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CAPÍTULO 60 O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E A MEDULA ADRENAL

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Academic year: 2021

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CAPÍTULO 60 – O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E A MEDULA ADRENAL

O sistema nervoso autônomo é a porção do sistema nervoso central que controla a maioria das funções viscerais do organismo. Ajuda a controlar a pressão arterial, a motilidade gastrointestinal, a secreção gastrointestinal, o esvaziamento da bexiga, a sudorese, a temperatura corporal e muitas outras atividades. Uma das características mais acentuadas do sistema nervoso autônomo é a rapidez e a intensidade com que ele pode alterar as funções viscerais.

1. ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

O sistema nervoso autônomo é ativado, principalmente, por centros localizados na medula espinhal, no tronco cerebral e no hipotálamo.

Porções do córtex cerebral, em especial do córtex límbico, podem transmitir sinais para os centros inferiores, e isso pode influenciar o controle autônomo. Também opera por meio de reflexos viscerais, isto é, sinais sensoriais subconscientes do órgão visceral podem chegar aos gânglios autônomos, no tronco cerebral ou no hipotálamo e então retornar como respostas reflexas subconscientes, diretamente de volta para o órgão visceral, para o controle de suas atividades. Os sinais autônomos eferentes são transmitidos por meio do sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático.

1.1. ANATOMIA FISIOLÓGICA DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO Fig 60-1

Cadeias de gânglios simpáticos paravertebrais estão interconectadas com os nervos espinhais, ao lado da coluna vertebral. Gânglios pré- vertebrais (celíaco e hipogástrico). Nervos que se estendem dos gânglios aos diferentes órgãos internos. As fibras nervosas simpáticas se originam na medula espinhal junto com os nervos espinhais entre os segmentos T1 e L2, projetando-se primeiro para a cadeia simpática e, daí, para os tecidos e órgãos que são estimulados pelos nervos simpáticos.

1.2. NEURÔNIOS SIMPÁTICOS PRÉ E PÓS-GANGLIONARES Fig 60-2

Cada via simpática, da medula ao tecido estimulado, é composta de dois neurônios, o neurônio pré-ganglionar e o pós-ganglionar, em contraste com apenas um na via motora esquelética. A fibra de cada neurônio pré-ganglionar passa pela raiz anterior da medula para o nervo espinhal correspondente.

1.2.1. FIBRAS NERVOSAS SIMPÁTICAS NOS NERVOS ESQUELÉTICOS Fig 60-2

As fibras simpáticas pré-ganglionares deixam o nervo espinhal e passam pelo ramo comunicante branco para um dos gânglios da cadeia simpática. Então, pode fazer sinapse com neurônios simpáticos pós-ganglionares, no gânglio em que entra, pode se dirigir para cima ou para baixo e fazer sinapse com outro gânglio da cadeia, ou pode percorrer distâncias variáveis pela cadeia e, então, por meio de um dos nervos simpáticos, se dirigir para fora da cadeia, fazendo sinapse em gânglio simpático periférico. O neurônio simpático pós-ganglionar se origina nos gânglios da cadeia simpática ou nos gânglios simpáticos periféricos. As fibras pós-ganglionares se dirigem para seus destinos em diversos órgãos. Algumas das fibras pós-ganglionares passam de volta da cadeia simpática para os nervos espinhais, pelos ramos comunicantes cinzentos. São todas finas, do tipo C, e se estendem para todas as partes do corpo por meio dos nervos esqueléticos. Controlam os vasos sanguíneos, as glândulas sudoríparas e os músculos piloeretores.

1.2.2. DISTRIBUIÇÃO SEGMENTAR DAS FIBRAS NERVOSAS SIMPÁTICAS

As vias simpáticas, que se originam nos diferentes segmentos da medula espinhal, não são necessariamente distribuídas para as mesmas partes do corpo como as fibras nervosas espinhais somáticas dos mesmos segmentos. A distribuição dos nervos simpáticos para cada órgão é determinada, em parte, pela localização original do órgão no embrião.

1.2.3. NATUREZA ESPECIAL DAS TERMINAÇÕES NERVOSAS SIMPÁTICAS NA MEDULA ADREANAL

Fibras nervosas simpáticas pré-ganglionares se projetam diretamente sem fazer sinapse, ao longo de todo o seu percurso, desde o corno intermediolateral da medula espinhal, passando pelas cadeias simpáticas e, em seguida, pelos nervos esplâncnicos para, por fim, fazer sinapse nas duas medulas adrenais, em células derivadas do tecido nervoso (são verdadeiros neurônios pós-ganglionares) (fibras nervosas rudimentares), de cujas terminações ocorre a secreção dos hormônios medulares adrenais epinefrina e norepinefrina.

1.3. ANATOMIA FISIOLÓGICA DO SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO Fig 60-3

As fibras parassimpáticas deixam o sistema nervoso central pelos nervos cranianos III, VII, IX e X (nervo vago, 75% dessas fibras passam por ele, passando para todas as regiões torácicas e abdominais). Fibras parassimpáticas adicionais deixam a parte mais inferior da medula espinhal pelo segundo e terceiro nervos espinhais sacrais e ocasionalmente pelo primeiro e quarto nervos sacrais. Os nervos vagos suprem de nervos parassimpáticos o coração, os pulmões, o esôfago, o estômago, todo o intestino delgado, a metade proxi mal do cólon, o fígado, a vesícula biliar, o pâncreas, os rins e as porções superiores dos ureteres. As fibras parassimpáticas do terceiro nervo craniano vão para o esfíncter pupilar e o músculo ciliar do olho. Fibras do sétimo nervo craniano se projetam para as glândulas lacrimais, nasais e submandibulares. E as fibras do nono nervo craniano vão para a glândula parótida. As fibras parassimpáticas sacrais cursam pelos nervos pélvicos, que passam pelo plexo espinhal sacral de cada lado da medula e se distribuem para o cólon descendente, o reto, a bexiga, as porções inferiores dos ureteres e a genitália externa para causar ereção.

1.3.1. NEURÔNIOS PARASSIMPÁTICOS PRÉ-GANGLIONARES E PÓS-GANGLIONARES

Exceto no caso de alguns nervos cranianos parassimpáticos, as fibras pré-ganglionares passam de forma ininterrupta por todo o caminho até o órgão que deverá ser controlado, fazendo sinapse, na parede do órgão com os neurônios pós-ganglionares, que inervam os tecidos do órgão. Os corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares simpáticos estão quase sempre localizados nos gânglios da cadeia simpática ou em outros gânglios discretos no abdome, em vez de no órgão a ser excitado, como estão os neurônios pós- ganglionares parassimpáticos.

2. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA FUNÇÃO SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA

2.1. FIBRAS COLINÉRGICAS E ADRENÉRGICAS – SECREÇÃO DE ACETILCOLINA OU NOREPINEFRINA

Adrenalina é o nome alternativo para epinefrina. Todos os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos. Acetilcolina ou substâncias tipo acetilcolina, quando aplicadas aos gânglios, irão excitar tanto os neurônios pós-ganglionares simpáticos quanto os parassimpáticos.

Todos ou quase todos os neurônios pós-ganglionares do sistema parassimpático também são colinérgicos. A maioria dos neurônios pós-

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ganglionares simpáticos são adrenérgicos. Entretanto, as fibras nervosas pós-ganglionares simpáticas para as glândulas sudoríparas, para os músculos piloeretores e para alguns vasos sanguíneos são colinérgicas. Esses neurotransmissores agem nos diferentes órgãos para causar os efeitos parassimpáticos ou simpáticos. Portanto, a acetilcolina é chamada transmissor parassimpático e a norepinefrina, transmissor simpático.

2.1.1. LIBERAÇÃO DE ACETILCOLINA E NOREPINEFRINA PELAS TERMINAÇÕES NERVOSAS PÓS-GANGLIONARES

Muitas das fibras nervosas parassimpáticas e quase todas as fibras simpáticas meramente tocam as células efetoras dos órgãos dos órgãos que inervam à medida que passam; ou, em alguns casos elas terminam em meio ao tecido conjuntivo adjacente às células que devem ser estimuladas. Onde esses filamentos tocam ou passam por cima ou próximo das células a serem estimuladas, eles têm dilatações bulbosas, chamadas varicosidades, onde as vesículas transmissoras de acetilcolina ou norepinefrina são sintetizadas e armazenadas. Nas varicosidades, grande número de mitocôndrias fornecem ATP (energia para a síntese de acetilcolina ou norepinefrina). Quando potencial de ação se propaga pelo terminal das fibras, a despolarização resultante aumenta a permeabilidade da membrana da fibra aos íons cálcio, permitindo o influxo. Os íons cálcio fazem com que as vesículas liberem seus conteúdos no exterior (neurotransmissores).

2.1.2. SÍNTESE DE ACETILCOLINA, SUA DESTRUIÇÃO APÓS A LIBERAÇÃO E A SUA DURAÇÃO DE AÇÃO Colina

Acetil-transferase

Acetil-CoA + Colina --- Acetilcolina

Uma vez secretada acetilcolina para o tecido pela terminação nervosa colinérgica, ela persistirá no tecido só por alguns segundos enquanto realiza sua função de transmissor do sinal. Então, ela será decomposta em íon acetato e em colina (catalisada pela acetilcolinesterase). A colina formada é então transportada de volta para a terminação nervosa, onde é usada repetidamente para a síntese de nova acetilcolina.

2.1.3. SÍNTESE DE NOREPINEFRINA, SUA DESTRUIÇÃO APÓS A LIBERAÇÃO E SUA DURAÇÃO DE AÇÃO

A síntese de norepinefrina começa no axoplasma, mas é completada nas vesículas secretórias das fibras nervosas adrenérgicas.

 Tirosina (Hidroxilação) Dopa

 Dopa (Decarboxilção) Dopamina

 Transporte de dopamina para as vesículas

 Dopamina (Hidroxilação) Norepinefrina Na medula adrenal, essa reação prossegue:

 Norepinefrina (Metilação) Epinefrina

Após a secreção, ela é removida do local secretório por três formas: receptação para a terminação nervosa adrenérgica (transporte ativo) que é responsável pela remoção de 50% a 80% da norepinefrina secretada; difusão para fora das terminações nervosas para os fluidos corporais adjacentes e, então, para o sangue por onde será removido; destruição de pequenas quantidades por enzimas teciduais (monoamina oxidase, encontrada nas terminações nervosas, catecol-O-metil transferase presente em todos os tecidos).

Usualmente, a norepinefrina secretada diretamente para um tecido permanece ativa por apenas alguns segundos. Entretanto, a norepinefrina e a epinefrina secretadas no sangue pela medula adrenal permanecem ativas, por 10 a 30 segundos, até que elas se difundam para algum tecido, onde poderão ser destruídas pela catecol-O-metil transferase (principalmente no fígado).

2.2. RECEPTORES NOS ÓRGÃOS EFETORES

Antes que a acetilcolina, norepinefrina ou epinefrina possam estimular um órgão efetor, elas devem primeiro se ligar a receptores específicos nas células efetoras. Quando a substância receptora se liga ao receptor, isso causa alteração conformacional na estrutura da molécula proteica. Por sua vez, a molécula proteica alterada excita ou inibe a célula por causar alteração da permeabilidade da membrana celular por um ou mais íons, ou por ativar ou inativar uma enzima, ligada do outro lado do receptor proteico.

2.2.1. EXCITAÇÃO OU INIBIÇÃO DAS CÉLULAS EFETORAS PELA MUDANÇA DA PERMEABILIDADE DE SUAS MEMBRANAS A alteração conformacional da estrutura da proteína receptora em geral abre ou fecha um canal iônico pelo interstício da molécula proteica, alterando então a permeabilidade da membrana celular a diversos íons. Os canais iônicos de sódio e/ou cálcio com frequência se abrem, permitindo o influxo rápido, em geral, despolarizando a membrana celular e excitando a célula. Os canais de potássio são abertos, permitindo efluxo de potássio e isso usualmente inibe a célula porque a perda de íons potássio cria hipernegatividade no interior da célula. Em algumas células, o ambiente iônico intracelular alterado irá provocar modificações celulares internas como, por exemplo, efeito direto dos íons cálcio para promover a contração da musculatura lisa.

2.2.2. AÇÃO DOS RECEPTORES PELA ALTERAÇÃO DE ENZIMAS INTRACELULARES ATUANDO COMO “SEGUNDOS MENSAGEIROS”

Por exemplo, a ligação da norepinefrina com seu receptor, na parte externa de muitas células, aumenta a atividade da enzima adenilil ciclase no interior da célula e isso causa a formação de AMPc, que pode iniciar qualquer uma das diferentes ações intracelulares, e o efeito preciso depende da maquinaria química da célula efetora. Como substância transmissora autônoma, pode causar inibição em alguns órgãos e excitação em outros. Isso é determinado pela natureza da proteína receptora na membrana celular e pelo efeito da ligação do receptor sobre seu estado conformacional.

2.2.3. DOIS TIPOS PRINCIPAIS DE RECEPTORES DE ACETILCOLINA – RECEPTORES MUSCARÍNICOS E NICOTÍNICOS

A acetilcolina ativa principalmente os receptores muscarínicos e nicotínicos. Os receptores muscarínicos são encontrados em todas as células efetoras estimuladas pelos neurônios colinérgicos pós-ganglionares tanto do sistema nervoso parassimpático quanto do simpático. Os receptores nicotínicos são encontrados nos gânglios autônomos nas sinapses entre os neurônios pré-ganglionares e pós-

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ganglionares tanto do sistema simpático quanto do parassimpático (os receptores nicotínicos estão também presentes em muitas terminações nervosas não autônomas, p ex, nas junções neuromusculares, nos músculos esqueléticos).

2.2.4. RECEPTORES ADRENÉRGICOS – RECEPTORES ALFA E BETA Tab 60-1

Os receptores beta são divididos em beta1, beta2 e beta3 porque determinadas substâncias químicas afetam apenas certos receptores beta. Os receptores alfa são divididos em alfa1 e alfa2. A norepinefrina e a epinefrina secretadas no sangue pela medula adrenal têm efeitos ligeiramente diferentes. A norepinefrina excita principalmente os receptores alfa e excita os receptores beta em menor grau. A epnefrina excita ambos de forma aproximadamente igual. Em alguns órgãos e sistemas controlados pelo simpático certas funções alfa são excitatórias enquanto outras são inibitórias. Certas funções beta são excitatórias e outras são inibitórias. Portanto, os receptores alfa e beta não estão necessariamente associados à excitação ou inibição, mas à afinidade do hormônio pelos receptores do dado órgão efetor.

2.3. AÇÕES EXCITATÓRIAS E INIBITÓRIAS DA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA Tab 60-2

A estimulação simpática causa efeitos excitatórios em alguns órgãos, mas efeitos inibitórios em outros. Da mesma forma, a estimulação parassimpática causa excitação em alguns, mas inibição em outros. Os dois sistemas, em alguns casos, agem antagonicamente. No entanto, a maioria dos órgãos é controlada dominantemente por um ou outro dos dois sistemas.

2.4. EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA EM ÓRGÃOS ESPECÍFICOS 2.4.1. OLHOS

Funções que são controladas pelo sistema nervoso autônomo: abertura das pupilas e foco do cristalino. A estimulação simpática contrai as fibras meridionais da íris, provocando a dilatação da pupila (midríase), enquanto a estimulação parassimpática contrai o músculo circular da íris, provocando a constrição da pupila (miose). As eferências parassimpáticas são estimuladas por via reflexa quando luz excessiva entra nos olhos. Os eferentes simpáticos são em particular estimulados durante períodos de excitação. O processo de focalização do cristalino é quase inteiramente controlado pelo sistema nervoso parassimpático. A excitação parassimpática contrai o músculo ciliar que é corpo anular de fibras musculares lisas que circundam as pontas exteriores dos ligamentos radiais do cristalino, o que libera a tensão nos ligamentos e permite que o cristalino fique mais convexo.

2.4.2. GLÂNDULAS DO ORGANISMO

As glândulas nasais, lacrimais, salivares e muitas glândulas gastrointestinais são intensamente estimuladas pelo sistema nervoso parassimpático, resultando em geral em abundantes quantidades de secreção aquosa. As glândulas do trato digestivo mais intensamente estimuladas são as do trato superior, principalmente da boca e do estômago. As glândulas dos intestinos delgado e grosso são controladas mais por fatores locais do próprio trato intestinal e pelo sistema nervoso entérico e muito menos pelos nervos autônomos. As glândulas sudoríparas secretam muito quando os nervos simpáticos são estimulados, mas nenhum efeito é causado pela estimulação dos nervos parassimpáticos. As fibras simpáticas para a maioria das glândulas sudoríparas são colinérgicas (com exceção das palmas e solas, adrenérgicas). As glândulas sudoríparas são estimuladas principalmente por centros no hipotálamo que, em geral, são considerados parassimpáticos. Portanto, a sudorese poderia ser considerada função parassimpática, ainda que controlada por fibras nervosas que anatomicamente são distribuídas pelo sistema nervoso simpático. As glândulas apócrinas nas axilas produzem secreção espessa, odorífera, como resultado de estimulação simpática (não respondem à estimulação parassimpática). As glândulas apócrinas, apesar da sua relação embriológica íntima com as glândulas sudoríparas, são ativadas por fibras adrenérgicas e controladas pelos centros simpáticos do sistema nervoso central.

2.4.3. PLEXO NERVOSO INTRAMURAL DO SISTEMA GASTROINTESTINAL OU SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO

Localizado nas paredes do intestino. Tanto a estimulação parassimpática como a estimulação simpática, se originando no cérebro, pode afetar a atividade gastrointestinal, principalmente pelo aumento ou pela diminuição de ações específicas no plexo intramural gastrointestinal. A estimulação parassimpática, em geral, aumenta o grau da atividade total do trato gastrointestinal (promoção do peristaltismo e relaxamento dos esfíncteres), permitindo, assim, a rápida propulsão dos conteúdos. Esse efeito propulsivo é associado a aumentos simultâneos na intensidade da secreção por muitas das glândulas gastrointestinais. A função normal do trato gastrointestinal não é muito dependente da estimulação simpática. Forte estimulação simpática inibe o peristaltismo e aumenta o tônus dos esfíncteres (propulsão retardada e secreção diminuída).

2.4.4. CORAÇÃO

Em geral, a estimulação simpática aumenta a atividade total do coração (aumento da frequência e da força da contração cardíaca). A estimulação parassimpática causa efeitos opostos (frequência cardíaca e força de contração diminuídas).

2.4.5. VASOS SANGUÍNEOS SISTÊMICOS

A maioria dos vasos sanguíneos sistêmicos, especialmente os das vísceras abdominais e da pele dos membros, é contraída pela estimulação simpática. A estimulação parassimpática quase não tem efeitos na maioria dos vasos sanguíneos, a não ser na área ruborizante do rosto. Raramente, a função beta dos simpáticos causa dilatação vascular. Os receptores alfa são os dominantes na vasculatura.

2.4.6. PRESSÃO ARTERIAL

A pressão arterial é determinada por dois fatores: a propulsão do sangue pelo coração e a resistência ao fluxo do sangue pelos vasos sanguíneos periféricos. A estimulação simpática aumenta tanto a propulsão pelo coração, como a resistência ao fluxo, causando aumento agudo da pressão arterial. Estimulação parassimpática moderada, mediada pelos nervos vagos, diminui o bombeamento cardíaco, não tendo quase nenhum efeito na resistência vascular periférica. O efeito comum é a leve diminuição da pressão arterial.

Estimulação parassimpática vagal muito forte pode quase parar ou, em certas ocasiões, parar completamente o coração por alguns segundos.

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2.4.7. OUTRAS FUNÇÕES DO ORGANISMO

Em geral, a maioria das estruturas de origem endodérmica (ductos biliares, vesícula, uretra, bexiga e brônquios) é inibida pela estimulação simpática, mas excitada pela estimulação parassimpática. A estimulação simpática também tem múltiplos efeitos metabólicos. Os sistemas simpático e parassimpático participam na execução dos atos sexuais masculino e feminino.

2.5. FUNÇÃO DAS MEDULAS ADRENAIS

A estimulação dos nervos simpáticos, que vão até as medulas adrenais, causa a liberação de grande quantidade de epinefrina e norepinefrina no sangue circulante, que são levados para todos os tecidos do corpo. Os efeitos duram 5 a 10 vezes mais tempo do que os causados pela estimulação simpática direta, porque esses dois hormônios são removidos lentamente do sangue. A norepinefrina circulante causa constrição da maioria dos vasos sanguíneos do corpo, atividade aumentada do coração, inibição do trato gastrointestinal, dilatação das pupilas, etc. A epinefrina (maior ação na estimulação dos receptores beta) tem efeito maior na estimulação cardíaca do que a norepinefrina. A epinefrina causa somente fraca constrição dos vasos sanguíneos dos músculos em comparação com a vasoconstrição muito mais forte causada pela norepinefrina. A norepinefrina aumenta muito a resistência periférica total e eleva a pressão arterial, enquanto a epinefrina aumenta muito menos a pressão arterial, mas aumenta muito mais o débito cardíaco. A epinefrina tem efeito metabólico 5 a 10 vezes mais forte que a norepinefrina.

2.5.1. O PAPEL DAS MEDULAS ADRENAIS PARA A FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

Os órgãos são, na verdade, estimulados duas vezes: de modo direto pelos nervos simpáticos e indiretamente pelos hormônios da medula adrenal. Assim, o mecanismo duplo de estimulação simpática representa fator de segurança, um mecanismo sendo substituído pelo outro, se estiver faltando. A epinefrina e a norepinefrina são capazes de estimular estruturas do corpo que são inervadas por fibras simpáticas diretas.

2.6. RELAÇÃO ENTRE A FREQUÊNCIA DE ESTIMULAÇÃO E O GRAU DOS EFEITOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS

Diferença particular entre o sistema nervoso autônomo e o sistema nervoso esquelético é que somente baixa frequência de estimulação é necessária para a ativação completa dos efetores autônomos.

2.7. “TÔNUS” SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO

Normalmente os sistemas simpático e parassimpático estão continuamente ativos, e a intensidade da atividade basal é conhecida como tônus simpático e tônus parassimpático. A importância do tônus é que ele permite a um só sistema nervoso aumentar ou diminuir a atividade do órgão estimulado.

2.7.1. TÔNUS CAUSADO PELA SECREÇÃO BASAL DE EPINEFRINA E NOREPINEFRINA PELAS MEDULAS ADRENAIS

As quantidades secretadas são suficientes para manter a pressão sanguínea quase normal, mesmo quando todas as vias simpáticas diretas para o sistema cardiovascular forem movidas. Portanto, muito do tônus total do sistema nervoso simpático resulta da secreção basal de epinefrina e norepinefrina, além do tônus resultante da estimulação simpática direta.

2.7.2. EFEITO DA PERDA DO TÔNUS SIPÁTICO OU PARASSIMPÁTICO APÓS DESNERVAÇÃO

Imediatamente após o nervo simpático ou parassimpático ser seccionado, o órgão inervado perde seu tônus simpático ou parassimpático. A compensação intrínseca se desenvolve rapidamente para levar a função do órgão de volta quase ao seu nível basal normal. Entretanto, no sistema parassimpático, a compensação, às vezes, necessita de muitos meses.

2.7.3. SUPERSENSIBILIDADE DE DESNERVAÇÃO DOS ÓRGÃOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS APÓS DESNERVAÇÃO

Durante mais ou menos a primeira semana, depois de o nervo simpático ou parassimpático ter sido seccionado, o órgão inervado fica mais sensível à norepinefrina ou à acetilcolina injetada, respectivamente. Ocorre nos órgãos simpáticos e nos parassimpáticos, mas tem grandeza muito maior em alguns órgãos do que em outros. O número de receptores nas membranas pós-sinápticas das células efetoras aumenta quando norepinefrina ou acetilcolina não é mais liberada nas sinapses, processo chamado regulação para cima dos receptores (up regulation). Fig 60-4

2.8. REFLEXOS AUTÔNOMOS 2.8.1. CARDIOVASCULARES

Reflexo barorreceptor (cap. 18): Barorreceptores (receptores de estiramento) se localizam nas paredes de várias artérias principais.

Quando são estirados pela alta pressão, sinais são transmitidos ao tronco cerebral, onde inibem os impulsos simpáticos para o coração e para os vasos sanguíneos e excitam os parassimpáticos; isso permite que a pressão arterial caia de volta ao normal.

2.8.2. GASTROINTESTINAIS

O cheiro de comida ou a presença de comida na boca iniciam os sinais para os núcleos vagais, glossofaríngeos e salivatórios do tronco cerebral, que transmitem sinais pelos nervos parassimpáticos para as glândulas secretoras da boca e do estômago, causando a secreção de fluidos digestivos. Quando o material fecal preenche o reto, impulsos sensoriais, iniciados pelo estiramento do reto, são transmitidos à porção sacral da medula espinhal, e o sinal de reflexo é transmitido de volta pelos parassimpáticos sacrais até as partes distais do cólon, provocando fortes contrações peristálticas (e relaxamento dos esfíncteres) que causam a defecação.

2.8.3. OUTROS REFLEXOS AUTÔNOMOS

O estiramento da bexiga transmite impulsos à medula espinhal sacra e esta causa a contração reflexa da bexiga e o relaxamento dos esfíncteres urinários, promovendo dessa forma a micção. Impulsos iniciados tanto por estímulos psíquicos como por estímulos dos órgãos sexuais convergem na medula espinhal sacral. No homem, resultam em ereção (função parassimpática) e ejaculação (função parcialmente simpática). Outras funções de controle autônomo incluem reflexos à regulação da secreção pancreática, esvaziamento da vesícula biliar, excreção de urina pelos rins, sudorese, concentração de glicose no sangue e muitas outras funções viscerais.

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3. ESTIMULAÇÃO DE ÓRGÃOS DISCRETOS EM ALGUMAS CIRCUNSTÂNCIAS E ESTIMULAÇÃO EM MASSA EM OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS PELOS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO

3.1. O SISTEMA SIMPÁTICO ÀS VEZES RESPONDE POR DESCARGA EM MASSA

Em algumas circunstâncias, quase todas as porções do sistema nervoso simpático descarregam simultaneamente como unidade completa (descarga de massa). Ocorre com frequência quando o hipotálamo é ativado por medo ou dor intensa. O resultado é a reação disseminada por todo o corpo (resposta de alarme). Em outras ocasiões, a ativação ocorre em porções isoladas do sistema nervoso simpático. Ex.1: durante o processo da regulação de calor, os simpáticos controlam a sudorese e o fluxo sanguíneo na pele, sem afetar os outros órgãos. Ex.2: Muitos “reflexos locais” envolvem fibras aferentes sensoriais que trafegam pelos nervos periféricos, em direção aos gânglios simpáticos e à medula espinhal, e causam respostas reflexas muito localizadas. Ex.3: Muitos dos reflexos simpáticos que controlam funções gastrointestinais operam por vias neurais que não entram na medula espinhal, passando pelo trato digestivo até os gânglios paravertebrais e, depois, de volta ao trato digestivo pelos nervos simpáticos para controlar a atividade motora ou secretora.

3.2. O SISTEMA PARASSIMPÁTICO, EM GERAL, CAUSA RESPOSTAS LOCALIZADAS ESPECÍFICAS

Por exemplo, os reflexos cardiovasculares parassimpáticos, em geral, só agem no coração para aumentar ou diminuir sua frequência de batimentos. O reflexo de esvaziamento retal não afeta outras partes do intestino de modo significativo. Muitas vezes ocorre associação entre funções parassimpáticas intimamente conectadas. Por exemplo, embora a secreção salivar possa ocorrer, independentemente da secreção gástrica, essas duas muitas vezes também ocorrem juntas, e a secreção pancreática também ocorre com frequência no mesmo momento. O reflexo de esvaziamento retal muitas vezes inicia o reflexo de esvaziamento vesical.

3.3. RESPOSTA DE “ALARME” OU “ESTRESSE” DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

Quando grandes porções do sistema nervoso simpático descarregam ao mesmo tempo (descarga em massa), isto aumenta de muitas formas a capacidade do organismo de exercer atividade muscular vigorosa: pressão arterial aumentada; fluxo sanguíneo para os músculos ativos aumentado e, ao mesmo tempo, fluxo sanguíneo diminuído para os órgãos não necessários; metabolismo celular aumentado; concentração de glicose no sangue aumentada; glicose aumentada no fígado e no músculo; força muscular aumentada;

atividade mental aumentada; e velocidade/intensidade da coagulação sanguínea aumentada. Diz-se que a finalidade do sistema simpático é a de fornecer a ativação extra do corpo nos estados de estresse (resposta ao estresse simpática). O sistema simpático é ativado de forma especialmente forte em muitos estados emocionais (estado de raiva) pela estimulação do hipotálamo. Sinais são transmitidos pela formação reticular do tronco cerebral para a medula espinhal, causando descarga simpática maciça, reação de alarme simpática ou reação de luta ou fuga porque o animal, nesse estado, decide parar e lutar, ou fugir. Em ambos os casos, a reação de alarme simpática torna as atividades subsequentes do animal mais vigorosas.

3.4. CONTROLE BULBAR, PONTINO E MESENCEFÁLICO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Muitas áreas da formação reticular no tronco cerebral e, ao longo do trato solitário do bulbo, da ponte e do mesencéfalo, bem como em muitos núcleos especiais, controlam funções autônomas diferentes (pressão arterial, frequência cardíaca, secreção glandular no trato gastrointestinal, peristaltismo gastrointestinal e grau de contração da bexiga). Alguns dos fatores mais importantes controlados pelo tronco cerebral são a pressão arterial, a frequência cardíaca e a frequência respiratória.

3.5. CONTROLE DOS CENTROS AUTÔNOMOS DO TRONCO CEREBRAL POR ÁREAS SUPERIORES Fig 60-5

Sinais do hipotálamo e até mesmo do telencéfalo podem afetar as atividades de quase todos os centros de controle autônomos no tronco cerebral. Até certo grau, os centros autônomos no tronco cerebral funcionam como estações de retransmissão para controlar as atividades iniciadas em níveis superiores do encéfalo, especialmente no hipotálamo. Muitas das nossas respostas comportamentais são mediadas pelo hipotálamo, por áreas reticulares do tronco cerebral e pelo sistema nervoso autônomo. Algumas áreas superiores do encéfalo podem alterar certas funções do sistema nervoso autônomo como um todo, ou de porções dele, forte o suficiente para causar doença grave induzida de forma autônoma (úlcera péptica do estômago ou duodeno, constipação, palpitação cardíaca ou até ataque cardíaco).

4. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

4.1. FÁRMACOS QUE ATUAM EM ÓRGÃOS EFETORES ADRENÉRGICOS – FÁRMACOS SIMPATOMIMÉTICOS

Fármacos simpatomiméticos ou adrenérgicos: epinefrina, norepinefrina, metoxamina, fenilefrina (alfa), isoproterenos (beta) e albuterol (beta). Diferem entre si no grau em que estimulam diferentes órgãos efetores simpáticos e na duração de sua ação.

4.1.1. FÁRMACOS QUE PROMOVEM A LIBERAÇÃO DE NOREPINEFRINA DAS TERMINAÇÕES NERVOSAS Incluem efedrina, tiramina e anfetamina.

4.1.2. FÁRMACOS QUE BLOQUEIAM A ATIVIDADE ADRENÉRGICA

A síntese e o armazenamento da norepinefrina nas terminações nervosas simpáticas podem ser evitados (reserpina). A liberação da norepinefrina das terminações simpáticas pode se bloqueada (guanetidina). Os receptores simpáticos alfa podem ser bloqueados (fenoxibenzamina e fentolamina). Os receptores simpáticos beta podem ser bloqueados (propranolol e metoprolol). A atividade simpática pode ser bloqueada por fármacos que bloqueiam a transmissão de impulsos nervosos pelos gânglios autônomos (hexametônio).

4.2. FÁRMACOS QUE AGEM NOS ÓRGÃOS EFETORES COLINÉRGICOS 4.2.1. FÁRMACOS PARASSIMPATOMIMÉTICOS (FÁRMACOS COLINÉRGICOS)

A acetilcolina injetada intravenosamente, em geral, não causa os mesmos efeitos no organismo que a estimulação parassimpática porque a maior parte da acetilcolina é destruída pela colinesterase no sangue e nos líquidos corporais antes que possa alcançar todos os órgãos efetores. Outros fármacos que não são tão rapidamente destruídos podem produzir efeitos parassimpáticos típicos disseminados (fármacos parassimpatomiméticos). A pilocarpina e a metacolina agem diretamente no tipo muscarínico dos receptores colinérgicos.

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4.2.2. FÁRMACOS QUE POTENCIALIZAM OS EFEITOS PARASSIMPÁTICOS

Alguns fármacos não exercem efeito direto, mas potencializam os efeitos da acetilcolina naturalmente secretada nas terminações parassimpáticas, pois inibem a acetilcolinesterase, evitando a destruição rápida da acetilcolina, liberada nas terminações nervosas parassimpáticas.

4.2.3. FÁRMACOS QUE BLOQUEIAM A ATIVIDADE COLINÉRGICA NOS ÓRGÃOS EFETORES – FÁRMACOS ANTIMUSCARÍNICOS Atropina, homatropina e escopolamina. Bloqueiam a ação da acetilcolina nos receptores colinérgicos de tipo muscarínico dos órgãos efetores. Esses fármacos não afetam a ação nicotínica da acetilcolina nos neurônios pós-ganglionares ou nos músculos esqueléticos.

4.3. FÁRMACOS QUE ESTIMULAM OU BLOQUEIAM OS NEURÔNIOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS PÓS-GANGLIONARES 4.3.1. FÁRMACOS QUE ESTIMULAM OS NEURÔNIOS AUTÔNOMOS PÓS-GANGLIONARES

A nicotina é outro fármaco que pode estimular neurônios pós-ganglionares, da mesma forma que a acetilcolina (tipo nicotínico do receptor de acetilcolina). Fármacos nicotínicos são fármacos que causam efeitos autônomos, pela estimulação de neurônios pós- ganglionares. A nicotina excita tanto os neurônios pós-ganglionares simpáticos quanto os parassimpáticos, ao mesmo tempo, levando à forte vasoconstrição simpática nos órgãos abdominais e membros, mas ao mesmo tempo resultando em efeitos parassimpáticos, tais como atividade gastrointestinal aumentada e, às vezes, frequência cardíaca diminuída.

4.3.2. FÁRMACOS BLOQUEADORES GANGLIONARES

Bloqueiam a transmissão de impulsos dos neurônios pré-ganglionares autônomos para os neurônios pós-ganglionares (íon tetraetilamônia, íon hexametônio e pentolínio). Bloqueiam a estimulação pela acetilcolina. Seus efeitos de bloqueio simpático geralmente prevalecem muito sobre seus efeitos de bloqueio parassimpático.

Referências

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