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ÍNDICE. saúde, desporto e actividade física investigação. treino e rendimento desportivo investigação

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Academic year: 2021

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de oxigênio predito pelo teste de Cooper de 12 minutos em adultos jovens sedentários Costa, E. C.

investigação

11 Motivos de adesão à prática de ginástica de academia Rocha, K. F.

investigação

17 Obesidade infantil, actividade física e sedentarismo em crianças do 1.º ciclo básico da cidade de Bragança Campos, L. F.; Gomes, J. M.; Oliveira, J. C.

investigação

25 Morfologia e crescimento dos 6 aos 10 anos em Viana do Castelo, Portugal

Rodrigues, L. P.; Bezerra, P.; Saraiva, L. investigação

41 A prática da atividade física: estudo comparativo entre os alunos de graduação da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas, Brasil) Salve, M. G. C

investigação

49 Modificações agudas dos níveis séricos de creatina quinase em adultos jovens submetidos ao trabalho de Flexionamento Estático e de Força Máxima César, E. P.; Filho, M.; Lima, J. R.; Aidar, F. J.; Dantas E. H. treino e rendimento desportivo

investigação

57 Influência do alongamento no estresse pré-competi-tivo em jogadores de futebol da categoria juvenil Leme, J. A.; Barberi, R. A.; Curiacos, K. J.; Rogatto, P. V. revisão

61 O treino da flexibilidade muscular e o aumento da am-plitude de movimento:uma revisão crítica da literatura Coelho, L. F. S.

revisão

73 Variabilidade de características fisiológicas e antropológicas em praticantes de râguebi em função da categoria e posição de jogo: revisão sistemática da literatura

Campos, F. M. P. estudo de caso

81 Mudança da flexibilidade do ombro com o destreinamento:um estudo de caso Ruberti, L. C.; Christofoletti, G.; Gonçalves, R.; Gobbi, S. gestão, org. e factores sociais da activ. física e desporto investigação

87 Estudo comparativo da organização das escolas de natação:três casos versus três parâmetros do processo ensino-aprendizagem

Santos, A. C.; Pereira, R. G. estudo de caso

95 Algumas reflexões sobre a ética desportiva Moreira, C. M.; Pestana, G. D.

LINHAS DE INVESTIGAÇÃO

01saúde, desporto e actividade física

a) Actividade física e qualidade de vida b) Actividade física em populações especiais c) Actividade física na terceira idade d) Actividade física, genética e saúde e) Actividade física e diversidade

02treino e rendimento desportivo

a) Metodologia do treino

b) Tecnologia adaptada ao Desporto Rendimento c) Treino de capacidades coordenativas,

condicionais e cognitivas

d) Treino da técnica, táctica em Desp. Rendimento e) Biomecânica e rendimento desportivo

f) Psicologia Desportiva

03educação física e desporto

a) Educação física escolar

b) Educação Física e Desporto Escolar c) Formação e avaliação em Educação Física d) Formação e avaliação dos profissionais

de Educação Física e de Desporto

04gestão, organização e factores sociais

da actividade física e desporto

a) Equipamento e instalações desportivas b) Gestão e organização do desporto c) Actividade física para todos d) Desporto e Turismo e) Direito desportivo

(2)

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IMPRESSÃO E ACABAMENTO Publidisa TIRAGEM 1000 exemplares PERIODICIDADE Trimestral ICS n.º124607 ISSN n.º1646-107X DEPÓSITO LEGAL 222069/05

(3)

e

Portugal, como na generalidade dos países europeus, assume a recepção e compreensão do Desporto por parte da sociedade como uma mutação, mas os escassos estudos empíricos sobre os valores associados à prática desportiva demonstram que o tema ainda não foi seriamente encarado e alicerçado, seja pelos

agentes desportivos seja pelos decisores da política desportiva. Nos últimos anos, o comportamento dos jovens no e perante

o Desporto tem vindo a sofrer profundas alterações. Alguns comportamentos que têm vindo a ser mais frequentes são: fazer batota, praticar agressões, adoptar comportamentos violentos e agressivos, faltar ao respeito a adversários e árbitros.

Embora as ocorrências mais frequentes e visíveis sejam observáveis no Desporto profissional, já se começa a encontrar cada vez mais esses “maus” comportamentos no Desporto jovem.

Devido ao facto dos valores estarem a ser modificados no comportamento de cada indivíduo por causa de processos de aculturação em sociedade, a identificação desses mesmos valores nos jovens atletas é de vital importância para melhor

se entender o processo pelo qual eles tomam este tipo de decisões em situações desportivas.

Não é o confronto, a competição, ou o tipo de Desporto praticado que determina automaticamente e tacitamente o valor

das actividades desportivas para as crianças e jovens. É antes de mais a natureza das experiências vividas nessas actividades, como as interacções com os pais, os treinadores, os professores e amigos, que vão determinar se a prática desportiva ajuda ou

não a adquirirem os valores e as atitudes que visam alcançar. Assim, a Educação Física e o Desporto deve contribuir para o desenvolvimento de valores, favorecendo a formação integral das crianças e jovens. Através da participação em jogos e

Desportos desenvolvem-se qualidades como a lealdade, a cooperação, o desportivismo, a força de vontade e a perseverança. Contudo e de acordo com o objectivo do Desporto, este proporcionará diferentes tipos de resultados.

Bem utilizado, pode inferir uma atitude de jogo limpo, respeito pelas regras e um esforço coordenado e subordinado

dos interesses do grupo em detrimento do individual. Ruben Gonçalves Pereira

(4)
(5)

RESUMO

O objetivo do estudo foi investigar se um programa de atividade física promove melhoras significativas na capacidade cardiorespiratória de idosas. Participaram do estudo 71 gerontes do sexo feminino, sendo divididas em quatro grupos nas res-pectivas faixas etárias: G1 (60-64 anos; n=29), G2 (65-69 anos; n=22), G3 (70-74 anos; n=11) e G4 (75-79 anos; n=09). A aptidão cardiorespi-ratória foi avaliada através do teste de caminhada de 6 minutos de Rikli e Jones (1998). Foi utilizado o teste Shapiro-Wilk, para verificação da gaussianidade da amostra, com nível de significância <0,05, utilizou-se o programa SPSS 10.0 for Windows.

Analisando a variável distância percor-rida, obteve-se as seguintes médias: G1=526 m, G2=509,7 m, G3=491,3 m e G4=479,4 m, pode-se concluir que somente o G1 não obteve seu valor dentro da faixa de referência. Consi-derando a possibilidade da não espe-cificidade da prescrição do exercício físico para cada faixa etária apre-sentada pelos grupos estudados, o programa de atividade física realizado foi capaz de proporcionar a 60,5% daquelas idosas, um perfil satisfatório para a resistência cardio-respiratória.

AUTORES

Eduardo Caldas Costa1

VALIDADE DDA MMEDIDA DO CCONSUMO MMÁXIMO DE OOXIGÉNIO PPREDITO PELO TTESTE DDE CCOOPER DE 112 MMINUTOS EEM AADULTOS JOVENS SSEDENTÁRIOS 4(3): 55-10 P PAALLAAVVRRAASS--CCHHAAVVEE resistência cardiorespiratória; idosas; sobrepeso; atividade física. K

KEEYYWWOORRDDSS

cardiorespiratory resistance; elderly; overweight; physical activity.

data de submissão S Seetteemmbbrroo 22000077 data de aceitação D Deezzeemmbbrroo 22000077

(6)

INTRODUÇÃO

O primeiro trabalho envolvendo a realização de um teste para análi-se da capacidade funcional foi publi-cado por Master e Oppenheimer em 1929, utilizando uma escada de dois degraus com o objetivo de avaliar a capacidade do coração ao exercício por meio de respostas da freqüência cardíaca (FC) e da pressão arterial (PA). A esse tra-balho é também creditada a pri-meira descrição de um protocolo para teste de esforço6

.

As bases da moderna eletrocardio-grafia de esforço foram estabeleci-das nos anos 50. Wood na referida década enfatizou a necessidade de que fosse exercitada a capacidade máxima de cada indivíduo, resultan-do em FC acima de 90% da prevista. Seu protocolo consistiu na subida de 84 degraus de uma escadaria próxima ao hospital em que tra-balhava, com o registro imediato do eletrocardiograma. Em 1954, Astrand e Rhyming estabeleceram as bases fisiológicas para o méto-do, correlacionando o consumo de oxigênio (VO2) com a FC em níveis submáximos de exercício23

.

O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) pode ser definido como a máxima capacidade de capta-ção (pulmões), transporte (coracapta-ção e vasos) e utilização do oxigênio (principalmente pelos músculos) durante exercício dinâmico envol-vendo grande massa muscular cor-poral3

. Apesar do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) ser um índice objetivo do grau de esforço realiza-do, assim como de funcionalidade, ele só foi utilizado nos protocolos de teste de esforço a partir de 1955, quando as técnicas de medida de gases tornaram-se disponíveis. O ano de 1956 pode ser considerado um marco na evolução da

ergome-submetendo o indivíduo a um teste ergométrico com cargas crescentes e analisando as frações expiradas de oxigênio e dióxido de carbono durante o esforço, além da ventila-ção pulmonar2

. Esse tipo de procedi-mento é considerado padrão-ouro para esse fim9

.

Entretanto, seu custo é alto, são necessários equipamentos sofisti-cados, mão-de-obra especializada pa-ra a administpa-ração do teste, maior quantidade de tempo com cada avaliado e ainda maior motivação do indivíduo, pois geralmente é rea-lizada em ambiente de laboratório2

. Contudo, o VO2máx também pode ser medido a partir da intensidade do esforço máxima usando equa-ções de previsão (método indireto). Esse tipo de estimativa é conside-rado o próximo método mais exato de mensuração do consumo máximo de oxigênio. Como a medida direta do VO2máx geralmente não é pos-sível, muitos procedimentos para calculá-lo têm sido desenvolvidos. Novas propostas avaliativas vêm sendo validadas, a partir da análise de correlação entre VO2máx medi-do diretamente e determinamedi-do teste de desempenho físico2

.

Os testes de campo, nos quais o cálculo do VO2máx é feito através de equações baseadas em tempo ou distância pré-estabelecidos, são exemplos desse tipo de correlação. Nesse caso, podem ser avaliadas várias pessoas ao mesmo tempo com baixo custo e fácil aplicabili-dade2

. Sua validade, entretanto, muitas vezes é questionada, tendo em vista que muitas dessas equa-ções são específicas para grupos populacionais pré-determinados4

. Um dos testes de campo mais uti-lizados para avaliação do VO2máx é o teste de Cooper de 12 minutos. Uma de suas vantagens é a facili-dade de administração. Por outro tria, pela introdução da esteira

ro-lante e o respectivo protocolo para utilização deste novo equipamento, inserido por Robert Bruce23

. Em 1968, Kenneth Cooper8

ao rea-lizar testes de campo com militares da Força Aérea Americana descre-veu um procedimento avaliativo (teste de 12 minutos) para a esti-mativa do VO2máx. Este consistiu em uma modificação do teste de corrida de 15 minutos desenvol-vido anteriormente por Balke, tam-bém com militares7

.

O VO2máx é um parâmetro usado para a avaliação da função cardior-respiratória máxima e reserva fun-cional12

. Além disso, a mensuração do VO2máx pode ser indicada por várias razões, desde a análise da função cardiorrespiratória, em pneu-mo e cardiopatas, até a predição de desempenho em atletas20

. O VO2máx também serve como um indicador independente de morta-lidade por todas as causas, e prin-cipalmente as de etiologia cardio-vascular5,10,14,15,16

.

Atualmente, os testes de aptidão física apresentam alguns objetivos substanciais, dentre os quais estão: fornecimento de dados úteis no desenvolvimento da prescrição de exercício, coleta de dados que per-mitam a avaliação do progresso dos participantes em programa de exercício, motivação dos indivíduos, estabelecendo objetivos de aptidão física alcançáveis, orientação aos participantes sobre os conceitos de aptidão física, estado de aptidão individual, além de estratificação de risco2

.

O critério tradicional de avaliação da capacidade cardiorrespiratória (método direto) envolve análises de amostras de ar expirado coletadas enquanto a pessoa realiza exercício em intensidade progressiva. Essa medida direta do VO2máx é feita

(7)

ar expirado foi coletado pelo analisador de gases metabólicos. A recuperação teve início imediata-mente após os indivíduos atingirem o pico de esforço, sendo realizada no primeiro minuto a uma veloci-dade de 50% da final atingida no teste (sem inclinação) e no segundo minuto a 25%.

Utilizou-se para o estabelecimento do consumo máximo de oxigênio os seguintes dados: a) presença de QR (VCO2/VO2) > 1.1; b)existência de um limiar anaeróbico (LA); c) ventilação pulmonar (VE) > 60% da máxima prevista, e; d)eventual pre-sença de um platô no VO2 diante de um aumento na carga de esfor-ço. Estes dados, concomitante à avaliação da freqüência cardíaca máxima (FCM) atingida e a sensa-ção subjetiva de esforço, foram usados também para assegurar um teste máximo25

.

O teste de Cooper de 12 minutos foi realizado na pista de atletismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Os indi-víduos correram e/ou andaram ao redor da mesma a máxima dis-tância possível no tempo pré-esta-belecido. Cones de sinalização foram colocados a cada 50m para que fosse facilitada a mensuração (atra-vés de trena) da distância máxima alcançada ao final do teste. Com os valores de metragem individual-mente percorridos foi calculado o VO2máx predito para cada partici-pante, através da fórmula proposta por Cooper4

:

[VO2MÁX = (m - 504,9) / 44,73] onde “m” indica a distância em metros percorrida pelo indivíduo.

E

Essttaattííssttiiccaa

Os dados foram armazenados no programa Excel e analisados no pacote estatístico SPSS®‚ versão lado, apresenta algumas limitações

substanciais, como nível individual de motivação e capacidade de de-senvolvimento de ritmo adequado no decorrer do teste2

.

Desta forma, toda vez que, por falta de disponibilidade, seja financeira, estrutural ou tecnológica, venha a ser realizada uma avaliação mais “simples” (como, por exemplo, os testes de predição de VO2máx), deve-se conhecer, ao menos, limita-ções e possibilidades de erro envol-vidas na sua execução e coleta de dados, quando comparadas aos exa-mes com medida direta de gases20

. Com o exposto, torna-se relevante o conhecimento da validade de pro-cedimentos avaliativos de baixo custo que inferem a capacidade funcional dos indivíduos através da predição do consumo máximo de oxigênio. Portanto, o propósito do presente estudo foi analisar a vali-dade da medida do VO2máx predito pelo teste de Cooper de 12 minutos em adultos jovens sedentários.

METODOLOGIA

A

Ammoossttrraa

A população envolvida no presente estudo foi de 45 alunos matricu-lados no 9º e 10º período do curso de Fisioterapia da Universidade Po-tiguar (UNP). Os critérios de sele-ção da amostra foram: ser do sexo masculino, apresentar faixa etária entre 20 e 29 anos, não apresen-tar disfunção óssea, muscular, arti-cular e cardiovasarti-cular e não estar inserido em nenhum programa de exercício físico regular. Fizeram parte do estudo 11 voluntários com idade média de 24±1,8 anos, massa corporal de 78,44±10,82 kg, estatura de 174±8,2 cm e IMC de 26±3,8 kg/m2

.

P

Prroocceeddiimmeennttooss

Esta pesquisa foi aprovada no Co-mitê de Ética da UNP em 28/11/ /2006, processo nº 129/2006. Primeiramente foi realizado um levantamento estatístico através da direção do curso de Fisioterapia da UNP, sobre os alunos do sexo masculino com faixa etária entre 20-29 anos matriculados no 9º e 10º período do referido curso. Essas pessoas foram contactadas e esclarecidas sobre os objetivos da pesquisa. Os voluntários que aceitaram participar do estudo assinaram um termo de consen-timento livre e esclarecido.

Após a definição da amostra, infor-mações pré-teste de acordo com recomendações do American Colle-ge of Sports Medicine2

foram profe-ridas aos participantes (não fazer atividade física extenuante 24 horas antes dos testes; não ingerir café, bebida alcoólica nem fumar três horas antes dos testes; usar rou-pas leves nas avaliações e dormir adequadamente 6 a 8 horas no dia anterior dos testes), sendo agenda-da a agenda-data agenda-da ergoespirometria e do teste de Cooper de todos os indiví-duos. As avaliações ocorreram com um intervalo de no mínimo 48 horas e no máximo de 72 horas entre uma e outra.

Os indivíduos foram submetidos a teste ergométrico em esteira rolan-te seguindo um protocolo de rampa com intensidade progressiva adap-tado de Tebexreni et al.23

. Inicial-mente foi realizado um breve aqueci-mento (3 minutos com velocidade de 2,5 km/h sem inclinação). Após esse período, o teste foi iniciado com velocidade de 3 km/h sem inclinação, onde a partir de então, houve incremento de carga (velo-cidade e inclinação) a cada 6 se-gundos até que os indivíduos atin-gissem a exaustão entre 8 e 12 minutos17,19,25,11

(8)

14.0 para Windows. Para caracte-rização da amostra e disposição dos resultados foi usada a esta-tística descritiva (média e desvio--padrão). Para análise de diferença entre o VO2máx medido através da ergoespirometria e do VO2máx predito pelo teste de Cooper de 12 minutos foi utilizado o teste U de Mann-Whitney acatando-se um nível de significância de 5%.

RESULTADOS

E DISCUSSÃO

A tabela 1 mostra as medidas des-critivas da amostra do estudo no que se refere às variáveis: idade, massa corporal, estatura, índice de massa corpórea (IMC), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e freqüên-cia cardíaca de repouso (FCrep).

De acordo com Cooper4

a distância média alcançada pelos indivíduos equivale a uma classificação regu-lar de aptidão aeróbia. Já o tempo médio de 10 minutos atingido pelos sujeitos na ergoespirometria se situou na faixa considerada ideal para esse tipo de procedimento, podendo essa zona ser estendida entre 8 e 12 minutos17,17,25,11

. As médias de distância percorrida no teste de 12 minutos e o tempo do teste na ergoespirometria do pre-sente estudo são apresentadas na tabela 2.

A tabela 3 exibe os resultados da medida do consumo máximo de oxigênio: medida direta e indireta. Conforme os resultados mostrados a seguir, o valor médio do VO2máx obtido através da ergoespirometria foi maior do que o predito pelo teste de Cooper de 12 minutos. Além disso, foi constatada maior variabi-lidade nos valores de VO2máx pre-ditos pelo teste de Cooper, eviden-ciada a partir da observação do desvio-padrão presente na tabela que se segue.

Grant et al.13

observaram, através do teste de Cooper e ergoespirome-tria, valores médios de VO2máx de 60,6 ml/kg/min e 60,1 ml/kg/min, respectivamente. Esses valores bem superiores aos encontrados no pre-sente estudo podem ser justifica-dos pela diferente amostra que constituiu o trabalho de Grant e colaboradores, sendo essa formada por jovens universitários praticantes de esporte com freqüência regular. Dados semelhantes aos encontra-dos no presente estudo em relação ao consumo máximo de oxigênio (medido através da ergoespirome-tria) foram encontrados por Rondon et al.18

, onde ao analisarem jovens do sexo masculino, saudáveis, com idade média de 29 anos verifica-ram o valor médio do VO2máx de 42,1 ml/kg/min.

Numa metanálise sobre envelheci-mento, declínio da capacidade ae-róbia máxima e sua relação com nível de treinamento, foi observada a média do VO2máx no grupo se-dentário de 36,9 ml/kg/min com desvio-padrão de 8,224

. Esse eleva-do desvio-padrão provavelmente deveu-se ao envolvimento de grupos etários distintos, variando de 20 a mais de 70 anos. Entretanto, harmonizando os resultados encon-trados pelos autores com a faixa etária considerada no presente trabalho (20-29 anos) os valores de VO2máx encontram-se similares, ou seja, próximos à faixa de 40 ml/ /kg/min.

Num levantamento do número de exames ergoespirométricos efeti-vados no CEMAFE (Centro de Me-dicina da Atividade Física e do Es-porte) da Escola Paulista de Medi-cina (UNIFESP), constatou-se que 203 indivíduos sedentários subme-teram-se a tal teste para avaliação da capacidade aeróbia e determi-nação dos índices de limitação fun-cional23

. O valor médio de VO2máx encontrado foi de 36,17 ml/kg/min com desvio-padrão de 6,52. Contu-do, a média de idade dos indivíduos avaliados foi de 40,53 anos com desvio-padrão de 12,56, o que pode explicar a alta variabilidade encon-trada para a variável VO2máx e permite justificar a ocorrência de um menor valor médio da mesma para essa população.

Cooper8 ao avaliar 115 indivíduos da Força Aérea Americana verificou uma alta correlação entre o consu-mo máxiconsu-mo de oxigênio estabele-cido pelo seu teste de 12 minutos e o respectivo VO2máx obtido em laboratório (r=0,90). A idade média dos indivíduos foi de 22 anos com variação entre 17 e 54 anos. Os valores de VO2máx alcançados pelos indivíduos variaram de 31 a 59 ml/kg/min. Idades (anos) Massa corporal Estatura (cm) IMC PAS (mmHg) PAD (mmHg) FCrep (bpm) V Vaarriiáávveeiiss 24 78,4 174 26 122 71 73 M Mééddiiaa 1,8 11,2 8,2 3,8 10,1 5,5 10,1 D Deessvviio o----ppaaddrrããoo T TAABBEELLAA1 Caracterização da amostra (n=11).

Fonte: dados da pesquisa

Distância (m) Tempo final (min) V Vaarriiáávveeiiss 2160 10 M Mééddiiaa 232,9 0,8 D Deessvviio o----ppaaddrrããoo T TAABBEELLAA2

Distância percorrida no teste de Cooper de 12 minutos e tempo final da ergoespirometria (n=11).

(9)

Numa comparação entre vários métodos de predição de consumo máximo de oxigênio, incluindo teste de Cooper de 12 minutos, shuttle run de multiestágios progressivos e teste de bicicleta submáximo, em adultos jovens do sexo masculino, praticantes de esporte, foi verifi-cado que o teste de Cooper obteve maior correlação com a medida direta do VO2máx (r=0,92)13

, dado semelhante ao encontrado por Cooper8

, tendo os outros testes um viés de subestimação dos reais valores encontrados em laboratório. MacArdle et al.21

destacam um pro-blema em potencial ao se compa-rar testes preditivos para avaliação de consumo máximo de oxigênio com avaliação por medida direta em grupos homogêneos. Os mes-mos constataram que quando o teste de Cooper original foi res-tringido para avaliação de jovens universitários do sexo masculino a correlação caiu de 0,90 para 0,59. McCutcheon et al.22

encontraram uma alta correlação entre o consu-mo máxiconsu-mo de oxigênio predito pelo teste de Cooper de 12 minutos e a medida direta dessa variável (VO2máx) em adultos jovens do sexo masculino e feminino, com idade média de 25 anos, sendo o referido r=0,84. Entretanto, apesar da alta correlação verificada, os autores observaram uma subestima-ção média dos valores de VO2máx preditos pelo teste de Cooper de 4 ml/kg/min em relação aos testes laboratoriais. Esse achado se asse-melha à média de subestimação encontrada no presente estudo, 6 ml/kg/min.

Quando se avalia um grupo com grande variação de idade, alta cor-relação estatística é esperada1

. Além disso, resultados muito hete-rogêneos de uma variável estudada

também favorecem uma correlação estatística elevada. No estudo ori-ginal de Cooper8

a faixa estaria dos indivíduos estudados variou de 17 a 54 anos e os resultados de VO2máx de 31 a 59 ml/kg/min. Logo, esses aspectos devem ser considerados quando esse teste é aplicado em determinada população.

CONCLUSÃO

De acordo com os dados apresen-tados, é possível concluir que houve diferença estatisticamente signifi-cante (p<0,05) entre o VO2máx predito pelo teste de Cooper de 12 minutos em comparação ao obtido na ergoespirometria. Em média, o valor predito pelo teste de Cooper de 12 minutos foi 14,7% menor em relação à ergoespirometria. Desta forma, fica perceptível que para a população estudada o teste de Coo-per de 12 minutos não apresentou boa validade na predição do con-sumo máximo de oxigênio, subesti-mando, portanto, os reais valores obtidos através do teste padrão--ouro (ergoespirometria).

Com isso, possíveis informações geradas em relação ao estado de aptidão física e capacidade fun-cional dos indivíduos estudados, a partir dos resultados preditos pelo

teste de Cooper de 12 minutos, podem ser consideradas aquém da real situação, fato notório a partir do viés de subestimação apresenta-do pelo referiapresenta-do teste no presente trabalho.

O número pequeno da amostra impede que afirmações mais concre-tas em relação à validade do teste de Cooper de 12 minutos para os fins estudados sejam realizadas. Logo, se faz necessário outros tra-balhos semelhantes, e com amostras mais representativas em termos quantitativos para esclarecer tais aspectos. Parece também ser im-portante estudos envolvendo outras populações: gênero feminino, faixas etárias distintas e diferentes níveis de aptidão física, o que permitiria um melhor entendimento quanto aos resultados obtidos no presente trabalho e sua aplicação em diver-sas populações.

CORRESPONDÊNCIA

Eduardo Caldas Costa Av. Rui Barbosa 1100. Bairro: Lagoa Nova Natal-RN. CEP: 59056300

Contacto: (84) 3234 3640 (84) 9925 6000 E-mail:

eduardocaldascosta@hotmail.com VO2máx direto (ml/kg/min)

VO2máx indireto (ml/kg/min) V Vaarriiáávveeiiss 43,18 36,94 3,7 5,2 M Mééddiiaa T TAABBEELLAA3 Caracterização da amostra (n=11). * Teste U de Mann-Whitney: diferença significante

Fonte: dados da pesquisa

D

Deessvviioo--ppaaddrrããoo

14,7% D

Diiffeerreennççaa (%)

0,005* p p--vvaalloorr

(10)

REFERÊNCIAS

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(11)

RESUMO

Este estudo teve por objectivo ana-lisar os principais motivos de adesão à ginástica de academia, assim co-mo verificar a existência de relação entre idade, sexo e motivos de ade-rência. A amostra foi composta por 250 indivíduos (181 feminino/69 masculino), praticantes de ginástica aeróbica ou uma das suas vertentes, numa frequência mínima de 3 vezes por semana, adeptos a pelo menos 3 meses ininterruptos, em 8 acade-mias de ginástica da cidade de Mon-tes Claros-MG. A colecta de dados foi feita através de um questionário criado e validado para este estudo, visando obter informações relativas ao sexo, idade e intenção de prática do entrevistado. A análise estatística foi composta por análise descritiva para caracterização da amostra e análise comparativa entre grupos através do teste X2

, que demonstrou não significância estatística entre Motivo de adesão relacionado à idade e sexo da amostra. A análise do resultado permite concluir que, independente do sexo e idade dos pesquisados, o motivo para a busca de prática de ginástica de academia é a melhoria da componente esté-tica, seguida do condicionamento para qualidade de vida.

ABSTRACT

The purpose of this study was to analyse the main motivatians of adherence to Academy gymnastic and to verify the relationship between age, sex and adherence motivations. The Sample was compound by 250 individuals (181 feminine/69 mas-culine), practitioners of aerobic gym-nastic or one of its variants, in a minimum of practise of three times per week, through the period of time of at least three non – stoppable months, in eight gyms situated in the city of Montes Claros-MG. The data was researched by the use of a questionary, created and valida-ted for this study, aiming to receive information related to sex, age and interviewee’s intention of practise. The statistic analysis was formed and based in a delineation and tra-cing of the sample, in other words, based in a descriptive analysis and comparative analysis between groups, using the x2 test. This statistical test demonstrated a non – significant statistic between Adhe-rence motivations and sex or age of the study sample. The result’s analysis lead to the conclusion that, independently of sex and age of the interviewees, the motive behind the practise of academy gymnastic is the image improvement followed by the necessity of having a life’s quality.

MOTIVATIONS O

OF A

ADHERENCE T

TO

THE P

PRACTISE O

OF A

ACADEMY G

GYMNASTIC

AUTORES

Kenia Ferreira Rocha1 1

Mestranda - Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro

MOTIVOS DDE AADESÃO ÀÀ PPRÁTICA DE GGINÁSTICA DDE AACADEMIA

4(3): 111-16

P

PAALLAAVVRRAASS--CCHHAAVVEE

ginástica; estética; qualidade de vida; saúde; motivação. K

KEEYYWWOORRDDSS

gymnastic; sthetic; life’s quality; health; motivation. data de submissão A Abbrriill 22000077 data de aceitação J Juunnhhoo 22000077

(12)

INTRODUÇAO

Uma tendência dominante no cam-po da Educação Física e estudos epidemiológicos estabelecem uma relação positiva entre a prática da actividade física e a conduta sau-dável5,8,19

. A colaborar com esta afirmativa, a fisiologia do exercício nos mostra inúmeros estudos onde a actividade física auxilia de modo positivo o combate ao sobrepeso e diminuição do perfil lipídico a longo prazo28

e auxiliar no tratamento da obesidade e suas comorbidades2,12,17

, tratamento e prevenção da diabe-tes e hipertensão arterial3,9,18

, me-lhorias físicas e psicológicas para realização das actividades quotidia-nas15

, melhoria da qualidade de vida em idosos16,20

e ainda como auxiliar no bem-estar psicológico dos indi-víduos1,4,14

. Em contrapartida o se-dentarismo e a inactividade estão relacionados ao aparecimento de doenças hipocinéticas23,24

. Nesta perspectiva, cresce o interesse em conceitos como “actividade física” e “qualidade de vida”, constituindo um movimento no sentido de va-lorizar acções voltadas para a melhoria do bem-estar do indivíduo por meio do incremento do nível de actividade física habitual da popu-lação. Para Saba25

, as academias tornaram-se uma opção para a população urbana, que adere ao exercício físico, com o intuito de obter melhorias em seu bem-estar geral. Pesquisas revelam que já em 1988 existiam cerca de 25 milhões de pessoas engajadas em academias de ginástica nos Estados Unidos13

. Dantas6

estima e existência de cerca de 13.000 destes estabeleci-mentos em São Paulo, e segundo pesquisa da ABRAFIS (Associação Brasileira de Academias e Activida-des Físico Desportivas), cerca de

6.000 estabelecimentos no Rio de Janeiro22

. Por si só estes números comprovam que esta adesão é um fenómeno sócio cultural bastante significativo21

. A ginástica aeróbica, embora já modificada por suas vertentes mais modernas (Step, JumpFit, Slide) proporciona grande estimulação aos seus praticantes. Segundo Valim e Volp29

, os adeptos da ginástica aeróbica são motiva-dos à prática objectivando controle de peso, convívio social, pela ex-pressão estética e a motivação vinda da música e pela própria satisfação da prática. Defendemos o ponto de vista de que a academia, enquanto instituição prestadora de serviços, tem a necessidade de averiguar entre seus alunos e possíveis alu-nos o interesse que os motiva a frequentá-la, para que haja uma perfeita adequação entre os anseios do usuário e os serviços oferecidos e prestados.

Assim sendo, o objectivo do presente estudo é traçar um perfil referente à idade, sexo e intenção de prática dos alunos de ginástica aeróbica e suas vertentes nas academias da cidade de Montes Claros - Minas Gerais.

METODOLOGIA

A

Ammoossttrraa

Participaram da amostra 250 indi-víduos, sendo 181 (72,4%) do sexo feminino e 69 (27,6%) do sexo masculino; com idades compreen-didas entre 18 e 50 anos (31,92 ± ± 8,442), praticantes de ginástica aeróbica ou uma das suas verten-tes (JumpFit, Step, body combaty, body pump, ginástica localizada); foram utilizados como critério de inclusão ser frequente naquela pelo

menos três vezes por semana, com no mínimo três meses ininterruptos de prática. Foram 8 academias avaliadas dentre as 23 existentes na cidade. Entretanto ressaltamos que a existência exacta de 23 academias de ginástica na cidade é, de certa forma, empírica, uma vez que não existe nenhum órgão fiscalizador responsável por este levantamento. A estimativa deste número foi feita através de um levantamento feito pelos autores especificamente para este traba-lho. Foi elaborado pelos autores um questionário visando obter dados para caracterização da amostra (Idade, Género), seguidos da pergunta: Qual destes motivos é a causa principal da sua frequência nesta academia?

A) INNDDIICCAAÇÇÃÃOO MMÉÉDDIICCAA - Tenho algum

problema que se atenua mediante a prática de actividade física; B) LAAZZEERR - Frequento a academia nos meus tempos livres, com o intuito de e divertir;

C) ESSTTÉÉTTIICCAA - Sou praticante de ginástica porque pretendo alcan-çar/manter determinado peso ou silhueta;

D) COONNDDIICCIIOONNAAMMEENNTTOO PPAARRAA BBEEMM-EESSTTAARR G

GEERRAALL - Pratico ginástica porque pretendo realizar bem minhas acti-vidades quotidianas, com melhor qualidade de vida;

O questionário foi submetido a um teste piloto numa amostra de 20 indivíduos não pertencentes à amos-tra original do estudo, onde foram comprovadas suas qualidades psi-cométricas.

Todos os voluntários foram escla-recidos sobre o carácter voluntário da participação e a garantia de anonimato das informações. Foi ressaltada a importância da fidedi-gnidade dos dados fornecidos.

(13)

P

Prroocceeddiimmeennttooss

Os questionários foram aplicados em grupo, no início de cada aula de ginástica das respectivas aca-demias. Houve esclarecimento ver-bal quanto à intenção do estudo e a não necessidade de identificação do questionário. Foi também escla-recido aos participantes que so-mente uma resposta seria aceita, sendo que os questionários que apresentassem mais que uma res-posta não poderiam ser utilizados para a pesquisa.

A

Annáálliissee eessttaattííssttiiccaa

A tabulação e análise dos dados foram feitas através do programa SPSS for Windows versão 14.0. Utilizou-se a análise descritiva para caracterização da amostra (fre-quência, mínimo, máximo, média e desvio padrão). Para análise com-parativa entre grupos utilizou-se o X2

- Qui-quadrado, uma vez que este estudo apresenta apenas variáveis nominais.

RESULTADOS

Os valores apresentados abaixo dizem respeito à frequência de in-tenção da prática de ginástica da amostra total (ver tabela 1).

Quanto à intenção de prática de ginástica em cada sexo e seus respectivos percentuais e frequên-cias foram encontrados os seguin-tes valores (ver tabela 2).

Relativamente à intenção de práti-ca de ginástipráti-ca de apráti-cademia relacio-nada ao sexo, o teste Qui-quadrado (X2

) não mostrou diferença estatisti-camente significante (P < 0.05) entre os sexos (ver tabela 3).

Participaram da amostra indivíduos das idades compreendidas entre 18 e 50 anos. A tabela 4 apre-senta os valores de frequência de indivíduos em cada idade.

Para a análise comparativa da idade foram formados 3 grupos utili-zando os percentis 33,33% (27), e 66,66% (36,33) (ver tabela 5). A tabela 6 apresenta os valores referentes à relação Idade (grupo)/

/Intenção de prática. Para promover uma leitura mais eficiente denomi-namos o grupo da idade 18 até a idade 27 de grupo 1; o grupo com-preendido entre 27 e 36,33 de gru-po 2 e acima de 36,33 de grugru-po 3. Em relação à idade (grupos) e intenção de prática não foram encontrados valores significativos estatisticamente entre os grupos (ver tabela 7).

Frequência (N) % Amostra IInntteennççããoo d dee PPrrááttiiccaa

43,18 36,94 % IInnddiiccaaççããoo

M Mééddiiccaa 32 12,8 % L Laazzeerr 134 56,6 % E Essttééttiiccaa T TAABBEELLAA1 Intenção de prática. 59 23,6 % C

Coonnddiicciioonnaammeennttoo p

paarraa qquuaalliiddaaddee ddee vviiddaa

Feminino (N) % Sexo % Intenção IInntteennççããoo d dee PPrrááttiiccaa

20 11 % 80 % IInnddiiccaaççããoo

M Mééddiiccaa 27 14,9 % 84,4 % L Laazzeerr 95 52,5 % 70,9 % E Essttééttiiccaa T TAABBEELLAA2

Intenção de Prática relacionada ao Sexo. 39 21,5 % 66,1 % Masculino (N) % Sexo % Intenção 5 7,2 % 20 % 5 7,2 % 15,6 % 39 56,5 % 29,1 % 20 29 % 33,9 % C

Coonnddiicciioonnaammeennttoo p

paarraa qquuaalliiddaaddee ddee vviiddaa

Pearson Chi-Square Likelihood Ratio Linear-By-Linear Association N of valid Case 4,34 2ª 4,621 3,398 250 V Vaalluuee 3 3 1 d dff T TAABBEELLAA3 X2 Intenção de Prática/Sexo. , 227 , 202 , 065 A Assyymmpp.. SSiinngg ((22--ssiiddeedd))

(14)

DISCUSSÃO

Skinner26

diz que as avaliações de saúde e aptidão, (incluindo variáveis como flexibilidade, força, resistência muscular), assim como informações a respeito das necessidades, inte-resses e objectivos de cada pessoa são úteis ao conhecimento dos be-nefícios e riscos dos exercícios e a motivação para começar ou conti-nuar a prática.

A colaborar com este pensamento está o estudo de Valim e Volp29

, sobre a diferença positiva em termos de condicionamento adqui-rido em indivíduos que praticam ginástica aeróbica por Satisfação e os que praticam por outros mo-tivos, o que estabelece relação entre o objectivo de prática e o resultado final alcançado. O prazer pela acti-vidade é promovido através da com-preensão das necessidades, inte-resses e metas individuais.

Com relação à diferença na intenção de prática em diferentes idades, os resultados não demonstraram signi-ficância estatística entre os grupos. Através da análise dos resultados é possível averiguar que tanto no grupo dos mais jovens quanto nos demais grupos o objectivo de prá-tica predominante é sempre o es-tético, seguido da intenção de prática pela melhoria do condicionamento para melhor qualidade de vida. O lazer é o terceiro item mais aponta-do pelo grupo 1 e 2, senaponta-do que no grupo 3, talvez por se tratar do grupo com maior idade, a intenção de prática por motivos de indicação médica apresenta um leve aumento quando comparado aos demais grupos.

A diferença entre intenção de prá-tica relacionada ao sexo não foi estatisticamente observada (tabela 3). Entretanto é necessário sublinhar através da análise dos resultados expressos na tabela 2 que os

indi-víduos do sexo masculino parecem estar mais direccionados à inten-ção de prática por motivos estéticos (56,5%) que os indivíduos do sexo feminino (52,5%), o que acontece também com a intenção de pratica relativa ao Condicionamento para melhor qualidade de vida (Mascu-lino - 29% e Feminino - 21,5%). Este resultado parece contradizer os estudos de Fallon e Hausenblas10

ao sugerir que existe uma maior pressão sócio cultural sobre o sexo feminino para a busca de um este-reótipo corporal pré definido pela média, entretanto não podemos afirmar as causas deste fenómeno. Relativamente à intenção de prática de Ginástica de academia do nosso estudo quanto à amostra total, foram encontrados resultados se-melhantes ao estudo de Geraldes13

numa pesquisa feita em duas aca-demias de ginástica, uma no Rio de Janeiro e outra em Maceió, concluin-do que a maioria concluin-dos pesquisaconcluin-dos tinha como objectivo de prática a melhoria da componente estética e também o estudo de Fernandes11

, numa pesquisa a respeito do signi-ficado da prática de ginástica para mulheres de 25 a 35 anos, onde apesar da pluralidade de significa-dos desvelasignifica-dos, a maioria da amos-tra mostrou-se voltada para o ema-grecimento, a beleza e a saúde. Estes valores vêem de encontro à afirmação de Novaes21

a respeito dos valores que norteiam a prática gímnica em academia, concluindo que: “a ginástica de academia no percurso de sua evolução teve... sempre presente, o objectivo esté-tico”. Existe para este estudo uma diferença em termos percentuais (Indicação Médica 10%; Lazer -12,8%; Condicionamento para Qualidade de Vida 23,6% e Estética -53,6%) bastante significativa, onde o objectivo de melhoria da aparên-cia física através do exercício físico 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Total IIddaaddee 3 3 19 6 9 10 11 11 2 16 10 6 20 1 10 15 1 4 10 7 6 11 13 7 12 4 2 7 1 4 3 1 5 250 F

Frreeqquuêênncciiaa

1,2 1,2 7,6 2,4 3,6 4,0 4,4 4,4 0,8 6,4 4,0 2,4 8,0 0,4 4,0 6,0 0,4 1,6 4,0 2,8 2,4 4,4 5,2 2,8 4,8 1,6 0,8 2,8 0,4 1,6 1,2 0,4 2,0 100 % P Peerrcceennttuuaall

T TAABBEELLAA4 Frequência de idades. N Valid Missing Percentis 33,33333333 66,66666667 250 0 27 36,33 T TAABBEELLAA5 Percentis de Idade.

(15)

foi a principal intenção de prática de mais de 50% da amostra (tabe-la 1), seguida da intenção Melhoria da Qualidade de Vida, resultado semelhante ao encontrado por Tahara27

em pesquisa a respeito dos motivos de aderência e perma-nência em actividades físicas em academias de ginástica na cidade de Rio Claro, São Paulo.

Como foi citado anteriormente, acreditamos que o conhecimento acerca da intenção, do objectivo do indivíduo em frequentar uma academia de ginástica está direc-tamente relacionado com o resul-tado final alcançado.

Para esta população específica é possível concluir que independente da Sexo ou Idade a motivação para a prática esta relacionada à melho-ria estética.

Entretanto não nos é possível pro-jectar estes resultados noutras populações, para as quais sugeri-mos novos estudos a respeito do motivo de aderência e manutenção de prática visando a caracterização da população e permitindo uma adequação das instituições presta-doras de serviço no sentido de um atendimento mais seguro e eficaz.

CORRESPONDÊNCIA

Kenia Ferreira Rocha

Rua Augusto César, nº 4, Vilalva 5000 Vila Real - Portugal Email: kenialui@hotmail.com

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Grupo 1 (N) % Grupo % Intenção IInntteennççããoo d dee PPrrááttiiccaa

7 7,8 %

28 % IInnddiiccaaççããoo

M Mééddiiccaa 13 14,4 % 40,6 % L Laazzeerr 49 54,4 % 36,6 % E Essttééttiiccaa T TAABBEELLAA6

Intenção de Prática relacionada à Idade. 21

23,3 % 35,6 % C

Coonnddiicciioonnaammeennttoo p

paarraa qquuaalliiddaaddee ddee vviiddaa 90 100 % 36 % Grupo 2 (N) % Grupo % Intenção 4 5,2 % 16 % 8 10,4 % 25 % 42 54,5 % 31,3 % 23 29,9 % 35,6 % 77 100 % 30,8 % Grupo 3 (N) % Grupo % Intenção 14 16,9 % 56 % 11 13,3 % 34,4 % 43 51,8 % 32,1 % 15 18,1 % 25,4 % 83 100 % 33,2 % Total (N) % Grupo 25 10 % 32 18,8 % 134 53,6 % 59 23,6 % 250 100 % T Toottaall Pearson Chi-Square Likelihood Ratio Linear-By-Linear Association N of valid Case 9,124ª 8,880 2,652 250 V Vaalluuee 6 6 1 d dff T TAABBEELLAA7 X2 Intenção de Prática/Idade. , 167 , 180 , 103 A Assyymmpp.. SSiinngg ((22--ssiiddeedd))

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(17)

RESUMO

Nos últimos anos tem-se assistido a um aumento significativo na prevalên-cia da Obesidade Infantil, particular-mente nos países desenvolvidos, atin-gindo, em alguns casos, proporções epidémicas. Para tal facto concorre o termo “Doença da Civilização” asso-ciado à Obesidade é claramente indi-ciador de uma situação dramática. Com o objectivo de procurar a ocor-rência de obesidade e sobrepeso em crianças da cidade de Bragança, foi realizado um estudo de corte, trans-versal, compreendendo 226 alunos matriculados em escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, com idades com-preendidas entre os 6 e os 9 anos. Para tal, procedeu-se à aplicação de um questionário sócio-demográfico associado à medição de parâmetros simples – peso e altura – assim como à determinação do Índice de Massa Corporal (IMC), de modo a determinar os Índices de Sobrepeso e de Obe-sidade nos elementos da amostra. O tratamento estatístico foi realizado com o apoio do programa SPSS Ver-são 12.0.

Os resultados apontam para aqueles que têm sido demonstrados pelos diferentes trabalhos publicados, ou seja, a prevalência de excesso de peso e obesidade em taxas preocupantes junto de alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico. De qualquer modo, os resul-tados obtidos acompanham também a tendência de existência de valores de IMC superiores em crianças do sexo feminino e em particular nas faixas etárias entre os 8 e 9 anos de idade.

ABSTRACT

During last years we’ve been assis-ting to a significant increase on the indexes of prevalence of childhood obesity, particularly in developed coun-tries, conducting, in some cases, to epidemic proportions. Concerning this fact, the term “Disease of Civilization” associated to Obesity is clearly indi-cative of a dramatic situation. With the aim of searching the occur-rence of obesity and over-weight in children in Bragança, a coorte study was held with 226 enrolled students in 1st Cycle Schools, aged 6 to 9. A social and demographic question-naire was used, associated to the measurement of simple parameters – weight and height – as well as the determination of Body Mass Index (BMI), in order to determine Over--Weight and Obesity Indexes in the elements of the sample. Statistical pro-cedures were realized with the support of SPSS Version 12.0 software. Results are similar to the ones that have been presented by most of the published studies; the relevance of the prevalence of overweight and obesity among students enrolled in the 1st Cycle Basic Schools. Anyway, results point out also the known tendency of higher BMI values among girls, parti-cularly in ones aged 8 and 9.

AUTORES

L. F. Campos1

J. M. Gomes2

J. C. Oliveira3 1

Professor Auxiliar, Director de Curso da Licenciatura em Educação Física e Animação Social (ISLA - Bragança)

2

Assistente na Licenciatura em Educação Física e Animação Social (ISLA - Bragança)

3

Licenciada em Educação Física e Animação Social (ISLA-Bragança)

OBESIDADE IINFANTIL, AACTIVIDADE FÍSICA EE SSEDENTARISMO EEM CRIANÇAS DDO 11.º CCICLO DDO EENSINO BÁSICO DDA CCIDADE DDE BBRAGANÇA

((66 AA 99 AANNOOSS))

4(3): 117-24

P

PAALLAAVVRRAASS--CCHHAAVVEE

obesidade; sobrepeso; actividade física; índice de massa corporal; sedentarismo; lazer.

K

KEEYYWWOORRDDSS

obesity; over-weight; physical activity; body mass index; sedentarism; leisure. data de submissão S Seetteemmbbrroo 22000077 data de aceitação D Deezzeemmbbrroo 22000077

(18)

INTRODUÇÃO

O presente estudo foi delineado de modo a procurar verificar se a população escolar da cidade de Bragança com idades compreen-didas entre os 6 e os 9 anos tem sido vítima dos malefícios das sociedades modernas, particular-mente nos hábitos alimentares incorrectos, de actividade física diminuta e de sedentarismo. Segundo um estudo realizado em 2003 pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Portugal apresenta-se como o segundo país europeu com maior prevalência de sobrepeso e obesidade na popu-lação infantil.

O excesso de peso é considerado pela Organização Mundial de Saúde1

uma epidemia global, pelo que a obesidade infantil se tornou uma das prioridades de acção da Saúde Pública sendo actualmente a preva-lência e os riscos de obesidade alvo de uma crescente atenção. De acordo com Coutinho (1999), a obesidade “é o resultado de um desequilíbrio permanente e prolon-gado entre ingestão calórica e gasto energético, onde o excesso de calorias se armazena como tecido adiposo”2

.

A obesidade infantil apresenta ca-rácter epidémico e prevalência cres-cente nos países desenvolvidos, mas também em sociedades menos desenvolvidas nas quais a desnu-trição costumava ser prevalente3

. A Europa apresenta taxas de so-brepeso e obesidade superiores a 10 % entre crianças com 10 anos sendo particularmente preocupan-tes os índices superiores a 30 % apresentados por países como a Grécia, Itália ou Malta4

. Sabendo que o excesso de peso é a doença infantil mais comum na Europa,

com prevalência acentuada e que, em Portugal, uma em cada três crianças já sofre de obesidade5

, deve ser iniciado nestas idades o processo preventivo, para evitar o aumento do tamanho e número de células adiposas6

.

O crescimento infantil não se res-tringe ao aumento de peso e da altura, mas caracteriza-se por um processo complexo que envolve a dimensão corporal e a quantidade de células e é influenciado por factores genéticos, ambientais e psicológicos7

.

Um estudo efectuado pela Facul-dade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto em 2003 veio confirmar que Portugal é o segundo país europeu com maior prevalência de excesso de peso e de obesidade infantil. Numa amostra de 4500 crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 9 anos, 31,5 % apresen-tam excesso de peso e obesidade8

. Um outro estudo realizado em Bra-ga com 1000 crianças entre os 3 e os 15 anos veio comprovar, se-gundo os autores, excesso de peso e obesidade num elevado número dos indivíduos observados9

.

Nestas faixas etárias, a obesidade tem vindo a tornar-se preocupante devido ao risco aumentado da sua persistência na idade adulta e pelos riscos patológicos associados, cau-sadores de situações incapacitantes na vida diária e morte prematura. Se a morbidade não é frequente em menores, os potenciais obesos sujeitam-se a desenvolver patologias como a Diabetes Mellitus Tipo II, HTA, Enfarte de Miocárdio e Aciden-tes Vasculares Cerebrais diversos10

. A etiologia tem por base factores nutricionais inadequados, conse-quentes de um aumento exagerado no consumo de alimentos ricos em gordura e com elevado valor calórico,

redução no consumo de proteínas de origem vegetal, de alimentos ricos em fibras e em vitaminas11

, associados a um excessivo seden-tarismo, condicionado pela redução da prática de actividade física e aumento de hábitos que não geram gasto calórico como ver televisão e uso de videojogos e computadores. A Associação de Doentes Obesos e Ex-Obesos (ADEXO) assegura que metade das crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos, serão adultos com excesso de peso e classifica esta situação como uma epidemia juvenil. Tal de-ve-se ao facto de passarem tempo excessivo em frente ao computador ou à televisão e terem uma vida sedentária12

.

Um estudo realizado por Gortmaker e col. (1996) demonstrou que a probabilidade de ser obeso é três vezes superior em adolescentes que assistem a televisão mais de 5 horas por dia, quando comparado com aqueles que o fazem até 2 horas diárias. Outros investigado-res concluem ainda que existe uma relação causa-efeito clara entre o tempo gasto perante a assistência à televisão e a obesidade infantil13

. Apesar de algumas opiniões contra-ditórias, vários estudos sugerem um maior risco de obesidade em crianças precocemente alimenta-das com biberão, assim como em crianças em que a introdução de alimentos sólidos é efectuada mais cedo. A habituação das crianças a alimentos doces, mais densos calo-ricamente, causa perversão do ape-tite, desviando-o da alimentação nor-mal em favor daqueles alimentos14

. Nas crianças com idade inferior a 6 anos, a obesidade poderá insta-lar-se devido à obesidade dos pro-genitores. Crianças com 1 e 2 anos e um dos pais obesos, podem apre-sentar um aumento de 28% do

(19)

risco de obesidade, em comparação com crianças cujos progenitores são normoponderais15

.

O ambiente escolar influencia tam-bém o aumento de peso da criança isto porque nos bares escolares existe a facilidade em adquirir alimentos doces e caloricamente densos. A rejeição da criança obesa pelos colegas implica menor parti-cipação em jogos e, como tal, menor prática de actividade física, aju-dando ao desenvolvimento e manu-tenção do excesso de gordura. São objectivos do presente trabalho a identificação de padrões de obe-sidade e sobrepeso na população escolar da cidade de Bragança (6 a 9 anos de idade) a partir da avalia-ção de diferentes parâmetros sim-ples (peso e estatura), da determi-nação do IMC e da sua relação com a actividade física desenvol-vida pelos sujeitos, em contexto escolar e fora dele, assim como com a prevalência de hábitos de sedentarismo junto desta camada populacional (visionamento de tele-visão, prática de jogos de computa-dor e consola).

Para tal foram estabelecidas as seguintes hipóteses:

H

H11 -- Crianças do sexo masculino possuem valores de IMC supe-riores a crianças do sexo feminino; H

H22 -- Crianças que praticam Edu-cação Física em contexto escolar apresentam valores de IMC mais baixos relativamente àquelas que a não praticam;

H

H33 -- Crianças que praticam Edu-cação Física fora do âmbito escolar apresentam valores de IMC mais baixos relativamente àquelas que a não praticam;

H

H44 -- Crianças que despendem mais tempo com a televisão apresentam valores de IMC mais elevados rela-tivamente àquelas que despendem menos horas nesse visionamento;

H

H55 -- Crianças que despendem mais tempo com jogos de computador e consola apresentam valores de IMC mais elevados relativamente àquelas que despendem menos tem-po com tais actividades;

H

H66 -- Crianças que praticam mais horas de exercício físico apresen-tam valores de IMC mais baixos relativamente àquelas que praticam menos horas de exercício físico.

METODOLOGIA

A

Ammoossttrraa

A amostra é constituída por crianças (6-9 anos) (N=226) em frequência do 1º Ciclo do Ensino Básico no ano lectivo de 2004/2005 em cinco escolas da cidade de Bragança, quatro delas de carácter oficial e

outra de natureza particular. Dos 288 sujeitos iniciais foram excluídos do estudo 62 por apresentarem à data idade superior ao limite máxi-mo considerado de 9 anos. A amostra ficou então constituída da seguinte forma (ver tabelas 1 e 2).

P

Prroocceeddiimmeennttooss

O método utilizado foi suportado pela aplicação de um questionário sócio-demográfico composto por 14 questões de resposta fechada (p.e sexo, número de irmãos) e de resposta aberta (p.e idade e moda-lidades praticadas ou preferenciais), complementado pela recolha de medidas simples – peso e altura – e determinação do IMC.

O questionário foi preenchido di-rectamente pelos sujeitos com au-xílio dos docentes das respectivas escolas na resolução de algumas M F T Toottaall (M+F) 82 71 153 N E

Essccoollaass OOffiicciiaaiiss EEssccoollaa PPaarrttiiccuullaarr

53,6 46,4 100 % 36 37 73 N 49,3 50,7 100 % T TAABBEELLAA1 Caracterização da Amostra. 6 7 8 9 T Toottaall 33 29 44 47 153 N E

Essccoollaass OOffiicciiaaiiss IIddaaddee (anos)

E

Essccoollaa PPaarrttiiccuullaarr

21,6 18,9 28,8 30,7 100 % 10 29 18 16 73 N 13,7 39,7 24,7 21,9 100 % T TAABBEELLAA2

(20)

dúvidas susceptíveis de surgir. As questões encontram-se agrupadas em quatro itens:

G GRRUUPPOOII

Sócio-Demografia - Idade, número de irmãos, residência, naturalidade, disponibilidade de recursos, ocupa-ção dos pais.

G GRRUUPPOOIIII

Actividade Física - Actividade física realizada em contexto escolar, acti-vidade física realizada em contexto extra-escolar, frequência semanal de prática de actividade física. G

Grruuppoo IIIIII

Lazer e Ocupação de Tempos Livres -Tempo dispendido com televisão (ho-ras), tempo dispendido com jogos de computador/consola (horas). G

GRRUUPPOOIIVV

Parâmetros de Análise - Peso, Esta-tura, IMC.

A recolha das medidas foi feita da seguinte forma:

Peso: o indivíduo foi pesado (balança digital calibrada) com roupa ligeira e sem calçado sendo o resultado expresso em kilogramas com apro-ximação ao hectograma;

Altura: o indivíduo foi medido com fita métrica fixa (em plano vertical – parede) com resultados expressos em centímetros.

O IMC (ou Índice de Quetelet) foi calculado com base nas medidas anteriores – peso e altura – atra-vés da fórmula IMC = Peso (kg)/ /Altura2

(m)16

. Este índice represen-ta a relação entre o peso corporal com a altura dos sujeitos, identifi-cando excesso ponderal para um dado valor de estatura.

E

Essttaattííssttiiccaa

A análise estatística foi feita com auxílio do SPSS 12.0 for Windows no qual foram processadas as

variáveis relacionadas com o sexo dos sujeitos, idade, número de ir-mãos, actividade física escolar e extra-escolar, frequência de prática, frequência de assistência a diferen-tes programas de televisão e tempo dispendido em jogos de computa-dor/ consola. Esta análise versou particularmente as medidas de tendência central nomeadamente a média, desvio padrão, nível de significância e frequência. A utiliza-ção do Microsoft Excel ficou reser-vada para as variáveis residência, naturalidade, profissão dos pais, disponibilidade de recursos (TV, computador, consola, telefone, tele-móvel) e modalidades praticadas pelos sujeitos.

RESULTADOS

Por uma questão de simplicidade e facilidade de leitura, os resultados foram agrupados em diferentes categorias em função dos diferen-tes campos de análise em que cada variável se inscreve. Assim, proce-deu-se ao agrupamento dos resul-tados em quatro grupos diferencia-dos em função da tipologia do estabelecimento de ensino (oficial/ /particular), distribuídos pelos dife-rentes itens referidos: sócio-demo-grafia, parâmetros de análise, acti-vidade física e lazer.

Os resultados obtidos apontam para as seguintes constatações: A

ANNÁÁLLIISSEESSOOCCIIAALL EEDDEEMMOOGGRRÁÁFFIICCAA

A distribuição por género não é si-gnificativa sendo os valores muito aproximados em cada categoria independentemente do tipo de es-cola frequentado.

A maioria dos inquiridos apresenta à data da avaliação uma idade de 8 a 9 anos (27,9% e 27,4%, respec-tivamente) sendo que no ensino

público a prevalência seja a idade de 9 anos (30,7%) e no privado de 8 anos (24,7%). Relativamente ao número de irmãos 22,2% dos alu-nos do ensino público referem não ter quaisquer irmãos assim como o fazem 38,6% dos inquiridos no ensino privado, no entanto, a maio-ria dos indivíduos (38,6 e 49,3%, respectivamente para o ensino ofi-cial e privado) referem a existência de um único irmão. Tal constatação permite certamente alvitrar a pos-sibilidade de uma maior disponibi-lidade de recursos para ocupação dos tempos de lazer dos indivíduos. Mais de 80% dos inquiridos resi-dem na área urbana da cidade de Bragança, sendo de nacionalidade Portuguesa. No entanto, são tam-bém referidos países de origem como Brasil, Espanha, França e An-gola embora em valores marginais. Outro parâmetro com interesse indirecto refere-se à ocupação dos pais dos inquiridos e das disponi-bilidades de que estes são possui-dores nas suas casas. Assim se mais de 90% dos inquiridos têm aparelho de televisão em casa, não deixa de ser relevante o facto de o computador e as consolas serem também peças-chave nas habita-ções dos alunos com valores de 61,4 e 41,2%, respectivamente, para os alunos do ensino oficial e de 84,9 e 49,3% para os alunos do ensino particular. A ocupação dos progenitores dos inquiridos apresenta uma grande dispersão em termos de categorias sendo que os pais dos alunos do ensino público são maioritariamente ope-rários não-especializados (no caso do progenitor) ou doméstica ou funcionária pública (no caso da progenitora). Já relativamente aos alunos do ensino particular, muitos dos progenitores paternos incluem--se nas actividades do sector

Referências

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