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Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER. Produção Distribuída e Energias Renováveis - Microgeração e Microgrids. J. A.

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(1)

PDER

2004/2005

Produção Distribuída e Energias Renováveis

-Microgeração e Microgrids

J. A. Peças Lopes

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

2004/2005

Introdução

A exploração extensiva de microfontes:

– Integração na rede eléctrica;

– Sistemas isolados.

Desenvolvimento de um novo conceito:

– Microgrids (Micro-redes);

– Autonomia de sistemas isolados;

– Gestão e controlo da micro-rede;

Desenvolvimentos tecnológicos significativos;

Novos conceitos de operação, resultantes da presença de

conversores electrónicos, como interface com a rede.

(2)

2004/2005

O Conceito da MicroGrid

MV L V

DMS

DMS

MGCC MGCC DC A C PV M C LC MC A C D C LC Storage LC ~ CHP MC Micro Turbine MC Fuel Cell MC A C D C LC A C D C ~ Flywheel MC A C D C

MGCC – Micro Grid Central Controller;

MC – Micro Source Controller;

L C – Load Controller.

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

Um novo paradigma - MicroGrids

• As MicroGrids podem operar

:

• Modo interligado “normal” :

– Ligadas à rede de MT;

– Alimentar, (parcialmente), as cargas ou injectar para a rede de MT;

• Mode de Emergencia:

– No caso de falha da rede de MT;

– Possibilidade de operação em modo isolado:

» Transição para modo isolado;

» Load following;

– Neste caso, o MGCC modifica o controlo dos geradores de dispatch power

mode para frequency mode;

» Controlo primário – MC e LC;

» Controlo secundário – MGCC;

(3)

PDER

2004/2005

Desenvolvimento de Modelos de Microfontes

Modelos para:

– Inversores

– Microturbinas (single shaft and split-shaft);

– Fuel cells (SOFC);

– PV arrays;

– Geradores eólicos;

– Pequeno Diesel;

– Flywheels;

– Baterias;

– Controlos de tensão e frequência.

– Cargas controláveis.

– Micro CHP;

Dispositivos de armazenamento

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

2004/2005

Modelização de Inversores

Fonte de corrente controlada por tensão (seguindo uma referência

em tensão –

single master

), PQ controle, (com controlo de

frequência):

Fonte de tensão com frequência e amplitude definida localmente

por malhas de controlo local (

multi-master

):

– Vários controlos individuais locais (droops + controlo secundário)

– Controlo sobre uma única fonte – actuando como master source –

com controlo PQ nas outras microfontes .

)

sin(

cos

3

×

ϕ

+

ϕ

=

wt

U

P

I

n a

=

P

Q

arctan

ϕ

(4)

2004/2005

Em modo de rede isolada, os micro -geradores participam na regulação de

tensão e frequência usando o conceito de “droop” de frequência e tensão.

Controlo de frequência e tensão

A frequência dos inversores precisa de ser mudada (função da

carga) para assegurar uma adaptação automática dos outros

inversores à mudança de carga.

u voltage droop u 0 1 -1 Q QN -4% u 0 ∆ f f0 0 1 -1 -1% P PN frequency droop f ∆

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

Princípio de controlo da fonte de tensão de

um inversor

Apesar de não existir a equação do movimento (swing

equation) para definir o valor do ângulo de potência, o

controlo é definido mudando o ângulo δp (de um rotor

fictício):

(5)

PDER

2004/2005

Modelo de uma fonte de tensão trifásica

(Sistema equilibrado)

Active power / frequency droop

Reactive power / voltage droop

Idle frequency

Phase correction

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER 2004/2005

Controlo secundário

+

-50 Hz

Inverter Frequency

Ki/s

f0

f0 f0’ f0’’

P

P’

Ajustando a potência de saída

Mudando a idle frequency f0, f0’,…

50 Hz

Muito importante para o funcionamento

de redes isoladas com storage

(6)

2004/2005

Exemplo: Microturbina

Gerador

Microturbina Bowman de 80 kW el

Microturbina Turbec de 100 kW el

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

Desenvolvimento de modelos de Microfontes

Microturbinas:

– Single-shaft (alta velocidade, gerador síncrono de imans

permanentes, conversor electrónico para interface com a

rede); Velocidades típicas entre 50.000 a 120.000 rpm.

– Split-shaft (com caixa de velocidades e gerador de indução);

(7)

PDER

2004/2005

Desenvolvimento de modelos de Microfontes

Microturbina

Tipos de controlo:

-Velocidade;

-Tensão link DC

-Inversor (P,Q ou fonte de tensão).

Recuperação de calor

Turbina a gás (modelo GAST)

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

2004/2005

Desenvolvimento de modelos de Microfontes

Controlo de velocidade da microturbina

Controlo de potência

Σ

p K i K s P ? + ref P +

Σ

dem P in P +

(8)

-2004/2005

Desenvolvimento de modelos de Microfontes

Turbine modeling

+ -LV gate 2 1 1?T s 3 1 1?T s Σ Σ KT Σ tur D m P r w 1 1 1?T s max V min V max L + + + -in P

Microturbina

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

Desenvolvimento de modelos de Microfontes

Referências interessantes:

Y. Zhu, K. Tomsovic, Development if models for analysing

load-following performance of microturbines and fuel cells,

Electric Power Systems Research 62 (2002) 1-11.

M. Nagpal, A. Moshref, G.K. Morison, et al., Experience with

testing and modelling of gas turbines, Proceedings of the

IEEE/PES 2001 Winter Meeting, Columbus, Ohio, USA,

January/February 2001, pp. 652-656.

L.N. Hannett, G. Jee, B. Fardanesh, A governor/turbine

model for a twin-shaft combustion turbine, IEEE Trans.

Power Syst. 10 (1) (1995) 133-140.

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PDER

2004/2005

Desenvolvimento de modelos de microturbinas

Model of the single shaft microturbine

Permanent magnet

synchronous gen.

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

2004/2005

Desenvolvimento de modelos de FC

Modelo simples de uma Fuel-cell

2 2 2 1 2 0 0

ln

2

H O r r fc fc H O

p

p

R T

V

N

E

r I

F

p

=

+

− ⋅

Equação de Nerst:

(10)

PDER

2004/2005

Desenvolvimento de modelos de FC

onde:

é a tensão associada à energia de reacção livre (V)

pressões parciais dos componentes (N/m2)

– N

0

número de células

– r

resistência eléctrica interna fa FC (O)

Corrente de reacção (A)

– R

constante universal dos gases (J/mol K)

– T

teperatura do canal (assumida como constante) (K)

– F

Constante de Faraday (Coulomb/mol)

0

E

2

;

2

;

2 H O H O

p

p

p

r fc

I

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

Desenvolvimento de modelos (FC- SOFC)

Nerst equation plus the Ohm law

Σ ref P dem P ÷ × in fc V Limit max 2r U K min 2r U K 1 1+ ⋅T se in f c I r f c I 2Kr Kr r Σ Σ + -+ -+ -_ 1 HO r 1 1+T sf⋅ 2r opt K U r f c I 2 2 1 1 H H K s τ + ⋅ 2 2 1 1 O O K s τ + ⋅ 2 2 1 1 H O H O K s τ + ⋅ 2 2 2 1 2 0 0 l n 2 H O H O p p RT N E F p  ⋅ ⋅  ⋅ + ⋅   Σ + -2 i n H q 2 in H q 2 in H q 2 i n O q 2 H p 2 H O p 2 O p r fc V P 2 2 2 1 2 0 0 ln 2 H O r r fc fc H O p p R T V N E r I F p  ⋅  = ⋅ + − ⋅ ⋅     

Electrical response of the FC (restoring

the charge)

Dynamic response

of the flow

Reaction

Current

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PDER

2004/2005

Desenvolvimento de modelos (FC- SOFC)

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

2004/2005

Modelização de dispositivos de

armazenamento

• Modelização de baterias:

– Fonte de tensão com energia limitada (admitindo que a

energia é utilizada apenas durante alguns segundos /

minutos);

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2004/2005

Modelização de dispositivos de

armazenamento de energia

Modelo da Flywheel

– Fonte de tensão constante (desprezando o comportamento

do inversor);

– Injectando ou absorvendo potência activa de acordo com o

desvio de frequência (definido por um esquema de controlo

proporcional);

– Inclusão de um limite para a energia cinética que pode ser

fornecida pela flywheel;

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

Modelização de dispositivos de

armazenamento de energia

• Modelo desenvolvido para a flywheel em MatLab

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PDER

2004/2005

Deslastre de carga

– Um esquema de deslastre necessita de ser

implementado para ajudar ao restabelecimento da

frequência;

– As acções de deslastre dependem do desvio de

frequência:

– Um atraso na actuação dos relés frequêncimétricos

pode ser incluído para evitar disparos intempestivos.

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER 2004/2005

Rede de BT da NTUA

Diesel Group

Fully Controllable Load (for load-shedding)

Wind Generator

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2004/2005

Plataforma de simulação

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

Alguns resultados

• Foram considerados 3 cenários de operação:

• Transferência intencional para rede isolada

• Regime varável de produção eólica.

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PDER

2004/2005

Tranferência para rede isolada

-

Com deslastre de carga

- Com Flywheel

-

Sem deslastre

- Com baterias de acumuladores

Religação de cargas

Deslastre

Resultados – Single Master

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

2004/2005

Potência activa da flywheel

(16)

2004/2005

Potência activa gerada em várias micro-fontes

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

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PDER

2004/2005

Actuação do deslastre de carga

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

2004/2005

Comportamento dinâmico após “ islanding”

Comportamento da microfonte (SOFC e potência total

entregue à rede – incluindo bateria)

disconnection of a 70 kW active load,

followed by its re-connection 1 second

later under islanding conditions

(18)

2004/2005

Conclusões

O desenvolvimento do conceito de microrede requer o

desenvolvimento de estudos de simulação dinâmica. Estes

estudos requerem modelos adequados para representar as

microfontes. Neste tipo de simulações temos:

– o interface electrónico não necessita de ser modelizado,

sendo apenas requerida a modelização do controlo do

sistema;

– o deslastre frequencimétrico necessita de ser incluído na

modelização;

– devem ser estudados novos sistemas de protecção.

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores PDER

Conclusões

Standardização das soluções de ligação à rede (tipo de

conversor e protecções);

As companhias distribuidoras devem preparar-se

tecnicamente para acomodar este tipo de produção nas

suas redes de BT;

Necessidade de futuramente definir alguma

regulamentação para permitir a integração na rede pública

desta produção.

Referências

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