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CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE MENTAL. Acta nº 3/2010

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CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE MENTAL

Acta nº 3/2010

A 18 de Outubro de 2010, reuniu no edifício da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, na Avenida João Crisóstomo, nº 14, em Lisboa, o Conselho Nacional de Saúde Mental (CNSM), com a composição definida pelo Decreto-Lei nº 304/2009, de 22 de Outubro e com a seguinte Ordem de Trabalhos, constante da Convocatória, emitida em 24 de Setembro último:

1. Leitura e votação da Acta anterior;

2. Informações e expediente diverso;

3. Análise e votação de proposta de alteração do Regulamento Interno;

4. Grupo de trabalho sobre ‘Violência doméstica’;

5. Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;

6. Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental – ponto de situação;

7. Gestão do património dos doentes mentais não julgados incapazes.

Estiveram presentes:

O Presidente do CNSM, Dr. António Leuschner;

Em representação do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, a Drª Ana Maria Luís Salgado, da Direcção-Geral da Segurança Social, em substituição da Drª Isabel Saldida, e as Dr.as Maria da Conceição Matos e Conceição Moita, do Instituto de Emprego e Formação Profissional;

O Coordenador Nacional da Saúde Mental, Prof. Doutor José Miguel Caldas de Almeida;

Em representação da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P., o Dr. Alexandre Lourenço;

Em representação do Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P., o Dr. José Pádua;

Em representação do Grupo Estratégico para os Cuidados Primários de Saúde, o Dr Rui Monteiro, por impossibilidade do Coordenador, Dr Vítor Ramos;

Os Presidentes dos Conselhos Regionais de Saúde Mental do Algarve, do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, respectivamente, Drª Ana Cristina Trindade, Dr Horácio Firmino e Dr. Álvaro de Carvalho;

A Enfª Manuela Torres, em representação do Conselho Regional do Norte;

Em representação dos profissionais de Enfermagem, a Enfª Maria da Glória Leal Costa Durão Butt e o Enfº José Carlos Pereira dos Santos, indicados pela respectiva Ordem Profissional;

Em representação dos profissionais de Psicologia, o Prof. Dr Samuel Antunes e a Prof. Drª Constança Biscaia, por indicação da respectiva Ordem Profissional;

Em representação dos profissionais de Serviço Social, a Drª Ana Martinho e a Drª Patrícia Teixeira da Silva, designadas pela Associação dos Profissionais do Serviço Social;

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Em representação do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Ordem dos Médicos, o Dr. Pedro Pires, que representava igualmente a Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, por impossibilidade do Dr Augusto Carreira;

Em representação da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, o Prof. Doutor António Palha;

Em representação da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Saúde Mental, o Dr. João Redondo;

O Dr João Carlos Dias, em representação da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social;

Em representação da União das Mutualidades Portuguesas, o Dr. Luís Alberto Silva;

Em representação do Instituto de S. João de Deus, o Dr Vítor Cotovio;

Em representação da Rede Nacional das Pessoas com Experiência de Doença Mental, o Dr.

Orlando Silva;

Em representação do Instituto Nacional de Reabilitação, o Dr José Madeira Serôdio.

Não estiveram presentes, o que antecipadamente justificaram, a Drª Maria João Gonçalves, em representação do Ministério da Justiça, a Drª Inês Guerreiro, da Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados, que delegou a representação no Dr Álvaro de Carvalho, o Enfº Germano do Couto, em representação dos profissionais de Enfermagem e a Profª Doutora Graça Cardoso, em representação da Associação Portuguesa de Psiquiatria de Ligação.

Estiveram igualmente ausentes o Prof. Doutor José Luís Pio de Abreu, em representação do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos, a Enfª Arlete Correia, em representação dos profissionais de Enfermagem, o Prof. Enfº Carlos Sequeira, representante da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, o Dr. João Amado, em representação da União das Misericórdias Portuguesas e a Drª Irene Mendes, representante da Federação Nacional das Associações de Familias Pró-Saúde Mental.

Não foram ainda designados os Presidentes dos Conselhos Regionais de Saúde Mental do Alentejo e do Norte e o representante dos outros profissionais.

Esteve ainda presente, como convidada, a Drª Fátima Monteiro, em representação da FNERDM (Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais).

Iniciados os trabalhos, o Presidente procedeu à leitura da minuta da Acta da reunião anterior, nº 2/2010, que havia sido enviada aos membros do Conselho aquando da Convocatória, tendo sido introduzidas algumas alterações, sugeridas pelos participantes por correio electrónico ou no decurso da apreciação, após o que foi aprovada, sem votos contra e apenas com as abstenções dos elementos que não tinham nela participado.

Passou-se então às informações e leitura do expediente:

– Carta enviada pela FNERDM (Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais), em que agradece as diligências efectuadas com vista a sanar a omissão da

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participação daquela Entidade nos trabalhos do Conselho e informa aceitar o convite para participar nos trabalhos do Conselho.

– Sobre este assunto, o Conselho Nacional foi informado que foi proposta uma alteração da composição do Conselho de forma a incluir “um representante das instituições particulares de solidariedade social com intervenção na área da saúde mental”, como acontecia no Decreto-lei nº 35/99, de 5 de Fevereiro.

– Foi o Conselho informado da impossibilidade, por razões oficiais inadiáveis, de a Drª Maria João Gonçalves, representante do Ministério da Justiça, estar presente na reunião, prevendo-se que, no decurso da próxima semana, venham a ser contactados os elementos que manifestaram disponibilidade e interesse em participar na sub-comissão sobre a gestão do património dos doentes mentais não declarados incapazes, que se propôs coordenar, ficando prejudicado o último ponto da ordem de trabalhos.

– O Coordenador Nacional para a Saúde Mental deu algumas informações sobre o desenvolvimento do Plano, nomeadamente:

no âmbito dos cuidados continuados de saúde mental, como será desenvolvido no ponto da ordem de trabalhos a eles dedicado;

sobre a importância da definição de um modelo de financiamento das actividades nesta área, para o que vêm prosseguindo trabalhos com a Administração Central do Sistema de Saúde;

na implementação de um Projecto de Monitorização dos Direitos das Pessoas com Doença Mental, em colaboração com a OMS, que se encontra em preparação;

sobre as previsíveis dificuldades resultantes da actual crise financeira.

Relembrou ainda a realização em Lisboa, em 8 e 9 de Novembro próximos, de uma Reunião Europeia sobre a inclusão das Pessoas com Doença Mental, como anunciado na anterior reunião.

De acordo com a Ordem de Trabalhos, passou-se à apreciação das propostas de alteração ao Regulamento Interno, oportunamente enviadas, tendo as mesmas sido aprovadas, sem votos contra, nem abstenções, considerando-se alterados os n.os 3 e 4 do artº 12º, e os n.os 2 e 3 do artº 15º, que passam a ter as seguintes redacções:

«Artigo 12º Convocação das Sessões

3 – As convocatórias serão feitas por via postal prioritária, confirmada por via electrónica, dirigidas a cada um dos membros do Conselho e serão publicadas nos locais comuns de aviso das Instituições representadas no conselho.

4 – Os documentos a anexar às convocatórias serão enviados apenas pela via electrónica.

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Artigo 15º Actas

2 – As actas ou o texto das deliberações mais importantes serão aprovados em minuta, elaborada pelos secretários, no final da respectiva reunião, e remetidas, por correio electrónico a todos os membros do Conselho, no prazo de 15 dias após a reunião a que respeitam.

3 – As actas, uma vez aprovadas, serão transcritas pelo secretariado do Conselho com base nas respectivas minutas, em folhas devidamente numeradas e rubricadas pelo Presidente e pelos membros presentes na reunião, podendo ser consultadas, a pedido expresso, por qualquer entidade interessada.»

Foi ainda proposta a retirada do número 2, do artigo 1º, por ser considerado redundante, que foi igualmente aprovada.

A proposta para atribuição da designação dos representantes dos profissionais de Enfermagem, de Psicologia e do Serviço Social às respectivas Ordens e Associação Profissionais, não pôde ser aceite, por tal não constar do diploma que estabelece a composição do Conselho. Dada a pertinência da proposta, será, no entanto, apurada a possibilidade de esse princípio vir a ser contemplado em futura alteração do citado diploma.

Em anexo à presente Acta republica-se o Regulamento interno com as alterações aprovadas.

No ponto seguinte da ordem de trabalhos, foi dada a palavra ao Dr João Redondo que fez uma apresentação sobre «VIOLÊNCIA Familiar/Conjugal. Para um Projecto de Intervenção em Rede: Que papel para os Serviços de Saúde?», visando a consolidação do projecto a nível nacional. O Sr. Coordenador Nacional salientou a importância que, também neste particular, tem a articulação com os Cuidados Primários.

De seguida, o Dr José Madeira Serôdio, em representação do Instituto Nacional de Reabilitação, fez uma apresentação sobre a «Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência», ratificada por Portugal em 30 de Junho de 2009. Foi salientada a necessidade de fazer cumprir esta Convenção, quer na questão da gestão do património, em estudo neste Conselho, quer na legislação de saúde mental, em geral, podendo vir a exigir alterações significativas, como chamou a atenção o Prof. Caldas de Almeida.

Em cumprimento do ponto seguinte da ordem de trabalhos, o Dr Álvaro de Carvalho, responsável pela Equipa de Projecto, fez um ponto de situação sobre a implementação dos Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental.

Este tema, pela sua actualidade e premência, suscitou vivo debate, tendo sido chamada a atenção para a importância de garantir uma boa articulação com as diferentes Unidades dos Cuidados de Saúde Primários, sobre o que intervieram a Enfª Glória Butt e o Dr. Rui Monteiro.

Dada a sua importância, são anexas à presente Acta versões gráficas das três apresentações anteriormente referidas.

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A Drª Fátima Monteiro, chamou a atenção para a importância do desenvolvimento desta rede de unidades para o sucesso do Plano e para assegurar às pessoas doentes e seus familiares os cuidados de que necessitam.

O Dr Orlando Silva alertou para os riscos de institucionalização em algumas das unidades previstas, particularmente nas de apoio máximo, no que foi secundado pelo Prof. Caldas de Almeida que, no entanto, assegurou que todos os esforços serão feitos no sentido de o evitar.

Dada a importância e actualidade do tema, foi sugerida a criação de uma sub-comissão que acompanhe a implementação deste Projecto.

Nada mais havendo a registar, foi agendada a próxima reunião do Conselho para o dia 17 de Janeiro de 2011, às 14H00, no mesmo local, ou noutro a designar, devendo os membros enviar sugestões para inclusão na Ordem de Trabalhos até ao dia 18 de Dezembro próximo.

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