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Do Palmeiras ainda alguns dos principais

máximos do campeonato - Dispõe lambem

de abundante! reservas para a

evenlualida-de evenlualida-de uma campanha longa e imprevista - A

media de quatro gols por partida está sendo

mantida - 0 XV de Novembro não anda bem

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e deverá ser carimbado pela tabela

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COMPRE SEU CORTE DE CASIMIRA NOBIS

E PAGUE EM SUAVES PRESTAÇÕES

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Sextá-Feira, 17-9-1954

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PEMÍttA

Até agora, o Santos tem sustentado o "slogan dc< Nao perder na Vila". Aliás, seu conjunto, interprete de uma bonita campanha, não é só lá que tem obtido bons resultados. Ao con-trário, conheceu-os melhores fora de seu reduto, sem dei-xar de apresentar a mesma regularidade quando em seus pagos. Já o ano passa-do, isso não aconteceu. Lem-bramos, mesmo, que em cer-ta época, os jogadores san-tistas não gostavam dc atuar em Vila Belmiro. Em tempo-radas anteriores, ouvimos queixas de jogadores, que se dirigiam, principalmente a sua torcida, à exigência de-masiada, à falta de condes-cendencia com que ela via as mm más jogadas, simples lances perdidos de alguns jogadores. No entanto, em 1954, isto não está acontecendo nem desta, nem daquela parte.

O conjunto correspondendo, a torcida, em conseqüência, sente não só o dever, como o próprio impulso de incentiva-lo. Vê o quadro correr, lutar, desculpa os senões, esquece-os por-que a fibra, a vontade de vitoria apaga o mau lado técnico íuc por acaso surja, como natural, neste ou naquele jogador. Por seu turno, o quadro se apresenta como um espelho fiel des-se mesmo incentivo. Sente tambem o afago carinhoso de seus fans c, â medida que estes crescem, com as vitorias se acumu-lando c as boas exibições se perseguindo, vêem provocado o de-sejo de cada vez lutar mais para não desiludir ninguém, e mi -to menos aqueles que lhes vêem o erro com o perdão, a ínleii-cidade com a solidariedade e não com o apupo ou com o cas-ligo. Ate agora, portanto, o Santos não perdeu cm seu ultimo reduto. Mantcm-se invicto, como exige a torcida que continua,

W

mesmo após a peleja de domingo, frente à Portuguesa dc

Des-portos. .

Este será o primeiro dos grandes a pisar o alçapão, nesta temporada. E, por coincidência, é dos que mais felizes foram, em outros anos, quando atuando em Vila Belmiro. Daí, a im-portancia vital, para este aspecto do jogo, de domingo. A Por-tuguesa estará desafiando os santistas cm seu próprio reduto, eom a mira principal de ser o rompedor da invencibilidade des-se mesmo reduto. Quer continuar com o que, em outros tem-pos, chegou a se constituir quase numa mística.

Talvez nunca um grande foi menos derrotado antecipada-mente, quando visitava Santos, do que a Portuguesa deDes-portos. Agora, porem, os tempos são outros. A condição tecni-ca dos 'peixeiros" há muito não atingia o nível de agora. O sentido de responsabilidade, nunca foi tão focalizado nem tao hiígamente compreendido. Estão os jogadores compenetrados dc que jogo realizado na Vila, é jogo ganho em oitenta.por cento das probabilidades. E assim mesmo e que '^m pensar São vão lutar de igual por igual. Vão lutar ^m vantagem. Uma vantagem, fri/.emos, que em outras épocas foi tao sabiamente explorada, tão argutamente usada, que foi justamente por isso que Vila Belmiro tomou a alcunha de Alçapão.

Há nortaiilo uma tradição a zelar. E a tradição c que tor-ma T^slíTcS graneis dos grandes =-eiuhmcntos dos grandes homens, dos grandes grupos dc homens. Sem tra dicão nada é respeitado. E se a Vila e respeitada, e Porque c g ande E se é grande, é, logicamente, S.^ftí sim está disposto o problema, para o Santos: manter. Mantci a invencibilidade, fazendo das tripas coração, pam qu .cia nao cai» O campeonato do IV Centenário merece uma colaboração efetiva dc dos Para a assinalação dc grandes acontec.me -tis Eo minimo' que o quadro do Santos pode fazer, para co-memora-lo condigna.nente, é deixar myiolavel, ate a ul ma rodada, a sua casa. Lá, quem manda e cie. E o galo tio

ro. Tem de ser o galo do terreiro. g

Crônica Internacional -=

FRATURA DUPLA HA PERNA DE ECKEL

A alegria, que ainda perdura,

dos germânicos, pela conquista cia V Copa do Mundo, toi tòl-dada. na ultima semana, «o conhecer a torcida a fatalidade dc. que foi vitima Eckel. medio direito do selecionado tento que venceu aquela copa na Suiça. Eckel disputando uma peleja por seu clube, o Kaiserlautern, num, choque mais üiolento com um aduersario, sojreu Iratura da perna direita. E dizem que a

MUITO CUIDADO

(ORINTIANS!

O cilindro do Parque São Jcgfl eslarsí tle 1'otga na próxima roda-da do campeonato paulista, En-trotanto, jogará amistosamente em Ribeirão Preto, onde o técnico Brandão espera faaier modifica, ções na ofensiva, estudando-as clc-vidamente para os futuros próüos do certame Os intuitos, sem du-vida, são ns mais elogiaveis, po-rem, há o Çorintians que atentar liara o fílto o.- que não podem sei benéficas as constantes alterações rm uma esquadra tle futebol. l_ verdade que o quadro não vem aci i-tando, porém, a rigor, sua si-t nação não é (Ias piores, mesmo porque, lendo realizado 3 jogos no interior, so perdeu 1 ponto, o que dificilmente acontece.

Nestas condições, deve a direção eorintiaiui ler o máximo cuida-do. pois o futebol requer conjunto c este só c conseguido com persis-tencia. com tenacidade, mantendo-se a equipe com uma só formação o máximo de tempo possivel. Brandão sabe disso e a esse res-peilo já leve oportunidade (le fa-lar ã roportaicein. Portanto eui-dado com as constantes modifica-eões.

fratura foi dupla.

O craque foi imediatamente recolhido ao hospital, devendo ficar inativo durante cerca dc três meses, sob intenso trata-mento. Os dirigentes alemães estilo constristaâos e apreensí-vos. porque, tendo a Alemanha (pie jogar cm dezembro deste ano contra a Inglaterra, não sa-bem se poderão contar cora Eckel. Nestas condições, o re-serva Bauer está de sobreaviso, mesmo porque todos sentem a necessidade de uma boa figura, de modo a confirmar o feito ob

(ido contra os húngaros. *«*

Os franceses aguardam a vi-sita do Dinamo de Moscou a Paris. 110 pro.rinio mês. Os men-fores franceses, entretanto, ape-sar de tudo. estão reservados. urda querendo dizer à impren-sa a respeito dos soviéticos Os clubes, contudo, esperam (ia-nhar bom dinheiro, desde que

HÁ 17 ANOS

Em 20 de setembro de 1937, há. portanto. 17 anos. os liti-gantes de domingo, em Vila Belmiro, ou seja. Santos e Por-tuguesa dc Desportos, obtinham os seguintes resultados: o San-tos. jogando na rua Javari, per-deu para o Juventus por 4 a 3, alinhando: Ciro. Neves e Bom-peixe: Figueira, Martelete e Abreu: Saci. Otávio, MarçaL Gradin e ítalo. Não foi mais fe-li__ a Portuguesa, embora tenha lutado com um adversário dc muito maior capacidade, qual seja o Çorintians: perdeu por 3 a 2, formando seu conjunto com Humberto. Brum e Celso: Tu-li. Navarro e Argemiro: Vega, Armandinlio, Fogueira. Rato c Logu. Jogo realizado no Parque São Jorge.

M VIS DO

E SPORT IV O

Red. e Adm. - R. 7 de Abril. 105 — s. 105 - Tei. 37-7797 Diretor Proprietário: GERALDO BRETAS

Secretario: SOLANGE BIBAS

Num. do dia • Cap. e Santos CrS 2,00 • Interior - CrS 3,00

os russos são praticamente des-conhecidos naquela parte cia Europa e. ainda bem recente-mente, arrazuram a seleção sus-ca por 7 a ".

* *

Na Inglaterra, o campeonato oficial de futebol continua can-sando sensação, apesar dc se cn-conlrar somente na l.a rodada. É que os resultados são surpre-cndcnles, caindo, quase sempre, os favoritos. Tanto cpie o Man-chester United, tendo empatado por 1 a 1 com o Bolton. perdeu a liderança do certame oara o Wolvcrhampton. clube de Blll Wright. Este derrotou n Charj-louvor 3 a 1. mas a torcida bri-fan ica, em que pese ti sua pro-verbial flcugmu. já começa a criar uma espécie de ''slogan" dentro do campeonato: os lide-res só duram fi dias. Bit! Wright está na liderança, enquanto o famoso Stanlcu Mnlthcws de-tem. a "lanterna" Ou melhor, o seu clube, o Blaekpool. qne. tendo realizado fí iooos. só ven-ceu o primeiro, perdendo os de-mais. Portanto, está com 2 pon-tos ganbos somente.

*f *

Noticias procedentes da Fran-ça dizem que não ê boa a situa-ção do centro avante argentino Rubem Bravo. que iogou ao Botafogo do Rio de Janeiro, e pertenceu ao Rac.no de Buenos Aires. Ê qüe esse ex "scratch-man" argentino, tendo sido con-tratado neio Nice., ainda não conseguiu... pegar na bo!a isto para usar u expressão dc um especializado aanWs Brwo estreou muito mal. Ini mesmo uma decepção mas os dirifjen les e torcedores aauardárnm no vas apresentações. Doiirn':(i passado, enfrentando o Stras-bourg. o Nice caiu nor 7 o 1. E Rubem Bravo foi nowamentfc' ti-gura decorativa «o aromado.

* < *

.Ainda estão um pouco eoulu sas as noticias a respeito do aci-dente sofrido neio medio ale-mão Eckel. Após termos escrito a primeira varte desta crônica. nonos informes nos chegaram di mãos. dizendo que há no..s:büi-dade de Eckel ficar

completa-mente curado cm Cü dias e as-sim poder comparecer ao prelio com os ingleses. Acrescenta esta ultima noticia que a Fabrica de Maquinas de Costura Pcafi (Eckel é mecânico e trabalho, nessa firma) está no firme pro-posilo de custear a manutenção do jogador, durante o tempo dc sua inatividade.

•*• *

"Uma andorinha só não ta: verão", diz o ditado. Pois do-mingo vitimo, os adeptos do Real Madri viram que, iodando sozinho, Di Stcfano não podia jogar futebol. Todo o ataque do campeão esoanhol fracassou e a equipe do Real, em seu nropiio terreno, caia frente ao Valendo 73or 2 a 7. Os torcedores ficaram revoltados, mas poucos tiveram a coragem de lançar culpa lar.i-bem sobre o famoso craque ar-gentino. que c regiamente paoo. recebendo cerca de 16.000 cru-zeiros nor semana, de acordo com informes procedentes da Espanha, na época de sua con-Ir (ilação.

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Responde CLOVIS

1) — QUAL FOI A SUA MAIOK DJECKPC.íO NO FUTEBOL?

B. — Não ter sido campeão pc-Io Çorintians em 53.

2) _ QUANDO TEVE SEU MO-MENTO MAIS DRAMÁTICO E QUAL FOI A SUA MELHOR ALEGRIA?

B. — Quando eu vim para o Çorintians e às coisas não come-çaram a sair como esperava. Mi-nha maior alegria foi ter viajado com o Çorintians pela America do Sul.

3) _ PORQUE O BRASIL PER DE SEMPRE TODAS AS COPAS DO MUNDO?

B, — Porque sempre há injustl-cas, principalmente, nas convoca-Voes. Dá, também, multa "onda" entre os cartolas.

4) _ QUAIS FORAM OS CIN-CO MAIORES ATACANTES PAULISTAS DE TODOS OS

TEM-ros?

R. - Fried (segundo dizem), Ciaudio, Luizinho, .Talr e Zi/.inbo. 5) — QUAL O SETOR TEf.NI-CO MAIS DESIGUAL DO NOSSO FUTEBOL?

11. O único falho <• o da Con federação Brasileira dc Desporto! e Conselho Nacional dc. Despor tos. No futebol desconheço setoi falho.

,» _ QUAL E' O .JOGADO» M*TS PARADO DE S. PAUL01 B. — Combato muito aqueles „ue. dizem que es<« ou aoucle io-sadnr c parado. Pnra mim todos são icuais. Cada craque com a ca-racteristica oue Deus lhe deu. Nao eo"heço nenhum mole!

7) _ QUAL FOT O GOL MAIS BONITO OUE MARCOU EM SUA CA URETRA?

It. — Sou jogador dc defesa < nor isso poucas são as voxes que atiro ã meta. Porem, quando joga. va rclo extinto Comc-clal mar-m.ci um bonito gol. do fora da área o anal ainda recordo

JO — COMO ORGANIZAR! \ 7)íVFS GRANDES ATAOTIES DE ATTLISTAS NO MOMENTO"

1> Ciaudio. Luizinho. Baila-jar -liiir e Simão. o ti rim firo; o segundo com .Tuüo, VaUe- Pau-Io Fei.ião c Tite.

ÍM _ QUAL K' O QUADRG QUh POSSUI O MAIOR NUMERO DI .1 O G A D ORES VlOi.EN TOS E IlKSI.EATS?

It. —• O da Ponte Preta. Aque-Ia '•turma'' desce o pé sem dó Possue vários jogadores que *:<-liem ripar.

V0f.fi

NÃO SF, FFX0RDA

... que Leonidas, o famoso centro avante do passado, foi em 33, na disputa da Taça do Mun-do, em Paris, o artilheiro do cer-tame. com sete gols?

... que, ainda na Copa do Mundo, o mesmo Diamante Ne-gro, só não marcou tentos fren-te à Itália, não fren-tendo atuado nesse jogo por se encontrar con-tundido?

... que na temporada inter-nacional que realizou no Rio. em 1939. o San Lorenzo. da Ar-genlina. não foi derrotado, por nenhum dos seus contendores? ... que. tambem em 1930. Jurandir disputou sua ultima peleja pelo Palmeiras, então Palestra, contra o São Paulo, tendo o seu quadro sido derro-Lado por 6 a 0?

0 tt §

. . . que o America c o "Cam-peão do Centenário" do Rio de Janeiro, tendo sido derrotado pelo Çorintians pela posse do titulo máximo brasileiro desse ano?

. .. que. o selecionado paulis-ta já derrotou o carioca, era disputa do Campeonato Brasi-leiro de Futebol, duas vezes por 9 a 1. e o jogo dc maior conta-gem registrou uma vitoria dos bandeirantes por 8 a 5, em 1935?

S FIA

AOS DISTRIBUIDORES DO INTERIOR

Avisamos a todos os que estão atrazados com o nosso jornal da necessidade de colocarem em dia a.s suas contas. Se assim não procederem, com urgência, terão d desprazer de verificar, nas praças onde residem, medidas desagradáveis, enérgicas, de nossa parte, alem de passarem pelo vexame de terem seus nomes publicados no MUNDO ESPORTIVO como devedores relapsos.

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Sexta-feira, 17-9-1954 MUNDO ESPORTIVO

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!

As vezes, acontece isso mesmo. Temos às mãos a solução de um problema c não o sabemos. O Palmei. ras, liã tempos, vinha lutando para cobrir uma lacuna cm sua equipe, porem, jamais encontrava a formula certa. Liminha, Berto, Richard, Otávio, Matos, foram esperanças, simples paliativos, desde que, naquela po-slção, sempre existia um anuncio assim: "Procura-se iiiii homem para este lugar". Chegou-se mesmo a fa-lar em Ademir de Menezes, enquanto escondido lá pe-Io Parque Antártica, como "futuro Júlio palmeirense", estava um rapazola sem muito cartaz, que era ponta direita e nunca fora centro avante. Pelo menos, a

maioria assim pensava. Ou seja, a maioria da torcida alvi-verde, essa mesma torcida que, um dia, desgosto-sa, vaiara estrepitosamente Ney. Sim, é mesmo desse jovem Ney de quem estamos falando. Dc ex-ponteiro, atual comandante.

Aimoré chegou ao Parque Antártica e, num abrir e fechar de olhos, surgia um novo centro avante com a camiseta verde. Muitos descreram no principio, mas agora já falam maravilhas do jovem santista. Eis aí outro ponto que causa discórdia entre os que não co-nheciam Ney mais de perto. Uns diziam-no carioca, carioca da gema, que viera do Fluminense para o San-tos. Outros, talvez em menor numero, diziam-no san-lista.

SOU PEIXEIRO, SIM SENHOR!

Ney Blanco clc Oliveira, eis o nome completo do avante palmeirense. Está com 19 anos de idade. Duvi-dam? então façam as contas: nasceu o centro avante no dia 5 dc junho de 1035. Na cidade de Santos. Por-tanto, pode bater no peito e dizer: "Sou peixeiro, sim senhor! Não sou carioca e comecei a jogar futebol lã mesmo na cidade praiana, nos infantis da Portuguesa santista, aí pelo ano de 1947. Tinha 12 anos somente. Brincava nas "peladas" de praia e fazia força nos gra-macios da lusa. Fiquei até 1951 entre os rubros verdes, .subindo de categoria ano após ano, quando o Flumi-nense surgiu na minha vida. E fui para o Rio".

O interessante é que Ney sempre foi meia cons-trulor. Gostava e gosta de parar a bola, olhar c man-dar o passe, calculado, para os pés de um companheiro. E clc mesmo confessa: "No principio, não era minha intenção transformar-me em jogador de futebol. Meus pais, Na.vlor de Oliveira e Afonsina Blanco de Oliveira, santistas também — como vêem nada tenho de cario-ca, — conquanto desejassem que eu me formasse em

contabilidade, jamais desgostaram do futebol. Tanto que não se incomandaram por ler eu aceito o convite do Fluminense, como não se incomodam, quando, pos-teriormente, ao deixar o Santos, fui para o São Bento de Sorocaba".

A GRANDE COINCIDÊNCIA

Mas, terá sido Aimoré mesmo o "descobridor" de Ney como centro avante? No Palmeiras, sem duvida alguma, foi. Mas, antes, já o rapazote formara no eu-mando da ofensiva, do juvenil do Fluminense carioca. Quem o lançou nesse posto? Airton Moreira, treinador da categoria do tricolor guanabarino, irmão de Aimoré

jogo contra o Corintians Paulista no Parque São Jorge. listava com 15 anos apenas, quando isso se deu. Mas deixemo-lo contar essa parada: "Eu pertencia ao ju-venil da Portuguesa santista. Na véspera do prelio contra o Corintians, o técnico chamou-se e disse-mo que eu iria jogar no outro dia. Sabem lá o que é isso? O Corintians foi uma preocupação. Basta dizer quo, apesar da responsabilidade da partida, não dormi a noite. Virei-me entre os cobertores e travesseiros de um lado pari outro, pensando, pensando, pensando. O Corintians estava na bica para ser campeão e aumon-tava o meu receio. Fomos para o campo, no outro dia, jogamos c empatamos por 1 a 1. Acho que não joguei mal, porem, o maior da cancha loi Olavo, esse mesmo que boje pertence ao Parque São Jorge. Conseguiu anular o perigoso Cláudio".

Essa talvez tenha sido a maior emoção da vida de Ney. Certamente pelo fato de ser, na época, quase unt menino e logo estrear contra um Corintians. em pe-leja de grande responsabilidade. Mas ele também tem outras emoções, outras recordações. Umas amargas, outras bem doces. Nao gosta cie relembrar aquelas, mas disse: "Jamais esquecerei a partida que realizou o Palmeiras contra o Vasco da Gama, num domingv

e Zezé Moreira. Grandes coincidência! Os Moreira sa-biam que Ney tinha qualidades para ser centro avante. Mas guardaram o "segredo". Zezé não chegou a ter Ney sob sua direção e o Airton deve ter transmitido um "recado" ao Aimoré recentemente.

Ora, quem foi meia recuado, quem jogou como ponteiro direito construtor, poderia também formar no centro da ofensiva, desde que bem explorado em suas qualidades. Ney fala a respeito: "Reconheço que não sou um jogador completo. Tenho, por exemplo, um grande defeito. Não sei cabecear. Não me apurei nes-se particular, quando menino, e sinto agora as connes-se- conse-quencias. Mas tenho procurado treinar muito os sal-tos, as cabeçadas, sempre incentivado pelo técnico pai-meirense. E achou que estou melhorando. Quanto à posição que . "i estou ocupando, do modo em que te-nho de jogar, sem duvida posso sair-me bem. E asse-guro que é muito melhor que jogar na extrema. Tem-se maior visão do campo, pela frente, por trás, pelos lados. Há maior facilidade de movimentos. E, positi-vãmente, não estranhei. Foram difíceis os primeiros momentos no Palmeiras, porem não tenho duvidas em afirmar que, já agora, sinto-me, fisica e espiritual-mente, em condições. Com o auxilio que estou tendo, do técnico, dirigentes e companheiros, não fracassa-rei. Pelo menos, lutarei, e muito, para que isso não venha a acontecer. Sei como é duro ser-se vaiado".

CORINTIANS — A PREOCUPAÇÃO

Poucos recordam, muitos não sabem, que Ney es-treou no campeonato paulista de futebol em 51, num

pela manhã no Pacaembu, pelo ultimo "Roberto Go-mes Pedrosa''. A torcida apupou-se o tempo todo, sem ver que, eu e meus empanheiros, precisávamos de in-centivos. Se estávamos errando, não seria com vaias que conseguiríamos acertar. E' melhor silenciar, ficar por aqui, desde que tenho tido também alegrias no Parque Antártica. Mais que tristezas aliás. Fiquei con-tente, por exemplo, no dia da minha estréia em Belo Horizonte, contra o Atlético Mineiro. Perdemos por 1 a 0, após 30 anos de vitorias, mas acho que não joguei mal. Tanto que fui cumprimentado após a peleja. E outra passagem que não esqueço é a daquele gol que marquei contra o Botafogo, também aqui no Pa-caembu, apanhando um sem-pulo, num cruzado da es-querda. Acho que foi um dos mais bonitos que mar-quei em minha carreira".

Eis, amigos, rapidamente, quem é Ney Blanco dc Oliveira, o novo comandante da Sociedade Esportiva Palmeiras. A torcida confia nele cada vez mais e o que ela pensa está contido nesta frase que ouvimos de um dos maiores torcedores esmeraldinos: "Tomem nota do nome de Ney. Ele virá a ser, num futuro pro-ximo, o maior centro avante do Brasil. Um centro avante de jogo fino, um verdadeiro substituto para Heleno de Freitas".

LINENSE — Sem dúvida., não só foi a grande surpresa da rodada, como ainda o melhoi dos cjuadros inlerioranos, com sita "performance" extraordiná-ria, ante a Portuguesa de Des-portos. A gente de Lins, por certo, abriu os olhos. Olhou para trás e viu que as coisas 7i(7o iam bem para o seu lado. Perdendo pontos seguidamente, caminhava marcialmente para o caãafalso da Segunda Divisão. E o seu anseio de melhora, dc progresso imediato, transpare-ceu todo, com toda a força de um arranco memorável, na luta de domingo. Com o reforço conciuistado, através cia contra-tação de Julião, que, aliás, foi sua maior figura, ganhou nova personalidade. Deve continuar nesse diaoasão.

XV DE JAÚ — Teve gran-des méritos no empate que im.-pingiu ao Corintians, faltando-lhe sorte para, no primeiro tem-po do prelio, decidi-lo a sen fa-võr. Mesmo assim, o resultado não lhe foi de todo mau, prin-cipalmente se levarmos em con-sideração a reação quase deses-parada do Corintians na segun-dn fase. No entanto, cabe ao XV dc. Jaú. cm razão da grande ofensiva que possíti, conhecer

melhores resultados do que os que vem obtendo, nestas roda-das iniciais do campeonato. E para isso se torna necessária maior estabilidade de sua reta-guarda, mormente da interme-diária, peça de transcedental importância. Pode ter o empate de domingo como base para 7io-iws conquistas.

PONTE PRETA — Em ter-ceiro lugar, aparece a Ponte, que deu combate de igual para igual com o São Paulo, só per-denão nos últimos minutos, mercê de um golpe fatal que. rigorosamente, não refletiu uma situação de inferioridade, para si, nem de superioridade, para o contenãor. O combate foi tra-vaão palmo a palmo c a sequên-cia dos gols é que deve ser tida como verdadeiro espelho da

partida. Uma igualdade só mo-dificada no "peito", nos últimos instantes, não antes de a Ponte também ler dado tudo para a vitória. Desta feita não recor-reu à violência, falhando so-mente na sua peça ofensiva, que teve em Bibe, Nininho e Jansen seus homens mais fracos. Mas não decepcionou.

XV DE PIRACICABA — Embora atuando em sua casa, ganhou do Guarani a duras pe-nas. Teve a vitória para si, é certo, mas não tirou pleno par-tido do fator campo e nem. se mostrou, mesmo que de longe, o mesmo quadro de outras tem-poradas. Lutando contra suas 7-iroprias deficiências, aumentou os obstáculos naturais que tinha ¦pela frente. Sc formos analisar friamente, seu conjunto por

se-tores, verificaremos que nc-nhum deles corresponde às mais elementares exigências. Está descoordenado, atuando à base áe improvização. sem aquele padrão tão soberbo, tão ofensivo que o caracterizava. Tanto sua linha de frente como sua retaguarda, demonstraram senões. E senões relativamente graves.

GUARANI — Não uai mesmo das pernas. Tornou a perder, não saindo do rol de derrotas que o sufoca desde o inicio do campeonato. Assim, vai peraen-do a confiança de sua torcida que, inv<ejosa. olha i>ara a Pon-te e senPon-te água na boca. E ase descontrole do Guarani é ex-plicavel, porque nos mesmos ná muito tempo, vimos notando e denunciando a falta de acome-timentos. a falta de impulsos criadores tanto vor parte :ic sua direção técnica como dn ad-ministrativa. O conjunto não foi melhorado e a única contenta-ção que se efetivou foi. . Pas-quez. que. aliás, via de regra, é um peso morto do conjunto É tempo de ver o que está errade. O Guarani tem pretensão de ser grande. Que reaja como tal.

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MUN-DO ESPORTIVO, COMECE A

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PARCEL KLASCO

Diretor do

Ueparta-me ii to Profissional

do Sfto Paulo

— AINDA FALTA ALGUÉM NO CANINDE'?

jí, _ Não. Fizemos todas as contratações. Tínhamos a reta-guarda pronta do ano passado e só necessitávamos de reforços pa-ra o ataque, os quais fopa-ram con-tratados. Apenas precisamos, é do maior coordenação ofensiva. In-dividualmente. estamos aparelha-dos.

— QUAL A SUA IMPRESSÃO SOBRE SARCINELLI

R. —A melhor possivel. Vinha

progredindo muito e acreditava que com alguns treinos puxados, voltaria à sua verdadeira forma risica, já que tecnicamente é do-no de recursos apreciáveis. Eni Campinas, disputou uma grande primeira fase. Vamos dar-lhe mais tenipo para que se complete.

8 — Em TODO O CAMPEONA-TO, QUAL O MAIOR

ADVER-SAIU O DO S. PAULO?

r. _ Nenhum c fácil. Estão aí. os exemplos. Vejam a colocação do Juventus. Não se pode descui-dar. Cada préllo tem a sua diti-culdade e cada adversário o seu 1'..

_ QUANTO VALE O ATUAL PLA NTEL S AM PAU 1.1N O ?

r, Num calculo muito Ilgei-ro, creio que uns 20 milhões.

Tc-lâ, 00 F11TER0L

_&í£a^.WK«C_5__^,ÍSS_^^

Snort 2° Comercia) 2 vs. Sc ccão de Pernambuco 2; Comercial 2 vs. America 1; Comercial 1 vs. Santa Cruz 0; Comercial 2 vs. Náutico 0; Comercial 5 vs. Seleção de Pernambuco 1. „rimeira Na Bahia, venceu a Seleção local por _ a 1. Pela P«mcira vez tambem, um selecionado paulista exibiu-se no Paraná. Os paulista venceram o prelio estreia, contra a seleção V*™™™> mr s a 1. Ganharam, igualmente do Britania: 10 a 0. despedindo-sc contra a Seleção dc Ponta Grossa, por 5 ai.

Depois da nossa visita ao Paraná, estes aqui vieram realizar alguns jogos. Perderam para o nosso selecionado por 6 a l. ton-trn o Paulistano voltaram a conhecer novo rcyes: a a u.

O selecionado paulista depois foi ao Rio de Janeiro e Ia con-quistou expressivo feito, goleando a seleção guanabarina poi•Ia 1. Esta to: a maior vitoria do ano c ela trouxe grandes benefícios ao

""us

carecas'no segundo jogo, cm São Paulo, exibiram-se bem melhor e conquistaram significativo empate de dois tentos. Os paulistas, desta feita, decepcionaram completamente, quando todos esperavam a ratificação do triunlo anterior. ...

Os quadros no dia dos 7 a 1, apresentaram-se da seguinte tor-ma- P _ULISTAS — Primo, Bianco e Barthô; Sérgio, Amilcar e tal-Hi; Formiga, Mario, Fried, Neco e Cassiano. CARIOCAS — Ou-veira, Scyllas e Monti; Laís, Sissone e Dino; Menezes. Petiot, Wel-fare, .Machado c Bachi. ... „ ,- .

Depois de empatar na Capital, contra o Selecionado Paulista, os cariocas foram derrotados pelo Palestra Itália, pela elevada

con-lagem de 5 a 1. _ „ ... jogos inter-clubes, realizados em 1920: Corintians, l vs. Fia-mengo 1, no Parque Antártica. São Cristóvão 4 vs. Santos 4, no Rio de Janeiro. Santos 6 vs. Flamengo 0, em Vila Belmiro.

Foi este ano. disputado em Santiago, do Chile, novo Campeo-nato Sul-americano. A Confederação Brasileira de Desportos, por vários motivos não pôde mandar nossa melhor forca ao certame e assim, logo de inicio, perdemos de forma comprometedora para os uruguaios — 6a 0 — que se desforraram amplamente do revés sofrido há um ano — 1919 — no Rio de Janeiro, O selecionado patricio contou com apenas um jogador Campeão Sul-americano.

mos gente cara em nossas fileiras. Hoje em dia. um conjunto de l>ro-fissionais pode ser orçado em ei-fras elevadas. 20 milhões talvez, seja até pouco liara o São Paulo. 5 _ FINANCEIRAMENTE, O CLUBE ENTRA BEM NO CAM-PEONATO?

R. — Não está mal. Vamos co-mo no ano passado.

<; _ ACREDITA QUE A PRO-DUC-O DA EQUIPE TENHA SE FIRMADO OU SE TRATA DE UM LAMPEJO?

R, _ Penso que dentro de uns 2 prélios estaremos rendendo nor-malmente. Nosso quadro ainda não se aquescera, •'• o começo agora. Tão logo o setor ofensivo passe a se entrosar melhor, estaremos em condições de ofecerer grandes es-petaculos. Creio que não vamos, mais baixar de produção, de uma

forma definitiva.

_ SE PUDESSE DISPOR DE 5 MILHÕES DE CRUZEIROS, OUE CRANDE CRAQUE CON-TT». ATARIA?

r. — Falam muito daquele meia húngaro. Puskas. Não seria

su-perfluo buscá-lo...

_ CRE NA POSSIBILIDADE DE VITOR FIRMAR-SE COMO TITULAR?

R. — Ele tem qualidades para isso e tenho certeza de que no con-junto titular, justificaria a pro-moção.

_ VOMO VEM JULGANDO

O TRABALHO DE .TIM LOPES? E' VERDADE QUE ELE PRE-TENDIA SAIR DO CANINDE? R. — o seu trabalho é dos me-lliores. Temos ampla e total cou-fiança em sua competência e ho-nestidade, razão pela qual, r_í.o há motivo para criticas. Desminto es. sa noticia, segundo a qual há des-contentamento entre as partes. Ele está muito bem no São Paulo e o São Paulo gosta dos seus ser-vicos.

10 — GUANDO ESTARÁ' PON-TO O ESTÁDIO DO MORUMBI? R. — Grande parte dele, no ano que vem. E' pensamento da Co-missão que dirige as obras, entre-gá-lo para os treinos agora em fevereiro do 55.

11 — CONFIAVA NUMA VITO-RIA EM CAMPINAS?

r, — Tínhamos possibilidades, portanto, considero o resultado normal.

12 — ENTRE .TAU' E LINS, QUAL O OBSTÁCULO MAIS DI-FICIL?

R. — O.s dois iguais. Ambos tem as suas grandes dificuldades e exi-gem tudo dos adversários.

13 — QUE IMPRESSÃO TEVE DO JULGAMENTO DO S.T.-T.D. NO CASO JABAQUARA?

R. — Foi uma. . . jabaquarada! Creio que a questão ora puramen-te regional. Para julgá-la, im-presclndivel conhecer a realidade do campeonato paulista.

C^^^-_^^'<-?<-<i>m:m.,^,m''. •¦^^^¦¦«^^j^^j^^^.^l;^-^j.,^;^t,->.^,-fc ^i.-i:vc^qgc«c^^m,^w««r^'«»>-_r^^»H

20

De Sordi representa uma das maiores expressões da nov.geração. De todos os jogadores revelados pelo XV de Fira-cieaba, foi o único que conseguiu se projetar, depois de un inicio tenebroso no tricolor, onde apesar dos seus esforços não conse guia aquelas mesmas performances quando defendia o grêmio interlo-rano. A lista de Piracicaba é enorme. De Sordi e Gatão eram os que maiores esperanças recomendavam. Os dois saídos do XV quase na mesma época iam tendo o mesmo destino, quando, surpreendentemen-te. o jovem zagueiro lateral ferido em seu amor próprio .reabilitou-st e? hoje é, sem duvida, um dos maiores zagueiros do pais, enquanto Ga tão. continua naquele marasmo que iá o caracterizou desde sen ingres-so no Corintians não sendo nem ingres-sombra daquele espetacular mela dc ligação que conhecemos no XV de Novembro. De Sordi pelo contrario, além de aperfeiçoar-se no tricolor, adquiriu maior confiança em suas possibilidades representando um dos melhores valores de defesa do campeão de 53.

MUNDO ESPORTIVO PAGA DOIS

OU TRÊS PRÊMIOS POR SEMANA.

NÂO

HA CONCURSO MAIS

HO-NESTO DO QUE O NOSSO !

MUNDO ESPORTIVO inicia-rá hoje uma nova secção. Ire-mos localizar os principais a-contecimentos verificados há oi-to anos e publicados pelo nosso jornal. A semana cie 12 a 19 de setembro de 4G. foi assim:

O ataque do Corintians. for-mado por Cláudio. Baltazar, Servilio. Rui e Valter. anontado pela crônica como o melhor de São Paulo e um dos maiores do Brasil.

Palpitante entrevista do sr. Leonardo Lotuío, diretor do Palmeiras. Disse este mentor, que o. seu clube está melhor, e-conomicamente, que São e Co-rintians.

Jorcca concede sensacional entrevista a MUNDO ESPORTI-VO Embora considere nrema-tura qualquer declaração sobre o princioio láüco do seleciona-do bandeirante, n técnico afir-ma que está muito cotado o sis-lema do São Paulo Não bave-rá eratificacões nos treinos Ni-ninho, Bauer. Gijo. Nenê Tei-xeirinha. Mario Miranda. Bran-dãozinho. Caxambu. Lorico, Nenê (Santos) Baltazar Fiu-me e Antoninho, os novos co-tados para a seleção.

Eis a seleção de MUNDO ES-PORTIVO. após a oitava roda-da do camueonato- Gijo Pio-lim e Expedito: Rui Bauer e Noronha: Lula. Canhoto Servi-lio. Rui e Teixeirinha Os era-quês que melhor impressiona-ram foram Canhoto. Noronha c Lula. O setrundo. foi o era-que da rodada

Contra os bahianos. Op des-pontou para o futebol brasilei-ro Interessante reportagem com o medio do Palmeiras Teve sua prinr-ira adversidade no fute-boi argentino 'Racinçii p a se-gunda

"no

Rio <Fluminense) O titulo e a taça. duplo dese-jo do São Paulo Declarações do seu presidente - Roberto

Go-mes Pedrosa — nas vésperas do

sensacional prelio Corintians vs São Paulo, na decisão do

Util-lo de 4G.

Vice Campeão Juvenil em 42 e autentico craque em 46. Rc-port agem com a maior revê-lação do futebol paulista, Nenê do Ipiranga.

A campanha do São Paulo no campeonato: 14 vitorias e 2 em-pates. Corintians: 14 vitorias e uma derrota.

A taça foi para o Canindé... Maior conquista do São Paulo em duas épocas. Para os tricô-lores valeu mais que o Bi-Cam-peonato. 23 jogos sem derrota. São Paulo. 2 vs. Corintians 1. Aleixo foi expulso de campo por ter desferido violento pon-tape em Sastre.

^PBp-'1™B^-p.p.p.i^p^p^1^^^^^"^^^^^^^^^p"

DIA 17 DE SETEMBRO DF, 1954 — Disputa-se, domingo, a quinta rodada do Campeonato Paulista. Os jogos programados são os seguintes: Noroeste vs. Ponte Preta; XV de Piracicaba vs. Palmeiras; Guarani vs. Sã» Bento; Santos vs. Port. de Des-portos; Ipiranga vs. Linense; Juventus vs. XV tle Jau. Em Pi-racicaba será disputada a me-lhor peleja. O Palmeiras corre serio risco de perder a sua in-. vencibilidade. Corintians c São Paulo descansarã.o

DIA 17 DE SETEMBRO DE 1944 — O Palmeiras quebrou a invencibilidade do São Paulo, vencendo-o por 3 a 1. Eis os quadros: PALMEIRAS — Ober-dan, Caieira e Junqueira; Og. Valdemar e Gengo; Gonzales, Lima, Caxambu, Viladoniga e Jorginho. S. PAULO — King, Piolim e Virgílio; Zezé Proco-pio, Rui e Noronha; Luizinho, Sastre, Leonidas, Tim e Par-dal. O centro avante Caxambu (2) e o meia Vilaclgpiga, mar-caram para o Palmeiras, en-quanto Pardal fez o tento de honra do tricolor. Iniciado do-mingo o Campeonato Brasileiro de Futebol, com os seguintes jo-gos: Rio Grande do Norte, 8 vs. Paraíba, 3; Maranhão, 3 vs. Piauí, 0; Sergipe, 4 vs. Alagoas. 2; Pará. 1 vs. Amazonas, 0.

DIA 17 DE SETEMBRO DE 1934 _ Não terminou o encon-tro Corintians, 1 vs. Port. dc Desportos, 1. ' Ao faltarem 12 minutos para o seu termino, o apitador deu uma penalidade máxima favorável à Portugue-sa e os corintianos nao se con-formando com a decisão do juiz abandonaram o gramado. Os dois quadros jogaram com as seguiu-tes formações. CORINTIANS-José, Jau e Jarbas; Brito, Gui-maraes Munhoz; Carlinhos, Mamcde. Lopes, Rato I e Rato II. PORTUGUESA — Batatais Neves c Machado; Marteleii, Brandão c Gasperini; Sacy, Paschoalino, Nico. Alberto e Luna. Os gols foram marcados por Luna (Portuguesa) e Rato I (Corintians).

DIA 17 DE SETEMBRO DE 1924 _ Jogando cm Buenos Ai-res, o Palestra foi vencido pela. Seleção Argentina, por 3 a 1. O Palestra jogou com o segum-te quadro: Primo, Bianco e Ni-gro; Brasileiro, Amilcar e Será-fim; Luiz Santos, Heitor, Fci-tico, Tatu e Petrillo. O gol do Palestra foi marcado por Fei-tico.

DIA 17 DE SETEMBRO DI. 1914 _ O Paulistano venceu com dificuldades 0 Corintians, pela contagem mínima. O seu tento foi consignado nos ulti-mos três minutos, pelo centro avante Fried.

0 FÃ PERGUNTA

O leitor nue sc assina VITO T>1_ IíONATO, residente â rua Américo Brasiliense. 47 Brás, endereçou as seguintes perguntas a ALAN, do Corintians: 1) — Dos novos atuais, quais os de maior futuro? 2) — Quais foram seus ídolos de Infância? I.) — Qual « maior craque brasileiro da atualidade? ) — Você ficou <*m-eii-e cum sua transferencia para o Corintians? 5) — Qual o hcii maior desejo no Campeão do Centenário? 6) — __' verdade que você éra palmeirense quando crlaniça? O fan agredece as resimstas e deseja

muitas felicidades ao "barrlguinha".

0 CRAQUE RESPONDE

O jovem zagueiro corintiano assim respondeu ns perguntas: I) — Ademar, do Juvenil do Palmeiras: Luiz Otávio o Gibi, do São Bento e o ineu companheiro Rafael, são os novos tle maior futuro no futebol brasileiro. 2) — Leonidas. Hercules e Esqucr-dlnha (Fluminense), foram meus ídolos de garoto. 3) — Cláudio e Nilton Santos. 4) — Sc fiquei... que pergunta! Não dormi di-reito íi noite que assinei contrato com o Corintians. Realizei um dos maiores sonhos de minha vida 5) — O meu maior desejo é aquele de todos os corintianos. Ser campeão do IV Centenário. Fazer dar tudo para realizar-mos este nosso desejo. G) — Nao têm fundamento esta noticia. Somente tive simpatias pelo Corin-tians o eomo profissional honrarei sobremaneira o meu ordenado.

Pretendo conquistar muitos trlunfos neste grande: clube.

r.

(5)

Sexta-feira, 1T-9-19S4 MUNDO ESPORTIVO

Pagina S

É HORA DE JOGAR UM JARRO DE

ÁGUA NA CARA DESSE ATAQUE!

O ataque do Corintians virou •cinta «alas". Neste campeonato mareou apenas seis gols, enquanto ., defesa que om todos os certa-meti foi de uma Irregularidade á lodu prova, sofreu até agora três lentos, vendo, porlanlo, :i menos rasada do campeonato.

,iii •¦ horu de despertar a van-guarda (le õl — excossao do SI-,nfi„ _ W/. 108 gols num campeo-mil». Por que a peça piorou se o reforço desse avante deveria mo-Hibrú-la? .Sinceramente «ão sabe mos a que atribuir às falhas da vanguarda* do Corintians, que ain-<i:i nfto chegou a se completar mesmo com o retorno de Carbone. que sempre foi o homem gol da poçii.

Brandão é astuto o muito vivo. Stilie que " seu ataque nílo con-vence :> niiiguoni e não pôde de forma alguma continuar assim com n risco dc ficar fora do titu-lo ainda no turno inicial. Varias formulas foram estudadas p Bran-dão ,já fez uso de varias delas, sem que nenhuma tenha deixado Im-pressão favorável, a despeito dos esforços l* boa vontade de alguns jogadores. Há um mal aparente-monte sem remédio c mais do que nunca >>s elementos que compõe o quinteto avançado precisam co-laborar com o técnico para que o Corintians melhore do produção c se apresente futuramente dentro ile Ioda sua gania para satisfação daqueles que fazem parto do maior bloco de torcedores do Brasil.

IX bora de Cláudio, capitão, e lírnndão, técnico, jorrar água na cara desse ataque que têm sido ile uma morosidade e inoperancia de causai pena. .Medidas energi-cas e drástienergi-cas precisam ser to-madus. Domingo cm Jau, o

tecni-Vamos sk»s$!H»rí!ísr a

$ÍMlfB«ft. llVy. SBfiiüi.S ih*

|»«M*sa giioroii se <» s*t*>

— SBrí?>2isl!«»íi}si?s para

vaii^Biarda «fiac cisa ,>B. com exceção «Io

asma caumpeoiiato

BBoa* ijut»

co determinou uma alteração no segundo tempo o vimos que ape-sar dos apelos de Cláudio, no gra-mado, o elemento que vinha fa-lliando não quis trocar dc posição, em detrimento do próprio benefi-cio do cIiiIh" c desrespeito ns or-ilens do seu capitão. Isto não mais pode continuar e os corintianos que atentem friamente para a mo-Ibéria que vem tendo o ataque do São Paulo, que sempre se encon-trou cm posição bm inferior ao do Corintians. quer tática como individualmente.

Brandão sabe do mal que sofre a vanguarda. Depois <lo prelio dc Jau, reuniu alguns jogadores 'ata-cantes todos) e trocou com cies idéias para melhoria do setor. Ou-vimos varias formulas e Brandão pediu aos seus pupilos sugestões: 11 mais interessante foi de Clau-dio. Achou o ponteiro que Luizl-nho não pode jogar atros para Ja-zer sozinho o "neão" uo melo dc campo, C que .deve jogar ao seu lado para armação do ataque e. notadamente. a fim de que volte a fazer o jogo de "tabela" que sempre foi a grande arma tática do setor. Explicou Cláudio aue os dois armando desde u metade do campo, facilitavam o trabalho dc Baltazar e Carbone, que tinham o trabalho único de enviar a bola nas redes. Hoje não é mais assim! I.ul/inbo há muito tempo \èem

jau* - mimem para o cobwians

Cabeção voltou da Suiça nu-ma fornu-ma espetacular. Reapa-receu no quadro corintiano ain-da no Torneio Rio-São Paulo, realizando partidas simples-mente fabulosas. Vinha impres-sionando do forma favorável não somente aos corintianos. que já o conheciam de jorna-das afortunajorna-das, ma.s tambem todo o publico paulista, que não cansou de regatear aplausos ao jovem e extraaordinarlo guar-dião. Neste certame iniciou

Houve um outro tiro de fora da área que Cabeção quase foi vencido, batendo a bola em seu ombro esquerdo. Os corintianos não poderão ficar inquietos, porque temos certeza que o ar-queiro na próxima jornada já será o mesmo de outras jorna-das. Aliás. Jau tem vitimado to-dos os arqueiros do Corintians. Nas três vezes que lá se exibiu o quadro do Parque São Jorge, Gilmar e Cabeção falharam. Nos 3 a 1. foi um tiro de

Ger-100 gols

forço desse «svjaBsà*»

a tecia i cm> .resolvei*

ilas diííicialihsdíes

<h

iveriai melhora-la ?

a

Analise

gíroiaemln

\

muito bem. O Corintians man-tem-se ainda invicto graças ao seu arqueiro, que até "pensa-mento" tem apanhado. Domin-go passado, em Jau, surpreen-dentemente, Cabeção esteve ir-regularissimo, alem de ter fa-lhado no tento do XV de Jau.

Houve falta nas proximidades da arca e o arqueiro pediu aos companheiros para que não fi-zessein barreira. Nestor bateu no canto direito, Cabeção voou e catou a bola. Quando tinha-mos a impressão de ter defen-dido o tiro de Nestor. ois que falseou c deixando quo a bola lhe escapulisse fosse às redes, talvez, no .maior "peru" do

cam-peonato,

sio de íora da área. Gilmar "frangueou" Em 53, Cabeção falhou no tento de Hermes, de cabeça e, agora, mais uma ve?,, num tiro de fora da arca do ponteiro Nestor

Causou surpresa a atuação de Cabeção, principalmente porque vinha sendo o maior homem do seu clube neste campeonato. E' humano e tem o mesmo direito de erro de outros craques. A única restrição ó que sua po-sição é mesmo ingrata Falhan-do no tento, deixou fugir mais uma vitoria do seu clube, em-bora, ainda, que apertada, co-mo tem sido as anteriores do grêmio da fazendlnha,

jogando mal e este decréscimo de produção do meia armador teve reflexo na produção de alguns cra. quês, como é o caso de Cláudio, que não vem produzindo bem uni-carnente por causa <h> seu

com-Escreveu

knimm Guzman

panhelro <lc ala Um precisa do outro c. Cláudio, na extrema, pre-cisa muito mais de Luizinho que este dele. O campo de trabalho do ponta .'• miiiiiuii e como Clau-dio sempre trabalhou com Lutai-nho na armação, o ataque sempre manobrou bem e criou oportunlda-des de gols. Um õl e 52, foi as-sim. Depois da '•mesa redonda" entre Brandão e seus pupilos ex-tornamos nossa opinião favorável ã idéia do genial capitão corlntia-no, porque ele, efetivamente, esta-va com a razão. Não existem pro-blemas graves. A solução está em Luizinho. que é meia de ligação.

Conforme já aconte-cera em 50, não foi, em 54, o melhor quadro que obteve o titulo mundial. A Alemanha foi a cam-peã. tendo realizado 6 jo-gos, com 5 vitorias e 1 derrota. 25 gols a favor. 14 contra, saldo de 11. A Hungria ferecia o titulo e perdeu-o em face do se-guinte movimento: $ jo-gos, 4 viorias. 1 derrota, 27 gols a fovor. 10 contra, saldo de 17. Portanto, bem melhor que o movimento germânico.

Foi Mervin Griífilhs, do País de Gales, o arbi-tro que mais vezes esteve em ação na Suiça. Apitou 3 pelejas, sendo que todos os demais só o fizeram 1 o 2 vezes. Mario Viana só apitou Suiça vs. Ialia.

Fritz Walter, o capi-tão do selecionado germa-nico que foi camçeão da V Copa do Mundo, é. depois do goleiro Turek. o mais velho jogador da equipe. Casado, é proprietário de uma lavanderia na cidade de Kaiserlautern. Seu ir-mão, Ottman. de 30 anos, é dono de uma bomba de gazolina na mesma cida-de.'

O maior escore ja obtido pelos húngaros nu-ma Copa do Mundo, deu-se em 1938, durante as e-minatorias. Os gregos fo-ram as "vitimas", apa-nhando de 11 a 1. Como se vê, desde essa época, os magiares gostavam de mar-car muitos gols. Em com-pensacão, nas Olimiadas de 1912, tomaram 7 gols dos ingleses, ou seja, per-deram de 7 a 0.

Eli do Amparo, medio direito do Vasco da Ga-ma. foi o mais velho cra-que do plantei brasileiro que compareceu á Suiça, na ultima Copa do Mun-do. Eli nasceu na cidade de Paracambi, Estado do Rio, no dia 14 dc março de 21. Está com 33 anos, por-tanto.

Todos sabem que um jogador que exerce esto função num quadro quando falha envolve todo esque-ma ofensivo do clube. Com o Co-rintians está acontecendo a mes-ma coisa.

Baltazar para nós, em Jau, jun-lamente com Carbone, justamente os dois homens de arca, tiveram bom desempenho Não podem, realmente, produzir mais, porque a peça vital do conjunto está Ia lliando. Se Luizinho não se encon-Ira no melhor de sua forma «'• bem melhor pava o próprio Corintians. o seu afastamento. Simão também está merecendo reparos. O pontel-'•¦'• quando vè que o ataque não cs-lá se encontrando, quer fazer lu-do sozinho o uo fim acaba não fa-zendo nada e compromete inclusl-ve o seu trabalho.

Devo continuar ua sua posição para não congestionar ainda mais o miolo do ataque. O Corintians cresceu depois que Simão foi pa-ra a meia direita o se tem

qua-lidado para preparar jogadas Hft-ria interessante que Brandão O utilizasse na posição, mas isto não pode acontecer porque o Corin-tians não dispõe de um ponteiro canhoto de recursos que possa ocupar o posto de Simão. A solu-Ção seria Rafael, mas com este craque o técnico não conta, tam-bóm, porque está prestando servi-ço militar. Resta somente Calão. Ou Luizinho volta a produzir co-mo nos seus melhores dia-, ou n solução para o caso será mesmo o aproveitamento de Gatão, ¦•>•. ta do de Cláudio. Não há razão para desespero dos corintianos. O ata-que em -Jau. sentimos, teve algu-ma melhora e contra a Ponte fre-ta ne Pacaembu seu pirxtnio adversa rio. talvez '.•jn'.i; ires-cer ainda mais de produção O que ele precisa para se rcabili-tar é de uma goleada para adqui-rir nova .feição e ganhas- mais mo-ral. O Corintians também não tem leito gols no inicio das partidas e este detalhe tem muita infhien-cia. Todo tvtaque que taz gols no começo trabalha melhor e produz tudo. A reabilitação du vanguarda não tardará Confiamos na asiu-cia e nos grandes conhecimentos de Osvaldo Brandão. Não se pieo-cupom que o Corintians ...liará aos áureos dias da temperado dos

108 gols.

O ataque do Corintians em 51,

fez mais tle 100 gols. S i m ã <i foi contratado c o m o reforço pa r a ocupar a única po-sição falha dessa peça. \ principio, fora de forma, tle-morou muito para acertar. Já. porem, passado muito tempo, ainda não disse o "porque" tle sua contra-tação, embora se esforce ao máximo para aceitar, alguma coisa está faltando a Simão. Luta muito, corre o campo, faz tie tudo para auxiliar seus companheiros e. no entanto, não consegue ren-der o máximo, desejado por todos os corintianos. Simão precisa se convencer tle uma vez por todas que é ponta esquerda e que deve ficar mais na posição. Quando vè que as coisas não correm bens para o lado do seu clube, o jovem ponteiro quer fazer tudo Sozinho, e ao invés de auxiliar atrapalha ainda mais. Os corin-tianos esperam ainda muito daquele que já foi o maior extrema esquerda do Brasil, e esta má fase há de terminar e Brandão pre-cisa trabalhar o seu pupilo para que ele volte aos-seus melhores dias. Depois de muita celeuma em torno de sua transferencia. Sar-cinelli acabou no tricolor. Es-treou em Bauru decepcionan-do completamente Teve no-va oportunidade num amisto-so em Barretos e mais uma vez naufragou. Os sampaulinos e principalmente aqueles que tra-balharam para conseguir sua transferencia, já se achavam de-sanimados com os treinos e atuações tio jovem craque capixaba, que não conseguia justificar os esforces do tricolor para conquis-tá-lo. Sarcinelli ferido em seu arnor próprio treinava cada vez com mais afinco, a fim de recuperar sua antiga forma. Dava o máximo nos treinos. Esforçava-se para apagar a má impressão. Viveu grande drama intimo, até que, enfim, no treino do São Paulo que precedeu ao encontro com a Ponte Preta, agradou. Pela primeira vez desde sua vinda para o tricolor. Jogou em Campinas e teve um primeiro tempo esplendoroso, caindo nc- final, sem per-nas para continuar. Desmentiu aqueles que diziam que era o maior "bonde" conquistado pelo São Paulo nos últimos anos. Grande rapaz!

WÊÊWÊÈmWÊÊÊÊÊÈm

WÈÊÊÈÈÊ

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PtJúlíM

Valdemar foi contratado para preencher uma lacuna na defesa do Palmeiras No Ipi-ranga o jovem craque sempre foi de uma regularidade pantosa. Depois dc muitos es-forços Gíiuliano conseguiu sua transferencia. Representava grande esperança para a fa-miliu palmeirense. Nos primei-ros jogos deixou claro c acerto de sua contratação, através de atuações magníficas onde con-seguiu demonstrar todo acervo de sua forma técnica. Sem preparo fisico começou a cair. Teve licença para recuperar-se. Voltou e embora sem com-promeler seriamente, não apresentou ainda no Palmeiras aquelas atuações dc 53, deixando em "suspense" a torcida do Parque An-tartica. Já é hora de tomar jeito Precisa correr mais e marcar melhoi para ter vida longa na equipe principal. Como está (irre-gularissimo) é que não pode continuar.

(6)

Pagina

b

MUNDO

ESPORTIVO

Sexta-feira, 17-9-1954

Vamos tintar, neste comentário, dos ", temos divorciados". Dos homens qur, dentro do seu conjunto, não tém ou nunca tiveram uma função di tinida, que numa foram explora-nos como deviam, para participar com seu verdadeiro quinhão ao rendimen-to da peça que ocupam. Dos homens que, costumeiramente. levam a cias-siticação "jogou mal", a['ós cada par-tida, ajiòs cada rodada. após cada campeonato, sem que sc vá a uma analise mais profunda, das causas que determinaram essa fraqueza e que muitas vezes independem dele. O caso tle Rodrigues, por exemplo, é velho ¦: foi poi nós denunciado cm varias ocasiões, sempre com os mesmos resulta-dos, isto è, os nc-galivos. Devendo jogar em função tle jair e este, par sua vez, sen-do obrigasen-do a a-tutu em razão dc lodo o quinteto, sai da situação como o maio, perdedor. E sc Rodrigues já è frio por natu-reza, sc c rítmico j>or estilo, o aspecto, então, sc agrava. Se o meta não vem o jionta não vai, tambem. Ultimamcn-te, aliás, o panorama tem-se modiji-cado um pouco, mas esse pouco ainda não basta. Mais largueza do ponteiro e mais estreiteza do meia. só dariam a ofensiva do Palmeiras, um rendi-mento ainda maior. Este è um dos males tle o conjunto ic apenas um armador. Dividindo-;e fiara a esquer-da c fiara a direita, e tendo neste ultimo Indo o ponta dc lança, jair comumenlc esquece o seu companhei-ro de setor. Está errado,

¦k

As qualidades dc Canhoteiro, já lo-dns conhecem e aprenderam a admi-rar. Embora malabarista, o nortista c objetivo, tem visão de jogo, pode

funcionar lambem como lançador. Eoi assim que apareceu no "Charles Mil-ler". Como a sensação da ofensiva sampaulina. Por que? Porque foi mu-nieiatlo para aparecer. Porque teve lançamentos não só em quantidade, como em qualidade. Principalmente quando Dino atuava na outra meia, desafogando o trabalho de Negri. O argentino, então, pôde dispensar maior atenção ao seu extiema c to-dos viram como, com Maurinho em forma na direita, poderia o São Paulo possuir uma ofensiva verdadeiramen-te forverdadeiramen-te, para o campeonato, sem sc preocupar mais com esse problema que o sacode há tanto tempo. Logo depois, no entanto, a seqüência foi perdida. Agora, com Sarcmclli, as cai-sas podem melhorar e. Negri, então, que olhe um pouco mais para Canho-teiro. Que forme com ele uma dupla, que o auxilie neste começo de cairei-ra, que pintou como tão promissora.

Como vimos, nos casos anteriores, os isolados o são por vontade de outrem. São conseqüências de má orientação tática ou de sobrecarga de seus com-panheiros de setor. O mesmo, con-tudo, não acontece c om Valdemar. Sim, no caso do centro medio do Palmeiras, e le mesmo é o único culpado, porque um medio de a-poio, tem a obri-gação de funcio-nar na ligação. Ele prio è que <¦¦

Ia, não só com o meia armador, que lhe fica logo à frente, como com os médios de ala que, praticamente, trabalham em sua função. Tendo ao lado ou pouco atrás, um homem da consciência fu-tebolistica de Fiume e na / <e ou-t não menos consciente como Jair, tudo está a indicar que Valdemar

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dc e deve ter saliência no conjunto. Se mareasse jionta de lança, vá lá. Se fosse, exigido dele um agir restrito sobre algum avante contrario, tam-bem haveria desculpas. Ma> Valdemar, seja pela característica da função que exerce, seja por própria inclinação, jo-ga comumente com a bola nos pes. E' 'fomentado

pelos companheiros. Cen-traliza o jogo, ou, sc não o faz, è porque age tão mal que fica faltando aos outros a confiança nele. Vigia o adversário à distancia. O que falta, então, para Valdemar se completar? Sentido dc ligação, de dependência com quem, afinal, tem obrigação de estar nela e dc retribui-la com maior quinhão. Valdemar que se compene-tre disso e só terá a ganhar.

Um caso forte, mas tambem inyo-luntario, está acontecendo com Bibe, na Poule Preta. Passa-se os noventa minutos de jogo e só qi ando se vê o meia esquerda sainda do gramado c que a gente pode lembrar que clc tambem jogou. E' uru eterno d e s c o n h ecido. Ninguém liga fiara ele, dentro do organograma tático dc equipe. Não figura no esquema. E' uma figura dc rotina, de praxe. Com-pteta o quadro, sem sabei o "porque" da sua presença no gramado. E não venham dizer que seja falta dc atenção do cronista. Oue Ilibe executa uma fun-ção que não aparece, .nas rende. E' mentira. Ilibe è um seivtçal que pro-cura improvizadamente, " cada par-tida, onde pode e iLve ¦xercer suas ações. Não è um marco da ofensiva, como deveria ser. Nâo inicia nada. Nem como trampolim de jogo funcio-na. E' um remendador, que vai tapan-do os buracos onde eles vão

apare-rendo, indistintamente,

*

Outro caso típico é o de Ortega. Quando a própria Portuguesa excur-sionou c o ficou conhecendo de per-to, na Colômbia, sua direção técnica, chegou, inclusive, a compará-lo a Ju-lio, textualmente. No entanto, Ortc-ga ai está. Jamais rendeu de acordo com a proximidade do valicinio. E' um segundo Julio, diziam. E o pon-teiro esquerdo è mais uma conlingen-cia fortuita do quadro. Joga apenas

quando se. lembram dele, quando ?v-cordam que a Portuguesa lambem tem um ponta esquerda em tampo. Nada dc lançamentos racionai.',, tle ex-ploração orientada. Vamos culpai Or-te.ga? Absolutamente, .lâo. ates de dizer que clc decepcionou, vamos cs-ludar o clima que lhe deram, as oca-siões que lhe tém facultado, as opor-(unidades que criam jiaia seu apareci-mento. Então, sim, pode-se jazer um balanço consciencioso do que. ele ver. dadeiramente seja.

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Sempre que há abundância, que há super-produção, existe por conseqüência, o espirito perdulário, o esbanjamento, a dispersão. Boi assim que encarei a atuação da ofensiva do Palmeiras, no sábado, frente ao Ipiranga. Está o quinteto palmcirense se empolgando com o próprio poderio e poderá no futuro, se não tiver o comedimenío necessário, engas-gar-se como qualquer megalomaníaco vulgar, sem o refinamento dos modos, sem o gosto dos lances aprimorados. A peça se tornou o que é, porque seguiu uma pauta, porque obe-deeeu um esquema de jogo. Ao abocanhar, talvez, mais frutos do que supunha, ja pare-ce pensar em desligar-se dele, pare-certa de que, jogando como quer, na improvizacao, ja bas-ta. Devia, ao contrario, dentro de sua pro-pria forca, procurar restringir a ação dc cer-tos avantes e não alarga-la sem sentido, sem aproveitamento mais curto e mais produtivo. Por que, por exemplo, Jair não aproveita a ocasião para formar uma verdadeira ala esquerda com Rodrigues? Se antes, necessi-tando armar todo o jogo de meio de campo, não podia, agora, que tem um seguimento preciso em Ney, que medeia seu trabalho en-tre o ponte.-de-lança e o armador, tem opor-tunidade para isso. No entanto, como todos vimos, Jair alheiou-se não só de sua função, como tambem de seu setor. Rodrigues preci-sou continuar cavando seu próprio jogo. Por que, num segundo exemplo, não se aproveita a atual forma do ataque para dar a Liminha o terreno curto em que ele sempre deveria operar, para ter êxito? Liminha não é dc ações largas. Não tem deslanche para isso. É cie piques curtos, de arremetidas já proxi-mas da área. No entanto, como todos vimos, ainda, Liminha quiz correr o campo todo, aparecendo menos à medida que corria mais.

—-o::o—

Vendo a ofensiva do São Paulo em Cam-pinas, principalmente no primeiro tempo, pensei com meus botões: esta poderia ser

melhor que a do Palmeiras se: l.o) Maurinho puder voltar logo aos seus impressionantes "rushes" laterais, o que não é dificil; 2.o) Sarcinelli conseguir apresentar o mesmo rit-mo de jogo, verificado nos primeiros quaren-ta e cinco minutos. Formando dupla com Gino, em certos lances, e com Maurinho, em outros, completará um terceto de grande po-tencia, 3.o) A Negri for dado uni campo de ação menor. Digamos que o argentino revela

as mesmas características de Liminha,

por-que as dimensões físicas, notadamente, são iguais. Contando com uma retaguarda do porte da sua, o São Paulo não necessita afãs-tar tanto o meia armador. 4.o) Canhoteiro vier a ser beneficiado diretamente com o que surgir do aventado na condição anterior, isto é, ser mais acionado por Negri, de modo con-tinuo, na forma que suas virtudes pedem. E isto tudo poderá acontecer. í: só Jim deter-minar.

—o::o—

A Ponte Preta tem usado uni sistema in-teressante, quando passa do jogo defensivo ao ofensivo: prescinde dc Bibe. Dai, resulta que joga sempre com dez homens e que liibe nem em todas as ocasiões é culpado, por jo-gar mal. Falta-lhe, mormente, municiamen-to, falta canalização de jogo em si. Então, se

a mentalidade é essa mesma, que se o use

na frente tambem. Pelo menos, não se o perde atrás, correndo desesperadamente atrás da bola e não a encontrando.

—o:: o—

Faço votos para que os nervos de Ho-mero se mantenham sempre submissos aos seus arroubos de valentia, aos seus Ímpetos de antecipação c bloqueio, como aconteceu em Jau. E faço votos tambem para que os de Cabeção sejam novamente dominados, como vinha acontecendo depois de sua volta da Suiça. Qualidades não faltam nem a um nem a outro. O que lhes falta, é moral, auto-confiança continua e regular. (A. S.)

Homero foi o maior craque da 5.a rodada do campeonato pau-lista ãe futebol. MUNDO ESPORTIVO classificou-o como o n. 1 dando-lhe a nota máxima. E aproveitou a oportunidade para ml-ciar com Homero esta nova serie de Entrevistas ^lampagos jo-calizando, principalmente, a sua atuação contra o XV de N_°ucm-bro de Jaú, como ele próprio a viu e sentiu. Eis as impressões ao Maioral da ultima semana: _

__ ^ _Q1 Q ADVERiiA. RIO MAIS PERIGOSO QUE TEVE PELA FRENTE NA RO-DADA?

R — Pensando bem, acho que foi Nestor. É um jogador ctie.io , de manhas, mas que possui boas í qualidades.

P — QUAL FOI O MAIOR LANCE QUE TEVE DURANTE O JOGO EM JAÚ?

r — Foi num passe, profunde endereçado a Silas. A pelota vas-sou e o atacante jauense ia en-trar. Virei o corpo rapidamente e executei o "belforl". Fui feliz e Silas não pegou nada.

P _ ACHA QUE TEVE ALGUMA FALHA DURANTE A t-ARTIDA? _ _ . . . .

r — Que recorde assim de pronto, nao. O ]ogo vinha lodo pelo alto e, assim, cortei o que era possivel. -„„„ P — FOI ESSA MESMO A MELHOR ATUAÇaO QUE TEVE NESTE CAMPEONATO?

r — Não, acho que não foi. Pode parecer impossível a vocês, mas acho que em Campinas, no domingo anterior, contra o

Gua-rani. estive melhor que em Jaú. Pelo menos, penso assim. P — QUEM O CUMPRIMENTOU PRIMEIRO AO CHEGAR AO VESTIÁRIO?

r Foi o Paulo, companheiro aqui do plantei. Abraçou-me e felicitou-me.

P — O QUE FEZ À NOITE, APÓS CHEGAR EM CASA? r — Dormi. Essa é a melhor resposta, e a verdadeira. Por-que regressei de automóvel de Jaú c cheguei em casa a l hora da madrugada.

P — SALVOU ALGUM GOL OU DEIXOU DE MARCÁ-LO NO INIMIGO?

R — Não salvei nenhum tento certo. Todavia, mesmo sendo zagueiro e por incrivel que pareça, estive a pique de marcar um. Foi num escanteio. A bola desceu, mas o Baltazar saltou na minha frente e perdi e cabeçada.

P _ FINALMENTE, O QUE FAZ VOCÊ PARA RECORDAR UMA ATUAÇÃO COMO ESTA?

R — A gente nunca esquece as partidas em que tomou parte Mormente certas e determinadas. Entretanto, minha esposa guur-da tudo o que se refere a mim. E. com certeza, guarguur-dará os recor-tes sobre minha atuação.

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Referências

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