GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2020
GRANDES OPÇÕES DO PLANO E
ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2020
ÍNDICE
Designação
Página
- Índice
1
1
- Introdução
2
2
- Enquadramento Macroeconómico
3
3
- Breve enquadramento normativo
7
4
- Relatório – Reuniões preparatórias para o orçamento
10
5
- Relatório de apresentação e fundamentação da política
orçamental e das GOP
11
6
- Normas regulamentadoras de execução orçamental
22
7
- Situação do Endividamento à data da elaboração do
orçamento
28
8
- Grupo autárquico
30
9
- Responsabilidades contingentes
32
10
- Conclusão
33
11
- Anexos
34
11.1
- Resumo do Orçamento
35
11.2
- Orçamento da Receita
36
11.3
- Orçamento da Despesa
41
11.4
- Resumo da Despesa por Classificação Orgânica
49
11.5
- Resumo do Orçamento por Capítulo
50
11.6
- Mapa de Encargos com Empréstimos
51
11.7
- Códigos de Leitura das GOP
52
11.8
- GOP - Grandes Opções do Plano
53
11.9
- Resumo Orçamental das GOP
64
11.10
- Orçamento da Despesa com GOP e Extra-GOP
76
11.11
- Plano Plurianual de Investimentos
82
11.12
- Encargos Plurianuais
89
11.13
- Atividades Mais Relevantes
93
11.14
- Encerramento – Aprovação Câmara Municipal
99
11.15
- Termo – Aprovação Assembleia Municipal
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1.
INTRODUÇÃO
Em cumprimento da Lei nº. 75/2013, de 12 de setembro de 2013, em especial o
estabelecido nas alíneas c) do nº. 1 do artigo 33º. e a) do nº. 1 do artigo 25º., e
em execução do Decreto-Lei nº. 54-A/99, de 22 de Fevereiro (POCAL - Plano Oficial
de Contabilidade das Autarquias Locais), apresentamos as GOP – Grandes Opções
do Plano e o Orçamento do Município da Golegã para o ano de 2020, para
apreciação e aprovação da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal.
O POCAL faz depender a atividade municipal, essencialmente, da existência destes
dois documentos de natureza previsional: As Grandes Opções do Plano (GOP) e
o Orçamento Municipal.
O primeiro define as linhas de desenvolvimento estratégico da autarquia, sendo
constituído pelo Plano Plurianual de Investimentos (PPI) do qual constam os
projetos e ações que implicam despesas a realizar por investimentos e, ainda, pelas
Atividades Mais Relevantes (AMR), cujas despesas não se consideram de
investimento.
Por sua vez o Orçamento Municipal prevê as receitas a arrecadar e as despesas a
realizar durante o ano económico, quer com a execução das Grandes Opções do
Plano, quer com os encargos normais de funcionamento dos serviços.
Em simultâneo é apresentado o Mapa de Pessoal e são ainda consideradas as
deliberações oportunamente tomadas pelo Executivo Municipal relativamente aos
impostos diretos, designadamente Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), quer no
que diz respeito aos prédios rústicos e urbanos quer à redução a aplicar a
Agregados Familiares com Dependentes que residam em habitação própria e
permanente, Derrama e Participação Variável no Imposto sobre o IRS.
Na senda do novo ciclo que se iniciou com o Orçamento de 2019, continuamos a
querer com este orçamento, que haja rigor, nomeadamente, na eliminação de
despesas desnecessárias, que não são vitais e indispensáveis à qualidade de vida
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dos nossos Munícipes, assim como, na credibilidade da nossa administração, no que
tange ao prazo médio de pagamento.
É dentro deste quadro de rigor que continuaremos a concretizar o nosso mandato,
em que o orçamento para 2020 atinge o montante de ME 9.158 refletindo um
aumento de cerca de ME 655 em relação a 2019 (ME 8.503), que se explica por via
dos investimentos a realizar no âmbito das candidaturas submetidas ao Portugal
2020.
Estes números traduzem a gestão financeira que queremos imprimir, desde logo,
complementada com as Normas Regulamentadoras de Execução Orçamental,
que nos impelem nos próximos anos a efetuar uma análise sectorial rigorosa, que
nos permita “saúde” financeira, bem como um apoio social justo, e a prioridade a
investimentos no domínio da energia, da água, do saneamento e ainda no Turismo
e Cultura, para captação de divisas.
2. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
As projeções do Conselho das Finanças Públicas para a economia portuguesa
apontam para uma trajetória de abrandamento da atividade económica no período
de 2019 a 2023. Num cenário de políticas invariantes, a redução do crescimento do
PIB real observada em 2018 deverá prolongar-se no médio prazo: de 1,9% em
2019 e para 1,5% em 2023.
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2018 (p) 2019 (p) 2020 (p) 2021 (p) 2022 (p) 2023 (p)
PIB e Componentes da Despesa (em termos reais)
PIB (Produto Interno Bruto) 2,40 1,90 1,70 1,70 1,60 1,50
Consumo Privado 3,10 2,10 1,90 1,80 1,50 1,40
Consumo Público 0,90 0,70 1,20 1,00 1,10 1,20
Investimento (FBCF) 5,80 7,60 5,20 4,00 3,20 3,00
Exportações de Bens e Serviços 3,80 2,70 3,10 3,30 3,50 3,20
Importações de Bens e Serviços 5,80 4,60 4,00 4,00 3,80 3,60
Contributos (p.p)
Procura Interna 3,20 2,70 2,10 2,00 1,80 1,70
Procura Externa Líquida -0,80 -0,80 -0,40 -0,30 -0,20 -0,20
Evolução dos Preços
Deflator do PIB 1,60 1,30 1,10 1,10 1,10 1,10
IHPC - (Indices Harmonizado Preços Consumidor) 1,20 0,30 0,60 1,10 1,20 1,20
Evolução do Mercado de Trabalho
Taxa de desemprego (% pop. Ativa) 7,00 6,20 6,00 6,00 6,00 5,90
Emprego 2,30 1,20 0,60 0,50 0,30 0,30
Remuneração Média por trabalhador 3,00 3,00 2,40 2,30 2,30 2,30
Produtividade aparente do trabalho 0,10 0,70 1,10 1,20 1,20 1,20
Saldo das Balanças Corrente e de Capital (em % do PIB)
Necessidades líquidas de financiamento face ao exterior 1,20 0,40 0,00 -0,20 -0,50 -0,70
- Balança Corrente 0,10 -0,30 -0,80 -1,10 -1,30 -1,50
- Balança de Capital 1,10 0,70 0,80 0,90 0,80 0,80
Legenda: Contas Nacionais - € estimativa; (p) previsão Fonte: INE e Ministério das Finanças
Principais Indicadores (Taxa de variação, %)
A trajetória de crescimento projetada representa um cenário de convergência da
economia no médio prazo para o seu potencial. Esta perspetiva indicia a maturação
da fase de expansão do ciclo económico e a existência de constrangimentos ao
crescimento potencial da economia portuguesa, nomeadamente a baixa
produtividade, o investimento insuficiente para repor o stock de capital e o rácio do
investimento no PIB a níveis de pré-crise de 2009 e as tendências demográficas
desfavoráveis.
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O contributo da procura interna para o crescimento do PIB deverá abrandar ao
longo do horizonte de projeção, passando de 3,2% em 2018 para 2,7% em 2019 e
gradualmente para 1,7% em 2023. Já as exportações líquidas deverão manter o
seu contributo negativo para o crescimento em -0,8% em 2019, sendo esperado
uma recuperação progressiva para -0,2% até 2023.
A evolução da atividade económica deverá ser acompanhada por uma melhoria das
condições no mercado de trabalho em 2019, projetando-se um crescimento de
1,2%do emprego e a redução da taxa de desemprego para 6,2%. No médio prazo
antecipa-se a redução de espaço no mercado de trabalho, com o emprego a
registar crescimentos progressivamente menores, de 0,6% em 2020 até 0,3% em
2023, que se refletem na manutenção da taxa de desemprego em torno de 6,0%
no médio prazo. Por sua vez, este cenário projeta uma inflação (medida pela taxa
de variação do índice Harmonizado de Preços no Consumidor –IHPC, de 0,3% em
2019, acelerando para 0,6% em 2020 e estabilizando em 1,2% no médio prazo.
Face ao quadro macroeconómico que teima em se manter complexo e atendendo à
situação económico-financeira do país, todas as administrações públicas continuam
sob grande pressão para a redução da despesa, o que associado à significativa
quebra de receitas próprias, transforma o exercício previsional num grande desafio,
exigindo prudência e simultaneamente grande rigor, para se conseguir cumprir com
todas as obrigações. De salientar, que o crescimento das transferências atribuídas
às Autarquias Locais deve-se nomeadamente ao aumento do montante associado à
repartição dos recursos públicos entre o Estado e os Municípios, destinados ao
equilíbrio financeiro das autarquias.
MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
O Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2020, foram elaborados tendo por
base o planeamento estratégico inerente ao novo ciclo autárquico que se iniciou em
outubro de 2017.
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MISSÃO
A Câmara Municipal da Golegã, como órgão da Administração Local tem por
Missão:
a) Prestar aos cidadãos um serviço público autárquico cada vez mais eficaz e
eficiente, simplificando procedimentos e aproximando os munícipes do
centro de decisão;
b) Assegurar a maior qualidade na prestação de serviços essenciais;
c) Promover a aplicação sustentável dos recursos disponíveis, determinando a
qualidade de vida desejada para os cidadãos, aliado ao objetivo contínuo de
promover a Golegã, Concelho, para que a atratividade motive o
investimento.
VISÃO
O Município orienta a sua ação no sentido de promover e dinamizar o Concelho nos
seus diversos aspetos e níveis, primando pela aplicação sustentável dos seus
recursos, tal como:
a) Afirmar o Concelho da Golegã enquanto destino turístico de excelência;
b) Colocar o desenvolvimento concelhio e as oportunidades geradas ao serviço
da crescente qualidade de vida dos cidadãos;
c) Promover o desenvolvimento integrado, sustentado e harmonioso,
eliminando as assimetrias e as desigualdades.
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VALORES E OBJETIVOS
Na sua relação com os cidadãos, com as entidades da sociedade civil e com outros
órgãos, o Município guiar-se-á pelos princípios que o regem e caracterizam:
a) Igualdade de tratamento dos cidadãos;
b) Isenção;
c) Independência;
d) Exigência;
e) Rigor e transparência.
3. BREVE ENQUADRAMENTO NORMATIVO
Os documentos previsionais constituem um instrumento essencial de gestão do
Município e refletem a orientação política que se pretende adotar em 2020 e anos
seguintes, num contexto em que as restrições financeiras e legislativas, que se
mantêm, apontam para o firme propósito de contenção orçamental e de rigor na
elaboração e acompanhamento da execução do Orçamento e das Grandes Opções
do Plano.
O ano 2020 irá verificar em princípio, decorrente da publicação do Decreto-Lei n.º
192/2015 de 11 de setembro e da Portaria n.º 218/2015 de 23 de julho, as
alterações substantivas em matéria de sistema contabilístico pela implementação (a
partir de 1 de janeiro de 2020) do Sistema de Normalização Contabilística para a
Administração Pública (SNC-AP), constituindo este documento uma reforma da
Contabilidade Pública com o objetivo de introduzir indicadores de base contabilística
que permitam a supervisão das finanças públicas a nível nacional e da Comunidade
Europeia.
No entanto, em conformidade com o Ofício Circular n. 1323/2019 de 23 de
setembro de 2019 da DGAL, o Orçamento Municipal para o ano 2020, foi ainda
elaborado no enquadramento dado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de
fevereiro, pese embora tenha que existir um ajustamento, a 1/1/2020, o mesmo
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deve ocorrer em sede de execução, ou seja o orçamento foi elaborado em POCAL e
apenas em sede de execução é que se adotará o SNC-AP.
Do quadro normativo aplicável à elaboração e execução do orçamento destacam-se
os seguintes diplomas legais:
Lei n.º 7-A /2016, de 30 de março
Lei do Orçamento de Estado para 2016
Lei n.º 42 /2016, de 28 de março
Lei do Orçamento de Estado para 2017
Lei n.º 114 /2017, de 29 de dezembro
Lei do Orçamento de Estado para 2018
Lei n.º 71/2018, de 31 de dezembro
Lei do Orçamento de Estado para 2019
Decreto Lei n.º 84/2019 de 28 de junho
Estabelece as Disposições necessárias à Execução do Orçamento de
Estado para 2019
Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro
POCAL (Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais)
Lei n.º 22/2015, de 17 de março
Quarta alteração à Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, que aprova as
regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em
atraso das entidades públicas
Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro
Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais
Lei n.º 75/2017 de 12 de setembro
Regime Jurídico das Autarquias Locais
Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, conjugada
conjugada com o Decreto-Lei n.º 127/2012, de
21 de junho
Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso
Lei n.º 35/2014, de 20 de junho
Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas
Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro
Regime Jurídico dos Códigos de Classificação Económica das Despesas e
das Receitas Públicas
Portaria n.º 218/2015, de 23 de julho
Aprova o Código de Contas
Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro
Aprova o Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações
Públicas
Portaria n.º 189/2016 de 14 de julho
Estabelece as Notas de Enquadramento ao PCM
Decreto-Lei n.º 85/2016 de 21 de dezembro
Estabelece o adiamento da entrada em vigor do SNC-AP
Manual de implementação V.2.0 de 26 de julho
Estabelece as Normas de Implementação do SNC-AP com base nas
indicações e exemplos práticos da CNC
Despacho n.º 9101/2017 de 17 de outubro
Estabelece o Plano Global de Formação para o SNC-AP
Ofício Circular n.º 1323/2019, de 23/09/2019
da DGAL (Direção Geral das Autarquias Locais)
Elaboração e aprovação dos documentos previsionais das entidades
públicas autárquicas para o ano de 2020 em POCAL
ENQUADRAMENTO NORMATIVO E JURISPRUDENCIAL
Orçamento de Estado 2020
Financeira
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A Lei n.º 51/2018 de 16 de agosto, que alterou a Lei das Finanças Locais aprovada
pela Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, conjugada com o POCAL, estabelece um
conjunto de regras orçamentais que deverão ser consideradas na elaboração dos
documentos previsionais.
Nos termos do disposto no artigo 46.º do referido normativo legal:
“1 – O orçamento municipal inclui, nomeadamente, os seguintes elementos:
a) Relatório que contenha a apresentação e fundamentação da política
orçamental proposta, incluindo a identificação e descrição das
responsabilidades contingentes;
b) Mapa resumo das receitas e despesas da autarquia local, que inclui, no caso
dos Municípios, de forma autónoma, as correspondentes verbas dos serviços
municipalizados, quando aplicável;
c) Mapa das receitas e despesas, desagregado segundo a classificação
económica, a que acresce, de forma autónoma, o dos serviços
municipalizados, quando aplicável;
d) Articulado que contenha as medidas para orientar a execução orçamental.
e) A proposta das grandes opções do plano, compostas pelas atividades mais
relevantes e plano plurianual de investimentos, com nota explicativa que a
fundamenta, a qual integra a justificação das opções de desenvolvimento
estratégico, a sua compatibilização com os objetivos de política orçamental, e
a descrição dos programas, incluindo projetos de investimento e atividades
mais relevantes da gestão.
2 – O orçamento municipal inclui, para além dos mencionados em legislação
especial, os seguintes anexos:
a) Orçamentos dos órgãos e serviços do Município com autonomia financeira;
b) Orçamentos, quando aplicável, de outras entidades participadas em relação
às quais se verifique o controlo pelo Município, de acordo com o artigo 75.º;
c) Mapa das entidades participadas pelo Município, identificadas pelo respetivo
número de identificação fiscal, incluindo a respetiva percentagem de
participação e o valor correspondente.”
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Dentro do enquadramento normativo conhecido, mantêm-se para o ano 2020 as
restrições legais em matéria de despesa pública, subjacentes à execução
orçamental e que descriminamos a seguir.
4. RELATÓRIO – REUNIÕES PREPARATÓRIAS PARA O ORÇAMENTO
Considerando fundamental que o Orçamento do Município tenha por base a
transparência e bom rigor das contas públicas, nos termos da Lei nº. 24/98 de 26 de
Maio, foi assegurado, ao abrigo do Estatuto da Oposição, aos Partidos Políticos
e Movimento representados na Assembleia Municipal da Golegã, o direito de
serem previamente auscultados e proporem sugestões sobre a proposta dos
documentos acima referidos, antes de os mesmos serem apreciados e votados pelo
Executivo e pela Assembleia Municipal, respetivamente. Não tendo sido apresentada
qualquer proposta de alteração aos referidos documentos.
Resumo das reuniões
Em cada uma das reuniões de consulta e participação, o Presidente da Câmara
apresentou os documentos preliminares e resumiu os principais eixos de atuação para
o ano de 2020.
O Conselho Municipal da Juventude foi auscultado pelo Executivo Municipal
durante a elaboração das Grandes Opções do Plano e Orçamento para o Ano de
2020, no que se refere às dotações, atividades e políticas afetas mais diretamente
a este setor.
O Executivo em Permanência realizou ainda reuniões com todas as Juntas
de Freguesia com o propósito de as auscultar sobre a proposta de Orçamento e
Grandes Opções do Plano para o ano 2020, bem como identificar problemas e áreas
de melhoria no que diz respeito à execução dos Contratos Interadministrativos
celebrados com as mesmas.
Ainda neste contexto, o Executivo em permanência auscultou também a Direção
do Agrupamento de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombalinho.
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5. RELATÓRIO DE APRESENTAÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO DA POLÍTICA
ORÇAMENTAL E DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2020
Orçamento
Em termos globais, o orçamento é o documento contabilístico onde são previstas e
orçadas todas as receitas e despesas competentemente autorizadas para o período
de tempo a que respeitam.
Nele estão inscritos todos os recursos que a autarquia local prevê arrecadar para
financiar as despesas que tem intenção de realizar. Inclui os projetos e ações a
realizar no âmbito dos objetivos estabelecidos pela autarquia. É, igualmente, um
instrumento de controlo que, se bem acompanhado, fornece elementos importantes
à gestão, dando, designadamente, indicação dos níveis de execução da receita e da
despesa, limitando a ocorrência de gastos extemporâneos e emitindo “sinais de
alerta”, perante a ocorrência de eventuais desvios. Permite que, tanto os
destinatários finais da atividade autárquica, como os órgãos executivo e
deliberativo, avaliem, através da informação disponibilizada, o cumprimento dos
compromissos assumidos.
Constitui, inequivocamente, um instrumento de orientação e compromisso político,
refletindo concretamente as prioridades do executivo através dos valores inscritos.
Trata-se, portanto, de um documento que, após a sua aprovação pelo órgão
deliberativo, pretende assumir-se como um plano financeiro da autarquia para o
ano em referência.
Foi nestes pressupostos que se preparou o orçamento municipal para 2020,
com uma dotação global de 9.157.854,00€.
O orçamento que se apresenta foi elaborado de acordo com o classificador
económico das receitas e despesas públicas, nos termos do disposto no Decreto-Lei
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n.º 26/2002, de 14 de fevereiro, e observou as regras impostas pelo
enquadramento legal exposto no ponto anterior.
O quadro seguinte resume a proposta de orçamento municipal para 2020.
Valor:€
Ano 2017 Ano 2018
Receita Despesa Receita Despesa Receita Despesa Receita Despesa
Correntes 6 148 393,00 5 518 709,00 6 307 181,00 5 922 596,00 6 046 359,00 5 801 488,00 6 397 769,00 5 988 400,00
Capital 2 268 182,00 2 897 866,00 3 657 515,00 4 042 100,00 2 456 677,00 2 701 548,00 2 760 085,00 3 169 454,00
Total 8 416 575,00 8 416 575,00 9 964 696,00 9 964 696,00 8 503 036,00 8 503 036,00 9 157 854,00 9 157 854,00
Ano 2019 Ano 2020 Designação
De acordo com a tabela da evolução do orçamento municipal, podemos verificar
que, a proposta para 2020, tem em consideração o cenário macroeconómico do
país, levando consequentemente a um rigor e exigência do orçamento e grandes
opções do plano do Município.
De salientar que, a previsão para o ano de 2020, tem um crescimento de
654.818,00€, relativamente a 2019.
A receita e a despesa prevista encontram-se estruturadas da seguinte forma:
Valor: €
Designação
Montante Previsto
%
Designação
Montante Previsto
%
Total das Receitas Correntes
6 397 769,00
69,86% Total das Despesas Correntes
5 988 400,00
65,39%
Total das Receitas de Capital
2 760 085,00
30,14% Total das Despesas de Capital
3 169 454,00
34,61%
Receitas Municipais 2020
Despesas Municipais 2020
No âmbito da receita, o orçamento municipal prevê um total de receita corrente de
6.397.769,00€ e de receita de capital de 2.760.085,00€, o que corresponde a
69,86% e 30,14% respetivamente do total da receita municipal para 2020.
No respeitante à despesa, contempla um total de despesa corrente de
5.988.400,00€ e de despesa de capital de 3.169.454,00€, que correspondem,
respetivamente, a 65,39% e 34,61% do total da despesa.
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Valor:€
01. Imposto Diretos
1 046 100,00
11,42%
02. Impostos Indiretos
33 900,00
0,37%
04.Taxas, Multas e Outras Penalidades
679 200,00
7,42%
05. Rendimentos de Propriedade
300,00
0,00%
06. Transferências Correntes
3 639 869,00
39,75%
07. Vendas de Bens e Serviços Correntes
988 600,00
10,80%
08. Outras Receitas Correntes
9 800,00
0,11%
Total das Receitas Correntes
6 397 769,00
69,86%
09. Venda de Bens de Investimento
24 300,00
0,27%
10. Transferência de Capital
2 450 056,00
26,75%
12. Passivos financeiros
284 129,00
3,10%
15. Reposições não abatidas nos pagamentos
1 600,00
0,02%
Total das Receitas de Capital
2 760 085,00
30,14%
Total da Receita
9 157 854,00
100,00%
Montante Previsto
Designação
Receitas Municipais 2020
(%)
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Designação Dotação %
01. Despesas com Pessoal 3 028 260,00 33,07%
02. Aquisição de Bens e Serviços 2 317 050,00 25,30%
03. Juros e outros encargos 21 100,00 0,23%
04. Transferências Correntes 538 230,00 5,88%
05. Subsídios 62 660,00 0,68%
06. Outras Despesas Correntes 21 100,00 0,23%
Total das Despesas Correntes 5 988 400,00 65,39%
07. Aquisição de Bens de Capital 2 895 363,00 31,62%
08. Transferências de Capital 56 930,00 0,62%
09. Ativos Financeiros 9 897,00 0,11%
10. Passivos Financeiros 207 264,00 2,26%
Total das Despesas de Capital 3 169 454,00 34,61%
Total da Despesa 9 157 854,00 100,00%
Despesas Municipais 2020
A elaboração do orçamento teve em conta a regra de equilíbrio orçamental prevista
no artigo 40.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, relevando para o efeito do
referido equilíbrio as amortizações médias dos empréstimos.
Receita Previsional
O ponto 3.3 do POCAL prevê um conjunto de regras previsionais a respeitar no
apuramento da receita que se prevê cobrar em 2020. Estas regras relacionam-se
com as importâncias orçamentadas relativas aos impostos, taxas e tarifas,
transferências correntes e de capital, transferências financeiras a título de
participação das autarquias locais nos impostos do Estado e empréstimos.
Para além destas regras, importa salientar que, a Lei n.º 73/2013 de 3 de
setembro, e o Orçamento de estado de 2014, vieram limitar o valor a considerar na
previsão da receita proveniente da venda de imóveis.
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Impostos (01 e 02), Taxas (04) e venda de bens e serviços correntes (07)
O POCAL, no seu ponto 3.3.1, alínea a), estabelece que “as importâncias relativas
aos impostos, taxas e tarifas a inscrever no orçamento não podem ser superiores a
metade das cobranças efetuadas nos últimos 24 meses que precedem o mês da sua
elaboração, excepto no que diz respeito a receitas novas ou a atualização de
impostos, bem como dos regulamentos das taxas e tarifas que já tenham sido
objeto de deliberação, devendo-se, então juntar ao orçamento os estudos ou
análises técnicas elaboradas para determinação dos seus montantes.”
A generalidade das rubricas da receita identificadas foram perspetivadas com base
na execução dos últimos 24 meses. Exceciona-se deste critério a previsão do IMI
que teve como base de cálculo informação disponibilizada no portal das finanças
relativa à coleta de 2019.
Em complemento e na sequência do disposto do artigo 112.º do CIMI, aditado pelo
artigo 112.º-A da Lei n.º 7-A/2016, de 30/03, que aprovou Orçamento de Estado
para 2016, contemplando a redução de IMI em função do n.º de agregados
familiares, nos seguintes termos:
N.º de dependentes N.º de agregados
familiares
Valor patrimonial
tributário
Coleta de IMI
2018
1
240
16 114 997,50 €
43 987,17 €
20,00 €
4 800,00 €
2
158
10 426 408,95 €
26 344,41 €
40,00 €
6 320,00 €
3 ou mais
26
1 847 184,32 €
4 109,77 €
70,00 €
1 820,00 €
12 940,00 €
Aplicação do desconto
máximo
Total da redução de imposto
Rendimentos de propriedade (05) e outras receitas correntes (06)
A previsão das receitas enquadradas nas classificações económicas supra
referenciadas é feita com base no critério da média das cobranças efetuadas nos
últimos 36 meses.
Venda de bens de investimento (09)
O valor previsto para este tipo de receita respeitou o definido no artigo 64.º do
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orçamento de estado de 2014, que prevê o seguinte: “Os Municípios não podem na
elaboração dos documentos previsionais para 2015, orçamentar receitas
respeitantes à venda de bens de investimento em montante superior à média
aritmética simples das receitas arrecadadas com a venda de bens imóveis nos
últimos 36 meses que precedem o mês da sua elaboração.” E, que se mantem em
vigor para 2020, face ao disposto no artigo 105.º do Orçamento de Estado de
2018.
Transferências correntes (06) e de capital (09)
De acordo com o ponto 3.3.1, alínea b) do POCAL, “As importâncias relativas às
transferências correntes e de capital só podem ser consideradas no orçamento
desde que estejam em conformidade com a efetiva atribuição ou aprovação pela
entidade competente, exceto quando se trate de receitas provenientes de fundos
comunitários, em que os montantes das correspondentes dotações de despesa,
resultante de uma previsão de valor superior ao da receita de fundo comunitário
aprovado, não podem ser utilizadas como contrapartida de alterações orçamentais
para outras dotações.”
Quanto às transferências correntes, os valores contemplados provenientes do
Estado (FEF, FSM e IRS) estão previstos nos mapas que integram a proposta de
orçamento de estado de 2019. As restantes previsões resultam da média dos
últimos 24 meses ou foram ponderadas tendo em conta a especificidade da
transferência.
No que respeita às transferências de capital, o valor previsional justifica-se pela
transferência do Estado do valor correspondente ao FEF capital.
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Previsão da Despesa
Despesas com pessoal (01)
De acordo com a alínea e) do ponto 3.3.1 do POCAL, “As importâncias previstas
para despesas com pessoal devem considerar apenas o pessoal que ocupe lugares
de quadro, requisitado e em comissão de serviço, tendo em conta o índice salarial
que o funcionário no ano a que o orçamento respeita, por efeitos de progressão de
escalão na mesma categoria, e aquele pessoal com contratos a termo certo ou
cujos contratos ou abertura de concurso para ingresso ou acesso estejam
devidamente aprovados no momento da elaboração do orçamento.”
A rubrica de despesas com pessoal constitui cerca de 33,07% do total da despesa.
A previsão do orçamento para despesas com pessoal, para além da dotação
necessária para o pagamento das remunerações do pessoal em exercício de
funções, integra as verbas destinadas à cobertura dos encargos destinados ao
recrutamento de pessoal necessário à ocupação dos postos de trabalho disponíveis,
previstos no mapa de pessoal. Salienta-se que não poderão ser satisfeitas as
necessidades que não constem nos mapas de pessoal e, consequentemente, não
estejam previstas em orçamento.
As verbas orçamentadas nas rubricas inerentes às despesas com pessoal
obedeceram às seguintes regras:
•
Foram considerados os postos de trabalho que constam no Mapa de Pessoal
que integra os presentes documentos previsionais;
•
Foi tida em conta a execução do ano de 2019, até 30 de setembro e o cálculo
previsional para os restantes meses do ano;
•
A orçamentação foi realizada com base na tabela remuneratória em vigor,
acrescentando-se uma estimativa para enquadramento da despesa relativa
ao descongelamento das carreiras na administração pública;
•
Foram considerados os efetivos a 30 de setembro de 2019 e em todas as
modalidades de vinculação – nomeação, contrato de trabalho em funções
públicas, regime de mobilidade, comissão de serviço;
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•
As dotações de despesas com pessoal poderão ter de ser ajustadas, por
forma a acatar as disposições que venham a emanar da Lei do Orçamento de
Estado para 2020, tendo em conta as decisões que o Governo vier a tomar
sobre esta matéria e de acordo com as entradas e saídas de pessoal que
possam ocorrer.
•
Foram também consideradas as alterações previstas no mapa de pessoal
para 2020.
O mapa de pessoal que se anexa ao presente documento, foi elaborado em
conformidade com o exigido pela Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho, e integra os
postos de trabalho atualmente ocupados bem como os que se perspetiva ocupar
através de procedimentos de recrutamento de trabalhadores.
Outras estimativas de despesa
As restantes dotações de despesa foram estimadas de acordo com três possíveis
critérios:
1. Média da execução dos últimos 60 meses;
2. Projeção anual da execução da despesa até 30/09/2019;
3. De acordo com a especificidade da despesa em causa.
Grandes Opções do Plano
As Grandes Opções do Plano – GOP, de horizonte móvel de 4 anos, constituem o
elemento estruturante das políticas macroeconómicas da autarquia, a desenvolver
nos anos a que se refere o orçamento. E, são parte integrante deste documento:
O Plano Plurianual de Investimentos - PPI;
As Atividades Mais Relevantes – AMR,
Cujo valor total para o ano de 2020 tem um financiamento definido de
4.085.153,00€, equivalente a cerca de 45% do Orçamento previsto para a despesa.
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A estrutura está distribuída da seguinte forma:
Valor: €
Obj. Prog. Designação PPI AMR Dotação %
01 Funções Gerais
01 001 Serviços Gerais de Administração Pública 185 830,00 2 840,00 188 670,00 4,62% 01 002 Segurança, Prevenção e Proteção Civil 0,00 75 420,00 75 420,00 1,85% 01 003 Higiene e Segurança Alimentar 0,00 0,00 0,00 0,00%
Totais do Objectivo 01: 185 830,00 78 260,00 264 090,00 6,46%
02 Funções Sociais
02 001 Educação 58 040,00 197 810,00 255 850,00 6,26% 02 002 Saúde e Ação Social 100,00 63 160,00 63 260,00 1,55% 02 003 Habitação 15 100,00 41 530,00 56 630,00 1,39% 02 004 Ordenamento do Território 43 460,00 0,00 43 460,00 1,06% 02 005 Abastecimento de Água e Saneamento 259 483,00 14 770,00 274 253,00 6,71% 02 006 Mais Cidadania e Participação Civica 0,00 0,00 0,00 0,00% 02 007 Resíduos Sólidos e Higiene Pública 20 350,00 234 980,00 255 330,00 6,25% 02 008 Proteção do Meio Ambiente - Conservação da natureza 1 356 450,00 11 330,00 1 367 780,00 33,48% 02 009 Cultura e Juventude 455 070,00 75 380,00 530 450,00 12,98% 02 010 Desporto, Recreio e Lazer 43 200,00 55 420,00 98 620,00 2,41%
Totais do Objectivo 02: 2 251 253,00 694 380,00 2 945 633,00 72,11%
03 Funções Económicas
03 001 Comércio e Iniciativas de Apoio Empresarial 0,00 0,00 0,00 0,00% 03 002 Agricultura, Pecuária, Sivicultura, Caça e Pesca 3 000,00 0,00 3 000,00 0,07% 03 003 Indústria e Energia 292 090,00 8 040,00 300 130,00 7,35% 03 004 Transportes e Comunicações 104 390,00 200,00 104 590,00 2,56% 03 005 Turismo- Desenvolvimento e Promoção 58 800,00 48 770,00 107 570,00 2,63%
Totais do Objectivo 03: 458 280,00 57 010,00 515 290,00 12,61%
04 Outras Funções
04 002 Transferências entre Administração 0,00 360 140,00 360 140,00 8,82%
0,00 360 140,00 360 140,00 8,82%
2 895 363,00 1 189 790,00 4 085 153,00 100,00%
Grandes Opções do Plano do ano 2019
Totais do Objetivo 04: Total Geral:
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Assim assumimos como determinante, a assunção de três eixos estratégicos de
atuação para os próximos anos:
1. Fomento de um ambiente de desenvolvimento económico, quer por via do
crescimento orgânico de empresas já existentes nas áreas da agro-indústrial e do
turismo, quer por fixação de novas empresas.
2. Reforço da coesão social;
3. Reabilitação urbana e requalificação urbana e viária.
Neste contexto, destacamos ao nível dos Serviços Gerais da Administração
Pública, com o propósito de promovermos um ambiente de diálogo e partilha
permanentes entre a Câmara e os Munícipes, a continuidade no investimento em
ações de reparação de veículos, aquisição de viaturas e equipamento de
transporte, conservação e reabilitação de espaços e edifícios do Município,
assim como, o leasing da retroescavadora e da viatura de recolha de RSU c/
báscula e cx. hermética.
No âmbito da Segurança, Prevenção e Proteção Civil, de salientar a rubrica das
transferências, para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Golegã.
No que concerne às Funções Sociais, nomeadamente na área da Educação, de
salientar os Transportes Escolares, o Plano Integrado e Inovador de combate
ao insucesso escolar da Lezíria do Tejo (CIMLT) / Equipa multidisciplinar de
intervenção comunitária e Sala do Futuro, as Bolsas de Estudo aos Alunos do
Ensino Superior, assim como, a Conservação e requalificação do parque escolar
do Concelho.
No domínio da Ação Social, daremos prioridade às Instituições de Assistência e
Solidariedade Social aos mais desfavorecidos.
Relativamente à Habitação, de salientar a Estratégia Local de Habitação, o Apoio
ao arrendamento de habitações, assim como, a Reparação e reabilitação de
habitações municipais.
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No âmbito do Turismo consolidaremos os Eventos principais do calendário anual do
Concelho, destacando as Transferências Correntes para a Associação Feira
Nacional do Cavalo, bem como a Arborização e requalificação dos espaços
exteriores do Centro de Alto Rendimento da Golegã – Desportos Equestres
– Hippos.
Relativamente às Transferências entre Administrações, de salientar as
Transferências para as Juntas de Freguesia do Concelho, financiamento de
despesas correntes e delegação de competências, as Transferências
correntes para entidades regionais e nacionais (CIMLT, ANMP, ADS,
Resitejo e Outros), assim como, o Acordo de execução com a C. M. Santarém
e a Empresa Águas de Santarém, que corresponde a cerca 8,82% das Grandes
Opções do Plano para 2020.
6. NORMAS REGULAMENTADORAS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
Os critérios subjacentes à previsão da receita e da despesa devem ser devidamente
identificados no articulado do orçamento, assim como devem ainda ser identificadas
as medidas conducentes à monitorização da sua execução.
Apresentando-se de seguida as normas de execução orçamental para 2020, nos
termos constantes da alínea d) do n.º 1 do artigo 46.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de
setembro.
Capítulo I
Conceitos Gerais
Artigo 1.º
Definição e Objeto
1. O presente regulamento contém disposições gerais aplicáveis à execução
orçamental da Câmara Municipal da Golegã (CMG).
2. As normas apresentadas estabelecem as principais regras e procedimentos
necessários ao cumprimento das disposições constantes do Decreto-Lei n.º
54-A/99, de 22 fevereiro, da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro, da Lei n.º 8/2012,
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de 21 de fevereiro e do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, constituindo
estes diplomas legais, no seu conjunto, o quadro normativo aplicável à execução do
orçamento do Município de Golegã no ano de 2020.
3. Este normativo é subsidiário e complementar do Regulamento de controlo
interno, o qual é de aplicação obrigatória por parte de todos os serviços municipais
por força do constante no ponto 2.9 do POCAL - Plano Oficial das Autarquias Locais.
Artigo 2.º
Âmbito
As normas regulamentares de execução do orçamento são transversais a todas as
unidades orgânicas do Município.
Artigo 3.º
Validade
A validade do presente normativo é coincidente com o período de vigência do
Orçamento para o exercício económico de 2020.
Capítulo II
Organização Orçamental
Artigo 4.º
Princípios, Regras e Procedimentos
Devem ser observados os princípios orçamentais, os princípios contabilísticos, as
regras previsionais, bem como todos os procedimentos contabilísticos estabelecidos
no POCAL.
Artigo 5.º
Execução Orçamental
1. Na elaboração e execução do orçamento do Município da Golegã, devem ser
seguidos os princípios e regras previsionais definidas no POCAL.
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2. A aplicação dos princípios contabilísticos fundamentais formulados no POCAL,
devem conduzir à obtenção de uma imagem verdadeira e apropriada da situação
financeira, dos resultados e da execução orçamental do Município da Golegã.
Artigo 6.º
Princípios e Regras Orçamentais
Tendo em vista a elaboração e a execução do Orçamento do Município, deverão ser
tomados em consideração, os seguintes princípios orçamentais:
1. Princípio da Independência – A elaboração, aprovação e execução do orçamento
do Município, é totalmente independente do Orçamento do Estado;
2. Princípio da Anualidade – Os montantes determinados no orçamento são anuais,
coincidindo o ano económico com o ano civil;
3. Princípio da Unidade – O orçamento do Município é único;
4. Princípio da Universalidade – O orçamento compreende todas as despesas e
receitas;
5. Princípio do Equilíbrio – O orçamento prevê os recursos necessários para cobrir
todas as despesas e as receitas correntes devem ser pelo menos de igual valor às
despesas correntes;
6. Princípio da Especificação – O orçamento deverá discriminar suficientemente
todas as despesas, assim como as receitas nele previstas;
7. Princípio da Não Consignação – O produto de quaisquer receitas não pode ser
afeto à cobertura de determinadas despesas, salvo quando essa afetação for
prevista por lei;
8. Princípio da Não Compensação – Todas as despesas e receitas deverão ser
inscritas pela sua importância integral, sem deduções de qualquer natureza.
Artigo 7.º
Modificações ao Orçamento e às GOP´S
1. As modificações aos documentos previsionais podem assumir duas formas,
atendendo ao previsto nos números 8.3.1 e 8.3.2 do POCAL: alteração ou revisão.
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2. Nos termos da deliberação da Câmara Municipal de 17 de outubro de 2017, as
alterações são aprovadas pelo Presidente da Câmara Municipal da Golegã. Podem,
ainda, incluir reforços ou inscrições de dotações de despesa por contrapartida do
produto da contratação de empréstimos ou de receitas legalmente consignadas.
3. O aumento global da despesa prevista dá sempre lugar a uma revisão, salvo nas
situações de receitas legalmente consignadas, empréstimos contratados ou nova
tabela de vencimentos publicada, após aprovação do orçamento inicial e implica
sempre a aprovação por parte do órgão deliberativo.
4. As modificações aos documentos previsionais ocorrem por solicitação dos
serviços.
5. As modificações às grandes opções do plano devem ser devidamente
fundamentadas pelo serviço que as propõe, expressando, designadamente, o facto
que motivou a necessidade da modificação, as normas legais enquadradoras que as
sustentam (quando aplicável), bem como a sugestão da rubrica orçamental a
compensar.
6. As restantes modificações serão geridas em conformidade com a execução
orçamental à data.
7. As dotações inscritas no orçamento, comparticipadas por Fundos
Comparticipados, ou outros, não podem ser utilizadas para reforços de outras
iniciativas para lá da contrapartida do próprio Município.
8. Não podem ser promovidas alterações/anulações e dotações orçamentais de
capital para reforço de despesa corrente que provoquem desequilíbrio orçamental.
9. Para efeitos do número anterior, qualquer alteração desta natureza estará
sujeita à prévia avaliação e demonstração do rácio de equilíbrio corrente
orçamental, nomeadamente:
Receita corrente bruta
≥ Despesa corrente + Amortizações médias de
empréstimos.
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Artigo 8.º
Princípios Contabilísticos
A aplicação dos Princípios Contabilísticos, devem levar à obtenção de uma imagem
real e apropriada da situação financeira, assim como dos resultados e da respetiva
execução orçamental do Município.
1. Princípio da Independência – Constitui entidade contabilística todo o ente público
ou de direito privado que esteja obrigado a elaborar e apresentar contas de acordo
com o POCAL. Quando as estruturas organizativas e as necessidades de gestão e
informação o requeiram, podem ser criadas subentidades contabilísticas, desde que
esteja devidamente assegurada a coordenação com o sistema central.
2. Princípio da Continuidade – Considera-se que a entidade opera continuamente,
sendo a sua duração ilimitada.
3. Princípio da Consistência – Considera-se, que a entidade não altera as suas
políticas contabilísticas de um exercício para o outro. Se o fizer e a alteração tiver
efeitos materialmente relevantes, poderão ocorrer sanções.
4. Princípio da Especialização (ou do acréscimo) – Os proveitos e os custos são
reconhecidos, quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu
reconhecimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras a
que respeitem.
5. Princípio do custo histórico – Os registos contabilísticos devem basear-se no
custo de aquisição ou produção.
6. Princípio da Prudência – Significa que é possível integrar nas contas um grau de
precaução ao fazer as estimativas exigidas em condições de incerteza sem,
contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou previsões excessivas ou a
deliberada quantificação de ativos e proveitos por defeito, ou de passivos e custos
por excesso.
7. Princípio da Materialidade – As demonstrações financeiras devem evidenciar
todos os elementos que sejam relevantes e que possam afetar avaliações ou
decisões dos órgãos dos Municípios e dos interessados, em geral.
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8. Princípio da Não Compensação – Os elementos das rubricas do ativo e do passivo
(balanço), dos custos e perdas e dos proveitos e ganhos (demonstração de
resultados), são apresentados em separado, não podendo ser compensados.
Capítulo III
Receita
Artigo 9.º
Cobrança de Receitas
1 – Compete à Tesouraria Municipal proceder à cobrança das receitas municipais.
2 – Podem, mediante despacho do Presidente do órgão executivo, ser efetuadas
cobranças por entidades diversas do tesoureiro.
Capítulo IV
Despesa
Artigo 10.º
Fundos de Maneio
1 – Em caso de reconhecida necessidade, constituir-se-ão fundos de maneio, por
deliberação do órgão executivo, mediante proposta fundamentada, visando o
pagamento de pequenas despesas urgentes e inadiáveis.
2 – A constituição e regularização dos fundos de maneio será objeto de
regulamento próprio.
Artigo 11.º
Ordens de Pagamento
1 – Compete ao Serviço de Contabilidade emitir ordens de pagamento com base em
documentos externos.
2 – As ordens de pagamento são assinadas pelos funcionários que as emitem e pelo
Chefe de Serviço que as confere. Posteriormente são submetidas a despacho do
Presidente, acompanhadas do respetivo cheque, quando for caso disso, após o que
são enviadas ao tesoureiro para proceder ao pagamento e à respetiva quitação.
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3 – São anexados às Ordens de Pagamento, os documentos que servirão de base à
sua elaboração, bem como os recibos justificativos dos pagamentos efetuados.
Capítulo V
Disposições finais
Artigo 12.º
Definição
1- As dúvidas suscitadas na execução do orçamento são esclarecidas,
primeiramente, pela norma de controlo interno.
2 – As dúvidas que persistirem serão esclarecidas por Despacho do Presidente da
Câmara.
7. SITUAÇÃO DO ENDIVIDAMENTO À DATA DA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO
A Lei 73/2013, de 3 de setembro, veio introduzir um novo conceito de
endividamento. Assim, o controlo deixa de estar centrado no endividamento líquido
e no endividamento de médio e longo prazo, introduzindo-se o conceito de dívida
total de operações orçamentais do Município. Englobando os empréstimos, de
acordo com o n.º 1 do artigo 49.º - Regime de crédito dos Municípios, bem como
contratos de locação financeira e quaisquer outras formas de endividamento, por
iniciativa dos Municípios, junto de instituições financeiras, bem como todos os
restantes débitos a terceiros decorrentes de operações orçamentais.
De acordo com o n.º 1 do artigo 52.º da referida Lei, a dívida total das operações
orçamentais do Município, não pode ultrapassar, em 31 de dezembro de cada ano,
1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios
anteriores, entrando para o cálculo deste rácio a receita do Município.
Para efeitos do apuramento do montante da dívida total relevante para o limite de
cada Município, são incluídos:
1. As entidades intermunicipais e as entidades associativas municipais;
2. As empresas locais e participadas;
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3. As cooperativas;
4. As entidades de outra natureza relativamente às quais se verifique, de
acordo com o n.º 4 do artigo 75.º, o controlo ou presunção de controlo por
parte do Município, pelo montante total.
Com base nos dados da DGAL - Direção-Geral das Autarquias Locais e de acordo
com a Ficha do Município retirada do Portal Autárquico, podemos verificar na tabela
seguinte, o limite de endividamento do Município, para o ano 2019.
2016 2017 2018 TOTAL Média da Receita corrente líquida Limite da Dívida Total 5 549 605,00 5 471 978,00 5 763 920,00 16 785 503,00 5 595 168,00 8 392 751,00
Receita Corrente Líquida
Dívida Total da Autarquia
De acordo com o artigo 56.º da Lei n.º 73/2013 de 3 de setembro, no caso de o
Município registar durante dois anos consecutivos uma taxa de execução da receita
prevista no orçamento respetivo inferior a 85%, são informados os membros do
Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e das autarquias locais, bem como
os presidentes dos órgãos executivo e deliberativo do Município, que informam os
respetivos membros na primeira reunião ou sessão seguinte.
O alerta referido no parágrafo anterior é emitido pela DGAL, no prazo de 15 dias, a
contar da data limite do reporte da informação constante no artigo 78.º da referida
Lei. Incluindo ainda o alerta, a evolução do rácio ao longo dos três exercícios
anteriores.
Limite Total da dívida a terceiros SM/AM/SEL/Ent. Part Dívida TotalContribuição Dívida Total Excluindo Não Orçamentais, capital excecionado e FAM
Margem
Absoluta utilizávelMargem
2 975 668,00 300 844,00 3 276 512,00 3 180 004,00 5 212 748,00 1 042 550,00
2 872 714,00 314 684,00 3 187 399,00 3 123 979,00 5 268 773,00 1 053 755,00 -1,76% 1 098 574,00
Margem disponível por utilizar
Dívida Total da Autarquia
30/09/2019 8 392 751,00 01/01/2019 Variação da Dívida %
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No entanto, de referir que está em falta a contribuição de algumas entidades
participadas, uma vez que, à data de elaboração do documento, ainda não tinham
sido enviados os dados referentes ao 3.º trimestre de 2019, por parte das
entidades em causa, pelo que a “margem disponível por utilizar” sofrerá alteração
após reporte dos mesmos, não sendo espetável que a contribuição seja superior ao
montante registado no início de 2019.
De salientar, que o apuramento dos dados por parte das entidades privadas é
diferente daquele a que os Municípios estão sujeitos, no que diz respeito ao
cumprimento dos deveres de informação e reporte, estabelecidos pela legislação
em vigor, nomeadamente, os estabelecidos no artigo 78.º da Lei n.º 73/2013, de 3
de setembro.
8. GRUPO AUTÁRQUICO
Em conformidade com o previsto no artigo 54.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de
setembro, o grupo autárquico do Município de Golegã é constituído pelas seguintes
entidades:
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Meios
Monetários espécieEm ANMP - Associação Nacional de Municípios
Portugueses 501627413 Associação de Municípios 94110 n.a. n.a. n.a. n.a.
Quota anual de 4.359,24€. % imputação para a dívida: 0,282%
Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo
(CIMLT) 508787033 Associação de Municípios 94995 n.a. n.a. n.a. n.a.
Quota mensal de 3.010,00€. % imputação para a dívida: 5,70%
RESITEJO - Associação de Gestão e
Tratamento de Lixos do Médio Tejo 503914096 Associação de Municípios 38112 n.a. n.a. n.a. n.a.
Quota anual de 238,33€. % imputação para a dívida: 3,58%
Associação Municípios Rede Portuguesa
Cidades Saudáveis 504941569 Associação de Municípios 91333 n.a. n.a. n.a. n.a.
Quota anual de 351,57€. % imputação para a dívida: 0,93%
AMVT-Associação de Municípios do Vale do
Tejo 514203846 Associação de Municípios 91333 n.a. n.a. n.a. n.a.
Quota anual de 3.651,24€. % imputação para a dívida: 3,72%
Agência Regional de Promoção Turística do
Alentejo 506829987 Associação de Municípios 94995 n.a. n.a. n.a. n.a. Quota anual de 1.980,00€. Associação para a Promoção Rural da
Charneca Ribatejana 506563774 Associação de Municípios 55202 n.a. n.a. n.a. n.a. Quota anual de 250,00€. Entidade NIF EntidadeTipo de CAE EstatutárioCapital
Contribuição Observações / Enquadramento legal Em N Forma de Realização
9. RESPONSABILIDADES CONTINGENTES
A identificação e descrição das responsabilidades contingentes deve constar do
Relatório do Orçamento Municipal, de acordo com o previsto na alínea a) do n.º 1
do artigo 46.º da Lei n.º 73/2013, de 03 de setembro.
Entende-se por responsabilidades contingentes obrigações futuras que se tornarão
apenas certas na ocorrência de um evento incerto, não sendo inscritas
contabilisticamente no imediato.
No Município da Golegã as responsabilidades contingentes, quer por garantias
prestadas, por contencioso ou outras, não têm expressão digna de relato.
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11. ANEXOS
Para concluir apresentam-se, de seguida, os mapas que integram os documentos
previsionais para 2020:
•
Mapa resumo da receita e despesa;
•
Orçamento da receita;
•
Orçamento da despesa;
•
Resumo da despesa por classificação orgânica;
•
Resumo do orçamento por capítulo;
•
Mapa de Encargos com empréstimos;
•
GOP – Grandes opções do plano;
•
Resumo orçamental das GOP;
•
Orçamento da despesa com GOP e Extra-GOP;
•
Quadro Plurianual de programação orçamental;
•
Encargos plurianuais;
•
Plano Plurianual de Investimentos; alínea e) do artigo 46.º da LFL
•
Atividades Mais Relevantes.
•
Encerramento – Aprovação Câmara Municipal;
•
Termo – Aprovação Assembleia Municipal.
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Class. Económica