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CULTURAL E COMO FUNCIONA

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Academic year: 2021

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O

QUEÉUMAINCUBADORA

?

Conforme a definição dada pela Anprotec, entidade que apoia os processos de incubação em todo o Brasil, um incubadora é:

"Uma entidade que tem por objetivo oferecer suporte a e m p r e e n d e d o r e s p a r a q u e e l e s p o s s a m desenvolver ideias inovadoras e transformá-las em empreendimentos de sucesso".

O

PROCESSODESELEÇÃO

Assim, pessoas que têm projetos inovadores se candidatam a serem acolhidas por incubadoras. Algumas entidades oferecem seminários de pré-incubação para orientar os candidatos sobre como devem apresentar seus projetos. Em geral, uma comissão decide quais projetos serão incubados. A escolha é feita pelos critérios de grau de inovação e viabilidade de cada projeto.

Uma vez dentro da incubadora, o empreendedor passa a contar com infraestrutura material, capacitação, consultoria, assessoria e suporte gerencial. Os técnicos da incubadora orientam os empreendedores sobre aspectos administrativos, comerciais, financeiros e jurídicos, entre outras questões essenciais ao desenvolvimento de uma empresa ou projeto inovador.

T

IPOSDEINCUBADORA

Existem diversos tipos de incubadoras: as de base tecnológica (abrigam empreendimentos que realizam uso de tecnologias); as tradicionais (dão suporte a empresas de setores tradicionais da economia); as mistas (que aceitam tanto empreendimentos de

1

O QUE É A INCUBADORA

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base tecnológica, quanto de setores tradicionais) e as sociais (que têm como público-alvo cooperativas e associações populares).

B

ENEFÍCIOSDOPROCESSODEINCUBAÇÃO

Ao oferecer suporte efetivo aos empreendedores, as incubadoras possibilitam que os seus empreendimentos tenham muito mais chances de sucesso.

Além de condições favoráveis de infraestrutura operacional e de capacitação dos empreendedores, as empresas incubadas – que ficam em um espaço onde há vários empreendimentos inovadores do mesmo porte – contam com inúmeras conexões, que favorecem o crescimento do negócio e o acesso ao mercado. No caso das empresas de base tecnológica, os empreendedores têm, ainda, oportunidade de acesso a universidades e instituições de Pesquisa e Desenvolvimento, com as quais muitas incubadoras mantêm vínculo. Isso ajuda a reduzir custos e riscos do processo de inovação, pois permite o acesso a laboratórios e equipamentos que exigiriam investimento elevado.

De acordo com dados de um estudo realizado em 2011 pela Anprotec e pelo Ministério de C i ê n c i a , Te c n o l o g i a e Inovação (MCTI), lançado em 2 0 1 2 , o B r a s i l t e m 3 8 4 incubadoras em operação, que abrigam 2.640 empresas, gerando 16.394 postos de trabalho. Essas incubadoras também já graduaram 2.509 empreendimentos, que hoje faturam R$ 4,1 bilhões e empregam 29.205 pessoas.

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C

OMOUMA EMPRESAPODEINGRESSAREM UMA

INCUBADORA

?

Para ingressar em uma incubadora, a empresa precisa passar por um processo seletivo. As regras de seleção variam de acordo com cada incubadora, mas pode-se dizer que o pré-requisito mais importante é a inovação. De acordo com o estudo realizado em 2011 pela Anprotec, em parceria com o MCTI, 98% das empresas incubadas inovam, sendo que 15% em nível internacional, 55% em âmbito nacional e 28% localmente.

O

QUEÉUMAEMPRESAINCUBADA

?

É um empreendimento que está passando pelo processo de incubação, isto é, que está abrigada por uma incubadora e recebendo suporte para o desenvolvimento de seu projeto inovador. A empresa pode ser incubada residente (quando ocupa um espaço dentro do prédio da incubadora) ou incubada não residente (caso em que tem sua própria sede, mas recebe suporte da incubadora por meio de uma intranet e também consultorias presenciais quando necessário, que são previamente agendadas).

O tempo médio de incubação de uma empresa é de três anos. Esse prazo, no entanto, varia de acordo com as características do empreendimento. Empresas da área de Tecnologia da Informação e Comunicação tendem a ficar menos tempo incubadas do que empreendimentos do setor de Biotecnologia, que podem ficar incubados por até cinco anos. O importante é que o empreendimento, ao se graduar, ao final do processo de incubação, esteja de fato preparado para ser vitorioso no mercado. Durante o processo de incubação, as incubadoras realizam acompanhamentos periódicos para avaliar o nível de desenvolvimento das empresas.

O

QUEÉUMAEMPRESAGRADUADA

?

É uma empresa que passou pelo processo de incubação, ou seja, que recebeu suporte de uma incubadora e já possui competências

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suficientes para se desenvolver sozinha no mercado. A empresa, depois de graduada, pode continuar sendo associada à incubadora, mas não pode mais residir no espaço físico da instituição.

O

QUEÉUMA

I

NCUBADORA

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ULTURAL

?

É uma entidade que se dedica a dar suporte a projetos culturais inovadores. As Incubadoras Culturais tradicionais abrigam empresas de natureza cultural. A Incubadora do PAC – Pró-Apoio Comunitário, organização não governamental que idealizou esta cartilha, não incuba empresas, mas sim projetos culturais, que são desenvolvidos por indivíduos, que podem ser pessoas físicas que estejam na informalidade dentro do mercado de trabalho ou que pertençam a alguma pessoa jurídica, com ou sem fins lucrativos.

O

QUEÉPROJETOCULTURAL

?

Um projeto é considerado cultural quando está vinculado a uma área ou segmento beneficiado por uma lei de incentivo à cultura. No caso da Lei Rouanet, mecanismo federal de incentivo fiscal à cultura, as áreas, segmentos e modalidades culturais são assim definidas:

LEI ROUANET

Artes Cênicas

Teatro - Dança - Circo - Ópera - Mímica - Congêneres

Artes Integradas

Quando o projeto envolver mais de uma área, por exemplo: um festival de arte e cultura, ou oficinas de música e artes plásticas,

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Artes Visuais

Artes Plásticas - Artes Gráficas - Filatelia - Gravura - Cartazes - Fotografia - Exposição - Exposição Itinerante

Audiovisual

Longa, Média e Curta-Metragem - Vídeo - CD-ROM - Rádio - TV - Infraestrutura Técnica - Distribuição - Exibição - Eventos -

Multimídia

Humanidades

Edição de Livros - Obras de Referência - Acervo Bibliográfico - Biblioteca - Arquivo - Periódicos - História - Filosofia - Evento

Literário

Música

Música em Geral - Música Erudita - Música Instrumental

Artes Cênicas

Teatro - Dança - Circo - Ópera - Mímica - Congêneres

Artes Integradas

Quando o projeto envolver mais de uma área, por exemplo: um festival de arte e cultura, ou oficinas de música e artes plásticas,

estará classificado como Artes Integradas

Patrimônio Cultural

Histórico - Arquitetônico - Arqueológico - Ecológico - Museu - Acervo - Acervo Museológico - Cultura Indígena - Cultura

Afro-Brasileira - Artesanato - Folclore

Rádios e TVs Educativas e Culturais

Programas de Rádio - Programas de TV (Somente para emissoras de caráter não-comercial)

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Ÿ Acervo bibliográfico Ÿ Acervo museológico Ÿ Aquisição de equipamentos cênicos Ÿ Aquisição de equipamentos instrumentais musicais Ÿ Bolsas Ÿ Canto coral Ÿ Capacitação de artistas e técnicos Ÿ Catalogação Ÿ Catálogos Ÿ Circulação Ÿ Concertos Ÿ Concurso Ÿ Construção Ÿ Dicionários Ÿ Edição de partituras Ÿ Emenda Ÿ Enciclopédia/Atlas Ÿ Estudos e pesquisas Ÿ Fascículos / encartes / cadernos Ÿ Feiras Ÿ Festival

Ÿ Formação infanto juvenil

Ÿ Formação de platéia

Ÿ Gravação de CD

Ÿ Guias / agendas

Ÿ História /Ciências Sociais

Ÿ Jornais

Ÿ Literatura geral

Ÿ Montagem

Ÿ Mostra

Ÿ Multimídia

Ÿ Oficina / curso / workshop

Ÿ Orquestras brasileiras

Ÿ Orquestras estrangeiras

Ÿ Patrimônio paisagístico natural

Ÿ Plano anual de atividades

Ÿ Prêmio Ÿ Preservação de livros / documentos Ÿ Promoção da Leitura Ÿ Promoção de intercâmbio Ÿ Promoção de leitura em biblioteca Ÿ Reforma e modernização de espaços Ÿ Reforma / ampliação / adaptação Ÿ Regional / Folclore Ÿ Restauração Ÿ Revistas Ÿ Seminários Ÿ Show de música Ÿ Técnico paradidático Ÿ Técnico artístico Ÿ Tratamento de acervo As MODALIDADES previstas pela Lei Rouanet são as seguintes:

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No caso da Lei do ICMS/RJ, lei de incentivo fiscal à cultural em vigor no Estado do Rio de Janeiro, as áreas e segmentos culturais são assim definidos:

I. Artes cênicas: teatro, performance, dança, circo, ópera e afins; II. Artes integradas: no caso do projeto cultural envolver mais de uma área artística;

III. Artes visuais: arte gráfica, arte pública e intervenção urbana, fotografia, vídeo e performance, novas mídias e afins;

IV. Audiovisual: filme de ficção, animação e documentário, filme de longa-metragem e curta-metragem, telefilme e série para cinema, televisão, internet, celular ou outras mídias, conteúdo multiplataforma, jogos eletrônicos e afins;

V. Equipamentos culturais: centros culturais, cinemas, cineclubes, cinematecas, bibliotecas, museus, arquivos, espaços de preservação e educação em cultura, e formação e conservação de acervos, inclusive digitais e afins;

VI. Culturas populares; arte popular, folclore, artesanato e afins; VII. Diversidade cultural: projetos de políticas afirmativas, grupos étnicos da cultura fluminense e programas de acessibilidade cultural para portadores de necessidades especiais e afins;

VIII. Informação e documentação: formação cultural presencial e à distância, programas de rádio, revistas impressas e eletrônicas, sítios eletrônicos, portais e afins;

IX. Literatura: ficção, poesia, biografia, antologia, compilação, literatura popular, quadrinhos e afins;

X. Música: popular, de concerto, urbana, eletrônica, novas mídias e afins;

XI. Patrimônio cultural material e imaterial: marcos naturais, parques e jardins históricos e afins;

XII. Gastronomia: festivais, publicações e afins; XIII. Moda e Design.

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Observação: é importante constatar que, no caso da Lei do ICMS/RJ, áreas como Arte Pública e I n t e r v e n ç ã o U r b a n a , N o v a s M í d i a s , Equipamentos Culturais, Diversidade Cultural, Informação e Documentação, Gastronomia, Moda e Design são consideradas áreas culturais, o que não acontece no caso da Lei Rouanet. Por estarem apoiados pela Lei Estadual, a Incubadora Cultural também acolhe projetos dessas áreas.

No caso da Lei do ISS/RJ, lei de incentivo fiscal à cultura em vigor no Município do Rio de Janeiro, as áreas e segmentos culturais são assim definidos:

Artes Visuais / Artesanato / Audiovisual / Bibliotecas / Centros Culturais / Cinema / Circo / Dança / Design / Folclore / Fotografia / Literatura / Moda / Museus / Música / Multiplataforma / Teatro / Transmídia / Preservação e restauração do patrimônio natural, material e imaterial, assim classificados pelos órgãos competentes

Observação: no caso desta lei de incentivo à cultura, são consideradas culturais as áreas de Multiplataforma, Transmídia e Centros Culturais, o que não acontece no caso dos outros dois mecanismos de incentivo. E por isso a Incubadora Cultural também acolhe projetos dessas áreas apoiadas pela Lei do ISS-RJ.

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Projetos CulturaisSeleção de 120

4

3

de SeleçãoComissão

3

1

Seminário de Pré-inscrição Formulário de inscrição

2

O

QUEÉA

I

NCUBADORA

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ULTURALCRIADAPELA

ORGANIZAÇÃO NÃO

-

GOVERNAMENTAL

PAC –

P

-A

POIO

C

OMUNITÁRIO

?

Trata-se de um tipo especial de incubadora, patrocinada pela PETROBRAS e que não abriga empresas, mas, como já foi mencionado anteriormente, apóia o desenvolvimento de projetos culturais. Os responsáveis pelos projetos não precisam estar à frente de uma pessoa jurídica durante todo o processo de incubação. Porém, ao final do ciclo de desenvolvimento do projeto, quem estiver na informalidade é estimulado a criar uma pessoa jurídica de natureza cultural. Conforme a natureza de seu projeto, o responsável será orientado para se tornar um MEI – Microempreendedor Individual, ou para criar uma empresa de produção cultural, uma empresa de prestação de serviços, ou uma ONG ou Cooperativa. Ao final desta cartilha, haverá informações mais detalhadas sobre este tema.

C

OMO É POSSÍVEL INSCREVER UM PROJETO NA

I

NCUBADORA

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ULTURAL

?

No começo de cada ano, são abertas as inscrições, que podem ser feitas por telefone, pela internet ou presencialmente. Em seguida, o candidato ao processo de incubação deverá apresentar seu projeto para avaliação do Coletivo de Professores e Consultores da Incubadora. Somente os projetos aprovados, que devem, sempre, ter um grau de inovação, poderão ser beneficiados pelo Processo de Incubação. A inscrição é gratuita e todos os cursos e consultorias ofertados pela Incubadora Cultural também são gratuitos, uma vez que se trata de uma iniciativa apoiada pela Área de Responsabilidade Social e Ambiental da PETROBRAS.

Confira abaixo como se realiza o processo de inscrição dos candidatos ao processo de incubação e como é feita a escolha dos projetos que serão apoiados efetivamente pela Incubadora:

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OMOFUNCIONAOPROCESSODEINCUBAÇÃO

?

Tem a duração de um ano e se desenvolve através de etapas consecutivas de capacitação dos incubados. No total, são seis etapas, constituídas por módulos de capacitação, caracterizando, ao final do processo, um ciclo completo de desenvolvimento do projeto cultural. As seis etapas são as seguintes:

Na etapa de Idealização, o incubado trabalha os principais conceitos e objetivos do seu projeto, de modo que possa estruturá-lo de maneira mais consistente na etapa seguinte, que é de Concepção. Com base nas informações e conhecimentos estratégicos transmitidos pelos professores, o incubado ingressa na etapa de Desenvolvimento do seu projeto, que significa mais detalhamento, montagem de orçamento, refino de metodologias, cortes e acréscimos ao conteúdo, entre outras providências ligadas ao aperfeiçoamento da sua proposta. A etapa seguinte é a da Maturação, que envolve a finalização estrutural do projeto e a busca das melhores formas de viabilizá-lo no mercado.

Cada etapa tem a duração de dois meses. Os incubados assumem o compromisso de cursar todas as disciplinas que fazem parte de cada módulo de capacitação. Essas disciplinas são as seguintes:

E

TAPADE

I

DEALIZAÇÃO Disciplinas:

Ÿ Projetos Culturais

Ÿ Cultura e Patrimônio no Brasil

Ÿ Metodologia de Pesquisa Ÿ Informática I

1

Idealização

6

Acompanhamento Pós-Incubação

3

Desenvolvimento

2

Concepção

4

Maturação

5

Desincubação

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Ao final de cada disciplina, os incubados assumem o compromisso de realizar um trabalho de conclusão indicado pelo professor ou professora, que deverá ser aprovado para que o incubado possa passar à etapa seguinte de capacitação.

Os incubados têm direito a solicitar consultorias presenciais de cada professor, para tirar dúvidas e obter as orientações necessárias para desenvolver seu projeto.

Cada etapa também envolve palestras e/ou seminários, que são ministrados por profissionais de grande experiência no mercado cultural. No caso da etapa de Idealização, o Seminário previsto abordará o seguinte tema:

Ÿ Acervos e Memória

E

TAPADE

C

ONCEPÇÃO Disciplinas:

Ÿ Produção Cultural

Ÿ Direito Autoral e Leis de Incentivo Fiscal à Cultura

Ÿ Planejamento Estratégico

Ÿ Informática I (continuação)

Além das consultorias e assessorias realizadas por demanda dos incubados, nesta etapa o tema previsto para o Seminário é:

Ÿ Leis de incentivo, Direito Autoral e Políticas Públicas

E

TAPADE

D

ESENVOLVIMENTO

Disciplinas:

Ÿ Gestão Financeira de Organizações Culturais

Ÿ Fundamentos de Administração Cultural

Ÿ Fundamentos de Marketing Cultural

Ÿ Financiamento e Captação de Recursos

Ÿ Retorno Financeiro em Mídias Digitais

Ÿ Gestão de Projetos Culturais

Ÿ Mídia e Divulgação

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Além das consultorias e assessorias realizadas por demanda dos incubados, nesta etapa o tema previsto para o Seminário é:

Ÿ Administração Cultural e Economia de Mercado

E

TAPADE

M

ATURAÇÃO

Disciplinas:

Ÿ Elaboração de Projetos para Patrocinadores

Ÿ Elaboração de Plano de Negócios.

Além das consultorias e assessorias realizadas por demanda dos incubados, nesta etapa estão previstos dois Seminários, com os seguintes temas:

Ÿ Multiculturalismo, Identidade Cultural e Economia da Cultura

Ÿ Arte, Cultura e Desenvolvimento: Indústria Criativa e Economia Criativa

Nesta fase, os incubados que não estiverem ligados a nenhuma pessoa jurídica são estimulados, com base em seu próprio projeto, se devem uma empresa de produção ou de prestação de serviços, uma cooperativa, uma ONG ou uma OSCIP. Alguns poderão optar por se tornaram MEIs – Microempreendedores individuais.

E

TAPADE

D

ESINCUBAÇÃO

Disciplinas:

Ÿ Empreendedorismo Cultural

Ÿ Cultura e Mercado

Ÿ Técnicas de Negociação

Ÿ Gestão de Produto Cultural

Ÿ Cultura e Tecnologia

Ÿ Cultura e Consumo

Ÿ Cultura e Desenvolvimento

O Seminário previsto tem o seguinte tema:

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Nesta fase, além das consultorias e assessorias presenciais, os incubados fazem uma apresentação de seus projetos (Pitching) para o coletivo de professores. Os projetos são pontuados pelos professores e após reunião para formação de consenso, são escolhidos os cinco projetos mais viáveis, que serão encaminhados para empresas patrocinadoras em potencial.

Outros cinco projetos são também selecionados para receberem apoio intensivo dos professores, de modo que sejam aperfeiçoados a ponto de poderem se candidatar à obtenção de recursos no mercado (o que poderá ocorrer mediante concorrência a editais de fomento direito dos órgãos governamentais de cultura – Ministério da Cultura, Secretaria de Estado de Cultura ou Secretaria Municipal de Cultura).

E

TAPADE

A

COMPANHAMENTO

P

ÓS

-I

NCUBAÇÃO Nesta etapa não existem mais cursos e os incubados se desligam da Incubadora para tentar a sorte no mercado. Mas eles continuam a ser monitorados pelos professores e consultores, para que seja registrado o seu sucesso ou insucesso no mercado cultural, fatores que servem como subsídios para fortalecer o processo de incubação tal como ele existe ou para corrigir rumos, caso isto fique evidente no processo de acompanhamento dos pós-incubados.

O

U T R O S B E N E F Í C I O S D A

I

N C U B A D O R A

C

ULTURAL

Em seu site – http://incubadoraculturalcursos.com.br/a/anota-ai - a Incubadora Cultural do PAC – Pró-Apoio Comunitário possui uma seção intitulada SUPORTE PARA ALUNOS, com diversos links para manuais, informativos, guias, oficinas e dicas que são de grande valia para que eles possam desenvolver a contento os seus projetos incubados.

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RECURSOS GOVERNAMENTAIS

L

EIS

F

EDERAISDE

I

NCENTIVOÀ

C

ULTURA

A conquista de patrocínio para projetos em empresas privadas, com base em incentivos fiscais concedidos pelos órgãos governamentais, é uma das formas mais utilizadas no Brasil para viabilizar projetos culturais.

A nível federal, existem duas leis de incentivo:

Ÿ A Lei Rouanet, que se baseia em descontos do imposto de renda;

Ÿ A Lei do Audiovisual, exclusiva para a produção de filmes e vídeos nacionais, que se baseia em descontos do imposto de renda por meio de patrocínio direto, aquisição de cotas de fundos de investimento regulados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e parcelas de impostos devidos por contribuintes estrangeiros. Cada uma dessas modalidades será explicada mais à frente, no capítulo correspondente.

LEI ROUANET – LEI N.º 8.313, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1991

Para que possam gozar de patrocínio das empresas, os projetos precisam, primeiramente, ser encaminhados para a aprovação no Ministério da Cultura. Na atualidade, o encaminhamento de projetos é realizado através do preenchimento de um formulário eletrônico, denominado Salic Web, que pode ser encontrado no site do Ministério da Cultura.

O MinC elaborou um manual que ensina como deve ser preenchido o formulário eletrônico. Esse manual pode ser

2

FONTES DE RECURSOS

GOVERNAMENTAIS E PRIVADOS

PARA O MERCADO CULTURAL

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encontrado no seguinte link:

http://www.cultura.gov.br/documents/10883/1028576/Manual+de +inscri%C3%A7%C3%B5es+no+SALICWEB.pdf/d4090a73-1a3e-460b-bd8d-6c84c7624bf0

O acesso direto ao formulário eletrônico Salic Web está no link: http://novosalic.cultura.gov.br/

Para facilitar o trabalho dos Incubados, o site da Incubadora Cultural disponibiliza o formulário da Lei Rouanet em arquivo word, que pode ser preenchido como documento-base para o posterior preenchimento do formulário eletrônico. O arquivo pode ser encontrado no site da Incubadora Cultural, no endereço eletrônico http://incubadoraculturalcursos.com.br/a/ por este caminho: SUPORTE PARA ALUNOS / CARTILHA DO EMPREENDEDOR CULTURAL / LEI ROUANET / Formulário da Lei Rouanet em Word. Na mesma pasta da LEI ROUANET está o modelo da Planilha Orçamentária.

Podem patrocinar projetos culturais pela Lei Rouanet as empresas que pagam seu imposto de renda com base no lucro real (grandes empresas). Essas empresas não podem aplicar em projetos culturais mais do que 4% (quatro por cento) do valor total do seu imposto a pagar no exercício de cada ano. Com esse limite, apenas empresas de grande porte possuem recursos disponíveis para investir em cultura. Se a empresa estiver devendo ao fisco, ou se tiver solicitado parcelamento de sua dívida junto à Receita Federal, estará proibida de patrocinar cultura até que pague tudo que deve ao governo. Empresas que pagam seu imposto de renda com base no lucro presumido, através de carnês mensais, não podem patrocinar projetos por meio dos incentivos concedidos pela Lei Rouanet.

Pessoas físicas também podem patrocinar projetos pela Lei Rouanet, no limite de 6% (seis por cento) do imposto de renda a pagar num único exercício. E aqui se impõe a conclusão de que é preciso reunir muitas pessoas físicas patrocinadoras para conseguir o volume de recursos suficientes para patrocinar

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determinados projetos. Esse volume pode ser conquistado, por exemplo, negociando o desconto em folha de pagamento dos executivos de uma empresa, dos médicos de uma cooperativa ou dos professores de uma grande universidade.

O gráfico abaixo ilustra os limites para patrocínios concedidos pelas empresas ou por pessoas físicas:

O trâmite de aprovação de um projeto cultural na Lei Rouanet é um processo burocrático, que envolve as seguintes etapas:

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Num primeiro momento, os técnicos do MinC analisam se o projeto pode ser inscrito no PRONAC – Programa Nacional de Cultura. Caso seja aceito, recebe um número, conhecido como NÚMERO DO PRONAC, que identifica o projeto ema todas as etapas da sua aprovação. Na etapa seguinte, o projeto é encaminhado a um parecerista técnico, que é especialista na área cultural do projeto. E s s e p a r e c e r i s t a p o d e r á f a z e r e x i g ê n c i a s o u p e d i r esclarecimentos ao autor do projeto. Todas as demandas e pendências criadas pelo parecerista devem ser atendidas, ou o projeto será arquivado. Na última etapa de avaliação, o projeto é encaminhado para análise da CNIC – Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, que é formada por representantes de todas as áreas e segmentos culturais. O trabalho da CNIC é coordenado por uma das secretarias do MinC, a SEFIC – Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura. A CNIC é composta da seguinte forma:

Não é qualquer tipo de projeto que pode ser aprovado pelo Ministério da Cultura para desfrutar dos incentivos fiscais federais. Projetos de natureza ambiental, esportiva ou educacional, por exemplo, não são considerados projetos de natureza cultural e não podem gozar dos incentivos fiscais previstos na Lei Rouanet. Nas páginas iniciais desta Cartilha você encontrará a Tabela das Áreas, Segmentos e Modalidades que são regulamentadas pela Lei Rouanet.

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Atenção: alguns tipos de projetos têm o privilégio de contar com 100% (cem por cento) de incentivos fiscais. Isto quer dizer que a empresa patrocinadora poderá descontar do seu imposto de renda o valor integral dos recursos aplicados no patrocínio de um projeto cultural. Os projetos que gozam de 100% de incentivo são indicados pelo Artigo 18 da Lei Rouanet e referem-se aos seguintes segmentos culturais:

a) artes cênicas;

b) livros de valor artístico, literário ou humanístico; c) música erudita ou instrumental;

d) exposições de artes visuais;

e) doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos;

f) produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual;

g) preservação do patrimônio cultural material e imaterial;

h) construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em municípios com menos de cem mil habitantes.

Com base nesse dispositivo da Lei, é importante perceber que, por exemplo, projetos de música popular com letra não contam com 100% de incentivo. Eles somente gozam de 67% (sessenta e sete por cento) de incentivo, devendo a empresa patrocinadora arcar com 33% do valor do patrocínio, parcela que não poderá descontar do seu imposto de renda. Assim determina o Artigo 26 da Lei Rouanet.

A existência do Artigo 18 fez com que as empresas patrocinadoras passassem a dar preferência para o patrocínio de projetos que gozam de 100% de incentivo fiscal, deixando os demais com maiores dificuldades para conseguir patrocínio.

Importante: não há limites para o número de patrocinadores de um projeto. Pode ser um ou mais de um patrocinador, mesclando inclusive pessoas físicas e pessoas jurídicas.

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Existem duas vertentes de apoio a projetos na Lei Rouanet: patrocínio e doação. No primeiro caso, a empresa pode fazer propaganda da sua ação, associando sua logomarca ao projeto patrocinado – e esta vertente se chama Mecenato. Quem faz doações ganha o direito de fazer um abatimento maior no imposto de renda, mas a doação não pode ser divulgada. Podem receber doações às pessoas físicas ou jurídicas de natureza cultural sem fins lucrativos, e o Fundo Nacional de Cultura.

Se o projeto estiver enquadrado no Artigo 18, o doador poderá abater 100% do valor da sua doação. Se o projeto estiver inscrito no Artigo 26, o doador poderá abater 80% do valor do projeto, devendo comparecer com os 20% restantes como contrapartida sem incentivos fiscais (este percentual é maior do que o valor previsto para o patrocínio no regime de mecenato, que determina 67% como valor a ser abatido no caso de projetos enquadrados no Artigo 26 e 33% como valor da contrapartida financeira do patrocinador ao projeto, sem qualquer benefício fiscal relativo a esta parcela).

No site da Incubadora Cultural, no endereço eletrônico http://incubadoraculturalcursos.com.br/a/ pode ser encontrada a relação dos documentos obrigatórios que devem ser apresentados por pessoas físicas ou por pessoas jurídicas ao MinC, para que possam obter o enquadramento de seus projetos. Basta seguir o caminho SUPORTE PARA ALUNOS / CARTILHA D O E M P R E E N D E D O R C U LT U R A L / L E I R O U A N E T / Documentos necessários para Lei Rouanet.

O patrocinador somente poderá receber 25% dos produtos gerados pelo projeto se custeá-lo integralmente. Por exemplo: livros, CDs, DVDs, ingressos para um espetáculo etc. Se o patrocínio foi de metade do valor do projeto, por exemplo, sua cota será de até 12,5%, que é metade de 25%. Se houver mais de um patrocinador, esse percentual deverá ser rateado entre eles.

A aprovação de um projeto na Lei Rouanet dá a ele três anos de prazo para captação de patrocínio. Se no final do ano o patrocínio não foi conquistado, é preciso pedir uma prorrogação ao MinC para o próximo ano. Ao final de três anos sem patrocínio, o projeto

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será arquivado.

Para tirar dúvidas e receber informações adicionais, os artistas e produtores culturais devem fazer contato com os funcionários da SEFIC – Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Após a realização de um projeto cultural incentivado pela Lei Rouanet, é obrigatório fazer a Prestação de Contas do uso da verba de patrocínio pelo produtor cultural. Essa prestação tem um prazo máximo de trinta dias após a finalização do projeto e deve ser realizada da maneira mais correta possível. Se houver sobra de verba na conta bancária vinculada ao projeto, esse saldo positivo deverá ser repassado ao Governo Federal, mediante depósito no FNC – Fundo Nacional de Cultura. Se houver improbidade no uso da verba, o produtor cultural poderá ser condenado a devolver a quantia desviada aos cofres públicos e esse valor também recairá sobre a empresa patrocinadora, que ficará proibida de descontar o imposto de renda correspondente. Para fazer uma Prestação de Contas correta, basta seguir as seguintes recomendações:

Ÿ Não faça nenhuma despesa e nenhum pagamento sem obter o recibo ou nota fiscal correspondente. Guarde todos as notas e recibos;

Ÿ Recibos simples de pagamento a pessoas físicas não têm valor contábil. Por isso, consiga sempre uma nota fiscal ou um RPA – Recibos de Pagamento a Autônomo devidamente inscrito na Prefeitura da cidade em que o serviço for prestado;

Ÿ Faça Prestações de Contas Mensais, conforme o Formulário fornecido pelo Ministério da Cultura. Anexe fotocópias dos recibos e notas fiscais de todas as despesas e pagamentos efetuados (guarde os originais consigo);

Ÿ Após a execução do projeto cultural, faça a Prestação de Contas consolidada, com todas as despesas realizadas ao longo do tempo. Anexe fotocópias de todos os recibos e todas

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as notas fiscais de todas as despesas e pagamentos efetuados (guarde os originais consigo).

No site da Incubadora Cultural, no endereço eletrônico http://incubadoraculturalcursos.com.br/a/ podem ser encontrados os modelos de Formulários de Prestação de Contas da Lei Rouanet. Basta seguir o caminho SUPORTE PARA ALUNOS / CARTILHA DO EMPREENDEDOR CULTURAL / LEI ROUANET / Roteiro e Formulários de Prestação de Contas ao MinC.

LEI DO AUDIOVISUAL – LEI N.º 8.685, DE 20 DE JULHO DE 1993

Os incentivos fiscais desta Lei beneficiam apenas produtoras audiovisuais brasileiras e independentes, devidamente registradas na ANCINE – Agência do Cinema Nacional, órgão do Ministério da Cultura. E os incentivos são concedidos pelo governo federal somente para obras brasileiras e independentes.

Para os efeitos desta lei, as definições conceituais são as seguintes:

Ÿ Produtora brasileira: é aquela cujo capital majoritário está nas mãos de brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos, com poder decisório de fato e de direito;

Ÿ Produtora independente: é aquela que produz obra audiovisual cuja produtora majoritária (51%) não tenha vínculo direto ou indireto com emissoras de TV ou com operadoras de TV por assinatura;

Ÿ Obras beneficiadas: não podem ser obras publicitárias, nem registros de shows e performances musicais;

Ÿ Gêneros: ficção, documentário ou animação são os gêneros incentivados;

Ÿ Primeira exibição: no cinema ou na televisão;

Ÿ Limite dos recursos incentivados: 95% (noventa e cinco por cento) do orçamento aprovado para cada projeto, evidenciando que pelo menos 5% do valor global devem ser recursos próprios

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da proponente ou de terceiros (contrapartida);

Ÿ Nacionalidade: as obras independentes beneficiadas devem ser inteiramente nacionais ou coproduções internacionais reconhecidas como brasileiras pela ANCINE;

Ÿ Coprodução brasileira nacional: é aquela realizada por produtora brasileira e diretor brasileiro ou residente há mais de três anos no Brasil, tendo 2/3 da equipe formada por artistas e técnicos brasileiros ou residentes no país há mais de cinco anos;

Ÿ Coprodução internacional: realizada por uma produtora brasileira, associada a uma estrangeira, tratada como “brasileira” mediante acordo internacional de coprodução audiovisual ratificado pelo Brasil ou, na ausência desse acordo, a produtora brasileira deve ser proprietária de pelo menos 40% (quarenta por cento) dos direitos patrimoniais da obra audiovisual a ser realizado e contando com uma equipe formada por pelo menos 2/3 de artistas e técnicos brasileiros ou residentes no país há mais de três anos.

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Para gozar dos benefícios fiscais, o projeto de obra audiovisual deve ser aprovado primeiramente no Ministério da Cultura, pela ANCINE, por meio de preenchimento de formulário eletrônico.

Como devem agir os patrocinadores pessoas jurídicas

Ÿ Primeiro passo – Empresas tributadas em lucro real (com faturamento acima de R$ 48 milhões) podem investir em produções cinematográficas aprovadas pela ANCINE (Agência Nacional de Cinema) nos artigos 1º ou 1ºA da Lei do Audiovisual.

Artigo 1º: Dedução de até 3% do IR para empresas, sendo que estas podem também lançar, no livro de apuração do lucro real, o valor investido como despesa operacional. O investidor se torna, portanto, sócio patrimonial do filme já que o patrocínio é convertido em certificados audiovisuais da obra por meio de operação inteiramente regulamentada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Artigo 1ºA: Dedução de até 4% do IR para empresas, assim como a Lei Rouanet.

Ÿ Segundo passo – O investidor deve depositar o valor desejado para o patrocínio na conta bancária do projeto (aberta e supervisionada pela Ancine) até o último dia útil do ano corrente. Após o depósito, a entidade ou pessoa que propôs o projeto irá emitir um recibo e enviar ao patrocinador, sendo que este servirá como comprovante para que a renúncia fiscal se efetue.

Ÿ Terceiro passo – O ressarcimento do patrocínio feito virá no ano seguinte, na forma de restituição ou abatendo do valor do IR a pagar.

Como devem agir os patrocinadores pessoas físicas

Ÿ Primeiro passo - Pessoas físicas podem investir em produções cinematográficas aprovadas pela ANCINE (Agência Nacional de Cinema) nos artigos 1º ou 1ºA da Lei do Audiovisual,

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podendo o valor chegar até 6% do IR devido em ambos os casos (o mesmo limite determinado pela Lei Rouanet).

Ÿ Segundo passo – O investidor deve depositar o valor desejado para o patrocínio na conta bancária do projeto (aberta e supervisionada pela ANCINE) até o último dia útil do ano corrente. Após o depósito, a entidade ou pessoa que propôs o projeto irá emitir um recibo e enviar ao patrocinador, sendo que este servirá como comprovante para que a renúncia fiscal se efetue.

Ÿ Terceiro passo – O ressarcimento do patrocínio feito virá no ano seguinte, na forma de restituição ou abatendo do valor do IR a pagar.

Inscrição de projetos para aprovação pela ANCINE

Os manuais dos procedimentos passo a passo para inscrição de projetos na Lei do Audiovisual estão no site da ANCINE, nos seguintes links:

Ÿ Índice geral

http://www.ancine.gov.br/manuais/passo-passo-sistemas/sad

Ÿ Registro de Agente Econômico:

h t t p : / / w w w . a n c i n e . g o v . b r / m a n u a i s / p a s s o p a s s o -sistemas/sad/registro-de-agente-economico

Ÿ Emissão de CPB – Certificado de Produção Brasileira: Obras seriadas / Obras não seriadas / Obras incentivadas, independentes e coproduções internacionais / Modelos de Documentos para Requerimento do CPB

h t t p : / / w w w . a n c i n e . g o v . b r / m a n u a i s / p a s s o p a s s o -sistemas/sad/passo-passo-para-emissao-CPB

Ÿ ROE – Registro de Obra Estrangeira

h t t p : / / w w w. a n c i n e . g o v. b r / s i t e s / d e f a u l t / fi l e s / R O E % 2 0 -%20Registro%20de%20obra%20estrangeira_v.pdf

Ÿ Vídeo tutorial que orienta sobre como registrar obra estrangeira https://www.youtube.com/watch?v=NBELe9JeqEI&feature=youtu .be

Ÿ Emissão de CRT – Certificado de Registro de Título de obra publicitária

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http://www.ancine.gov.br/sites/default/files/manuais/passo-a-passo-emissao-CRT-pub-maio-2013.pdf

Ÿ Emissão de CRT – Certificado de Registro de Título para obra não publicitária: obra brasileira seriada / obra brasileira não seriada / obra estrangeira seriada / obra estrangeira não seriada h t t p : / / a n c i n e . g o v . b r / m a n u a i s / p a s s o p a s s o -sistemas/sad/emissao-de-crt-de-obras-nao-publicitarias

Ÿ Passo a passo para apresentação de projetos pelo formulário eletrônico

h t t p : / / w w w. a n c i n e . g o v. b r / s i t e s / d e f a u l t / fi l e s / i n s t r u c o e s -normativas/passoapassoapresentacaodeprojetos2014.pdf

Ÿ Passo a passo para envio de conteúdos vinculados

http://www.ancine.gov.br/sites/default/files/manuais/passo-a-passo-envio-lista-conteudo-04022013.pdf

Regras para os patrocínios pela Lei do Audiovisual

Ÿ Obras cinematográficas de curta, média ou longa metragem / Minisséries (mínimo de 3 e máximo de 26 capítulos, com duração máxima de 1.300 minutos / Telefilmes (mínimo de 50 e máximo de 120 minutos) Obras seriadas / Programa de TV de caráter educativo e cultural – contam com incentivo fiscal semelhante ao do Artigo 18 da Lei Rouanet, ou seja: abatimento integral do valor aportado, a título de patrocínio, que não pode ser lançado como despesa operacional, até o limite de dedução de 4% do imposto de renda devido. Pessoas físicas também podem patrocinar esses tipos de obras audiovisuais, no mesmo limite da Lei Rouanet: 6% do imposto devido.

Ÿ FUNCINES – Fundos de Financiamento à Indústria C i n e m a t o g r á fi c a ( i n v e s t i m e n t o ) – Ta i s f u n d o s s ã o regulamentados pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários e beneficiam os seguintes tipos de projetos audiovisuais:

- Produção de obras audiovisuais brasileiras independentes realizadas por empresas produtoras brasileiras;

- Construção, reforma e recuperação das salas de exibição de empresas brasileiras;

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comercialização, distribuição e exibição de obras audiovisuais brasileiras independentes, bem como para prestação de serviços de infraestrutura cinematográficos e audiovisuais; - Comercialização e distribuição e obras audiovisuais cinematográficas brasileiras independentes; e

- Projetos de infraestrutura realizados por empresas brasileiras. Nestes casos, os contribuintes do Imposto de Renda, pessoas jurídicas e pessoas físicas, podem adquirir cotas do Funcine até o limite de dedução de 3% (três por cento) do imposto de renda devido, com abatimento integral do valor despendido por contribuinte, mas a operação não pode ser lançada como despesa operacional.

Ÿ Produtores, distribuidores e intermediários estrangeiros, que recebem rendimentos decorrentes da importação, aquisição e exploração de obras estrangeiras no Brasil podem efetuar o abatimento integral de até 70% (setenta por cento) do imposto de renda incidente sobre a remessa de lucros para o exterior, desde que decidam aportam tal valor para projetos audiovisuais aprovados pela ANCINE. Os contribuintes estrangeiros podem obter isenção da CONDECINE incidente sobre a remessa de lucro para o exterior (11%), desde que aportem o valor mencionado no parágrafo anterior para projetos previamente aprovados pela ANCINE.

O QUE É CONDECINE

A Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional - CONDECINE foi instituída pela Medida Provisória 2.228-1/2001. A contribuição incide sobre a veiculação, a produção, o licenciamento e a distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas com fins comerciais, bem como sobre o pagamento, o crédito, o emprego, a remessa ou a entrega, aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, de importâncias relativas a rendimento decorrente da exploração de obras cinematográficas e videofonográficas ou por

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sua aquisição ou importação, a preço fixo.

A partir da entrada em vigor da Lei Nº 12.485/2011, marco regulatório do serviço de TV por assinatura, que abriu o mercado às operadoras de telefonia, a CONDECINE passou a ter também como fato gerador a prestação de serviços que se utilizem de meios que possam, efetiva ou potencialmente, distribuir conteúdos audiovisuais.

O produto da arrecadação da CONDECINE compõe o FSA – Fundo Setorial do Audiovisual, sendo revertido diretamente para o fomento do setor.

Com o aumento no volume de recursos, o FSA se tornou hoje o maior mecanismo de incentivo ao audiovisual brasileiro, realizando investimentos em todos os elos da cadeia produtiva do setor.

Ÿ Coprodução: este mecanismo é beneficiado por incentivos fiscais da seguinte forma: obras cinematográficas de longa, média e curta-metragem / coprodução de minisséries e obras seriadas / coprodução de telefilmes / investimento no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas de longa-metragem. A empresa estrangeira coprodutora, ao se tornar contribuinte do imposto de renda, deve depositar os recursos em conta específica (“conta de recolhimento”), celebrar o contrato de coprodução com empresa brasileira independente para produção de obra audiovisual apta à captação de recursos e assim terá 180 dias (prorrogáveis por mais 180 dias) para utilizar os recursos, indicando formalmente o projeto beneficiado. Se os procedimentos não forem corretos, os recursos financeiros serão revertidos para a ANCINE.

A programadora internacional que aplicar 3% do valor das remessas que receber em decorrência da aquisição, l i c e n c i a m e n t o , i m p o r t a ç ã o e e x p l o r a ç ã o d e o b r a s cinematográficas ou videofonográficas em projetos aprovados pela ANCINE, está isenta de recolher a CONDECINE (de 11%)

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incidente sobre essas remessas, o que resulta em um benefício fiscal real de (11% - 3% =) 8% do valor da remessa.

Um modelo do formulário de apresentação de projetos para a ANCINE está disponível no site da Incubadora Cultural, no endereço eletrônico http://incubadoraculturalcursos.com.br/a/. Basta seguir o caminho SUPORTE PARA ALUNOS / CARTILHA DO EMPREENDEDOR CULTURAL / LEI DO AUDIOVISUAL / Formulário da Lei do Audiovisual.

Após a realização de um projeto incentivado pela Lei do Audiovisual, é obrigatório fazer a Prestação de Contas do uso da verba de patrocínio pelo produtor cultural. Essa prestação tem um prazo máximo de trinta dias após a finalização do projeto e deve ser realizada da maneira mais correta possível. Se houver sobra de verba na conta bancária vinculada ao projeto, esse saldo positivo deverá ser repassado ao Governo Federal, mediante depósito no FNC – Fundo Nacional de Cultura. Se houver improbidade no uso da verba, o produtor cultural poderá ser condenado a devolver a quantia desviada aos cofres públicos e esse valor também recairá sobre a empresa patrocinadora, que ficará proibida de descontar o imposto de renda correspondente. Para fazer uma Prestação de Contas correta, basta seguir as seguintes recomendações:

Ÿ Não faça nenhuma despesa e nenhum pagamento sem obter o recibo ou nota fiscal correspondente. Guarde todos as notas e recibos;

Ÿ Recibos simples de pagamento a pessoas físicas não têm valor contábil. Por isso, consiga sempre uma nota fiscal ou um RPA – Recibos de Pagamento a Autônomo devidamente inscrito na Prefeitura da cidade em que o serviço for prestado;

Ÿ Faça Prestações de Contas Mensais, conforme o Formulário fornecido pelo Ministério da Cultura. Anexe fotocópias dos recibos e notas fiscais de todas as despesas e pagamentos efetuados (guarde os originais consigo);

Ÿ Após a execução do projeto cultural, faça a Prestação de Contas consolidada, com todas as despesas realizadas ao longo do tempo. Anexe fotocópias de todos os recibos e todas

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as notas fiscais de todas as despesas e pagamentos efetuados (guarde os originais consigo).

No site da Incubadora Cultural, no endereço eletrônico http://incubadoraculturalcursos.com.br/a/ podem ser encontrados os modelos de Formulários de Prestação de Contas da Lei do Audiovisual. Basta seguir o caminho SUPORTE PARA ALUNOS / CARTILHA DO EMPREENDEDOR CULTURAL / LEI DO AUDIOVISUAL / Manual de Prestação de Contas - ANCINE.

F

UNDONACIONALDECULTURA

Trata-se de um fundo cujos recursos são provenientes de arrecadação e outros recursos públicos, permitindo ao Ministério da Cultura investir diretamente em projetos culturais, mediante celebração de convênios e outros instrumentos similares. O FNC financia, no máximo, 80% (oitenta por ceto) do valor do projeto, e exige que o proponente entre com os demais 20% (vinte por cento) como contrapartida, que deve ser comprovada através de depósito em conta bancária. A contrapartida pode ser feita em recursos financeiros ou em bens ou serviços necessários ao projeto e deverá estar especificada na planilha de custos. Neste caso, o proponente também precisa comprovar a disponibilidade real da contrapartida, efetivamente depositada numa conta bancária Podem solicitar recursos a FNC tanto pessoas jurídicas como pessoas físicas. As pessoas jurídicas devem ser de direito privado, sem fins lucrativos (fundações particulares, organizações culturais não-governamentais, associações, institutos etc.) ou serem de direito público (da esfera federal, estadual ou municipais, tais como prefeituras, secretarias estaduais e municipais, fundações culturais municipais ou estaduais e autarquias).

Por sua vez, as pessoas físicas somente podem solicitar ao FNC passagens para viajar ao Brasil ou exterior para cursos, exposições, palestras ou eventos culturais relevantes.

Empresas privadas podem fazer doações para o FNC, carimbando ou não a verba para uso em determinado projeto. Nas doações

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sem direcionamento, cabe ao MinC escolher os projetos que serão beneficiados. No caso da verba direcionada, o MinC só poderá aplicar o recurso no projeto cultural indicado. Muitos proponentes pedem a empresas que contribuam exatamente com os 20% de contrapartida exigidos pela legislação brasileira. Outros proponentes conseguem os 20% nas Prefeituras ou Governos Estaduais.

Após a realização de um projeto apoiado pelo FNC – Fundo Nacional de Cultura, é obrigatório fazer a Prestação de Contas do uso da verba de patrocínio pelo produtor cultural. Essa prestação tem um prazo máximo de trinta dias após a finalização do projeto e deve ser realizada da maneira mais correta possível. Se houver sobra de verba na conta bancária vinculada ao projeto, esse saldo positivo deverá ser repassado ao Governo Federal, mediante depósito no FNC – Fundo Nacional de Cultura. Se houver improbidade no uso da verba, o produtor cultural poderá ser condenado a devolver a quantia desviada aos cofres públicos e esse valor também recairá sobre a empresa patrocinadora, que ficará proibida de descontar o imposto de renda correspondente. Para fazer uma Prestação de Contas correta, basta seguir as seguintes recomendações:

Ÿ Não faça nenhuma despesa e nenhum pagamento sem obter o recibo ou nota fiscal correspondente. Guarde todos as notas e recibos;

Ÿ Recibos simples de pagamento a pessoas físicas não têm valor contábil. Por isso, consiga sempre uma nota fiscal ou um RPA – Recibos de Pagamento a Autônomo devidamente inscrito na Prefeitura da cidade em que o serviço for prestado;

Ÿ Faça Prestações de Contas Mensais, conforme o Formulário fornecido pelo Ministério da Cultura. Anexe fotocópias dos recibos e notas fiscais de todas as despesas e pagamentos efetuados (guarde os originais consigo);

Ÿ Após a execução do projeto cultural, faça a Prestação de Contas consolidada, com todas as despesas realizadas ao

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longo do tempo. Anexe fotocópias de todos os recibos e todas as notas fiscais de todas as despesas e pagamentos efetuados (guarde os originais consigo).

No site da Incubadora Cultural, no endereço eletrônico http://incubadoraculturalcursos.com.br/a/ podem ser encontrados os modelos de Formulários de Prestação de Contas ao Fundo Nacional de Cultura, que são os mesmos referentes à Prestação de Contas para a Lei Rouanet. A diferença é que no cabeçalho, no lugar da palavra INCENTIVO, deve ser colocada a expressão FUNDO NACIONAL DE CULTURA.

Basta seguir o caminho SUPORTE PARA ALUNOS / CARTILHA DO EMPREENDEDOR CULTURAL / FUNDO NACIONAL DE CULTURA / Roteiro e Formulários de Prestação de Contas ao MinC.

L

EI

E

STADUALDE

I

NCENTIVOÀ

C

ULTURADO

R

IODE

J

ANEIRO

A nível estadual, existe a Lei do ICMS-RJ, que permite às empresas radicadas em território fluminense abater um percentual do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, tributo que é pago mensalmente.

As empresas que pagam ICMS são as indústrias em geral, as empresas distribuidoras (de bebidas, de energia elétrica, os supermercados) e aquelas que atuam no comércio em geral (bares, restaurantes, lojas etc.). Porém somente as empresas que são grandes pagadoras de ICMS, como a Light, a BR Distribuidora, a AMBEV, ou a BRASKEN. As empresas que desejam usar os incentivos fiscais precisam se cadastrar na Secretaria de Estado de Cultura. As empresas já cadastradas podem ser encontradas neste link:

http://www.cultura.rj.gov.br/leidoincentivo/patrocinadoreshabilitad os.php#init

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FUNCIONAMENTODA LEIDO ICMS-RJ

Esta lei funciona de modo semelhante ao da Lei Rouanet: é preciso aprovar antes o projeto na Secretaria de Estado de Cultura, preenchendo um formulário eletrônico que tem algumas diferenças em relação à Lei Rouanet, como veremos a seguir. No site da Incubadora Cultural, no site da Incubadora Cultural, no endereço eletrônico http://incubadoraculturalcursos.com.br/a/ pode ser encontrado o modelo do formulário eletrônico que é preciso preencher para aprovar um projeto na Secretaria de Estado de Cultura. Basta seguir o caminho SUPORTE PARA ALUNOS / CARTILHA DO EMPREENDEDOR CULTURAL / LEI DO RJ / Modelo do Formulário Eletrônico da Lei do ICMS-RJ.

Uma diferença importante da Lei Estadual do Rio de Janeiro é esta: é preciso conseguir o patrocinador antes de dar entrada no projeto, o que não acontece na Lei Rouanet, que possibilita o enquadramento do projeto sem a conquista antecipada de uma empresa patrocinadora. No caso da Lei Estadual, a exigência de apresentação de um patrocinador efetivo no momento da inscrição do projeto indica que o órgão público de cultura não deseja investir tempo e trabalho na aprovação de projetos que depois não serão patrocinados. O uso da lei fica, assim, restrito a artistas e produtores culturais que já têm maior experiência no mercado.

Áreas e Segmentos Incentivados Artes Cênicas

Teatro - Performance - Dança - Circo - Ópera e Afins

Artes Integradas

No caso do projeto cultural envolver mais de uma área artística

Artes Visuais

Arte gráfica - Arte pública e intervenção urbana - Fotografia - Vídeo e performances - Novas mídias e afins

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Audiovisual

Filme de ficção, Animação e Documentário - Filme de Longa-Metragem e Curta-Longa-Metragem - Telefilme e Série para Cinema,

Televisão, Internet, Celular e outras mídias, Conteúdo Multiplataforma - Jogos Eletrônicos e Afins

Equipamentos Culturais

Centros Culturais - Cinemas - Cineclubes - Cinematecas - Bibliotecas - Museus - Arquivos - Espaços de preservação e educação em cultura - Formação e conservação de acervos,

inclusive digitais e afins

Culturas Populares

Arte popular - Folclore - Artesanato e afins

Diversidade Cultural

Projetos de políticas afirmativas - Grupos étnicos da cultura fluminense - Programas de acessibilidade cultural para

portadores de necessidades especiais e afins

Informação e Documentação

Formação cultural presencial e à distância - Programas de rádio - Revistas impressas e eletrônicas - Sítios eletrônicos - Portais e

afins

Literatura

Ficção - Poesia - Biografia - Antologia e Compilação - Literatura popular - Quadrinhos e afins

Música

Popular - De concerto - Urbana - Eletrônica - Novas Mídias e afins

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Patrimônio

Patrimônio Cultural Material e Imaterial - Marcos Naturais - Parques e Jardins Históricos e Afins

Gastronomia

Festivais - Publicações e Afins

Moda e Design

Moda - Design

No caso de projetos de Formação Cultural é obrigatório preencher um formulário adicional. No qual o proponente informará o planejamento metodológico da sua proposta, o conteúdo programático e o detalhamento do trabalho dos instrutores.

ETAPASDEAPROVAÇÃODOSPROJETOS

Os proponentes de projetos que visam à obtenção de patrocínio empresarial através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura deverão ser inscrever nos editais publicados em DOERJ e disponíveis no sítio eletrônico da Secretaria de Estado de Cultura. Os projetos culturais serão avaliados em duas etapas:

Ÿ Parecer técnico;

Ÿ Aprovação pela CAP – Comissão de Avaliação de Projetos Durante a etapa de parecer técnico, a Superintendência da Lei de Incentivo fará avaliação do projeto cultural tendo em vista a adequação da proposta às determinações legais e os aspectos relacionados à área específica do projeto e sua linha de ação. A Comissão de Avaliação de Projetos - CAP - é formada por representantes da SEC e por membros com notável experiência no setor cultural e fará a avaliação e aprovação dos projetos culturais que estejam de acordo com a política de incentivo à

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cultura.

PERCENTUAISDEBENEFÍCIOSFISCAISECONTRAPARTIDAS

De acordo com o Decreto Nº 42.292, de 10 de fevereiro de 2010, a Lei do ICMS-RJ passou a funcionar com três faixas de incentivo fiscal:

Benefício fiscal concedido à empresa patrocinadora: 80% da cota de patrocínio e contrapartida com recursos próprios – 20%;

Benefício fiscal concedido à empresa patrocinadora no caso de projeto cultural que tenha o nome do patrocinador ou que seja realizado em instituições direta ou indiretamente a ele vinculadas – 60% da cota de patrocínio e contrapartida com recursos próprios – 40%;

Benefício fiscal concedido à empresa patrocinadora no caso de projeto cultural cuja realização esteja condicionada à comercialização exclusiva de produtos do patrocinador: 40% da cota de patrocínio e contrapartida com recursos próprios – 60%,

LIMITEDOINVESTIMENTODASEMPRESASEMPATROCÍNIOSDEPROJETOSCULTURAIS

Conforme o Artigo 5º do Decreto 42.292, de 11 de fevereiro de 2010, o aproveitamento do benefício fiscal será realizado mediante a dedução, pelo patrocinador, do valor correspondente a até 4% (quatro por centos) do ICMS a recolher em cada período e 1% (um por cento) para o incentivo às produções culturais estrangeiras, consolidando-se com a escrituração de crédito presumido de ICMS na exata proporção dos valores deduzidos em cada período.

CADASTROPRÉVIODASEMPRESASPATROCINADORAS

No caso desta lei, a empresa patrocinadora precisa, obrigatoriamente, cadastrar-se antes no site da Secretaria de Estado de Cultura, inserindo no Sistema de Cadastro os seguintes documentos:

a) cópia do Contrato Social ou Estatuto com a última alteração / última ata;

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b) cópia de RG e CPF do dirigente ou representante legal; c) comprovante de inscrição e situação cadastral do CNPJ; d) Certidão Negativa de Débito para com o INSS;

e) Certificado de Regularidade de Situação relativa ao FGTS; f) Certidão Negativa ou positiva com efeitos de negativa da Procuradoria Geral do Estado;

g) Certidão de Regularidade Fiscal emitida pela Secretaria de Estado de Fazenda;

h) Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e á Dívida Ativa da União.

CADASTRODOPROPONENTE (PESSOAFÍSICAOUJURÍDICA)

O proponente deverá obrigatoriamente inserir Os seguintes documentos:

I - Declaração de Patrocínio - DEP, assinada pelo representante legal do patrocinador, tantas quanto forem os patrocinadores do projeto cultural específico;

II - Documentação do Proponente Pessoa Física: a) Cópias de RG e CPF;

b) Comprovante de residência do proponente;

c) Comprovação de abertura de conta corrente exclusiva para receber os recursos de patrocínio, em banco credenciado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro;

d) Declaração de que o objeto do projeto cultural ainda não foi executado.

III - Documentação do Proponente Pessoa Jurídica:

a) Cópia do Contrato Social ou Estatuto Social com última alteração / última ata;

b) Cópia do RG e CPF do dirigente ou representante legal do proponente;

c) Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral do CNPJ; d) Certidão Negativa para com o INSS;

e) Certificado de Regularidade de Situação relativa ao FGTS; f) Certidão Negativa ou positiva com efeitos de negativa da Procuradoria Geral do Estado;

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g) Certidão Negativa Conjunta da União;

h) Comprovação de abertura de conta corrente exclusiva para receber os recursos de patrocínio, em banco credenciado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro;

i) Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União;

j) Certidão de Regularidade Fiscal emitida pela Secretaria de Estado de Fazenda;

k) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT);

l) Declaração de que o objeto do projeto cultural ainda não foi executado.

A Superintendência da Lei de Incentivo da Secretaria de Estado de Cultura procederá à análise dos documentos elencados neste artigo e, estando à documentação regular, deferirá a habilitação do proponente.

Somente os proponentes habilitados na forma do § 1º estarão aptos a realizar projetos culturais.

Será indeferida a habilitação de proponente cuja documentação estiver irregular ou incompleta.

Estando o proponente em débito com o Estado, seu pedido será indeferido de plano.

Para tirar dúvidas, receber orientações e obter informações adicionais sobre a Lei do ICMS-RJ, os artistas e produtores culturais devem dirigir-se à SUPLEI – Superintendência da Lei de Incentivo, na Rua da Ajuda, 5 – 13º andar (o horário de atendimento é das 10 às 18h) / Telefone: 1344 e Fax 2333-1 4 0 8 . P a r a a t e n d i m e n t o e l e t r ô n i c o , o e - m a i l é leideincentivo@cultura.rj.gov.br,

Após a realização de um projeto incentivado pela Lei do ICMS-RJ, é obrigatório fazer a Prestação de Contas do uso da verba de patrocínio pelo produtor cultural. Essa prestação tem um prazo máximo de trinta dias após a finalização do projeto e deve ser realizada da maneira mais correta possível. Se houver improbidade no uso da verba, o produtor cultural poderá ser

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condenado a devolver a quantia desviada aos cofres públicos e esse valor também recairá sobre a empresa patrocinadora, que ficará proibida de descontar o imposto de renda correspondente. Para fazer uma Prestação de Contas correta, basta seguir as seguintes recomendações:

Ÿ Não faça nenhuma despesa e nenhum pagamento sem obter o recibo ou nota fiscal correspondente. Guarde todos as notas e recibos;

Ÿ Recibos simples de pagamento a pessoas físicas não têm valor contábil. Por isso, consiga sempre uma nota fiscal ou um RPA – Recibos de Pagamento a Autônomo devidamente inscrito na Prefeitura da cidade em que o serviço for prestado;

Ÿ Faça Prestações de Contas Mensais, conforme o Formulário fornecido pelo Ministério da Cultura. Anexe fotocópias dos recibos e notas fiscais de todas as despesas e pagamentos efetuados (guarde os originais consigo);

Ÿ Após a execução do projeto cultural, faça a Prestação de Contas consolidada, com todas as despesas realizadas ao longo do tempo. Anexe fotocópias de todos os recibos e todas as notas fiscais de todas as despesas e pagamentos efetuados (guarde os originais consigo).

No site da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, no link http://www.cultura.rj.gov.br/prestacao/prestacao.php você encontrará todas as orientações sobre o que deve ser feito para uma correta prestação de contas de projetos incentivados pela Lei do ICMS-RJ.

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ANEIRO

Esta lei de incentivo à cultura é de âmbito municipal, só é válida para Rio de Janeiro Capital e funciona com base em descontos do ISS – Imposto sobre Serviços, que determinados tipos de empresas são obrigadas a pagar à Prefeitura do Rio de Janeiro. As empresas que são as maiores pagadoras de ISS são: os bancos,

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as empresas de engenharia, as clínicas e cooperativas médicas, e as empresas de prestação de serviços em geral.

A Lei do ISS-RJ funciona com base em um calendário fixo anual, estabelecido pelo Artigo 8º da Lei nº 5.553 de 14 de janeiro de 2013. O calendário prevê atividades entre os meses de maio e dezembro, a fim de organizar o recebimento e análise dos projetos, bem como a inscrição e emissão dos certificados. A Tabela abaixo resume o calendário:

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ÁREASINCENTIVADAS

As áreas culturais incentivadas são as seguintes:

Artes Visuais - Artesanato - Audiovisual - Bibliotecas - Centros - Culturais - Cinema - Circo - Dança - Design - Folclore -

Fotografia - Literatura - Moda - Museus - Música - Multiplataforma - Teatro - Transmídia - Preservação e restauração do patrimônio natural, material e imaterial, assim

classificados pelos órgãos competentes;

OSPERCENTUAISDEINCENTIVO

As empresas que são contribuintes de ISS podem destinar até 20% (vinte por cento) do imposto a pagar, calculado com base no exercício do ano anterior, para patrocínio dos projetos culturais previamente aprovados e certificados pela CCPC – Comissão C a r i o c a d e P r o m o ç ã o C u l t u r a l , q u e é c o m p o s t a p o r representantes das áreas culturais incentivadas, que são responsáveis pela avaliação e aprovação dos projetos para gozo de incentivos fiscais.

A cada ano, a Prefeitura determina qual é o valor global do incentivo permitido. Em 2015, esse valor foi de R$ 47.955.706,53 (quarenta e sete milhões, novecentos e cinquenta e cinco mil, setecentos e seis reais e cinquenta e três centavos), tomando por base a arrecadação do ano de 2013.

A empresa contribuinte e patrocinadora não pode exceder 5% desse valor pré-determinado pela Prefeitura, que, portanto, em 2015 correspondeu a um valor máximo de patrocínio na faixa dos R$ 2.397.785,33 (dois milhões, trezentos e noventa e sete mil, setecentos e oitenta e cinco reais e trinta e três centavos), para o incentivo à realização de projetos culturais.

No caso de GRUPO ECONÔMICO (pool de empresas), o limite global para todos os contribuintes do ISS do grupo, independentemente do número de empresas, é de até 10% (dez por cento) do valor global pré-determinado pela Prefeitura, o que

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equivaleu em 2015 a R$ 4.795.570,65 (quatro milhões, setecentos e noventa e cinco mil, quinhentos e setenta reais e sessenta e cinco centavos) para o incentivo à realização de projetos culturais. No caso de os valores inscritos pelas empresas contribuintes ultrapassarem o apurado pela SMF – Secretaria Municipal de Fazenda, prevalece este último.

O valor do patrocínio de cada projeto poderá ser abatido integralmente pela empresa patrocinadora (100% de incentivo fiscal), desde que respeitados os limites aqui mencionados.

PROCESSODEENQUADRAMENTOEPATROCÍNIO

Recomenda-se aos artistas e produtores culturais que negociem com as empresas patrocinadoras antes de fazerem a inscrição de seus projetos. A Secretaria Municipal de Cultura publica sempre em seu site a relação das empresas que se inscreveram oficialmente para patrocinar projetos.

Nesta perspectiva, de 01 a 31 de maio de cada ano os produtores culturais devem inscrever seus projetos. No site da Incubadora Cultural, no site da Incubadora Cultural, no endereço eletrônico http://incubadoraculturalcursos.com.br/a/ pode ser encontrado o modelo do formulário eletrônico que é preciso preencher para aprovar um projeto na Secretaria de Estado de Cultura. Basta seguir o caminho SUPORTE PARA ALUNOS / CARTILHA DO EMPREENDEDOR CULTURAL / LEI DO ISS-RJ / Modelo do Formulário Eletrônico da Lei do ISS-RJ.

Os projetos são então analisados pela Comissão Carioca de Promoção Cultural e a lista dos aprovados é divulgada no site SMC no decorrer do mês de julho.

De 01 a 31 de agosto, as empresas que desejarem patrocinar projetos como contribuintes do ISS devem se cadastrar por via online, também no site da SMC. A lista das empresas habilitadas, que estiverem em dia com seus impostos e com a documentação exigida, é então divulgada no site da SMC, no decorrer do mês de setembro.

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proporcionalidade, informando às empresas contribuintes patrocinadoras os valores dos incentivos fiscais que poderão usar. O resultado é publicado no site da SMC até o dia 15 de outubro. Cabe então às empresas patrocinadoras entregarem à SMC um Termo de Adesão, até o dia 31 de outubro.

Os patrocínios se concretizam por meio de um Termo de Compromisso, que é assinado tanto pelo produtor cultural como pela empresa patrocinadora, oficializando a transferência de recursos empresarias para o projeto. A obtenção do Termo de Compromisso é de responsabilidade do produtor cultural deve ser entregue à SMC até o dia 15 de dezembro. A execução do projeto, obviamente, acontece no ano seguinte.

Mensalmente, a empresa contribuinte deverá encaminhar à Secretaria Executiva da CCPC uma carta de direcionamento, na qual detalha a transferência de recursos financeiros para o projeto cultural incentivado.

Para obter orientações e informações adicionais sobre o funcionamento da Lei do ISS-RJ, os produtores culturais devem procurar a Divisão de Atendimento ao Proponente / Comissão Carioca - Telefones: (21) 2273-2896 - (21) 2976-2155.

Após a realização de um projeto incentivado pela Lei do ISS-RJ, é obrigatório fazer a Prestação de Contas do uso da verba de patrocínio pelo produtor cultural. Essa prestação tem um prazo máximo de trinta dias após a finalização do projeto e deve ser realizada da maneira mais correta possível. Se houver improbidade no uso da verba, o produtor cultural poderá ser condenado a devolver a quantia desviada aos cofres públicos e esse valor também recairá sobre a empresa patrocinadora, que ficará proibida de descontar o imposto de renda correspondente. Para fazer uma Prestação de Contas correta, basta seguir as seguintes recomendações:

Ÿ Não faça nenhuma despesa e nenhum pagamento sem obter o recibo ou nota fiscal correspondente. Guarde todos as notas e recibos;

Referências

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