Sobre a
CHIPTRONIC
CHIPTRONIC
A
CHIPTRONIC é uma indústria que desenvolve soluções para a área automotiva, através de equipamentos eletrônicos que são desenvolvidos para comunicação por protocolos viabilizando soluções para diagnósticos e reparação veicular. Iniciou seus trabalhos do ano de 1998, no segmento de reparação.Somos uma empresa inovadora sempre aceitando e buscando novos desafios, investindo em infraestru-tura, conhecimento, pessoal e principalmente em tecnologia.
Atualmente, a CHIPTRONIC fornece tecnologia para mais de 4.200 empresas do ramo automotivo para todo o Brasil e América do Sul. Além de conquistar novos clientes, nosso objetivo é criar uma rede de parceiros que possam ter confiança nas soluções disponibilizadas, que são inovadoras, realmente eficientes e
fazem a diferença.
Missão
Buscar sempre novas soluções tecnológicos práticas e uteis que possam ajudar a sociedade, facilitando o desempenho dos profissionais automobilísticos, preocupando-se com o meio ambiente e buscando a constante melhoria e aperfeiçoamento de produtos e processos, através de nossos colaboradores.
Atualmente o compromisso CHIPTRONIC também é treinar e capacitar os nossos clientes para as mais diversas áreas de atuação da eletrônica embarcada com cursos de alta qualidade para que você cliente, possa reparar com eficiência os diversos sistemas automotivos.
Com cursos de reparo de ECUs leve e diesel , injeção eletrônica em motocicletas, otimização de motores via software, sistemas de imobilizadores, injeção eletrônica Diesel e gerenciamento eletrônico de motores gasolina e flex voltado ao chaveiro, a CHIPTRONIC ajuda na formação profissional de pessoas que buscam o conhecimento
O curso que se segue mostra aos participantes técnicas de reparação de Centrais eletrônicas, bem como os testes e dicas para diagnosticar e solucionar os mais improváveis defeitos.
Índice
Índice
A INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL
A INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL 8
FUNDAMENTOS DA ELETROELETRÔNICA FUNDAMENTOS DA ELETROELETRÔNICA 9 GRANDEZAS ELÉTRICAS GRANDEZAS ELÉTRICAS 10 M MAGNETISMOAGNETISMO 10 E ELETRICIDADELETRICIDADE 10 E ELETROMAGNETISMOLETROMAGNETISMO 10 T
TENSÃO ELÉTRICAENSÃO ELÉTRICA.. 10
C
CORRENTE ELÉTRICAORRENTE ELÉTRICA 10
R
R ESISTÊNCIA ELÉTRICAESISTÊNCIA ELÉTRICA 10
P
POTÊNCIA ELÉTRICAOTÊNCIA ELÉTRICA 10
LEI DE OHM
LEI DE OHM 11
MULTÍMETRO
MULTÍMETRO 11
U
UTILIZAÇÃO DOTILIZAÇÃO DOMMULTÍMETROULTÍMETRO.. 12
OSCILOSCÓPIO
OSCILOSCÓPIO 13
U
UTILIZAÇÃO DOTILIZAÇÃO DOOOSCILOSCÓPIOSCILOSCÓPIO 13
IINTERPRETANDO ONTERPRETANDO OOOSCILOSCÓPIOSCILOSCÓPIO 13
A
AJUSTANDO OJUSTANDO OOOSCILOSCÓPIOSCILOSCÓPIO 14
O
OFFSETFFSET 14
B
BASE DE TEMPOASE DE TEMPO 14
E
ESCALA DE TENSÃOSCALA DE TENSÃO 14
T
TRIGGER RIGGER 15
RESISTORES
RESISTORES 16
C
COMOOMOFFAZER AAZER ALLEITURA DE UMEITURA DE UMR R ESISTOR ESISTOR ?? 16
T
Chiptronic Eletrônica do Brasil Chiptronic Eletrônica do Brasil
REDE RESISTIVA
REDE RESISTIVA 18
CAPACITORES
CAPACITORES 18
C
COMO TESTAR UMOMO TESTAR UMCCAPACITORAPACITOREELETROLÍTICOLETROLÍTICO?? 20
C
CAPACITOR DEAPACITOR DECCERÂMICAERÂMICA 20
CAPACITORES DE TÂNTALO
CAPACITORES DE TÂNTALO 21
VARISTOR VDR E CIRCUITO DE PROTEÇÃO
VARISTOR VDR E CIRCUITO DE PROTEÇÃO 22
CRISTAL OSCILADOR
CRISTAL OSCILADOR 22
DIODOS
DIODOS 23
D
DIODOIODOR R ETIFICADOR ETIFICADOR 23
C
COMOOMOTTESTAR UMESTAR UMDDIODOIODO?? 24
D
DIODOIODOZZENER ENER 24
D
DIODOSIODOSSMDSMD 24
TRANSISTORES
TRANSISTORES 25
F
FUNCIONAMENTO DOUNCIONAMENTO DOTTRANSISTORRANSISTORDDARLINGTONARLINGTON 25
F
FUNCIONAMENTO DOUNCIONAMENTO DOTTRANSISTORRANSISTORMMOSFETOSFET 26
REGULADOR DE TENSÃO
REGULADOR DE TENSÃO 27
CIRCUITO INTEGRADO (C.I)
CIRCUITO INTEGRADO (C.I) 27
MEMÓRIAS
MEMÓRIAS 28
MÁSCARAS DE COMPONENTES BOSCH E
MÁSCARAS DE COMPONENTES BOSCH E MOTOROLAMOTOROLA 29
SOLDAGEM DE COMPONENTES SMD E PTH
SOLDAGEM DE COMPONENTES SMD E PTH 30
D
DICASICASIIMPORTANTES SOBRE A SOLDAGEM DE COMPONENTES DE UMAMPORTANTES SOBRE A SOLDAGEM DE COMPONENTES DE UMAECUECU 30
S
SOICOIC/P/PSOPSOP/P/PLCC ELCC EDDIPIP 30
REPARO DE CENTRAIS DE DIESEL
REPARO DE CENTRAIS DE DIESEL 31
E
ESTRATÉGIA DE FUNCIONAMENTO DE SISTEMA DIESEL
ESTRATÉGIA DE FUNCIONAMENTO DE SISTEMA DIESEL 32
ARQUITETURA INTERNA DAS CENTRAIS
ARQUITETURA INTERNA DAS CENTRAIS 33
ESQUEMA ELÉTRICO
ESQUEMA ELÉTRICO 34
SIMBOLOGIA DOS ESQUEMAS ELÉTRICOS
SIMBOLOGIA DOS ESQUEMAS ELÉTRICOS 35
PROGRAMADOR DE EPROM PROGRAMADOR DE EPROM
36
L
LEITURA DE UMEITURA DE UMAARQUIVORQUIVO 36
P
PROGRAMAÇÃOROGRAMAÇÃODE UMDE UMAARQUIVORQUIVO 39
O QUE É UM CHECKSUM?
O QUE É UM CHECKSUM? 41
E
EDIÇÃO DEDIÇÃO DEAARQUIVOS EMRQUIVOS EMHHEXADECIMALEXADECIMAL 42
USO DO NEW GENIUS COMO PROGRAMADOR
USO DO NEW GENIUS COMO PROGRAMADOR 43
N
NEWEWTTRASDATARASDATA 43
SIMULADOR DE CENTRAIS TRUCK-TEST
SIMULADOR DE CENTRAIS TRUCK-TEST 44 MAPEAMENTO
MAPEAMENTO DE DE CENTRAIS CENTRAIS 4444 MERCEDES BENZ OM 904 SISTEMA PLD
MERCEDES BENZ OM 904 SISTEMA PLD 45
E
ESQUEMASQUEMAEELÉTRICOLÉTRICOOMOM 904904 LALA 46
V
VISÃOISÃOGGERAL DOSERAL DOSCCOMPONENTESOMPONENTES(OM904)(OM904) 47
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 48
C
CIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS(U.I)(U.I) 49
C
CIRCUITOIRCUITOCCOMUM DASOMUM DASU.IU.ISS(OM904)(OM904) 50
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSIINDIVIDUAL DASNDIVIDUAL DASU.IU.I (OM(OM 904)904) 51
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSCCOMUM DASOMUM DASU.IU.I (OM(OM 904)904) 52
R
R EGULADOR DEEGULADOR DETTENSÃOENSÃO(PLD(PLD OM904)OM904) 53
C
CIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DER R OTAÇÃO EOTAÇÃO EFFASE DOASE DOMMOTOR OTOR 54
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSCCIRCUITOIRCUITOR R OTAÇÃO EOTAÇÃO EFFASEASE 55
C
CIRCUITO DOIRCUITO DODDECODIFICADOR DEECODIFICADOR DER R EDEEDECANCAN 56
S
Chiptronic Eletrônica do Brasil Chiptronic Eletrônica do Brasil
MERCEDES BENZ OM906/457 SISTEMA PLD
MERCEDES BENZ OM906/457 SISTEMA PLD 60
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 63
C
CIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS(U.I)(U.I) 64
C
CIRCUITOIRCUITOCCOMUM DASOMUM DASU.IU.ISS(OM906)(OM906) 65
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSIINDIVIDUAL DASNDIVIDUAL DASU.IU.I (OM(OM 906/457)906/457) 66
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSCCOMUM DASOMUM DASU.IU.I (OM(OM 906/457)906/457) 67
R
R EGULADOR DEEGULADOR DETTENSÃOENSÃO(PLD(PLD OM906/457)OM906/457) 68
C
CIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DER R OTAÇÃO EOTAÇÃO EFFASE DOASE DOMMOTOR OTOR 69
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSCCIRCUITOIRCUITOR R OTAÇÃO EOTAÇÃO EFFASEASE 70
C
CIRCUITO DOIRCUITO DODDECODIFICADOR DEECODIFICADOR DER R EDEEDECANCAN 71
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOLÉTRICOS DODDECODIFICADORECODIFICADORR R EDEEDECCANAN 72
C
CIRCUITO DEIRCUITO DER R ELÉ DEELÉ DEPPARTIDAARTIDA 73
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITOIRCUITOR R ELÉ DEELÉ DEPPARTIDAARTIDA 74
MERCEDES BENZ OM 457 SISTEMA MR
MERCEDES BENZ OM 457 SISTEMA MR 75
E
ESQUEMASQUEMAEELÉTRICOLÉTRICOMR MR OMOM 475475 76
D
DESCRIÇÃOESCRIÇÃOGGERAL DOSERAL DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 77
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 78
C
CIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS(U.I)(U.I) 79
C
CIRCUITOIRCUITOCCOMUM DASOMUM DASU.IU.ISS(MR (MR 457)457) 80
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSIINDIVIDUAL DASNDIVIDUAL DASU.IU.I (OM(OM 906/457)906/457) 81
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSCCOMUM DASOMUM DASU.IU.I (OM(OM 906/457)906/457) 82
R
R EGULADOR DEEGULADOR DETTENSÃOENSÃO(MR (MR 906/457)906/457) 83
C
CIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DER R OTAÇÃO EOTAÇÃO EFFASE DOASE DOMMOTOR OTOR 84
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSCCIRCUITOIRCUITOR R OTAÇÃO EOTAÇÃO EFFASEASE 85
C
CIRCUITO DOIRCUITO DODDECODIFICADOR DEECODIFICADOR DER R EDEEDECANCAN 86
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOLÉTRICOS DODDECODIFICADORECODIFICADORR R EDEEDECCANAN 87
C
CIRCUITO DEIRCUITO DER R ELÉ DEELÉ DEPPARTIDAARTIDA 88
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITOIRCUITOR R ELÉ DEELÉ DEPPARTIDAARTIDA 89
SCANIA MS 6.2
SCANIA MS 6.2 90
V
VISÃOISÃOGGERAL DOSERAL DOSCCOMPONENTESOMPONENTES(MS(MS 6.26.2 SSCANIACANIA)) 92
D
DESCRIÇÃO DOSESCRIÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES(MS(MS 6.26.2 SSCANIACANIA)) 93
C
CIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS 94
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITO DASIRCUITO DASUUNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS 95
C
CIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DER R OTAÇÃO E FASE DOOTAÇÃO E FASE DOMMOTOR OTOR 96
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOSSENSOR ENSOR DEDER R OTAÇÃO EOTAÇÃO EFFASEASE 97
FORD EDC 07 CUMMINS 4 E
FORD EDC 07 CUMMINS 4 E 6 CILINDROS6 CILINDROS 98
V
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTESEDCEDC 07(07(FRENTEFRENTE)) 101
V
VISÃOISÃOGGERAL DOSERAL DOSCCOMPONENTESOMPONENTESEDCEDC 0707 ((VERSOVERSO)) 102
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 103
C
CIRCUITO DOSIRCUITO DOSIINJETORESNJETORES 104
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOSLÉTRICOS DOSIINJETORESNJETORES(CRIN)(CRIN) 105
C
CIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DER R OTAÇÃO EOTAÇÃO EFFASE DOASE DOMMOTOR OTOR 107
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITOIRCUITOR R OTAÇÃO EOTAÇÃO EFFASE DOASE DOMMOTOR OTOR 108
C
CIRCUITO DEIRCUITO DECCOMUNICAÇÃOOMUNICAÇÃOPPROTOCOLOROTOCOLOJ1939J1939 DDATAATALLINK INK 109
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DALÉTRICOS DACCOMUNICAÇÃOOMUNICAÇÃOJ1939J1939 110
VOLVO D12C TEA
VOLVO D12C TEA 111
V
VISÃOISÃOGGERAL DOSERAL DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 113
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 114
U
UNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS 115
C
COMUM DASOMUM DASUUNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS 116
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOSLÉTRICOS DOSCCIRCUITOSIRCUITOSUUNIDADESNIDADESIINJETORESNJETORES 117
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSCCOMUM DASOMUM DASUUNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS 118
VOLVO D12D TEA V.2
VOLVO D12D TEA V.2 119
V
VISÃOISÃOGGERAL DOSERAL DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 121
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 122
U
UNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS 123
C
COMUM DASOMUM DASUUNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS 124
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOSLÉTRICOS DOSCCIRCUITOSIRCUITOSUUNIDADESNIDADESIINJETORESNJETORES 125
S
SINAISINAISEELÉTRICOSLÉTRICOSCCOMUM DASOMUM DASUUNIDADESNIDADESIINJETORASNJETORAS 126
VW EDC 16C8 SISTEMA COMMON RAIL
VW EDC 16C8 SISTEMA COMMON RAIL 127
V
VISÃOISÃOGGERAL DOSERAL DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 129
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES 130
V
VISÃOISÃOGGERAL DOSERAL DOSCCOMPONENTESOMPONENTES((VERSOVERSO)) 131
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTES(V(VERSOERSO)) 132
D
DESCRIÇÃOESCRIÇÃODDETALHADA DOETALHADA DOCCIRCUITO DOSIRCUITO DOSIINJETORESNJETORES 133
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOSLÉTRICOS DOSIINJETORESNJETORES(CRIN)(CRIN) 134
S
SINAISINAISEELÉTRICOS DOLÉTRICOS DOCCIRCUITOIRCUITOCCOMUM DOSOMUM DOSIINJETORESNJETORES 135
C
CIRCUITO DOIRCUITO DOSSENSOR DEENSOR DER R OTAÇÃO DOOTAÇÃO DOMMOTOR OTOR 136
S
Chiptronic Eletrônica do Brasil Chiptronic Eletrônica do Brasil
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOUNÇÃO DOCCOMPONENTEOMPONENTESIDSID 901901 140
V
VISÃOISÃOGGERAL DOSERAL DOSCCOMPONENTESOMPONENTESSIDSID 901901 ((VERSOVERSO)) 141
D
DESCRIÇÃO EESCRIÇÃO EFFUNÇÃO DOSUNÇÃO DOSCCOMPONENTESOMPONENTESSIDSID 901901 ((VERSOVERSO)) 142
ROTEIRO
ROTEIRO BÁSICOBÁSICO DEDE DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO DEDE ECUECU 143
ACRÔNIMOS DA ELETRÔNICA EMBARCADA
ACRÔNIMOS DA ELETRÔNICA EMBARCADA 144
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES 146
© Copyright – Todos os direitos reservados.
Este material foi produzido pelo Setor de Cursos da CHIPTRONIC, e sua reprodução, total ou parcial, é proibi-da sem a autorização proibi-da empresa.. A CHIPTRONIC reserva-se no direito de fazer alterações na obra sem prévio aviso.
A Injeção Eletrônica Diesel
O
Gerenciamento Eletrônico dos motores Diesel, mais conhecido como Injeção Eletrônica Diesel de fato foi um avanço tecnológico nessa área da linha Pesada. Com características muito semelhantes a da injeção eletrônica da linha leve, a injeção eletrônica Diesel, foi desenvolvida com o objetivo de melhorar o desempenho, consumo e com certeza a Emissão de Poluentes dos veículos equipados com o motor ciclo Diesel. Nesse material didático abrangeremos os diferentes sistemas de Injeção Diesel e suas respectivas características, bem como a sua evolução no decorrer dosanos.
Eles serão apresentados desde o primeiro Sistema de Injeção Eletrônica Diesel que é denominado de EDC (Controle Eletrônico Diesel) utilizados nos caminhões Volvo desde o ano de 1994, posteriormente o sistema UI (Unidade Injetora) utilizados pela Volvo e Caterpillar, também observaremos o Sistema PLD (Bomba, Tubo e Injetor) que equipa os caminhões da Mercedez Benz no final da década de 90 e finalmente o Common Rail (Tubo distribuidor comum aos injetores) que encontramos nos caminhões Volkswagen, Ford e caminhonetes Ford e GM.
Analisaremos também algumas particularidades dos Sistemas que serão uteis na hora de fazer a reparação das ECUs.
Outro ponto importante nesse assunto é com respeito ao diagnóstico dos Módulos de Sistemas de Injeção Diesel. É possível efetuar um diagnostico preciso nesses sistemas?
Abordaremos essa questão e veremos o quão simples se torna o diagnóstico de defeitos nesses sistemas e principalmente como buscar os componentes responsáveis por cada ação dentro do Modulo através do mapeamento. Com essa técnica torna-se possível fazer diagnósticos, e entender o tráfego dos sinais dentro de cada módulo.
Esperamos que esse material aqui apresentado seja de ajuda a todos os que buscam o conhecimento sobre reparo de Centrais de Sistemas de Injeção Eletrônica Diesel, e que possa auxiliar ainda mais no seu trabalho.
Portanto o incentivo é que todos procurem tirar todas às duvidas que tenha sobre o assunto e não desistir de trabalhar nessa mais nova área de atuação, o Reparo de Centrais Diesel.
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Fundamentos da Eletroeletrônica
Apesar de percebermos os efeitos dos fenômenos elétricos, muitos deles não podem se visualizados. Por exemplo: a corrente elétrica não pode ser vista, no entanto podemos sentir seus efeitos, como o choque elétrico, ou ver uma lâmpada acendendo, um motor girando, etc.
A teoria atômica é utilizada para explicar satisfatoriamente os princípios básicos da eletroeletrônica. Vejamos alguns:
Matéria:
É tudo aquilo que ocupa lugar no espaço, entre os exemplos estão, bloco de aço, pedaçode madeira.
Molécula:
É a menor porção da matéria, que conserva suas propriedades, temos como exemploa molécula da agua (H2O)
Átomo:
É a menor parte de uma substância elementar que possui as propriedades de umelemen-to. Todas as substancias são compostas de átomos agrupados.
No átomo existem duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O núcleo é formado por dois tipos de partículas atômicas: os prótons, que têm carga elétrica positiva, e os nêutrons, que não possuem carga elétrica. Na eletrosfera se localizam os elétrons, partículas com carga elétrica negativa, que giram em órbitas elípticas ao redor do núcleo.
As cargas negativas dos elétrons são atraídas pelo núcleo, que tem carga positiva devido aos prótons. Essa atração compensa a força centrífuga que tende a afastar os elétrons do núcleo. Dessa forma, os elétrons mantêm o seu movimento ao redor do núcleo.
Normalmente, um átomo tem o mesmo número de prótons e elétrons e, portanto, é eletricamente neutro. Os elétrons da camada mais externa da eletrosfera, a camada de valência, são atraídos pelo núcleo com intensidade menor. Uma força externa pode fazer com que o átomo perca ou ganhe um ou
mais elétrons dessa camada, tornando-se um íon. Um átomo pode ter de 1 a 8 elétrons na camada de valência. Os que têm até 3 elétrons nessa camada possuem maior facilidade em perder elétrons. Os materiais condutores são constituídos de átomos desse tipo. Nos átomos dos condutores, os elétrons da camada de valência se deslocam livremente entre os átomos do material, ―saltando‖ de um átomo a outro desordenadamente. São os chamados elétrons livres. Devido à sua presença, esses materiais permitem facilmente a passagem de uma corrente elétrica.
Como exemplo de condutores, podemos citar os metais como o cobre, o alumínio, o ouro, e algumas soluções iônicas, como sais e ácidos
Grandezas Elétricas
Magnetismo:
O princípio que mantém os elétrons de um átomo girando ao redor do núcleo é omagnetismo, segundo o qual, cargas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais oposto se atraem.
Eletricidade
: Quando um material carregado positivamente e outro carregado negativamente sãoconectados por um condutor elétrico, os elétrons livres fluem do material de carga negativa para o de carga positiva. Este fluxo de elétrons é chamado ―eletricidade‖. Durante muito tempo pensava-se que a corrente elétrica passava do lado positivo da fonte para o negativo. Quando foi descoberto que os elé-trons realmente fluem de outra forma, já era muito tarde para alterar as publicações que havia sobre a eletricidade. Consequentemente, por conveniência, as publicações técnicas assumiram o compromisso de afirmar que a corrente elétrica flui do lado positivo para o negativo, enquanto os elétrons passam do lado negativo para o positivo.
Eletromagnetismo
:
A denominação ―eletromagnetismo‖ se aplica a todo fenômeno magnéticoque tenha srcem em uma corrente elétrica. Quando um condutor é percorrido por uma corrente elétrica ocorre uma orientação no movimento das partículas no seu interior. Esta orientação do movimento das partículas tem um efeito semelhante a orientação dos imãs moleculares. Como consequência desta
orientação se verifica o surgimento de um campo magnético ao redor do condutor.
Força Contra Eletromotriz:
A força contra eletromotriz consiste numa força eletromotrizcontrária ou que se opõe à corrente principal que percorre um circuito. Por exemplo, quando as bobinas de armadura de um motor elétrico rodam, gera-se uma força contra eletromotriz nestas bobinas, pela sua interação com um campo magnético.
Tensão elétrica
: Denominada por ∆V, também conhecida como diferença de potencialdiferença de potencial (DDP)ouvoltagemvoltagem, é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia elétrica potencial por unidade de carga elétrica entre dois pontos. Sua unidade de medida é o volt (em
homena-gem ao físico italiano Alessandro Volta).
Corrente elétrica
: É o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica, ou também, é odeslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de potencial elétrico entre as extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios (reação química, atrito, luz, etc.).
Resistência elétrica:
É a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de correnteelétri-ca mesmo quando existe uma diferença de potencialaplicada. Seu cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm, e,
segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms.
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Lei de Ohm
G
eorge Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação da diferença de potencial (ddp). Simon realizou inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, principalmente, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma, elaborou uma relação matemática que diz que a tensão aplicada nos terminais de um condutor éa tensão aplicada nos terminais de um condutor é proporcional à corrente elétrica que o percorreproporcional à corrente elétrica que o percorre, matematicamente fica escrita do seguinte modo: V = R.i
V = R.i Onde:
• V é a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V); • I é a corrente elétrica, cuja unidade é o Àmpere (A); • R é a resistência elétrica, cuja unidade é o Ohm (Ω).
É importante destacar que essa lei nem sempre é válida, ou seja, ela não se aplica a todos os resistores, pois depende do material que constitui o resistor. Quando ela é obedecida, o resistor é dito resistorresistor ôhmico ou linear
ôhmico ou linear. A expressão matemática descrita por Simon vale para todos os tipos de condutores, tanto para aqueles que obedecem quanto para os que não obedecem a lei de Ohm. Fica claro que o condutor que se submete a esta lei terá sempre o mesmo valor de resistência, não importando o valor da voltagem. E o condutor que não obedece, terá valores de resistência diferentes para cada valor de voltagem aplicada sobre ele.
Multímetro
Com o multímetro é possível realizar as medições das grandezas elétricas citadas acima e em alguns multímetros há ainda em sua aplicação funções como: temperatura em Celsius e Fahrenheit, teste de semicondutores (diodos), teste de continuidade de condutores e percentual de sinais Duthy Cicle. Vejamos agora como utiliza-lo em diversas ocasiões
Utilização do Multímetro
Utilização do Multímetro.
Para medir Tensão de corrente contínua devemos:
1º-1º- Colocar o multímetro na escala de Tensão Contínua.
2º-2º- Colocar as pontas de prova corretamente na fonte que desejamos medir a Tensão, lado positivo ponta vermelha, lado negativo ponta preta.
Para medir R esistência elétrica devemos: 1º
1º- Colocar o multímetro na escala de resistência 2º
2º- Colocar as duas pontas do multímetro nas ex-tremidades do componente para obteremos o valor de resistência.
Para Medir Corrente elétrica devemos: 1º
1º- Abrir o circuito elétrico de um consumidor 2º
2º- Colocar a ponta vermelha na extremidade do circuito que está aberto e a ponta preta na outra extremidade como mostra a figura.
Obs.
Obs.: Teste de Corrente deve ser feito por no máximo Dez segundos e para uma corrente máxima de Dez ampères. Para medir Diodo e ContinuidadeDiodo e Continuidade de um
condutor devemos:
1º-1º- Colocar o multímetro na escala de diodo e conti-nuidade (bip).
2º-2º- No caso do diodo devemos atentar a polaridade, ponta vermelha no lado positivo do diodo e ponta preta no negativo.
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Osciloscópio
Utilização do Osciloscópio
Utilização do Osciloscópio
O osciloscópio é um equipamento essencial no reparo de centrais eletrônicas, pois com ele é possível fazer diagnósticos quanto ao tráfego de sinais elétricos no circuito elétrico.
Por exemplo; com ele podemos identificar se o processador está enviando o pulso de disparo de uma bobina, se esse pulso está saindo do componente responsável e se está chegando até o conector do bocal da
Central.
Vejamos agora como podemos utilizar o osciloscópio e quais são seus ajustes mais importantes. Com esse en-tendimento será possível interpretar qualquer sinal em qualquer osciloscópio
Interpretando o Osciloscópio
Interpretando o Osciloscópio
Antes de fazer a leitura dos parâmetros da forma de onda medida, temos de verificar qual é o valor do ajuste da base de tempo e da escala de tensão que estão configuradas. No exemplo a seguir temos: Base de tempo:
Base de tempo: é igual 10 ms por divisão. Significa que a varredura horizontal leva 10 ms para varrer o espaço de uma divisão horizontal da tela. Escala de tensão:
Escala de tensão: 5 V por divisão. Significa que uma variação de 5 V no sinal de entrada corresponde a uma divisão vertical da tela.
Então, podemos concluir que:
Então, podemos concluir que:
1. A amplitude do sinal é (2 divisões) x (5 V por divisão) = 10 V
2. A largura do pulso negativo é (1 divisão) x (10 ms por divisão) = 10 ms 3. A largura do pulso positivo é (2 divisões) x (10 ms por divisão) = 20 ms 4. O período é (3 divisões) x (10 ms por divisão) = 30 ms
Ajustando o Osciloscópio
Ajustando o Osciloscópio
Os osciloscópios possuem basicamente 4 ajustes principais: 1. Offset 2. Base de tempo 3. Escala de tensão 4. Trigger
Offset
Offset
Com este ajuste podemos deslocar verticalmente a forma de onda na tela do osciloscópio. Assim, podemos fazer com que o eixo X da forma de onda desenhada fique no centro da tela ou em outra posição,
de acordo com nossa conveniência.
Base de tempo
Base de tempo
Com este ajuste podemos escolher a velocidade da varredura horizontal da tela. Veja que nas duas medições o período da forma de onda é de 30 ms.
Escala de tensão
Escala de tensão
Com este ajuste podemos escolher qual valor da tensão do sinal de entrada que será representado por cada divisão vertical da tela. Veja que nas duas medições o valor da amplitude da tensão é de 10 V.
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Trigger
Trigger
O trigger (gatilho) é um recurso que sincroniza a base de tempo do osciloscópio com o sinal medido, evitando o deslizamento horizontal do traço. Isto faz com que o desenho do traço da forma de onda medida fique estável na tela. A figura abaixo ilustra uma medição com o trigger mal configurado e, à direita, a mesma medição com o trigger bem configurado. Com o trigger ativo, o osciloscópio pára de desenhar a forma de onda toda vez que a varredura chega no extremo direito da tela e só começa a desenhar o novo traço caso o evento de trigger ocorra. Isto faz com que a forma de onda seja sempre desenhada a partir do mesmo ponto. O evento de trigger ocorre quando a forma de onda medida atinge o valor e a direção (crescente ou decrescente) determinados pelo usuário.
Tipos de Ondas Comuns
Tipos de Ondas Comuns
Com o Osciloscópio podemos observar o sinal elétrico na sua amplitude mínima e máxima, observar os ciclos e a frequência com que ocorre o sinal, além de analisarmos a integridade desse sinal (se não há interrupções).
Resistores
Os resistores são elementos que apresentam uma dificuldade a passagem de eletricidade e esses elementos podem ter uma resistência fixa ou variável. A Resistência elétrica é medida em Ohms (Ω).
Os resistores tem uma propriedade muito peculiar: quanto maior a seu valor, menor será a
corrente elétrica que passa por ele.
Existem muitos tipos de resistores utilizados, e na grande maioria são muitos pequenos para carregarem em seu corpo o seu valor nominal. Desta forma, os fabricantes utilizam código de cores ou códigos numéricos para informar seu valor.
Resistores menores ainda, que geralmente são do tipo SMD , soldados diretamente na placa nem sempre tem seu valor nominal impresso no corpo, sendo necessário recorrer ao manual técnico do equipamento para saber valor correto.
Simbologia do resistor
Simbologia do resistor
Como Fazer a Leitura de um Resistor?
Como Fazer a Leitura de um Resistor?
Ao fazer um a leitura de um resistor de quatro faixas de cores é preciso atenção, pois há uma cor que geralmente é mais próxima da extremidade do que a outra e esta será a primeira a ser considerada na leitura. Após identificar a cor mais próxima da extremidade podemos associá-la ao primeiro dígito do valor do resistor, a segunda cor é o segundo dígito do valor e terceira é multiplicador. Por exemplo
Para um resistor que tiver as faixas das cores marrom, preto e vermelho teremos um valor nominal de 1000 Ω, pois o vermelho é o plicador.
Assim temos o valor dos dígitos1010 multiplicado por100Ω100Ω, resultando em 1000 Ω.
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Tabela de Códigos de Cores de Resistor
Tabela de Códigos de Cores de Resistor
Abaixo temos uma tabela descrevendo os dígitos e multiplicadores que podemos encontrar de acordo com as cores existentes nos resistores.
RESISTORES SMD (Surface Mounting Device)
RESISTORES SMD (Surface Mounting Device)
À medida que o tempo passa menores são os equipamentos eletrônicos, e consequentemen-te os componenconsequentemen-tes também acompanham esse desenvolvimento.
Hoje dentro dessa filosofia encontramos facilmente resistores SMD, onde esses componentes são pequenos, soldados na superfície da placa e possuem em seu corpo o valor nominal mais na forma de um código numérico ao invés de cores.
Um resistorSMDSMD com o valor igual a 25122512 podemos associar os três primeiro números como dígito (2512) e o número dois é o multiplicador (100Ω) totalizando 25.100Ω.
Rede Resistiva
Uma Rede Resistiva nada mais é que vários resistores interligados dentro de um único encapsulamen-to, sendo um terminal comum para todos. É usado em circuitos que exigem economia de espaço dentro da placa. Uma Rede Resistiva é comumente aplicada nas ECUs Japonesas, como Honda Civic, Toyota,
Mitsubishi e outros.
Capacitores
O Capacitor é um componente usado em quase todas as placas eletrônicas. Ele permite armazenar cargas elétricas na forma de um campo eletrostático e mantê-la durante certo tempo, mesmo que a alimentação seja retirada do circuito. Os Capacitores são usados em fontes de alimentação e em muitas placas eletrônicas principalmente nas ECUs.A função mais comum de um Capacitor é estabilizar a corrente elétrica evitando oscilações que podem de certa danificar outros componentes dentro da placa.
Componente PTH (convencional)
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Escala de valor dos Capacitores Eletrolíticos
Escala de valor dos Capacitores Eletrolíticos e sua Estrutura interna.
e sua Estrutura interna.
Escala de submúltiplos do capacitor Escala de submúltiplos do capacitor
O capacitor eletrolítico é formado por duas placas condutoras separadas por um isolante chamado de Dielétrico. As placas servem para armazenar cargas elétricas provenientes da fonte de alimentação.
Quando aplicada uma tensão nos terminais do capacitor eletrolítico armazena cargas elétricas negativas em uma placa e positiva em outra.
Observe a estrutura interna dos capacitores Eletrolíticos
F Farad F Farad mF
mF mili mili FaradFarad uF
uF micro micro FaradFarad nF
nF nano nano FaradFarad pF
pF pico pico FaradFarad
150 uF 150 uF
450 V 450 V
Observamos nessa imagem que podemos encontrar capacitores com valores que devem ser respeitados caso troquemos por outro.
Isolante plástico
Isolante plástico
Alumínio
Alumínio
Placa Metálica
Placa Metálica
Dielétrico
Dielétrico
Terminais
Terminais
A capacitância é uma quantidade escalar que expressa à capacidade que um material tem de armazenar energia elétri-ca na forma de elétri-carga elétrielétri-ca
Os capacitores eletrolíticos de alu-mínio geralmente vêm com a indicação da polaridade, pois devido à construção interna que utiliza um eletrólito líquido que forma vapor, os capacitores eletrolíti-cos de alumínio não podem ser ligados com terminais de polaridade invertidos sob o risco de explodirem.
Além da capacitância, a especificação dos capacitores deve incluir a tensão de operação. Em geral, o valor da tensão de trabalho dos capacitores tem uma relação inversa com a capacitância, isto é, quanto maior a tensão de trabalho, menor o valor da capacitância e vice-versa. Isto se deve às características construtivas dos capacitores: para obter valores elevados de capacitância, os capacitores possuem internamente uma pe-quena distância entre eletrodos, fazendo com que a máxima tensão que o capacitor suporta sejalimitada pela rigidez dielétrica do material.
Como testar um Capacitor Eletrolítico?
Como testar um Capacitor Eletrolítico?
Com o Multímetro na escala de Continuidade, coloque a ponta preta no terminal negativo do Capacitor (o lado negativo do capacitor geralmente vem com uma faixa de referência para indicá-lo) e ponta vermelha no outro terminal. Observaremos que o multímetro irá dar um aviso sonoro (bip) e logo em seguida parar; repita a operação invertendo agora os terminais do capacitor colocando a ponta vermelha no terminal negativo e ponta preta no positivo e perceba que também haverá um aviso sonoro (bip) que logo cessará.
Esse procedimento nos indica que o capacitor está fazendo a função ao qual foi projetado, armazenado cargas elétricas e descarregando as mesmas.
Capacitor de Cerâmica
Capacitor de Cerâmica
O capacitor de cerâmica tem como principal característica filtrar ruídos ou picos de tensão no circuito ao qual ele está ligado. Eles geralmente não têm polaridade, desse modo não precisamos nos preocupar caso troquemos um capacitor de um determinado circuito.
Uma grande dificuldade que temos com respeito ao capacitor de cerâmica do modelo SMD, é que por ser muito pequeno não possui seu valor de capacitância impresso no seu corpo, nesse caso, se constatado defeito, podemos pegar um com o mesmo tamanho e cor e colocá-lo no lugar do capacitor avariado.
Já nos capacitores de cerâmica convencionais, é possível decifrar o seu código numérico e saber o seu valor de capacitância. A identificação é da mesma forma que a dos resistores SMD, visto nas páginas anteriores dessa apostila.
No caso do capacitor de cerâmica ao lado vamos calcular da seguinte forma;
Os números Um e Zero mantemos, pois são dígi-tos.
Já o número Quatro é o fator multiplicativo, e analisando a mesma tabela de código de resistores percebemos que o multiplicador equivale a 10.000 só que nesse caso não são 10.000Ω, mais sim 10.000pf.
10.000pf.
Dessa maneira o cálculo do capacitor se dá assim como no resistor:
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Tolerância dos Capacitores de Cerâmica
Tolerância dos Capacitores de Cerâmica
Assim como nos resistores que tem tolerância, ou seja, uma margem de variação do seu valor nominal, no caso dos capacitores de cerâmica também há tolerância, e esses valores geralmente são representados por uma letra. Abaixo segue uma tabela de valores de tolerância:
Capacitores de Tântalo
Este tipo de capacitor é feito à base de um composto chamando tântalo ou tantálio. Os capacitores de tântalo possuem grandes valores de capacitância semelhante aosde óxido de alumínio (eletrolítico)
Os capacitores de tântalo são superiores ao eletrolítico no quesito temperatura e frequência de operação, são um pouco mais caros e são muito encontrados nas Centrais de injeção e aparelhos que necessitam de alta frequência, como os celulares.
Capacitores são classificados de acordo com o material usados como dielétrico. Os seguintes tipos de dielétricos são usados:
Cerâmica
Cerâmica – valores baixos até cerca de 1µF. Poliestireno
Poliestireno – geralmente na escala de pico Farads. Poliéster
Poliéster – de aproximadamente 1 nF até 1000000 µF. Polipropileno
Polipropileno – baixa perda, alta tensão, resistente a avarias.
Até 10 pF Acima de 10 pF B = ± 0,10pF G = ± 2% C = ± 0,25pF H = ± 3% D = ± 0,50pF J = ± 5% F = ± 1pF K = ± 10% M = ± 20% P = + 100% -0% S = + 50% -20% Z = + 80% -20%
Varistor VDR e Circuito de Proteção
Os Varistores são componentes eletrônicos cujo valorde resistência elétrica é uma função de tensão aplicada nos seus terminais. À medida que a tensão sobre o Varistor aumenta, a resistência elétrica interna diminui.
Os Varistores são geralmente encontrados em circuito de proteção de uma placa, pois sua única e exclusiva função é proteger os outros componentes contra picos de tensão provenientes da fonte (Bateria ou Alternador). Desse modo eles são montados em paralelo ao circuito que se deseja proteger e por apresentarem uma característica de ―limitador de tensão‖, impedem que surtos de pequena duração cheguem ao circuito.
Quando há uma corrente muito alta, o Varistor funciona como um ―fusível‖ rompendo-se e desconectando o circuito da fonte de alimentação
.
Cristal Oscilador
O cristal é um componente que gera um sinal de frequência invariável (clock) para o processador a fim de mantê-lo funcionando. Esse sinal gerado pelo cristal é sempre o mesmo independente da velocidade do veiculo, tensão da bateria ou outros fatores que podem interferir no funcionamento do veiculo. Osciladores de cristais são componentes compostos de dois terminais, ligados a um cristal piezoeléctrico interno. Esse cristal contrai quando submetido a tensão elétrica, e o tempo de contração varia conforme a construção do cristal. Quando a contração chega a um certo ponto, o circuito libera a tensão e o cristal relaxa, chegando ao ponto de uma nova contração. Assim, os tempos de contração e relaxação desse ciclo determinam uma
frequência de operação, muito mais estável e controlável que circuitos com capacitores. Cristais de quartzo são usados sobretudo em microcontroladores.
Fazendo uma analogia bem interessante, podemos comparar o cristal a um coração, o coração do proces-sador, pois ele vai ficar excitando o mesmo para que não pare de funcionar. Este sinal é tão vital, que sem ele a ECU para completamente.
Simbologia do Varistor
Simbologia do Varistor
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Diodos
O diodo é um dispositivo ou componente eletrônico composto de um material semicondutor de silício ou germânico numa película cristalina cujas faces opostas são dopadas por diferentes gases durante sua formação (elétrons e lacunas).
Existem dois tipos de diodos o Retificador e o Zener, onde ambos possuem polaridade em sua aplicação na placa para que façam a suas funções.
Diodo Retificador
Diodo retificador é um componente eletrônico unidirecional, ou seja, conduz corrente elétrica em apenas um sentido. A principal função é de retificar o sinal. É o tipo mais simples de componente eletrônico semicondutor, usado como retificador de corrente elétrica em transformadores e outros.
Temos duas situações que podemos polarizar o diodo ―POLARIZAÇÃO DIRETA e INVERSA‖.
Zona de Depleção Zona de Depleção
Zona de depleção diminui e o diodo conduz a corrente
Diodo Polarizado Diretamente Diodo Polarizado Inversamente
Zona de depleção aumenta e o diodo não conduz corrente
Como Testar um Diodo?
Como Testar um Diodo?
Internamente o diodo tem uma barreira (zona de depleção) que separa os dois elementos, essa barreira faz com que se tenha uma queda de tensão quando o diodo é polarizado diretamente (como a imagem acima), essa queda de tensão pode variar de diodo para diodo, e também do material que é feito (silício ou germânio). Generalizando quando formos testar o componente, a medida ideal é que o valor fique entra0,2v0,2v a 0,8v (utilizando o multímetro na0,8v (utilizando o multímetro na escala de
escala de semicondutores)semicondutores). Teste:
Teste: coloque o multímetro na escala de semicondutores em
seguida coloque a ponta vermelha do multímetro no terminal positivo do diodo, e a pontapretapreta no terminal negativo. Observe que o valor no multímetro será de 0,2v0,2v a 0,8v0,8v. Caso apareça um valor diferente o componente ou caso não apareça valor algum o componente está avariado.Obs.:Obs.: Sempre o lado que tiver à faixa indicará o terminal negativo (Catodo).
Diodo Zener
Os diodos zeners têm características singulares, que os tornam adequados para manter uma determinada tensão fixa em um circuito. Sabemos que as tensões encontradas nas tomadas domésticas costumam apresentar variações. Por outro lado os aparelhos eletrônicos precisam de tensões constantes para trabalhar adequadamente. Para manter a tensão constante nos circuitos eletrônicos, existem alguns dispositivos, sendo os mais comuns os diodos zeners. Em conjunto com outros componentes eles podem receber tensões que variam e "transformá-las" em tensões constantes.
Funcionamento
Funcionamento
Quando polarizado diretamente, um diodo Zener conduz como um diodo retificador, ou seja, a partir de aproximadamente 0,6V de tensão entre os seus terminais começa a haver a circulação de uma corrente. Nesta situação a tensão se estabiliza em aproximadamente 0,7V. A grande diferença entre os diodos retificadores e os diodos Zener está na região de polarização negativa. Os diodos convencionais suportam a tensão reversa até um determinado limite. Vale lembrar que, quando polarizado inversamente, um diodo não conduz. No entanto, quando chega ao limite de tensão reversa que o diodo suporta, o mesmo conduz de forma muito intensa e acaba logo se queimando quando chega na região de avalanche.
Diodos SMD
Seguem a mesma lógica dos resistores SMD, onde, à medida que os equipamentos eletrônicos foram ficando menores, os componentes internos
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Transistores
A história do transistor — também conhecido como ―transístor‖ — começou já no tempo em que eram utilizadas válvulas nos computadores. O foco das pesquisas da época era justamente o aperfeiçoamento e redução do tamanho das válvulas, além do aumento de sua eficiência, pois elas consumiam muita energia.
Portanto, era necessário que as válvulas fossem substituídas por um novo componente menor e mais barato. As pesquisas militares começavam a ficar cada vez mais complexas e demandavam que os computadores tivessem seu tamanho reduzido e pudessem trabalhar em frequências maiores. As válvulas não eram capazes disso, levando os cientistas a procurarem outros componentes.
Em novembro de 1947, os cientistas do laboratório da Bell Telephone descobriram o transistor, apesar de suas pesquisas tentarem ir para outra direção. Eles verificaram que quando aplicada certa tensão a um dos terminais do componente, o sinal que saía no outro terminal era amplificado. Sendo assim, o transistor se tornou o responsável pela amplificação de sinal, além de servir como um controlador que interrompe ou libera a passagem de corrente elétrica.
Seu baixo custo permitiu que se transformasse num componente quase universal para tarefas não mecânicas. Os transistores hoje em dia têm substituído quase todos os dispositivos eletromecânicos na maioria dos sistemas de controle, e aparecem em grandes quantidades em tudo que envolva eletrônica desde os computadores aos carros.
Funcionamento do Transistor Darlington
Funcionamento do Transistor Darlington
Todo transistor possui três terminais, Coletor, Base e Emissor. Um dos terminais recebe a tensão elétrica (Base), e os outros enviam o sinal amplificado (Coletor para o Emissor). O terminal ―Base‖ é o responsável pelo controle desse processo, pois a corrente elétrica entra e sai pelos ―Coletor e Emissor‖ somente quando é aplicada tensão elétrica no terminal ―Base‖.
Para simplificar, podemos pensar no transistor como uma torneira.
O lado do cano que vem da rua é o terminal de entrada (Coletor) e o lado de onde sai à água é o terminal de saída (Emissor). Quando você abre ou fecha a torneira, sua mão atua como o terminal (Base). No entanto devemos lembrar que nos transistores Darlington só há dois estágios, ou estará ligado ou desligado, comparando novamente com a torneira, ou estará totalmente aberta ou totalmente fechada.
Base Base Coletor Coletor Emissor Emissor B B C C EE
Como Testar um Transistor Darlington?
Como Testar um Transistor Darlington?
OBS: Usar o multímetro na escala de Semicondutores.
1° teste:a pontavermelha deve estar na BASE como referência e quando estiver medindo não deverá ser
removida, coloque a ponta preta noCOLETOR a medida deverá ser de 0,3V a 0,8v. Depois coloque a ponta preta no EMISSOR e a medida será maior que 0,7V.
2°teste coloque a ponta preta no COLETOR ou na carcaça, e a ponta vermelha na BASE e a medida será de
0,3 a 0,8v. Depois coloque avermelha no EMISSOR a medida também deverá ser de 0,3v a 0,8V. Nenhum dos terminais deverá estar em curto.
Funcionamento do Transistor Mosfet
Funcionamento do Transistor Mosfet
Fisicamente ele é igual ao transistor Darlington, mais internamente têm mudanças. O transistor Mosfet
faz um controle da corrente que circula entre os terminais de ―SourceSource”” e ―Dreno”Dreno”, através da tensão aplicada no terminal ―Gate”Gate”. Os códigos de aplicação dos TransistoresMosfetMosfet geralmente têm as inicias IRF, 2SK
IRF, 2SK e BUZ.BUZ.
Quando é aplicada uma tensão ao terminal ―Ga-te‖, ele permite que a corrente elétrica circule pelos ou-tros terminais ―Source‖ e ―Dreno‖. A quantidade de tensão aplicada ao ―Gate‖ (ou terminal de controle) de-terminará qual será a intensidade da corrente que sairá pelo terminal. Se nenhuma tensão for aplicada ao ter-minal de controle, não há circulação de corrente elétri-ca.
Comparando novamente a uma torneira que quan-to mais você abre o registro mais água tende a sair, as-sim se dá com o transistor Mosfet, quanto maior a ten-são aplicada no terminal Gate, maior será a corrente elétrica que circulará do Source para o Dreno.
Como Testar um Transistor Mosfet?
Como Testar um Transistor Mosfet?
Com o multímetro na escala de semicondutor coloque a ponta vermelha no terminal de SOURCE e a outra ponta preta coloque no terminal de DRENO a medida será de 0,3V a 0,8v.
Nenhum dos terminais deverá estar em curto. LEMBRETE
LEMBRETE: Para identificar a função do componente, deve-se verificar através de datasheet (folha de dados), porque fisicamente temos vários componentes iguais, que a única diferença (visual) é a numeração.
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Regulador de Tensão
Um regulador de tensão é um dispositivo, geralmente formado por semicondutores, tais como diodos zener e circuitos integrados reguladores de tensão, que tem por finalidade a manutenção da tensão de saída de um circuito elétrico. Sua função principal é manter a tensão produzida dentro dos limites exigidos pela pelo sistema elétrico que está alimentando e para tanto é necessário que a tensão de entrada seja superior à tensão de saída.Um regulador de tensão é incapaz de agir compensando quedas de tensão ou corrente em sua entrada, para entrega com tensão adequada. Para tanto, dele se esperaria além da regulação, as funções de um gerador (bateria, transformador, fonte de alimentação, dínamo, alternador e afins), pois a compensação de queda de energia só se obtém com geração de energia.
Os reguladores de tensão das placas eletrônicas de automóveis são muito parecidos com os transistores, pois possuem o mesmo encapsulamento, porém é preciso atenção para não confundi-los.
Geralmente a inicial do código de aplicação do Regulador de Tensão é a letra‘L’‘L’ 78, 78, que neste caso é Positivo, já os ‗L’ 79L’ 79são para potenciaisNegativos.Negativos. Outro ponto importante é que a tensão de trabalho é determinada pelos números finais, no caso da imagem abaixo (05) é de5 volts.5 volts.
Circuito Integrado (C.I)
A escala de integração miniaturizou os componentes eletrônicos de tal forma que os circuitos integrados possuem o equivalente a milhares de componentes em sua constituição interna. Umcircuito integradocircuito integrado, também conhecido por chipchip, é um dispositivo microeletrônico que consiste de muitas funções. Suas dimensões são extremamente reduzidasA importância da integração está no baixo custo e alto desempe-nho, além do tamanho reduzido dos circuitos aliado à alta confiabilida-de e estabilidaconfiabilida-de confiabilida-de funcionamento. Uma vez que os componentes são formados ao invés de montados, a resistência mecânica destes permitiu montagens cada vez mais robustas a choques e impactos mecânicos, permitindo a concepção de portabilidade dos dispositivos eletrônicos.
Memórias
Sabemos que as informações como a senha do imobilizador, fica armazenada em memórias E prons. Memórias são componentes que armazenam dados. Existem hoje em dia vários tipos de memórias.
Asmemórias ROMmemórias ROM ( Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) recebem esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador, somente por meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias ROM é que elas são do tiponão volátil , isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais tipos de memória ROM:
PROM
PROM ( Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;
EPROM
EPROM ( Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam apagados do dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um equipamento que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados são apagados por completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita através de um programador;
EEPROM
EEPROM ( Electrically-Erasable Programmable Read-Only
Memory): este tipo de memória ROM também permite a regravação
de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;
Flash
Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados;
Asmemórias RAMmemórias RAM ( Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Máscaras de Componentes Bosch e
Motorola
É bastante comum o fabricante de eletrônicos que solicita junto ao fabricante do chip (no caso a Motorola e Bosch) que identifique o chip de maneira exclusiva, protegendo assim o mesmo contra as tentativas de cópia, espionagem industrial, etc. Para controle interno do fabricante do chip, ele utiliza códigos dados como máscaras, que funciona como se fosse um Part Number simplificado, e é escrito junto ao código do cliente. No material anexado ao CD (que acompanha este material didático) temos centenas de máscaras relacionadas com o chip verdadeiro comercial.
Essa lista é bastante completa, numa compilação de mais de 485 Máscaras (códigos secretos) de chips de produtos eletrônicos Motorola® presentes em equipamentos eletrônicos como centrais de injeção eletrônica e em torno 185 Máscaras relacionados com componentes eletrônicos Bosch®.
Abaixo temos uma prévia da lista de componentes mascarados que se encontra no CD que acompanha o material.
Máscara do Chip
Código (Part Number) Comercial
1E53M 1E53M
XC68HC711P2XC68HC711P2
C85W C85W
XC68HC711L6XC68HC711L6
IH96P IH96P
XC68HC711KS8XC68HC711KS8
D61N D61N
XC68HC711KA4XC68HC711KA4
C45A C45A
XC68HC711D3XC68HC711D3
D41V D41V
XC68HC705BE12XC68HC705BE12
E41C
E41C
PC68HC916Y1PC68HC916Y1
Maiores informações sobre Máscaras de componentes Motorola e B osch consulte a lista anexada ao CD que acompanha o Material didático.
Soldagem de Componentes SMD e PTH
Dicas Importantes sobre a soldagem de componentes de uma ECU
Dicas Importantes sobre a soldagem de componentes de uma ECU
1º- Use sempre o soldador da potência correta, por exemplo: 30W, 40W ou 60W.
2º- Quando utilizar a estação de retrabalho muito cuidado com os componentes ao redor do componente que deseja retirar.
3º- Antes de remover o componente, marcar a referência do mesmo na placa. A referência sempre virá em forma de bola, corte ou até mesmo com a marca do fabricante.
4º- Mantenha o soldador longe de tudo, exceto do ponto a ser soldado. O soldador é muito quente e pode facilmente queimar o que fica em contato com ele e danificar outro componente.
5º- Certifique-se de ter às mãos uma esponja úmida para efetuar a limpeza da ponta do soldador, qualquer contaminante pode impedir uma boa soldagem.
6º- Sempre se certifique que a ponta está estanhada quando o soldador está ligado. O estanho protege a ponta e melhora a transferência de calor.
7º- Cuidado para não remover o revestimento protetor da ponta do soldador
8º- Não mantenha o soldador por um longo período (mais do que 10 segundos), visto que muitos componen-tes eletrônicos, ou a própria placa do circuito impresso, podem ser danificados por causa do calor prolongado e excessivo. Muito calor pode danificar as trilhas, comprometer os CIs, diodos, transistores entre outros componentes.
Soic/Psop/Plcc e Dip
Soic/Psop/Plcc e Dip
Tendo em mente esses cuidados conseguiremos soldar qualquer componente dentro de uma placa de circuito impresso, principalmente as Soic, Psop, Plcc e Dip que são tipos de encapsulamentos para as memórias mais conhecidas dentro das ECUs
Para aprimorar as técnicas de soldagem é preciso praticar, porém para auxiliar nessa prática, o vídeo produzido pela Chiptronic com o Título ―Soldagem SMD‖ (material está anexado ao CD), vai ajudar nesse sentido e mostrar passo a passo como fazer a retirada do componente da placa e a soldagem eficaz do mesmo dentro da ECUs.
Reparo de Centrais Reparo de Centrais
Reparo de Centrais de Diesel
Estratégia de Funcionamento das ECUs
Estratégia de Funcionamento das ECUs
O sistema de injeção eletrônica Diesel funciona com todos os componentes ligados a um módulo, considerado o cérebro do sistema. Com uma linguagem digital os sensores e atuadores trabalham para aperfeiçoar ao máximo a injeção de combustível em qualquer nível de funcionamento do motor.
O sistema conta com seu principal componente denominado módulo de injeção eletrônica. Também conhecida como MCE, módulo de controle eletrônico, este componente tem um processador de alta velocidade que processa as informações vindas dos sensores e também comanda a ação dos atuadores. Um pacote de informação sobre a melhor quantidade de combustível a ser injetada, nas mais diversas condições de funcionamento do motor, está gravada em uma memória ROM Read Only Memory. Esta memória armazena dados que foram gravados na fabricação, com pastas que simulam qualquer condição de funcionamento do motor.
Outro componente dentro do módulo é a memória RAM, Randon Access Memory. Este componente é uma memória volátil. Esta memória monta pastas de informação vinda de cada ―ciclo de frequência de trabalho‖ dos sensores. O processador então compara as informações da RAM com a ROM e determina a melhor estratégia de alimentação de combustível como tempo de injeção e avanço da centelha elétrica das velas.
A velocidade destas informações é praticamente instantânea, por isso, cada variação sentida pelos sensores são traduzidos em milésimos de segundos e convertidos em uma ação no motor. Um exemplo, o sensor de pressão do ar percebe a variação do mesmo no coletor de admissão, como a frequência de trabalho do processador do módulo é muito alta este já monta uma pasta com esta informação e determina que o tempo de injeção deva aumentar assim o motor ganha rotação.
O Sistema de injeção eletrônica Diesel é fascinante, pela velocidade de cálculo para se determinar o tempo de abertura dos injetores e por determinar o grau exato da injeção para cada ciclo de frequência do motor com o objetivo de economia de combustível e redução de gases poluentes.
A maioria dos sistemas dispõe da estratégia de auto diagnose, e é auto adaptativa, o que possibilita a correção automática (marcha - lenta e tempo de injeção).
Alguns modelos tem bloqueio da partida do motor. Através do sistema de imobilizador, que visa proteger o veículo contra roubos.
Estratégia de Funcionamento de Sistema Diesel
Os sensores são responsáveis por enviar os sinais para a ECU processesar e comandar as ações dos atuadores de acordo com a estratégia de funcionamento adotada.
SENSORES
ATUADORES
Reparo de Centrais Reparo de Centrais
Esquema Elétrico
Técnica de Interpretação de Esquemas Elétricos
Técnica de Interpretação de Esquemas Elétricos
Para entendermos como interpretar um esquema elétrico tomemos como exemplo o esquema parcial do Sistema de injeção DieselEDC S6EDC S6.
Interpretar um esquema é muito simples e um passo fundamental para efetuarmos um Mapeamento nas ECU´s, por isso é importante entender muito bem esse procedimento.
O primeiro passo é identi-ficar o Esque-ma Elétrico referente à ECU que se tem em mãos.
Próximo passo; devemos analisar as posições e numeração dos pinos no bocal, neste caso temos uma imagem que nos ajuda a descobrir isso.
Esquema ElétricoEsquema Elétrico
Simbologia dos Esquemas Elétricos
Outro passo e não menos importante na intrepretação dos esquema elétricos sãos os símbolos que encontramos nele.
Vejamos alguns deles:
Área dos sensores Área dos sensores:
Temos o sinal elétrico para cada sensor com respectivo fio de ligação, mostrando inclusive a legenda de cor de cada fio para facilitar busca no Caminhão
Área dos Atuadores: Área dos Atuadores:
Note que como atuadores têm as unidades injetoras com seus respectivos fios bem como a cor correspondente. Neste caso temos um terminal que serve como um comum que liga um banco de duas unidades injetoras
Programador de Eprom
Um passo importante do reparo de ECUs é a programação. Por se tratar de um microcomputador às vezes surgem inconvenientes em relação aos arquivos armazenados dentro das memórias. Uma coisa muito comum é fato de que os arquivos armazenados na memória podem apagar-se, em partes ou completamente, quando isso acontece dizemos que arquivo está CORROMPIDO . Isso pode acontecer talvez por sobrecarga de tensão ou a falta dela. Se isso acontecer o veículo não funcionará devido à falta de informações vitais que estavam na Eprom que se corrompeu.
Porém é possível solucionar defeitos como esse através de um programador de Eprom, onde poderemos programar um arquivo novo dentro da memória que está corrompida, porém é importante salientar que para executar esse procedimento é necessário termos o arquivo em questão em um banco de Dados próprio, e mais importante ainda, o arquivo deve ser correto, ou seja, deve ser coerente com a ECU que vamos executar a programação. Nessa seção aprenderemos na prática a como executar tais procedimentos usando o Programador de Eprom da ELNEC, o BEE PROG.
Leitura de um Arquivo
Com esse procedimento poderemos fazer a leitura de uma Eprom e principalmente salvar o conteúdo lido em um banco de dados próprio, além de fazer uma verificação do arquivo quanto a se está apagado ou não.
T
ProgramaProgramador de dor de EpromEprom
Leitura do Arquivo
Continuaremos com o procedimento, veja como:
Nestes dois campos vamos fazer o processo de seleção da Eprom que queremos ler o Arquivo, para isso devemos usar a nomenclatura que vem impressa sobre ela e escolher a correta para que o procedimento funcione.
Nesta etapa vamos digitar o número do ponente na barra “Proc“Proc
u-rar”
rar” , neste caso vamos
usar como exemplo o componente da marca STM icroelectronics com a nomenclatura M27C512 de encapsulamento DIP.
Após a seleção clica-mos em “Ok” “Ok” e damos sequência ao procedimento de leitura.
Na Barra de Tarefas superior no software do Elnec, clique no ícone em destaque com a função ―LER‖.
Uma nova Janela aparecerá mostrando o progresso da leitura do arquivo (de 0 a 100%), e se por ventura, algum pino do ponente não der o contato ade-quado com o soquete do progra-mador uma mensagem de erro aparecerá e informará o motivo pelo qual não foi possível efetuar
a leitura.
Para salvar o arquivo que acabou de ler clique no ícone
refe-Crie uma pasta para servir de banco de dados e salve ali seus arquivos devidamente re-nomeados para facilitar buscas posteriores.
Clique em ―salvar” salvar” e pron-to, o arquivo srcinal da Eprom está armazenado no computador na pasta ―Banco de Dados‖.
ProgramaProgramador de dor de EpromEprom
Programação
de um Arquivo
O próximo passo que aprenderemos é a gravação de um arquivo dentro da memória Eprom, para isso proceda do seguinte modo:
Na tela inicial do software do Elnec, clique na opção
“Abrir”
“Abrir” para ter acesso ao seu
banco de dados e abrir o arquivo que deseja programar na memó-ria E prom.
Após clicar no botão
“Abrir”,
“Abrir”, aparecerá uma nova
janela. Nela podemos escolher a pasta que contém o arquivo que desejo programar, nesse caso está na pasta ―Banco de Dados‖.
Dentro dessa pasta selecione o arquivo correto para efetuar a programação.
Agora é só clicar na opção
“Abrir”
“Abrir” e o arquivo selecionando
estará aberto dentro do software e pronto para programar.
Agora veja como se executa a programação do arquivo:
Na barra de Tarefas supe-rior clique no ícone “Progr “Progr
a-mar”;
mar”; uma nova janela
apare-cerá com algumas opções sobre testes do componente e verifi-cações do mesmo.
Se todas as opções esti-verem corretas, clique no botão“Sim” “Sim” dentro da nova janela que apareceu.
Após clicar no botão“Sim”,“Sim”,
uma nova janela aparecerá. Nesta janela será possível observarmos o status da Programação (de 0 a 100%) e se tiver algum erro bém será possível observar e cor-rigi-lo. Ao final do processo a E prom estará com o arquivo novo e pronto para ser inserido na ECU.
ChecksumChecksum
O que é um Checksum?
Toda vez que fazemos a leitura de um arquivo ou abri-lo dentro do software do E lenc , um conjunto de números e letras aparecerá numa tela no canto inferior esquerdo. Esse conjunto alfanumérico é o Checksum do arquivo em questão. Mas o que é um CHECKSUM?
O nome Checksum vem do inglês que é a "soma de verificação", esse conjunto de caracteres é utilizado para conferir a integridade do arquivo em questão. Podemos compara-lo como sendo a identidade do arquivo, e cada um terá o seu próprio Checksum identificador, e através dele podemos saber se o arquivo está ou não corrompido. O Checksum é obtido calculando a soma de todos os dados armazenados na memória não volátil (EPROM ou FLASH) e anotando os últimos 4 caracteres hexadecimais.
Para checar se os dados de certa memória em questão estão íntegros (sem alteração), realiza-se novamente uma leitura da memória e o software de leitura fornecerá então a soma dos dados, obtendo assim seu novo Checksum. Então se pode compará-lo ao Checksum srcinal da memória. Caso o Checksum seja igual, é pouco provável que a memória tenha seu conteúdo alterado, porém caso seja diferente, a memória com toda certeza foi corrompida, e necessita ser corrigida.
Algumas centrais possuem conferência de Checkusum por hardware, isto é, a própria central lê os dados, e verifica se a soma está integra. Caso negativo acenderá a luz de anomalia e anotará um erro. Isto é bastante comum de ocorrer em sistemas de injeção que tenham sido remapeados. Geralmente o remapeamen-to de centrais é feiremapeamen-to com objetivos de conversão de combustível (de gasolina para álcool ou gás) ou mesmo aumento de potência do motor. Para estes casos, softwares de correção de Checksum são utilizados. Esses softwares criam determinados valores em posições não usadas da memória, que quando somados aos demais dados da memória corrigem o Checksum, isto é, fazem dar o mesmo valor do Checksum srcinal, enganando assim o hardware, fazendo o sistema ―pensar‖ que os dados não foram alterados.
Para ajudar na identificação do Checksum temos uma tabela de comparação para alguns modelos de sistemas, e com isso saberemos exatamente a integridade do arquivo. Essa tabela esta disponível no CD que acompanha o material didático.
Checksum do arquivo de uma memória E prom, semelhante a uma identidade cada arquivo terá o seu próprio identificador e atra-vés dele saberemos se o arquivo está integro ou não.
Edição de Arquivos em Hexadecimal
Com está opção do software do Elnec , é possível editar o arquivo que deseja, porém é preciso muito cuidado e principalmente domínio do assunto, pois se não tiver conhecimento do que faz é provável que o arquivo se corrompa, o Checksum se modifique e o veículo não entre em funcionamento ou fique com dificuldades de gerenciamento eletrônico.
Veja passo a passo a execução desse procedimento.
Com o arquivo aberto no software do E lnec , clique no botão
“View/Edit
“View/Edit ‖ na barra de
tarefas superior no sof-tware. Uma nova abrirá.
Na nova janela que aparece basta clicar no botão “Editar”,“Editar”, e você poderá mudar os caracteres de determinado endereço. É bom relembrar que qualquer alteração que se faça sem o devido conhe-cimento poderá compro-meter o Checksum e