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Assembleia de Freguesia de Portimão Acta nº 2/2017

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Aos dezoito dias do mês de Dezembro de dois mil e dezassete, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, nesta cidade de Portimão, na sede da Junta de Freguesia de Portimão, sita na Praça da República, nº 25, 8500-540, reuniram em sessão ordinária de Assembleia de Freguesia de Portimão, os seguintes elementos: --- Ilídio da Conceição Guerreiro Poucochinho, Presidente da Mesa de Assembleia de Freguesia; Amílcar de Sousa Bentes 1º Secretário, Filipa Severino Florêncio, 2ª Secretária, Clemente Luís Bentes Camarinha, José Carlos Lourenço, Cláudio José Marreiros Ventura, António Mimoso Correia, António Paulo de Brito Vitorino, Maria Manuela Silva Encarnação Santos, Nuno Miguel Sacramento Velasques e Rui Manuel Moreira Rosa pelo Partido Socialista; Sara Maria Lopes da Cruz Rosado e Olga Cristina Morgado Vieira Vieira, pela Coligação Servir Portimão; Ricardo Jorge Rodrigues da Silva, Vitor Manuel Campos Couto e Ricardo Jorge Silva Viana, pelo PPD/PSD; Miguel Jorge Medeiros Martins Madeira e Marilu da Veiga Correia Batista Santana, pelo Bloco de Esquerda; Aníbal José Monteiro Varela, pela CDU e Sofia Francisco Pinto Froi, pelo Movimento Nós, Cidadãos. --- A presente sessão foi convocada com a seguinte ordem de trabalhos: ---

1. Período de intervenção do público;

2. Tomada de Posse Adicional de dois membros da Assembleia; 3. Período de antes da ordem do dia;

4. Informação do Presidente da Junta;

5. Discussão e Votação do Orçamento e Grandes Opções do Plano da Junta de Freguesia de Portimão para o ano de 2018;

6. Verificar a conformidade dos requisitos relativos ao exercício de funções a meio tempo de dois vogais do executivo;

Aberta a sessão, o Presidente da Mesa, Ilídio Poucochinho, cumprimentou e desejou um bom mandato a todos os presentes. De seguida, procedeu à leitura dos pedidos de substituição por parte de Letícia Maria Guerreiro Inácio Costa, da bancada do PSD/PPD e de Vanessa Isabel de Jesus Moirinho, da bancada do Movimento Nós, Cidadãos, que foram substituídos por Ricardo Jorge Silva Viana e Sofia Francisco Pinto Froi, respectivamente.--- Dando início aos trabalhos, e de acordo com o ponto nº 1- Período de intervenção do

público, o Presidente da Mesa, Ilídio Poucochinho, questionou o público presente em matéria

de intervenção. --- Pediu a palavra Sara Rosado, da bancada da Coligação Servir Portimão, que disse não fazer

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sentido dar primeiro a palavra ao público e só depois dar posse aos novos membros da Assembleia. --- Ilídio Poucochinho, Presidente de Mesa de Assembleia, explicou que ainda não estavam reunidas as condições para se dar início à Tomada de Posse e decidiu manter a Ordem de Trabalhos inicial. --- Pediu a palavra, Armindo Santos, que iniciou a sua intervenção dizendo ser portimonense, por opção, e que queria falar sobre a regionalização, que, na sua opinião, está a ser imposta, à sociedade portuguesa, de forma encapotada. --- Armindo Santos, disse que a Lei 75/2013, na sua forma imperativa, anula todas as leis que, até hoje, se fizeram acerca da questão da regionalização e chamou a atenção para a criação de a CIA – Comunidade Intermunicipal do Algarve que, na pessoa do seu primeiro secretário executivo nomeado, será responsável por negociar as verbas a distribuir, irá mandar nas autarquias, irá fazer, ou mandar fazer, a formação dos autarcas, algo que o incomoda muito por significar que a democracia, que tanto custou a fazer, será ultrapassada por uma pessoa que irá mandar nos negócios o que, para Armindo Santos, revela que o poder, já não sabendo levar por diante as suas obrigações, passa para as autarquias o tratar da saúde, o tratar da educação, o tratar dos transportes, o tratar de tudo, facto que o preocupa e disse supor que ainda ninguém leu a Lei a 75/2013 que, na sua opinião, é de arrepiar, sendo a sua leitura mais difícil do que a de Ulisses. --- Pediu a palavra Luís Varela, que questionou o executivo em matéria da mudança das luzes da cidade por considerar que a sua substituição nada trouxe de positivo, antes pelo contrário, e agravou a falta de segurança na noite da cidade de Portimão, pelo que é sua convicção que esta substituição deve servir os interesses de alguém. --- No seguimento da Ordem de Trabalhos, o Presidente da Mesa da Assembleia, Ilídio Poucochinho, passou ao ponto nº 2 - Tomada de Posse Adicional de dois membros

da Assembleia; ---

Tomou posse Marilu da Veiga Correia Santana, pelo Bloco de Esquerda, que após assinar o Termo Adicional da Tomada de Posse ocupou o seu lugar na bancada. Faltou à Tomada de Posse, Hélder José de Jesus Porfírio --- Dando seguimento à Ordem de Trabalhos, o Presidente da Mesa da Assembleia, Ilídio

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Poucochinho, passou ao Ponto nº 3 - Período de antes da ordem do dia; --- Antes de colocar a votação a última acta, do anterior mandato da Assembleia, o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, explicou que, conforme instruções dadas pela Anafre, a mesma deverá a ser aprovada pela presente Assembleia. Neste contexto, a mesma foi posta à votação tendo sido aprovada, por unanimidade, conforme quadro seguinte:---

Apenas participaram na votação da acta nº 20 os membros da Assembleia que transitaram do mandato anterior e que estiveram presentes na última Assembleia. --- O Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, deu conhecimento de uma recomendação da Anafre, que aconselha a aprovação das actas, por minuta, no final de cada sessão de Assembleia de Freguesia.--- Pediu a palavra, Sara Rosado, da bancada da Coligação Servir Portimão, que propôs que se adaptasse o presente Regimento, à nova realidade, incluindo um artigo que mencionasse que as actas passariam a ser aprovadas por minuta, no final de cada sessão, de modo a evitar uma votação em cada sessão. --- O Presidente da Mesa, Ilídio Poucochinho, colocou a proposta da votação da acta, por minuta, no final de cada sessão, a votação, tendo sido aprovada, por unanimidade, conforme quadro seguinte: --- Votações PS SP PSD/PPD BE CDU Nós, Cidadãos Total Votos a favor 6 1 1 1 9 Abstenções Votos contra

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De seguida o Presidente da Mesa da Assembleia, Ilídio Poucochinho, leu um documento entregue pelo PPD/PSD, cujo teor aqui se anexa: ---

Votações PS SP PPD/PSD BE CDU Nós, Cidadãos Total Votos a favor 11 2 3 2 1 1 20 Abstenções Votos contra

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Pediu a palavra Ricardo Silva, da bancada do PPD/PSD, que pediu que se fizesse um minuto de silêncio, em memória de Hélder Renato Vieira Duarte Rodrigues, Presidente do PPD/PSD de Portimão, pedido que foi aceite por todas as bancadas e cumprido de imediato. - De seguida o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, deu a palavra a Miguel Madeira, da bancada do Bloco de Esquerda que leu uma Recomendação, cujo teor aqui se anexa: ---

Assembleia de Freguesia de Portimão

Recomendação

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É frequente muitas ruas e praças da cidade de Portimão estarem sem

iluminação pública; é o caso da Praça dos Cooperantes, p. ex., e até há

poucos dias o mesmo se passava em grande parte da Rua Direita.

Estando nós atualmente numa época do ano (Outono e Inverno) com um

período reduzido de luz solar, ainda mais problemática se tornam essas

deficiências da iluminação pública, inclusive em termos de sentimento de

segurança de quem vive e/ou frequenta essas ruas.

Assim, os membros eleitos pelo Bloco de Esquerda na Assembleia de

Freguesia de Portimão vêm recomendar para que seja feito (diretamente

pela Junta de Freguesia ou apelando à Câmara nesse sentido) um

levantamento das ruas da freguesia em que a iluminação não funciona, a

fim de que as entidades competentes resolvam essas situações.

Os membros eleitos pelo Bloco de Esquerda

Miguel Madeira

Marilú Batista

Após a leitura da Recomendação, Miguel Madeira, da bancada do Bloco de Esquerda informou que, entretanto, a iluminação na Rua dos Cooperantes foi reposta. --- Não havendo mais pedidos de intervenção, Ilídio Poucochinho, deu a palavra a Miguel Madeira, da bancada do Bloco de Esquerda, que leu a Moção nº 1, cujo teor aqui se anexa:- ---

18 DE DEZEMBRO DE 2017

Assembleia de Freguesia de Portimão

Moção

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Muitas pessoas residentes nas localidades rurais ou suburbanas da freguesia

não dispõem de transporte próprio para se deslocarem à cidade de Portimão

para consultas de saúde, ao mercado, ao hospital, ao tribunal, para irem

trabalhar ou a quaisquer outros serviços que tenham de recorrer. Precisam

assim, do transporte no Vai-Vem.

Sucede que algumas das linhas de Vai-Vem não conseguem dar resposta

adequada às necessidades das populações da Freguesia, circulando poucos

autocarros. A situação ainda é muito mais grave aos fins-de-semana e

feriados em que não há autocarros, ou são drasticamente reduzidos (como é

o caso, ao domingo, dos autocarros que servem localidades como a Pedra

Mourinha, o Chão das Donas, as Alfarrobeiras, enquanto outras, como o

Rasmalho e Porto de Lagos, estão mesmo fora das carreiras). E quem mais

sofre são os utentes e populações.

Importa assim, com urgência, que a Câmara Municipal de Portimão

proceda à reformulação e melhoria das linhas de Vai-Vem na freguesia da

Mexilhoeira Grande, adequando os horários e percursos ao serviço das

populações.

De acordo com o exposto, a Assembleia de Freguesia de Portimão,

reunida em sessão no dia 18 de Dezembro de 2017 aprova a seguinte

moção:

- que o Executivo da Junta de Freguesia de Portimão interceda junto

da Câmara Municipal de Portimão para que proceda à reformulação e

melhoria das linhas de Vai-Vem da freguesia, nomeadamente a linha

que serve a Pedra Mourinha/Chão das Donas/Alfarrobeira e alargando

a que serve a Ladeira do Vau de forma a incluir também o Porto de

Lagos e o Rasmalho, adequando os horários e os percursos ao serviço

das respetivas populações.

- Enviar esta Moção, depois de aprovada, à Câmara e Assembleia

Municipal de Portimão, e divulgá-la pela comunicação social.

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Os membros eleitos pelo Bloco de Esquerda

Miguel Madeira

Marilú Batista

Após a leitura da Moção nº 1, o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, colocou-a à discussão da Assembleia. --- Pediu a palavra Sofia Froi, da bancada do Movimento Nós, Cidadãos, que concordou com o teor da Moção e acrescentou que a população não tem transportes suficientes, principalmente ao fim de semana, seja para se deslocar aos hospitais ou para fazer a sua vida do dia-a-dia. --- Pediu a palavra Aníbal Varela, da bancada da CDU, que disse que, na perspectiva da CDU, existem problemas de mobilidade na cidade, principalmente nas zonas mais extremas da freguesia, um problema que considera global e que deve ser resolvido à medida que se agrava a situação em todas as freguesias. Aníbal Varela, continuou dizendo que o problema dos transportes deve ser resolvido como uma verdadeira causa pública, porque a mobilidade é um problema público e deve ser resolvido com meios públicos, pelo que, a CDU, acredita que para se defender, verdadeiramente, as populações e acautelar os seus interesses, os transportes devem ser públicos e não privados. --- Pediu a palavra Ricardo Silva, da bancada do PPD/PSD, que disse que o problema afecta a maioria dos fregueses pelo que a sua bancada também apresentaria uma Moção sobre o assunto. --- Pediu a palavra, António Vitorino, da bancada do Partido Socialista, que, relativamente à Moção em discussão, recomendou a consulta de um estudo feito pela Câmara Municipal de Portimão, acerca da redução das carreiras, por considerar interessante conhece-lo e sugeriu que fosse pedida uma cópia do mesmo. --- António Vitorino, disse ainda que a sua bancada iria votar a favor da presente Moção por considerar que a mobilidade e o acesso aos transportes preocupa a todos. No que respeita ao pedido de divulgação na comunicação social, António Vitorino, é de opinião que a mesma deve restringir-se à comunicação social local. --- Pediu a palavra Miguel Madeira, da bancada do Bloco de Esquerda, que na sequência da

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intervenção de António Vitorino, propôs a alteração da Moção no sentido de se acrescentar um ponto onde se solicitasse à Câmara Municipal de Portimão a divulgação do estudo que presidiu à reformulação das carreiras do Vai e Vem. --- Pediu a palavra Clemente Camarinha, da bancada do Partido Socialista, que disse não concordar com a alteração da Moção, sendo de opinião que a mesma deveria ser votada na sua versão original e propôs que fosse o Presidente da Mesa de Assembleia ou o Presidente da Junta a solicitar a apresentação desse estudo. --- Pediu a palavra Miguel Madeira, da bancada do Bloco de Esquerda, que, face ao exposto, decidiu que a Moção iria a votos na sua versão original. --- Pediu a palavra Sara Rosado, da bancada da Coligação Servir Portimão, que disse que o teor de a Moção reporta a um problema conhecido e sentido por todos e manifestou a sua intenção de votar favoravelmente. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta de Freguesia, que saudou os membros da Assembleia, deu as boas vindas aos novos eleitos e agradeceu a presença do público, do seu executivo e dos funcionários da Junta de Freguesia. --- No que respeita à Moção em discussão, Álvaro Bila, disse que o problema dos transportes públicos é, também, uma preocupação do seu executivo e, nesse contexto, deu conhecimento da sua presença numa acção de sensibilização, realizada pela DECO, no passado mês de Novembro, pela melhoria de os transportes públicos. --- No seguimento da sua intervenção, Álvaro Bila, concordou com a intervenção de Aníbal Varela, da bancada da CDU, quando diz que o problema dos transportes públicos deve ser tratado a nível transversal, e não só a nível de Portimão, e deu como exemplo o facto de a carreira que vem de Monchique não existir ao fim de semana, o que prejudica os utentes da zona do Rasmalho, Porto Lagos e Ladeira do Vau, que ficam privados desse transporte, o qual tem uma maior afluência quando há escola e muito menor quando não há. Álvaro Bila, disse, ainda, que, tendo em conta que esse serviço é contratado pelo Estado, o mesmo deveria garantir que as pessoas fossem bem servidas. --- No que respeita ao Vai Vem, Álvaro Bila, concordou que o mesmo tem que ser reformulado, daí a importância do estudo feito pela autarquia, e renegociado para não se voltar a cair no erro de a Câmara Municipal gastar cinco milhões, como gastou no início da carreira do Vai Vem,

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com autocarros que paravam, quase a pedido, e muitos passavam na Alameda, praticamente vazios. --- No seguimento da sua intervenção, Álvaro Bila, Presidente da Junta, voltou a manifestar a sua preocupação com o assunto dos transportes e deu conhecimento da situação de um freguês que mora na zona mais longínqua da freguesia, no Rasmalho, já encostado ao concelho de Monchique, no meio da serra, que anda cerca de uma hora, a pé, para apanhar a carreira, que passa nos Montes De Cima, mas que, apesar disso, recusou o apoio oferecido pela Junta de Freguesia, para o ir buscar, dizendo que queria ser autónomo e não ficar sujeito ao horário de um eventual transporte da Junta de Freguesia. --- Álvaro Bila, Presidente da Junta disse, ainda, que, não obstante, já ter oferecido os serviços da Junta para fazer alguns transportes sociais, principalmente na zona do Rasmalho, não pretende substituir-se nem à Frota Azul, nem a outras empresas que possam aparecer, sendo seu desejo que apareçam muitas, por entender que uma boa concorrência irá influenciar o preço do quilometro, cobrado pela Frota Azul, que considera muito elevado. --- Para terminar a sua intervenção, Álvaro Bila, disse ter a certeza que nenhum dos presentes na Assembleia deseja que Portimão volte a ser o que era, ou seja que volte a pagar cerca de cinco milhões para ter o serviço do Vai Vem à porta. --- O Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, propôs um passeio de Vai Vem para que todos os membros da Assembleia conheçam melhor a freguesia e tomem conhecimento das dificuldades. --- Não havendo mais intervenções, o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, colocou a moção a votação tendo sido aprovada, por unanimidade, conforme quadro seguinte:

No prosseguimento dos trabalhos o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho,

Votações PS SP PPD/PSD BE CDU Nós, Cidadãos Total Votos a favor 11 2 3 2 1 19 Abstenções Votos contra 1 1

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deu a palavra a Vitor Couto, da bancada do PPD/PSD, que leu a moção nº2, cujo teor aqui se anexa. --- ---

Após a leitura da Moção nº 2, o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, colocou-a à discussão da Assembleia. --- Pediu a palavra Aníbal Varela, da bancada da CDU, que disse que se devia olhar para a floresta, e não apenas para a árvore, e que todo o município, de uma forma integrada, olhasse não apenas para os leds que se gasta mas também para os planos directores municipais e para a

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forma como se constrói, para a qualidade da construção e para os materiais utilizados, para todo um conjunto de legislação que mexe com a qualidade de iluminação, poupança energética e assim pôr edifícios a produzir energia para a rede, tudo requisitos que têm a ver com a eficiência energética. --- Para terminar a sua intervenção, Aníbal Varela, da bancada da CDU, disse que, tendo em conta a visão parcial da realidade, manifesta na Moção, iriam votar contra. --- Pediu a palavra Vítor Couto, da bancada do PSD/PPD, que esclareceu que a Moção foi apresentada para aproveitar os fundos disponíveis no programa, o qual permite que cada organismo público se candidate, de forma autónoma, no que respeita à eficiência energética e infra estruturas públicas apenas. --- Vitor Couto, da bancada do PSD/PPD, disse ainda concordar com Aníbal Varela, da bancada da CDU, quando diz que se deve tratar dos problemas de uma forma mais abrangente, mas é seu entender que apenas se pode aproveitar o que há e não aquilo que não há. --- Pediu a palavra Clemente Camarinha, da bancada do Partido Socialista, que informou que o executivo já está a substituir a iluminação do edifício para leds, de forma a reduzir e a melhorar a eficiência energética e disse que, tendo em conta a construção de uma nova sede considera a proposta um pouco descabida. --- Pediu a palavra Vitor Couto, da bancada do PSD/PPD, que disse ficar feliz pelo facto e que, nesse caso, espera que o executivo aproveite os fundos disponíveis, neste programa, de forma a poupar aos bolsos dos portimonenses o que puder. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta, que informou que já foi comprado todo o material necessário para a substituição da iluminação, faltando apenas faze-lo em algumas salas. No que respeita ao novo edifício, Álvaro Bila, informou que está a tratar de toda a documentação necessária para enviar a candidatura e sugeriu que a bancada do PPD/PSD mudasse a Moção para Recomendação, facto que foi aceite. --- No prosseguimento dos trabalhos o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, deu a palavra a Vítor Couto, da bancada do PSD/PPD, que antes de ler a Moção nº 3, entregou uma alteração à mesma, cujo teor aqui se anexa:

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Após a leitura da Moção nº 3, o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, colocou-a à discussão da Assembleia. ---

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Pediu a palavra Clemente Camarinha, da bancada do Partido Socialista, que disse que as Moções têm um prazo legal para serem apresentadas, de maneira a ser discutidas entre as bancadas pelo que, dada a natureza da alteração introduzida, sugeriu que a mesma fosse retirada e discutida numa próxima Assembleia. --- Pediu a palavra Vítor Couto, da bancada do PSD/PPD, que disse que iria manter a Moção, alterada, a discussão. --- Pediu a palavra Clemente Camarinha, da bancada do Partido Socialista, que disse caber ao Presidente da Mesa decidir e que, caso a mesma se mantenha a discussão, a sua bancada iria votar contra. --- Ilídio Poucochinho, Presidente da Mesa de Assembleia, pediu à bancada da Coligasse Servir Portimão, que se manifestasse sobre o assunto. --- Pediu a palavra Sara Rosado, da bancada da Coligação Servir Portimão, que disse concordar com a alteração introduzida na Moção e disse que, pela sua parte, não via qualquer problema em discutir e votar a Moção coisa que já aconteceu, por varias vezes, em anteriores Assembleias. --- Pediu a palavra Miguel Madeira, da bancada do Bloco de Esquerda, que disse também não ver qualquer problema em discutir e votar a Moção alterada. --- Pediu a palavra, Aníbal Varela, da bancada da CDU, que disse que, embora sendo novato nestas andanças, e achar interessante haver flexibilidade, a mesma dá azo a que se corra o risco de resvalar para uma prática corrente, pelo que, sendo a sua bancada respeitadora dos prazos, gostaria que as outras bancadas também o fossem. --- Pediu a palavra Sofia Froi, da bancada do Movimento Nós, Cidadãos, que disse que sendo a Moção uma sequência da outra já aprovada e que estando, na sua opinião, muito mais completa e com uma melhor apresentação, não vê qualquer problema em discutir e votar a Moção. --- Pediu a palavra Clemente Camarinha, da bancada do Partido Socialista, que disse caber ao Presidente da Mesa aceitar, ou não, as alterações introduzidas e que, nesse sentido, irá discutir e votar de acordo com a consciência da sua bancada. --- O Presidente da Mesa, Ilídio Poucochinho, aceitou a Moção por considerar não haver alterações no que respeita ao essencial e ao conteúdo principal. ---

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Pediu a palavra Miguel Madeira, da bancada do Bloco de Esquerda, que disse que a Moção reflectia as mesmas preocupações da anterior pelo que manifestou a intenção de votar a favor. --- Pediu a palavra Clemente Camarinha, da bancada do Partido Socialista, que disse que embora a Moção reflicta as mesmas preocupações, o seu conteúdo não é o mesmo e para isso basta verificar o último parágrafo onde se recomenda o aluguer de táxis de nove lugares para o transporte de pessoas facto que a sua bancada desconhece ser comportável financeiramente, além de não estar orçamentado. --- Pediu a palavra Aníbal Varela, da bancada da CDU, que disse achar muito interessante que se considere todos os portimonenses iguais porque ao se olhar para a história recente, e para as soluções apresentadas na Moção, aparentemente não o são. Aníbal Varela disse, ainda, que se está a pedir que se arranje substituições efémeras para uma realidade que devia ser gerida pelo município e questionou se devemos olhar para o território como um investimento ou como um custo e o que se pretende para as freguesias deste município, em geral, de modo a evitar que estas sejam, sempre, tratadas como um parceiro pobre porque, sendo assim, os portimonenses não serão todos iguais. --- Aníbal Varela, da bancada da CDU, terminou a sua intervenção manifestando a intenção de votar contra. --- Pediu a palavra Sara Rosado, da bancada da Coligação Servir Portimão, que disse que a única diferença que vê nas Moções é a recomendação, à Câmara Municipal, no sentido de esta tomar medidas para diminuir o prejuízo que a população sente e, nessa perspectiva, irá votar a favor da Moção. --- Pediu a palavra Ricardo Viana, da bancada do PPD/PSD, que disse compreender tudo o que foi dito pelos membros das outras bancada mas lembrou que o próprio Presidente da Junta referiu a disponibilidade de os serviços da Junta para solucionar o problema do freguês mais distante pelo que no fundo, a sua Moção propõe o mesmo, mas de uma forma mais geral e englobando mais gente. --- Pediu a palavra Clemente Camarinha, da bancada do Partido Socialista, que disse que a alusão do Presidente da Junta, Álvaro Bila, ao freguês que vive na zona mais longínqua da freguesia, foi feita num contexto social enquanto a Moção recomenda que a Camara Municipal encontre soluções e que contrate vários táxis, de nove lugares, pelo que o PSD não está a

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propor um serviço social mas sim outra coisa. --- Pediu a palavra Ricardo Viana, da bancada do PSD/PPD, que esclareceu que na Moção foi dada uma ideia de solução mas se a Câmara apresentar outra solução a sua bancada não vê qualquer problema. --- Pediu a palavra António Vitorino, da bancada do Partido Socialista, que confirmou o facto de no anterior mandato ter havido algumas Moções alteradas mas chamou a atenção para facto de não o terem sido no seu contexto, e questionou a bancada do PPD/PSD sobre se a Moção não será uma Recomendação como a anterior. --- Pediu a palavra Vitor Couto, da bancada do PPD/PSD, que disse que o documento é uma Moção, que o que o preocupa são os cidadãos e que todos os portimonenses merecem ser tratados por igual, porque tanto paga quem mora no Rasmalho como quem mora na Alameda, pelo que todos devem ter direito e acesso aos transportes públicos que são pagos por todos. Vitor Couto, disse, ainda, não lhe interessar discutir pormenores ou fazer politiquices e, sendo a sua prioridade as pessoas, pediu para não se prenderem ao exemplo referido na Moção por não pretender a aprovação de uma Moção à Camara Municipal, que daqui a quatro anos volte a ser aprovada, e volte a ser aprovada, sem que nada aconteça porque é seu entender, que algo tem que acontecer, o mais urgente possível, porque as pessoas assim o merecem. --- Pediu a palavra Sofia Froi, da bancada do Movimento Nós, Cidadãos, que disse, também, estar muito preocupada com a questão dos transportes públicos porque, durante a campanha muitas pessoas falaram sobre a situação, e que não são só as pessoas que moram nas zonas limítrofes da freguesia a ter problemas, as da cidade também o têm. --- Sofia Froi, da bancada do Movimento Nós, Cidadãos, terminou a sua intervenção dizendo para não se prenderem aos pormenores porque no seu entender a Moção, em discussão, está muito mais detalhada, explica muito bem os valores e por isso não compreende que se levante tantos problemas à discussão e votação da Moção. --- Pediu a palavra Sara Rosado, da bancada da Coligação Servir Portimão, que disse que o texto da Moção está bastante explicito e reitera a sua intenção de votar a favor. --- Pediu a palavra António Vitorino, da bancada do Partido Socialista, que disse que entende a Moção em discussão mais como uma Recomendação e que para discutir os assuntos necessita de elementos para o fazer pelo que questionou a bancada do PPD/PSD sobre a eventual

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existência de uma estimativa do custo do serviço assim como a confirmação da manutenção desse serviço na época alta, sendo conhecida a dificuldade em arranjar táxis disponíveis nessa altura do ano. --- Pediu a palavra Vitor Couto, da bancada do PPD/PSD, que disse não ter qualquer estimativa do custo do serviço mas que, certamente, não será nada incomportável, para um orçamento de milhões como o da Câmara Municipal, tendo em conta que o que interessa são as pessoas. Vitor Couto, disse ainda que se a Câmara Municipal renegociasse o contrato existente com o Vai Vem, talvez nem fosse necessário alugar veículos, pois o Vai Vem faria esse serviço. --- Pediu a palavra António Vitorino, da bancada do Partido Socialista, que agradeceu o esclarecimento mas disse que o mesmo não lhe parece muito exequível e informou que a Câmara lançou um concurso para a aquisição de três carrinhas de nove lugares que poderão, de alguma forma, dar esse apoio social. --- Pediu a palavra Vitor Couto, da bancada do PSD/PPD, que congratulou-se com a existência de o concurso e reafirmou que a questão das carinhas são meros exemplos, sem carácter vinculativo, pelo que não lhe parece que seja motivo para não se aprovar a Moção e reiterou que a sua única preocupação são as pessoas que pediram, durante a última campanha eleitoral, que o assunto fosse discutido. --- Não havendo pedidos de intervenção o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, colocou a moção a votação tendo sido rejeitada, conforme quadro seguinte:

Dando prosseguimento à ordem de trabalhos o Presidente da Mesa passou ao Ponto 4 –

Informação do Presidente ---

O Presidente da Junta dispensou-se de ler a mesma pelo que facto de já ter sido enviada a todos os membros da Assembleia e colocou-se à disposição para qualquer esclarecimento. ---

Votações PS SP PSD/PPD BE CDU Nós Cidadãos Total Votos a favor 2 3 2 1 8 Abstenções Votos contra 11 1 12

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Pediu a palavra Vitor Couto, da bancada do PSD/PPD, que questionou o executivo em matéria de execução orçamental, mais precisamente no que respeita ao valor gasto na rubrica 4.8.1 - acção social/famílias carenciadas que considerou baixo. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta de Freguesia, que disse que todos os pedidos que chegaram à Junta de Freguesia foram, de imediato, tratados, quando não o foram pela Junta e quando não saíram da rubrica em causa, foram pela Caritas, pelo Refeitório Social ou por outras instituições. Álvaro Bila disse também que o executivo quer gastar essa rúbrica e, tendo em conta, a degradação da habitação social, com habitações que nem casa de banho têm, anunciou a sua intenção de fazer algumas obras em casas degradadas, sempre com o apoio da Acção Social da Câmara Municipal, que já se disponibilizou para o efeito. --- Álvaro Bila, terminou a sua intervenção garantindo à Assembleia que todos os pedidos de apoio, principalmente alimentares, que chegaram à Junta de Freguesia, foram atendidos tendo, inclusivamente, se substituindo ao Governo na compra de medicamentos e de lentes oculares. No que respeita a rubrica em questão, Álvaro Bila, disse que também lhe custa ter a verba para gastar e saber que o parque social habitacional da autarquia está degradado e nada fazer, por isso reiterou a intenção do seu executivo em fazer reparações pontuais e manutenção, nalgumas casas degradadas, sempre com o apoio da Autarquia e acompanhado por técnicos de acção social, também da autarquia. --- Pediu a palavra Vitor Couto, da bancada do PSD/PPD, que, ainda no âmbito da acção social, questionou o executivo sobre os motivos de uma execução tão fraca na rúbrica 4.7.1.1 - Solidariedade Social. e de um reforço tão elevado na rubrica 4.7.1.2 - Cultura, Recreio e Desporto. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta, que explicou que se deve ao facto de existirem muito mais Instituições de Cultura e Desporto do que IPSS e disse que gostaria muito mais de apoiar projectos de cariz social do que Instituições de Cultura e Desporto embora estas, também, sejam muito importantes. --- Passou de seguida ao Ponto 5 - Discussão e Votação do Orçamento e Grandes

Opções do Plano da Junta de Freguesia de Portimão para o ano de 2018. ---

Pediu a palavra Vitor Couto, da bancada do PSD/PPD, que perguntou, ao abrigo do nº 3, do artº 5 da Lei do Estatuto do Direito de Oposição, por que motivo não foram notificados para

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se pronunciarem sobre o Orçamento para 2018. --- Álvaro Bila, Presidente da Junta de Freguesia, explicou que devido ao falecimento do Presidente do PSD/PPD-Portimão, Hélder Rodrigues, a comunicação de que pretendiam separar as bancadas não chegou, atempadamente, aos serviços da Junta e informou ser prática corrente do executivo chamar todos os Partidos, para discutir o orçamento e outros assuntos, pelo que terá muito gosto em o fazer aquando da discussão do próximo orçamento ou, eventualmente, antes, caso se justifique. --- Pediu a palavra Vitor Couto, da bancada do PSD/PPD, que pediu esclarecimentos sobre o acréscimo nas rubricas Pessoal em Funções, Seguros, Estudos, Pareceres e Consultadoria. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta de Freguesia, que, relativamente à rúbrica de Pessoal em Funções, explicou que o aumento ficou a dever-se ao descongelamento das carreiras que permitiu um aumento no valor dos ordenados e também à admissão de mais um funcionário; no que respeita ao Seguro, Álvaro Bila, disse que o aumento teve a ver com o aumento de actividades realizadas e também à necessidade de se fazer seguros para os Parques Infantis, geridos pela Junta de Freguesia e que ainda eram segurados pela Autarquia; no que respeita aos Estudos, Álvaro Bila, explicou que foi aberto um concurso para a contratação de dois funcionários e que, devido à complexidade do mesmo, houve necessidade de se contratar uma empresa de consultadoria, pelo prazo de um ano, que irá prestar apoio e formação, aos Recursos Humanos da Freguesia, não só no que respeita ao concurso mas também na implantação do novo sistema de contabilidade que deixará de ser POCAL- Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais para ser SNC-AP – Sistema de Normalização Contabilística da Administração Pública. --- Pediu a palavra Vitor Couto, da bancada do PSD/PPD, que disse que as questões colocadas são meros pedidos de esclarecimento que necessita, não por desconfiar de alguma coisa, para votar conscientemente.--- Na continuação da sua intervenção, Vitor Couto, da bancada do PSD/PPD, questionou o executivo no que respeita à rubrica de Autenticações e Fotocopias que no seu entender está mal classificada. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta, que disse que por ser uma questão já muito debatida na Assembleia, foi pedido o parecer à Repartição de Finanças que respondeu que

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pelo facto de o valor em causa não ultrapassar os dez mil euros, a rúbrica está correctamente lançada. --- Pediu a palavra Miguel Madeira, da bancada do Bloco de Esquerda, que questionou o executivo em matéria do acréscimo da rúbrica de Remunerações Permanentes de Órgãos Autárquicos. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta, que disse que esse aumento deve-se ao facto de dois membros do executivo passarem a exercer o seu mandato a meio tempo para apoiar no expediente diário da Freguesia. --- Pediu a palavra Sofia Froi, da bancada do Movimento Nós Cidadãos, que, relativamente às despesas e ao apoio que a Freguesia dá às famílias carenciadas, perguntou como é feita a selecção dessas famílias, se existe acompanhamento e como é feita a compra dos medicamentos. Na continuação da sua intervenção, Sofia Froi perguntou onde será contruída a nova sede e qual o papel da Arq. Cristina Pimenta, relativamente aos avençados, Sofia Froi, perguntou a que se destinam e se estes não poderiam colmatar a falta de funcionários. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta, que disse que o apoio prestado pela Junta é sempre um apoio temporário, com base em informações prestadas por técnicos de Acção Social da Autarquia e/ou da Segurança Social e também mediante o preenchimento de uma ficha social existente nos serviços da Junta de Freguesia. --- No que respeita à nova sede, Álvaro Bila, informou onde será construída a nova sede e disse que a Arq. Cristina Pimenta, por trabalhar na área de Reabilitação Urbana da Câmara Municipal irá apoiar a Junta de Freguesia na reabilitação do edifício e informou que, no anterior mandato, convidou todos os membros da Assembleia a visitar o espaço e as ruinas de um poço romano e de uma casa do seculo XV e XVI que ali foram encontradas. --- Na continuação da sua intervenção, Álvaro Bila, informou que, para a reabilitação do edifício, será aberto um concurso público, não sem antes ser discutido e votado na Assembleia de Freguesia, e disse que, no seu entender, e no entender do seu executivo, não faria sentido a Junta de Freguesia ser proprietária de um edifício daqueles, no centro da cidade e não o reabilitar. --- Relativamente aos novos funcionários, Álvaro Bila, chamou a atenção para o facto de a Junta de Freguesia apenas ter doze funcionários daí a necessidade de contratar mais dois

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funcionários. --- Pediu a palavra Sofia Froi, da bancada do Movimento Nós, Cidadãos, que disse que faltou responder à questão dos avençados. --- Na questão dos avençados, Álvaro Bila, informou que os dois avençados contratados são uma advogada, para os assuntos jurídicos e uma empregada de limpeza, e que são para manter. --- Pediu a palavra Ricardo Viana, da bancada do PSD/PPD, que questionou o executivo em matéria da falta de actividades desportivas, tendo em conta a candidatura de Portimão, a Capital Europeia do Desporto. --- Pediu a palavra, Álvaro Bila, Presidente da Junta, que disse que a Junta de Freguesia não necessita promover mais actividades desportivas porque a Câmara Municipal de Portimão tem um excelente departamento de desporto, a avaliação feita aos equipamentos desportivos foi óptima, pelo que não faria sentido duplicar actividades quando a cidade está bem servida no que respeita ao desporto, e também educação, cabendo à Junta de Freguesia prestar o seu apoio, sempre que seja necessário. --- Pediu a palavra Vítor Couto, da bancada do PSD/PPD que leu uma Declaração de Voto, cujo teor aqui se anexa, a qual manifesta a sua intenção de votar contra:

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Pediu a palavra Sara Rosado, da bancada da Coligação Servir Portimão, que iniciou a sua intervenção lembrando que tem sido muito critica em relação aos orçamentos apresentados e, não obstante haver um executivo novo, vai continuar a sê-lo por considerar o presente orçamento como uma continuidade da politica anterior, com uma gestão criteriosa, em relação às perspectivas que tem, tendo conseguido arrecadar cerca de meio milhão de euros para a construção da nova sede, facto que não contestou mas, como considera que tem que haver critérios em relação à distribuição dos dinheiros público, discorda que se arrecade tudo para um único projecto, seja ele meritório ou não, facto que considera pouco plausível numa freguesia com tanto por fazer. Sara Rosado, disse, ainda, que a Freguesia tem muitas atribuições e competências próprias que vão além de responder a pedidos e nessa perspectiva considerou que o orçamento não está equilibrado e manifestou a sua intenção de votar contra. --- Pediu a palavra Miguel Madeira, da bancada do Bloco de Esquerda, que perguntou se o dinheiro canalizado para a nova sede podia ser utilizado noutra coisa ou se se trata de dinheiro transferido, exclusivamente, para a nova sede. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta, que respondeu que uma parte do dinheiro foi transferido, pela Câmara Municipal e pelo Estado, exclusivamente, para a construção da nova sede, estando ainda por receber cerca de cinquenta e nove mil, novecentos e oitenta e um euros, da DGAL- Direcção Geral das Autarquias Locais, e que a outra parte da verba tem sido

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amealhada pela Junta de Freguesia. --- Para terminar a sua intervenção, Álvaro Bila, disse que a construção da nova Sede é uma opção política do seu executivo, da qual tem muito orgulho, que não mentiram a ninguém e que é sua intenção faze-la neste mandato. --- Não havendo mais pedidos de intervenção o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, colocou o Ponto 5 a votação tendo sido aprovado, por maioria, conforme quadro seguinte:

Dando início ao Ponto 6 – Verificar a conformidade dos requisitos relativos ao

exercício de funções a meio tempo de dois vogais do executivo; ---

Antes de dar início à discussão deste Ponto, o Presidente da Mesa de Assembleia, Ilídio Poucochinho, recomendou, aos novos membros da Assembleia, a leitura de o Regimento, para que fiquem devidamente informados acerca de o funcionamento da Assembleia. --- Pediu a palavra Álvaro Bila, Presidente da Junta, que, relativamente ao Ponto 6, disse ser uma medida que podia ter sido tomada no anterior mandato, como não o fez nessa altura resolveu faze-lo logo no início deste mandato. --- Álvaro Bila, Presidente da Mesa de Assembleia, terminou a sua intervenção desejando a todos os presentes Boas Festas. --- Todas as bancadas apresentaram os votos de Boas Festas. --- Sem mais pedidos de esclarecimento, o Sr. Presidente da Mesa, deu por encerrada a sessão da Assembleia de Freguesia, pelas 24 horas. --- Para constar se lavrou a presente acta, que tem como suporte a gravação magnética de tudo quanto ocorreu na respectiva Sessão, que lida e conferida, vai ser assinada por mim, Célia Maria Gaspar Franco de Sousa_______________________________, Assistente Técnica a prestar apoio à Assembleia de Freguesia de Portimão, bem como pelos componentes da

Votações PS SP PSD/PPD BE CDU Nós Cidadãos Total Votos a favor 11 11 Abstenções 2 1 3 Votos contra 2 3 1 6

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Mesa da Assembleia Freguesia de Portimão. ---

A Mesa da Assembleia de Freguesia,

O Presidente da Mesa

O 1º Secretário

Referências

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