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Estruturação e organização de “software” para controle de carga externa de treinamento no futebol

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE “SOFTWARE”

PARA CONTROLE DE CARGA EXTERNA DE

TREINAMENTO NO FUTEBOL

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DO DESPORTO COM ESPECIALIZAÇÃO EM AVALIAÇÃO E PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA

CESAR DE SOUZA PELLIN

Orientadores: Prof. Doutor Jorge Manuel Gonçalves Campaniço Prof. Doutor António Carlos Gomes

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE “SOFTWARE”

PARA CONTROLE DE CARGA EXTERNA DE

TREINAMENTO NO FUTEBOL

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DO DESPORTO COM ESPECIALIZAÇÃO EM AVALIAÇÃO E PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA

CESAR DE SOUZA PELLIN

Orientadores: Prof. Doutor Jorge Manuel Gonçalves Campaniço Prof. Doutor António Carlos Gomes

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Este trabalho foi expressamente elaborado com vista à obtenção do grau de mestre em Ciências do Desporto com Especialização em Avaliação e Prescrição na Atividade Física, de acordo com o disposto no Decreto-lei nº 216/92 de 13 de Outubro, sob orientação dos Professores Doutores Jorge Manuel Gomes Campaniço e António Carlos Gomes.

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A meus pais e à minha família, pelo apoio incondicional para a realização desta dissertação.

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AGRADECIMENTOS

Este trabalho materializou-se graças à contribuição e amizade de diversas pessoas próximas em minha vida, que não pouparam esforços para disponibilizar ajuda quando me deparei com as diversas dificuldades no decorrer do processo.

Ao Professor Doutor António Carlos Gomes, um agradecimento especial, pela amizade incondicional, pelo incentivo, pelo direcionamento, pelo apoio irrestrito e por mostrar-me uma nova carreira profissional.

Ao Professor Doutor Jorge Manuel Gomes Campaniço, pela paciência e entendimento diante de minhas dificuldades.

Ao Professor Doutor Abrão Rapoport, pelos ensinamentos e conselhos de vários anos. Ao Professor Doutor Evandro Ararigbóia Rivitti, pelo interesse e incentivos sempre presentes.

Ao Professor Doutor António Plínio Bernardini pela sempre presente disposição em incentivar e ajudar.

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RESUMO

O propósito deste trabalho foi estruturar uma ferramenta tecnológica que pudesse atender às necessidades dos profissionais que trabalham com futebol. A carga externa de treinamento deve ser quantificada para que os diversos estímulos das ações planejadas de treinamento possam ser controlados, com o objetivo de vitórias e o consequente sucesso das equipes. As informações geradas por um “software” e armazenadas em BD, nos direcionam ao entendimento das ações que serviram de estímulo e resultaram em tais e quais adaptações nos organismos dos atletas; assim podemos identificar estas ações de treinamento nos diversos períodos em uma clara relação de estímulo-efeito.

Foram utilizadas revisões sistemáticas e literárias. O estudo teve como objetivo a identificação dos sistemas que envolvem a modalidade de futebol, os meios utilizados para treinamento e suas respectivas formas de quantificação e controle.

Para a realização da estruturação desta proposta de “software” foi utilizada esta etapa de mestrado e, o desenvolvimento propriamente dito da ferramenta, deve ser consolidado em um trabalho de pesquisa para o grau de doutor.

Para a construção desta proposta de “software”, foram sugeridas duas fases: planejamento e desenvolvimento. A prototipação apresenta-se como um recurso importante, e deve sim ser considerada no planejamento deste processo de criação da ferramenta tecnológica, para uma melhor observação das necessidades. Foram utilizadas descrições algorítmicas através de “pseudocódigos” que, independentemente da linguagem escolhida, atenderá as necessidades de criação da ferramenta proposta; este estudo sugere que o “software” e o BD relacionais devem ser criados em linguagem computacional “SQL”.

Palavras-chave: treinamento desportivo, treinamento no futebol, controle de carga,

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ABSTRACT

The purpose of this work was to structure a technological tool that could meet the needs of professionals who work with football. The training external load must be quantified, so that the several stimuli of the planned actions of training could be controlled, with the aim of victories and the subsequence successes of the team. The information generated by software and stored in a database, directed us to the understanding of actions used as a stimulus and resulted in specifics adaptations on athletes’ organisms; thereby, we can identify these training actions in several periods as a clear stimulus-effect relation.

It were fulfilled a systematic review and a bibliographic review. The study had as objectives the identification of systems involving football modality, the means used to training and theirs respective ways of quantification and control.

To the achievement of this software structuring proposal it was utilized this master degree phase and, the tool development itself, must be accomplished in a research for doctors degree. For building this software proposal, were suggested two phases: planning and development. The prototyping phase presents itself as an important resource, and must be considered, in the planning of this technological tool creation process for better necessities observations. Algorithmic descriptions were used throughout pseudocodes that, regardless of the technological language chosen, will meet the needs of tool creation proposed; this study suggests that the software and the relational database should be created in “SQL” system language.

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ÍNDICE GERAL

AGRADECIMENTOS ... IX RESUMO ... XI ABSTRACT ... XIII ÍNDICE GERAL ... XV ÍNDICE DE TABELAS ... XXI ÍNDICE DE QUADROS ... XXIII ÍNDICE DE FIGURAS ... XXV ÍNDICE DE GRÁFICOS ... XXVII ÍNDICE DE PSEUDOCÓDIGOS ... XXIX ABREVIATURAS ... XXXI

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL ... 1

1.1. INTRODUÇÃO ... 3

1.2. ENQUADRAMENTO E IMPORTÂNCIA DA TEMÁTICA ... 8

1.3. APRESENTAÇÃO DE PROBLEMA ... 8 1.4. JUSTIFICATIVA ... 9 1.5. OBJETIVOS ... 10 1.5.1. OBJETIVO GERAL ... 10 1.5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 10 1.6. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ... 10 1.7. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ... 10 1.8. REFERÊNCIAS ... 11

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XVI

2.2. ESTUDOS DE REVISÃO SISTEMÁTICA ... 16

2.2.1. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS ESTUDOS ... 16

2.3. DESENHO EXPERIMENTAL DO ESTUDO ... 17

2.4. TECNOLOGIA E ETAPAS DE CRIAÇÃO DA PROPOSTA DE SOFTWARE ... 17

2.5. CRONOGRAMA ... 17

2.6. REFERÊNCIAS ... 18

CAPÍTULO 3. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E OUTROS FATORES UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA DOS JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL ... 19 RESUMO ... 21 ABSTRACT ... 22 3.1. INTRODUÇÃO ... 22 3.2. METODOLOGIA ... 23 3.2.1. REVISÃO SISTEMÁTICA ... 24 3.2.1.1. PERGUNTAS DA INVESTIGAÇÃO ... 24

3.2.1.2. ESTRATÉGIA DE BUSCA DOS ARTIGOS ... 24

3.2.1.3. PALAVRAS-CHAVE DA PESQUISA ... 24

3.2.1.4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO DOS ARTIGOS ... 25

3.2.1.5. RESULTADO DA SELEÇÃO DOS ESTUDOS ... 25

3.2.1.6. RECOLHA DE DADOS DA REVISÃO SISTEMÁTICA ... 26

3.3. REVISÃO DE LITERATURA E SISTEMÁTICA ... 28

3.4. DISCUSSÃO ... 40

3.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 52

3.6. REFERÊNCIAS ... 53

CAPÍTULO 4. IDENTIFICAÇÃO DOS MEIOS DE TREINAMENTO PARA ESTRUTURAÇÃO DE UM BANCO DE DADOS PARA CONTROLE DE CARGA EXTERNA DE TREINAMENTO DA MODALIDADE DE FUTEBOL ... 57

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! RESUMO ... 59 ABSTRACT ... 60 4.1. INTRODUÇÃO ... 60 4.2. METODOLOGIA ... 62 4.2.1. REVISÃO SISTEMÁTICA ... 63 4.2.1.1. PERGUNTAS DA INVESTIGAÇÃO ... 63

4.2.1.2. ESTRATÉGIA DE BUSCA DOS ARTIGOS ... 64

4.2.1.3. PALAVRAS-CHAVE DA PESQUISA ... 64

4.2.1.4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO DOS ARTIGOS ... 64

4.2.1.5 – RESULTADO DA SELEÇÃO DOS ESTUDOS ... 65

4.2.1.6. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS ESTUDOS ... 65

4.2.1.7. RECOLHA DE DADOS DA REVISÃO SISTEMÁTICA ... 67

4.2.1.8. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA REVISÃO SISTEMÁTICA . 69 4.3. REVISÃO DE LITERATURA E SISTEMÁTICA ... 72

4.3.1. MEIOS DE TREINAMENTO E PROCESSOS PEDAGÓGICOS DE CONTROLE ... 74

4.3.2. ESTRUTURA DA CARGA EXTERNA, MATEMÁTICA, UNIDADES DE MEDIDA E PLANIFICAÇÕES ... 78

4.3.3. PROCESSO DE PREPARAÇÃO FÍSICA ... 83

4.3.3.1. CAPACIDADES FÍSICAS ... 85

4.3.4. PROCESSO DE PREPARAÇÃO TÉCNICA E TÁTICA ... 91

4.4. DISCUSSÃO ... 93

4.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 102

4.6. REFERÊNCIAS ... 104

CAPÍTULO 5. ORGANIZAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE “SOFTWARE” PARA ANOTAÇÃO DAS AÇÕES MOTORAS REALIZADAS NAS ATIVIDADES DE

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XVIII RESUMO ... 115 ABSTRACT ... 116 5.1. INTRODUÇÃO ... 117 5.2. METODOLOGIA ... 118 5.2.1. REVISÃO SISTEMÁTICA ... 119 5.2.1.1. PERGUNTAS DA INVESTIGAÇÃO ... 119

5.2.1.2. ESTRATÉGIA DE BUSCA DOS ARTIGOS ... 120

5.2.1.3. PALAVRAS-CHAVE DA PESQUISA ... 120

5.2.1.4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO DOS ARTIGOS ... 120

5.2.1.5. RESULTADO DA SELEÇÃO DOS ESTUDOS ... 120

5.2.1.6. RECOLHA DE DADOS DA REVISÃO SISTEMÁTICA ... 121

5.2.2. DESENVOLVIMENTO E CARACTERÍSTICA TECNOLÓGICA DA PROPOSTA DE “SOFTWARE” ... 122

5.3. REVISÃO DE LITERATURA E SISTEMÁTICA ... 123

5.4. DISCUSSÃO ... 132

5.5. DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS DA ESTRUTURA FUNCIONAL DO “SOFTWARE” ... 138

5.5.1. MÓDULO DE CADASTRO ... 140

5.5.2. MÓDULO DO PERFIL DESPORTIVO ... 143

5.5.3. MÓDULO DE CONSULTA ... 144

5.5.4. MÓDULO DE RELATÓRIOS ... 146

5.5.5. PSEUDOCÓDIGOS ... 155

5.5.5.1. PSEUDOCÓDIGO PARA CADASTRAMENTO DOS MEIOS, DAS EQUIPES E DOS JOGADORES ... 157

5.5.5.1.1. PSEUDOCÓDIGO 1 – PARA CADASTRAMENTO DE MEIOS, EQUIPES E JOGADORES ... 157

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5.5.5.2. PSEUDOCÓDIGO PARA TOTAIS DE QUILOS, TONELAGEM, TEMPO TOTAL EM SESSÕES DE TREINAMENTO E CÁLCULO TOTAL RELATIVO AO PESO CORPORAL ... 159 5.5.5.2.1. PSEUDOCÓDIGO 2 – PARA CÁLCULO TOTAL DE QUILOS, TONELAGEM E TEMPO NAS SESSÕES DE TREINAMENTO ... 159 5.5.5.2.2. PSEUDOCÓDIGO 3 – PARA CÁLCULO TOTAL DE QUILOS E TONELAGEM RELATIVOS AO PESO CORPORAL DO ATLETA EM UMA SESSÃO DE TREINAMENTO ... 160 5.5.5.3. PSEUDOCÓDIGO PARA TOTAIS E MÉDIAS DE QUILOS E TONELAGEM, VALORES MÁXIMOS E VALORES MÍNIMOS, CÁLCULOS RELATIVOS AO PESO CORPORAL DO ATLETA, CÁLCULOS PERCENTUAIS E NÚMEROS RELATIVOS AO MICROCICLO ANTERIOR ... 161 5.5.5.3.1. PSEUDOCÓDIGO 4 – PARA CÁLCULO TOTAL DE QUILOS, TONELAGEM E TEMPO DAS SESSÕES DE TREINAMENTO NO MICROCICLO ... 161 5.5.5.3.2. PSEUDOCÓDIGO 5 – PARA CÁLCULO DAS MÉDIAS DE QUILOS, DA TONELAGEM E DOS TEMPOS DAS SESSÕES DE TREINAMENTO NO MICROCICLO ... 162 5.5.5.3.3. PSEUDOCÓDIGO 6 – PARA CÁLCULO TOTAL DE QUILOS E TONELAGEM RELATIVOS AO PESO CORPORAL DO ATLETA EM CADA MICROCICLO ... 163 5.5.5.3.4. PSEUDOCÓDIGO 7 – PARA CÁLCULO DOS VALORES MÁXIMOS DE QUILOS E TONELAGEM NAS SESSÕES DE TREINAMENTO DE UM MICROCICLO ... 164 5.5.5.3.5. PSEUDOCÓDIGO 8 – PARA CÁLCULO DOS VALORES MÍNIMOS DE QUILOS E TONELAGEM NAS SESSÕES DE TREINAMENTO DE UM MICROCICLO ... 165

5.5.5.4. PSEUDOCÓDIGO PARA TOTAIS E MÉDIAS DE METROS, QUILÔMETROS, VALORES MÁXIMOS, VALORES MÍNIMOS, CÁLCULOS PERCENTUAIS E NÚMEROS RELATIVOS AO MESOCICLO ANTERIOR ... 166

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5.5.5.4.1. PSEUDOCÓDIGO 9 – PARA CÁLCULO DOS VALORES TOTAIS DE METROS, QUILÔMETROS E TEMPO EM UM MESOCICLO ... 166 5.5.5.5. PSEUDOCÓDIGO PARA TOTAIS E MÉDIAS DA QUANTIDADE DE EVENTOS DE UM PARÂMETRO DE TREINAMENTO, VALORES MÁXIMOS, VALORES MÍNIMOS, CÁLCULOS PERCENTUAIS E NÚMEROS RELATIVOS AO MACROCICLO ANTERIOR ... 167 5.5.5.5.1 – PSEUDOCÓDIGO 10 – PARA CÁLCULO DOS VALORES TOTAIS DA QUANTIDADE DE EVENTOS DE UM PARÂMETRO ESPECÍFICO EM UM MACROCICLO ... 168 5.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 169 5.7. REFERÊNCIAS ... 171

CAPÍTULO 6. DIRECIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DOS DADOS PARA A

OTIMIZAÇÃO DA PRÁTICA NO FUTEBOL PROFISSIONAL ... 175

6.1. INTRODUÇÃO ... 177 6.2. RELAÇÕES DAS CARGAS EXTERNAS COM AS CARGAS MECÂNICAS E A RELAÇÃO DE ESTÍMULO-EFEITO NO TREINAMENTO ESPORTIVO ... 178 6.3. FERRAMENTA PARA ORGANIZAÇÃO E CONTROLE DAS CARGAS EXTERNAS NO SISTEMA DE TREINAMENTO COM VISTAS À OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO 182 6.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 184 6.5. REFERÊNCIAS ... 187

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 3.1 - Informações relevantes dos artigos escolhidos pela revisão sistemática ... 26 Tabela 3.2 - Citação dos autores com relação aos sistemas apresentados na literatura e outras

características apresentadas para o treinamento de futebol ... 28

Tabela 4.1 - Capacidades motoras que devem ser abordadas no treinamento ... 67 Tabela 4.2 - Formas de controle dos meios de treinamento e suas capacidades, com suas

respectivas unidades de medida ... 69

Tabela 4.3 - Exemplos de parâmetros mecânicos para prescrição das cargas de treinamento,

segundo Szmuchrowski & Couto (2013) ... 80

Tabela 4.4 - Exemplo de controle de parâmetros de treinamento em três modalidades

esportivas, na perspectiva de um microciclo e de um macrociclo (De La Rosa & Farto, 2007); adaptado de Platonov (1988) ... 85

Tabela 5.1 - Tratativas dos autores com relação à criação e o desenvolvimento de “softwares”

... 121

Tabela 5.2 - Proposta de controle dos meios em suas sessões de treinamento, adaptado de

Gomes (2010) ... 147

Tabela 5.3 - Totalização dos parâmetros de controle em um microciclo e médias das sessões

de treinamento ... 149

Tabela 5.4 - Distribuição dos minutos nas sessões de acordo com as atividades, sua

totalização no microciclo e as médias das sessões ... 149

Tabela 5.5 - Totalização dos parâmetros de controle em um mesociclo e médias dos

microciclos que o compõem ... 150

Tabela 5.6 - Totalização de minutos no mesociclo, distribuição e média de minutos nos

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Tabela 5.7 - Totalização dos parâmetros de controle em um macrociclo e médias de 13

mesociclos estabelecidos ... 152

Tabela 5.8 - Totalização de diversos parâmetros de controle em um macrociclo, com suas

respectivas unidades de medida, e suas médias para os 13 mesociclos estabelecidos ... 153

Tabela 5.9 - Macrociclo com totalização dos minutos de execução de cada parâmetro de

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 2.1 - Descrição dos itens utilizados para avaliação da qualidade dos estudos, proposta

por McMaster et al. (2013) de uma escala adaptada de Brughelli et al. de (2008) ... 16

Quadro 2.2 - Cronograma de desenvolvimento do estudo – 2012 a 2015 ... 18

Quadro 4.1- Escala segundo McMaster et al. (2013), adaptada de Brughelli et al. (2008) .... 66 Quadro 4.2 - Resultado da avaliação da qualidade dos artigos selecionados pela RS ... 66 Quadro 4.3 - Distribuição dos meios de treinamento ao longo de um macrociclo, segundo

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1.1 - Indicações de direcionamento das inter-relações das divisões para a proposta de

um “software” ... 7

Figura 1.2 - Esquema geral de uso do “software e do banco de dados” para resolução da

problemática do treinamento no futebol ... 9

Figura 2.1 - Etapas seguidas para o desenvolvimento do trabalho de dissertação ... 17

Figura 3.1 - Diagrama do processo de seleção dos artigos ... 26 Figura 3.2 - Aspectos filosóficos e metodológicos da teoria do esporte, segundo Matveev

1983... 29

Figura 3.3 - Componentes do rendimento do jogador de futebol (Weineck, 2000) ... 34

Figura 4.1 - Diagrama do processo de seleção e escolha dos artigos ... 65 Figura 4.2 - Estrutura da carga de treinamento, segundo Zhelyazkov (2001) e Gomes (2009)

... 73

Figura 5.1 - Diagrama do processo de seleção e escolha dos artigos ... 121 Figura 5.2 - Sequência que mostra fases para de criação de um “software” ... 123 Figura 5.3 - A organização como um sistema aberto e fechado com relação ao meio

ambiente, baseada em Kast & Rosenzweig (1987), segundo Sancho (2004) ... 125

Figura 5.4 - Esquema de um processo planificador em etapas proposto por Sancho (2004) 127 Figura 5.5 - Direção do processo de treinamento, segundo Zhelyazkov (2001) ... 129 Figura 5.6 - Esquema geral de um sistema com seus subsistemas, em que os resultados

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Figura 5.7 - Representação de “n” cálculos a serem executados por um “software”, para

obtermos as informações de saída desejadas; a partir das entradas de informação em um sistema ... 135

Figura 5.8 - Sequência conceitual para utilização de uma ferramenta tecnológica (“software”)

para o controle da carga externa no treinamento em futebol ... 137

Figura 5.9 - Sequência demonstrativa de atuação de um “software” ... 138 Figura 5.10 - Estrutura geral da organização de “software” compartimentado em módulos 140 Figura 5.11 - Estrutura geral da divisão de cadastro de todas as ações ... 142 Figura 5.12 - Estrutura geral da divisão do perfil desportivo ... 144 Figura 5.13 - Sequência das etapas da estrutura organizacional para as ações de um

“software” desportivo, como adaptação de Sancho (2004) ... 145

Figura 5.14 - Estrutura do módulo de consultas ... 146 Figura 5.15 - Planilha de sessão de treinamento – exemplo 1 ... 148 Figura 5.16 - Planilha de sessão de treinamento – exemplo 2 ... 148

Figura 6.1 - Modelo didático dos aspectos básicos da mecânica, com os componentes

biomecânicos da carga de treinamento e, apresentando volume em vez de intensidade,

adaptado de (Szmuchrowski & Couto, 2013) ... 179

Figura 6.2 - Relação mecânica com a carga externa; que é o objeto de controle externo .... 181 Figura 6.3 - Efeito da ação mecânica que consequentemente gera adaptação fisiológica,

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 4.1 - Tonelagem demonstrada no controle de vários anos da equipe nacional de

levantadores de peso da Bulgária (Zatsiorsky & Kraemer, 2008) ... 87

Gráfico 4.2 - Controle anual de horas e sessões de treinamento da equipe nacional de

levantadores de peso da Bulgária (Zatsiorsky & Kraemer, 2008) ... 87

Gráfico 5.1 - Distribuição do total de tonelagem, dos minutos de atividades técnico-táticas e

do total dos minutos das sessões ao longo de um dado microciclo ... 149

Gráfico 5.2 - Distribuição do total de minutos, das atividades controladas por tonelagem,

número de saltos, metros e atividades técnico-táticas e, a duração total em minutos das

sessões de treinamento, em um dado microciclo ... 150

Gráfico 5.3 - Distribuição do total de tonelagem, dos minutos de atividades técnico-táticas e

do total dos minutos das sessões ao longo de um dado mesociclo ... 151

Gráfico 5.4 - Distribuição do total de minutos, das atividades controladas por tonelagem,

número de saltos, metros e atividades técnico-táticas e, a duração total em minutos das

sessões de treinamento, em um dado mesociclo ... 152

Gráfico 5.5 - Macrociclo com detalhamento da tonelagem, dos minutos de treinamento tático

e dos metros nos treinamentos de velocidade, descritos em seus mesociclos ... 153

Gráfico 5.6 - Macrociclo com detalhamento de minutos, tonelagem, metros, quilômetros e

somatória de minutos da sessão em seus respectivos mesosciclos ... 154

Gráfico 5.7 - Macrociclo com detalhamento dos minutos necessários para os treinamentos de

força, resistência aeróbia, tática, velocidade e o total de minutos para estas atividades em seus respectivos mesosciclos ... 155

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ÍNDICE DE PSEUDOCÓDIGOS

Pseudocódigo 1 – para cadastramento de meios, equipes e jogadores ... 157 Pseudocódigo 2 – para cálculo total de quilos, tonelagem e tempo nas sessões de treinamento

... 159

Pseudocódigo 3 – para cálculo total de quilos e tonelagem relativos ao peso corporal do atleta

em uma sessão de treinamento ... 160

Pseudocódigo 4 – para cálculo total de quilos, tonelagem e tempo das sessões de treinamento

no microciclo ... 161

Pseudocódigo 5 – para cálculo das médias de quilos, da tonelagem e dos tempos das sessões

de treinamento no microciclo ... 162

Pseudocódigo 6 – para cálculo total de quilos e tonelagem relativos ao peso corporal do atleta

em cada microciclo ... 163

Pseudocódigo 7 – para cálculo dos valores máximos de quilos e tonelagem nas sessões de

treinamento de um microciclo ... 164

Pseudocódigo 8 – para cálculo dos valores mínimos de quilos e tonelagem nas sessões de

treinamento de um microciclo ... 165

Pseudocódigo 9 – para cálculo dos valores totais de metros, quilômetros e tempo em um

mesociclo ... 166

Pseudocódigo 10 – para cálculo dos valores totais da quantidade de eventos de um parâmetro

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ABREVIATURAS

BD Banco de dados CT Carga de treinamento CE Carga externa CI Carga interna PD Preparação desportiva PF Preparação física PT Processo de treinamento RS Revisão sistemática ST Sistema de treinamento

SFC Sistema de fatores complementares SFT Software

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO GERAL

ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE “SOFTWARE” PARA CONTROLE DE CARGA EXTERNA DE TREINAMENTO NO FUTEBOL

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

1.1. INTRODUÇÃO

O futebol ostenta hoje uma grande importância no cenário mundial, devido à abrangência nas diversas camadas da sociedade e devido ao seu volume de prática nos inúmeros países, que realizam campeonatos sistematizados desta modalidade desportiva através de seus campeonatos oficiais e, portanto, além de seus campeonatos nacionais, assumem a participação nos calendários internacionais de competições. Pela questão social em que está inserido, o futebol é algo a ser explorado por diversos ramos da atividade humana, não só pelas disciplinas científicas de rendimento físico, técnico e tático de cada atleta e da equipe, mas também pelas diversas atividades econômicas e suas áreas.

Diante destes fatos, o futebol tornou-se uma modalidade muito investigada, não apenas entre as equipes que se confrontam pontualmente nos diversos campeonatos, mas também internacionalmente, entre os pesquisadores da área do esporte.

As pesquisas direcionadas à CT (carga de treinamento) no futebol tornaram-se nos últimos anos extremamente importantes e de grande interesse entre os estudiosos da área. Por uma concepção de lógica, precisamos saber identificar e quantificar a que esforço foi submetido o atleta, em um passado próximo e também distante, para sabermos o que supostamente deve ser ministrado no presente e, ainda, para propormos as projeções futuras de treinamento. A importância se dá, pela necessidade de sabermos quão intensas e quão volumosas são as propostas de treinamento e de competição; impostas aos atletas no decorrer da temporada.

É importante destacar alguns conceitos e a sequência de conceitos que estão intimamente relacionados à CT, e que nos fazem chegar a um melhor entendimento do porque da necessidade do controle da mesma em todo o processo sistêmico do TD (treinamento desportivo); dentre eles, o conceito de adaptação biológica, das leis e princípios biológicos do treinamento, da relação estímulo/efeito de treinamento (estímulo de carga e efeito gerado), das CI (carga interna) e CE (carga externa), dos meios e métodos (diretamente ligado às cargas), das características das competições, dos sistemas (de competição, de preparação e de sistemas complementares) e da periodização que, de uma forma interligada e consequente, nos permite planejar as atividades.

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

4

Diferentemente das modalidades desportivas cíclicas, o desporto coletivo apresenta uma grande quantidade de eventos e ações motoras variadas, oriundos de diversas naturezas, realizadas pelos atletas em condições de treinamento e competição; que devem ser coerentemente administradas no processo de PF (preparação física).

A noção de carga é utilizada em concordância com a noção de meios e métodos para a caracterização dos fatores que exercem influência sobre o atleta no PT (processo de treinamento). Esta noção dá realce ao fato, da execução de qualquer exercício de treinamento estar relacionado com a passagem do organismo a um nível mais alto de atividade funcional que o do estado de repouso, ou em funcionamento moderado e, ser, nesse sentido, um “acréscimo”, uma “carga”, que atua sobre os órgãos e sistemas; esta carga, sendo suficientemente grande, causa fadiga. Deste modo, a expressão “CT” refere-se uma atividade funcional adicional do organismo (em relação ao nível de repouso ou a um nível inicial), causada pela execução de exercícios e pelos graus das dificuldades que vão sendo vencidos nesse processo (Matveev, 1983).

Por conseguinte, é clara e lógica a necessidade de organizarmos as ações de treinamento, para que a comissão técnica possa controlar e fazer ajustes organizacionais em seus planejamentos ao longo da temporada, e também para que tenham os registros das atividades de cada atleta (e por consequência do grupo) e, desta forma, diante dos cálculos e análises das cargas de trabalho, possam administrar as sucessivas etapas do planejamento.

A coleta das informações de treinamento dos atletas, realizada de forma coerente e sistematizada, nos conduz a necessidade de organização e de um controle das cargas de treinamento. Para esta feita, todas as ações motoras, de toda e qualquer natureza, devem ser identificadas e quantificadas em todas as sessões do treinamento (todas as atividades realizadas, calculadas respectivamente em suas específicas unidades de medida); tudo isso sempre relacionado a um determinado período de tempo, do mais curto ao longo prazo, a saber: sessão de treinamento, dia, microciclo, mesociclo, macrociclo, ciclo olímpico. Desta forma o controle deve ser realizado em todos os períodos temporais que queiramos organizar e, esta ideia, ao considerarmos os vários anos da vida do atleta ou de uma equipe, nos leva à ideia do controle de longo prazo.

Na teoria do TD, são aceitos quatro grandes aspectos relacionados à capacidade de desempenho, a serem tratados e controlados nos esportes de competição: físicos, técnicos,

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

táticos e psicológicos. A questão psicológica não faz parte desta dissertação, esta contempla os três aspectos mais relacionados com a questão motora e de CE: físicos, técnicos e táticos.

Uma forma de realizarmos o controle é utilizarmos os recursos da matemática; ao nos valermos desta área da ciência, precisamos assegurar também uma boa demonstração dos resultados, que nos facilitará o correto entendimento de todo o “cenário” (dos fatores e dos parâmetros que compõem a PD (preparação desportiva)), e para termos todo o processo organizacional do treinamento elaborado de uma forma que possa ser facilmente administrável.

Toda esta questão organizacional será mais bem realizada e entendida se optarmos por uma ferramenta tecnológica ágil, que nos permita realizar inúmeros cálculos necessários: das variadas ações biomecânicas de treinamento (meios), dos diversos eventos possíveis e dos componentes que envolvem a periodização.

Com a necessidade do entendimento desta ampla gama de eventos e da análise de suas variáveis para um ótimo controle de CT, surge a proposta de criação de um SFT (“software”) (e a consequente organização de um BD (banco de dados)), que tenha a capacidade de realizar estes cálculos, e que também possa demonstrar os resultados de uma forma rápida e organizada em um cenário de eventos melhor representado. Este é o propósito de uma aplicação tecnológica em um processo de treinamento; que os profissionais componentes da comissão técnica consigam tomar decisões baseados na dinâmica da CT e nos resultados desportivos da equipe, dentro do calendário de competições que estão inseridos.

Phillips et al. (2014) afirmam que, SFT são as instruções que controlam o que um computador faz, são programas de computador; Biber et al. (1995) colocam que são conjuntos de programas ou instruções, que você insere em um computador quando deseja que ele realize trabalhos específicos.

Para Phillips et al. (2014) & Biber et al. (1995), programas computacionais, são uma série de instruções que podem ser colocadas em um computador com o objetivo de fazê-lo realizar uma operação.

Programas de computador formam um plano completo para a solução de um problema, mais especificamente, a sequência completa de instruções da máquina e rotinas necessárias para resolver um problema (Sawaya, 1999).

(38)

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

6

Segundo Sawaya (1999), “input data” são dados de entrada a serem processados; para Phillips et al. (2014), dados de entrada são informações que são inseridas em um sistema, organização ou máquina, para que estes possam operá-las.

Esta série de instruções e rotinas que controlam o que o computador executa, com o objetivo de realizar uma operação através do manejo e utilização de dados, faz com que, compulsoriamente, devamos ter no computador uma série de informações já inseridas (primariamente cadastradas) para que possam realizar as operações que são de interesse dos usuários. Estas informações iniciais, a partir das quais se realizam os cálculos, são chamadas de dados de entrada (“input data” ou “data input”).

BD são um grande número de informações armazenadas em um sistema computacional, que você pode encontrá-lo e usá-lo facilmente (Biber et al., 1995).

O sucesso da utilização de um SFT sempre dependerá de informação prévia (as informações que são inseridas), de como ela é coletada pelo profissional (confiabilidade no comportamento observável e julgamento), de como é armazenada, tratada (calculada), apresentada e interpretada para as devidas intervenções.

No que tange as importantes modificações que os recursos tecnológicos trouxeram às atividades humanas, segundo Sperandio & Évora (2005), os recursos computacionais são desenvolvidos para incrementar a produtividade e a qualidade nas atividades desenvolvidas por vários profissionais.

Entende-se um SFT como uma ferramenta, cuja função é facilitar e resolver problemas, culturalmente falando, das diversas atividades possíveis nas áreas em que o ser humano atua. Temos diversos exemplos de utilização de recursos tecnológicos para a melhoria da atuação profissional e das atividades humanas, nas mais diversas áreas de atuação: setor comercial, petrolífero, aéreo, cálculos estruturais em engenharia, em arquitetura, cálculos robóticos, cálculos para próteses de seres humanos com membros amputados, etc. Nas atividades de saúde, mais próximas ao desporto de alto rendimento e à educação física, encontramos a medicina e a fisioterapia.

Inúmeras forças globais determinam a introdução dos computadores na área da saúde por meio de diferentes e novos “hardwares” e SFT. Notamos que os computadores estão infiltrando-se em todos os aspectos de nossa vida, motivo pelo qual um crescente número de

(39)

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

profissionais está sendo capacitado para atender a estes objetivos (Rodriguez, Guanilo, Fernandes, & Candundo, 2008).

Esta proposta estrutural de um SFT apresenta-se organizada em quatro partes principais, que interagem entre si de acorco com as necessidades de utilização dos usuários, listadas abaixo (Figura 1.1):

•! cadastro,

•! perfil desportivo, na qual teremos os componentes físico, técnico e tático,

•! consulta e, •! relatórios. PERFIL DESPORTIVO CADASTRO CONSULTA RELATÓRIOS

Figura 1.1 - Indicações de direcionamento das inter-relações das divisões para a proposta de um “software”

Pretende-se, com isso, que um SFT com esta finalidade tenha uma identificação específica para a coleta de dados da prática do futebol, que nos demonstre a CE de treinamento de todas as atividades propostas, cada qual mensurada de acordo com sua natureza e em suas respectivas unidades de medida.

A ferramenta tecnológica proposta neste estudo poderá ser pertinente, quanto a sua utilização, porque poderá ser usada para controlar a CE da modalidade de futebol em diversas investigações científicas. Socialmente, como característica relevante, ela poderá ser utilizada, por preparadores físicos e outros profissionais do esporte em suas atividades diárias, para centralizar as informações de controle de CE de treinamento da equipe.

(40)

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

8

Este estudo busca identificar os meios de treinamento (independentemente dos métodos utilizados) que são preconizados à modalidade de futebol e suas formas de controlá-los; o mesmo apresenta três artigos científicos como forma de seu desenvolvimento.

1.2. ENQUADRAMENTO E IMPORTÂNCIA DA TEMÁTICA

Dentro do processo de PD destacam-se três grandes sistemas: o sistema de competições, o ST (sistema de treinamento) e o SFC (sistema de fatores complementares). A temática em estudo vem dar um suporte aos dois últimos (de treinamento e de fatores complementares), de forma que as informações obtidas possam ser sistematizadas, organizadas e analisadas, para o direcionamento e a “otimização” das ações da comissão técnica em sua operação prática.

A proposta de criação de um SFT e a consequente estruturação de um BD especializado, como resultado das informações de saída, faz parte de um processo para o treinador de futebol obter informações de forma integrada e rápida e, com isso, ter um panorama da realização dos trabalhos para facilitar a sua tomada de decisão. Existem diversos SFT no mercado que apresentam as informações pertinentes a aspectos do treinamento de forma isolada; a proposta deste é que as informações de CE se apresentem de forma centralizada.

Zhelyazkov (2001) apresenta, de forma bastante explícita, a importância de um processo organizacional para administrar as ações motoras realizadas de acordo com uma orientação pedagógica e de forma sistemática através dos exercícios físicos que, em última análise, são os meios para se chegar a objetivos almejados. As formas pelas quais estes são utilizados no PT, correspondem à estratégia escolhida e, portanto, aos métodos.

1.3. APRESENTAÇÃO DE PROBLEMA

O problema apresentado neste estudo está centrado no controle de CE das diversas ações de treinamento na modalidade de futebol, representadas pelos meios utilizados pelos treinadores em suas práticas.

A identificação das atividades desenvolvidas pelos atletas nos possibilitará a quantificação correta de cada uma, de acordo com sua natureza específica e sua unidade de medida.

(41)

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

Ao organizarmos um BD e um SFT devemos prepará-los de forma tal, que nos apresentem dados específicos como resultado, para que nos possibilite a correção imediata do conteúdo do PT.

Um instrumento tecnológico deve responder as questões da prática, dentre os diversos fatores que compõem os sistemas de treinamento e de fatores complementares, lembrando que o processo em si como um todo (em todas as suas etapas), já apresenta um aspecto controlador (Figura 1.2).

Figura 1.2 - Esquema geral de uso do “software e do banco de dados” para resolução da problemática do treinamento no

futebol

1.4. JUSTIFICATIVA

Ao analisar previamente a literatura internacional, observa-se que os pesquisadores abordam a questão do controle de carga em duas grandes dimensões: CE e interna. A CE é representada pela carga física utilizada pelos meios de treinamento, já a CI, é representada pela influência que estas cargas físicas causam ao corpo humano, trazendo adaptações funcionais aos organismos dos atletas.

As formas propostas de controle de CI são de altíssima qualidade, devido à utilização de tecnologias de grande precisão; no caso da CE ainda não há consenso entre os estudiosos, sendo assim, encontram-se inúmeras propostas de controle.

A justificativa deste trabalho tem seu foco na organização de uma ferramenta tecnológica, para que os treinadores possam armazenar os dados de CE coletados da prática e, que possibilite o fácil entendimento das diversas ações que compõem o cenário da modalidade futebol.

SOFTWARE PRÁTICA- DO-FUTEBOL CONTROLE CARGAS EXTERNAS DIRECIONA5 MENTO-DO-TREINAMENTO COLETA- DE-DADOS ORGANIZAÇÃO- DO-SOFTWARE- E-BANCO-DE-DADOS

(42)

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

10 1.5. OBJETIVOS

1.5.1. OBJETIVO GERAL

Organizar um SFT e estruturar um BD para controle de carga externa do treinamento em futebol.

1.5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

•! identificação do ST e outros fatores utilizados na PD do atleta de futebol profissional, •! Identificação dos meios de treinamento para estruturação de um BD para controle de

carga externa de treinamento da modalidade futebol,

•! organização de uma proposta de SFT para anotação das ações motoras realizadas na preparação dos jogadores de futebol profissional.

1.6. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

Para o controle de CE de treinamento, o estudo está delimitado a organizar um SFT e estruturar um BD, para o controle das ações táticas, físicas e técnicas presentes no ST e no de sistema de fatores complementares na modalidade futebol.

1.7. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO

O formato do trabalho segue o modelo escandinavo. Para o cumprimento dos objetivos, este estudo apresenta nos capítulos três, quatro e cinco, o desenvolvimento de revisões literária e sistemática, e suas conclusões em forma de artigos para responderem respectivamente a ordem dos objetivos específicos listados.

Capítulo 1

Serão apresentas as orientações para a investigação, a importância da temática, a problemática do tema, as justificativas, os objetivos, as limitações e a estrutura do trabalho.

Capítulo 2

Descrição da metodologia de pesquisa aplicada no presente estudo, com revisões literária e sistemática de estudos.

(43)

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

Identificação do sistema de treinamento e outros fatores utilizados na preparação desportiva do atleta de futebol profissional.

Capítulo 4

Identificação dos meios de treinamento para estruturação um banco de dados para controle de carga externa de treinamento da modalidade de futebol

Capítulo 5

Organização de uma proposta de “software” para anotação das ações motoras realizadas nas atividades de preparação dos jogadores de futebol profissional

Capítulo 6

Direcionamento e localização dos dados para a otimização da prática no futebol profissional.

1.8. REFERÊNCIAS

Biber, D., Bolitho, R., Brown, G., Crystal, D., Leech, G., Meara, P., Scholfield, P., Trudgill, P., Wales, K., Wells, J., Ikegami, Y. (1995). Longman Dictionary of Contemporary

English (3ạ edição.). Bungay, Suffolk/Great Britain: Longman Dictionaries.

Matveev, L. P. (1983). Fundamentos Del Entrenamiento Deportivo (1ạ edição.). União Soviética: Editorial Raduga.

Phillips, P., Armor, C., Chandler, A., Fisher, R., Maddocks, M., Peluse, M., Pieterse, H., Ross, S., Taylor K., Waterhouse S., Bowes, W. (2014). Cambridge Dictionaries Online [http://dictionary.cambridge.org/].

Rodriguez, E., Guanilo, M., Fernandes, L., & Candundo, G. (2008). Informática em Enfermagem: facilitador na comunicação e apoio para a prática. Investigación Y

Educación En Enfermería, 26(2 supl), 144–149.

Sawaya, M. R. (1999). Dicionário de Informática e Internet Inglês - Português (1ạ edição.). São Paulo-SP/Brasil: Editora Nobel.

Sperandio, D. J., & Évora, Y. D. M. (2005). Nursing care planning: proposal for a software prototype. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13(6), 937–943.

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO GERAL

12

Zhelyazkov, T. (2001). Bases del Entrenamiento Deportivo (1ạ edição.). Barcelona/Espanha: Editorial Paidotribo.

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!

CAPÍTULO 2. METODOLOGIA GERAL

CAPÍTULO 2

METODOLOGIA GERAL

ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE “SOFTWARE” PARA CONTROLE DE CARGA EXTERNA DE TREINAMENTO NO FUTEBOL

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CAPÍTULO 2. METODOLOGIA GERAL

CAPÍTULO 2. METODOLOGIA GERAL

Trata-se de um estudo descritivo, que busca relatar os fatos e fenômenos de determinada realidade, e se classifica como tipo de variável qualitativo e subtipo categórico nominal. Na busca da identificação do que precisa ser treinado e quantificado na modalidade de futebol, apresenta características categóricas que são independentes e sem relações umas com as outras.

A imaterialidade da qualidade tende a falsamente sugerir sua imponderabilidade, ou seja, sua impossibilidade de ser medida. Cada evento corresponde a uma métrica específica e, que se a medida, não se assomar como boa deve-se buscar a medida adequada ao invés de renunciar à medição numa suposição de imponderabilidade (Pereira, 2004). Ainda segundo o mesmo autor, tudo na natureza é passível de mensuração, basta identificar qual “numerus” é adequado a essa tarefa.

O estudo se caracteriza por uma pesquisa qualitativa, que foi desenvolvida através de revisões literária e sistemática em base de dados eletrônicos.

A busca de artigos também se estendeu às referências bibliográficas dos artigos selecionados pela própria RS (revisão sistemática), o mesmo procedimento também foi utilizado na pesquisa de revisão de literatura.

2.1. PERGUNTAS DA INVESTIGAÇÃO

O que são e quais as relações e influências dos sistemas de treinamento e de fatores complementares no processo de preparação física do futebol profissional?

O que é treinado no processo de preparação física, através dos meios de treinamento no futebol profissional?

Como e quando devemos controlar estes meios de treinamento, para que este controle seja efetivo e auxilie a comissão técnica a direcionar melhor o planejamento das atividades de preparação desportiva?

Como podemos combinar os resultados de controle das cargas externas dos meios de treinamento, para que sejam pertinentes à utilização na preparação física do futebol profissional?

(48)

CAPÍTULO 2. METODOLOGIA GERAL

16

Como deve ser organizado e estruturado um software e um banco de dados para o controle das cargas externas de treinamento do futebol profissional?

2.2. ESTUDOS DE REVISÃO SISTEMÁTICA

A RS foi realizada no sentido de entender as formas e processos que são necessários para a criação e o desenvolvimento de um BD, para o armazenamento das ações motoras realizadas no treinamento de jogadores de futebol. A imersão na literatura específica possibilitou coletar informações, referentes aos tipos e formas, com que são realizadas as ações motoras físicas, técnicas e táticas. Para o desenvolvimento dos artigos apresentados nesta dissertação, foram escolhidos 62 artigos, dos 3.582 da pesquisa inicial de RS.

2.2.1. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS ESTUDOS

Os artigos escolhidos pela RS do capítulo quatro foram avaliados segundo McMaster et al. (2013), de uma escala adaptada por Brughelli et al. (2008). Aos estudos foram estipulados de 0 a 2 pontos, para a existência ou atendimento ao item de análise proposto; onde “zero” é a ausência, “um” é o atendimento parcial e “dois” é o atendimento pleno ao item (Quadro 2.1).

Quadro 2.1 - Descrição dos itens utilizados para avaliação da qualidade dos estudos, proposta por McMaster et al. (2013) de

uma escala adaptada de Brughelli et al. de (2008)

núm. Itens Pontuação

1 Definição dos critérios. 0 a 2

2 Sujeitos atribuídos apropriadamente. 0 a 2

3 Descrição da intervenção. 0 a 2

4 Grupo controle. 0 a 2

5 Variáveis dependentes definidas. 0 a 2

6 Avaliação prática. 0 a 2

7 Duração da prática do treinamento. 0 a 2

8 Estatísticas apropriadas. 0 a 2

9 Detalhamento dos resultados. 0 a 2

10 Conclusões pertinentes (concisa e sugestões para trabalhos futuros). 0 a 2

(49)

CAPÍTULO 2. METODOLOGIA GERAL

2.3. DESENHO EXPERIMENTAL DO ESTUDO

O desenho do estudo, que demonstra todas as etapas seguidas para a execução deste trabalho, está representado pela sequência abaixo (Figura 2.1):

Figura 2.1 - Etapas seguidas para o desenvolvimento do trabalho de dissertação

2.4. TECNOLOGIA E ETAPAS DE CRIAÇÃO DA PROPOSTA DE SOFTWARE

Para a criação da proposta de SFT foi utilizada a descrição algorítmica através de “pseudocódigos”. Para a eventual criação final da ferramenta tecnológica, de um banco de dados relacionais (por exemplo, em linguagem “SQL”), o processo foi estabelecido em duas etapas: planejamento e desenvolvimento.

Esta proposta de “software” precisa ser validada, quando da construção do produto final SFT deverá ocorrer para sua utilização em um trabalho de pesquisa de campo para a obtenção do grau de doutor.

2.5. CRONOGRAMA

O quadro 2.2 demonstra a sequência temporal das etapas utilizadas para a realização desta dissertação: fases de revisão bibliográfica e sistemática, organização e estudo das revisões, construção de um protótipo do software em “Excel” para demonstração na qualificação do trabalho, etapas de planejamento e desenvolvimento do SFT discussões sobre o estudo, programação da proposta de SFT em algoritmos sob a forma de pseudocódigos,

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E SISTEMÁTICA PESQUISA EXPLORATÓRIA INICIAL PARA QUALIFICAÇÃO CONSTRUÇÃO DE UM PROTÓTIPO DO “SOFTWARE” EM PROGRAMA EXCEL PARA APRESENTA-ÇÃO DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO DEFINIÇÃO DOS ALGORITMOS DEMONSTRADOS SOB A FORMA DE PSEUDOCÓDIGO E DEMONSTRAÇÃO DA PROPOSTA DE “SOFTWARE” EM PROGRAMA EXCEL

(50)

CAPÍTULO 2. METODOLOGIA GERAL

18

Quadro 2.2 - Cronograma de desenvolvimento do estudo – 2012 a 2015

2.6. REFERÊNCIAS

Brughelli, M., Cronin, J., Levin, G. (2008). Understanding change of direction ability in sport: a review of resistance training studies. Sports Medicine, 38(12), 1045-63.

McMaster, D. T., Gill, N., Cronin, J., & McGuigan, M. (2013). The Development, Retention and Decay Rates of Strength and Power in Elite Rugby Union, Rugby League and American Football. Sports Medicine, 43, 367–384. doi: 10.1007/s40279-013-0031-3 Pereira, J. C. R. (2004). Análise de Dados Qualitativos - Estratégias Metodológicas para as

Ciências da Saúde, Humanas e Sociais (3ạ edição.). São Paulo-SP/Brasil: Editora da

Universidade de São Paulo.

ANOS

AÇÕES jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

início5e5atendimento5às5aulas revisão5sistemática atualização5da5RS aval.qualidade5dos5estudos organização5resultados5RS construção5protótipo5Excel qualificação5Dissertação def.etapas5desen.Software análise5informações quadros/páginas5do5software finalização5do5trabalho criação5dos5pseudocódigos submissão5dos5artigos51,525e53 Defesa5da5Dissertação 2012 2013 ANOS

AÇÕES jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul

início5e5atendimento5às5aulas revisão5sistemática atualização5da5RS aval.qualidade5dos5estudos organização5resultados5RS construção5protótipo5Excel qualificação5Dissertação def.etapas5desen.Software análise5informações quadros/páginas5do5software finalização5do5trabalho criação5dos5pseudocódigos Defesa5da5Dissertação 2014 2015

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CAPÍTULO) 3.) IDENTIFICAÇÃO) DO) SISTEMA) DE) TREINAMENTO) E) OUTROS) FATORES)UTILIZADOS)NA)PREPARAÇÃO)DESPORTIVA)DOS)JOGADORES)DE) FUTEBOL)PROFISSIONAL)

CAPÍTULO 3

IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE

TREINAMENTO E OUTROS FATORES

UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO

DESPORTIVA DOS JOGADORES DE

FUTEBOL PROFISSIONAL

ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE “SOFTWARE” PARA CONTROLE DE CARGA EXTERNA DE TREINAMENTO NO FUTEBOL

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CAPÍTULO 3. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E OUTROS FATORES UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA DOS JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL

CAPÍTULO 3. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E

OUTROS FATORES UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA

DOS JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL

TRAINING SYSTEM IDENTIFICATION AND OTHER FACTORS USED

ON SPORTS PREPARATION OF PROFESSIONAL FOOTBALL PLAYERS

RESUMO

Devido a inúmeros fatores interdependentes que regulam as competições desportivas, temos uma grande variedade de meios e métodos que podem ser utilizados no treinamento desportivo; e ainda, pela constante influência que estes fatores exercem uns sobre os outros durante todo o processo, nos deparamos com uma realidade sistêmica.

A preparação dos atletas deve estar orientada de acordo com as estratégias traçadas por seus treinadores para obtenção dos objetivos e, ainda, precisa obedecer a leis e princípios da preparação física. Diante destas condições, para se preparar um atleta ou equipe para uma competição com características sistêmicas, enfrentamos um processo também sistêmico de preparação.

Este estudo teve como objetivo identificar e compreender o sistema de treinamento e os aspectos relacionados a este, com o intuito organizar todo o processo sistêmico e estabelecer corretamente as estratégias relacionadas à preparação desportiva e, ainda, realizar os controles necessários ao longo dos períodos e etapas de treinamento.

Foi utilizada uma revisão bibliográfica e uma revisão sistemática. Na literatura são aceitos os termos sistema de competições, sistema de treinamento e sistema de fatores complementares; os quais direcionam o planejamento e o controle dos diversos meios de treinamento aplicados nas equipes de futebol profissional.

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CAPÍTULO 3. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E OUTROS FATORES

UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA DOS JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL

22 ABSTRACT

Due to several interdependent factors regulating sports competitions, we have a wide variety of means and methods that can be used in sports training; and still, by the constant influence these factors exert on each other during the whole process, we encounter a systemic reality.

The athletes preparation must be oriented according to strategies planned by their coaches to achieve objectives, and these, need to obey the laws and principles of physical preparation. Under these conditions, to prepare an athlete or team for a competition with systemic characteristics, we also face a systemic preparation process.

The objective of this study was to identify and comprehend the training system and his related aspects, with the aim to organize the whole systemic process and properly establish the strategies related to sport preparation and, also, perform the necessary controls throughout the periods and training phases.

To accomplish these objectives, a systematic review and a bibliographic review were carried out. In the literature, the terms competition system, training system and complementary factors system are accepted; which are guiding the planning and control of the various training means deployed in professional football teams.

Keywords: training system, sport preparation and professional football.

3.1. INTRODUÇÃO

As atividades de treinamento são realizadas com diferentes meios, com o objetivo de atingir um elevado estado de treinamento com a PF, técnica e tática. Os diversos fatores que estão ligados à preparação dos atletas, estão diretamente relacionados ao calendário de competições nacionais e internacionais estabelecido, porque é através deste que são estipuladas as fases e etapas para os melhores resultados dos esportistas.

Matveev (1991), afirma que os principais meios e métodos do TD se apresentam como um sistema de exercícios de treinamento. Além deles, incluem-se organicamente no sistema do TD as provas e alguns fatores adicionais, de intensificação do efeito do treinamento ou de aceleração da recuperação da capacidade de trabalho. Toda a organização da forma de trabalho orientado (treinamento) para o rendimento dos atletas gira em torno das competições, porque elas são o motivo maior de realização de todo o PT voltado para o resultado

(55)

CAPÍTULO 3. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E OUTROS FATORES UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA DOS JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL

desportivo. Esta necessidade se estende ao longo dos vários anos de treinamento e competições dos atletas.

No desporto olímpico, as competições são o elemento central, as quais fundamentam todo o sistema de organização metodológica e de preparação dos atletas. Sem competição, a própria existência do desporto seria impossível. Por isso o desporto olímpico pode ser analisado como um campo de conhecimentos e atividades orientadas para o desenvolvimento das competições (Platonov, 2004).

Considerando as diversas ações de treinamento possíveis de serem adotadas, as periodizações de longo prazo dos atletas e equipes no complexo de sistemas que envolvem as competições e preparações, além de fatores relacionados a estes, nos deparamos com uma enorme possibilidade de direcionamentos a serem escolhidos pelos treinadores, objetivando o êxito nas competições. É de grande importância controlarmos os acontecimentos de treinamento.

Até podemos encontrar pontos divergentes com relação às estratégias, fases, etapas e ações tomadas pelos treinadores e equipes de futebol, mas independentemente do processo preconizado ou escolhido, parece ser imperativa a forma de orientar e registrar as ações motoras na prática, através de um processo organizado.

3.2. METODOLOGIA

Ao planejar as competições durante o ano, é importante considerar o treinamento e a competição dentro do sistema de PD e, em particular, as cargas de treinamento, que devem ser combinadas com a dinâmica das competições (Platonov & Fesenko, 1994).

Zhelyazkov (2001) destaca a importância que nos remete ao aspecto sistêmico: pelo caráter da modalidade, pela etapa da preparação, a qualificação, o gênero, a idade do desportista e por muitos outros fatores, fazem com que tenhamos que utilizar muitos meios para que aconteça a influência desejada. Esta influência desejada refere-se à adaptação de treinamento que se almeja com o passar dos períodos, e temos referência aos sistemas de preparação e fatores complementares, o autor ainda afirma que a sistemática de aplicação destes meios é uma tarefa importante da metodologia do treinamento.

(56)

CAPÍTULO 3. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E OUTROS FATORES

UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA DOS JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL

24

Cormie, McGuigan & Newton (2011) colocam a importância da integração e variação dos conteúdos de treinamento nos diversos ciclos da periodização que, teoricamente, permitirá um melhor preparo ao longo dos anos.

Buscou-se neste estudo a identificação dos sistemas, aceitos na literatura, que influenciam diretamente a PD dos atletas de futebol profissional.

Este estudo se caracteriza como RS e bibliográfica. Também foram realizadas consultas às referências bibliográficas dos artigos selecionados pela RS.

Os resultados foram apresentados em tabelas com as descrições dos principais achados, aspectos da periodização e características sistêmicas.

3.2.1. REVISÃO SISTEMÁTICA

3.2.1.1. PERGUNTAS DA INVESTIGAÇÃO

O que é o ST na PD do atleta profissional de futebol?

Quais outros fatores utilizados na PD do atleta profissional de futebol?

3.2.1.2. ESTRATÉGIA DE BUSCA DOS ARTIGOS

Este estudo caracterizou-se pela RS de artigos indexados on-line nas seguintes bases de dados eletrônicos: SportDiscus, Lilacs, Scielo e PubMed/Medline. As pesquisas foram realizadas em maio/2013 e atualizadas em dezembro/2013.

3.2.1.3. PALAVRAS-CHAVE DA PESQUISA

As pesquisas nas bases de dados eletrônicos foram realizadas com limitação de busca, para o período compreendido de janeiro de 2007 a maio de 2013, e com as palavras no idioma inglês.

As palavras-chave foram combinadas para pesquisa utilizando-se “AND” da seguinte forma:

“football” com “training” e “system”; “sport” com “training” e “process”; “long-term” com “sport” e “training”; “system” com “training” e “preparation”; “long-term” com “training” e “process”; “long-term” com “training” e “system”.

(57)

CAPÍTULO 3. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E OUTROS FATORES UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA DOS JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL

3.2.1.4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO DOS ARTIGOS

Os estudos incluídos neste artigo apresentam discussões sobre o ST e outros fatores que podem ser utilizados na preparação dos atletas da modalidade futebol.

Critérios de inclusão:

•! publicações do período compreendido entre janeiro de 2007 e maio de 2013, •! estudos conduzidos com seres humanos,

•! idiomas português, espanhol e inglês,

•! artigos com disponibilização do texto completo. Critérios de exclusão:

•! estudos e pesquisas com crianças ou adolescentes, •! estudos e pesquisas com mulheres gestantes, •! estudos e pesquisas conduzidas com animais.

3.2.1.5. RESULTADO DA SELEÇÃO DOS ESTUDOS

Na primeira filtragem da pesquisa inicial foram identificados 1.607 artigos como potenciais a serem incluídos no estudo. Após a segunda filtragem, pela leitura dos títulos e resumos, foram descartados 1.558 e restaram 49 a serem estudados mais profundamente; destes, 40 foram excluídos e ficaram 09 como resultado da RS. Através da consulta de suas bibliografias, foram separados mais 05 trabalhos, totalizando 14 a serem discutidos neste artigo, conforme representação abaixo (figura 3.1).

(58)

CAPÍTULO 3. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E OUTROS FATORES

UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA DOS JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL

26

Figura 3.1 - Diagrama do processo de seleção dos artigos

3.2.1.6. RECOLHA DE DADOS DA REVISÃO SISTEMÁTICA

Abaixo, seguem as características relevantes dos trabalhos selecionados pela RS (Tabela 3.1):

Tabela 3.1 - Informações relevantes dos artigos escolhidos pela revisão sistemática autores e datas principais achados

Lyakh, Sadowski & Witkowski (2011)

Trata do desenvolvimento das habilidades de coordenação motora.

Discute a importância de se organizar este desenvolvimento através do sistema de treinamento em longa duração.

Sliwowski et al. (2011) Defende a importância do desenvolvimento aeróbio no sistema de treinamento em longo prazo.

Estimativa e comparação do rendimento aeróbio de futebolistas em vários períodos do ciclo anual de treinamento.

Cormie, McGuigan & Newton (2011)

Mostra a importância do desenvolvimento da força através do sistema de treinamento em longo prazo.

Necessidade de integração de várias técnicas de desenvolvimento de força para a potência muscular de atletas.

Ranisavljev & Ilic

(2010) Mostra a importância do desenvolvimento da força através do sistema de treinamento em longo prazo. Fala sobre a importância das informações de treinamento de cada ciclo organizacional

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CAPÍTULO 3. IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE TREINAMENTO E OUTROS FATORES UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DESPORTIVA DOS JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL

que compõem o macrociclo; partes que compõem o sitema de treinamento.

McKeown & Ball (2013)

Discute a importância do planejamento em longo prazo na formação de atletas.

Apresenta uma pesquisa com vários técnicos de alto rendimento, que evidencia a relevância dos conceitos do desenvolvimento de longo prazo no rendimento esportivo. Plisk & Stone (2003) Importância das estratégias de periodização em todo o processo do sistema de

treinamento.

Cita os efeitos complementares do treinamento e a importância destes nos planejamentos de curtos, médios e longos prazos.

Análise de estratégias clássicas de periodização e comparações entre estratégias com predomínios para determinadas capacidades físicas.

Garganta (2009) Mostra a perspectiva de longo prazo para o rendimento nos esportes coletivos e a aplicação de processos metodológicos de treinamento para se atingir os resultados, nomeadamente o rendimento tático em esportes coletivos.

Balsevich (2007) Defende uma organização e a individualização do treinamento, no sistema de treinamento em longo prazo, para o desenvolvimento das capacidades de movimento. Também defende a elaboração de tecnologias pedagógicas para atender às necessidades deste controle sistêmico e, estende este método de trabalho aos atletas de elite.

Sozanski (2007) Mostra o complexo sistema que envolve a preparação para o desporto olímpico e, também coloca, que este é influenciado por vários subsistemas na organização do processo.

Afirma ser um sistema complexo organizado e interligado. Então, ações de componentes isolados neste sistema, alterariam todo o processo.

Defende a otimização da tecnologia de treinamento. Borin, Prestes & Moura

(2007) Defendem o monitoramento do controle das cargas de treinamento, não só entre atletas de alto rendimento, mas também nas etapas iniciais de formação dos jovens praticantes. O treinamento em longo prazo apresenta características sistêmicas, que são organizadas em períodos, etapas e fases e, que são mutuamente dependentes dentro do processo. Este aspecto traz à tona a necessidade do controle de carga de treinamento no desporto atual. Santos et al. (2011) O treinamento no futebol é entendido como um complexo processo pedagógico e

metodológico.

A problemática da periodização e do planejamento do treinamento é o problema central. Levantam a importância da dinâmica das cargas e de sua recuperação ao longo dos períodos.

Moreira (2010) Rígido controle da dinâmica das cargas, nas diversas etapas do processo sistêmico de treinamento de atletas de alto rendimento.

Importância da busca pela relação ideal, entre dose e resposta, do estímulo de treinamento e o rendimento; deixando clara a necessidade do monitoramento sistemático. Defende a busca de procedimentos tecnológicos de maior rigor e validade, para implantação de processos organizacionais de monitoramento e controle.

Braz et al. (2012) Deixam clara a necessidade de métodos de recuperação do treinamento, que se caracterizam como meios componentes do sistema de fatores complementares.

Borin, Gomes & Leite

(2007) Apresentam o processo de preparação desportiva dividido em três sistemas: de competição, de treinamento e de fatores complementares. Citam a importância do controle de carga de treinamento e das respostas de adaptação do atleta em todas as fases de organização do treinamento.

Abaixo, seguem as características sistêmicas dos trabalhos selecionados pela revisão de literatura, relevantes aos objetivos do artigo (Tabela 3.2):

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Figura 1.1 - Indicações de direcionamento das inter-relações das divisões para a proposta de um “software”
Figura 1.2 - Esquema geral de uso do “software e do banco de dados” para resolução da problemática do treinamento no  futebol
Tabela 3.1 - Informações relevantes dos artigos escolhidos pela revisão sistemática
Tabela 3.2 - Citação dos autores com relação aos sistemas apresentados na literatura e outras características apresentadas  para o treinamento de futebol
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Referências

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