Antivíricos
Exemplos da inibição da penetração nas células hospedeiras: amantidina (inibe a descapsulação do vírus da influenza), globulinas
Antivíricos
Exemplos de inibidores da transcríptase reversa por análogos dos nucleosídeos e nucleotídeos: abacavir, adefovir, didanosina, estavudina,
Antivíricos
Exemplos de inibidores da transcríptase reversa não-nucleosídicos: delavirdina, efavirenz, nevirapina
Antivíricos
Exemplos de inibidores da polimérase do ADN: nucleosídicos (aciclovir; ganciclovir; vidarabina) e não-nucleosídicos (foscarnet)
Antivíricos
Exemplos de inibidores da protease do HIV: amprenavir, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir
Antiviricos
Aciclovir
Análogo acíclico da guanosina
Actividade limitada para a família dos Herpetoviridae herpes simplex vírus (HSV) tipo 1 e 2
varicella-zoster (VZV) Epstein-Barr (In vitro)
Aciclovir
Aciclovir Aciclovir-MP
Aciclovir-DP
Aciclovir-TP
Timidina cínase vírica
cínase celular
cínase celular
Aciclovir
Resistência:
Vírus deficientes em TK
Alteração da afinidade para o substracto Polimerase do ADN
Virus resistentes:
herpes simplex causadores de pneumonia, encefalite, infecções mucocutâneas em imunodeprimidos.
6% HSV em doentes HIV são resistentes
Aciclovir
Resistências cruzadas com: Valaciclovir Fanciclovir Ganciclovir Sem resistências : Foscarnet Cidofovir Trifluridina
Aciclovir
Recomendações terapêuticas – toma oral : primeiro episódio de herpes genital herpes genital recorrente
recorrência genital crónica (>6 episódios/ano) proctite herpética
varicela zona
Aciclovir
Recomendações terapêuticas – intravenoso: HSV grave
encefalite herpética
infecção HSV neonatal
Aciclovir
Efeitos laterais:
Disfunção renal – 5-10%
Agitação, letargia, sonolência, alucinações trémulo, psicoses, convulsões e coma
Aumento de enzimas hepáticas Queimaduras, prurido e eritema
Valaciclovir
L-valil éster do aciclovir
Convertido em aciclovir (conversão enzimática)
Elevados níveis séricos de aciclovir
Indicações terapêuticas semelhantes às do aciclovir
Penciclovir
Análogo acíclico da guanosina
Mecanismo de acção semelhante ao do aciclovir Semivida intracelular > aciclovir
Trifosfato de penciclovir < afinidade polimérase vírica que o trifosfato de aciclovir
Penciclovir
Resistência:
Vírus deficientes em timidina cínase (TK) Perda de afinidade da polimérase do ADN Resistência cruzada com o aciclovir
Fanciclovir
Pró-fármaco do penciclovir
Mecanismo de acção semelhante ao do aciclovir Indicações terapêuticas semelhantes às do
Análogo acíclico da guanosina
Também requer trifosforilação para activação mas não depende da TK para a fosforilação inicial
Inibe a polimérase do ADN
Actividade contra CMV,HSV,VZV,EBV
Resistências:
mutações UL97 (perda de afinidade da
fosfotransférase)
sem resistencia cruzada com o foscarnet ou o cidofovir mutações UL54 (perda de afinidade da
polimérase do ADN)
resistencia cruzada com cidofovir
Indicações terapêuticas:
Retinite CMV (indução e manutenção) Colite
Esofagite
Pneumonite em imunodeprimidos
Efeitos laterais:
Depressão da medula óssea Neutropenia Trombocitopenia Anemia Toxicidade SNC Toxicidade hepática
Ganciclovir
Farmacocinética
Aciclovir/Valaciclovir Penciclovir/Fanciclovir Ganciclovir
Biodisponibilidade 15 /50% <5 /70% 3-7 %
Lig. às proteínas < 20% <20% 1-2%
Semivida 2,5 h 2 h 3 h
Foscarnet
Ácido fosfonofórmico
Tóxico para diversos alvos inibe
não-competitivamente, por exemplo, a polimérase do ADN dos herpesvírus e a transcríptase reversa do HIV
Actividade contra:
HSV,VZV,CMV,EBV e HHV-6
HSV e CMV resistentes ao aciclovir HIV
Resistência:
Foscarnet
Retinite por CMV refractária ao ganciclovir Infecções HSV e VZV refractárias ao aciclovir
Toxicidade renal Hipocalcemia, hipercalcemia, hipomagnesemia,hipocaliemia, hipo- e hiperfosfatemia Anemia, neutropenia Toxicidade hepática
Foscarnet
Cidofovir
Cidofovir Cidofovir-MP
Cidofovir-DP
cínase celular
cínase celular
É um nucleosídeo acíclico derivado do fosfonato Actividade contra: HSV,VZV,CMV,EBV e HHV-6
In vitro:adenovirus, poxvírus, virus do papiloma humano,
virus resistentes ao aciclovir Resistência:
Mutações da polimerase
Cidofovir
Retinite por CMV refractária ao ganciclovir e ao foscarnet
Indução
Toxicidade renal (hidratação e probenecide) Neutropenia, Anemia, Trombocitopenia
Toxicidade hepática Hipotonia ocular
Farmacocinética
Foscarnet Cidofovir
Biodisponibilidade 17% baixa
Semivida 4-6 h 2.6 h
Derivado da timidina
Incorporada no DNA vírico e celular Activo sobre o HSV
Mielotoxicidade
Aplicação tópica (queratite HSV)
Vidarabina
Arabinosídeo de alanina Encefalite HSV
HSV neonatal
HSV e VZV em doentes imunosuprimidos Tratamento tópico (queratoconjuntivite)
Análogo pirimidínico nucleosídico fluorado
Inibe competitivamente a polimérase do ADN HSV-1 e HSV-2 (inclui os resistentes ao aciclovir)
Fosforilação celular Mielotoxicidade
Aplicação tópica (queratoconjuntivite)
Análogo nucleosídico da citidina Actividade contra: HBV , HIV
HBV DNA – diminui 97% após 2 semanas
HBV DNA – diminui 98% após 1 ano
Seroconversão do Ag HBe em 20%
Recorrência vírica de 80% após paragem do fármaco
Aparecimento de estirpes resistentes do HBV
Mutação YMDD
Sensíveis ao Adefovir
8-9 meses após terapêutica
20% ano de estirpes resistentes/ano
845 a.a.
Terminal
Terminal
Protein
Protein SpacerSpacer PolPol/RT/RT RNaseHRNaseH
A B C 1 183 349 692 Y YMMDDDD D GVGLSPFLLA I(G) II(F) (rt1) (rt 344) E Lamivudine-resistant mutations: L528M L528M ** M552V/I*M552V/I* rt rt L180ML180M rtrt M204I/VM204I/V * old nomenclature
WILD TYPE
WILD TYPE MUTANTMUTANT
Modeling indicates mutation of M552L to V in HBV polymerase causes steric hindrance between the β-methyl branch on the side chain of valine and the sulphur atom in the L-oxathiolane ring of 3TCTP.
WILD TYPE
WILD TYPE MUTANTMUTANT
Modeling indicates HBV polymerase mutations M552V and L528M have no steric effects on the binding of adefovir diphosphate (ADVDP).
DNA-VHB (PCR)
Median Serum HBV DNA Change
-4 -3 -2 -1 0 1 Baseline 4 8 12 16 (Log10 copies/mL) LAM ADV ADV+LAM Weeks
Biodisponibilidade 80%
Ligação às proteínas plasmáticas 36%
Semivida de 5-7h
Concentrações no LCR de 30% das do
plasma
Ribavirina
Nucleosídeo sintético de purina
Desenvolvido há dezenas de anos
Acção antivírica diversificada mas pouco potente contra vírus ADN e ARN
Até há pouco tempo usado praticamente apenas em
pediatria pela sua acção sobre o vírus sincicial respiratótio (RSV)
Interesse recente adicional pela sua actividade sobre o vírus da hepatite C (HCV)
Mecanismo de actuação:
diminuição de trifosfato de guanosina
diminuição da síntese do ADN
diminuição da síntese proteica vírica
inibição da síntese do ARNm
Farmacocinética:
Oral
(biodisponibilidade 33-69%): HCV
inalatória: RSV
Efeitos laterais:
Anemia hemolítica
Leucopenia
Hiperuricemia
Hiperbilirrubinemia
Depressão, ansiedade e insónia
Teratogénica, mutagénica, gonodatóxica
Citoquina produzido pelas células eucarióticas Sem actividade antivírica directa
Modula a resposta imunológica – TH1 Tipo I – IFN-α ; IFN- β;
Tipo II- IFN-γ
Actividade antivírica:
Penetração, descapsulação, síntese do ARNm, transdução de proteínas víricas, libertação vírica
IFN- β – esclerose múltipla
IFN-α – VHB, VBC, papiloma virus, melanoma maligno, sarcoma de Kaposi, linfoma folicular
IFN-2a e 2b – ADN recombinante
Administrados por via i.m, i.v, subcutânea, intralesional.
Interferon peguilado – PEG (polietileno glicol)
Efeitos laterais: Síndrome gripal
Leucopenia, trombocitopenia, Anemia
Sonolência, depressão
Toxicidade hepática e tiroideia
Interferon / ribavirina
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % de resposta sustentada IFN 6m IFN 12m IFN RIV 6m IFN RIV 12m PEG 12M PEG RIV 12M 6 16 34 42 39 55 1986 1998 2001 2002Interferon / ribavirina
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % de resposta sustentadaGen,1 Gen,1 Gen 2/3 16 41 78 46 61 77
Gen,1 Gen,1 Gen 2/3 Gen,1
Peg IFN + RIV
Inibidores da ligação e entrada na célula hospedeira HIV HIV11 RNA RNA Linf
LinfóócitocitoTT gp120
gp120 gp41gp41 CD4 CD4 CXCR4 ou CCR5 CXCR4 ou CCR5 gp41gp41 CD4 CD4
INIBIDOR MECANISMO DE ACÇÃO FASE CLÍNICA
CD4 sr Inibição competitiva do receptor da gp120 Fase 1-2 (mostrou pouca actividade)
TNX-355 Atc monoclonal antiCD4 ... Fase 1-2 (dose-dependente após única adm EV)
PRO 542 CD4 tetramérico incorporado na γ-globulina Fase 1-2 (evidência preliminar de actividade)
R ecep to r C D 4
BMS-806 Ligação à gp120 para impedir a do CD4 Pré-clínica
SCH-C Antagonista RANTES (ligação competitiva ao
CCR5) Fase 1-2 (actividade curta duração após adm PO)
PRO 140 Atc monoclonal anti-CCR5 Pré-clínica
R ec ep to res da s quim ioqui n a s
AMD3100 Inibidor do CXCR4 Fase 2 (actividade mínina após adm EV)
Sulfato dextrano Ligação à gp120 e inibe a interacção do CXCR4 Fase 1-2 (resultados mistos; elevada toxicidade)
PRO 2000 Ligação ao CD4 impedindo a da gp120 Fase 2 em curso (uso tópico)
Out
ros
Cianovirina-N Ligação à gp120 interferindo com a interacção do
CD4 e CXCR4 Pré-clínica (uso tópico)
Enfuvirtide
(T-20) Péptido que interfere na fusão mediada pela gp41
Fase 3 (actividade > 1A por adm SC; vantagem aos 6M como TT de resgate; aprovado pelo FDA)
T-1249 Péptido que interfere na fusão mediada pela gp41
Fase 1-2 (actividade de curta duração por adm SC; interesse no TT de resgate em doentes portadores de vírus resistentes ao T-20 Fu são d a membran a
“Penta-hélix” Ligação à extremidade C da gp41 formando uma
estrutura hexa-hélix estável, inibindo a fusão Pré-clínica
INFECÇÃO HIV
Inibidores da entrada celular
INFECÇÃO HIV
Inibidores da entrada celular
Inibidores da ligação e entrada na célula hospedeira HIV HIV11 RNA RNA Linf
LinfóócitocitoTT gp120
gp120 gp41gp41 CD4 CD4 CXCR4 ou CCR5 CXCR4 ou CCR5 gp41gp41 CD4 CD4 Cdsr Cdsr
Antivíricos
HIV HIV11 RNA RNA LinfLinfóócitocitoTT gp120
gp120 gp41gp41 CD4 CD4 CXCR4 ou CCR5 CXCR4 ou CCR5 gp41gp41 CD4 CD4 BMS BMS--806806
Inibidores da ligação e entrada na célula hospedeira HIV HIV11 RNA RNA Linf
LinfóócitocitoTT gp120
gp120 gp41gp41 CD4 CD4 CXCR4 ou CCR5 CXCR4 ou CCR5 gp41gp41 CD4 CD4 TNX TNX--355355
Enfuvirtide
Peptídeo de 36 aminoácidos análogo da gp41
Impede o estado fusogénico da gp41
gp41
Enfuvirtide
Administrado por via subcutânea
Aumento de incidência da pneumonia bacteriana
Resistência por mutação HR1 da superfície gp41
Não inibe a CYP3A4
Antivíricos
Inibidores da transcríptase reversa - Análogos nucleosídicos e nucleotídicos
abacavir adefovir didanosina entricitabina lamivudina estavudina tenofovir zalcitabina zidovudina
Inibidores da transcriptase reversa - Análogos nucleosídicos
Estruturalmente semelhantes aos ácidos nucleicos
Diferem no radical hidroxilo na posição 3’
Impedem a ligação 5’-3’
Fosforilados pelas cínases celulares na posição 5’
Nucleosídeos análogos da citidina
zalcitabina,lamivudina,entricitabina
Nucleosídeos análogos da timidina zidovudina, estavudina
Nucleosídeos análogos da adenosina e inosina didanosina
Nucleosídeo análogos da guanosina abacavir
Nucleotídeos análogos do fosfato de adenosina adefovir
tenofovir
Inibidores da transcríptase reversa - Análogos nucleosídicos
1) maior actividade nas células em replicação
zidovudina, estavudina (análogos da timidina)
2) maior actividade nas células em repouso
Zidovudina
Análogo da timidina
Maior actividade sobre células em replicação
Biodisponibilidade de 65%
Ligação às proteínas plasmáticas 24-28%
Semivida intracelular > semivida plasmática
Concentrações no LCR 50% das concentrações plasmáticas
Zidovudina
Interacções medicamentosas:
probenecide – diminui a excreção
ribavirina – diminui a fosforilação intracelular
Zidovudina Efeitos laterais: anemia neutropenia macrocitose miopatia, miosite
Estavudina
É um análogo síntético da timidina Similar à zidovudina
Biodisponibilidade 80%
Semivida intracelular > semivida plasmática
Concentrações no LCR 40% das concentrações plasmáticas
Estavudina Efeitos laterais:
neuropatia periférica reversivel macrocitose
pancreatite
Didanosina
É um análogo síntético da purina
Maior actividade em células em “repouso”
Instável em meio ácido
Biodisponibilidade 30-40%
Semivida intracelular > semivida plasmática
Concentrações no LCR 20% das concentrações plasmáticas
Didanosina Efeitos laterais: neutropenia (30%) pancreatite (5-10%) rabdomiólise despigmentação da retina hipertrigliceridemia, hiperuricemia
Zalcitabina
É um análogo síntético da pirimidina
Maior actividade em células em “repouso” Biodisponibilidade 80%
Concentrações no LCR 9-37% das concentrações plasmáticas
Zalcitabina Efeitos laterais:
neutropenia reversivel
pancreatite (menos frequente)
Zalcitabina
Interacções medicamentosas:
didanosina + zalcitabina
Abacavir
É um análogo da guanosina
Convertido em carbovir trifosfato Biodisponibilidade > 80%
Concentrações no LCR 27-33 % das concentrações plasmáticas
Abacavir Efeitos laterais:
toxicidade renal proximal
Correlação entre a frequência de alguns efeitos laterais dos inibidores nucleosídicos da transcríptase reversa do HIV e a
potência inibidora da polimerase do ADN do hospedeiro
Efeitos laterais:
pancreatite, lipodistrofia, resistência à insulina, neuropatia, miopatia
Inibição da polimerase γ do ADN
zalcitabina>didanosina>estavudina>zidovudina>lamivudina= abacavir=tenofovir
Efeitos Laterais
Zido. Lami. Didano. Estav. Zalci. Abac.
Anemia +++ + + + + + Leucopenia +++ + + + + +
Neuropatia periférica - + + + + ++ + Pancreatite - + + ++ + + +
RESISTÊNCIA AOS NRTI
RESISTÊNCIA AOS NRTI
↓ INCORPORAÇÃO DO TERMINADOR
↓ INCORPORAÇÃO DO TERMINADOR REMOÇÃO DO TERMINADORREMOÇÃO DO TERMINADOR
M184V K65R Complexo Q151M M184V K65R Complexo Q151M Família análogos da T Codão 69 Família análogos da T Codão 69
Resistência
Redução da incorporação do análogo terminador: exemplos
Mutação Consequência
M184V Resistência à lamivudina
Complexo Q151M Resistência a todos NRTI excepto lamivudina
Resistência
Remoção do terminador (exemplo)
Consequência
Antivíricos
Inibidores da transcriptase reversa – não-nucleosídicos
RESISTÊNCIA AOS NNRTI
Farmacocinética
Nevirapina Delavirdina Efavirenz
Biodisponibilidade (%) 90 > 80 ?
Lig. às proteínas 60 98 99
Farmacocinética
Nevirapina Delavirdina Efavirenz
Efeitos laterais Rash cutâneo Rash cutâneo S N C
Interacção alimentos sem sem evitar gorduras
RESISTÊNCIA AOS NNRTI
Resistência
Mutação Nevirapina Delavirdina Efavirenz
K103N Resistência
Y181C Resistência
Antivíricos
Inibidores da protease
amprenavir atazanavir indinavir fosamprenavir lopinavir nelfinavir ritonavir saquinavir
Transcriptase reversa Poliproteínas precursoras Proteínas funcionais ARN ADN cápside matriz ? ? ? nucleocápside
Farmacocinética
Saquinavir Ritonavir Indinavir Nelfinavir Amprenavir
Biodisponibilidade (%) 12 75 60 20-80 60-80
Lig. às proteínas 98 98-99 ? >98 90
Metabolização Hep Hep Hep Hep Hep
Farmacocinética
Saquinavir Ritonavir Indinavir Nelfinavir Amprenavir
Fosamprenavir
Pró-fármaco do amprenavir
As refeições não interferem na AUC Inibidor / indutor da CYP3A4
Lopinavir
As refeições aumentam a AUC Inibidor da CYP3A4
Atazanavir
As refeições aumentam a AUC Inibidor da CYP3A4
Risco de bloqueio AV Não causa dislipidemia?
Interacções medicamentosas
Ritonavir Indinavir Nelfinavir Saquinavir Amprenavir
Ritonavir 3,6 x 2.5x 20x 3.5x
Indinavir 1.8x 5-8x 1.6x
Nelfinavir 1.5x 4-6x 2.5x
Saquinavir 1.2x 30%
Interacções medicamentosas
Delavirdina Nevirapina Efavirenz
Ritonavir 1,7 x 41% 1.2x
Indinavir 1,4 x 30% 30%
Nelfinavir 2 x 1.1x 1.2x
Saquinavir 6 x 25% 60%
Interacções medicamentosas
Não interfere Refeições aumentam a AUC Refeições diminuem a AUC
Fosamprenavir Lopinavir Amprenavir
Atazanavir Indinavir
Ritonavir Nelfinavir Saquinavir
Interacções medicamentosas
Rifampicina Rifabutina
Delavirdina Não associar 96% não 80%
Nevirapina Talvez 20-58% Sim 16%
Interacções medicamentosas
Rifampicina Rifabutina
Indinavir Não associar 89% Sim x2
Nelfinavir Não 82% Sim x2
Amprenavir Não 82% Sim x2
Resistência
Largo espectro Cruzada
Mutação da protease
Quem tratar?
1) Doentes com SIDA
2) Doentes assintomáticos com < 200 CD4+ /mm3 3) Doentes assintomáticos com 201-350 CD4+ /mm3 4) Doentes assintomáticos > 350 CD4+ /mm3 e
Quem não tratar ?
Doentes assintomáticos > 350 CD4+ /mm3 e RNA do HIV < 100.000/cópias /ml
Como tratar ?
inibidores da transcríptase reversa não-nucleosídicos (1) + nucleosídicos (2)
Como tratar ?
inibidores da transcríptase reversa não-nucleosídicos (1) + nucleosídicos (2)
efavirenz + didanosina (ou abacavir ou estavudina) + lamivudina (ou entricitabina)
nevirapina + didanosina (ou abacavir ou estavudina) + lamivudina (ou entricitabina)
Como tratar ?
inibidores da protease (1 ou 2) + inibidores nucleosídicos da transcríptase reversa (2)
Como tratar ?
inibidores da protease (1 ou 2) + inibidores nucleosídicos da transcríptase reversa (2)
lopinavir/ritonavir + abacavir (ou estavudina ou tenofovir ou didanosina) + lamivudina (ou entricitabina)
Vantagens Desvantagens
NNRTI menor lipodistrofia resistência
guarda dos inibidores da protease intervenção nas CYP
efavirenz potente antivírico teratogénico uma toma diária
nevirapina tomas com as refeições exantemas
Vantagens Desvantagens
Inibidores da protease aumento da sobrevivênvia lipodistrofia
guarda dos NNRTI acção sobre as CYP
lopinavir/ritonavir potente antivírico efeitos adversos gastrointestinais
atazanavir menos lipodistrofia aumento PR
Como não tratar ?
1) monoterapia (excepto na gravidez – zidovudina) 2) amprenavir+fosamprenavir
3) atazanavir+indinavir (hepatotoxicidade)
4) didanosina+estavudina (neuropatia periférica, pancreatite, acidose láctica)
5) didanosina+zalcitabina ou estavudina + zalcitabina (neuropatia periférica)
Como não tratar ?
6) efavirenz durante a gravidez (teratogenicidade) 7) entricitabina+lamivudina (resistência cruzada)
8) lamivudina+zalcitabina (inibição da fosforilação celular mútua) 9) saquinavir como único inibidor da protease (biodisponibilidade) 10)estavudina+zidovudina (antagonismo in vitro e vivo)