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Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.23 número3

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Academic year: 2018

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R e v is t a d a S o c i e d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c i n a T r o p ic a l 2 3 (3 ) : 1 8 1 -1 8 2 , ju l - s e t , 1 9 9 0

C A R T A A O E D IT O R

D o e n ç a d e Lym e

Senhor Editor.

Tendo em vista notícias publicadas no J om al do

Brasil, em junho passado, sobre a detecção no Brasil

de eventuais casos de Doença de Lyme pelo Professor

Absalom Filgueira, da Universidade Federal do Rio

de Janeiro, o M inistério da Saúde, através da Fun­

dação Nacional de Saúde procurou reunir as infor­

mações disponíveis sobre a doença e buscar centros de

referência no Brasil para confirmação laboratorial de

casos clinicamente suspeitos.

Assim, foi elaborado o texto anexo* com infor­

mações sobre a doença pelo Dr. Dimas Gadelha e

identificados os laboratórios de referência colabora­

dores.

Os médicos que tiverem casos clínicos suspeitos

de borreliose de Lyme podem enviar material para

exame laboratorial (amostras de soro, sangue, liquor,

etc.) ou exemplares de carrapato para os seguintes

endereços, acompanhados da ficha anexa preenchida

com dados sobre o paciente (pág. 182).

A s a m o s tra s d e s o ro , liq u o r o u s a n g u e :

Prof. Natalino H. Yoshinari

Laboratório de Reumatologia

Faculdade de M edicina da Universidade de São

Paulo

Av. Dr. Arnaldo, 455

01246 São Paulo, SP

Telefone: (011) 853-6011 -R am ais: 161,190,

191,193 ou 198.

ou para:

Prof. W alter Ferreira

Laboratório de Sorologia

Instituto de M edicina Tropical

Faculdade de Medicina da Universidade de São

Paulo

Av. D r. Enéas Carvalho de Aguiar 470

05403 São Paulo, SP

Telefone: (011) 852-3622

Os carrapatos capturados em áreas suspeitas

podem ser enviados para o Laboratório de Acarologia,

Departamento de Parasitologia do Instituto de Ciên­

cias Biomédicas da Universidade de São Paulo em

nome do:

Prof. Domingos Baggio

Cidade Universitária

05508 São Paulo, SP

Telefone: (011) 210-4311

Recomenda-se que o material seja enviado da

seguinte forma:

1.

S o r o o u l i q u o r p a r a s o r o l o g i a :

colher 10 ml

de sangue, aguardar formação de coágulo, centrifugar

e separar o soro em tubo estéril. O soro deverá ser

acondicionado em caixa de isopor com gelo e conser­

vado à temperatura de 4°C.

2. Excepcionalmente, quando o quadro clínico

for agudo e compatível com borreliose de Lyme, enviar

sangue heparinizado, material de biópsia cutânea ou

liquor, conservados à temperatura inferior a 4°C e

colhidos de maneira asséptica, para execução de

culturas em meio de Kelly modificado.

3. Os exemplares de carrapatos devem ser

armazenados em vidros com orifícios na tampa.

Com esta divulgação esperamos contribuir para

a detecção precoce da Doença de Lyme em nosso País.

A ten c iosa m e n te

W aldyr Mendes Arcoverde

Fundação S E S P /D F

* Nota do Editor, publicado na pâg. 177.

(2)

C a r ta a o E d it o r . A r c o v e r d e W M . D o e n ç a d e L y m e . R e v i s t a d a S o c ie d a d e B r a s i le i r a d e M e d i c in a T r o p ic a l 2 3 : 1 8 1 -1 8 2 , j u l - s e t , 1 9 9 0 .

Questionário - Projeto Lyme

Universidade de São Paulo - FA PE SP - Ministério da Saúde

M a te r ia l E n viad o: s o r o ( ) liq u or ( ) c arr ap a to ( ) o u tr o s ( )

1. N o m e d o p a c i e n t e ... id ad e..

2 . E n d e r e ç o ...

M u n ic íp io ... C E P ... E s t a d o ... T e l...

3 . N o m e d o m é d ic o r e s p o n s á v e l ...

E n d e r e ç o ... ... M u n ic íp io ...

C E P ... E s t a d o ... T e le f o n e ... E s p e c ia lid a d e ...

4 . E p id e m io lo g ia

O rig e m d o p a c ien te: Z o n a u rb an a ( ) Z o n a rural ( )

P ic a d a d e carrap ato: n ã o ( ) s im ( ) h á ... d ia s n ã o sa b e ( )

O u tr o in s e to : h á ... d ia s n ã o sa b e ( ) q u a l : ...

E x is te m c a rr ap ato s n a lo c a lid a d e ? sim ( ) n ã o ( )

Casos semelhantes no local?

sim (

)

não (

)

5 . D a d o s c lín ic o s: T e m p o d e h istó r ia ... d ia s

Sinais e sintomas: febre (

)

quadro gripal (

)

mialgia (

)

c e fa lé ia ( ) m e n in g ism o ( ) L e s ã o c u tâ n e a d e c e n tr o claro ? s im ( ) n ã o ( ) ta m a n h o ...c m

d u ra ç ão ...d ia s

B o r d a s e r item atos as ? s im ( ) n ã o ( ) c en tr o claro: s im ( ) n ã o ( )

P o n to d e in o c u la ç ã o (p ic ad a)? sim ( ) n ã o ( )

L e s ã o d e c r e s c im e n to e x p a n s iv o ? s im ( ) n ã o ( )

L e s õ e s e r ite m a to s a s m ú ltip la s? s im ( ) n ã o ( )

A r tralg ias? sim ( ) n ã o ( )

A rtrite? s im ( ) n ã o ( ) l o c a l i z a ç ã o ...

D o r m ê n c ia /e s q u e c im e n to e m m em b ros? sim ( ) n ã o ( )

D is tú r b io d o ritm o card íaco ? s im ( ) n ã o ( )

6 . A m o s tr a s d e c ar ra p a tos a co m p a n h a d a s d e so ro d e p a c ie n te s u sp e it o

L o c a l co le ta d o : e m a n im al ( ) q u a l ... n o s o lo ( )

Referências

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