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MISERICORDIOSOS COMO O PAI

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Academic year: 2021

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Dom Marco Aurélio Gubiotti Bispo Diocesano

Carta Pastoral

MISERICORDIOSOS COMO O PAI Ano Santo Extraordinário da Misericórdia

2015-2016

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Aos Bispos Eméritos,

Aos irmãos Presbíteros, religiosos e religiosas, Aos Candidatos ao Diaconato Permanente, Aos seminaristas, vocacionados,

Ao dileto Povo de Deus de Itabira-Coronel Fabriciano

Queridos irmãos e irmãs,

No dia 11 de abril deste ano, em plena festa da Divina Misericórdia, solene celebração litúrgica do oitavo dia da Páscoa, o Papa Francisco proclamou o Ano Santo Extraor-dinário da Misericórdia, com a Bula Misericordiae Vultus (O Rosto da misericórdia do Pai).

O Ano Santo terá início no dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição e seu término se dará, na festa solene de Cristo Rei do Universo, 20 de novembro de 2016. Toda nossa história e também a nossa vida estão sob o sinal do Rosto da Misericórdia, Jesus Cristo, que o Pai enviou a todos nós.

Recomendo a todos a leitura atenta da Bula Misericordiae Vultus, de proclamação do Ano Santo Extraordinário da

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graças recebidas; mas também é um “tempo favorável” para acolher graças especiais de Deus, através do serviço da Igreja, e para buscar mais intensamente o encontro com Ele e com os irmãos.

Destaca-se em especial neste Ano Santo, o quinqua-gésimo aniversário do solene encerramento do Concílio Ecumênico Vaticano II (8 de dezembro de 1965). O Papa Francisco quer assim que toda a Igreja celebre os 50 anos de conclusão do Sagrado Concílio na contemplação do mistério da misericórdia, relembrando as palavras proferidas pelo seu predecessor, Beato Papa Paulo VI, que, no seu discurso de despedida, afirmou que o Concílio quis falar ao mundo atual “não com presságios funestos, mas com mensagens de esperança e palavras de confiança. Não só respeitou, mas também honrou os valores humanos, apoiou todas as suas iniciativas e, depois de os purificar, aprovou todos os seus

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esforços” . Assim, nesta alocução ressoavam as palavras de São João XXIII, na abertura do 21º Concílio Ecumênico (11-10-1962): “Nos nossos dias, a Esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia que o da severidade. A Igreja Católica, levantando por meio deste Concílio Ecumênico o facho da verdade religiosa, deseja mostrar-se mãe amorosa de todos, benigna, paciente, cheia de misericórdia e bondade com os

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filhos dela separados” .

Deste modo, o Santo Padre, o Papa Francisco, acentua este Jubileu Extraordinário da Misericórdia na perspectiva da “nova evangelização”, com o objetivo de anunciar e teste-munhar a misericórdia de Deus, que faz parte da essência do Evangelho.

1. Alocução na última sessão pública (7 de dezembro de 1965).

2. Discurso de abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Gaudet Mater Ecclesiae (11 de outubro de 1962), n.2-3.

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Em nossa Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano ainda nos alegramos, pois ressoa em cada diocesano a marca do nosso Jubileu Áureo de criação e instalação da Diocese (1965-2015), e que agora se desdobra na vivência deste Ano Santo Extraor-dinário da Misericórdia.

Aproveitemos este tempo favorável para reavivar em nossa Igreja Particular o sentido da misericórdia divina, fazendo-nos redescobrir o valor que esta palavra possui para a fé cristã e para a ação eclesial. Apesar dos desafios do tempo presente, o Ano Santo nos deixará em sintonia com o nosso Plano de Ação Evangelizadora e Pastoral, levando cada fiel a descobrir o rosto de Cristo no exercício de sua missão e no seio de sua família.

Nesta carta pastoral, quero oferecer algumas motivações e orientações para celebrarmos bem este Ano Santo Extraor-dinário em toda a Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano.

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ANO SANTO DA MISERICÓRDIA

DESCRIÇÃO

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DO LOGOTIPO

O logotipo e o lema colocados juntos oferecem uma feliz síntese do Ano Jubilar. O lema Misericordiosos como o Pai (retirado do Evangelho de Lucas 6,36) propõe viver a misericórdia no exemplo do Pai que pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor e perdão sem medida (cf. Lc 6,37-38).

O logotipo – obra do Padre

jesuíta Marko I. Rupnik – apresenta-se como uma pequena suma teológica do tema da misericórdia. Mostra, na verdade, o Filho que carrega em seus ombros o homem perdido, recuperando uma imagem muito querida da Igreja primitiva, porque indica o amor de Cristo que realiza o mistério da sua encarnação com a redenção. O desenho é feito de tal forma que realça o Bom Pastor que toca profundamente a carne do homem, e o faz com tal amor capaz de lhe mudar a vida. Além disso, um detalhe não é esquecido: o Bom Pastor com extrema misericórdia carrega sobre si a humanidade, mas os seus olhos confundem-se com os do homem. Cristo vê com os olhos de Adão e este com os olhos de Cristo. Cada homem descobre assim em Cristo, novo Adão, a própria humanidade e o futuro

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que o espera, contemplando no Seu olhar o amor do Pai. A cena é colocada dentro da amêndoa, também esta figura cara da iconografia antiga e medieval que recorda a presença das duas naturezas, divina e humana, em Cristo. As três ovais concêntricas, de cor progressivamente mais clara para o exterior, sugerem o movimento de Cristo que conduz o homem para fora da noite do pecado e da morte. Por outro lado, a profundidade da cor mais escura também sugere o mistério do amor do Pai que tudo perdoa.

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ORAÇÃO JUBILAR

Senhor Jesus Cristo,

Vós que nos ensinastes a ser misericordiosos como o Pai celeste

e nos dissestes que quem Vos vê, vê a Ele, mostrai-nos o Vosso rosto e seremos salvos.

O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro; a adúltera e Madalena, de colocar a felicidade

apenas numa criatura; fez Pedro chorar depois da traição e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido.

Fazei que cada um de nós considere como dirigidas a si mesmo

as palavras que dissestes à mulher samaritana: Se tu conhecesses o dom de Deus!

Vós sois o rosto visível do Pai invisível, do Deus que manifesta sua onipotência

sobretudo no perdão e na misericórdia: Fazei que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós,

seu Senhor ressuscitado e glorioso. Vós quisestes que os Vossos ministros fossem,

também eles, revestidos de fraqueza, para sentirem justa compaixão por aqueles

que estão na ignorância e no erro:

fazei que todos os que se aproximarem de cada um deles sintam-se esperados, amados e perdoados por Deus.

Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização

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Enviai o Vosso Espírito e consagrai a todos com a sua unção para que o Jubileu da Misericórdia

seja um ano de graça do Senhor

e a Vossa Igreja possa, com renovado entusiasmo, levar aos pobres a alegre mensagem, proclamar aos cativos e oprimidos a libertação

e, aos cegos, a restauração da vista. Nós Vô-lo pedimos por intercessão de Maria, Mãe de Misericórdia, a Vós que viveis e reinais

com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos. Amém

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O SACRAMENTO DA

CONFISSÃO COMO SERVIÇO

À MISERICÓRDIA DE DEUS

Torna-se fundamental para uma boa vivência deste Ano Santo, o serviço que a Igreja oferece e proporciona aos fiéis na realização do Sacramento da Reconciliação. Esse serviço evidencia a teofania da misericórdia de Deus e de misericórdia para os irmãos.

Assim, o Papa São João Paulo II já ensinava que a vida da Igreja é autêntica quando ela “professa e proclama a misericórdia, o mais admirável atributo do Criador e do Redentor, e quando aproxima os homens das fontes da misericórdia do Salvador, das quais ela é depositária e

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dispensadora” .

Portanto, peço que durante o Ano Santo, as paróquias ofereçam ocasiões e horários abundantes para a celebração do Sacramento da Penitência e para a confissão sacramental individual, conforme prescrição da Igreja no Ritual da Penitência. Além dos tempos litúrgicos fortes, como o Advento, a Quaresma e as festas dos Padroeiros das paróquias e igrejas, também as peregrinações nos Lugares Santos sejam momentos privilegiados para oferecer esse serviço ao povo de Deus. Diz o Papa Francisco, que "os sacerdotes, que atendem o

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povo em confissão, realizam uma grande obra de misericórdia" .

“Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados: aqueles aos quais os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,23).

4. Papa João Paulo II. Dives in Misericordia, n° 13. 5. Papa Francisco. Misericordiae Vultus, n° 17 e 18.

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A PRÁTICA DA MISERICÓRDIA

Outro ofício a que somos chamados é a disposição para o serviço da misericórdia de Deus onde a Igreja nos orienta e estimula à prática da misericórdia, sobretudo, manifestando-a em nossas ações e serviços na comunidade. Somos irmãos eleitos para misericórdia, assim o Santo Padre, o Papa Francisco, pede que "a todos os lugares e situações de sofrimento e tristeza, aos doentes, pobres, enlutados, esquecidos, prisioneiros, machucados no corpo e na alma chegue a ‘boa notícia’ do amor misericordioso de Deus" por

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meio dos "missionários da misericórdia" .

Assim, em todas as paróquias, o serviço que os Grupos de Reflexão, Vicentinos, Ministros da Eucaristia, Ministros das Exéquias, Ministros dos Enfermos, Pastoral da Saúde, Pastoral da Esperança, Pastoral Carcerária e todas as demais pastorais, movimentos e serviços exercem, tenha tom de visitas missionárias com ênfase na misericórdia, sobretudo para aquelas pessoas impossibilitadas de se deslocarem à Igreja a fim de que sejam confortadas com a oração, a leitura orante da Palavra de Deus e o gesto concreto de ajuda solidária.

Somos todos convidados, ao longo deste Jubileu Santo, a refletir sobre as obras de misericórdia corporais e espirituais que se traduzem em gestos concretos.

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As obras de misericórdia corporais são:

1) Dar de comer a quem tem fome 2) Dar de beber a quem tem sede 3) Visitar os encarcerados 4) Assistir os doentes

5) Vestir quem está sem roupa 6) Abrigar quem está sem casa 7) Sepultar os mortos

As obras de misericórdia espirituais são:

1) Consolar os aflitos 2) Orientar os desorientados 3) Ensinar os que ignoram 4) Admoestar os que erram 5) Perdoar as ofensas

6) Suportar com paciência as injustiças 7) Rezar a Deus pelos vivos e os falecidos

Percebe-se nitidamente que a caridade nos impele a concretizar obras de misericórdia revelando em cada gesto o encontro sacramental com Cristo, rosto misericordioso do Pai, como ele mesmo nos ensina: “Todas as vezes que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,31-46).

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1. PORTA SANTA

Entre os diversos momentos e ritos existentes para o Ano Santo, um que tem o significado singular e que marca o início de um Jubileu, é o rito de abertura da Porta Santa. É um rito simbólico-sacramental a indicar um caminho extraordinário de graça e salvação.

Na fé cristã, Jesus mesmo é a porta dos pastores e das ovelhas (Jo 10,7). É preciso passar por ele quem almeja Deus. Descobrimo-lo como a porta da misericórdia de Deus para o mundo e todos têm sempre acesso, pois ele é rico em misericórdia.

Esta ação simbólica – passar pela Porta Santa – é uma atitude de fé num Deus Pai que se manifesta como misericórdia evidenciado no rosto de seu Filho, Jesus Cristo. Por isso, ao colocarmos em prontidão para passar pela Porta Santa num desejo de obter misericórdia e indulgência da parte de Deus, que nos preparemos bem com fé e oração para que este momento espiritual seja sinal da nossa conversão e um encontro profundo com Deus por meio da escuta da Palavra, da Confissão e da Eucaristia.

A PRÁTICA DA MISERICÓRDIA

NO ANO SANTO

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Pela primeira vez na história, o Santo Padre permitiu que se realizasse em todas as Catedrais do mundo a abertura da Porta Santa. Exorta o Papa: "Por opção do Ordinário, a mesma poderá ser aberta também nos Santuários, meta de muitos peregrinos que frequentemente, nestes lugares sagrados, se sentem tocados no coração pela graça e encontram o caminho da conversão. Assim, cada Igreja particular estará diretamente envolvida na vivência deste Ano Santo como um momento extraordinário de graça e renovação espiritual. Portanto, o Jubileu será celebrado, quer em Roma quer nas Igrejas

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particulares, como sinal visível da comunhão da Igreja inteira" . O desejo do Papa é que todos os fiéis tenham acesso às portas da graça e do compromisso com a misericórdia.

2. PORTA SANTA NA DIOCESE

Na Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano haverá duas Portas Santas e alguns Lugares Santos nos regionais destina-dos às peregrinações durante este Jubileu Extraordinário da Misericórdia. As Portas Santas serão abertas no domingo, dia 27 de dezembro de 2015, neste dia queremos agradecer a misericórdia de Deus pela instalação da Diocese e posse de seu primeiro bispo diocesano, Dom Marcos Antônio Noronha, em 29 de dezembro de 1965.

a) CATEDRAL DIOCESANA Nossa Senhora do Rosário, em Itabira, às 15 horas, para toda a Diocese e, em especial, Região Pastoral I e II.

b) CO-CATEDRAL São Sebastião, em Coronel Fabricia-no, às 19h30, para Região Pastoral III.

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3. PEREGRINAÇÃO

Assim explana o papa Francisco: “peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na sua existência. A vida é uma peregrinação e o ser humano é um peregrino que percorre uma estrada até a meta desejada. Também para chegar à Porta Santa, tanto em Roma como em outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação. Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício. Por isso, a peregrinação há de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é

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conosco” .

Deverão se organizar para peregrinarem a estes lugares durante o Ano Santo, os fiéis ligados às Paróquias, Pastorais, Movimentos, Irmandades, Associações, Novas Comunidades e os grupos eclesiais, a fim de que alcancem sempre a infinita Misericórdia de Deus. É necessário que haja pessoas que preparem os fiéis peregrinos através de catequeses, para que tomem consciência que estamos a caminho da “Casa do Pai”, necessitamos de sua misericórdia e que manifestemos essa misericórdia para os irmãos.

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b) REGIÃO PASTORAL II

• Paróquia São Miguel, Igreja do Bom Jesus, em Rio Piracicaba.

• Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Igreja Sagrado Coração de Jesus, em João Monlevade.

c) REGIÃO PASTORAL III

• Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Coronel Fabriciano.

• Santuário Senhor do Bonfim, em Ipatinga.

4. INDULGÊNCIAS

A doutrina das indulgências, parte integrante da teologia e da espiritualidade cristã, revela que sua essência está intimamente ligada ao poder de perdoar os pecados, concedido pelo Senhor aos seus discípulos e à sua Igreja: “Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20,23). No Sacramento da Reconciliação, o fiel ao confessar-se, arrepen-dido, obtém o perdão de seus pecados e, pela indulgência, a cura das consequências dos pecados. Assim, a misericórdia do Senhor o restaura para a prática do bem.

Segundo a prescrição da Igreja, todo fiel tem direito de lucrar a Indulgência Plenária, mas o mesmo deve obedecer aos seguintes critérios para uma recepção válida: arrependimento sincero dos pecados e desejo firme de conversão; confissão sacramental, ou ter confessado há pouco tempo; participação da Santa Missa e comunhão eucarística; renovação da profissão da fé católica; oração pelo Papa e as suas intenções; alguma ação concreta de caridade.

Neste Ano Jubilar, o Santo Padre autorizou concessão especial da indulgência a fim de manifestar como “O Senhor é

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misericordioso e compassivo, lento para a cólera e rico em bondade” (Sl 103,8). O Papa concede também aos doentes, idosos e pessoas impedidas de participarem das peregrinações e lucrar indulgência, bem como os encarcerados.

É de suma importância, sobretudo neste Jubileu da Misericórdia, que tenhamos consciência desta perene graça cristã, a indulgência. Por isso, aproveitemos esse tema teológico espiritual como objeto de profunda catequese em todas as paróquias, comunidades, movimentos e pastorais. E

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recomendo a todos a leitura da carta do Papa Francisco de 1º de setembro de 2015, sobre a concessão das indulgências no Ano Santo da Misericórdia.

5. CALENDÁRIO DIOCESANO PARA O ANO SANTO

Para marcar o Ano Santo da Misericórdia em nossa Igreja Particular, preparamos um calendário com as principais celebrações e demais atividades que deverão acontecer ao longo do Jubileu. No calendário, distinguem-se três moda-lidades de eventos: celebrações que devam ser realizadas no âmbito paroquial, regional e diocesano e, alguns trarão os "Sinais Jubilares".

Sinais jubilares são propostas mensais vinculadas às obras de misericórdia, tanto corporais, quanto espirituais. O

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elas uma ênfase jubilar.

Em sintonia com as atividades do calendário, se for viável, cada paróquia, organize durante o Ano Santo uma peregrinação à Porta da Misericórdia da Igreja Catedral ou à Co-Catedral, garantindo piedade e devoção, demonstrando ao mesmo tempo a unidade da Igreja local, simbolizada pela Igreja-mãe. Também se organize para viver este tempo favorável nos lugares santos destinados a peregrinação no território diocesano. Esta será grande oportunidade para a Paróquia celebrar a sua unidade e buscar viver o dom da misericórdia em suas relações, tornando todos os paroquianos de acordo o lema do Ano Santo: "Misericordiosos como o Pai".

5.1. PROGRAMAÇÃO PARA O ANO SANTO DA MISERICÓRDIA

2015

08/12 - TERÇA-FEIRA

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro (Vaticano)

27/12 - DOMINGO

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA, JESUS, MARIA E JOSÉ

Abertura da Porta Santa, em Itabira e Coronel Fabriciano Celebração dos 50 anos de instalação da Diocese DEZEMBRO

2016

Jubileu da Vida Consagrada e encerramento do Ano da Vida Consagrada

28 A 30/01 - Tríduo promovido pela CRB;

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Sugerimos que nos Lugares Santos se organizem o Jubileu dos Enfermos. Pode acontecer nas paróquias também.

10/02 - QUARTA-FEIRA

QUARTA-FEIRA DE CINZAS - (PAROQUIAL) 13 E 14/02 - SÁBADO E DOMINGO

Romaria Diocesana

Peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida FEVEREIRO

2016

04 E 05/03 - SEXTA-FEIRA E SÁBADO

"24 horas para o Senhor" (Regional)

24/03 - QUINTA-FEIRA

Missa do Crisma, Co-Catedral, Coronel Fabriciano Jubileu do Clero

MARÇO

03/04 - DOMINGO

ABRIL

31/01 - DOMINGO - MISSA DE ENCERRAMENTO DO ANO DA VIDA CONSAGRADA

Local: Co-Catedral de São Sebastião – Coronel Fabriciano JANEIRO

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2016

12/06 - DOMINGO

Festa da Diocese

Jubileu dos Leigos / das Famílias JUNHO

31/07 - DOMINGO

Jubileu do Terço dos Homens (Diocesano) Santuário de São Geraldo Majela - Itabira JULHO

14/08 - DOMINGO

Jubileu dos Diáconos Permanentes e Candidatos ao Diaconato (paróquias onde estão presentes)

15/08 - SEGUNDA-FEIRA

Jubileu dos Seminaristas e Vocacionados (Diocesano)

28/08 - DOMINGO

Jubileu dos Catequistas (Regional) AGOSTO

07/09 - QUARTA-FEIRA

Grito do Excluídos

Jubileu das Pastorais Sociais SETEMBRO

03/06 - SEXTA-FEIRA

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus (Paroquial) Dia mundial de oração pela santificação do Clero 160 anos do começo da festa, iniciada em 1856, por Pio IX JUNHO

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05/11 - DOMINGO

Jubileu dos Jovens – DNJ (Diocesano)

13/11 - DOMINGO

Encerramento da Porta Santa na Diocese

20/11 - DOMINGO

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo Encerramento da Porta Santa (em Roma) e conclusão do Jubileu da Misericórdia

NOVEMBRO

2016

12/10 - QUARTA-FEIRA

Nossa Senhora Aparecida - Padroeira da Diocese Jubileu das crianças (Paroquial)

23/10 - DOMINGO – DIA MUNDIAL DAS MISSÕES

Jubileu dos missionários (Coleta Missionária, nas paróquias) OUTUBRO

25/09 - DOMINGO

Jubileu dos grupos de reflexão / Ministros da Palavra Proclamadores da Palavra (Paroquial)

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CONCLUSÃO

Ao concluir esta Carta Pastoral desejo que este ANO SANTO EXTRAORDIÁRIO DA MISERICÓRDIA, seja um ano de profunda renovação espiritual para nossa Igreja. Nossa primeira atitude deverá ser de abrir nossos corações para a divina misericórdia e, diante do mundo, desfigurado pelo pecado e por suas consequências pessoais e sociais, cultive-mos um olhar de misericórdia que nos leve à prática das obras de misericórdia, caminho de salvação para nós e para todos.

Necessitamos neste tempo favorável de nos unir enquanto Povo de Deus para sentir a dor, inclusive dos pecados do mundo e oferecer orações e sacrifícios pela nossa conversão e de todas as pessoas, para que no mundo se concretize o Reino de Deus, um novo céu e uma nova terra (Ap 21,1).

“Cantaremos eternamente a misericórdia do Senhor” (Sl 88), que concedeu à nossa Diocese 50 anos de evangelização. Quanto Deus foi misericordioso para conosco ao longo deste tempo! Quantas graças concedidas! Quanto perdão restau-rador! Agora, ele reaviva nossas forças para que de olhos fixos nele (Lc 4,20b) possamos continuar testemunhando que seu amor é sem fim!

Louvemos a Deus por este Ano Santo, em que poderemos peregrinar à Casa de Nossa Senhora Aparecida, mãe da Misericórdia, pedindo-lhe que nos revele sempre o rosto da misericórdia, seu Filho Jesus Cristo.

Louvemos o “Deus rico em misericórdia, pelo imenso amor com que nos amou!” (Ef 2,4)

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Enfim, suplico ao Senhor, Pai de misericórdia, que derrame abundâncias de graças sobre todos os irmãos e irmãs desta Igreja Particular, para que com o "coração pulsante do Evan-gelho" se empenhem neste Ano Santo a serem "misericordiosos como o Pai".

Que Deus, na sua infinita misericórdia, nos abençoe!

Itabira/MG, 08 de dezembro de 2015 Solenidade da Imaculada Conceição de Maria

Dom Marco Aurélio Gubiotti

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