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INDO-EUROPEU: GEOGRAFIA

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Academic year: 2021

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AS LÍNGUAS NO MUNDO

 É possível que as línguas do Mundo, em número superior a 3000, tenham por base um

antepassado único; não há, todavia, provas disso. Em contrapartida, podemos subdividi-las em

famílias, estando comprovada a existência de um elo estrutural e genético entre os membros de

muitas delas; outras, contudo, por falta de

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INDO-EUROPEU: GEOGRAFIA

 Destas famílias a mais importante, em termos de números

de idiomas, é o Indo-Europeu ( assim chamado porque os seus membros se estendem do norte da Índia até o ocidente da Europa). Idiomas oriundos de línguas indo-europeias são hoje falados por quase dois milhares de milhões da

população total do Mundo(...). Supõe-se, embora isso não esteja provado, que houve outrora uma língua proto-indo-europeia, da qual não chegaram até nós registos, mas que em grande parte pode ser reconstituída, comparando os registos dos mais antigos membros de cada ramo. Desta língua-mãe é crível que se tenham separado vários ramos, tornando-se muito diferenciados, no decurso das suas

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AS LÍNGUAS INDO-EUROPEIAS

A língua portuguesa e os demais idiomas

românicos são resultado de uma lenta e

conturbada transformação, através dos

séculos, de outra língua, o latim, que por

sua vez era também transformação de

outra, o indo-europeu, falado por um povo

quase sem história ao qual se

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O INDO-EUROPEU:

MIGRAÇÕES

 Nas sucessivas e seculares migrações do povo ariano, o indo-europeu em contato com outros

falares fracionou-se em diversos ramos como, por exemplo, o germânico, o itálico, o báltico, o

eslavo, o celta, o albanês, o grego, o indo-irânico e o armênio. Desses, o que mais interessa à

história do português é o ramo itálico, ao qual

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RAMOS DO INDO-EUROPEU

A) Germânico:

1. Germânico Oriental: *Gótico

2. Germânico Ocidental: Baixo - *Anglo-Saxónico, Inglês; Neerlandês-Flamengo, Frísico, Africânico (b); Baixo Alemão; Alto Alemão;

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RAMOS DO INDO-EUROPEU

B) Itálico

(ou Latino-Românico):

1. *Osco - *Úmbrico

2. Latim - *Falisco (o latim deu origem ao

Português

(ou Galego-Português), ao

Castelhano, ao Catalão, ao Francês, ao

Provençal, ao Sardo, ao Italiano, ao

Reto-Românico (ou Rético ou Ladino), ao

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RAMOS DO INDO-EUROPEU

C) Balto-Eslávico

:

1. Báltico: *Prussiano Antigo, Lituânico,

Letónico;

2. Eslávico: *Eslávico Litúrgico Antigo;

Russo, Ucraniano, Russo Branco (ou

Bielorusso); Polaco; Checo, Eslovaco;

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RAMOS DO INDO-EUROPEU

D) Indo-Irânico

1. Irânico: *Persa Antigo, *Avéstico, Persa

Moderno, Pastó ou Afegane, Curdo,

Tajique;

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RAMOS DO INDO-EUROPEU

G) Grego

*Minóico, *Homérico, *Grego-Clássico,

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RAMOS DO INDO-EUROPEU

H) Céltico:

1. *Gálico ou Gaulês;

2. Goidélico: Irlandês, Escoto (Gaélico),

Manquês;

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RAMOS DO INDO-EUROPEU

I) Arménico:

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RAMOS DO INDO-EUROPEU

J) Albanês:

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O LATIM

 O latim era a língua dos latinos, povo de costumes simples e rudes que habitava o Lácio, a região da Itália Central. Roma, fundada hipoteticamente em 753 a. C., a princípio não

passava de simples cidadela; porém, dada a sua localização estratégica, não tardou a exercer uma suserania efetiva

sobre algumas das cidades mais importantes, e os romanos, dotados de grande tino político e guerreiro, no século III a.C., já tinham dominado quase toda a Itália.

 Com o aumento crescente do poder, aumentava a ambição da conquista, e os exércitos romanos espalharam-se durante séculos, por quase todo o mundo conhecido, numa ânsia

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A ROMANIZAÇÃO

 O latim se estabeleceu na região do Lácio, na Itália, como parte dos movimentos migratórios dos Indo-europeus,

deslocando-se da Europa oriental.

A cidade de Roma, centro dessa nova população latina, foi

também o centro da língua, com um dialeto urbano, que afinal se impôs como língua comum, mas, a princípio, se diferençava bastante dos dialetos rústicos em volta,

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OS ROMANOS: ESTRUTURA

SOCIAL

 A organização social assentava-se na

supremacia de uma classe aristocrática, os “patrícios”, que inicialmente eram os únicos a deter os poderes políticos. Separavam-se, tanto política como social e economicamente, de uma grande massa de habitantes, um tanto amorfa, a “plebe”, em que entravam certos contingentes de população rural, feita citadina, estrangeiros

imigrantes e escravos libertos. Os patrícios

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A ROMANIZAÇÃO

 Com os povos submetidos, os romanos adotaram geralmente uma política bastante aberta para a época. Impunham o direito romano e exploravam economicamente a região, mas respeitavam as tradições religiosas dos vencidos, e permitiam que estes continuassem a utilizar sua língua materna, ao menos nos contatos entre si. Na

realidade, os romanos consideravam um motivo de grande honra para si o uso do latim pelos

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LATIM: VARIAÇÃO

LINGUÍSTICA

A dicotomia social favorecia uma dicotomia

do uso linguístico. Aí estavam as

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LATIM CULTO

 O que se entende por latim clássico era também a base da língua escrita e da língua literária

stricto sensu. Estava sujeito a uma disciplina

rigorosa e era tema de atenção por parte dos intelectuais e, mais particularmente, dos

gramáticos, que desde cedo se inspiraram na gramaticologia grega. Como uso refletido e

aprendido, resistia às forças evolutivas da língua, cingia-se a um padrão escrito, que procurava ser imutável, e prestava-se mal para a vida social

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O LATIM VULGAR

O latim ponto de partida dos idiomas

românicos é o latim vulgar ou coloquial,

isto é, a língua viva do povo romano e dos

povos romanizados, língua instrumento de

comunicação diária, com finalidades

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BIBLIOGRAFIA

MELO, Gladstone Chaves de. INICIAÇÃO À FILOLOGIA E À LINGÜÍSTICA PORTUGUÊSA.Rio de Janeiro:

Livraria Acadêmica, 1971.

HAUY, Amini Boainain. História da Língua Portuguesa.

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