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III Simpósio de Ensino de Geografia ANAIS ISSN:

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III Simpósio de Ensino de

Geografia

ANAIS

07 a 09 de junho de 2017

(2)

III Simpósio de Ensino de

Geografia

ANAIS

07 a 09 de junho de 2017

(3)

EXPEDIENTE

Anais do Simpósio de Ensino de Geografia. Teresina; UFPI, 2017.

Periodicidade do evento: Bienal

CORPO EDITORIAL

Profª Drª Andrea Lourdes Monteiro Scabello (CCGO/UFPI)

Profº Dr. Antonio Cardoso Façanha (CCGO/UFPI)

Prof. Dr. Armstrong Miranda Evangelista (DMTE/CCE/UFPI)

Profª Drª Bartira Araújo da Silva Viana (CCGO/UFPI)

Profº Dr. Carlos Sait Pereira de Andrade (CCGO/UFPI)

Profª Drª Cláudia Maria Saboia de Aquino (CCGO/UFPI)

Prof. Dr. Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque (CCGO/UFPI)

Profª Dr. Gustavo Valladares de Sousa (CCGO/UFPI)

Profª. Drª. Josélia Saraiva e Silva (DMTE/CCE/UFPI)

Profª Drª. Mugiany Oliveira Brito Portela (CCGO/UFPI)

Prof Dr. Raimundo Lenilde de Araújo (CCGO/UFPI)

Prof. Dr. Raimundo Wilson Pereira dos Santos (CCGO/UFPI)

Prof. Me. Wesley Pinto Carneiro (CCGO/UFPI)

COMISSÃO CIENTÍFICA

Profa. Ma. Aline Camilo Barbosa (PPGGEO/UFPI)

Profª Drª Andrea Lourdes Monteiro Scabello (CCGO/UFPI)

Prof. Dr. Antônio Cardoso Façanha (CCGO/UFPI)

Prof. Dr. Armstrong Miranda Evangelista (DMTE/CCE/UFPI)

Profª. Drª Bartira Araújo da Silva Viana (CCGO/UFPI)

Prof. Dr. Carlos Sait Pereira de Andrade (CCGO/UFPI)

Profa. Dra. Cláudia Maria Saboia de Aquino (CCGO/UFPI)

Prof. Dr. Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque (CCGO/UFPI)

Prof. Dr. Francisco das Chagas Rodrigues da Silva (DMTE/CCE/UFPI)

Prof. Me. Gil Anderson Ferreira Silva (PPGGEO/UFPI)

Prof. Mestrando Josivane José de Alencar (PPGGEO/UFPI)

Profª. Drª Josélia Saraiva e Silva (DMTE/CCE/UFPI)

Profª. Doutoranda Lidiane Bezerra Oliveira (PPGGEO/UFPI/UFG)

Prof. Me. Luís Fabiano de Aguiar Silva (PPGGEO/UFPI)

Profa. Dra. Maria Valdirene Araújo Rocha Moraes (CCGO/UFPI)

Prof. Me. Maria Pereira Da Silva Xavier (PPGGEO/UFPI)

Prof. Ma. Mônica Saraiva de Sousa (PPGGEO/UFPI)

Profa. Dra. Mugiany Oliveira Brito Portela

(CCGO/UFPI)

Prof. Ma. Patrícia Maria de Deus Leão (PPGGEO/UFPI)

Prof. Dr. Raimundo Wilson Pereira dos Santos

Prof. Doutorando Rodrigo da Silva Rodrigues (PPGGEO/UFPI/UFPE)

Prof. Ma. Rosana Soares Lacerda (PPGGEO/UFPI)

Profª. Mestranda Sara Raquel Cardoso Teixeira de Sousa (PPGGEO/UFPI)

Prof. Mestrando Werton Francisco Rios da Costa Sobrinho (PPGGEO/UFPI)

(4)

PROMOÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

Reitor: Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – CCHL

Diretor: Prof. Dr. Carlos Sait Pereira de Andrade

NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO EM ENSINO DE GEOGRAFIA – NUPEG

Coordenadora: Profª. Drª. Josélia Saraiva e Silva (DEFE/CCE/UFPI)

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - (PPGGEO-UFPI)

Coordenador: Prof. Dr. Antônio Cardoso Façanha (CCGO/UFPI)

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Coordenadora: Profª. Drª Bartira Araújo da Silva Viana (DGH/UFPI)

COMISSÃO ORGANIZADORA – III SIMPEG – UFPI – 07 a 09/06/2017

COORDENAÇÃO GERAL

Profª. Drª. Josélia Saraiva e Silva (DEFE/CCE/UFPI)

COORDENAÇÃO ADJUNTA

Prof. Dr. Raimundo Lenilde de Araújo

(CCGO/UFPI)

COORDENAÇÃO DOS ANAIS

Profª. Drª Bartira Araújo da Silva Viana

(CCGO/UFPI)

Profa. Ma. Aline Camilo Barbosa (PPGGEO/UFPI)

COORDENAÇÃO DA COMISSÃO CIENTÍFICA

Profª. Drª Bartira Araújo da Silva Viana

(CCGO/UFPI)

Profa. Ma. Aline Camilo Barbosa (PPGGEO/UFPI)

COMISSÃO DE LOGÍSTICA

Prof. Dr. Carlos Sait Pereira de Andrade

Prof. Dr. Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque

COMISSÃO FINANCEIRA E DE SECRETARIA

Prof. Dr. Raimundo Lenilde de Araújo

Profa. Dra. Mugiany Oliveira Brito Portela

APOIO INSTITUCIONAL E COLABORADORES

Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL-UFPI)

Programa de Pós-Graduação em Geografia - (PPGGEO-UFPI)

Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ensino de Geografia (NUPEG-UFPI)

Coordenação do Curso de Geografia – (CCGO-UFPI)

Centro Acadêmico de Geografia - (CAGEO)

(5)

Apresentação

Anais do Simpósio de Ensino de Geografia. Teresina; UFPI, 2017.

As demandas verificadas em âmbito nacional sobre a questão curricular é uma

temática constantemente presente nas discussões acerca do ensino de Geografia. Há um

significativo volume de pesquisas acadêmicas versando sobre esta temática e uma

tendência ao crescimento haja vista as políticas educacionais que tem demandado uma

atenção especial aos problemas da formação e da prática docente em várias áreas do

conhecimento. Essa atenção é perceptível através da elaboração de normatizações que

pretendem reformular os currículos de formação de professores e do ensino básico.

A realização de fóruns de discussões é uma atitude legitima e necessária, haja

vista que no âmbito estadual demos um passo importante ao conquistarmos a

implementação de um curso de Pós-Gradação Strictu Senso em Geografia no qual

dedicamos uma linha de pesquisa exclusivamente para tratar de aspectos relacionados

ao ensino de Geografia. É dessa forma que damos continuidade a realização deste

simpósio, cuja primeira edição ocorreu no ano de 2011. O Evento tem periodicidade

bianual, fazendo coincidir a sua execução com o ano de realização do Encontro Nacional

de Prática de Ensino de Geografia, evento que congrega pesquisadores dessa área e

demais interessados no debate sobre a educação geográfica.

Consideramos, portanto, que o debate em fóruns menores sobre a temática da

Geografia escolar, seus antecedentes de formação e seus desdobramentos práticos,

contribui para sanar as dificuldades inerentes à incorporação de novos procedimentos e

novos aportes teóricos ao trabalho didático com essa disciplina no cotidiano dos

professores, tanto na educação básica quanto no ensino superior. Nesta edição estamos

agregando às temáticas do currículo as discussões que envolvem o ensino de questões

ambientais, não sendo estas uma exclusividade da disciplina Geografia, entretanto sua

abordagem é oportuna em face de episódios ocorridos no Brasil e no Mundo que

demandam um olhar geográfico.

(6)

SUMÁRIO

1 A SUPRESSÃO DE ÁREAS VERDES NO ESPAÇO URBANO E A CONSTRUÇÃO DO SABER GEOGRÁFICO DO ALUNO

Edileia Barbosa Reis

11

2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA: PROJETO PLANTANDO VIDAS

Josean Sousa

Simone Miranda F. da Silva Bartira Araujo da Silva

15

3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA: UM OLHAR PARA A ESCOLA CETI GOVERNADOR FREITAS NETO, TERESINA, PIAUÍ

Marcondes e Silva Sousa

Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque

19

4 ENSINO DE GEOGRAFIA: A MÚSICA COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM DE QUESTÕES AMBIENTAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Francisco Denílson Santos de Lima

23

5 O CONCEITO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

João Paulo Mesquita DE SOUSA

Maria Valdirene Araújo Rocha MORAES

27

6 O ENSINO DE GEOGRAFIA A PARTIR DA ANÁLISE AMBIENTAL DO PLANALTO DA IBIAPABA (PI-CE)

Flavia Roberta Oliveira de Carvalho Denia Elice Matias de Oliveira

Maria Valdirene Araujo Rocha Moraes

31

7 PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PROJETO AMBIENTAL “CCHL/UFPI SUSTENTÁVEL” E A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Raimunda Maria da Conceição Silva Bartira Araújo da Silva Viana

35

8 UTILIZAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENSINO PARA AMENIZAR PROBLEMAS AMBIENTAIS ENVOLVENDO A DEGRADAÇÃO DO SOLO

Eduardo Rafael Franco da Silva Raimundo Lenilde de Araújo

40

9 O ENSINO DE GEOGRAFIA NA PERSPECTIVA DA REFORMA DO ENSINO MÉDIO: UMA ANÁLISE DA MEDIDA PROVISÓRIA 746/2016 e E DA LEI Nº 13.415/2017.

Hyago Melo de Sena Jhony Gonçalves de Lima Bartira Araujo da Silva Viana

(7)

10 A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA LICENCIATURA PARTILHADA POR GRADUANDOS EM GEOGRAFIA

Larissa Sousa Mendes

Francisco Gomes Ribeiro Filho

50

11 ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: POSSIBILIDADES DE DOMÍNIO, ENSINO E APRENDIZAGEM

Helena Vanessa Maria da Silva Márcia Regina da Cunha Alves Carlos Rerisson Rocha Da Costa

54

12 EDUCAÇÃO GEORÁFICA NA EJA E OS ASPECTOS DA FORMAÇÃO DOCENTE Luis Fabiano de Aguiar Silva

59

13 PROFISSÃO DOCENTE EM FOCO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR VIA ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Raimunda Aurilia Ferreira de Sousa

64

14 RELATO DE EXPERIÊNCIA COM FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE

PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO 2º SEGMENTO DO ENSINO

FUNDAMENTAL DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CAXIAS-MA EM 2016.

Denílson Barbosa dos Santos

69

15 MULTICULTURALISMO: UM OLHAR PARA AS MÚLTIPLAS CULTURAS EM SALA DE AULA

Jaynara Rosa dos SANTOS

Maria Valdirene Araújo Rocha MORAES

74

16 COMO LIDAR COM AS DIVERSAS DIFERENÇAS EXISTENTES NA EDUCAÇÃO BÁSICA NA ESCOLA PÚBLICA

Raimunda Maria da Conceição Silva Maria Valdirene Araújo Rocha Moraes

78

17 A GEOGRAFIA POR MEIO DA AULA DE CAMPO: UMA POSSIBLIDADE DE CONECTAR TEORIA E PRÁTICA? RELATO DE EXPERIÊNCIA.

José Luis de Carvalho Bueno

83

18 A IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS DE ENSINO NÃO CONVENCIONAIS NO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: UM BREVE RELATO DE EXPERIÊNCIA

Mara Célia Pereira da Silva Fontenele Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque

87

19 A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NA PERSPECTIVA DO ENSINO/APRENDIZAGEM EM GEOGRAFIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA COMO BOLSISTA PIBID

Felipe Henrique da Silva Andrade Jhony Gonçalves de Lima

Hyago Melo de Sena

(8)

20 A UTILIZAÇÃO DA MUSICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA Adenilson Rodrigues

Márcio Duque Tiago Castro

Maria Noraneide Rodrigues do Nascimento

95

21 ARQUITETURA ESCOLAR, CONDIÇÕES TÉRMICAS E ENSINO-APRENDIZAGEM: UM OLHAR PARA A ESCOLA ESTADUAL JOCA VIEIRA, TERESINA, PIAUÍ

Luciano Mascarenhas da Silva Sousa Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque

99

22 AULA DE CAMPO COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM: COMPARAÇÃO ENTRE AULA TEÓRICA E DE CAMPO

Israel Soares de Santana Angelita Barroso de Carvalho

103

23 AULA DE CAMPO NO ENSINO DE GEOGRAFIA: LOGÍSTICA DE EXPORTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO E MANGANÊS PELA VALE, EM SÃO LUÍS – MA

Carlos Jardel Araújo Soares

108

24 BOSQUE ROTATIVO: RESSIGNIFICANDO O LUGAR PARA CONVIVER Eduardo de Almeida Cunha

Denílson Barbosa dos Santos

Katiúscya Albuquerque de Moura Marques

112

25 CIBERCULTURA NO ENSINO DE GEOGRAFIA NA ESCOLA DO CAMPO LINOCA GAYOSO CASTELO BRANCO – CAMPO MAIOR, PIAUÍ

Sebastião RIBEIRO

Jorge Eduardo de Abreu Paula

116

26 COMPREENSÃO DA LINGUAGEM CARTOGRÁFICA COM O USO DOS MAPAS MENTAIS

Jailson Soares da Silva João Pedro Ribeiro da Silva

Werton Francisco Rios da Costa Sobrinho

121

27 CONTEÚDOS DA GEOGRAFIA DO PIAUÍ NA PRÁTICA DOCENTE DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO

Aline Camilo Barbosa Josélia Saraiva e Silva

125

28 ENSINO DE GEOGRAFIA UM OLHAR PARA OS CONFLITOS ATUAIS Angela Beatriz Rodrigues Oliveira

Maria Valdirene Araújo Moraes

129

29 GEOGRAFIA E O ENTENDIMENTO DO MUNDO: A GEOGRAFIA E OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO.

Laudenides Pontes dos Santos Juliana Sousa Silva

(9)

30 INSERÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NAS AULAS DE GEOGRAFIA: ESTUDO DE CASO NO COLÉGIO GOVERNADOR DIRCEU MENDES ARCOVERDE, TERESINA-PI

Jhony Gonçalves de Lima Fabiana Moreira dos Santos

Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque

138

31 JOGOS CARTOGRÁFICOS NO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UTILIZANDO O QUEBRA-CABEÇA E O BINGO CARTOGRÁFICO BRASILEIRO Eduardo de Almeida Cunha

Raimundo Lenilde de Araújo

143

32 LEVANTAMENTO E ANÁLISE DAS QUESTÕES DE GEOGRAFIA NO ENEM: RECORTE TEMPORAL 2011 A 2016

Antonio Elias da Silva Neto Mardonio Lima Menezes

João Cassiano Pinto de Amorim

Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque

147

33 MANGÁS E ANIMES NO ENSINO DE GEOPOLITICA Juliane Ferreira Vasconcelos

Armstrong Miranda Evangelista

151

34 METODOLOGIAS ALTERNATIVAS PARA O ENSINO DA CARTOGRAFIA EM SALA DE AULA

Camila Sueli de Oliveira Mendes Maria Valdirene Araújo Rocha Morais

155

35 MULTICULTURALISMO EM FOCO: OS DESAFIO DE TRABALHAR TEMAS TRANSVERSAIS NO ENSINO DA GEOGRAFIA

Monielly Raquel da Silva

Maria Valdirene Araújo Rocha Moraes

161

36 O CINEMA COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE BIOGEOGRAFIA Glécia Alves da Silva

Bartira Araújo da Silva Viana

165

37 O DESAFIO DA CARTOGRAFIA NO SEGUNDO CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL: ESTUDO DE CASO NA ESCOLA MUNICIPAL VEREADOR JOSÉ OMMATI.

Kelmo Alves RAMOS

Maria Valdirene Araújo Rocha MORAES

169

38 O USO DA MAQUETE COMO RECURSO NÃO CONVENCIONAL NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

KyllyJeferson Kylwen da Silva Morais Cristiane Moraes Sena Furtado Ruamma Raquel Gusmão Ribeiro

173

39 O USO DO CORDEL COMO UMA FERRAMENTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

(10)

Laiala Nunes Ferreira Lucimara Oliveira de Sousa Marcos Fernandes da Silva Rocha Maria Noraneide R. do Nascimento

40 PERSPECTIVAS DAS GEOTECNOLOGIAS APLICADAS COMO RECURSOS DIDATICOS NA PRATICA PEDAGOGICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA NO CONTEXTO DE EVENTOS CIENTIFICOS NACIONAIS

Mara Machado da Cunha

Andrea Lourdes Monteiro Scabello

181

41 USO DAS HQs COMO FERRAMENTA PARA APRENDIZAGEM DAS QUESTÕES AMBIENTAIS NO ENSINO MÉDIO.

Ana Paula da Silva Veras

Antonia Caroline de Resende Coelho Simone Miranda Fontineles da Silva Maria Noraneide R. do Nascimento

185

42 USO DE VÍDEO DOCUMENTÁRIO NO ENSINO DE GEOGRAFIA D’jones Nobres de Souza

Bruno Ribeiro Sousa

Igor Vinícius da Silva Bento

Maria Noraneide R. do Nascimento

189

43 MÚSICA COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA Orleando Leite de Carvalho

Antonio Elias da Silva Neto Carlos Sait Pereira de Andrade

193

44 PRÁTICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA COM USO DE ESTUDO DO MEIO PARA ABORDAGEM E COMPREENSÃO DO FENÔMENO QUEIMADAS E INCÊNDIOS NO MUNICÍPIO DE CAXIAS-MA EM 2016: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Denílson Barbosa dos Santos Eduardo de Almeida Cunha

Katiúscya Albuquerque de Moura Marques

(11)

ENSINO DE GEOGRAFIA E QUESTÕES

(12)

A SUPRESSÃO DE ÁREAS VERDES NO ESPAÇO URBANO E A CONSTRUÇÃO DO

SABER GEOGRAFICO DO ALUNO

Edileia Barbosa Reis¹

Especialista em Geografia - UESPI Graduanda em Gestão Ambiental

GT- Ensino de Geografia e questões ambientais RESUMO

O saber geográfico busca desenvolver a capacidade do aluno de utilizar estratégias pedagógicas para construir conhecimento geográfico através da aprendizagem significativa. Nesta concepção, destaca-se o papel da geografia ao abordar problemas relacionados ao cotidiano do aluno entre eles; a questão ambiental em especial a supressão de áreas verdes. A questão do ensino geográfico busca novas formas para construir um conteúdo lógico e passível a interferência do aluno se utilizando de estratégias complementares a prática da geografia em sala de aula. A pesquisa tem com intuito de analisar o impacto ambiental da supressão de áreas verdes através da construção de uma percepção geográfica (saber) em sala de aula. Com método descritivo e uma proposta qualitativa na avaliação da assimilação dos conteúdos. Dessa forma, a pesquisa traz assim uma discussão sobre os caminhos percorridos para construção do saber no processo de ensino–aprendizagem com a contextualização dos problemas supressão das áreas verdes. Destacando o aluno como agente capaz de criar seu saber geográfico.

Palavras-chave: Geografia. Áreas verdes. Saber Geográfico.

INTRODUÇÃO

O saber geográfico busca desenvolver a capacidade do aluno de utilizar estratégias pedagógicas para construir conhecimento geográfico através da aprendizagem significativa. É então, com a inter-relação entre os diferentes saberes (conhecimento prévios do aluno, trocas de experiências professor-aluno, etc.) com os conteúdos geográficos que se formam novas reflexões sobre o espaço. Nesta concepção, destaca-se o papel da geografia ao abordar problemas relacionados ao cotidiano do aluno entre eles; a questão ambiental em especial a supressão de áreas verdes.

A supressão das áreas verdes representa um impacto comum ao espaço urbano deixando marcas na paisagem da cidade, mostra assim as transformações advindas da substituição das áreas verdes por espaços de concreto. Essas alterações tornam-se alvo da discussão do ensino de geografia ao trabalhar a percepção ambiental do aluno a partir da educação ambiental seja ela formal ou informal. A questão do ensino geográfico busca criar novas formas para construir um conteúdo lógico e passível a interferência do aluno se utilizando de estratégias complementares a prática da geografia em sala de aula.

(13)

Nesta condição, que a percepção cognitiva do aluno deve estabelecer relações entre saber e saber–fazer dentro do seu contexto. É como uso técnicas como meio de identificação os problemas ambientais (supressão das áreas verdes) através da paisagem que faz interpretação levando em consideração os aspectos teóricos e da própria vivência do aluno que acarreta construção de um saber individual desenvolvimento habilidades em sala de aula.

É com intuito de analisar o impacto ambiental da supressão de áreas verdes através da construção de uma percepção geográfica (saber) em sala de aula. Com uso método descritivo e uma proposta qualitativa na avaliação da assimilação dos conteúdos pelos alunos através de recursos pedagógicos como uso imagens (paisagem) como na construção de mapas mentais. Dessa forma, a pesquisa traz assim uma discussão sobre os caminhos percorridos para construção do saber no processo de ensino–aprendizagem com a contextualização dos problemas supressão das áreas verdes. Destacando o aluno como agente capaz de criar seu saber geográfico.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O ensino geográfico tem por finalidade de realizar estudo critico da realidade com intuito de desenvolver as capacidades e habilidades inerentes ao processo de ensino aprendizagem. Nesta concepção é preciso “saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos” (BRASIL, 1998, [S.p]).O saber geográfico é descrito

A relação com o saber é a relação com o mundo, com o outro e com ele mesmo, de um sujeito confrontado com a necessidade de aprender. [...] é o conjunto (organizado) das relações que um sujeito mantém com tudo quanto estiver relacionado com 'o aprender e o saber’(CHARIOT, 2000, citado por VIANA, 2003, p 178).

O saber geográfico deve acontecer pelo meio de “aprendizagem significativa está relacionada como o aluno compreende a realidade a partir de uma restruturação de seus conhecimentos quando ele tem uma recepção sobre os conceitos da escola (AUSUBEL et al. 1980 citado por JESUS; SILVA, 2004). Nesta perspectiva de acordo com autores citados a escola desempenha o papel de ensinar a fazer de forma a relacionar os conteúdos da vivência do aluno com currículo escolar e os conceitos atribuídos a disciplina da geografia entre eles a paisagem.

Segundo Hagat (2014) o aluno quando perceber que faz parte da paisagem este adquirir o poder de transformar o espaço urbano mediante o processo cognitivo de “pensar, aprender e ensinar” (grifo nosso). A contextualização dos conteúdos deve proporcionar a aproximação do aluno na construção desse conhecimento.

O saber que dar condições ao aluno ter uma consciência sobre a dinâmica do espaço. Como também entender a problemática advinda da organização espacial entre elas a questão ambiental, no qual cita-se principais agravantes, caso da supressão de áreas verde. Devido ao contexto da urbanização e da transformação do espaço naturais em espaço concretos

(14)

proporcionou a aceleração desse processo agravando que diminuição das verdes afetando qualidade ambiental da cidade (SILVA et al. 2015).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A pesquisa foi realizada com alunos do pré-enem ano 2017 da rede federal e pública de ensino. Neste contexto, foram realizadas atividades em sala de aula no primeiro momento com o conceito de paisagem através de slide, exercícios, conceitos e áreas verdes, posteriormente foram aplicados questionários tratando sobre a supressão das verdes e suas implicações no espaço urbano.

Foi abordada a interpretação da paisagem através da transformação espacial mostrando as modificações que ocorreram no espaço ao longo tempo, proporcionadas pelo processo de urbanização. Visando assim desenvolver a capacidade de aluno de diferenciar contextos, associar informações referentes ao processo de organização do espaço, bem distribuição e manutenção das áreas verdes na cidade.

A construção do saber geográfico perpassa em primeiro momento pela compreensão sobre a funcionalidade das áreas verdes no espaço urbano. Como aos prováveis impactos ambientais relacionados a questões ecológicas com a perda da diversidade, problemas sociais advindos da impermeabilização do solo ao provocar enchentes, problemas climáticos e perda da qualidade ambiental.

No segundo momento a construção do saber deve acontece mediante a formulação de esquemas “mapas mentais”, no qual os alunos passa ser ativo no processo de ensino-aprendizagem ao participar desde construção do diagnósticos a determinação de soluções praticas ao cotidiano. O aluno construir em conjunto com conhecimentos do adquirido através conteúdos da disciplina, nas trocas de experiências com os professores, e conhecimento prévio culminando em novo saber.

CONCLUSÃO

Conclui-se que estudo sobre a supressão das áreas verdes está diretamente relacionado aos conteúdos de geografia ao buscar mostrar as principais consequências promovidas por este tipo de impacto ambiental. Bem como se torna acessível a construção mediante uso técnicas que facilitam o processo de ensino e aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.

HAGAT, C. L. X. Aprendizagem significativa em geografia: lendo a paisagem para compreender o mundo. ANPED SUL, 10., 2014. Florianópolis, SC. Anais... Florianópolis, SC, 2014.

(15)

JESUS, M. A. S; SILVA, R. C. O. A teoria de David Ausubel – o uso dos organizadores prévios no ensino contextualizado de funções. Encontro Nacional de Matemática, 8.,2004. Recife, PE. Anais... Recife, PE: Universidade Federal de Pernambuco, 2004. p. 1 -14.

SILVA, D. A; SANTOS, B. A. B; LOBODA , C. R. As áreas verdes no contexto da cidade: um estudo sobre o parque do goiabal em Ituiutaba – MG. Cidades sustentáveis. V. 11, n. 3, p. 15-32, 2015.

VIANA, M. J. B. A relação com o saber, com o aprender e com a escola: Uma abordagem em termos de processos epistêmicos. Paidéia, v. 12, n. 24, p 175-183, 2003.

(16)

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA: PROJETO PLANTANDO

VIDAS

Josean Sousa¹

Graduando de licenciatura em geografia – UFPI josyan29@hotmail.com

Simone Miranda F. da Silva²

Graduanda de licenciatura em geografia-UFPI sisi.fontineles@hotmail.com

Bartira Araujo da Silva Viana ³

Professora orientadora, coordenadora do curso de Geografia-UFPI Doutorado em geografia IGC/UFMG bartira.araujo@ufpi.edu.br

GT- Ensino de Geografia e questões ambientais. RESUMO

A interação homem-natureza encontra-se diretamente interligada, sendo que as ações antrópicas voltadas para a exploração dos recursos naturais ocorrem de forma desordenada e predatória, contribuindo para destruição do patrimônio natural global. Porém, percebe-se que não há uma concordância massiva para lutar em prol da conservação, preservação e uso sustentável de tais recursos e patrimônios. Assim, esta resumo visa mostrar como o projeto de Educação Ambiental “Plantando vidas” foi implementado na Unidade Escolar Cristino Castelo Branco, localizada no bairro Buenos Aires, Teresina-PI, com a turma do 6° ano do ensino fundamental. A proposta do projeto surgiu na disciplina Biogeografia, no período 2016.1, que discutiu a necessidade de conscientização/sensibilização da comunidade escolar (alunos, professores, pais, direção e corpo técnico) sobre a necessidade mudança de atitude quanto à conservação e preservação dos recursos naturais. A árvore aparece como figura central nesse processo, visto que a mesma oferece oxigênio, ajuda a diminuir a poluição do ar, reduz poluição sonora, além de ser importante para a saúde do solo, a beleza cênica entre outros atributos benéficos. A metodologia do trabalho consistiu na pesquisa bibliográfica e na elaboração das estratégicas para a implementação do projeto de educação ambiental, a saber: explanação sobre o conteúdo abordado roda de leitura sobre o tema, exposição de vídeos, confecção de fanzine e entrega de mudas de plantas. Constatou-se na implementação do projeto que oferecer subsídios teóricos e atitudinais para as crianças, ou seja, plantar a ideia de sustentabilidade em uma criança produz efeitos positivos na construção de homens ativamente conscientes, assim a árvore constitui-se no referido projeto, personagem central dessa ideia, pois oferece o contato direto com o meio ambiente e com a ideia de vida: plante uma arvore-plante vida.

Palavras-chave: Meio ambiente. Educação ambiental. Sustentabilidade. Ambiente Escolar.

INTRODUÇÃO

O projeto de Educação Ambiental intitulado “Plantando Vidas” foi realizado no dia 21 de junho de 2016, na Unidade Escolar Cristino Castelo Branco, localizada na Rua José Marques da

(17)

Rocha, bairro Buenos Aires, Teresina-PI. Participaram do projeto os alunos da turma do 6° ano do ensino fundamental da referida instituição.

A proposta do projeto surgiu na disciplina Biogeografia, no período 2016.1, ministrada pela Profª Dra. Bartira Araújo da Silva Viana. Neste discutiu-se a necessidade de conscientização/sensibilização da comunidade escolar (alunos, professores, pais, direção e corpo técnico) sobre a necessidade mudança de atitude quanto à conservação e preservação dos recursos naturais. A árvore aparece como figura central nesse processo, visto que a mesma oferece oxigênio, ajuda a diminuir a poluição do ar, reduz poluição sonora, além de ser importante para a saúde do solo, a beleza cênica entre outros atributos benéficos.

O tema surgiu pra aguçar o interesse dos alunos a respeito da Educação Ambiental para a conscientização/sensibilização de que cada indivíduo é responsável pela construção de um mundo justo e equilibrado ecologicamente, exigindo responsabilidade individual e coletiva, onde será possível criar e aplicar maneiras sustentáveis de interação homem-natureza, no meio escolar e social.

O objetivo geral do projeto foi conscientizar/sensibilizar a comunidade escolar da U. E. Cristino Castelo Branco para preservação e conservação da natureza, visando uma qualidade de vida relacionada com uso sustentável dos recursos naturais. Os objetivos específicos foram estimular a participação de direção, professores, funcionários, pais e alunos resgatando e fortalecendo a responsabilidade pelas questões ambientais, mostrando que o envolvimento da escola com o tema ambiental gera a necessidade de conhecimento e informação para que se possa desenvolver um trabalho adequado.

FUNDAMENTACÃO TEÓRICA

De acordo com Drew (1989), o homem na atualidade é o mais ativo agente condicionante das alterações nas condições de vida na superfície terrestre. Quando se observa problemas de cunho ambiental constata-se que estes problemas não são novos, e que estes tomaram uma complexidade maior nos últimos tempos, sendo que estes problemas são agravados pela falta de educação ambiental.

Assim, não conseguiremos resolvê-los ou minimizá-los caso os mesmos não sejam tratados de forma integralizada, já que os mesmos compõem um grande sistema. A educação ambiental contribui para o acesso de conhecimentos relacionados a problemática ambiental e a formação de consciência crítica, induzindo ao desenvolvimento de uma abordagem que leve em consideração os aspectos social, econômico, político, legal, ecológico, ético, cultural, político e científico.

A Constituição de 1988 reconhece o direito constitucional de todos os cidadãos brasileiros à Educação Ambiental e atribui ao Estado o dever de promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, assim como promover a conscientização pública para a

(18)

preservação do meio ambiente (BRASIL, 2004). Segundo a Lei nº 9.795/99 que trata da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), torna-se necessária a capacitação dos recursos humanos visando a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos educadores de todos os níveis de ensino (BRASIL, 1999).

A Lei Nº. 10.172, de 09 de janeiro de 2001 que aprovou o Plano Nacional de Educação – PNE (2001-2010), orienta a Educação Ambiental como tema transversal, devendo ser desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em conformidade com a Lei nº 9.795/99, devendo ser implementada na Educação Básica, no Ensino Fundamental e Médio (BRASIL, 2001). Nesse sentido, as discussões sobre a questão ambiental devem estar presentes no cotidiano escolar, a partir dos conteúdos curriculares e da implementação de projetos de educação ambiental, a exemplo do “Plantando Vidas”.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A importância da educação ambiental deve-se ao fato desta está voltada principalmente para a sustentabilidade. Assim, nas escolas pode-se criar novas gerações com a mentalidade conservadora visando à utilização dos recursos naturais de forma sustentável. Esta deve abordar princípios que mostrem a necessidade da preservação/conservação do meio ambiente pelos educandos e pela a família, assim como pela comunidade escolar.

O projeto de Educação Ambiental intitulado “Plantando Vidas” foi implementado com a perspectiva ambiental, através da explanação sobre o conteúdo abordado, a realização de uma roda de leitura e a exposição de vídeos sobre a temática ambiental.

Depois foi realizada a confecção de fanzine, visando o repasse pelos alunos, das informações discutidas na atividade, para os demais integrantes do grupo familiar e escolar. Cada aluno também ganhou uma muda de planta para que pudessem por em prática o que havia sido discutido projeto: deixar seu legado para a conservação e reconstrução do ambiente natural da escola e ou de sua comunidade.

Fotografia 1 – Atividades desenvolvidas durante o projeto de Educação Ambiental “Plantando Vidas”.

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O projeto de Educação Ambiental “Plantando Vidas” proporcionou mudanças de postura tanto na escola quanto em casa, assim como permitiu a construção de valores para toda a vida, pois mostrou que atitudes de conservação/preservação dos recursos naturais, a exemplo do plantio de árvores, permitem a melhoria na qualidade vida.

CONCLUSÃO

O projeto “Plantando Vidas” introduziu dinâmicas com conteúdos que tratavam da consciência/sensibilização sobre a problemática ambiental, a partir de discussões sobre a necessidade da adoção de novas atitudes e a difusão de conhecimento acerca da temática da Educação Ambiental. Assim, o referido projeto ajudará os alunos e a comunidade escolar no desenvolvimento de atitudes relacionadas com o respeito ao meio ambiente.

Neste projeto demonstrou-se que o homem deve identificar-se como parte integrante (e importante) na formação do meio ambiente, desenvolvendo valores e atitudes de respeito com a natureza, despertando, assim, uma consciência ecológica de preservação e respeito pela mesma.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: temas transversais. Brasília, MEC/SEF, 1998.

______. Ministério da Educação. Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 abr. 1999.

______. Lei 10.172 de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF,10 jan. 2001.

. ______. Constituição da República Federativa do Brasil: 1988. 23. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2004.

DREW, David. Processos interativos homem-meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Bertrand Brasil,1989.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA: UM OLHAR PARA

A ESCOLA CETI GOVERNADOR FREITAS NETO, TERESINA, PIAUÍ

Marcondes e Silva Sousa ¹

Graduando do Curso de Geografia da Universidade Federal do Piauí marcondes.sousa2014@hotmail.com

Emanuel Lindemberg Silva Albuquerque ²

Professor do Curso de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPI lindemberg@ufpi.edu.br

GT - Ensino de Geografia e questões ambientais. RESUMO

A Geografia proporciona ao aluno a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar de forma crítica a realidade que o cerca, visando assim a sua transformação. Com relação à Educação Ambiental, nota-se que há certa carência na discussão e reflexão quando se trata deste tema. Não obstante, o ensino de Geografia tende a contribuir com a temática em pauta. Essa preocupação se dá pelo fato da geografia ter uma ligação com as questões ambientais, uma vez que ao longo da história essa ciência trabalha com a relação sociedade/natureza. Nesse sentido, a pesquisa em epígrafe busca identificar a relação dos conteúdos de Geografia com as práticas pedagógicas da Educação Ambiental, tendo como recorte o 1º e 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Tempo Integral-CETI Governador Freitas Neto, localizada no bairro Piçarreira, zona leste do município de Teresina, estado do Piauí.

Palavras-chave: Ensino. Geografia. Educação Ambiental. Meio Ambiente.

INTRODUÇÃO

A Educação Ambiental tem se tornado uma área do conhecimento de grande importância no contexto ambiental atual, tendo em vista as transformações vivenciadas ao nível mundial. Por outro lado, a crise contemporânea da natureza fez da pesquisa sobre o meio ambiente uma necessidade (PASSOS, 2013), em virtude que o espaço contribui para a formação do homem, e este provoca alterações e transforma o mesmo.

Nesse contexto, o homem, muitas vezes, não procura maneiras de preservar o meio ambiente, e isso deve ser compreendido pela sociedade, de modo a terem a consciência de que eles são os agentes das transformações ocorridas no lugar onde vivem e que essas transformações encontram-se integradas com a natureza envolvente.

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De acordo com Oliveira (2003), cabe à ciência geográfica a compreensão do espaço que é produzido pela sociedade, frente as suas desigualdades e contradições, associando ainda as relações de produção que nela se desenvolvem e a apropriação que essa sociedade faz da natureza.

Deste modo, alguns assuntos relacionados às questões ambientais requerem uma busca a novos valores e princípios, em que a dimensão cognitiva do conhecimento científico tende a contribuir com os: i) saberes dos professores e alunos relacionados à questão ambiental; ii) dimensão metodológica – tratamento pedagógico/didático – da realidade ambiental como conteúdo escolar e; iii) características de afetividade a respeito da questão ambiental.

Nesta perspectiva, o trabalho tem como objetivo analisar a relação dos conteúdos de Geografia e as práticas educativas com relação à Educação Ambiental, nas séries 1º e 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Tempo Integral-CETI Governador Freitas Neto, localizada no município de Teresina, estado do Piauí.

A metodologia desse trabalho consiste em uma análise do livro didático (VESENTINI, J. W. Geografia: o mundo em transição: ensino médio. 2. Ed. São Paulo: Ática, 2013) trabalhado no Ensino Médio dessa Unidade Escolar, na perspectiva de identificar se o mesmo atende aos objetivos e princípios da Educação Ambiental.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Carneiro (1993) menciona que a dimensão ambiental da educação escolar diz respeito ao conjunto integrado de perspectivas ou aspectos de conteúdos e métodos para o desenvolvimento da educação ambiental no controle de um dado currículo escolar. Dentre as áreas curriculares, consideradas como principais interlocutoras para o desenvolvimento dos conteúdos mencionados, está a geografia, considerando a sua própria natureza e objeto de estudo (BRASIL, 1998).

De acordo com Alexandre e Diogo (1997, p. 33) pode se afirmar que a “[...] evolução recente da ciência geográfica demonstrou claramente que para além das questões puramente acadêmicas, o geógrafo tem se preocupado com um vasto leque de problemas de caráter social”, a exemplo da Educação Ambiental. Apesar de pouco abordar este eixo, Vesentini (2013, p. 273), defende que “Além do uso racional da natureza, isto é, pelo maior tempo possível e beneficiando o maior número de pessoas, é necessário em muitos casos preservá-la, resguardá-la tal como ela ainda existe em certas áreas”.

Vale salientar que a geografia tem uma preocupação em tornar o espaço geográfico compreensível para os alunos. Ao mesmo tempo, deve-se destacar que de forma explicável e passível de transformações, a sociedade pode obter modificações da realidade vivida com o meio ambiente, mas sempre no intuito de reduzir e/ou evitar os danos irreparáveis na natureza, uma vez que esta é um todo integrada.

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A Escola Estadual de Tempo Integral-CETI Governador Freitas Neto encontra-se localizada no Bairro Piçarreira, zona leste do município de Teresina, estado do Piauí (Figura 1).

Figura 1 – Mapa de localização e fotografia da Escola Estadual de Tempo Integral-CETI Governador Freitas Neto.

Fonte: Google Earth (2016). Fonte: Sousa (2017).

Os livros trabalhados nas séries 1º e 2º ano do Ensino Médio desta Unidade Escolar são de José William Vesentini (Figura 2).

Figura 2 - Fotografia da capa da coleção trabalhada nas séries 1º e 2º ano do Ensino Médio desta Unidade Escolar são de José William Vesentini.

Fonte: Sousa (2017). Fonte: Sousa (2017).

Em análise dos dois volumes da obra desse autor, “Geografia: o mundo em transição”, observa-se que no primeiro volume as temáticas relacionadas ao meio ambiente são poucas e a apresentação de discussões que tratem da pauta ambiental são insatisfatórias. Destaca-se que o autor não se prende muito a questão da educação ambiental, apenas aponta alguns problemas sem se preocupar muito com a relação sociedade e natureza, na perspectiva de preservá-la. Em síntese, é uma abordagem bem superficial.

No segundo volume nota-se uma presença bem maior de abordagens relacionadas às questões ambientais, em comparação com a primeira, com ênfase para as causas e consequências dentro do eixo sociedade/natureza. Não obstante, constata-se a: i) ausência de informações de como preservar o meio ambiente; ii) como reduzir os danos que são postos a natureza devido à ação predatória do homem e; iii) como a sociedade se comporta diante do desafio que é a preservação do ambiente.

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Diante destas indagações, percebe-se que o modelo de desenvolvimento adotado causou uma série de fatos ambientais e sociais negativos. Por sua vez, a geografia, como ciência, enfoca a relação homem/natureza através de seus atores, buscando sempre indagar o aluno/sociedade sobre a real conduta do homem no meio ambiente, bem como refletir suas ações de modo a preservar.

Ao considerar o material escolhido para análise, constata-se que o mesmo não traz de forma consistente a temática em destaque neste estudo, em que esta deve ser trabalhada de forma mais coesa na prática pedagógica, devido às dificuldades no que se refere à organização do dia a dia no ambiente escolar e da falta de material pedagógico contextualizado a realidade do aluno/professor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através dessa pesquisa pode se observar que o livro didático, por se só, não é tão eficaz no processo de aprendizagem do aluno. Percebe-se também que em muitos outros livros há carência de informações mais aprofundadas sobre determinado conteúdo, bem como informações e conceitos capazes de conduzirem a aprendizagem para a construção do conhecimento.

Nota-se neste trabalho, através da comparação dessa coleção, que no processo de formação do aluno ainda persiste uma grande ineficiência de informações para uma melhor formação do mesmo, e isso dificulta o aluno na apresentação de uma concepção mais concreta do espaço geográfico.

Não obstante, o professor deve sempre complementar as informações trazidas no livro didático, com ênfase, no caso em questão, a temática da Educação Ambiental, tendo em vista a necessidade de consciência de que a natureza é indispensável na vida do homem e que o homem tem que conviver com o meio ambiente de modo a preservá-lo.

REFERÊNCIAS

ALEXANDRE, E. F.; DIOGO, J. Didática da Geografia: contributos para uma educação no ambiente. 3. Ed. Lisboa: Texto Editora, 1997. (Educação Hoje).

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Brasília. MEC/SEF, 1998.

CARNEIRO, S. M. M. Importância Educacional da Geografia. Educar em revista, Curitiba, n. 9, p.121-125, 1993.

CETI GOVERNADOR FREITAS NETO, 2016. Disponível em: <https://earth.google.com/web/>. Acesso em: 09 jan. 2016.

OLIVEIRA, A. U. Educação e ensino de geografia na realidade brasileira. In: OLIVEIRA, A. U. et al. (Org.). Para onde vai o ensino de geografia?. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2003. p. 135-144. PASSOS, M. M. Paisagem e meio ambiente (Noroeste do Paraná). Maringá: Eduem, 2013. VESENTINI, J. W. Geografia: o mundo em transição: ensino médio/José William Vesentini. 2. ed. São Paulo: Ática, 2013.

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ENSINO DE GEOGRAFIA: A MÚSICA COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM DE QUESTÕES AMBIENTAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Francisco Denílson Santos de Lima¹

Doutor em Geografia (UFPE) e professor do Instituto Federal do Piauí, Campus Pedro II denílson.lima@ifpi.edu.br

GT - Ensino de Geografia e questões ambientais. RESUMO

Buscar alternativas para tornar as aulas de Geografia mais criativas, capazes de despertar interesse dos estudantes pelos conteúdos, é um desafio diário para o professor deste componente curricular. Neste contexto, a música aparece como uma alternativa para compreensão de fenômenos geográficos e estímulo de aprendizagem, sobretudo quando tratamos de temáticas ambientais. Neste sentido, o trabalho em foco busca analisar a importância da música como ferramenta de aprendizagem nas aulas de Geografia do ensino fundamental e auxílio no desenvolvimento de atitudes, ações e/ou comportamentos ecologicamente corretos para as crianças. O trabalho é resultado de ações do projeto de extensão “Palestras e músicas como ferramentas de educação ambiental em escolas públicas municipais de Pedro II-PI”. Como metodologia, utilizamos a revisão de literatura, apoiada na experiência empírica e nas visitas realizadas em escolas públicas. O estudo apontou que a música constitui-se em um instrumento poderoso a ser utilizado pelos professores de Geografia e áreas afins para o alcance da educação ambiental das crianças, através do desenvolvimento de ações e/ou comportamentos ecologicamente corretos das crianças, como cuidar dos animais, das plantas, não jogar lixo na escola ou na rua, usar a água de maneira racional, dentre outras ações.

Palavras-chave: Ensino. Geografia. Música. Meio ambiente.

INTRODUÇÃO

A Geografia é frequentemente vista como uma disciplina chata e enfadonha pelos estudantes, sobretudo quanto às ações dos professores em sala reduzem a riqueza de seus conteúdos à práticas de memorização e descrição de nomes de rios, capitais, rochas, pouco associando as temáticas à realidade do estudante. Buscar alternativas para tornar as aulas de Geografia mais criativas, capazes de despertar interesse dos estudantes pelos conteúdos é um desafio diário para o professor deste componente curricular.

Neste contexto, a música aparece como uma alternativa para compreensão de fenômenos geográficos e estímulo de aprendizagem dos estudantes, sobretudo quando tratamos de temáticas ambientais. O trabalho objetiva analisar a importância da música como ferramenta de aprendizagem nas aulas de Geografia do ensino fundamental e auxílio no desenvolvimento de atitudes, ações e/ou comportamentos ecologicamente corretos para as crianças e é resultado de

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ações do projeto de extensão “Palestras e músicas como ferramentas de educação ambiental em escolas públicas municipais de Pedro II-PI” e da utilização de revisão de literatura, apoiada na experiência empírica e nas visitas realizadas em escolas públicas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O desenvolvimento de práticas educativas voltadas à educação ambiental, como palestras e músicas sobre o meio ambiente, permite reflexão sobre ações ecologicamente corretas no cotidiano dos (as) alunos (as) e analogias entre diferentes sociedades e espaços. O aprendizado acontece de forma espontânea e divertida.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, no contexto da educação infantil, a música vem atendendo a vários objetivos ao longo de sua História, dos quais podemos destacar a conscientização ambiental:

Ela tem sido, em muitos casos, suporte para atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos: lavar as mãos antes do lanche, escovar os dentes, respeitar o farol etc.; a realização de comemorações relativas ao calendário de eventos do ano letivo, simbolizados no dia da árvore, dia do soldado, dia das mães etc.; a memorização de conteúdos relativos a números, letras do alfabeto, cores etc., traduzidos em canções. Essas canções costumam ser acompanhadas por gestos corporais, imitados pelas crianças de forma mecânica e estereotipada. (BRASIL, 1998, p.59).

Desse modo, palestras educativas e músicas constituem-se em estratégias que podem ser utilizadas no enfrentamento da problemática ambiental, já que “os recursos didáticos mais artísticos e criativos são os mais adequados à perspectiva inovadora da educação ambiental” (REIGOTA, 2001, p. 49).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Acreditamos ser a escola um local propício para implantação de ações que proporcionem a reflexão sobre a educação ambiental e, conseguintemente, o desenvolvimento de atitudes e/ou comportamentos que não comprometam a qualidade de vida das pessoas, nem dos ecossistemas na Terra. “O educador ambiental auxilia o educando a construir seu conhecimento, e com base em sua realidade, criticar valores impostos pela cultura dominante, tornando-se não objeto da prática educativa, e sim, sujeito ativo” (GUIMARÃES, 1995, p.31). Ao abordar os conteúdos, é indispensável que os professores de Geografia e áreas afins relacionem os temas de suas ações (como nas palestras e nas músicas) ao cotidiano do(s) alunos (as), bem como de vínculos sociais e naturais.

Ao abordar temáticas ambientais na escola, várias podem ser as estratégias utilizadas na abordagem das temáticas. Neste sentido, músicas de diferentes artistas e grupos musicais podem ser trabalhadas no contexto escolar, visando à aprendizagem e o desenvolvimento de atitudes,

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ações e/ou comportamentos ecologicamente corretos, como Xote Ecológico de Luiz Gonzaga e Aguinaldo Batista:

Não posso respirar, não posso mais nadar A terra está morrendo, não dá mais pra plantar

Se planta não nasce se nasce não dá Até pinga da boa é difícil de encontrar Cadê a flor que estava aqui? Poluição comeu.

E o peixe que é do mar? Poluição comeu E o verde onde que está? Poluição comeu

Nem o Chico Mendes sobreviveu.

A letra da música acima, que aborda a relação conflituosa do ser humano com o meio, aponta vários problemas ambientais causados pela atividade industrial, como destino inadequado dos resíduos sólidos, poluição das águas, do solo e destruição da fauna e flora. Se trabalhada de maneira contextualizada aos conteúdos de meio ambiente, seja pela Geografia ou áreas afins, a utilização desta música em sala de aula conduzirá os estudantes a refletirem sobre as consequências da poluição, elevando a sua criticidade, bem como sobre suas ações do dia a dia, com descarte inadequado de embalagens de produtos consumidos.

Por meio do projeto de extensão, “Palestras e músicas como ferramentas de educação ambiental em escolas públicas municipais de Pedro II-PI”, desenvolvemos ações em escolas seguindo um calendário ambiental, como a realizada na Escola José Teixeira de Santos, em 19 de abril de 2017 (Dia do Índio), através da palestra “O Índio e sua contribuição histórica” e das músicas tocadas e cantadas pelos “Amigos da Ecologia”, como “Vamos brincar de índio”, de Xuxa, as crianças aprenderam sobre a cultura indígena e sua contribuição social. Em 20 de abril de 2017, a escola contemplada foi a Unidade Escolar Manoel Nogueira de Lima, que, em alusão ao Dia da Terra (22 de abril) contou com a palestra “nossa Terra nossa vida” e com músicas tocadas pelos “Amigos da Ecologia”, como “Amigo Planeta”, do Balão Mágico. Através da música, as crianças compreenderam a importância de cuidar do planeta, através de atitudes diárias, como colocar o lixo em seu devido lugar e não desperdiçar água e alimentos.

Além dessas, outras músicas podem ser citadas no desenvolvimento de habilidades/potencialidades das crianças, como: Depende de nós (Ivan Lins), planeta água (Guilherme Arantes), help natureza (Angélica), natureza mãe (Eliana), defensor da natureza (Xuxa), as baleias (Roberto Carlos), planeta sonho (14 Bis), herdeiros do futuro (Toquinho), planeta azul (Chitãozinho e Xororó), sementes do amanhã (Erasmo Carlos), Xote ecológico (Luiz Gonzaga), Terra (Caetano Veloso), bichos do mar (Lenine), as forças da atureza (Clara Nunes), um índio (Caetano Veloso), benke (Milton Nascimento), fábrica (Legião Urbana), sobradinho (Sá & Guarabyra), riacho do navio (Luiz Gonzaga), todo dia era dia de índio (Jorge Benjor), noites do

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sertão (Milton Nascimento), tocando em frente(Almir Sater e Renato Teixeira), amazônia (Roberto Carlos), amigo planeta (Turma do Balão Mágico), aquecimento global (Rio Negro e Solimões), a súplica da ecologia (Alcimar Monteiro), absurdo (Vanessa da Mata), seca do Nordeste (Clara Nunes), asa branca (Luiz Gonzaga), a seca (Alceu Valença), meu país (Zezé de Camargo e Luciano), Deus e eu no sertão (Vitor e Léo), a volta da asa branca (Luiz Gonzaga), estrela natureza (Sá e Guarabyra), passaredo (Chico Buarque), a triste partida (Luiz Gonzaga), o sal da Terra (Beto Guedes), indústria da seca (Alcymar Monteiro), panorama ecológico (Erasmo Carlos) e mamãe natureza (Rita Lee).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um dos caminhos para o enfrentamento da questão é a educação ambiental, que pode ser desenvolvida de diferentes formas, a exemplo da música. Se utilizada de maneira correta, contextualizada e de acordo com a realidade do (a) aluno (a), ela será um poderoso instrumento de aquisição de valores, conhecimentos e habilidades sobre temas ambientais e as relações estabelecidas entre o (a) aluno (a) e o meio ambiente.

Em outras palavras, podemos destacar que a música auxilia a criança no respeito ao meio ambiente. Através da experiência com o projeto destacado neste trabalho, podemos constatar o interesse das crianças por questões ambientais quando estas são trabalhadas de maneira lúdica, como a música. Algumas delas podem servir de base para tomada de decisões conscientes e desenvolvimento de ações ecologicamente corretas, como cuidar dos animais, das plantas, não jogar lixo na escola ou na rua, usar a água de maneira racional, dentre outras ações.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil: proposta para a formação integral da criança. 2.ed. São Paulo: Petrópolis, 2003.

GUIMARÃES, Mauro. A dimensão Ambiental na Educação. 2. ed., São Paulo: Papirus, 2007. GUIMARÃES, M. Educação Ambiental Crítica. In: LAYRARGUES, P. P. (Org.). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: MMA, 2004, p. 25-34.

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O CONCEITO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE

JOVENS E ADULTOS (EJA)

João Paulo Mesquita DE Sousa¹

Graduando do curso de Licenciatura em Geografia da UFPI joaosousax1@gmail.com

Maria Valdirene Araújo Rocha Moraes²

Orientadora: Professora Doutora de Geografia da UFPI valdirene@ufpi.edu.br

GT - Ensino de Geografia e questões ambientais. RESUMO

A educação ambiental se faz necessária pelo modo como o homem tem cuidado da natureza e pelos sérios problemas ambientais do século XXI que são visíveis em nossa sociedade e afetam a todos de forma direta ou indireta. O objetivo geral desse trabalho foi investigar como os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) definem educação ambiental. Para tanto se fez a pesquisa de material bibliográfico como livros, artigos, a legislação etc. e se aplicou um questionário para os alunos do 1º ano de uma escola pública de Teresina, Piauí. Pode-se concluir que apesar de não possuírem um conhecimento aprofundado sobre o tema, possuem a compreensão da necessidade de se mudar a forma como temos tratado as questões ambientais.

Palavras-chave: Educação Ambiental. EJA. Ensino. Geografia.

INTRODUÇÃO

Falar de um meio ambiente sustentável que seja favorável ao futuro das novas gerações é um ponto de destaque da sociedade atual, uma vez que este assunto dentre outros voltados à temática ambiental, são abordados de forma contínua em nosso dia a dia. A exploração da natureza pelo homem, com a ideia de que seus recursos eram infinitos levou a problemas ambientais sérios cujos efeitos são sentidos pela população de um modo geral. Derretimentos das geleiras, queimadas, poluição dos mananciais de água, são alguns dos exemplos que podemos citar como resultados da “crise” da relação entre o ser humano e a natureza.

A geografia é ciência que estuda o espaço e a forma como o homem se relaciona com ele, seja habitando, seja transformando, portanto o professor deve direcionar seus alunos a refletir sobre o espaço que os cerca, capacitando-os a fazer uma análise mais profunda sobre o meio ambiente e como ele tem sido utilizado.

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A educação ambiental surge na perspectiva de auxiliar na criação de valores que evidenciem a necessidade de se cuidar do meio ambiente, valores estes que devem abranger todas as modalidades de ensino incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo desse trabalho foi analisar como os alunos do EJA definem educação ambiental. O presente trabalho foi realizado com alunos do EJA de uma escola da rede pública de ensino, onde se fez a aplicação de um questionário com os mesmos a fim de identificar como eles definem educação ambiental.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Mendonça (2007) afirma que a preocupação com o meio ambiente é relativamente recente, e que esta se intensificou no final do século XX devido aos acontecimentos que o marcaram. A intensificação dos problemas ambientais requereu uma ação de caráter educacional em prol de trabalhar em sala de aula com os alunos as questões ambientais e como combatê-las. Nessa perspectiva no Brasil surge a educação ambiental amparada legalmente pela Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA (1999) que tem ganhado destaque por ser autônoma (ou seja, independe de qualquer disciplina), devendo ser trabalhado de forma integrada por todas as áreas do conhecimento e em todas as modalidades de ensino, dentre elas a educação de jovens e adultos, instituída pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996). Silva e Moura (2013, p.33) afirmam que:

A história da Educação de Jovens e Adultos no Brasil acompanhou as transformações políticas, sociais e econômicas do país, buscando o ensino de qualidade, porém, as lutas foram grandes em manter este sistema de ensino e fazer com que os educandos desta modalidade educacional conheçam e busquem o direito a uma vida mais digna [...].

O EJA deve ser valorizado tão quanto às outras modalidades de ensino, uma vez que os seus alunos têm a igual capacidade em aprender e assimilar novos assuntos dentre eles a educação ambiental que de uma forma ou de outra já faz parte de suas vidas, pois está também é aprendida no ambiente informal, ou seja, fora da sala de aula.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O conceito de educação ambiental aqui utilizado é o mesmo definido pela Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) no Brasil, sendo definida em seu artigo 1º como:

[...] os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

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O conceito nos leva a refletir sobre a necessidade de se criar de um modo geral, costumes e valores em prol da utilização dos recursos naturais de forma sustentável, uma vez que os mesmos são finitos e sua exploração demasiada conduz a escassez. O PNEA (1999) diz no seu Art. 9º que: “entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas […]”, englobando todas as modalidades de ensino e deixa claro em seu inciso V a inclusão da educação de jovens e adultos. O EJA ou Educação de Jovens e Adultos é regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/1996) em seu art. 37 como sendo: “destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”.

Freire (2011) Apud Moura e Silva afirma que o EJA “não é recente no Brasil” e assim como as demais modalidades de ensino apresenta seus desafios a serem superados sendo destacado o principal deles que é a evasão escolar, onde a própria LDB (1996) ressalta em seu parágrafo 2º que “O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si”. Silva e Moura (2013, p. 33) citam ainda como impasses para que os educandos do EJA continuem na escola: “a distância da escola de casa e horário compatível, o desemprego, desmotivação em relação aos estudos devido ao tempo que passou afastado da escola, idade/cansaço [...]”.

Para a realização deste trabalho, além da pesquisa de material bibliográfico (livros, artigos, legislação), foi realizada uma pesquisa com alunos do 1º Ano do EJA de uma escola da rede pública de ensino, onde se aplicou um questionário com 04 questões referentes à temática ambiental. No dia da pesquisa a sala tinha 31 alunos, porém apenas 28 se propuseram a participar. A faixa etária dessa turma é vista através dos resultados como dos 24 aos 60 anos de idade, sendo que 20 dos alunos atualmente estão trabalhando enquanto que 7 se encontram desempregados e um não respondeu a essa informação complementar.

A pergunta de número 1 questionava se os alunos já teriam ouvido falar sobre educação ambiental nas aulas de geografia, 20 responderam que sim, 06 alunos declararam nunca ter ouvido falar e 02 não responderam. Sobre a presença da educação ambiental na disciplina de geografia, Mendonça (2007) afirma que:

A geografia é, sem sobra de dúvida, a única ciência que desde sua formação se propôs o estudo da relação entre os homens e o meio natural do planeta – o meio ambiente atualmente em voga é propalado na perspectiva que engloba o meio natural e social.

Quando perguntados no item 02 se eles acompanhavam através dos meios de comunicação os problemas ambientais que ocorriam na cidade de Teresina, 24 dos alunos responderam que sim, enquanto que 04 afirmaram não acompanhar.

Ao serem perguntados no item 3 se achavam importante falar sobre os problemas ambientais, os alunos declaram em sua totalidade que sim, consideravam importante falar sobre o assunto. Podemos considerar isto visto da relevância que o tema apresenta para todos de um

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modo geral. A pergunta de número 04 pedia para os alunos definirem como eles viam a educação ambiental, nessa pergunta ficou aberto para aquilo que os alunos já sabiam a partir de suas vivências e suas aprendizagens.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi possível concluir que apesar de os alunos não possuírem um conhecimento aprofundado sobre o que viria a ser educação ambiental, nas respostas pessoais da questão 04 eles mostram de forma geral que esta, está voltada a preservação do meio ambiente. Falaram de atitudes que devem ser tomadas como: coleta seletiva, reflorestamento, evitando as queimadas, não poluir os rios etc. e reforçaram a necessidade de se preservar o meio em que habitamos.

Os alunos do EJA se caracterizam por ser em sua maioria, trabalhadores, que não conseguirem terminar seus estudos na idade certa, muitos já vem para a escola direto do seu trabalho, por tanto cabe ao professor (não só de geografia, como também das demais áreas de ensino) buscar as melhores formas de adequar o conteúdo, facilitar o processo de ensino e aprendizagem e estimular a permanência dos mesmos na escola para concluírem seus estudos.

REFERÊNCIAS

MENDONÇA, Francisco. Geografia e Meio Ambiente. 8. ed. São Paul: Contexto, 2007.

BRASIL. Lei No 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> Acesso em: 20 maio 2017.

Hellen Tânia Rodrigues da Silva. Educação de Jovens e Adultos – EJA: os desafios e as práticas pedagógicas, 2012. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Pedagogia) -

Faculdades Unidas do Vale do Araguaia, 2012. Disponível em:

<http://revista.univar.edu.br/index.php/interdisciplinar/article/view/53> Acesso em: 20 maio 2017. BRASIL. Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm> Acesso em: 20 Mai. 2017.

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O ENSINO DE GEOGRAFIA A PARTIR DA ANÁLISE AMBIENTAL DO PLANALTO DA

IBIAPABA (PI-CE)

Flavia Roberta Oliveira de Carvalho¹

Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia - UFPI flaviacarvaalho@gmail.com

Denia Elice Matias de Oliveira²

Graduanda do Curso de Licenciatura em Geografia - UFPI deniaelice@gmail.com

Maria Valdirene Araujo Rocha Moraes³

Profª da Coordenação do Curso de Geografia - UFPI valdirene@ufpi.edu.br

GT: Ensino de Geografia e as questões ambientais.

RESUMO

Este trabalho visa analisar de forma integrada os atributos geoambientais da região fronteiriça dos estados do Piauí e Ceará, utilizando-se dos ensinos e aprendizados de geografia para verificar a delimitação da área, identificar e caracterizar as unidades naturais, analisar o processo de uso e ocupação do solo, bem como o seu processo de degradação e assim fazer o zoneamento da área. Feito o uso de imagens de satélites e construção de banco de dados para realização do trabalho. Tal como se fez o vínculo do ensino de geografia com sua contribuição para a análise das questões decorrentes. Desta forma, se permite analisar as representações do meio ambiente, desvendando as variadas percepções da natureza.

Palavras-chave: Geografia. Geoambientais. Ensino de Geografia.

INTRODUÇÃO

O motivo para o estudo da região fronteiriça dos estados Piauí e Ceará partiu da análise e compreensão de suas potencialidades e limitações. Visto que todo meio natural se torna frágil perante a ação do homem, que sempre utiliza a natureza de forma inconsciente, não levando em consideração que os recursos existentes não possam ser renováveis. Portanto, é importante que a sociedade tome conhecimento destas limitações para melhor utilização de seus recursos.

No presente trabalho realizou-se levantamento de imagens de satélites e construção do banco de dados dos municípios da área estudada, bem como levantamento dos perfis básicos

Referências

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