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DIREITO TRIBUTÁRIO Técnico TRF

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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA art. 113 ao 127 do Código Tributário Nacional

1. Da Obrigação Tributária Principal e Acessória

Com a ocorrência do fato descrito na hipótese da norma jurídica, nasce a obrigação tributária. Classifica-se a obrigação tributária em principal e acessória.

A obrigação tributária principal é aquela que tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária, nos termos do parágrafo 1º do artigo 113 do CTN.

É uma obrigação de dar, tem natureza patrimonial. Decorre de lei em sentido estrito. É o dever de entregar dinheiro aos cofres públicos: seja para pagar impostos, taxas e contribuições – enfim, tributos em geral; seja para adimplir penalidade pecuniária decorrente de descumprimento de norma tributária. É uma obrigação de dar.

Por seu turno, a obrigação tributária acessória, nos termos do parágrafo 2º do artigo 113 do CTN, decorre da legislação tributária1, tendo como objeto prestações positivas e prestações negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos, ou seja, compreende obrigações de fazer, de não-fazer ou tolerar.

Portanto, são obrigações acessórias, por exemplo:

a) obrigações de fazer: apresentar a declaração anual de imposto de renda; transmitir eletronicamente a Declaração de Débitos e Créditos Federais (DCTF) para a Secretaria da Receita Federal – a DCTF tem como objetivo informar à Secretaria da Receita federal acerca dos tributos federais (IRPJ, COFINS, CSLL, entre outros); proceder à inscrição do contribuinte junto às repartições fazendárias, quais sejam: estadual e municipal; apresentar livros contábeis à autoridade fiscal;

b) obrigações de não-fazer: não realizar o transporte de mercadorias, sem a devida documentação fiscal; não efetuar vendas sem a emissão da respectiva nota fiscal;

c) obrigações de tolerar: receber as autoridades fazendárias para fiscalizar a escrita contábil; sofrer vistoria de bagagens nos postos alfandegários; tolerar a pesagem de mercadorias em postos rodoviários fiscais.

1.1. Obrigação Tributária Acessória e sua Conversão em Obrigação Tributária Principal

Cumpre destacar, nos termos do parágrafo 3º do artigo 113 do diploma legal tributário, que a obrigação tributária acessória, quando descumprida, converte-se em obrigação principal, relativamente à penalidade pecuniária. É o exemplo da não-apresentação tempestiva da declaração anual do imposto de renda, que gera a aplicação e cobrança de multa. Ora, explica-se tal conversão, uma vez que a nova obrigação passa a apresentar um conteúdo patrimonial.

1.2. Do Fato Gerador: Obrigação Tributária Principal e Acessória

O artigo 114 do CTN estabelece que o fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

O fato gerador da obrigação tributária acessória, nos termos do artigo 115 do CTN, é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

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CTN, art. 96: “A expressão ‘legislação tributária’ compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes”.

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A legislação tributária, nos termos dos artigos 96 e 115 do CTN, observará a finalidade da obrigação tributária acessória, qual seja: a efetiva arrecadação e eficiente fiscalização de tributos.

1.3. Da norma geral “antielisão”

Com o advento do parágrafo único do artigo 116 do CTN, por força da Lei Complementar 104/2001, surgiu no cenário jurídico a intitulada “Norma Geral Antielisiva ou Antielisão”.

O dispositivo assim preceitua: “A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.”

Em um primeiro momento, houve euforia por parte de autoridades fiscais, no sentido de que a elisão fiscal – o planejamento tributário - havia sido alvejado pelo dispositivo em comento. Ocorre que, com maior vagar no estudo do dispositivo legal, parte da doutrina alertou que jamais uma norma poderia impedir que o contribuinte pudesse planejar os seus atos e negócios de forma a pagar menor carga tributária, sob pena de frontal inconstitucionalidade no sentido de ingressar na esfera privada do indivíduo de administrar seus negócios. Assim, parte da doutrina aponta que em razão da norma referir-se a “atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo”, esta não combateu a elisão fiscal, mas voltou-se aos casos de simulação em sentido estrito, em que o contribuinte quer realizar determinado negócio e o oculta sob outra forma, buscando dar-lhe aparência diversa. Portanto, alguns intitulam essa norma de norma geral “anti-evasão”.

A situação não está pacificada jurisprudencialmente. 1.4 Nulidades no Direito Civil

O Código Civil Pátrio, Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, traz, em seu artigo 104, o fundamento legal da Teoria das Nulidades do Direito Civil. Referido comando dispõe que, para a validade do negócio jurídico, se requer: agente capaz, objeto lícito, possível, determinado e determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

No entanto, para fins tributários, a invalidade do negócio jurídico não afasta a obrigação tributária, nos termos do que preceitua o artigo 118 do CTN2. Assim, a venda de mercadorias feita por menor de idade, sem a representação ou assistência dos responsáveis; os atos de comércio praticados pelo falido; a prestação de serviços advocatícios, por quem não é advogado; não afastam a cobrança do tributo. Para efeitos tributários, nasce a obrigação tributária.

1.5 Atividades Ilícitas

Cumpre, prima facie, reiterar a diferença entre ‘hipótese de incidência’ e ‘fato gerador’. Hipótese de incidência é a situação abstratamente descrita na norma jurídica, enquanto fato gerador é a ocorrência no mundo dos fatos da situação descrita em lei, sinônimo de fato imponível. Na ‘hipótese de incidência’ não poderá jamais estar descrita uma atividade ilícita. Assim, não poderá constar, em se tratando de Imposto sobre Serviços (ISS), os serviços de exploração de prostituição, curandeirismo, arrombamento e roubo de residência.

Como primeira conclusão, não pode figurar na hipótese de incidência atividade ilícita. No entanto, o produto financeiro resultante da atividade ilícita é de possível tributação. Para tanto, basta a análise do artigo 43 do CTN, que assim preceitua: “O imposto, de competência da União, sobre renda e proventos de qualquer natureza, tem como fato gerador a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica.”. Ora, a hipótese de incidência traz de forma cristalina que a aquisição de disponibilidade econômica e jurídica de renda e proventos de qualquer natureza faz nascer a obrigação tributária

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CTN, art. 118: “A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I – da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou de seus efeitos.”.

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principal de pagar Imposto sobre a Renda. É irrelevante que a renda ou provento se tenha originado de atividade lícita ou ilícita. Neste sentido, o CTN refere-se a “renda e proventos de qualquer natureza”, e, no momento em que o traficante de drogas, o proprietário da casa de jogo proibido, o explorador da prostituição, aufere renda, nasce a obrigação tributária de pagar Imposto de Renda.

2. SUJEITO ATIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.

2. SUJEITO PASSIVO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 2.1 Sujeito Passivo da Obrigação Tributária Principal

O sujeito passivo da obrigação tributária principal é pessoa natural ou pessoa jurídica obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade, nos termos do que preceitua o artigo 121 do Código Tributário Nacional. Cumpre destacar que a própria legislação traça duas categorias distintas de sujeito passivo da obrigação tributária principal, a saber:

Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

a) contribuinte (sujeito passivo direto): quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. Depreende-se tal situação do adquirente de um imóvel que deva pagar o imposto de transmissão ‘intervivos’ de bens imóveis e direitos a eles relativos – ITBI. O sujeito passivo, neste caso, está diretamente e pessoalmente relacionado com o fato gerador, pois adquiriu um imóvel.

b) responsável (sujeito passivo indireto): é aquele que não figura na condição contribuinte, sendo que sua obrigação decorre de disposição expressa de lei. É o caso do tabelião que lavra a escritura de compra e venda de imóvel, no exemplo anterior, que figura como responsável pelo cumprimento da obrigação tributária - ITBI, nos termos do artigo 134, VI do Código Tributário Nacional.

2.2 Sujeito passivo da obrigação tributária acessória

Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

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O sujeito passivo da obrigação tributária acessória é a pessoa natural ou pessoa jurídica que deve cumprir prestações positivas e prestações negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização dos tributos, ou seja, que deve cumprir as obrigações de fazer e de não-fazer ou tolerar, nos termos do artigo 122 do CTN.

2.3 Convenções Particulares e os Efeitos Tributários

Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

O sujeito passivo obrigado por lei a adimplir o tributo não poderá apresentar convenções (contratos) particulares perante a Fazenda Pública para eximir-se de sua obrigação tributária, nos termos do que preceitua o artigo 123 do CTN3. O contrato havido entre particulares imputando à outra pessoa, que não ao sujeito passivo definido em lei, a obrigação de pagar o tributo, não terá efeito perante o Fisco. É o caso típico do contrato de locação, em que, por previsão contratual – convenção entre particulares, incumbe ao inquilino o adimplemento do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU. Caso o inquilino não cumpra a sua obrigação contratual, o proprietário – sujeito passivo da obrigação tributária4 não poderá apresentar o contrato para ver-se liberado da obrigação tributária de pagar o tributo. O proprietário terá de pagar o tributo, e, na seara civil, buscar o seu direito de regresso em desfavor do inquilino, forte no contrato, válido entre as partes.

2.4 Solidariedade

Art. 124. São solidariamente obrigadas:

I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; II - as pessoas expressamente designadas por lei.

Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

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CTN, art. 123: “Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.”

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CTN, art. 32: “O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse do bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado

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2.4 Capacidade Tributária Passiva

Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais;

II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

2.4.1 Capacidade Civil da Pessoa Natural

A relação jurídica tributária não decorre da vontade das partes, em verdade, é ex lege, ou seja, decorre da lei. Assim, qualquer pessoa natural, mesmo que não tenha capacidade para a prática dos atos da vida civil, pode ser sujeito passivo de relação jurídica tributária, nos termos do artigo 126, I do CTN. Assim, o menor de 16 anos, o que tenha enfermidade ou deficiência mental, os que por causa transitória não possam exprimir sua vontade, os maiores de 16 e menores de 18 anos, os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, os excepcionais, os pródigos, descritos nos artigos 3º e 4º do Novo Código Civil, têm capacidade tributária passiva, podendo, portanto, figurar como sujeito passivo da obrigação tributária.

O menor de idade que percebe renda de aluguel proveniente de imóvel que lhe fora transmitido por herança, pagará imposto de renda pelos aluguéis percebidos. O ébrio habitual que é proprietário de automóvel pagará o imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA). O viciado que realiza saques e depósitos em conta corrente terá de pagar a contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de créditos e de direitos de natureza financeiras.(CPMF).

2.4.2 Privações do Exercício de Atividades

Têm capacidade tributária passiva, de igual forma, as pessoas que sofrem medidas que importem privação ou limitação ao exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios, nos termos do artigo 126, II do CTN. Neste rastro, o médico que exerce a medicina em lapso temporal em que há contra si suspensão por penalidade disciplinar aplicada pelo Conselho Regional de Medicina é sujeito passivo do imposto sobre a renda (IR) e imposto sobre serviços (ISS).

2.4.3. Pessoa Jurídica Irregular

A pessoa jurídica que, embora não esteja regularmente constituída e configure uma unidade econômica e profissional, tem capacidade tributária passiva, nos termos do artigo 126, III do Código Tributário Nacional. Neste sentido, caso duas pessoas resolvam implantar na garagem de sua casa a prestação de serviços para o desenvolvimento de softwares, formando, portanto, uma sociedade de fato ou irregular, sem registro de contrato ou inscrição perante as autoridades fazendárias, com unidade econômica ou profissional, há in casu capacidade tributária passiva. Assim, a sociedade de fato ou irregular, ainda que lhe falte contrato social e demais formalidades, pode ser sujeito passivo da obrigação tributária, bastando-lhe unidade econômica ou profissional.

Se contrário fosse, quem usasse da irregularidade para praticar atos civis, comerciais ou profissionais, seria beneficiado em detrimento das pessoas que regularmente constituem sociedade.

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2.5 Do Domicílio Tributário

Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

QUESTÕES

01. (ESAF) De acordo com o Código Tributário Nacional, a obrigação que surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o pagamento de penalidade pecuniária é denominada:

a) indireta b) secundária c) punitiva d) acessória e) principal

02. (ESAF) Sujeito passivo da obrigação tributária acessória é a pessoa a) obrigada a pagar a prestação pecuniária compulsória

b) obrigada às prestações no interesse da arrecadação e da fiscalização c) obrigada a pagar o tributo estabelecido em lei ordinária.

d) que determina a material tributável.

e) que quantifica o montante do tributo devido.

03. ( ) O sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

04. ( ) Segundo o Código Tributário Nacional, as convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, poderão ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

05. ( ) A capacidade tributária passiva depende da capacidade civil das pessoas naturais.

06. ( ) A obrigação tributária acessória surge com a ocorrência do fato gerador da obrigação principal e tem por objeto prestações previstas em lei no interesse da arrecadação.

07. ( ) Sujeito passivo da obrigação tributária é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo, salvo no caso de incapacidade para o exercício regular de atividades civis.

08. ( ) As obrigações tributárias acessórias dependem da existência da obrigação tributária principal.

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10. (Cespe/Delegado Federal) ( ) Em se tratando de obrigação acessória, o sujeito passivo pode ser tanto o contribuinte quanto uma pessoa que não tenha relação direta com o fato gerador da obrigação principal.

11. (Cespe/Delegado Federal) ( ) Não poderá ser considerada como sujeito passivo a sociedade comercial irregular, ainda que configure unidade econômica ou profissional.

12. A multa por descumprimento de obrigação acessória relativa ao imposto de renda

(A) tem a natureza de tributo, por converter-se em obrigação tributária principal o descumprimento de obrigação acessória

(B) tem a natureza de imposto, porque sua natureza específica é dada pelo respectivo fato gerador (C) não tem a natureza de tributo, mas a de uma obrigação tributária acessória

(D) não tem a natureza de tributo por constituir sanção de ato ilícito

(E) não tem natureza tributária porque a penalidade por descumprimento de obrigação acessória é de caráter administrativo

13. A obrigação acessória:

(A) jamais se converte em obrigação principal.

(B) apenas por sua inobservância, converte-se em principal para todos os efeitos.

(C) pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal, relativamente ao pagamento do imposto.

(D) pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal, relativamente à penalidade pecuniária.

(E) se converte em principal, pela sua observância. 14. A capacidade tributária:

(A) depende da capacidade civil das pessoas naturais.

(B) depende de estar a pessoa jurídica regularmente constituída.

(C) depende, em certos casos, da capacidade civil das pessoas naturais. (D) independe da capacidade civil das pessoas naturais.

(E) depende da regularização das pessoas jurídicas.

15. Segundo o CTN, o contribuinte e o responsável são, respectivamente:

(A) o titular da competência para efetuar o pagamento do tributo, inclusive penalidades pecuniárias.

(B) o sujeito passivo que tem relação pessoal e direta com o fato gerador e o sujeito passivo, que sem se revestir na condição de contribuinte, tenha obrigação decorrente de disposição expressa de lei.

(C) as pessoas ligadas ao fato gerador.

(D) o sujeito passivo indireto e o sujeito passivo direto. (E) a mesma coisa.

16. (CESPE/UNB) No atinente à obrigação, à capacidade, ao domicílio, à responsabilidade e ao crédito tributários, julgue os itens abaixo:

(1) ( ) Considere a seguinte situação hipotética: Dois indivíduos constituíram uma sociedade de fato voltada à comercialização de imóveis, a qual jamais foi objeto de registro na junta comercial nem perante o conselho profissional respectivo. Não obstante, o empreendimento conclui diversos contratos e, com isso, obteve faturamento e lucro. A empresa jamais recolheu nenhum dos tributos e contribuições sociais incidentes sobre seus atos. O INSS realizou ação fiscal sobre a sociedade e autuou-a pelo não-recolhimento das contribuições que lhe eram devidas. Nessa situação, a autarquia obrou incorretamente, pois não poderia, à luz do CTN, lançar as contribuições previdenciárias sobre pessoa jurídica irregular, que não tinha capacidade jurídica validamente constituída.

(2) ( ) É juridicamente possível o surgimento de crédito tributário sem prévia obrigação tributária. 17. (ESAF) Sobre a obrigação tributária acessória, é incorreto afirmar-se que

a) tal como a obrigação principal, supõe, para o seu surgimento, a ocorrência do fato gerador b) tem por objeto prestações positivas previstas na legislação tributária

c) objetiva dar meios à fiscalização tributária para a investigação e o controle do recolhimento de tributos d) sua inobservância converte-se em obrigação principal, relativamente a penalidade pecuniária

e) realizar matrícula no cadastro de contribuintes, emitir nota fiscal e apresentar declarações ao Fisco constituem, entre outros, alguns exemplos.

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18. CESPE 2009 ( ) Segundo o Código Tributário Nacional (CTN), o sujeito ativo da obrigação tributária é toda pessoa física ou jurídica que pratica o fato gerador do tributo, pessoalmente ou por representantes legais.

19. CESPE 2007

De acordo com as normas estabelecidas pelo Código Tributário Nacional, assinale a opção incorreta, considerando que duas pessoas sejam solidariamente responsáveis pelo pagamento de determinado tributo. a) O pagamento efetuado por um deles aproveita ao outro.

b) A isenção dada pessoalmente a um exonera o outro. c) A remissão de crédito concedida a um exonera o outro. d) A interrupção da prescrição contra um prejudica o outro. 21. FCC 2007

( ) A capacidade tributária passiva depende da capacidade civil das pessoas naturais, ou da regularidade da constituição das pessoas jurídicas.

22. FCC 2007

( ) A obrigação tributária acessória surge com a ocorrência do fato gerador e tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade não pecuniária.

Referências

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