• Nenhum resultado encontrado

INSTRUÇÕES PARA OS PAGAMENTOS E COMPROVAÇÃODAS RETRIBUIÇÕES.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "INSTRUÇÕES PARA OS PAGAMENTOS E COMPROVAÇÃODAS RETRIBUIÇÕES."

Copied!
43
0
0

Texto

(1)

Comunicados

RPI 2024 de 20/10/2009

INSTRUÇÕES PARA OS PAGAMENTOS E

COMPROVAÇÃO DAS RETRIBUIÇÕES

.

Leia com atenção

1- Será desconsiderado qualquer procedimento cujo pagamento em cheque não tenha sido compensado em tempo hábil.

2- Não serão aceitas fichas de compensação (guias) com rasuras em qualquer das vias.

3- Fichas de compensação (guias) recolhidas, originalmente, para determinado serviço não poderão ser utilizadas para outra finalidade. O interessado deverá solicitar restituição do valor não utilizado.

4- O pagamento da retribuição deverá ser feito de acordo com a tabela vigente na data da publicação do pedido ou ato a que se referir.

5- Alertamos sobre a mensagem constante nas fichas de compensação (guias) sobre a necessidade de autenticação bancária das 2(duas) vias.

6- Solicitamos aos usuários que façam o recolhimento das guias de pagamento, preferencialmente, nas agências do Banco do Brasil S/A.

COMPLEMENTO

7- No caso de Processo em Tramitação, é obrigatório a menção do número do processo; data; código da natureza do serviço e nome do interessado na guia de recolhimento.

(2)

COMUNICADO

Tendo em vista a adequação imposta pela Classificação Internacional de Produtos e Serviços, informamos aos usuários o(s) número(s) que foi(ram) atribuído(s) ao(s) pedido(s) de registro e/ou registro(s) de marca em decorrência do(s) desdobramento(s) do(s) processo(s) original(is).

A partir desta data, qualquer ato praticado pelo INPI, bem como requerimento(s) feito(s) pelo(s) usuário(s) deverão ser identificados por estes novos números.

Pedido de registro original CL NCL(7) Número(s) atribuído(s) NCL(7) Registro Original - CL Número(s) atribuído(s) - NCL(7)

(3)

2

RPI nº 2024 de 20/10/2009

INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

COMISSÃO DE CONDUTA PROFISSIONAL DOS AGENTES DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

PORTARIA INPI/PR nº 402, de 22/09/08.

Processo nº 524.000

Denunciado Decisão do

Presidente do INPI 2974/2004 MERCANTIL ASSESSORIA EM MARCAS E

PATENTES S/C LTDA. – API Nº 1090 (ALESSANDRA CARVALHO DA SILVA – API Nº 1099/GLORIA MEIRE CARVALHO DA SILVA – API Nº 1100).

ARQUIVAMENTO

0046/2008 VILAGE MARCAS E PATENTES S/C LTDA. – API Nº 1569 (GEISLER CHBANE BOSSO – API Nº 891/VICTOR ANDRÉAS QUAGLIO – API Nº 893).

ARQUIVAMENTO

1014/2008 VILAGE MARCAS E PATENTES S/C LTDA. – API Nº 1569 (GEISLER CHBANE BOSSO – API Nº 891/VICTOR ANDRÉAS QUAGLIO – API Nº 893).

(4)

Ã

,.

--.-..---.----.-.r -,

Procuradoria Jurídica

ADVOCACIA - GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA - GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL - INPI DIVISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS

PARECERlINPIIPROC/DIRAD/N° 12/08

Rio de Janeiro, em 10/06/2008.

Ref.: Processo n.o 819.375.373

EMENTA: Propriedade Industrial - Marcas. Recurso contra o indeferimento de sinal marcário que reproduz elemento figurativo de marca anteriormente registrada por sociedade empresária do mesmo grupo econômico da depositante. Impossibilidade de caracte-rização de concorrência desleal entre as sociedades empresárias, conseqüentemente impossibilidade de lesão ao consumidor/ usuário. Omissão legislativa acerca da pOSSibilidade ou não de convivência dos sinais. Necessidade de manifestação da Consultoria Jurídica acerca da matéria em estudo, para posterior decisão do Presidente do INPI.

Senhor Procurador Chefe,

Trata-se de Recurso interposto contra a decisão que indeferiu o presente pedido de registro de marca, sob argumento de que reproduz com acréscimo outra marca anteriormente registrada, cujo titular é sociedade que compõe o mesmo grupo econômico da sociedade depositante.

DOS FATOS

o

pedido de registro da marca mista AUTOVESA, requerida na classe 40:15 para assinalar os "serviços de importação e exportação de veículos automotores, peças e acessórios em geral, bem como reparos e consertos de veículos", foi indeferido pela Diretoria de Marcas, por entender aquela autoridade administrativa que o

(5)

PrücuradOrtl Jurídica , Fls .

. 1

sinal dele objeto, conforme pleiteado, imita elemento figurativo de erceiros, violando, desta forma, o art. 124, inciso XIX, da Lei n.o 9279/96 - Lei da Propriedade Industrial - LPI.

Com a finalidade de modificar esta decisão, foi interposto Recurso ao Senhor Presidente do INPI, cuja instrução técnica se encontra devidamente exarada nos autos (fi. 23/26). Por meio deste instrumento, a recorrente alegou que o referido registro, tido como impeditivo, pertencia à sociedade empresária integrante do mesmo grupo econômico que ela, razão pela qual não haveria impedimento no que tange à registrabilidade de sua marca.

À época, o extinto Grupo de Trabalho - GET entendeu pela necessidade de formulação de exigência para que a recorrente apresentasse autorização da titular do registro impeditivo, medida que entendia imprescindível ao registro do elemento figurativo colidente como parte integrante da marca em exame.

Por meio da petição (RJ) 004524, de 11/08/2000 a recorrente apresentou documentação assinada pelo diretor financeiro da titular do registro apontado como impeditivo, na qual a mesma afirma se tratar de sociedades empresárias pertencentes ao mesmo grupo empresarial e autoriza o uso do que denomina de logomarca (fi. 62). Outrossim, junta cópia de certidão simplificada expedida pela Junta Comercial do Estado do Paraná (fI. 63/66).

Em ato contínuo, a Diretoria de Marcas, em sua instrução técnica, opina pela reforma do indeferimento do referido pedido de registro, uma vez que foi apresentada a devida autorização.

DO DIREITO

O caso em questão se refere à possibilidade de registrabilidade de marca semelhante ou idêntica, em segmento de mercado igualou afim, quando a titular da anterioridade apontada como impeditiva à concessão de um segundo registro e a depositante do pedido pertencerem ao mesmo grupo econômico.

Alguns definem grupo econômico como sendo o conjunto de empresas que, ainda quando juridicamente independentes entre si, estão interligadas, seja por relações contratuais, seja pelo capital, e cuja propriedade (de ativos específicos e, principalmente, do capital) pertencem a indivíduos ou instituições que exercem o controle efetivo sobre este conjunto de empresas.

A propriedade do capital é vista como um mecanismo ou instrumento de controle e como lo cus de controle (Le., quem controla). Por meio da propriedade se exerce o poder e nela reside o poder de determinar ou limitar as decisões administrativas, operacionais e estratégicas do grupo econômico. o~ru-. econô.mico é, então, um loeus de acumulação de capital e umloeus de poder.. ~

~

(6)

Nos termos do art. 2°, § 2°, da Consolidação das Leis Trabalhistas- CLT, grupo econômico é representado por uma ou mais empresas, cada uma delas com personalidade jurídica própria, estando sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica. Neste sentido, dispõe a lei que serão solidariamente responsáveis em relação às suas obrigações trabalhistas.

Em parecer elaborado pela Procuradoria deste Instituto, PARECERIINPI/ PROC/DICONS - AD/ n.o 69/93, de 09/11/1993, fls. 73/79 , foi exarado entendimento segundo o qual não seria vedado pela lei vigente à época, o extinto Código da Propriedade Industrial - CPI, o registro de marca idêntica ou semelhante, inserida em mesmo segmento de mercado, quando a anterioridade for de empresa integrante de um mesmo grupo'econômico.

e

Tal questionamento se encontra pacificado em âmbito administrativo, por força do supracitado parecer, todavia, dado o posicionamento do antigo Grupo de Trabalho desta Procuradoria, nos autos do presente processo, quanto à necessidade de autorização da titular do registro impeditivo para o registro do elemento figurativo que compõe a marca em análise (fi. 55) e, considerando a entrada em vigor de novo diploma legal, inferimos que a matéria deve ser levada novamente a estudo para normatização.

Algo mais próximo do tema discutido é encontrado no art. 128, caput e parágrafo 1°, da Lei da Propriedade Industrial - LPI, in verbis:

Art. 128 -Podem requerer registro de marca as pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou ,de direito privado.

§ 1° -As pessoas de direito privado só podem requerer registro de

marca relativo à atividade que exerçam efetiva e licitamente, de

modo direto ou através de empresas que controlem direta ou

indiretamente, declarando, no próprio requerimento, esta condição, sob as penas da lei.

Segundo a inteligência deste artigo, o registro marcário pode ser requerido por pessoa jurídica, quer tenha natureza de direito público quer de direito privado, desde que exerça efetiva e licitamente atividaôe compatível com a destinação do registro.

Em se tratando de grupo economlCO, dada a impossibilidade de a sociedade empresária controladora desemJ:?~ob2Itodªs as atividades econômicas de que se ocupam as demais pessoas do grup~""á~let previu, no parágrafo primeiro do supracitado artigo, a possibilidade de aquela obter o ato constitutivo do direito sob a marca (o registro) ainda que não esteja presente o requisito do efetivo exercício da atividade exigido na primeira parte do parágrafo. Em outras palavras, a lei estendeu o campo de legitimida~de ra, r,eq"u,e,rim,e,'nto d~ r,e"g,istro de marcas por parte das empresas controladoras " -1<, ',' "\"

~ ',<

",

(7)

_~",,,,,,,,,,,,,'''\''''I.,,~\,,,,,,",,, .•,O' - ~

FiLi:uradoria

IJlmídica

I fl:s.

83

Já quanto à permissibilidade legal para registro de marca semelhante, para produtos/serviços idênticos, ou para o registro de marca idêntica, para produtos/serviços afins, em confronto com outra marca anteriormente concedida em nome de sociedade empresária que compõe um mesmo grupo econômico, o diploma legal em vigor em nosso ordenamento jurídico revela-se omisso.

Assim é que, não obstante o fato de a LPI conter o princípio da exclusividade, segundo o qual sinais distintivos, visualmente perceptíveis e não compreendidos nas proibições legais são concedidos a um único titular através do ato de registro, não há expressa determinação legal acerca da impossibilidade de registro de marca, nas condições supracitadas, para sociedades empresárias do mesmo grupo econômico, razão pela qual não nos parece haver impedimento para tal concessão.

Neste contexto, é sabido que a Lei da Propriedade Industrial - LPI protege a sociedade empresária, tendo em vista zelar pelas relações mercantis para a obtenção do equilíbrio econômico-financeiro do país. Todavia, numa conjugação com o sentido do Código de Defesa do Consumidor - CDC e do atual Estatuto Civil - Código Civil de 2002, visa, ainda, tutelar a pessoa do consumidor e a do usuário dos serviços assinalados por uma determinada marca, bem como, evitar a concorrência desleal, assim entendida como sendo qualquer ato de concorrência contrário aos usos honestos em matéria industrial ou comercial, nos termos do art.

10 bis (2) da Convenção da União de Paris - CUP.

No caso em tela, sustentamos que não há que se falar em concorrência desleal, uma vez que inexiste uma relação de competição entre as sociedades em razão das atividades sociais envolvidas. O que se vê são pessoas que compõe o mesmo grupo, e que, embora, por vezes, atuem em ramos distintos, estão atreladas entre si. De igual modo, não se visualiza nenhuma prática contrária aos usos honestos em matéria industrial ou comercial (lê-se: empresarial). Inferimos, ainda, que não há qualquer desvio de clientela.

Além disso, nem o consumidor nem o usuário estarão sujeitos a qualquer espécie de malefício advindo de confusão ou errônea associação uma vez que são sociedades interligadas, que têm personalidade própria, mas estão juridicamente vinculadas como nos orienta o já citado art. 2°,§2°, da CLT.

Cabe destacar que, em sendo permitida a registabilidade, deve estar presente o mínimo de distintividade entre os sinais. Sustentamos que o espírito da lei não permite a identidade de marcas para um mesmo titular, quiçá para titulares diversos,_ mesmo que sejam integrantes de um mesmo grupo econômico, sob pena de violar o disposto no art. 124, inciso XX, da LPI, segundo o qual não é registrável a dualidade de m~m~a~de um só titular para o mesmo produto ou serviço, salvo quando, no caso de màrcas"de_mesma natureza, se revestirem de suficiente forma distintiva.

A distintividade pode residir no fato de serem diferentes os ramos de atividade

(produtos/serviços) ou de as marcas possuírem diferentes formas de

J ~

~

apresentação. Imprescindível é, segundo nosso entendimento, que, no caso ~ '

(8)

fJ

--~._~-,--Prccu;-adoria ,Jurídica j Fia.

registro de marcas para idêntico produto ou serviço, haja uma distintividade nos sinais, ainda que pequena, seja sob a forma de apresentação nominativa seja figurativa.

Com o conjunto de fatos apresentados até aqui, opinamos pela inaplicabilidade do art. 124, inciso XIX, da LPI, pois a concessão de registro de marca semelhante à

outra anteriormente registrada, no que se refere a titulares de um mesmo grupo econômico, não se traduz em reprodução ou imitação, total ou parcial, de marca alheia anteriormente registrada. Trata-se de registrabilidade atípica, porém legítima, diante da omissão legal e pelo fato de as pessoas jurídicas em questão participarem de um mesmo grupo, em regra com finalidades e interesses comuns, não ferindo direito de terceiros.

Um segundo aspecto a ser ~bordado se refere à necessidade de apresentação de expressa autorização para o exercício do supracitado direito. Constatamos que a Lei da Propriedade Industrial também se revela omissa no qUê se refere a este assunto.

o

que se observa, inclusive no processo em tela, é que havia neste Instituto a prática reiterada no sentido de exigir a apresentação da autorização, com base na Resolução N.o 051/97, entendimento que hoje é questionável quanto a legalidade do item 3.7.g que prevê a excludente de aplicação da regra do art.124, inciso XIX da LPI. Tal questionamento foi suscitado no PROCESSO/INPI! N.o 52400.002532/02 e no processo n.o 819.735.671, pendentes de análise por nossa Coordenação de Consultoria.

Caso seja firmado o entendimento pela legalidade do dispositivo supracitado, sustentamos que, para sociedades empresárias do mesmo grupo econômico, é desnecessária a exigência de tal instrumento para admissibilidade do registro, visto que a análise prévia de registabilidade, nos moldes citados acima, se trata de ato autônomo da Administração Pública, portanto, exigir autorização seria o mesmo que condicionar um direito certo a sua registrabilidade.

O que deve, sim, ser exigido é a apresentação de documento que comprove o vínculo entre as sociedades, mas, frise-se, entendemos não ser necessária a apresentação de expressa autorização para o registro de marcas.

Assim é porque não cabe ao intérprete do Direito exigir o que a lei não prevê ou impedir algo que a norma legal não veda de forma expressa, ou seja, não cabe a este Instituto impedir a registrabilidade" de marcas requeridas em nome de sociedades integrantes de mesmo grupo econômico se o pedido de registro de marca semelhante à outra anteriormente registrada não estiver instruído com a manifestação escrita do titular da marca anterior.

Se fizermos uma análise de tod;C~iPiOmalegal, percebemos que não há nenhuma orientação neste sentido, como existe para a obtenção de registro de marca que seja composta por nome civil, nome de família, patronímico e image

(9)

de terceiros, por exemplo, o qual imprescinde o consentimento do titular, d s herdeiros ou sucessores.

Diante de todo este questionamento, entendemos ser necessário que a Consultoria manifeste sua opinião sobre o assunto.

DA CONCLUSÃO

Por todo o exposto, consignamos, s. m. j, nosso entendimento no sentido de ser possível o registro de marca semelhante ou idêntica, em segmento de mercado igualou afim em nome de empresas diversas pertencentes ao mesmo grupo econômico (controladas ou controladoras), independentemente de apresentação de autorização por parte da sociedade titular do registro anterior, desde que não infrinja o art. 124, inciso XX da LPI, ou seja, desde que não haja dualidade de marcas para um mesmo produto ou serviço, salvo se estiverem revestidas de suficiente forma distintiva.

\

Por fim, considerando que a questão jurídica a ser dirimida repercutirá de forma ampla, alcançando vários outros casos similáres em andamento no âmbito da Diretoria de Marcas, bem como no âmbito da $egunda instância administrativa, e que, por força da norma regimental, a tarefa de propor a normatização da matéria compete a Coordenação Jurídica de Consultoria, sugerimos o envio dos autos a mesma para que tome ciência do nosso entendimento e realize eventual manifestação, que entender necessária, acerca do tema em estudo, para posterior encaminhamento ao Senhor Presidente do INPI, com a finalidade de proferira sua decisão no recurso interposto. ~

É o parecer, sub censura.

Ubiraci da Silva Procurador Federal

Mat.0449292

o-:-~~t:-6-Joã Roberto Maximiliano ilberto Lameira Vieira Procurador Federal Procurador Federal

Mat. 0449679 Mat. 0449502

(10)

F

~.

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL- INPI

Rua Mayrink Veiga, 9, 22° andar, Centro-Rio de Janeiro Te!.: (21) 21393207 - Fax.: (21) 21393206 procuradoria@inpi.goy.br Ref. Processo n° 819375373 -,oria "''' '::a F~.__ ."_.)Y

16

-.~".,'-.,,,.".,..._--•.

-.. c:::::>:--r Em 04/07/2008

l

À CJCONS para exame, tendo em vista os antagônicos entendimentos postos no) Pareceres INPIIPROC/DlRAD/n° 12/2008, e INPI/PROC/DICONS/AD/N° 69/93.

,,".~,.

(11)

-- rI

,

"" .,--- .. '-""""

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL - INPI Coordenação Jurídica de Consultoria

Ref.: Processo/INPI/DIRMA/n° 819375373.

Em 04.07.2008.

~

Ao Dr. Ricardo Sichel, Chefe da Divisão de Orientação Jurídica desta

CJCONS, solicitando-lhe o obséquio de manifestar-se sobre a questão

enfocada na consulta.

MA

Coordenaçã Jurídica de Consultoria Coordenadora

(12)

L

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL - INPI DIVISÃO DE CONSULTORIA

819.375.373

Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2008.

Sra. Chefe da CJCONS

Trata a presente de consulta formulada pela DIRAD, respeitante a necessidade de autorização, de empresa integrante de mesmo grupo econômico, para registro de marca semelhante, por parte de integrante desse grupo, em segmento de mercado idêntico ou afim. Inicialmente, gostaria de reportar, em sua integralidade, ao parecer de lavra da Dra. Fernanda Ivelise Giacobbo Giacobbo (parecer/proc/cjcons n° 09/08), cujas conclusões me filio, juntando o presente a este documento.

A questão é complexa, porém, examinando a questão, em artigo vinculado em sua página de domínio, sobreleva transcrever o que ensina Denis Borges Barbosa:

Na AMS 98.191 (apelante Comind-Cia de Seguros, DJU de 03.06.83), o

acórdão, por maioria, da 6~ turma do TFR reza o seguinte:

"Se a anterioridade alegada pelo INPI refere-se a marca pertencente ao mesmo grupo econômico, não incide a proibição contida no item

17 do Art. 65 do CPl "

O voto vencedor do Min. Torreão Braz diz o seguinte:

"Acho que, em se tratando de empresas coligadas, seria despiciendo falar em marca alheia, (..) A marca pertence à matriz, que controla e dirige as empresas coligadas. E se esta consente no pedido, está afastada até a idéia de concorrência (..). "

Citando, as controvérsias existentes, estatui o referido autor as seguintes ponderações:

Três argumentos se levantam contra a tese da fusão de patrimônios, no tocante ao tema em análise. A primeira é da ortodoxia do direito privado, que não permite, em princípio, a perfuração do véu da personalidade jurídica, a não ser em caso de abuso da ficção contra terceiros ou em

(13)

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL - INPI DIVISÃO DE CONSULTORIA

violação da lei. Nesta linha foi a sentença em primeira instância do caso acima referido, num trecho transcrito no voto do relator, então vencido:

"Ora, se distintas são as personalidades jurídicas das empresas em causa, é evidente que tanto o patrimônio como os direitos pertencentes a uma delas são coisas alheias para a outra. Não há como se identificar a existência de comunhão entre os patrimônios e direitos de duas empresas distintas, ainda que integrantes de um mesmo grupo econômico-financeiro. "

Em segundo lugar, vêm, as razões que derivam da própria natureza do sistema marcário; transcrevendo, ainda, o voto vencido:

"Como, por outro lado, a existência do grupo também não nivela, em termos de qualidade, os serviços ou artigos produzidos pelas diversas entidades que o compõem, continua sendo do interesse da lei manter o princípio da colidência (artigo 65, item 17 do CPf [nota: o de 1971]) em proteção ao consumidor, para que não seja induzido a erro entre marcas que, embora pertencendo a empresas

componentes do mesmo grupo, não lhe merecem a mesma

credibilidade ou confiança".

Em terceiro, está o problema da provisoriedade do controle, o que

conjlitaria com a estabilidade das relações de propriedade das marcas da sentença de primeira instância no MS 100.415 (DJ U de 22.05.83, pg.

7160):

"O fato de pertencerem a um mesmo grupo é meramente

circunstancial, pois, não é juridicamente impossível que uma ou

outra dele se afaste, o que certamente geraria um conflito de interesse entre titulares da mesma marca. "

No mesmo sentido, a sentença de primeira instância no AMS 95.384:

"... a circunstância de pertencer o impetrante hoje a um grupo de fato, não lhe retira a individualidade jurídica Amanhã o impetrante poderá não ser mais componente desse grupo e a marca de uso

comum estará também em mãos estranhas ... "

A solução jurisprudencial, porém, como já dito, foi contrária a tais

(14)

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL - INPI DIVISÃO DE CONSULTORIA

reter a pro.priedade das marcas fo.i co.ndicio.nado. à permanência do. titular

no. mesmo. grupo. eco.nômico. do. titular do. registro. anterio.r.

É preciso. enfatizar que a discussão. do. tema to.rna-se pertinente exatamente

po.rque só existe a necessidade de registrar a mesma marca em no.me do.s

vário.s membro.s do. grupo. po.rque, numa atividade regulamentada co.mo. as

do. seto.r financeiro. e de seguro.s, a ho.lding e as empresas filiadas não.

po.dem legalmente exercer as atividades do.s o.utro.s membro.s do. grupo..

A Lei 9.279/96 pretende co.nto.rnar as dificuldades da definição. do. que seja

co.ntro.le de fato., co.nfiando. ao. requerente do. registro. a determinação. do.

co.ntro.le, so.b as penas da lei.

Cessação. de atividades e mudança de o.bjeto.

A cessação. do. exercicio. da atividade não. é causa de extinção. do. registro.,

antes de deco.rrido. v prazo. de caducidade. Po.ntes de Miranda diz v

seguinte:

"No. caso. de cessar v exercicio. da indústria o.u de co.mércio., a marca não. deixa de ter o.bjeto. (..): v não. uso. durante o.s do.is ano.s co.nsecutivo.s é que

po.de suscitar a caducidade. "

A mudança do. o.bjeto. so.cial impo.rta em cessação. do. exercicio., para o.s

efeito.s do.parágrafo. anterio.r? É preciso. lembrar que, à diferença do. Código. de 1945, o.bjeto. da análise de Po.ntes de Miranda, v art. 128 do. CPI/96 exige, co.mo. co.ndição. do. pedido. de registro., v exercicio. efetivo. e lícito. da atividade eco.nômica em que será usada a marca.

Nenhuma dispo.sição., po.rém, sancio.na a mudança de o.bjeto. o.u de exercicio. co.m a extinção. imediata do. registro.. Exige-se, sim, que v cessio.nário. do. registro. esteja dentro. das co.ndições do. art. 128.

O distrato. da so.ciedade, de o.utro lado., não. resulta necessariamente um

perecimento. do. direito. do. registro.. em primeiro. lugar, a perso.nalidade

jurídica da so.ciedade não. perece pelo. distrato. . A perso.nalidade permanece

até v final de sua liquidação.: depo.is de satisfeitas as o.brigações so.ciais, e

arquivado.s o.s respectivo.s'documento.s no. Registro. de Co.mércio. a so.ciedade

deixa de ser sujeito. de direito.s.

Após a disso.lução., mas ante§ da partilha, o.s bens so.ciais líquido.s entram

em estado. de co.munhão., sendo. co.-pro.prietário.s o.s sócio.s até a divisão. final,

que se fará na pro.po.rção. da participação. no. capital, mas não.

necessariamente quanto. ao.s bens entrado.s.

Legitimação. ativa e pro.rro.gação.

O Art. 133 §30. da Lei 9.279/96 refere-se à natureza da pro.rro.gação.. É

(15)

\.,

e

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL - INPI DIVISÃO DE CONSULTORIA

pagamento da retribuição e à manifestação do titular. pondo o problema de outra maneira: cabe fazer exigências ao momento da prorrogação, para ajustar o registro ao modelo legal?

Não obstante redação bastante explícita da Lei 5.772/71, a jurisprudência se mostrou arredia ao entendimento de que ao momento da prorrogação

caberia sanear o registro, em particular no tocante àlegitimidade do titular.

a

Art. 133§3~ manda aplicar, ao momento da prorrogação, o Art. 128

qual seja, o que regula exatamente a questão da legitimidade ad adquirendum.

Assim, em face da regra do artigo 128 da Lei da Propriedade Industrial, em especial em seu §10, observo que inexiste na norma legal nenhuma obrigação, para que os

integrantes de um grupo econômico apresentem prévia autorização, para que sociedades, integrantes, possam pleitear, junto ao INPI, o registro de uma marca. Na verdade o silêncio legal não autoriza ao Ente Autárquico a produção de norma, obrigando a adoção, por parte do Administrado, de comportamento, uma vez que este somente vir a ser obrigado, em decorrência de lei, como aliás garantido pela Constituição da República (art. 5°, Il). Acerca desta questão, se pronunciou o Excelso Supremo Tribunal Federal:

''A reserva de lei em sentido formal qualifica-se como instrumento

constitucional de preservação da integridade de direitos e garantias

fundamentais.

a

princípio da reserva de lei atua como expressiva limitação

constitucional ao poder do Estado, cuja competência regulamentar, por tal razão, não se reveste de suficiente idoneidade jurídica que lhe permita restringir direitos ou criar obrigações. Nenhum ato regulamentar pode criar obrigações ou restringir direitos, sob pena de incidir em domínio constitucionalmente reservado ao âmbito de atuação material da lei em

sentido formal.

a

abuso de poder regulamentar, especialmente nos casos em

que o Estado atua contra legem ou praeter legem, não só expõe o ato

transgressor ao controle jurisdicional, mas viabiliza, até mesmo, tal a

gravidade desse comportamento governamental, o exercício, pelo Congresso

Nacional, da competência extraordinária que lhe confere o art. 49, inciso V,

da Constituição da República e que lhe permite 'sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar (..)'. Doutrina.

Precedentes (RE 318. 873-AgR/SG, Rel. Min. Celso de Mello, v.g.).

Plausibilidade jurídica da pretensão cautelar deduzida pelo Estado do Rio Grande do Sul. Reconhecimento de situação configuradora do periculum in

(16)

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL - INPI DIVISÃO DE CONSULTORIA

mora. Medida cautelar deferida." (ACO 1.048-QO, Rei. Min. Celso de Mello, julgamento em 30-8-07, DJ de 31-10-07)

Por estes motivos, considero corretas as conclusões da manifestação da DIRAD, no sentido de não ser exigível a apresentação de autorização, para que integrante de Grupo Econômico, requeira, junto ao INPI, marca semelhante ou idêntica, a outra já registrada, cujo titular pertença ao mesmo grupamento.

À consideração superior.

Ri!!:tn~

Chefe da DIORJ

(17)

.

~..-'e."

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL - INPI Coordenação Jurídica de Consultoria

Ref.: Processo/INPI/DIRMA/n° 819375373 .

Em 08.09.2008.

Na esteira da tese reiterada no pronunciamento jurídico de fls. 88 a

92-com a qual forço-me a anuir, porquanto já institucionalizada no âmbito desta

Procuradoria -, evidentemente, não há que se reputar exigível a autorização

. formal p~ra o,registro da marca pretendida.

\, '"

Não obstante, registro que compartilho com o entendimento expressado

no voto vencido no AMS n° 98.191, por compreender aplicável ao caso o

princípio da especialidade, devendo, se for o caso, o uso - e não o registro no

INPI - de sinais semelhantes, por empresas pertencentes ao mesmo grupo

econômico ou não, autorizar-se, exclusivamente, no mercado, por acordo

entre as partes.

À consideração do Senhor Procurador-Chefe.

MARIA A E CASTRO-RODRIGUES Coorde aç o Jurídica de Consultoría

(18)

ADVOCACIA - GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA - GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL - INPI DIVISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS

Procurador~a Jurídica.

NOTAlINPI/PROC/DIRAD/N° 3556/08

Rio de Janeiro, em 05 de novembro de 2008.

Ref.: Processo n. 0819.375.373

EMENTA: Propriedade. Industrial - Marcas. Recurso contra o indeferimento de sinal marcário que reproduz elemento figurativo de marca anteriormente registrada por sociedade empresária do mesmo grupo econômico da depositante. Inexistência de concorrência desleal entre as sociedades empresárias, conseqüentemente impossibilidade de lesão ao consumidor/usuário. Possibilidade de registro de marca semelhante ou idêntica, em segmento de mercado igualou afim, em nome de empresas diversas pertencentes ao mesmo grupo econômico, desde que não haja dualidade de marcas para um mesmo produto ou serviço. Não há que se exigir a autorização formal para o registro da marca pretendida. Deve ser dado provimento ao recurso e reformado o indeferimento do pedido de registro.

Senhor Presidente,

Trata-se de Recurso interposto contra a decisão que indeferiu o presente pedido de registro de marca, sob argumento de que reproduz com acréscimo outra marca anteriormente registrada, cujo titular é sociedade que compõe o mesmo grupo econômico da sociedade depositante.

DOS FATOS

O pedido de registro da marca mista "AUTOVESA", requerida pela sociedade AUTOPlAN VEíCULOS S/A, foi indeferido pela Diretoria de Marcas, por entender aquela autoridade administrativa que o sinal dele objeto, infringe o art. 124, inciso XIX, da lei n.o 9279/96 - lei da Propriedade Industrial - lPI, uma vez que a sociedade empresária AUTOPlAN ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS l TDA já possuía a marca mista "AUTOPLAN", registrada ~~. n.~ .. 544.190, cujo elemento figurativo é idêntico ao da marca em anã/- .

(19)

Pro(;uradoria

. Jurídica

Com a finalidade de modificar esta decisão, foi interposto Recurs ····ao····..· Senhor Presidente do INPI, em 26/01/1999 (fls. 23/27), cuja instr

técnica encontra-se devidamente exarada nos autos.

Em suas razões, a recorrente sustentou que a titular da anterioridade impeditiva seria integrante do mesmo grupo econômico que ela, motivo pelo qual não existiria impedimento à registrabilidade do sinal em exame, nem tampouco haveria que se falar em violação do supracitado dispositivo legal.

Visando dar força argumentativa às suas alegações, a recorrente invocou o entendimento outrora proferido pela·· Procuradoria deste Instituto no PARECERlINPIIPROC/DICONS - AD N.o 69/93, acerca da não aplicabilidade do item 17, do art. 65 do CPI no caso de empresas pertencentes a um mesmo grupo econômico (vide fls. 73/78).

Cabe ressaltar que a recorrente acostou aos autos cópias das atas de assembléia das supracitadas sociedades com o fim de demonstrar que a sociedade "ADMINISTRADORA DE BENS CAPELA LTDA" é acionista/sócia majoritária das mesmas.

Posteriormente, o extinto Grupo Especi91 de Trabalho da Procuradoria -GET, seguindo a praxe reiteradamente utilizada neste Instituto, sugeriu à Diretoria Técnica que formulasse exigência para que o recorrente apresentasse autorização do titular do registro impeditivo (fi. 55). A recorrente cumpriu a supracitada exigência às fls. 62/66.

Por fim, após o cumprimento da exigência, a DIRMA elaborou parecer técnico, de fi. 71, em que opinou pela reforma do indeferimento do pedido de registro por considerar que procedem as argumentações da recorrente, haja vista documento de autorização apresentado por ela.

Encaminhados os autos para a devida instrução jurídica, constatamos restar caracterizada a relação de grupo econômico entre as sociedades em questão, uma vez que foi verificado que a sociedade empresária "ADMINISTRADORA DE BENS CAPELA LTDA" detém a maioria do capital social das sociedades "AUTOPLAN VEíCULOS S/A" e "AUTOPLAN ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA" , de modo que há entre elas uma relação de controle, em que a primeira, ora depositante, e a segunda, ora recorrente, são controladas por aquela.

DO MÉRITO

Assim é que, conforme PARECERlINPI/PROC/DIRAD/N.o 12/2008, de 10/06/2008, constante de fls. 80/85, inferimos que "Nos termos do art. 2°,§

2°, da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, grupo econômico é representado por uma ou mais empresas, cada uma delas com personalidade jurídica própria, estando sob

a

direção, controle ou administração de outra, constituin .e-gr,upo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômic .

2

(20)

-Procuradorla

Juríd\ca

Em consonância com o supracitado parecer, ratificado pela Coorden Jó'ria..

-.#~

----::~-~.--Jurídica de Consultoria - CJCONS por meio do parecer de fls.

-/9-2-,---'---entendeu-se ser possível o registro de marca semelhante ou idêntic , segmento de mercado igualou afim em nome de sociedades empresárias diversas, pertencentes ao mesmo grupo econômico, independentemente de apresentação de autorização por parte da sociedade titular do registro anterior.

Neste sentido, cabe destacar que deve ser respeitado o art. 124, inciso XX da LPI, ou seja, não se pode admitir a dualidade de marcas para um mesmo produto ou serviço, salvo se estiverem revestidas de suficiente forma distintiva.

Inferimos que ficou pacificado o entendimento segundo o qual não há que se falar em concorrência desleal, uma vez que inexiste uma relação de competição entre as sociedades em razão das atividades sociais envolvidas, bem como em lesão ao consumidor/usuário decorrente de confusão ou errônea associação, por serem sociedades interligadas, que têm personalidade própria, mas que estão juridicamente vinculadas.

Logo, pelos motivos amplamente expostos ao longo deste processo, fica consubstanciado ser dispensável a apresentação de autorização para que integrante de grupo econômico requeira junto ao INPI marca semelhante ou idêntica, a outra anteriormente registrada cujo titular pertença ao mesmo grupo, nos termos aqui definidos.

CONCLUSÃO

Com o conjunto de fatos apresentados, concluímos pela procedência das razões que fundamentaram o recurso, por entendermos que o sinal marcário objeto de análise, conforme requerido, não infringe o art. 124, inciso XIX da LPI, invocado pela Diretoria de Marcas, à época do seu indeferimento, uma vez que se deve afastar a aplicação deste dispositivo, em se tratando de sociedades que integram mesmo grupo econômico, quando confrontadas marcas que, embora semelhantes ou idênticas, possuam, respectivamente, suficiente distintividade ou assinalem produtos/serviços não idênticos.

Diante do exposto, propomos pela reforma da decisão a quo, para que seja deferido o pedido de registro de marca.

Outrossim, destacamos que deve ser dada ampla divulgação ao corpo técnico da Diretoria de Marcas para que examine os casos análogos sob a ótica do entendimento proferido nos pareceres desta Procuradoria supramencionados.

É o relatório, que submetemos

(21)

SERViÇO PÚBLICO FEDERAL

INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL PRESIDÊNCIA

Rio de Janeiro, em 20/03 /&7 .

Ref. : Processo n.o 819.375.373

1-

2-Em consonância com os pareceres qa ,Procuradoria Federal no INPI. Conheço do recurso interpost9·:':Po.H~[~,~.~Etovimento. Reformo a decisão recorrida. Defiro o pedido de registro por se tratarem de sociedades integrantes do mesmo grupo econômico.

À DIRMA para publicação da presente decisão e ampla divulgação do inteiro teor do Parecer INPI/PROC/DIRAD/N.o

(22)

Pr<' ô)':.doria

••!ele! j ,:,a

ADVOCACIA - GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA - GERAL FEDERAL

PROCURADORIA FEDERAL -INPI DIVISÃO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS

i~

PARECERlINPI/PROC/DIRAD/N° 20/08

Rio de Janeiro, em 25 de agosto de 2008.

Ref.: Processo n.o 817859969

interposto contra decisão de 1a instância que indeferiu o pedido de registro, em epígrafe, com base nos artigos 2°, inciso V, e 124, incisos V, VII e XXIII, da LPI, e artigos 6 Bis, 8° e 10 Bis, da CUP . Concorrência desleal. O simples depósito de um pedido de registro de marca não configura crime de concorrência desleal. Portanto, não se admite o seu indeferimento tendo por base o artigo 2°, inciso V, da LPI. A repressão à concorrência desleal, prevista no dispositivo legal, se dá por meio do correto enquadramento dos dispositivos proibitivos específicos, que versam sobre a irregistrabilidade

.. ~ d L· D

de SinaiS como marca, constantes a el. eve ser mantido o indeferimento do pedido excluindo-se a aplicação do artigo 2°, inciso V, da LPI.

EMENTA: Propriedade Industrial Marcas. Recurso

J

t

.;'

Senhor Procurador Chefe,

o

pedido de registro de marca em exame foi indeferido pela Diretoria de Marcas por entender, aquela autoridade administrativa, que o sinal dele objeto, conforme pleiteado, infringe os artigos 2°, inciso V, e 124, incisos V, VII e XXIII, da Lei n.o 9279/96 - I d Propriedade Industrial - LPI, e

artigos 6 Bis, 8° e 10 Bis da CUP. 1

,O'

i;'

Lari

(23)

1:;'n':It::UI'

ad or ia

Jt.irfdica

DO RECURSO INTERPOSTO

Com a finalidade de modificar esta decisão, foi interposto Recurso ao Senhor Presidente do INPI, cuja instrução técnica encontra-se devidamente exarada nos autos.

Às fls. 337/338 consta Parecer Técnico exarado por aquela Diretoria, no qual resta consignado o entendimento de que o pedido em tela, efetivamente, infringe o art. 124, incisos V, VII e XXIII, da LPI, sugerindo, portanto, pela manutenção do indeferimento do pedido de registro.

No que diz respeito ao art. 124, inciso V, da LPI, entendemos que o pedido, de fato, infringe tal dispositivo, uma vez que a expressão "PHAT FARM THE NYL FINE QUALlTY AUTHENTIC FLY GOOOS" reproduz com acréscimo o elemento característico e fantasioso do nome da sociedade "PHA T FASHIONS.LLC", constituída em 1992, conforme fI. 274.

Quanto ao art. 124, inciso VII, da LPI, entendemos igualmente pela sua infringência, tendo em vista que a expressão "FINE QUALlTY, AUTHENTIC, FLY GOOOS" do inglês, que em português, significam "de boa qualidade" e "produtos autênticos" e "bons vôos", respectivamente, sendo, portanto, expressões empregadas como meio de propaganda.

Em relação à aplicabilidade do art. 124, inciso XXIII, concluímos também pela infringência de tal dispositivo, uma vez que o sinal em questão reproduz marca anteriormente registrada em País membro da Convenção de Paris, da qual a requerente não poderia desconhecer em razão de sua área de atuação e em razão de ser imitação do elemento figurativo que a compõe. Ademais, esta cumpriu o requisito do art. 158, §2°, da LPI, tendo

:;6~pósis

;e:s

nOs821346300

e 821346326,

conforme

fls.

Lari

Ref.: Processo n.o8] 7859969

2

(24)

----_._

... ~~, ..-_._--'." ._.~,~..,.~~ _.----~

Procuradorm

J1,Irídica

Quanto a aplicabilidade, no ato do indeferimento, do art. 6 Bis da destacar que não foram trazidos aos autos documentos ca comprovar sua infringência.

Por último, no tocante a aplicabilidade da CONCORRÊNCIA DESLEAL prevista nos artigos 2°, inciso V, da LPI, e 10 Bis da CUP, cabe delinear algumas considerações acerca da sua aplicabilidade, em âmbito administrativo, por parte do INPI, ratificando posicionamento já firmado por esta Procuradoria.

DA REPRESSÃO À CONCORRÊNCIA DESLEAL NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO

Preliminarmente, destacamos nossa oplnlao sobre a prática regular de concorrência no mercado, ou seja, destacamos que é perfeitamente normal que empresários disputem o mesmo público consumidor, e que almejem o aumento de sua clientela em detrimento do outro concorrente, por meio de uma concorrência tolerada. Tal prática é considerada um dos meios lícitos para alcançar seu objetivo comercial, que é o lucro. Observamos que somente não ocorre à prática da concorrência quando se tratam de novos segmentos do mercado, que surgem ou são descobertos por determinados empresários, cujo produto ou serviço ainda não tinham a sua exploração no mercado de consumo. Portanto, diante da concorrência tolerada temos, como comparativo, que a concorrência desleal se diferencia daquela, não pelo seu objetivo, mas pelo meio ilícito utilizado para a conquista do público consumidor.

A concorrência desleal é uma especle de concorrência ilícita, que ao contrário da infração à ordem econômica que ameaça as estruturas da economia de mercado, seus reflexos só atingem o empresário que é vítima direta de sua prática, razão pela qual não há na le:1is(/. o~ brasile' repressão administrativa à sua prática, apenas civil e pen

r

'*.

I.

Lari

Ref: Processo nO 817859969

3

(25)

r·, " :u.;adoría Jl,lríti

ica

Segundo Gama Cerqueira, a concorrência desleal se divide em es

genérica, sendo a primeira referente às condutas lesivas aos dil1.eitos·· propriedade intelectual titularizados por empresários (art. 195, LPI), e a segunda, referente à responsabilidade extracontratual (art. 209, LPI). Sendo assim, afirma, Fábio Ulhoa Coelho, que a específica é reprimida tanto civil, quanto penalmente, já a genérica, apenas no âmbito civil.

Cabe destacar que a concorrência desleal em questão, conforme dispõe o art. 195, da Lei 9279/96, que revogou o art. 196, do Código Penal, constitui um crime, sendo, prevista, portanto, pena de detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa, para aqueles que o praticarem.

o

INPI, como autarquia federal responsável por registros de marcas, concessão de patentes, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, e por registros de programas de computador, desenho industrial e indicações geográficas, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial, não possui o poder de polícia para analisar a materialidade e culpabilidade de um ilícito penal. Ou seja, por ser a concorrência desleal um tipo penal, o julgamento de questões dessa espécie cabe exclusivamente ao Poder Judiciário.

Em discussão similar sob a égide da lei n.o 5772/71 - CPI, esta Procuradoria, por intermédio do PARECER/PROC nO 032/80 (fI.340), na mesma linha de raciocínio, afirmou ser a repressão à concorrência desleal tema do direito penal, por se tratar de ato ilícito absoluto, e não de uso abusivo de direito, uma vez que a lei penal os inclui na classe dos atos criminosos.

Além disso, enaltece a competência do Poder Judiciário para apurar e reprimir essas espécies de delitos, tendo em vista a dificuldade de sua configuração e apuração, sendo tais procedimentos incompatíveis com os princípios de atuação deita autoridade administrativa, que não possui

função judicante. Explicitando o entendimento de que seria uma ilegalídad~/ ~

~ 4 ' ~

.

r

(26)

Procuradoria J!iríd ica

e abuso de poder a atuação do INPI em ato cuja competência é Judiciário.

o

Destacamos também o entendimento exarado, igualmente sob a égide do CPI, no PARECERIINPIIPROC/DICONS nO 01/92 (fI. 355), que também estudou a matéria em discussão, no qual conclui-se que o preceito constante da letra "d", do art. 2°, do antigo CPI, substituído pelo art. 2°, inciso V, da atual LPI, é executado, na área do INPI, mediante aplicação dos dispositivos pertinentes do mesmo Diploma Legal, podendo assim, ser incluída, por exemplo, a aplicação do art. 124, inciso XIX, da LPI.

Desse modo, no caso em análise, se a sociedade PHAT FASHIONS L.L.C. tiver o interesse de restar comprovada a prática do crime de concorrência desleal por parte da ora recorrente, deve ingressar com uma ação perante a Justiça Comum, a fim de que a sociedade CONFECÇÕES BURG LTDA. seja condenada pela prática do referido ilícito penal.

Por fim, vale ressaltar opinião exposta por Gama Cerqueira, transcrita no supracitado PARECER/PROC nO032/80, no qual este afirma: "Não constitui ato de concorrência desleal o simples pedido de registro de marca idêntica ou semelhante a sinais distintivos empregados com ou sem registro por um concorrente. (...)".

Como os elementos que configuram o crime de concorrência desleal são outros, sendo outra a tipicidade do crime, fica demonstrada a inconsistência dos argumentos que vêem num simples depósito de um pedido de registro de marca, o crime de concorrência desleal.

Temos ainda, que dentre as ações explicitadas no art. 195, da LPI, que demonstram configurada o crime de concorrência desleal, não figura o ato de registrar marca, sendo este ato o único que figura dentro da esfera de

atuação do

1N:JLx

=t?

Lari

Ref.: Processo n.o817859969 5 CÓDIGO DE DESPACHO 270

(27)

:(

Procuradoria

•.l;ddica Deste estudo, temos por conclusão que cabe ao Instituto

Propriedade Industrial, no exercício de sua função, agir sempre reprimind \I.

a concorrência desleal, a qual tem status de princípio jurídico, assim com o princípio da legalidade, que deve sempre ser considerado na concessão de um registro de marca, no momento de averiguação da infringência aos dispositivos legais específicos previstos na LPI, não deferindo, portanto, marcas idênticas, semelhantes, ou que sejam claras imitações, para segmentos afins, de direitos de terceiros, com o intuito, assim, de manter a harmonia do mercado, sendo este, no nosso entendimento, o sentido prático da repressão prevista no art. 2°, inciso V, da LPI.

DA CONCLUSÃO

Por todo o exposto, em conformidade ao entendimento exarado no parecer técnico da Diretoria de Marcas propomos pela manutenção do indeferimento, tendo por base, apenas, a infringência do art. 124, incisos V, VII e XXIII, da LPI clc o art. 8° da CUP.

Por último, recomenda-se dar ampla divulgação do entendimento consignado neste parecer ao corpo técnico da Diretoria de Marcas, de forma que este venha se abster de apontar os artigos 2°, inciso V, da LPI e 10 Bis, da CUP, como base indeferitória dos pedidos de registro de marcas em andamento, limitando-se a tê-los como um dos princípios jurídicos de sustentabilidade de aplicação dos dispositivos legais específicos que versam sobre a irregistrabilidade de sinais como marca.

É o parecer que submetemos à consideração de V.

sa,

~.' O~ERTO~LIA~C4.~'.-t

'~

. ~Fed1r81 Mat.()uge79 CÓDIGO DE DESPACHO 270 Ubiraci Da Silva Procurador Federal 11I••• SIAPi G44929~ Lari Ref: Processo nO 817859969

(28)

;'

Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior Instituto Nacional da Propriedade Industrial

Rio de Janeiro em, LO;ed;----

Oi .

Ref.: Processo n.o 817859969

1- De acordo com os pareceres da Diretoria de Marcas e da Procuradoria Federal. no INPI. Conheço do recurso interposto. Nego-lhe provimento. Mantido o indeferimento do pedido de registro, por infringê:néia,ao"art'lt24, incisos V, VII e XXIII, da LPI. ';',;;j" L·ir.:";"W:X(,q

2- À DIRMA, para publicação da presente decisão e ampla divulgação interna do teor constante do PARCERlINPI/PROC/DIRAD/N° 20/08. "~

,

~~~~~ PI~~Ã

i?~

+C~r)

'--~ ?

dVo

C-(90'0- ~"-~~

.

C-à-~

k

(\IVOY VV1C-.--t \.x:)

~~(-

t}i-Cc-JORGEDE~~iA~1LA

(29)

COMUNICADO

Informamos que o Governo do Estado

de Alagoas assinou Decreto, publicado

no Diário Oficial do Estado, Edição de

08/10/2009, antecipando o feriado do

dia

28/10/2009,

dedicado

ao

Funcionário Público, para o dia

26/10/2009.

(30)

___________________________________________________________________________________________

Comunicados

___________________________________________________________________________________________

RPI 2024 de 20/10/2009

Pedido de Registro de Marca aguardando

Cumprimento de Exigência Formal

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901940585 Data de envio: 09/09/2009

Requerente: LES TROIS INDUSTRIA DE CONFECÇÕES LTDA. ME Cod Despacho: 011

A imagem da marca enviada está em desacordo com as especificações constantes do Manual do Usuário. As medidas da imagem não deveráo constar na imagem apresentada, a menos que façam parte do elemento nominativo da marca. Observar especificações constantes do Manual.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901941506 Data de envio: 09/09/2009

Requerente: SANTOS TAVARES DADOS E INFORMAÇÕES LTDA-ME Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901943606 Data de envio: 10/09/2009

Requerente: Agência de Design de Origem Criativa Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901944270 Data de envio: 10/09/2009

Requerente: STRAISSE CONFECÇÕES DE ROUPAS LTDA ME Procurador: Benedita Alves Rêgo

Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada. A imagem da marca enviada está em desacordo com as especificações constantes do Manual do Usuário. Observar instruções do Manual, acerca da reivindicação de cores.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901949124 Data de envio: 11/09/2009

Requerente: JASON DE SANTANA FILHO Procurador: Cezar Augusto Dufloth

Escritório: DUFLOTH MARCAS E PATENTES LTDA. ME Cod Despacho: 011

A imagem da marca enviada está em desacordo com as especificações constantes do Manual do Usuário. A imagem da marca não está nítida: observar instruções no ANEXO 1 do Manual, seguindo as normas para enquadramento e resolução da imagem e respeitando, obrigatoriamente, o elemento nominativo declarado no formulário inicial.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901949310 Data de envio: 11/09/2009

Requerente: GABRIEL NUNES BINATO

Procurador: Fernando Pereira Torres Galindo Junior Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901949477 Data de envio: 12/09/2009

Requerente: Pratical Slim Spa Club Ltda EPP Cod Despacho: 011

O pagamento da GRU consta como posterior à data de envio do presente pedido. Envie cópia digitalizada do comprovante de pagamento, contendo nº da GRU, data de pagamento e autenticação bancária legíveis.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901949736 Data de envio: 13/09/2009

Requerente: Hipercubo Consultoria e Programação LTDA Cod Despacho: 011

O pagamento da GRU consta como posterior à data de envio do presente pedido. Envie cópia digitalizada do comprovante de pagamento, contendo nº da GRU, data de pagamento e autenticação bancária legíveis.

(31)

Pedido: 901949752 Data de envio: 13/09/2009

Requerente: Tane Comercio de Vestuario Ltda Cod Despacho: 011

O pagamento da GRU consta como posterior à data de envio do presente pedido. Envie cópia digitalizada do comprovante de pagamento, contendo nº da GRU, data de pagamento e autenticação bancária legíveis.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901950378 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: Maria Marta Salume da Silva Cod Despacho: 011

O pagamento da GRU consta como posterior à data de envio do presente pedido. Envie cópia digitalizada do comprovante de pagamento, contendo nº da GRU, data de pagamento e autenticação bancária legíveis.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901951307 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: Hisea Comércio e confecções de Roupas Ltda Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada. A imagem da marca enviada está em desacordo com as especificações constantes do Manual do Usuário. A imagem da marca não está nítida. Reenvie uma nova imagem digital atendendo ao requisito de nitidez necessário para plena identificação de todos os elementos da marca requerida.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901951633 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: Instituto de Pesquisa em Sistema de Informação e Decisão Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901951994 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: Instituto de Pesquisa em Sistema de Informação e Decisão Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada. A imagem da marca enviada está em desacordo com as especificações constantes do Manual do Usuário. A imagem não está nítida, principalmente o elemento nominativo.Reenvie-a com nitidez necessária para identificação de todos os elementos da marca requerida e respeitando, obrigatoriamente, o elemento nominativo declarado no formulário inicial.O cumprimento insatisfatério torna o pedido inexistente.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901952265 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: Dulce Beatriz de Castro Abreu Procurador: MORNEY ANTONIO DE SOUZA Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901952362 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: VALDEVINO BEZERRA RODRIGUES PINHEIRO Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901952818 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: Carolina Pereira da Cruz Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901953202 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: Felipe de Novaes Reis Cod Despacho: 011

(32)

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901953229 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: CAPO - COMÉRCIO DE ARTIGOS DE VESTUÁRIO LTDA - ME Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901953253 Data de envio: 14/09/2009

Requerente: Cesar A. Lucio Bittencourt Cod Despacho: 011

O pagamento da GRU consta como posterior à data de envio do presente pedido. Envie cópia digitalizada do comprovante de pagamento, contendo nº da GRU, data de pagamento e autenticação bancária legíveis.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901953385 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: Graziella Perrone Gomes de Moraes Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901953407 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: Associação Paranaense de Cultura - APC Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada. A imagem não está nítida, principalmente o elemento nominativo.Reenvie-a com nitidez necessária para identificação de todos os elementos da marca requerida.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901953423 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: Associação Paranaense de Cultura - APC Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada. A imagem da marca enviada está em desacordo com as especificações constantes do Manual do Usuário. A imagem não está nítida, principalmente o elemento nominativo.Reenvie-a com nitidez necessária para identificação de todos os elementos da marca requerida.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901953431 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: Associação Paranaense de Cultura - APC Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada. A imagem da marca enviada está em desacordo com as especificações constantes do Manual do Usuário. A imagem da marca não está nítida. Reenvie uma nova imagem digital atendendo ao requisito de nitidez necessário para plena identificação de todos os elementos da marca requerida.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901953750 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: Triplum Indústria Mecânica Ltda Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901953911 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: RARUS LINGERIE LTDA-ME Cod Despacho: 011

O pagamento da GRU consta como posterior à data de envio do presente pedido. Envie cópia digitalizada do comprovante de pagamento, contendo nº da GRU, data de pagamento e autenticação bancária legíveis.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901954039 Data de envio: 15/09/2009 Requerente: petrel Cod Despacho: 011

(33)

as especificações constantes do Manual do Usuário. Reenvie a imagem de tal forma que esta corresponda efetivamente a uma marca MISTA, serviço escolhido no momento de emissão da GRU. Observar FORMAS DE APRESENTAÇÃO das marcas, constantes do Manual, pois a inobservância deste item configura-se como cumprimento insatisfatério da exigência.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901954535 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: Bento Alves & Malinski Panificadora ltda Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901954632 Data de envio: 15/09/2009 Requerente: V Schoaba Cod Despacho: 011

O pagamento da GRU consta como posterior à data de envio do presente pedido. Envie cópia digitalizada do comprovante de pagamento, contendo nº da GRU, data de pagamento e autenticação bancária legíveis.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901955450 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: BOMBANDO BRINK BUFFET LTDA - EPP Procurador: Alves e Menezes Associados

Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901955515 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: Ckios Comércio de Cosméticos Ltda -Me Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901955680 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: DISAC COMERCIAL LTDA Procurador: Antonio Belmiro de Souza Santos Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901956139 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: ROTTERMAN COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE MAQUINAS E EQUIP. INDUSTRIAIS LTDA Procurador: Jivaldo Portela Silva

Escritório: Exclusiva Marcas e Patentes Ltda Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901956368 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: Werner & Allebrandt Ltda. Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901956406 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: Leandro Chaves da Fonseca Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901956635 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: COUTINHO E PIMENTEL COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA Procurador: Rodrigo Nascimento Accioly

(34)

Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901956910 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: REVYX ASSISTÊNCIA À SAÚDE LTDA Procurador: Rogério de Cássio Baptista

Escritório: São Paulo Marcas e Patentes Ltda. Cod Despacho: 011

Os documentos anexados não se referem aos assinalados: Procuração.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901956929 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: ARTHUR AUGUSTO GOMES COTRIM Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901957062 Data de envio: 15/09/2009

Requerente: M. A. M. VIDAL NOGUEIRA NUTRIMENTOS Procurador: Regina Maria de Carvalho

Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901957950 Data de envio: 16/09/2009 Requerente: Rui Barbosa Silva Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901958298 Data de envio: 16/09/2009

Requerente: Indústria e Comércio de Colchões MULTIMAG Ltda. Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada. A imagem da marca enviada está em desacordo com as especificações constantes do Manual do Usuário. A imagem da marca não está nítida. Reenvie uma nova imagem digital atendendo ao requisito de nitidez necessário para plena identificação de todos os elementos da marca requerida.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901958689 Data de envio: 16/09/2009

Requerente: Trois Amis Lavanderia LTDA Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901958867 Data de envio: 16/09/2009

Requerente: Pousada Oosterhuis LTDA Cod Despacho: 011

O elemento nominativo declarado é diferente do contido na figura enviada.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901958948 Data de envio: 16/09/2009

Requerente: FULL JAZZ COMUNICAÇÃO E PROPAGANDA LTDA Procurador: ROSANGELA CAVALCANTE

Cod Despacho: 011

A imagem da marca enviada está em desacordo com as especificações constantes do Manual do Usuário. Reenvie a imagem de tal forma que esta corresponda efetivamente a uma marca FIGURATIVA, serviço escolhido no momento de emissão da GRU. Observar FORMAS DE APRESENTAÇÃO das marcas, constantes do Manual, pois a inobservância deste item configura-se como cumprimento insatisfatério da exigência.

___________________________________________________________________________________________

Pedido: 901959227 Data de envio: 16/09/2009

Referências

Documentos relacionados

A Psicologia, por sua vez, seguiu sua trajetória também modificando sua visão de homem e fugindo do paradigma da ciência clássica. Ampliou sua atuação para além da

(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro,

Vimos que a auditoria interna deve ser subordinada apenas ao mais alto nível da administração, como, por exemplo, à Presidência ou ao Conselho de Administração. O

CODIGO Campo numérico seqüencial de preenchimento automático pelo sistema. DESCRIÇÃO Campo para descrever o título que será dado a forma de pagamento. cadastrada, pode

Atenção: para lançamentos de Retorno de Mercadoria industrializada, ao adicionar um item, a relação de notas fiscais de saída pendentes irá aparecer neste campo,

Ir„ reter o imposto, descontando do valor total para cobran€a, quando marcado o par‘metro ISSQN retido no Cliente em Arquivo &gt; Lan€amentos &gt; Par‘metros

Neste sentido tem-se como objetivo geral desta pesquisa Analisar como ocorre a inserção dos estudantes do curso de licenciatura plena em química da Faculdade de Formação

Copa BH Regional Sul de Cavalos Novos