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INSTRUÇÕES. V, se a proposição é verdadeira; F, se a proposição é falsa. ATENÇÃO: Antes de fazer a marcação, avalie cuidadosamente sua resposta.

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Para a realização das provas, você recebeu este Caderno de Questões, uma Folha de Respostas para as Provas I e II e uma Folha de Resposta destinada à Redação.

1. Caderno de Questões

• Verifique se este Caderno de Questões contém as seguintes provas: Prova I: TEORIAS SOCIAIS EM SAÚDE — Questões de 01 a 35 Prova II: ESTATÍSTICA EM SAÚDE — Questões de 36 a 70 Prova de REDAÇÃO

• Qualquer irregularidade constatada neste Caderno de Questões deve ser imediatamente comunicada ao fiscal de sala.

• Nas Provas I e II, você encontra apenas um tipo de questão: objetiva de proposição simples. Identifique a resposta correta, marcando na coluna correspondente da Folha de Respostas:

V, se a proposição é verdadeira; F, se a proposição é falsa.

2. Folha de Respostas

• A Folha de Respostas das Provas I e II e a Folha de Resposta da Redação são pré-identificadas. Confira os dados registrados nos cabeçalhos e assine-os com caneta esferográfica de TINTA

PRETA, sem ultrapassar o espaço próprio.

• NÃO AMASSE, NÃO DOBRE, NÃO SUJE, NÃO RASURE ESSAS FOLHAS DE RESPOSTAS. • Na Folha de Respostas destinada às Provas I e II, a marcação da resposta deve ser feita preenchendo-se o espaço correspondente com caneta esferográfica de TINTA PRETA. Não ultrapasse o espaço reservado para esse fim.

• O tempo disponível para a realização das provas e o preenchimento das Folhas de Respostas é de 4 (quatro) horas e 30 (trinta) minutos.

ATENÇÃO: Antes de fazer a marcação, avalie cuidadosamente sua resposta. LEMBRE-SE:

¾ A resposta correta vale 1 (um), isto é, você ganha 1 (um) ponto.

¾ A resposta errada vale −0,5 (menos meio ponto), isto é, você não ganha o ponto e ainda

tem descontada, em outra questão que você acertou, essa fração do ponto.

¾ A ausência de marcação e a marcação dupla ou inadequada valem 0 (zero). Você não

(3)

ESTAS PROVAS DEVEM SER RESPONDIDAS PELOS CANDIDATOS

AO SEGUINTE CURSO:

• S

AÚDE

C

OLETIVA

(4)

Q

UESTÕES de 01 a 35

I

NSTRUÇÃO:

Para cada questão, de 01 a 35, marque na coluna correspondente da Folha de

Respostas:

V, se a proposição é verdadeira;

F, se a proposição é falsa.

A resposta correta vale 1 (um ponto); a resposta errada vale −0,5 (menos meio

ponto); a ausência de marcação e a marcação dupla ou inadequada valem 0 (zero).

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Teorias Sociais em Saúde – 2

Q

uestão 01

Nas pesquisas sobre identidade racial no Brasil, constata-se que quanto mais alta for a posição socioeconômica do indivíduo tanto mais abertamente ele tende a se autoclassificar como “negro” e, em contrapartida, quanto mais baixa for essa posição tanto maior a tendência de ele se declarar “branco”, a despeito da cor de sua pele.

Q

uestão 02

A “Medicina Social” é o modelo explicativo do processo saúde-doença que dirigiu sua intervenção sobre a sociedade em sua totalidade, com base nos conhecimentos bacteriológicos, priorizando o controle sobre as principais doenças transmissíveis que afetavam a população.

Q

uestão 03

O conceito de itinerário terapêutico designa o conjunto de processos empreendidos pelos indivíduos e pelos grupos na busca de cuidado e/ou tratamento, não necessariamente nas esferas institucionais, a partir da constatação de uma alteração corporal ou desordem.

Q

uestão 04

A profissão médica, orientada pelo modelo biomédico, caracteriza-se pelo foco no processo e na experiência de adoecimento, procurando legitimar o ponto de vista do paciente sobre a natureza do seu sofrimento, o que é atestado pela utilização da anamnese como recurso clínico fundamental para o trabalho médico.

Q

uestão 05

Os determinantes sociais, em saúde, são fatores sociais, econômicos, culturais, étnico-raciais, psicológicos e comportamentais que ocasionam a ocorrência de problemas de saúde na população.

Q

uestão 06

As doenças crônicas não transmissíveis ou crônico-degenerativas são mais frequentes em países nos quais se observa o envelhecimento da população.

(5)

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Teorias Sociais em Saúde – 3

Q

uestão 07

Desigualdades sociais, em saúde, podem ser definidas como diferenças sistemáticas entre grupos populacionais em termos de indicadores de saúde, sendo que iniquidades dizem respeito a desigualdades injustas e evitáveis.

Q

uestão 08

Cada cultura possui suas próprias “linguagens do sofrimento”, as quais relacionam as experiências subjetivas aos signos sociais que delimitam suas formas de expressão, reconhecimento e legitimação social.

Q

uestão 09

O controle de doenças, como a Aids e a malária, dependem, exclusivamente, de um grande investimento no desenvolvimento de vacinas e medicamentos, porém não há vontade política suficiente para que isso ocorra.

Q

uestão 10

A medicina sempre foi mais do que um sistema de ideias e práticas científicas, podendo ser considerada um sistema simbólico, composto por conhecimentos e práticas orientados por valores, crenças e preocupações morais.

Q

uestão 11

A interpretação da enfermidade tem uma dimensão temporal, principalmente porque a experiência de enfermidade é elaborada ao longo das interações sociais travadas a partir do adoecimento, em diferentes contextos sociais (familiar, trabalho, serviços de saúde, entre outros).

Q

uestão 12

As questões sociais foram incorporadas apenas recentemente, no campo da saúde pública, tendo sido introduzidas pela criação de sistemas de saúde universais, tais como o Sistema Único de Saúde (Brasil) ou o National Health Service (Inglaterra).

Q

uestão 13

Muito embora ainda persistam graves problemas de desigualdade social no Brasil, o aumento substantivo do acesso dos indivíduos mais pobres ao seguro-saúde é responsável por incluir esses indivíduos no segmento populacional que, atualmente, mais consome serviços de saúde.

Q

uestão 14

O movimento feminista sempre buscou defender a definição “essencialista” de gênero, uma vez que a identidade de gênero é central na sociedade.

Q

uestão 15

As narrativas de sofrimento pessoal e/ou de adoecimento não são somente pessoais, mas também culturais, na medida em que se baseiam em linguagens, metáforas e imagens socialmente compartilhadas, podendo, assim, ser consideradas “documentos culturais” que atestam as relações entre cultura e saúde.

(6)

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Teorias Sociais em Saúde – 4

Q

uestão 17

Há forte tradição e abundância de estudos que trabalham o recorte racial/étnico na área de saúde pública, no Brasil, dada a centralidade histórica das desigualdades sociais relacionadas com esse recorte existente no país.

Q

uestão 18

Na área da saúde, a produção científica que enfoca o recorte racial/étnico tem se caracterizado pela adoção de uma definição comum acerca das categorias raça e etnia, o que vem contribuindo para a resolução de antigas polêmicas e pontos de divergência sobre a natureza dos conceitos de raça e etnia.

Q

uestão 20

Ao demarcar os espaços sociais com base na aparência e na cor da pele, enquanto fenômeno ideológico, o racismo procura submeter todos aos interesses dos grupos dominantes.

Q

uestão 21

No Nordeste do Brasil, no início dos anos 2000, a razão entre a renda apropriada pelos 20,0% mais ricos e a apropriada pelos 20,0% mais pobres foi de 34,7% para a população branca e de 19,6% para a negra, sendo que os negros representavam 65,7% da população nordestina.

Q

uestão 22

A medicina contemporânea tem dado respostas adequadas e suficientes para o crescimento das doenças crônicas não transmissíveis, a partir de seu modelo de cuidado centrado no médico, no saber especializado e nos avanços tecnológicos que visam à cura.

Q

uestão 23

Conforme Helman (2006), as redes terapêuticas se referem aos serviços formais oferecidos no setor supletivo ou complementar de saúde, sendo compostas pelos profissionais e serviços de saúde ofertados pelos planos de saúde.

Q

uestão 24

O modelo explicativo que privilegia a perspectiva ecológica sobre o processo saúde-doença, abordando, de forma integrada, diferentes fatores relacionados com o agente, o hospedeiro e o meio ambiente, chama-se História Natural da Doença.

Q

uestão 25

As tecnologias médicas, entendidas como sistemas complexos de concepção e de funcionamento, devem ser definidas como objetos físicos utilizados para propósitos específicos.

Embora impreciso, não se pode afirmar que o sistema de classificação de cor/raça, especialmente no Brasil, é fluido, indeterminado, subjetivo e negociado, conforme os contextos sociais.

Q

uestão 19

A tecnologia médica alterou radicalmente o senso do que é o corpo humano, tornando público e visível o que antes era privado e oculto, sem, no entanto, provocar alterações nos sentidos e nas formas de significação do “eu”.

(7)

Q

uestão 26

Os sistemas de saúde ocidentais e os médicos não foram fortemente afetados pelas transformações sociais contemporâneas e pelas mudanças dos perfis de morbidade e mortalidade populacionais, uma vez que a ciência continua ocupando um lugar central na sociedade.

Q

uestão 27

A “Medicina Social” é um modelo explicativo do processo saúde-doença que atuou, através da aliança da medicina com o Estado, no controle de dinâmicas e conflitos sociais presentes em sociedades que se tornavam urbanas e industriais.

Q

uestão 28

A perspectiva biomédica, nas sociedades modernas, concebe a doença como desvio de fatores morfofisiológicos e psicológicos, enquanto a perspectiva dos doentes/pacientes diz respeito à percepção subjetiva do adoecimento.

Q

uestão 29

A experiência, do ponto de vista fenomenológico, está relacionada com o modo de ser do sujeito no mundo, sendo, nesse sentido, o meio pelo qual o sujeito se coloca face à humanidade e dentro da humanidade e, como tal, está sempre localizada no tempo e no espaço.

Q

uestão 30

Do ponto de vista fenomenológico, focalizar o processo de adoecimento no domínio da experiência pressupõe recusar a ideia de que o corpo estabelece uma mediação central da inserção prática do ser humano no mundo.

Q

uestão 31

A História Natural da Doença é um modelo explicativo do processo saúde-doença que privilegia a abordagem unicausal desse processo, já que procura identificar agentes etiológicos específicos — biológicos ou não biológicos — como principal causa das doenças.

Q

uestão 32

O “setor profissional”, em vista do pluralismo terapêutico que configura a sociedade contemporânea, se caracteriza pela grande abertura e incorporação de terapêuticas populares, como chás e rezas, dentre as suas principais estratégias de intervenção.

Q

UESTÕES de 32 a 35

Quando se sente alguma alteração corporal que implica sofrimento e é interpretada como um indício da existência de um problema de saúde, geralmente se busca algum tipo de ajuda. É lógico considerar que esse processo de busca de ajuda pode ocorrer em um ou mais dos seguintes setores de assistência à saúde: informal, popular e profissional.

Com base nesse relato, é correto afirmar:

Q

uestão 33

O “setor popular” se caracteriza pela atuação de agentes de cuidado e cura especializados e socialmente legitimados, tais como as benzedeiras, os xamãs e os sacerdotes religiosos.

(8)

Nos países ocidentais, as práticas terapêuticas alternativas e complementares estão exclusivamente localizadas no setor popular, não sendo incorporadas no setor profissional.

Q

uestão 35

A relação entre cultura e cuidado, evidente em práticas terapêuticas populares, ainda não é completamente aceita no setor profissional, que se caracteriza pela centralidade do conhecimento científico.

(9)

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Estatística em Saúde – 7

Q

uestão 36

A estatística pode ser dividida em dois componentes: um descritivo, que lida com a enumeração, a interpretação e a representação gráfica dos dados, e outro indutivo ou inferencial, que usa dados de uma amostra para inferir conclusões sobre uma população.

Q

uestão 37

De acordo com os princípios da estatística aplicada à saúde, para se responder a uma pergunta sobre a situação de saúde de uma determinada população, é necessário que toda a população seja estudada.

Q

uestão 38

A variável “número de consultas ginecológicas aí realizadas” é quantitativa contínua.

Q

uestão 39

A variável “realização de exame preventivo para o câncer de colo uterino, na última consulta”, é qualitativa nominal.

Q

uestão 40

A variável “nível de avaliação do referido serviço” é qualitativa ordinal.

PROVA II — ESTATÍSTICA EM SAÚDE

Q

UESTÕES de 36 a 70

I

NSTRUÇÃO:

Para cada questão, de 36 a 70, marque na coluna correspondente da Folha de

Respostas:

V, se a proposição é verdadeira;

F, se a proposição é falsa.

A resposta correta vale 1 (um ponto); a resposta errada vale −0,5 (menos meio

ponto); a ausência de marcação e a marcação dupla ou inadequada valem 0 (zero).

Q

UESTÕES de 38 a 40

Para investigar a qualidade do serviço de atenção à saúde da mulher de um determinado município, pesquisadores aplicaram um questionário a usuárias desse serviço e coletaram diversos dados, incluindo o número de consultas ginecológicas aí realizadas, bem como a realização de exame preventivo para o câncer de colo uterino, na última consulta, e o nível de avaliação que elas faziam do referido serviço, sendo que, para essa última questão eram oferecidas três opções de respostas: bom, regular e ruim.

(10)

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Estatística em Saúde – 8

O processo de seleção aleatória é necessário, mas não suficiente para garantir que uma amostra seja representativa da população de onde ela foi selecionada.

Q

uestão 42

A técnica denominada amostragem por conglomerado é um exemplo de um método probabilístico de amostragem.

Q

uestão 43

Em um processo de amostragem probabilística, cada indivíduo da população deve ter a mesma probabilidade de ser selecionado para participar da amostra.

Q

uestão 44

As mulheres tinham maior probabilidade de contrair a dengue do que os homens.

Q

uestão 45

A probabilidade de uma criança <15 anos da zona urbana contrair a dengue foi igual àquela observada para uma criança <15 anos da zona rural.

Q

uestão 46

2% dos casos de dengue ocorridos na zona urbana atingiram aqueles com idade ≥60 anos.

Q

uestão 47

98% dos casos de dengue ocorridos na zona rural atingiram aqueles com idade <60 anos.

Característica Número de casos Zona urbana Zona rural

de dengue População casos de dengue Número de População Sexo Masculino 240 24000 24 4800 Feminino 260 26000 26 5200 Idade em anos <15 200 15000 40 3000 15-29 150 13000 3 2500 30-44 100 12000 5 2000 45-59 30 7000 1 1500 ≥60 20 3000 1 1000 Total 500 50000 50 10000

Q

UESTÕES de 44 a 49

Um sanitarista que atua na vigilância epidemiológica montou a seguinte planilha com dados sobre a ocorrência de dengue e a população do seu município no ano de 2011.

Com base nesses dados, pode-se afirmar que, em 2011, nesse município, ocorreu o seguinte:

(11)

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Estatística em Saúde – 9

Q

uestão 48

A mediana de idade para os residentes da zona urbana esteve entre 15 e 29 anos.

Q

uestão 49

A mediana de idade para os casos de dengue ocorridos na zona rural esteve entre 30 e 44 anos.

Q

uestão 50

A média anual de casos de meningite bacteriana, causada pelo Hib em Salvador, no período anterior à introdução da vacina conjugada contra o Hib, foi de 115 casos.

Q

uestão 51

O número total de casos de meningite bacteriana, causada pelo Hib em Salvador, no período de oito anos após à introdução da vacina conjugada contra o Hib, foi inferior ao número de casos da doença observada no ano de 1996-1997.

Q

uestão 52

O número de casos de meningite bacteriana, causada pelo Hib em Salvador, no período 2001-2002, foi 75% menor do que o número observado no período 1999-2000.

Q

UESTÕES de 50 a 52

Com base nos dados apresentados no gráfico, pode-se afirmar:

1996-97 1997-98 1998-99 1999-00 2000-01 2001-02 2002-03 2003-04 2004-05 2005-06 2006-07 No. de casos 107 129 122 48 24 12 11 5 4 2 5 0 20 40 60 80 100 120 140 N ú m e ro d e c as o s d e m e n in gi te

Número de casos de meningite bacteriana causada pelo Haemophilus influenza tipo b (Hib) em Salvador, 1996-2007. FONTE: Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz.

Introdução da vacina conjugada contra o Haemophilus

influenza tipo b (Hib) no Programa Nacional de Imunização

(12)

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Estatística em Saúde – 10

Q

uestão 53

A mediana e a moda de dias de ausência ao trabalho são iguais.

Q

uestão 54

A média de dias de ausência ao trabalho é menor do que três.

Q

uestão 55

A variância do número de dias de ausência ao trabalho para a amostra estudada é maior do que 15.

Q

uestão 56

O desvio padrão para o número de dias de ausência ao trabalho, para a amostra estudada, pode ser obtido calculando-se a raiz quadrada da variância do número de dias de ausência ao trabalho nessa amostra.

Com base nesses dados, pode-se afirmar: Número do Paciente Número de dias de falta ao trabalho 1 4 2 3 3 2 4 0 5 1 6 13 7 2

Q

UESTÕES de 57 a 62

Com base nesses dados, pode-se afirmar:

Mês

Número de atendimentos por tipo de atendimento Ambulatório

de ortopedia Ambulatório de pediatria

Ambulatório de cirurgia geral Ambulatório de cardiologia Total Janeiro 40 30 30 50 150 Fevereiro 110 50 50 40 250 Março 70 40 60 30 200

O quadro a seguir apresenta o número de dias de ausência ao trabalho para uma amostra composta de sete casos de dengue.

O quadro apresenta o número de todos os atendimentos ambulatoriais realizados em uma unidade de saúde, nos meses de janeiro a março de 2011, de acordo com o tipo de atendimento.

(13)

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Estatística em Saúde – 11

Q

uestão 57

Se for selecionado, aleatoriamente, um dos prontuários referentes aos pacientes atendidos nos três primeiros meses de 2011, a probabilidade de ser selecionado um prontuário de um atendimento realizado pelo ambulatório de pediatria é igual à probabilidade de ser selecionado um prontuário de um atendimento realizado pelo ambulatório de cardiologia.

Q

uestão 58

Se for selecionado, aleatoriamente, um prontuário dentre os dos pacientes atendidos no mês de fevereiro, a probabilidade de que o selecionado seja o de um atendimento realizado pelo ambulatório de cirurgia geral é de 20%.

Q

uestão 59

A probabilidade de um paciente do mês de março ter sido atendido pelo ambulatório de pediatria é de 20%.

Q

uestão 60

A probabilidade de um paciente atendido pelo ambulatório de pediatria ser do mês de março é de 20%.

Q

uestão 61

A probabilidade de um paciente do mês de março ter sido atendido pelo ambulatório de ortopedia ou pelo ambulatório de cardiologia é de 50%.

Q

uestão 62

Se for selecionado, aleatoriamente, um dos prontuários referentes aos pacientes atendidos nos três primeiros meses de 2011, a probabilidade de que será selecionado um do ambulatório de cirurgia geral do mês de janeiro é de 5%.

Q

uestão 63

Pode-se esperar que o valor da média, da moda e da mediana de uma determinada variável contínua, cuja distribuição é normal, seja semelhante entre si.

Q

uestão 64

A melhor forma de representar os dados de uma variável contínua de distribuição não normal é através da média.

Q

UESTÕES 65 e 66

Assumindo que a idade de instalação de uma doença tem distribuição normal, com média de 50 anos e desvio padrão de 15 anos, pode-se afirmar:

Q

uestão 65

A probabilidade de que um indivíduo afetado por essa doença a tenha desenvolvido antes de completar 20 anos de idade é igual à probabilidade de que ele a tenha desenvolvido após completar 80 anos de idade.

Q

uestão 66

A probabilidade de que um indivíduo afetado por essa doença a tenha desenvolvido após completar 80 anos de idade é maior do que 5%.

(14)

Q

uestão 67

Os resultados do estudo permitem concluir que a vacina é eficaz na proteção da doença X.

Q

uestão 68

Os resultados indicam que a diferença na frequência de ocorrência da doença X entre o grupo que recebeu a vacina e o que recebeu o placebo pode ser explicada meramente pelo acaso.

Q

uestão 69

Um teste laboratorial com alta especificidade para o diagnóstico da doença X tem elevada capacidade para identificar corretamente os pacientes acometidos pela doença X.

Q

uestão 70

Um teste laboratorial foi realizado na mesma amostra de sangue dez vezes consecutivas e se obteve sempre o mesmo resultado, o que indica que o teste laboratorial em questão tem elevada acurácia.

Um estudo para avaliar a eficácia de uma vacina contra a doença X incluiu 6000 participantes, dos quais 3000 foram selecionados, aleatoriamente, para receber a vacina e os outros 3000 foram selecionados, aleatoriamente, para receber um placebo (uma substância com o mesmo aspecto, mas sem o princípio ativo da vacina). Após um ano de observação, notou-se que ocorreu um caso da doença X entre os 3000 participantes que receberam a vacina e sete casos da doença X entre os 3000 participantes que receberam o placebo. Foi realizado um teste estatístico para comparação dessas duas frequências e se obteve um valor de P igual a 0,07.

Com base nesses dados, pode-se afirmar:

(15)
(16)

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Redação – 14

I

NSTRUÇÕES:

— se afastar do tema proposto;

— for apresentada em forma de verso; — for assinada fora do local apropriado;

— apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato; — for escrita a lápis, em parte ou na sua totalidade;

— apresentar texto incompreensível ou letra ilegível.

Os textos a seguir devem servir como ponto de partida para a sua Redação.

• Escreva sua Redação com caneta de tinta AZUL ou PRETA, de forma clara e legível.

• Caso utilize letra de imprensa, destaque as iniciais maiúsculas.

• O rascunho deve ser feito no local apropriado do Caderno de Questões. • Na Folha de Resposta, utilize apenas o espaço a ela destinado.

• Será atribuída a pontuação ZERO à Redação que

I.

— Quanto ainda há de Jorge Amado na Bahia de hoje? Resposta:

— Muito e pouco. A literatura amadiana é movida por um pensar e reinventar a Bahia. Mestiçagem, sincretismo, é a Bahia de suas páginas. E é uma Bahia real. Jorge Amado não traduz uma Bahia que não existe. Mas existem várias Bahias. E Jorge começou a escrever na primeira metade do século passado. Havia uma necessidade e até uma urgência de mapear e entender o que se via. No entanto, nenhuma cultura é estática. O que se vê também muda. Não existe uma identidade única, nem definitiva, pois se trata de um processo dinâmico. [...]

LEITE, Gildeci. “Não existe uma Bahia, mas várias Bahias.” MUITO. Revista Semanal do Grupo A Tarde. Salvador, n. 204, p. 8. 26 fev. 2012. Entrevista dada a Eron Rezende, Grupo A Tarde.

II.

O tema da identidade cultural é muito mal resolvido no campo da Antropologia e no campo da Sociologia. A gente tem, às vezes, até uma certa rejeição à maneira como a questão da identidade é colocada. Na Antropologia, nós falamos de identidade de uma maneira sempre relacional, opositiva, chamando atenção para contrastes, chamando atenção para um jogo constante de oposições que ligam grupos entre si, e negamos muito a ideia de que haja uma substância de um grupo social que o caracteriza de uma vez por todas. Não acreditamos, por exemplo, numa coisa como baianidade, como uma essência, como uma coisa já dada: numa coisa como brasilidade, que escape ao jogo das oposições que nós

(17)

UFBA – 2012 – Vagas Residuais – Redação – 15

fazemos entre nossas características e características outras. Eu não gosto muito de abordar a temática da identidade cultural, porque, em nome da identidade cultural, se fala muita bobagem. [...]

SERRA,Ordep. Identidade e reflexão crítica. In: Carnaval e identidade cultural na Bahia, hoje. Seminários de Carnaval (2.: 1998: Salvador, Ba.) Seminários de Verão II. Folia universitária/Pró-Reitoria de Extensão da UFBA. Salvador, 1999.

PROPOSTA: A partir das ideias contidas nos fragmentos apresentados, produza um texto argumentativo-dissertativo, analisando criticamente a ideia de que

“Não existe uma Bahia, mas várias Bahias.” OBSERVAÇÕES:

— Discuta a questão da baianidade vinculada à problemática da cultura nacional e à existência, ou não, de uma singularidade.

(18)
(19)
(20)

Referências

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