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Water Polo

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Academic year: 2021

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W A T E R PÓLO

Hilton de Almeida

Após campanha digna de elogios, realizada por ocasião dos últimos jogos P A N - A M E R I C A N O S , levados a efeito em j u l h o de 1967, na cidade de W I N N E P E G , CANADÁ, onde o nosso Water Pólo, obtendo a 2.a

classi-ficação, conquistou o direito de participar das Olimpíadas que se realiza-riam na cidade do México no ano vindouro, ou seja, no mês de outubro de 1968.

Todavia, o alento de uma atuação louvável não f o i suficiente para que voltássemos as vistas para uma preparação que poderia durar 12 meses, não por falta de interêsse de nossos dirigentes mas, sim, pelas inúmeras dificuldades próprias do esporte em nosso país, como poderemos constatar, mais adiante.

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Foi assim que, em junho de 1968, resolveu a Confederação Brasileira de Desportos, por intermédio do seu Conselho de Water Pólo, iniciar os preparativos de sua seleção, visando participar do evento olímpico do Mé-xico. .Torna-se necessário esclarecer que, nessa época, o nosso Water Pólo ainda não havia sido confirmado pelo C.O.B., como parte integrante da Delegação Brasileira, uma vez que a restrita verba concedida para fazer face a tais despesas o deixava a braços com enormes problemas. O apoio dado pela nossa Força Aérea, cedendo u m confortável avião DC-6, veio eliminar o grande ônus da passagem em avião comercial, possibilitando assim, o envio de uma delegação mais numerosa, onde o Water Pólo t a m -bém f o i beneficiado.

Uma vez convocados os atletas do Rio de Janeiro e de São Paulo, a direção técnica elaborou u m plano de preparação, cujo roteiro acusava treinamentos individuais diários de 120 minutos em média, com coletivos nos fins de semana. Assim, com u m responsável na cidade do Rio de J a -neiro e outro na de São Paulo, iniciaram-se os trabalhos dêste esporte. A dificuldade de se obter a concentração de tôda a equipe f o i acarretada pela imperiosa necessidade de seus componentes atenderem aos seus com-promissos estudantis e de trabalho. Outro grande problema a ser superado foi o da locomoção Rio-São Paulo e vice-versa, a f i m de efetuar os treina-mentos de conjunto, u m a vez que as dificuldades financeiras que atra-vessava a Confederação Brasileira de Desportos, deixava ao atleta a respon-sabilidade do ônus de transporte e estada, correndo por conta dêle todas as despesas decorrentes da convocação para êsse treinamento, sem qualquer reembolso.

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0 plano de treinamento, em sua parte final, que solicitava uma con-centração de 15 dias para tôda a equipe, antes do embarque, visando à ultimação do apronto, teve de ser modificado para somente 7 dias, por-quanto alguns atletas não conseguiram, no próprio trabalho, a dispensa necessária do respectivo empregador.

No que diz respeito ao treinamento propriamente dito, ministrou-se, de início, distâncias diárias da ordem de 3.000 metros, das mais variadas formas, como também exercícios com bola, no que concerne a manejo, passe, arremêsso ao goal, marcado e desmarcado, com e sem penetração. Com o andamento dos treinos, as distâncias iniciais i a m sendo encurtadas, exigindo-se, porém maior esforço. No apuro da técnica individual, pouco ou quase nada se pôde fazer em face da exiguidade do tempo. Após a defi-nição dos componentes da seleçãó, cêrca de 30 dias de antecedência do embarque, passaram a treinar 5 no Rio de Janeiro e 5 em São Paulo, o que veio eliminar qualquer pretensão relativa ao treinamento tático durante a semana.

Partindo do princípio de que a equipe brasileira iria enfrentar adver-sário de grande gabarito técnico e excelente preparo físico, a direção técni-ca, sempre que f o i possível, procurou estruturar a seleção de forma que se fizesse a marcação por zona. Não jogar dé contra-ataque mas, sim, condu-zindo a bola de forma lenta e avançada, no máximo com 4 jogadores. Na marcação por zona, visava colocar todo o time dentro de seu próprio campo, quer dizer, com 6 e mais o goleiro, obrigando com isto o avanço de 6 con-trários e concentrando 12 jogadores em menor área de jôgo. Obter-se-ia com isso a diminuição do poder de locomoção do adversário, reduzindo, áo mesmo tempo, a necessidade de nosso deslocamento, o que nos pouparia maiores esforços. É necessário registrar que, por diversas vêzes, houve necessidade de se proceder à mudança de t a l forma de jogar, uma vez que os diversos adversários, exímios manej adores e excelentes arremessadores, não sofrendo marcação cerrada e sim por zona, faziam rodar a bola e mes-mo de longe conseguiam converter muitos arremessos em goals.

E m linhas gerais, assim venceu o Water Pólo o seu estágio de t r e i -namento.

E m contrapartida, ao analisarmos o período de preparação das grandes equipes dêste esporte, vamos deparar com o seguinte quadro:

1 — Preparação mínima nos 24 meses que antecedem a u m a compe-tição da envergadura de uma Olimpíada.

2 — Treinamento,diário da ordem de 4 a 6 horas, fator êsse que nos leva a concluir haver certa mácula no conceito amadorista, por se julgar que, para atender a tais compromissos, pouco ou quase nada restará para se fazer, em face de outros encargos.

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3 — Facilidade de intercâmbio, principalmente dos europeus, em v i r -tude da circunvizinhança de outros centros de igual gabarito

técnico. • Para nós brasileiros, o tempo de preparação é por demais curto, o

ho-rário de treinamento é restrito, em face dos afazeres diversos de seus praticantes, e o intercâmbio é proibitivo, em virtude da nossa posição geo-gráfica, que nos obriga a vencer grandes distâncias sem o numerário su-ficiente para t a l .

Se procurarmos uma análise numérica dos fatos, vamos concluir que treinamos 4 meses, com 240 horas-treino, concentramos 7 dias e não rea-lizamos u m só jôgo internacional, ao passo que qualquer equipe européia treinou cerca de 24 meses, com 2.880 horas-treino, concentrou-se por meses e realizou dezenas de jogos internacionais. Tudo isso, aliado ao grande lastro possuído por essas equipes, não nos deixa a mínima possibilidade de êxito, quando em confronto.

A título de registro, divulgamos declaração do técnico de procedência iugoslávia, contratado especialmente para treinar a equipe Mexicana. Êsse profissional ministrou treinamento de 18 horas, em forma de concentração, com 4 a 6 horas de práticas diárias; realizou diversos jogos internacionais e, por f i m , reclamou do pouco tempo que dispôs para a preparação.

Dos 16 países classificados, somente concorreram 15, tendo em vista que a Austrália, motivada por problemas internos, não teve autorização de seu próprio Comitê Olímpico para participar.

Obtivemos a 13.a colocação, somente superando a Grécia e a R.A.U.

/ Admite-sé, porém, que, se maior sorte houvesse no sorteio das chaves," po-deríamos ter-nos, colocado em 9.° lugar. Os resultados de nossa participa-ção foram os seguintes:

B R A S I L 5 E.U.A. 10 B R A S I L 2 C U B A 9 B R A S I L 5 A L . OCID. 10 B R A S I L 6 E S P A N H A 6 B R A S I L 2 H U N G R I A 8 B R A S I L 2 . RÚSSIA 8 B R A S I L 5 GRÉCIA 2 B R A S I L 5 R.A.U. 3

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A C O N D U T A D A E Q U I P E B R A S I L E I R A NOS JOGOS E M QUE P A R T I C I P O U

Tivemos como primeiro adversário a equipe dos E.U.A., que revelou o melhor preparo físico ~de todos os concorrentes. Enfrentamos a mesma equipe dos Jogos Pan-Americanos, realizado 12 meses antes, que nos ven-cera pelo apertado escore de 4 x 3. Diga-se de passagem que perdemos a chance de u m empate, porque não convertemos u m penalty a nosso favor.

Tal equipe vinha, agora, bem modificada, não nos seus componentes mas, sim, na sua estrutura de jôgo. Conseguimos chegar aos 3/4 do prélio com o placard favorável aos americanos de 5x3, sendo que no 3.° quarto êles não lograram marcar nenhum goal e nós obtivemos u m ponto. No a l i -nhamento para cumprir a última etapa do jôgo, ou seja, o quarto, alegavam os nossos jogadores total exaustão, em conseqüência do r i t m o de jôgo em-pregado pelo adversário. Foram feitas as substituições possíveis e neces-sárias e partimos para o último quarto de jôgo. Aí, fêz-se valer o estado físico de ambos os contendores. O que se v i u foram os americanos nos en-volvendo totalmente, para, sem dificuldades, nos 5 minutos finais, ampliar o marcador para 10, enquanto, a duras penas, conseguíamos a conquista de 2 goals. »

Na segunda partida, coube-nos como adversário outro país dos que havíamos defrontado nos Jogos Pan-Americanos de Winnepeg. Nessa oca-sião, os cubanos foram derrotados pelos brasileiros por 6x5. É de se sa-lientar que Cuba obteve, por ocasião desses jogos, a 4.a classificação, o que

não lhe daria direito de participar das Olimpíadas de 68, tendo em vista que às Américas são reservadas somente 3 vagas. Todavia, o 3.° colocado — México — com sua vaga assegurada como patrocinador, possibilitou a inclusão de Cuba. Êsse país, classificado, no final, em 8.° lugar, entre 15 concorrentes foi, a nosso ver, a grande surpresa entre os chamados peque-nos. A idade de seus jogadores era de 20 anos e a característica de jôgo assemelhava-se à dos europeus, isto fruto, quer-nos parecer, do perma-nente intercâmbio com a "Cortina de Ferro". E m relação ao adversário, podemos considerar que f o i o nosso pior resultado. Fomos vencidos pela representação cubana com o placard de 9x2, em cuja partida perdemos 4

penalties e os cubanos converteram 7 penalidades. Não esperávamos

resul-tado tão adverso, com que a equipe brasileira sofreu grande abalo.

Nosso terceiro compromisso foi contra a Alemanha Ocidental. Tivéssemos melhor preparo físico e mais tarimba de jogos internacionais, f a t a l -mente o resultado nos seria favorável. A o término do 2.° quarto, nossa representação vencia de 3x1, além de não t e r convertido u m penalty. Nos 2 quartos finais sobressaiu a falta de preparo físico e a intranqüilidade pa-ra manter u m jôgo de bola dominada. Isso desfavoreceu, pouco a pouco, a posição de vantagem e o prélio terminou com o marcador contrário de 10x5.

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O quarto adversário do Brasil foi a Espanha. País de tradição nesse esporte, apresentou-se com u m time bem jovem, inclusive u m jogador de 15 anos de idade. A equipe espanhola recebeu a orientação técnica do t r e i -nador que, em 1960, levou a Itália a sagrar-se campeã olímpica. Fizemos u m jôgo de igual para igual do início ao f i m , para chegarmos ao marcador também igual de 6x6. Todavia, desperdiçamos enorme chance, quando, ao faltarem 2 segundos para o término do jôgo, não convertemos u m penalty a nosso favor. A vitória nessa partida nos daria direito a entrar na chave que iria disputar do 9.° ao 12.° lugar, posição peçdida para a própria Es-panha, em face de nosso pior saldo de goals.

A poderosa equipe húngara foi a nossa quinta adversária. Como era patente a disparidade de forças, entramos para jogar com retenção de bola, visando, com isso, gastar o tempo e perder de pouco. E m que pese à t r a n -qüilidade e, por que não dizer, certa displicência dos magiares no trans-curso do jôgo, o marcador lhes f o i favorável por 8x2. A o espectador era dada a impressão de que u m quadro de l .a divisão jogava contra outro

de 3.a categoria. Exímios manejadores da bola, possuidores de sistema

tático apurado, organizavam suas jogadas importantes e mais difíceis por intermédio do "estrela" do time, como era considerado u m jovem de 20 anos, de nome S I V O R I , com 2,03 de altura e pesando 101 quilos. Êsse j o -gador, filho de antigo centro efetivo-da seleção de Water Pólo húngara, revezava-se na posição de bacíc central e pivot.

Contra a União Soviética, nosso sexto adversário, repetiu-se o quadro acima, inclusive no marcador. O conjunto da URSS, a nosso ver, foi o mais regular de tôda a Olimpíada. Apresentou defesa sólida e ataque de ótima penetração, com grandes finalizadores. Era, sem dúvida, o quadro de maior estrutura dentre todos os concorrentes.

Findo o período classificatório, e sem que obtivéssemos uma só vitória, ficamos para disputar do 13.° ao 15.°, tendo como adversários o quadro da Grécia e o da R.A.U. Respectivamente, com os resultados de 5x2 e 5x3 a nosso favor, tais jogos se caracterizaram pela pobreza de técnica, não me-recendo qualquer registro especial.

A classificação final acusou o seguinte resultado: 1.° — YUGOSLÁVIA 2.° — U.R.S.S. 3.° — H U N G R I A 4.° — ITÁLIA 5.° — E.U.A. 6.° — A L E M A N H A O R I E N T A L 7.° — H O L A N D A 8.° — C U B A

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qo E S P A N H A 10 ° A L E M A N H A O C I D E N T A L A L A - J J _ y X t X A L i l l l i l W A l ^ l J J i 1 A * 11-1 11 O —* lVlJ±.A.lV»w 12.° — JAPÃO 13.° — B R A S I L 14.° — GRÉCIA 15.° — R.A.U.

A Iugoslávia f o i a grande vencedora, apesar de, na chave classificató-ria, apresentar-se m a l , a ponto de necessitar de vencer a partida contra o Japão por mais de 13 goals de diferença, a f i m de obter saldo de pontos. O resultado dêsse jôgo foi de 17x2 em favor dos iugoslavos. Os componen-tes dessa equipe eram de compleição física avantajada, com u m pêso médio superior a 95 quilos, altura média de mais de 1,90, tendo u m dos integran-tes 2,03 de altura e 110 quilos de pêso.

N a partida decisiva, teve como oponente a excelente equipe da União Soviética, que se caracterizou pela rigidez do sistema de jôgo, ótimo pre-paro ifsiço e rudeza nas jogadas individuais. Êsse jôgo, tècnicamente bas-tante fraco, durou mais de 70 minutos, porquanto as paradas eram suces-sivas, forçadas pelo grande número de goals e peratlties, acrescidos do pe-ríodo de prorrogação, já que o tempo n o r m a l de jôgo acusou empate no marcador. Terminado o prélio, o escore acusava 13x11 em favor da Iugos-lávia, sendo que somente dois goals de campo foram consignados e pela equipe dêste país. Todos os demais goals, em número de 22, foram obtidos por penalties.

A equipe da União Soviética obteve a 2.a classificação e não seria

injustiça se conseguisse a primeira. Sua equipe nada ficou a dever em relação à equipe iugoslava. A igualdade de forças era tão patente, como ficou demonstrado no jôgo decisivo, que a vitória, sem surprêsa, poderia pender para qualquer lado.

Os mestres do Water Pólo mundial, assim são considerados os magiares, não foram além da 3.a classificação. Demonstraram, como sempre, padrão

técnico elevadíssimo, mas revelaram deficiências no que concerne ao pre-paro físico.

E dos 4 grandes, a Itália f o i o país que teve pior classificação, ocupando p quarto pôsto. Apresentou-se de forma magnífica na fase classificatória, vencendo todos os seus oponentes. N a fase final suas exibições não foram reeditadas e nos dois prélios que participou foi derrotada. E m seu quadro alinhava o desportista de nome PIZZO, considerado o maior jogador de Water Pólo da atualidade.

" Os E.U.A. obtiveram a 5.a classificação, apresentando o melhor preparo

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Sua equipe, muito jovem, composta de excelentes nadadores, firmou a média de 100 metros em 55 segundos. A falta de experiência, todavia, não lhe p e r m i t i u melhor colocação. .

A 6.a colocação ficou de posse da Alemanha Oriental. Sua equipe

os-tentou exuberante preparo físico, grande destemor, que, às vezes, chegava as raias da deslealdade. Teve começo excelente, para cair de padrão nas finais.

A Holanda obteve a 7.a classificação, assegurando, no panorama geral,

a colocação que os prognósticos iniciais lhe reservavam. Êsse país possui peculiaridade no particular, pois lá existem mais de 300 equipes de Water Pólo do sexo feminino. O número de equipes praticantes dêsse esporte na Holanda ascende a mais de 1.000.

No bloco dos pequenos, Cuba obteve a melhor classificação, situando-se em 8.° lugar. Para u m país que, em 1962, desconhecia pràticamente essa modalidade esportiva, temos de a d m i t i r que o seu avanço f o i impressio-nante. Uma equipe toda de jovens e, parece-nos, voltada inteiramente para o que diz respeito ao Water Pólo, conseguiu, mercê de seu ininterrupto i n -tercâmbio com a "Cortina de F e r r o " e sob a orientação de u m húngaro, técnico campeão olímpico por várias vezes, u m lugar de destaque no cenário do Water Pólo mundial.

Do 9.° ao 15.° lugar,' entendemos que, excetuando-se a Grécia e a R A U , as equipes possuíam igualdade de condições e a classificação final depen-deu mais das chaves iniciais, por ocasião do sorteio.

No que diz respeito ao padrão técnico-tático, verifica-se que o Water Pólo, em face de suas mudanças de regras, empobreceu como espetáculo para o assistente. As grandès equipes jogam dentro de u m mesmo sistema. Não existem defensores ou atacantes e sim todos defendendo e todos atacando, n u m total processo de "vaivém". O adestramento individual dos j o -gadores é perfeito; embora isso, procuram sempre as jogadas mais simples possíveis. Todos jogam sem a fixação de u m centro avançado e sim com piuot móvel e o restante do quadro incursionando sempre pelo goal adver-sário, onde o objetivo principal é a obtenção do goal penalty. De acordo com a nova regulamentação, o benefício de 3 goal penalty resulta da co-brança de u m penalty. Se nos reportarmos ao jôgo que decidiu o campeo-nato Olímpico, verificaremos que, excetuados os penalties diretos, tivemos cêrca de quase 6 dezenas de fouls penalties. O foul penalty representa a punição de uma falta considerada grave. De t a l estado de coisas adveio a eliminação, pelas equipes, no transcorrer do jôgo, de qualquer processo de tentativa de jogada. Faziam-na tendo em vista que a posse da bola é de capital importância.

A igualdade técnico-tática com que se apresentaram as grandes equi-pes, fêz com que elas dessem carinho especial ao preparo físico. E isso fica

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demonstrado pelo período de 4 a 6 horas por-dia que elas dedicavam ao treinamento.

Quanto ao Water Pólo brasileiro, devemos dizer que é u m esporte de pouca difusão, existindo em todo o Brasil somente cinco times de l .a

divisão. Seus praticantes são puramente amadoristas, o que só lhes possibi-l i t a a prática do esporte nas horas de possibi-lazer.

Todavia, discordamos da tenaz campanha movida pela imprensa, con-tra a ida do nosso Water Pólo às Olimpíadas, cujo fundamento era a falta de. chance para obter medalha. A amparar t a l raciocínio, teríamos então uma Olimpíada, não de 3.000 atletas, mas, sim, de 800, pois somente 10% têm chance de ganhar troféus.

O que devemos pugnar é pela delegação brasileira cada vez mais n u -merosa, quando não seja, visando premiar os atletas que conseguem, su-perando uma infinidade de dificuldades, ser os melhores do seu país e esperam, por isso, a honraria do galardão Olímpico. Nosso país, ainda em desenvolvimento, não poderia ter campo esportivo em padrão elevado. Superemos, antes, esta fase, a f i m de pensarmos em perseguir os resultados ^aíçsiriçados pelos E.U.A., URSS e JAPÃO, na realidade as maiores potências

• industriais do mundo. '. .

s \V Não seria justo encerrar sem registrar o espetáculo Olímpico que nos

' proporcionou o México, dando verdadeiro show de organização e apresen-tando magníficas instalações esportivas.

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