - i ^ n U E E PAR UNE INTOXICATION PAR L i i CHAMPIGNONS.HEMORRAGIE INTESTINALE LE QUINZIEME JOUR !

DE LA F I J V R : J . ffffeXfBMpn PAR LES BAINS FROIDS S^.APRãS Uîî D •iF.:;fîVM50'2ic j L O N G E : : s $ L H f p a : c a r T B M&LADE A R R I V E A L»AFTÍ

i .1 L J VTNGT-SEPTI 333 JOUR.^>

:ío d i a 7 de f e v e r e i r o ^ q u a d r i g e s i a i o d i a da doenca,a t a a p e ^ r a t u r a , que e r a de 37'attingtí», no d i a 9 de £evereiro, 3 9 , 5 . j ad aiinistrado*. d u r a n t e 3 d i a s o broaiobydrato da q u i n i n o . A sua &GpfZo e q u a s i i n s e n a i v e o . A i 3 de f e v e r e i r o , e n s a i a *

s e a cryogenina. 0 s e u e f f e i t o e s a t i s f a t ó r i o .

A p a r t i r d «este d i a a t e m p e r a t u r a c o n s e r v a - s e abaixo da noruial s a l v o no d i a i?7 em''a curva t b e r m i c a iaarca 3 7 , 2 .

( g r a p h i c o n . I ) .

Durante o tempo eia que a doente e s t e v e debaixo da accao d » e s t e medioamento.M./Vi&Eoeguin notou: LE PREMIERS JOOR UN P:2U DE SUDATION QUI Á ETE FUGACE

FASfAGSRS ET N ' A PAS EM DE LSHD m i N .

(13)

9

DE SàlB&SSj&S V&aSfiJtfSHTS» IiAÏGLïïRaliCJ A TOÏUO'JHS I2T!B

PARS&IIPÍ3 L» ANALYSE DTJS URI H.i5 tf.A RI3M D O i O DE PAOTICU

A e x p e r i ê n c i a tem mostrado que e s t e medicamento n&o tom a c a a o d i r a i t » s o b r e o s y s t e m a norvoso a l é a dos c e n t r o s %** t h o r a i c o B . D& sua a d m i n i s t r a ç ã o nao r e s u l t a m parturb&coao de origem diervosa. Os d o e n t e s nab team zumbidos noa v e r t i gens, como a c o n t e c e com O emprego dos aaes âc q u i n i n o ; naõ toem p e r t u r b a ç õ e s de s e n s i b i l i d a d e . O s r e f l e x o s s a ó i d e n t i c a m e n t e ­ r e s p e i t a d o s . O ú n i c o ptoenotaeno^que s e o b s e r v a d e p o i s da i n g e s t ã o ' d a c r y o g o n i n a ear f o r t e s d o s e s e uma a c p a o b a s t a n t e p r o n u n c i a ^ da s o b r e os n e r v o s s e c r e t o r e s exagerando o sy atoou ú u o r . O augmente da s e c r e ç ã o s u d o r a l e de d u r a ç ã o v a r i á v e l p a r t

c e r t o s e d e t e r ; n n a d o s d o e n t e s , . s t » sudacáo s aan com

r

ar dosas d3 itm grasaas, o de o r d i n a r x o nao s e r e p e t e oenao

a i n g e s t ã o dá p r i m e i r a dopo.Ao symptom* s u o r e s t a l i g a d o raais ou meaès o' c o l l a p s u s . A p e n a c í . C a r r i o r e .i&J a p r e s e n t a um c a s o de " c o l l a p s u s d e p o i s da a d m i n i s t r a ç ã o do 0 , 2 5 do

■?ryoríeaina.'B®monstrada a i n n o c u i d a d o cia c r y o g o n i n a d e p o i s das c o n s i d e r a ç õ e s que acabo da e x a r a r J u l g o c o n v o n i o n t e p a r a f i n a l i z a r e s t e c a p i t u l o e s t u d a r e s t a s u b s t a n c i a d e b a i _

(14)

ÍG

xo d ♦outro p o n t o dei v i s t a .

S a b k m s p a l a p r a t i c a c o r r e n t e © peloB conhecimentos de

M-t e r i a ' o d i c a que um d o e n M-t e s u b m e M-t M-t i d o e a c c a o d'um medica«*

mento p a r a o b t e r c e r t o s e f f a i t o s e s s e d o e n t e o r d i n a r i a m e n t e

a c a b a p o r t o r n a r ­ s e i n s e n s i v o l a quaquor doeeJ p e l o uso p r o

loíigado d ' o s é e medicamento.

é&w off e i t o s e n é r g i c o s e x c i t a n t e s ou s e d a t i v o s , o b s e r v a d o s

a p é s a s p r i m e i r a s ­ dos esy sue cedera a f f o i t ó s menos s e n s í v e i s

a ­'pouco apreciftVélB a s u l t i m a s d o s e s.

fîuando uma s u b s t a n c i a d e i x a de p r o d u z i r no organismo r e a c * . cdes\ que e l l a h a b i t u a l m e n t e o c c a s i o n » d e p o i s da s u a a b s o r p ­ cao peraaanecendo a d o e n t e i n d i f f e r o n t . ) coao s e i n g e r i s s e o

mais i i n e r t e don p o ç , ^&x<*- ^o- ' ?^4**~t<''^L~c' °^^ ' ?

(15)

li

peratura nos dooataa que ingérais a doee d© um g r a m a d»aaa

so vos o toru»ca © ©aaaid®rRT©l,iodo a quat.ro graus © aoo

doentes qu© lngereia dosas fracas a queda da_ao, laat» 1entassa

ta'' durante alguas dias, soado necessário addieeionar aguaee

doada -para so obter a t©ap©ratura aoroal.

D»aqui''0e conclu® que. qualquer d o» ©.ajunta o ©eu effaifca, a

pr@cade.at©.

3© aaalysanaoo as urinaa verlficareaos a paissiatoncia da

cryogeniaa durant© auitos dlae depois da absorpcào do

aodicaaento.

(16)

it

PODHS

AifriSK.kiico

c

í l a a sendo a­.ininiBtrada a un i n d i v i d u o s a o/o e s u ef

i t o s a b r é a t e m p e r a t u r a e pouco p r o n u n c i a d o Ç( 5 dec isms )'; ■•ouça d u r a r ã o ( i o a i 2 b o r a s f . a d m i n i s t r a d a a uia f a b r i ' *.itrnt­\ a l i a ­ p r o d u * an abaixamento de t e a p e r a t u r a j a sua t*c:;ão a n t i f i b r i l o é v i d e n t s , 0 ' m a n i f e s t a .

La d ' u n a doso d;? c r y o ^ e n i n a o thenaoraetro deseo e;a p r o p o r coes v a r i á v e i s ; d e um a t r ê s g r a u s em aedia, dependendo ,­Rta c i d a ti? o m i c a da' n a t u r e s a da d o e n ç a . Tara eosaprovar quo o abaL

lio d a t e m p e r a t u r a 4 m±B o.i I M O S i n f l u e n c i a d o p e l a nato.

r i z a da d o e n ç a , r e p o r t o ­ m a ainda, ao t r a b a l h o c o n t e i a n c i o s o do;

p r o f T e s s o r ' C a r r i è r e de l i l l l e s

Laíí3 II;:B APF3CTI0NS AlGUiS, LA CKIHV2 FiîT QWt 3RAL MINT : .,

r?'j s ( s / i o * s / i o P ^ ^aoa i« c , ST f ; J , A I

^­ S ANGIïOS, DaHS LA DIFLr2TJraiJ,jaií3 Ii:.T! BR0NC1IIT Sy ' BRO |

ÍONI î s L : J R I S I as.» BANS L : S B/J'T.íATia Í ; WAS*

(17)

p * * 6 a 2 , 3 do Œ U T . ­ j ' Di ! *AS D3 PALUDI3M ! L 33 RESQLlkr

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t s 8!«r^BfSATItf..­i*I3ú,," i ; AKABLJ3B A CI30X QUE L,GNT

/

OBTI ^W A L , A D i D " Lt* ^ J I íl.­ÍIi. DANS LA GRIPPE D'3 TOUTFS P.TFV.r­5». BONS :ÎJ.­. ILTATS. tiSPI­i I L S' ÎHL1 QBE LA CRYOGIííNINB AIT 3TjnT0UT UTÏE à£TIÛtf LÍJIÍÍCTIVB STJR LA FIEVRE DBS TUBERCTJL*ÏÏJ

AfriLAD3S LA CRYJGJ3NINE N,A QT7,!OTE ACTION PWJ INT

LORS^U.IL È A G I T D£ PORTÍES JiïaUSS aaANULIS^IJ^NINGITI^PEPITONT

T ­!■ A I , í, ONI i CASEKUSB ) ï WãB L ,AC TIQN ESTt X ÏS imiMSE DANS LA KEEtfRS DES PORÍES CHBO NIQUES. A DíJBUS Í I O Y S Í N E S LA CRYQGENIN :] RAMENE LA TEMPSRATTL A iw. NOR­J&IIE s i E L E V E S ^TJ:LLÍ» S O I T p R i a T i y E i n w r *

CHTT3 CMHWE D I S S VINGT­^uATRE HEURES Í3BT GENERAL.SI L,AD»£ENIS TBATION ESTp CONTINUEE PLUSIEURS JOURS^ ON PEUT VOIR SON ACTIO

Be PROLONGER PENDANT LONGTSiPS' fDf QUELQUEFOIS MESS LA ;

R A T U R E NB S.HiiiVE PLUS . . . (DANS LA FIEVRE TYPHOÏDE, LA ORYO­

fcENIKB ABAISSE LA TEMPERATURE DE i , 5 a 2 , . . ) •

î . O a r r i o r e p a r a j u s t i f i c a r a s Buas a f f i n a a o J e B d e u a p u b l i c ! d a d e a s s u a e a b s e r v a c o e s c o l l d d a e em d o e n t e s t y p b a s o a , p e l a s

J s

a

quaea se dèdos que a temperatura pode oscillar entre 37,5 a

38 ou mesmo sjjtmptoma febre nao se revelar durante toda a du­

ração da doença,, desde que o tratamento pela cryogonina seja iniciado a menor elevação de temperatura.

(18)

14

Dos seus grapbicos escolhemos, nao o aiais carateri&tico

(graphico n,2} mas aquelle que per^oitte ver mais nitida^

mente o effeito produzido pela suspensão preaatira da cry_

ogenina. Notasse também que OB saes de quinino foram inef_

ficafces para debellar a tegperatura»

* ■

(19)

( i l l )

FOBŒJÎXHA

I I > I > I « 1 1 1 1 1 I « i 1 1 1 1 1 1 1 1 • 1 1 1 1 1 f I

antes de descrevermos a ac?ao da cryogenina na febre typhoid^ dirouos alguni*» oalavras sobre a sua posologia. îSsta substancia podo sor administrada por três modos: solução infecção sub-cutíuta e em hóstias.

D,entre uet.es o que me parece melhor e mais racional è o terceiro modo - ea hóstias-.

Sobro-lova as outras preparações pela facilidade de de^lu ticao, deanecasnidade do introduzir noesto;.mgo uaa certa quantidade d3 liquido o por evitar aoo doenteu usa iapre^ ésao dolorosa na occasiao da introduccao da atalha. A—> «> Différentes metbedos teem sido empregados para determinar as doses ou proporções dfeste medicamento.

Dumarest, receita no primeiro dia 1 gxnmiaa n.uma hóstia e seja qual for o seu effeito no dia seguinte continua o mesmo tratamento na dose de dV8o; no 3 dia prescreve o<4o e nos dias seguintes o%2o,dose que se poderá suspen der ou continuar diariamente aogundo ae indicatfões que der o doente ou a doença.

Outros medicos propõem a dose diária de o,3o,ate produzia o abaixamento da temperatura.

(20)

l b

I. Boy­Teaèi«*r va.a t e a osfcudtdo a a e o a o de c r y o g e n i n a aobr© a t e m p e r a t i i r a dak d i v a r a a s d o e m s a s p y r e t l c a s f o n a u l o a as con c l u s o e a 3 3,_uixiteB:

I­Î.A ' A DOSH IL: D;:ÍJX GRAWS, US ORAtC: I IHQUàH

" B , ) i . i J.vr.? ; c ■■.wicRà­r,f■s/ « H a i a s s P R Í S ^ U S TO 17

«,rj « W F U B K nr!A mam nsaftBÉ.

2.­lifABA" iff? 113 2 * P ..TF.i:.'. Bal* RAPHJKIBWi},

p ^ • . [Sifï DE D3ÎTÏ A qTA'?R"i HEDRSB ATRT3 k»2îïEÎSB$I

/

Sf.LA I i J R J Î l D î l LjAJÉJB&RalîLfP SST V A R I A H I Ï ^ I J L ^ O S C B J I I S KNTBd r;i{f gj DJX DOSS.ATR'JS jTrJBIïIUBS

AD fi XLÎÎ'.'RFI ï c u s a i t UN I ,:3T D.l UkTJ3S?: 3U PUf HAIOTISflR LA B ^ I S

TKSR II14UH, PEKDAHÏ ÇpàfBK JOTSS DR STJTTZ:

4.­,UNE POIS L,ABAIS OT OBT3MTJ A L,AID£ D,UN13 D03;3 MAS­ SIVE I L s : w i T D,iïïir­ P O S E a o r a i E e m » B É T F•■•■I.Ï

"OR?? POUR­ Í4AINT BNIR L A 73PïBâ£ÏÏRA AUX .T1VIRO ÏS D ' ii8 fît! 38."s P­MOAST TO'Î;..: I4A SOREH D ,j "TTON. j

•ííí.Durant et» GEÏ&#B proconiaaaa ot6 o an h o s t i a B d© o , 2 o

dadaa com b o r a © raeis d© i n t o r V a l l o . F i n a l m e n t e M- r.^-.n&rá a o o a e o l h a a ' i n i c i a r ­ o t r a t a m e n t o p o r una d03© de o,5o ou

(21)

17

centigrammas dados com i n t e r v a l los de 3 boras; continua-se

eétia dose durante dois dias depois diminaa-se l a centlgrammas

Jjorj dia a t e metade da dose primitiva, ao a ascenssao tbenoica

/ naoj

v

s© produz, interrompe-se urn doiB ou t r è s dia» se se produz^ j

da-be uma dose de cryogenina superior a a l t i r a dose que o doeu

t e ingeriu eia IO contigrammas.

Depois da rápida e breve exposição dos différentes methedos

sobrja a posologia da cryogenina,, somente me rota d i z e r qual

d,exiles sera por mim escalhido e apontar os motivos por qu©

nao escolho um dos outros.

OprlmeirJ metbedo aconselhado por Dumarust, julgo-o s e r

rasoa-vel.Dando ao doente um gramma por uma so vez obtam-se

imabai-â a

xamento brusco da temperatura ( 2 a S em madia). O e f f e i t o

maximo

/

sendo obtido depois da administrada a primeira dose,

as doses seguintes podam exercer a sua acoao a n t i - f e b r i l com

mais f a c i l i d a d e . ..> method o de revar diariamente 3o c e n t i

-grammas, julgo-o inconveniente.porque o offeito máximo so sera

obtido a de pasnados alguns diau.

Boy-Teseiar com o seu methodo parece t e r colblc'o bons r e s u l t a

dos nos dotianentericoe. as doses parecem-ae um pouco elevadas

a pela 'inspecção dos seus graphicos reco.tiace-Be que o

abaixa-mento da c a n ' t thermic» pouco d i f f è r e d,aquelle que o produzi

do por í .Iodo preeomisadp por BuraareBt.

(22)

íb

miment» o JietLodo £ ~:b&rã o p r ó p r i o a u c t o r o c r i t i

ca no (Jo'orrjitl des ."raticioriEj ) coa o ,,, it ' l e e r ;

JL Hf! /WJT/VXE ws

L AM j 30TLA.0

. a l i s a n d o d i r e i que to de r-aaarest qusr o

Í, de Uucbard dtíõ boas r s a u l trions.

:íos dotbion r i c o s , & 04 ~~J i n c o a t © a t á v e i s do

p o i s da adairxiBtraotTo da cr >r q u a l q u e r doa ào±J

latiiodoe.

(23)

i9

(IV)

TBfefflh^rjfEO DA ■? mv- T£P

H m f H H H H I H f f f f H M W H H H f f t f H m H I H

ábeoldaB as p r o p r i ©dadas d, aovo antiH>©^

mico/ imperioso s e o r n a v a empregal­ro nas ausaarosafl doen_

cas f e b r i s . A qualidade d*» nao sor^ t o x i c a c a p a r t í c u l a . ,

r l d a d e "d* p r o d u z i r u,.a aceao r á p i d a © segura sobre a t e a

p a r a t u r a s r a a a t t r i b u t o s que os c l i n l c o a nao podiaia »s_

quecer ae:a d e s p r e z a r .

Aalaados por. ©stas paropried&iki^edo i n i c i a r a m as

!

euan

experiências Sendo e l l a a coroadas eoa os melhores r e s a l _

t a d o s .

Tend o_ a omantie uœ caso c l l a l e o. onde poude medicar 33cclu__

B%T9M®$&® a cryoge;ila v i s t o os­ banhos seregi c o a t r a ­ l a d i ^

cados escolhi alguns dos graphicoa áe a.iaxcos abaliBados

oode a cryogcnina f o i o uBETcT^t^atftâeátecIa febre typfcol

d e . Quanto a Bebre da convalescença «ta Dotî i t e r i a ,

«ja prov©i que a cryogeniaa 9 o b a s t ­ n t e para e o a p l a t a r

a c u r a . (grapfcieo n.X)

e,

portanto desnecessário a rsprq_

duccâò d , o u t r o s graphic©».

(24)

o

\ 9

Jp

o

Mv typhoïde e pneumonia

J i

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(26)

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QB3EK7ACA0 PSirCtâL

«• I I it H » » » M M m < I H t l l l < | I I H H H H t t t t N I I M<t ft M I

A, TO de setembro da 19II. fui chamado para v e r um doente

que ha d o i s dias estava do cama. 'Idade 24'annos.Eeus paes ainda vivos s bom oo.istituidoîJ. «so t i n h a t i d o doença a l g a . A apenas ea creanca t i v e r a o sarampo.

A.

■■jlxafca­se. tí.uma dor v i o l s ata do lado d i r e i t o ' d o thorax ap­ ppoxii­iadamente a a l t u r a do mamillo. Kista dor t i n h a sido 00­ guida d,uitt v i o l e n t o c a l a f r i o que a breve t r e c h o f o i s u b s t i ­ t u í d o por usa sensação de c a l o r .

Inspeccionando o ' t h o r a x nada v i ' d e anormal". A apalpacao reve_ ■la­nos um augmento do vibraoo­' toda a extensão do ­pulmão

d i r e i t o . A p»œcuesao reconhecemos,& f a l t a da sonoridade n o r ­ mal que deu logar a ua soa cavo n i t i d o Lndo desde a bas o do pulraao a t e d o i s t e r ç o s da sua a l t u r a . A auscultação notava­se um numero considerável do r a l ^ a e c r e p i t a n t e s seccas o f i n a s . Tosse s ecoa breve e"muito d o l o r o s a . i x p e e t o r a c a o n u l l a ,

temperatura 39,7.Dia I I — — .'alguma expectoração, ascarros v i s c o s o s e adhérentes de cor avermelhada.

Diagnostico d,uma pneumonia. O sopro t u b a r . t i p i c o nte a t a p af f©ecoes não se percebia.Pulmão ­e&querdo aao.coração indemine Dia 17' ■— sopro t u b a r n i t i c o a percussão indlca­nos qae

(27)

23

o som cavo %<máe a s e r s a b a t i t u i d o por ura 8<wi oiaia ti-abrudo

Dia T8 e,. a££êcetiò parec t i r o SÚU curso nor.oal. O doente nao eo* a l t o .

Aíoatra d e s e j o d» a J U u o n t a r - s o . (perat ura J7,tí.

Dia 19 o q.íeciro ay Troojatico uuda. A boa d i o p o s i o a o do >ente desapvareqra pare e a r Bubatit.iida por dorou o.. cabeça i n t o l e r á v e i s . s p f f c a r d e n t » , .-atara 4 0 , 3 .

- i a -O o jjrtãnacj Sq o d i r e i t o q u a s i curado.

Tympanismo, abdominal;Dor í proan^O í» .fossa i l l i a c a d i r e i t a .

Língua saburrosti , i. a d o t }. n a t u r a 4 f )°5 #

A ~ebr« o o n t i n a a n d o ^ r e ^ l v i a d n i o i r ó r a r ué t r a î n a de cryo^enine

Dia Si o dá l B p o e t0 /a p e « a r d,usa» sudafo^o

abundante 0

r a t u r á d è a a a b a áô,9 t a r d o ;>7?8 alia 22 ti pcai^tinhjà cloaapparecido

roiaperatrura ce .lanha J 7 , 5 t a r e o 36 ?8

/ .

Dia 23 «-- vendo qua o tberinometro'recusava

r?:íTípsratura de sanha 38,1s

t a r d e I39;i

a d m i n i s t r e i a doa*, de (50 c e n t i gratuito» de cr.yo^onina Dia 24 apparueiraento di? d i a r r e i a

(28)

24

«2maperatona d© ioanba 37. tard© 3 7 , 3 Dia 25 Teaporatora d© oai^ã^ST^

tardo 33?6

D±i ae jwdaiaistrei 40 oeafcigraataas de oryogenina.

Temperatura de inaafea 3 8 , 9 tard© 37? 8

Dia 27 * :aeniaa doa© d© dryogenlna

Toaperatura d© raaafca 3 7 / tard© 37,6 Dia 28- 30 centigraacaa© de oryogenina

*

Teraperatura d© manto» 37, S tard© 38", 3

«a parade abdominal aparoooa alguma© isanobas rosadas d© foraa l e n t i c u l a r . D i a g n o s t i c o da ?ebr© t y ­ phoid©

Dia 29———— o ,a©Siao tratamento»

■ > . « »

Temperatura d© aanba 37,7 t a r d o 38^8

Dia 30— a aesiaa dos© de o r y o g e n i n a . D i a r r e i a f é t i d a Taapozafcur» d© aaaba 3 8 , 4

tard© 39",6 Dias© raaocao pouco n i t i õ a . Dia I—Ou£f° 4 0 centigraaiíias d© cryogeaina

Temperatura d© aaaafca­ 3 8 , 1 tarda 3 7 , 4

(29)

Z

r

ò

Dia 2 A. M B M dose. \

Temperatura da^ia$ha37|6

tardo3?^8

Dia 3­ A f a m í l i a do doente, apezar fia ialribaXproblblcao

consentiu quer o doenba se alimentasse, de sobstan­

oiae c o n t r a r i a s a d i o ^ t a p o r ïairttindicada.

Temperatura de miïbm 39

»

t a r d e 30,6

i face d . s s t a ascanasftao thormiva p r e s c r e v i I

grampa de cryogenina.

D i

a

4 ­ o abaixamento t h e r a i c o pradusldo nao accatvtou

ao doent© nenbua i n c i d e n t © digno d© s e r R e g i s t a ­ '

do 'nem suores nem vómitos.Tolerância périr v i t a .

*

Temperatura d® manba

3 ?

i

s

t a r d e 37,4

Dia 5 ■■­ Prescrevi 60 centigram^as d© cryogenina.;

a

Temperatura de manha 37,1

tarde 37^5

Fêla analysa das urinas notamos, que ©lias nao

contraem nem aspucar nem albumina.

©ia 6 Prescrevi a dos© de 40centigrama»».

~^ >>

Temperatura de toanha 37^,

t a r d e 37,2

(30)

OBSJáRVACAO PESSOAL

rfJ

o k • .os B .*ja..:._..i,... 51 % iUtÔNlA S KáBRB TYPHOÏ»

4—---t *«-..— .i...!,,,. j..". i,.; jmm»ni, «, « •I'">—-« »»I»I 4 ' |...»; >«««*, „

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a$aao_r*accao \ ^ ^ . t o O K X ^ ^

V*

(31)

2

i

Durant© 6 d i a s a notando que a temperatura o s c u ­

l a v a am t o m o da n o r m a l r e s o l v i suspander a admi­

n i s t r a ç ã o da ©ryogenina.

Dia T5 r o n s i n t o que o doente BB a l i a o n t e . A P a r t i r d , e s t e

d i a o doente vae a l i a e n t a n d o ­ s a lentamente soa ba­

v e r slevacáo de tesrperatura ( v e j a ­ s e grapbloo n.i)

íasaadoa alguns dias^ o doente d e i ­

xa o l e i t o enoontrando­so boja de excellente saúde

« I I N I I - I M M M K

Para t e r m i n a r a mixiha observado d i r e i que o doente

/

durante o tempo que e s t e v s dabaixo d» cryogenina

/

não apresentou pbenomenos mórbidos.Noa nausaaa, nem

Touiitos spenas suores a p r i ­ e i r a d e e a ( I gramma)

d.est© medicamento.Durante a sua doença a s u r i n a s

n*T apresenram a s s u c a r nem albumina nem t M pouco

bouve diminuição da quantidade de urina.Acryogenina

prod as sempre abaixamento ttoermitfo erábora s e admi­

n i s t r a m ao doente o u t r o s medicamentos p a r a d e b e l l a r

c e r t o s symptomas que appareceia durante a evolução

da doonca independente da t e á p e r e t u r a }

■i

(32)

28

(33)

(V)

2$

À CRYOGIJNIÎïa. AI3J­JVAIÏTTJ d a BALIOOTHEE&PIA 4 NO TRàTAUHNTO d a n i n n i i n n i n m I H H I H I M t i n « I H > I M » M t i n m » ti.»

i*. balneotharapia e considerada hoje como UB» das laelhorsB mo­

dicacóôp anth ith orraicás. A sua applicacão data doa tempos 'mais

remotos, rypp ocrâtes, CJalleno e a médecin* grega ,e roaaaa j a a

preoonieavara aos seus doentes f e b r i s .

ia edade media doixr de s e r p r o s c r i p t a nas pyrexias agudas.

Caida no desuso th erapeuticd», assim permam­ceût» por l a r g o tempo.

­Beceiítsraente .nurrie^iwoamraisr L i â b e r t o é i s t « r ' a finalmente Brand,

tornaram a balneotherap^feia o tratamento p r e f e r i d o todas as vas»

ces que a fevre typhoid* Tonac d i a g n o s t i c a d a .

Os banhos f r i o s actuam sobre a temperatura p e l a c i r c u l a ç ã o ;

assim as p a r t o s s u r p i f i c i a e s do corpo desapossadas d,uma p a r ­

t e do seu c a l o r paio banho t e n d e i a ©stableoar oquiJLibrio oom

o ' c a l o r ' central.}resultando d , a h l perda da 'Calor e p o r t a n t o o

abaixamento da temperatura. Os banhos f r i o s augmentam­as o x i ­

dações, estimulam o sistema nervoso, augmentam a t o n i c i d a d e

"/­■' •■ ■/ _ '

c a r d i o ­ v a s c u l a r e a v e n t i l a ç ã o pulmonar.

/

3ao UHB excellentes d^puradores;augmentam a diurese e sequen­ temente a eliminação era larga escala de toxinas.

(34)

Apegar das suas boas propriedades^ os banhos f<ios t<íeem

numerosas eontra-indicacoes.

t

A degenerescência do rausculo cardíaco

.

devido a endocardite

oa lesões valvuleren antigas a p e r i t o n i W p o r perfuração

por propagação ae hemorragias internas as lesões

organi-cas'dos centros nervosos e t c . . . oppoem-a sua a p l i c a ç ã o .

A cryoganlna e um poderoso a u x i l i a r dos banhos f r i o s .

Ha c l i n i o a r u r a l t o r a a - s e i-apossival seguir a tbeonlcá

rigorosa do J&rand. Ôiffiouldados oxbraordinarias surgem

todas, as veaas qua os banhos frios t a em da s e r empregado*'

:xisuidade de r-cursos f a l t a de material apropriado e pee

soei hábilitado^ repugnância quasi invenoival dos doentes

e.

das families sab fft.ctoras qu-

-

» mvr

n

cvm toda a pondaracaõ

quando o tratamento pelos banhos frios tom do s e r i n a t l

-tuido.

Supprira a cryogenina o cítTprego dos banidos frios no t r a

-tamento da f e r r e typhoide? Seria o tra-tamento edeal quer

para o doente quer para o aedleoiporem.a resposta nao se

faz esperar.Os banhos frios somento serão abandonados>qua>t

do apareceram ooinplioacoes durante a ovolucao da doença

que pela sua gravidade as tornem contra-indicadas.

(35)

31

Todavia, aigu:» utilidade se obtém fazendo o tratamento oixto.jOs banhos frios podam ser dados com intervalle. uaiorar do que aquelles que preserve Brabdja reduecao do sou numero e a descida datemporatura fafc­se n.um tempo r,lativa:,.,nt, menor do que se faria, se os banhos frios

fossam somente empregados.

A falta d,uma longa experiência e da abundânciajio casos da fuvr: typhoids, para comprovar esta» affirmacoes ropor­ *o­me aos trabalhos do Dr. Bea uri eux, clinic o do Hotel »i­

au d.Orleans.

a m 5 m 1902^ OH 1 * CIYOG^NINB

M',*» PAS i^IGUÍUá I*à, U * * ­IKV . J S ^ .­«^­• i». ■"* «— N­J AU 23® JOUR BB T R à l ï ^ i i N T »

(36)

3^

SUR 21 Ci. D5 I 903 m vwi.w-a. 1904

OH T i a m Lu CRY0GH3IIH-Ï LA. D "W:J3C^I ABUT AU 1 7e

typ&oida sãõ ae Quanti ados do

B C&0O:

t a b e l i ã s de tojrperatura

ç.-iti ^rapîîicoB), « i t o apenae aquelles

:oriiae.: bea a-veracidade dae

rat

ia d leaterAÎaa- coa o tratamento

...uaeat© mostraa'a evolucSo o r d i

-I

(37)

-3b

GBSSmOAOS PEBSQaL

H « S t M «S I I I M H f t » H MM M MM t t M M M M M H M M M M H « M M

4 V d a f e v e r e i r o d a ±9li. um creado meu da nome Domingos de

13 annos de edade tinira c a l a f r i o » r e p e t i d o s , v i o l e n t a s

dòros do cabaça,dores dissitainadas por todo o corpo^

sondo mais accentoadas nas pernas p r i s ã o de v e n t r e e

c a t a r r b o das mucosas.

Temperatura 39 ?S.Pulso f r e q u e n t e

. O

facias de^

notava um estado de p r e s t a ç ã o

profunda.

:>

Julgando­se t r a t a r d.ua cas

tf

de grippe, imediatamente

■f

p r e s c r e v i o tratamento p r ó p r i o d . e s t e affaccao por

mim pr^mwiida.

8 ng maaaKïS sy^aptouiafa aggravados com uma temperatura

do 40*1.

9— 3 ajjiMUK> estado g e r a l , cepbalea mais v i v a e ua pouco

J3 d o l i r i o durante a n o i t e .

Temperatura de 3»?5

­*­.

jjp a doente aao s e n t e a l l i v i o neríbum­oepbalea sempre

mulato i n t e n s a .

Tomperatura de 39*2.

Xi ­ o quadro symptomatlco v a r i a tornando­se mais a l a r m a n t e ,

A ua exame mais minucioso n o t e i a l i n g u a secca branca

'no c e n t r o e avanaeltoada nos bordos.

A preaoao dór na f o s s a i l l i a c a e alguins gorgolejes do

r e s de cabeça inBupportaveis­insomnias © anorexia.

(38)

34

Do ap^arolbo r e s p i r a t ó r i o nada temos a mencionar.

12 Diagnostico de gripps posto do part©.

Temperatura a»", 8

pulsações 94.0 doente, mulato prostrado aecusto

respon-do as purgantes que • • lho faaem*rfor exagerada a p r e s a s *

13- a» fossa l l l l a c a d i r e i t a o gargolajos n i t i d o s .

T 3

teteorisEO abdominal .Alguuas manchas rosadas d i s c r o t a s

e de for J» l e n t i c u l a r na pared 9 abdominal,

apparalbo r a s p i r â t o r l o norfeal.

Temperatura 39;9.

am preaenca d.estes symptornas o diagnostico da febre

typhoïde f o i estabelecido.

I 4

Rubaetti o doente ao tratamento pelos banhos f r i o s em

numero de t r e » por dia.Dlaso-reacõão multo n í t i d a .

Temperatura antes do I.baabo 39^2 depois 38*5

« «

£ « 39*8 " 38?9

*f *, ,,« ., 39 ?8 * 3 8?S

I 5 Temperatura antes do I banHo 38?8 dcpoiB 38°

|f •« • 2 ' m 39,5 * 38?4

¥» « » 3 4©?I " 38 ?9

Continuei este tratamento ate ao dia 22 de f«~ .-o. Vendo que a temperatura se conservava elevada e quo os

(39)

35

abaixamentos t&arsicos depois dos baabos í r i o s deixavas, uulto

a dsoeá&r r e s o l v i administrar ao doont; a cryogenina.

23 Tratamento balnjoterapioo.Prescrevi I gramma

d) cryog^nina para tomar oi b o s t i a s de 25

cen-tigram ias cada uma coot i n t rvalloa da 3 boras

d,ao» a outra.O e f f e i t o nao B© fea esperar.

As 7 boras da t a r d e o tberaomotro accusava a

Temperatura dé 37? I

O dosât© teve uma sudação passageira.

24 a, saesaja dose da cryogeaina e os ba£nbos

Temperatura úo manha 38*2

t a r í í '37,5

Diarreia f e t í W . P r e s o r i p c a o dfaatisepticos i a

-t e a -t i a a e s . Os suores desapareceram por

comple-t e .

25 _75 centigraaaao do oryageaiaa o os banhas.

Temperatura Ide aanba 37?.

t a r d e 37?9

26———75 c e n t i g r a m a s de cryogenlaa e os banhos.

C e d e r a t u r a de manha 36? 9

tarde 37"4 27 0 mesmo tratamento. e tarde 37» ratura de manha 36^6

(40)

3b

28 50 címtigra^saas de c r ' o g e n i a a o banidos. Teapeztoturs cio fmnîm 36*7 t a r d © 36 ?9

!At?°

O AQUizo t r a t a m e n t o . ­ a p a r a t u r a d© raaaba 36*5 t a r d e 37*4 g ­— Q aeuiao t r a t a a w i a t a . Temperatura d© aaaatoa 36*8 t a r d e 37"

3 — 25 c o a t i g r & a a a s d© c r y o g e n i n a . m i p r e e e a o doo banhos. 0 doent© d e s e j a a l i a e n t a r ­ s e . Temperatura d© manha 36% 9 t a r d © 37 fT 4 ­ ­ ­ ­ 0 váosao t r a t a m e n t o . ■\ .iiaperatora d© uianfca 36*9 t a r d e 3?13 5————O raesmo t r a t a m e n t o . ■feaperaturr d s a a i h a 36*5 t a r d © 3 7 " 6 — — — ­ a u p p r e s s a o da c r y o g e a i n a . ? C i ï p e r a t u r a à a manha 36,6 t a r d © 37* 7 — . à l l . i o n t a c a o do d o e n t o . Tôap©ratuï, ­aanua © de t a r d e i n f e r i o r a 3 7 " ^ r a u » .

(41)

ir. / OBSERVAÇÃO PK830AL ÏT5BBJS TYPHOIDS

>-" ctir 2*r~ '"£2 fz.

EIA2GJ&Î5ACCAO 2JTTIDA

(42)

8 9 jO.II, 12f 13,14 de aarco a temperatura o a mesna, apessar

da alimentação continuada áentaaonte do doont.©.

* ...

18 0 donate oyfca coiapletataent© curado.Depois d ' alguas dias retoaou o seu ^rabalbo.

BeBuai*do ©st» observação a préposât© da accao da cryogeai na d i r e i o seguinte:not,ei U4 pouco de sadacao no priuieiro dia.Os suores nunca a a i s so. repetiram, AS urioao nortaaesias-sucar ne.a albutaine.Ooa o zmpTQtaO da eryogenina o doente sea t i u melhoras c o n s i d é r a i e i s .

Durante o tratamento por JJÍJI p r e s c r i p t o não apresentou

pbe-aoaeno aorbldo quo possa s e r iapotavel a nosra t h s r a p e u t i c a A diej&a" f oi «aulnto r i g o r o s a , tfil dusr-entao e cinquenta

graa*-u&3 d3 lait© em 24 vorar alguns caldos e li.aonadae,

O doente aao apresentou phanoaeaos cutâneos,noa ssu.atoldos^ aeia perturbações vlsuaes ne» colapsos.A cryogeniaa í a c H i -too, a defervescence © a queda t h e r a i c a produsida dep i s da sua administração,pouco r o i alosa d& noraal.

(veja-8© grapbico a.j£-)

(43)

3y

mmnnnmn«ianm*nmmnnnH

-It.—,. À cryog»aina 9 u.a a a t . i t i r v r i i c o inorgico, s f f i o o i g 0 s e g u r o .

S. sii, s u a s u p e r i o r i d a d e a' e v i d e n t e a t o d o s OB a t i t h o r : a i ­ cos o r a i u a r i o s ^ q u e r p e l a aim aeSáo r á p i d a quor p e l a

.ici» de* los gora®» ou l o e a e s c o n s e c u t i v o s ao a eu

y 3* ­­­­­ o a o t b u . 0 pr ; f e r i v © l t o d a s a s v a s e s quo os

baaljos r r i o e eejaei c o n t r a i n d i c a d o s .

4 , ç oryogajolaa a a f e é r s typtooide pode e v i t a r o a p p a r o c l ­

monto do s y m p t o m ■ t u d oração da a f r e c c a ó

ou s u p p r i î o i r a s to?ap©raturas « l a v a d a s log® quo o Umr a o ^ o t r o &ÍÍ a c c u s e .

£• O. «au emprego a d d i c i o a a d o a fiaiaeot&erapia o v a n t a ­ j o s o 9 u t i l .

6 . P e r m i t t e s u s p e n d e r os baauoa r r i o s ou d a l , o s a u m t s a p e r a i u r a atai. ■<.­ada.

7 , fc d e r a r v s s e e a y a na refera typtsoide> pro4u«~0e< ;aals cod o cou o « . M 'iU/r igo.

8 , . | ;3 convalescença a sua £ it e­

t a v e l ,

^ »*•**»* «»*»*! u t i l i s a »«.*•.*••*: ^ •*;■!.« » H « #»»# it n H H Í Í M •#*!

(44)

PRQPQSICO 23

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