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Curiosidades seientifleas

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Anno XXII

ASSIGKATURAS PARA A CAPITAL

Se.ie ffr.vC Anno .... 128000 213C0O

PAGAMENTO ADlâHTâDO

ESCRIPTORIO

_0 UVA. DO OUVIDOS, vo

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Rio de Janeiro — Segunda-feira 16 de Março de 1896

N. 76

ASSICtlMUR AS PARA OS L3TA30S

Semestre

JVkno 233'»IIS W)

PAGAMENTO ADIANTADO TYPOGRAPHIA

W) RUA SEtEE DE SETEMBRO '.' O

NUMERO AVUISO100 RS.

Os artigos cimáJos à reforção não serão restítiriJos ain_a (pie nio sejjm

jbSMoí

gg8arS__?Bga^^

ri.2ge_T 40.000 exemplares

0,1

f ' Kicc, í.5

- O imperador Francisco Josc, da Aus-tria, c a imperatriz sua esposa regressa-ram hoje d'i-siá cidade para sua residen-¦ cia temporária em Cap-Jlartin, tendo

tido honrosa despedida ua estação. B_ooí!i*c_j, 115 AÍIirma-so aqui quo a França recusará . bsoliilamento intervir nos negócios do Egypto, ''

ILctu!res, 45 O governo vai abrir um credito extra-Ordinário para oocorrer ás dospezas com a expedição do Dongola.

Segundo dados olliciaes, essa expedição Ecrá do oito mil homens, entre tropas in-glezas c egypeias.

Itonin, 4 5 ' Ficou do nenhum cIVeito a ordem

ex-pedida para que as tropas italianas eva-.uubacui a praia do Asmara.

Konio, 4? ; v Sr, duque do Sermoncta, ministro

dos negócios estrangoiros do gabinete Rudini, recebeu liontem o chancelier do imporlo austro-hungaro, Sr. conde de Goluchows. y, com quem tuvo demorada conferência.

A alta política da triplico alliança foi o objecto principal d'cssa conferência, se-gundo sc allirma nas rodas (jue se repu-tuuí bem informadas.

,' .toma, 45

•i

O deputado Macoln, correspondente es-pecinl da Gaseta de Veneza junto ao exercito expedicionário na África, resolveu deixar a Erythréa, por considerar, como mandou dizer ao seu jornal, completa-monte terminada a campanha entro ila-lianos e abyssinios.''lista

noticia impressionou muito favo-ravclmcnte o espirito publico, pois parece mais umáprova do que 6 definitivo o de-t.cjadü tratado de pa. com Mcnelik.

¦, ?* •''''"*' l.oiua, 15 • o condo do Nigra, ombaixador da Itália ha Austria-llungria, foi chamado a Koma para confercúciar com o governo.'

Çrü-sc que sc trata dc tornar, definitivo b que foi deliberado nas recentes confe-rondas em Berlim, entro o conde de Gulochowsky, o imperador Guilherme, o pri. cipó do llobonlolie o o barão Marshall do Biebersteln sobro a tríplice alliança, deliberações essas quo alias se conservam ainda cm segredo. '" .

Í-- Havana, 15 A safra de assucar, em Cuba, no cor-rente anno de 1800, ò avaliada em 125,000 toneladas, contra 1.000,000 de to-fteladas no anuo lindo de 1895.

iíssa baixa considerável na principal predileção da grande Antilha 6 devida á guerra civil quo assola os seus campos, '"' . lavtina, 15 .. As forças legaes hospanholas

perse-guem actlvamento os revolucionários na província do Havana, pondo-os cm fuga ,i\ inlligindc-llics serias perdas.

Valnuraiso, 15 » Continua a sentir-se o tremor de terra

que antc-hontcni sc manifestou n'csta ci-¦ dado o seus arredores, o que tantos des-[astros materiacs o pessoaes oceasionou. O pbcuonicno apresenta-se desdo ante-iliontom com interniittencins, ora brando, ^oia violento, tendo feito já ruir muitos [edifícios públicos c particulares e causado ixnorlos o ferimentos,

i A população, tomada dc pânico, aban-donou as habitações, refugiando-so nos pontos que parecem oíTerccor maior sc-gU rança.

lim todas as partes da cidade, princi-'palmcnto ondo mais forte sc declarou n terremoto, o solo apresenta lendas enormes,

Mssia, 15 . l)cu-so no interior da ltcpublica uma .íitia sublevnção dc indios.

A força publica, depois do renhida resls-,teneia, conseguiu dominar o movimento

iClliciOSO,

" Foram numerosas as mortes o feri-'jucutes quo resultaram d'essc combate.

Uio, Rezende Costa c Carlos Ottoni, se-nador Drummond, Drs.Gastão da Cunha e Rodrigo Uretas.

Amanhã recomeçam as aulas.

Realisou-se esta da mesa do theatro [Gazeta de Noticias.)

EM S, PAULO

S. &>açiEo, 15 tarde a constituição Apollo para o fim tle fnzer-so unia reunião de italianos. O pro-fessor Pcdatclla presidia a sessão, expli-cando o motivo da reunião. Numa pas-sagem, após applausos ao orador,quando se ia proceder á escolha da commissão para angariar donativos, um assistente levantou-se da platéa o começou a fazer discurso nnarchico. Houve advertências pela presidência da mesa, terminando por dizer quo o orador só poderia fallar do palco.

O orador, quo 6 um tios redactores da folhaanai-chista/.'.Iiwíí. c, ha pouco sus-pensa.subiii ao palco para continuar, mas a maioria do auditório protestou. N'essa oceasião houve um pequeno grupo que applandia o orador e soltava vivas á anarchia, nn socialismo, a Menelik, á Abyssinia. De outro lado houvo vivas á pátria, a Cuspi e aos heróes do Abba Garimá. A confusão tornou-se indescri-ptivel. O theatro ficou vasio cm poucos minutos. Já na rua o grupo anarchista, perseguido pela massa popular, conti-nuaya protestando contra a opposição movida «o orador pela maioria do audi-lorio.

Próximo da rua Boa Vista ouviram-se detonações, travando-so conflicto. Josc Bruno lançou mão do um anarchista, mas dispararam-lho tiros pelas costas. Soube-se logo ter sido auetor do conflicto Atualle D omenico.que fazia parte do grupo promotor da desordem,e que fugia perse-guido pelo povo, Dispararam-lhe mais de vinte tiros, nenhum acertando.

Domenico foi afinal preso por Ernesto Rozzo, repórter do Estado. Interrogado pela auetoridade, não negou o ;crime. O criminoso tem 23 nnnos, ó casado, mo-rador á rua Conselheiro Romalho. Ro-vistado, encontraram-se-lhc vários papeis, alguns em cifra. Quando estava cm in-terrogatorio a auetoridade, um grupo do italianos approxlinou-se pedindo á mesma auetoridade para fazer revelações dc alta importância.

S. Pnulo, 45 A' policia foram feitas rcvelacõis extra-ordinárias; mercê d'cllas, um delegado fez cercar uma casa dama tio Seminário, prendendo alli onzo anarchistas que se achavam cm conferência, armados de facas, revtilvers o garruchas.N'essa casa foram encontradas varias brochuras de doutrina anarchista o correspondeucia compromettedora.

Entre os -detidos está Pictro Pavane, irmão do anarchista Ludovico Pavane, que o anno passado foi deportado. So-bre os restantes nada podemos adiantar, visto o Inquérito ficar adiado para ama-nhã, O orador anarchista está sendo pro-curado pela policia, visto ser elle causa tio conflicto. A victima Josc Bruno está cm estado grave, nào havendo esperanças de salval-o.

[fíáxela de Noticias.)

ta

M

Bueno» Ayres, 15 , Continua a ser bom o estado sanitário

d'esla capital, não havendo surgido caso algum novo de febre amarella, nem se manifestado outra qualquer moléstia in-teclo-contagiosa. „

Buenos Ayres, 15

Chega nqui a nolicia do que sa estão formando cm Londres importantes com-panhias destinadas a explorar as minas ti irrr. nos aurifet'03 da Republica Ar-¦Sentina.

,; Accrescenta-se que essa iniciativa tem fsneontrado o melhor acolhimento por parto dos grandes capitalistas inglc/cs, linlo fazendo crer quo dentro em pouco '

estarão reunidos os capitães necessários, ¦ v~ Bucho» Ayres, 15 . Os jornne3 de bojo oecupam-sc delida-"mento da incandescente questão dc li-jniles com o Chile, referindo-se todos á 'declaração tranquillis. dora do ministro ''."Ias relações exteriores d'esla republica, '' >. apreciando-a c comincutando-a cada um

'» seu modo.

* A meiorin, so não a totalidade dos órgãos da imprensa, pede no povo a mo-deração necessária o oxhorla o governo argentino a estar alerta o cumprir o seu dever, zelando a dignidade e o decoro na-cionr.os, A custa mesmo de todos os sa-criüciüs.

[Agencia Ilavas.) R"c1o(íiik, 15 , O esronsl AuffU.lo Álvaro Carvalho ha '/rOUOOS (lias Oclxotl o cargo do intendente municipal (Io Rio Grande o consta que (V-llou-soá dissidência republicana, no que c acompnnliado por vários amigos que estão tlesgostosos com Castilhos. Amanhã deve alli realisar-so uma reunião dos dissidentes sondo provável que publiquem um mani-festo expondo os motivos porque mu-daram do polilica j entre os partidários tio Castilhos reina alli completa dharmonia. A' bordo do Itaipava d es-perado amanhã vindo do S.mta Catha-rina, o 10* regimento da cavallaria; vem estacionar na fronteira. O juiz da comarca dc Bagé mandou instaurar pro-cesso do responsabilidade conlra o promo-tor publico JulloBrissac, aceusado de ler como curador dc orphãos cobrado oito mil ré's por despacho dado cm um in-ventario, quando es-ra quantia devia en-trar paia os cofres do Estado. O major Medeiros Germano quo aqui estava no goso dc licença, segue amanhã para Sanla Calharina, onde vai coimnauiiar o 2' batalhão dc artilharia.

Aracaju, 15

O coronel Yalladío passou o exercício ao padro Lcorardo Dantas, presidente d;: sua a.°sembléa, por ter o vice-presidente allegado moléstia, para escusar-so.

O Diário Official publicou um tele-gramou, dizendo ter sido vaiado o mi-nistro da fazenda, o quo íoi reprovado pelas pessoas sensatas,

•' ,v .Jnfoia, 15 O Dr. Francisco Pires Carvalho Ara-gnc, qnc representou a Bahia na prosa-Banda do café na reunião dc Petropolis, depois dc agradecer a confiança c dando"ciência da incumbência, declarou ao gc-.-ei-no que a Bahia nada tinha quo pa-jar-lhe por essa representação.

— lie passagem no vapor nacional Maranhão, chegou liontom, saltou com sua família, hospedou-se no hotel Sul Americano e segue li, je para o norte o general Savaget.

Oíii*o PvciG. 45 Tomaram posse hoje dos cargos do lentes .substitutos da faculdade ii. ri de SíK-ito oi desembargadores Adolpho OS

va-Asaltençõcs desviaram-se ultimamente da questão da Trindado para a do limi-tes com a Guyana Françeza, por so ter tido conhecimento de que os dous gover-nos cogitam de nomear uma commissão uiixta, que funecionará no território con-testado, ale quo o litígio seja resolvido por arbitramento.quo as duas Republicas. Françeza o Brasileira, resolveram aceci-tar. Alguns órgãos da imprensa d'esta capital manifestaram-se contrários a essa comniissão, cujas attribuiçõcs aliás ainda não são conhecidas, econtra cila manifos-laram-sc tambom as duas câmaras legis-lati vas do Estado do Pará, o respectivo governador, o do Amazonas, o Sr. dopu-tado Sorzedello, ex-ministro dc estran-geiros, em um mceling, e o Sr. deputado Augusto Montenogro, em um artigo pelo telcgraphc.

Asslgnalemos, antes de entrar na quês-tão em si, os cll.ilos que a autonomia estadual vai produzindo. E' o resultado natural da excessiva compressão que a centralisação monarchica exercia sobre as províncias, e que pela força da olasli-cidade chega hoje ao excesso contrario. Os protestantes tem fallado cm nome da soberania nacional, om nome da nossa dignidade, como se o Sr. presidento da Republica, supremo responsável por todos os actos dos seus ministros, não cogitasse d'cll..s. O senado paraense foi mais longe: apresentando o seu protesto, declarou que suspendia as suas sessões ato receber a resposta do governo. Não podo ser mais formal a pressão que os representantes de um Estado pretendem exercer sobre o presidento da Republica, delegado dos Estados todos, o isso directamente, sem ao menos recorrer á intervenção dos ro-presentanles federaes d'essa parto da 1'itiào, que o poderiam fazer obtendo o assentimento de seus collegas no Con-gresso.

Tolos esses protestos-, porem, mesmo admittida a regularidade dos meies de que sc servem, assentam cm dous pontos dc partida falsos: primeiro, porque dizem que o nosso governo pretendo concordar com o governo francez cm nomear uma commissão para governar o território contestado; e depois, porque consideram brasileiro esso território, o que importa pôr fórade duvida justamente aquilto que é contestado e quo ambas as partes con-testantes concordam em sujeitar no juízo do um arbitro.

Não são conhecidas as attribuiçõcs que os dous governos tencionam dar á com-missão mixta ; mas não ha negar que, em principio, sabendo-se quo o arbitro escolhido não pode dar a sua sentença dc um dia para outro, que tem de ouvir os plenipotcnciarios das duas nações, e estes precisam dc tempo para preparar o sou trabalho, e sabendo-se mais que a des-coberta dc minas dc ouro attrahiu as at-tonções c cúbicas para o território contes-tado, c quo nclle podem repetir-se con-llictos como o que já sc deu no Amapá, alguma cousa urge fazer para prevê-nil-os ou dar-lhes remedie, caso clles sc reproduzam.

Diz so que a maioria da população fixa é brasileira, c o Sr. deputado Montcnegro argumenta com esse facto. S, Ex, esque-cc-sc de quo o contestado não ó só essa parte do território, povoado principal ou quasi exclusivamente por brasileiros ; que o nessa direito, o limite do nosso ter-rltorio, que nos foi reconhecido pelo tra-tado de Utrecht, vai até á margem di-rcita do Oyapock, c que para cá d'cssa margem na região mais próxima delia a predominância é justamente dc fran-cezes dc Cayenna.|

Se, pois, o facto dc ser povoada per bra-sileiros a parte do contestado que fica próxima do Estado do Pará, firma direito em nosso favor, o mesmo argumente

'prevaleceria

em favor da Franca quanto.

á outra parte, a qu» fica mais perto da sua Guyana, o por esse caminho nósííeva-riamos o juiz arbitrai a procurar uma linha nova de limites, repartindo entre a França o o Brasil o território contes-tado. Rcílielain bom os patriotas que com tanto zelo defendem, não sú a integridade do território nacional, mas os nossos di-reitos, quanto ó perigoso este argumento a que so apegam, verdadeira arma de dous gumes, que podo ser tão oífeosiya para nós como para o adversário. Convém não esquecer que temos tambom uma questão de limites com a Guyana Ingleza o que a Inglaterra, por intermédio de seus missionários, tem avançado sobre o nosso território como sobro o venezuelano, e a prevalecer em nosso favor o argu-mento que hoje se invoca, não há razão para que não prevaleça amanhã em favor da Inglaterra, depois dc ter prevalecido cm favor da França.

Um dos protestos a que nos vamos refe-rindo, o do senado peraense, serve-se desta expressão: «a região brasileiradasGuj aias que sc pretende contestar-nos. » Não ha a menor duvida do que essa região não se pretende, mas ó cirectivamentc contes-tada, e tanto que todo o paiz está do accôrdo em submetter o litígio a juizo arbitrai, o tanto que não temos governado essa região, onde se têm formado livro-mente diversos governos, com conheci-monto do Brasil o da França, que con-cordaram em deixar quo os habitantes so governassem atéá solução do conflicto. E a commissão mixta cm nada vai alterar a actual ordem dc cousas. Os governos locaes subsistirão, c sú quando elles não puderem resolver conllictos é que ella in-tervirá, mesmo porque é mais fácil impor á população adyontlcia, de aventureiros de todaB as nacionalidades, a auetoridade de uma commissão dc representantes dns nações françeza e brasileira, do que a de um governo local, que exerce uma funeçáo toda provisória e uão mantém relações •nternacionaes

que o tornem responsável pólos seus actos para com os estrangeiros. E noto-sc quo os actos da comniissão, apezar de teresta uma auetoridade presti. giosa quo lhe vem dos governos que re-presonta, também são de caracter provi-sorio;-tudo o que ella fizer, so arrecadar impostos, so conceder o direito dc expio-rar minas, tem dc ser submottido ao governo cm cujo favor se pronunciar o juizo arbitrai.

Em seu telegramma, o Sr. deputado Augusto Montcnegro serve-se d'es phrase: . Não esquecerei nunca que pa-raenses morrem para com seu sangue consagrarem brasileiras as terras do Amapá.»

O sentimento ú louvável; mas suppo-nliamos que a, sentença arbitrai nos é desfavorável, no todo ou cm parte, quo o nosso direito é mal apreciado: essas terras brasileiras, apezar do sangue derramado e do que piidc correr ainda,passarão a ser francozas, porque nós não vamos recorrer ao arbitramento, que não só é o meio hoje universalmente acceito cm certas hypo-theses para resolver conflictos, mas é também o meio quo a nossa Constituição adoptou, para depois desattendor á sen-tença arbitrai. E, demais, insistimos, não sc trata sd do Amapá, onde corroa o san-guc paraense o onde ba uma população lixa de brasileiros; trata-se do todo o vasto território quo vai desde o Amazq. nas ao Oyapock

A nossa grande vantagem n'csta quês-tão, o nosso melhor argumento, tão bom qne devemos consideral-o superior a todos os outros, 6 que sempre nos temos latido pelos limites que nos foram reconhecidos no tratado do Utrecht. Para nós é nn margem direita do Oyapock quo termina o território do Brasil; ao passo que os france?e3, que chegaram alé a pretender a margem esquerda do Amazonas, têm feito um jogo com o nome d'aquel!o rio o reclamado limites, ora mais ao norte, ora mais no snl.e contentar-se-lllam dc obter unia porção do território contestado. Sc nós fizer mos questão principal da popu lição brasileira, clles llcam auetorisados a fazer outro tanto cm relação ás proximidades do Oyapock, para o sul da margem di-rcita, e nós podemos talvez obter do ar-bltro o Amapá, mas os francezes obterão nm trecho ao norte, dc território quo é tão nosso como o que fica nas proximidades do Pará.

Positivamente a boa política é esta. O território 6 contestado e deve ser consi-dei'ado como tal, não só na parte que é habitada por compatriotas nossos, mas cm toda a sua extensão. O delicado cn-cargo da commissão mixta pódc ser fa-editado, prevalecendo a auetoridado do representante brasileiro nos sitios em que predomina a população brasileira, o cm relação a brasileiros, e a do represai-tanto francez n'aquelles cm que predo-mina a população françeza, c quando sc tratar dc francezes. E quanto ao logar do residência, quo é uma das objecções du Sr. deputado Augusto Montcnegro, nada mais simples do quo residir cada um dos representantes a bordo do navio da na-cionalidade que representa.

Estamos certos que esta questão ter-minará bem e que o congresso fará justiça ao critério cnm que tem procedido I o governo. Sc os nossos compatriotas do extremo norte consideram território na-cional o contestado, os francezes o con-sideram território francez; os respectivos governos é que não podem, para tratar, considcral-o senão território contestado; o para decidir a contestação, nem o go-verno brasileiro nem o gogo-verno francez tem auetoridado bastante; o que elles podem fazer, na orbita de suas attribuir ções constitucionac-s, c preparar as bases para a solução do conflicto e apresental-as ao poder legislativo de seus paizes, porque só esso podo decidir definitivamente.

E' no congresso que os representantes federaes do Estado do Pará devem tratar, junto de seus collegas, representantes dos outros Estados, d'essa questão, que não c uma questão paraense, mas uma questão brasileira. E'ahi, por seus juizes competentes, que os actos do governo federal têm dc ser julgados, ou antes, >'• ahi que sc pódc decidir se o governo deve fazer o que pretende, porque só o con-gresso o pode auetorisar a proceder d'estc ou daquelle modo. E estamos certos que o congresso comprehendcrá que o que tem dc melhor a fazer é facilitar todos os meies dc chegarmos ao juizo arbitrai, porque o nosso direito t: bastante claro para que não tenhamos receio dc o ver desconhecido.

Stereotypada e impressa nas macMnas rotativas de Marinoni» na typograpiiia da

sociedade anonyma ((Gazeta, de Noticias))

'!KiJ_à!ia_3TOas;gisga5S!_gtaaEE__^^

COUSAS D"ESTE MUNDO

doria do mesmo thesouro: onde o refe-rido empregado so acha com exercido, o mandado submetter a processo admi-nistrativo, dc accôrdo com o disposto no art. -1* do decreto n. üõí, do _ti de dc-zembro dc 1S95.

Chega ao nosso conhecimento um facto grave, que não pode deixar de merecer seria attenção do Sr. director geral dos Correios, por isso que elle prejudica mor-mente os interesses do publico.

E' o caso que lia dias vários dos car-teiros collectores, incumbidos de fazer a collccta diária nas caixas urbanas, onde o povo deposita as cartas contando que ellas sigam sem demora para seu destino, deixaram de cumprir esta obrigação e nem compareceram á respectiva secção do Correio.

Ora toda a gente está a vòr o immcnso prejuízo que isso pode causar aos par-tiçulares que ainda tem a ingenuidade de confiar na administração publica.

Como suecede entretanto que a falta grave comnicttida por C3scs collectores não transpirasse ?

E' uma pergunta que naturalmente oceorre a qualquer.

O segredo com que se quiz abafar o delicto pareço significar a existência de outro mal, que somos obrigados a denun-ciar ao Sr. director geral dos correios o ao Sr. ministro da industria; queremos fallar na protecção singiilarissima dis-pensada por algumas entidades da re-partição a corto grupo de empregados subalternos, quo infelizmente não con-correm para a regularidade do serviço publico.

E' indispensável quo as faltas sejam punidas, sc queremos ter a Iministracçãoi Dc outra sorte o correio não so erguerá até merecer a consideração do publico.

E B!CO OU CABEÇA?

Encontramos no Commercio dc São Paulo esta nolicia assombrosa.

Imagino-so quo áquella folha tem as-sigiirintcs no Carmo do Rio Claro, sul de Minas, c quo para alli rcmeUeu os nu-meros do jornal.

Qne pensam que fez o pheuomenal agente do correio do Carmo V

Depois dc prender por alguns dias cs jornaes, devolveu os maços para S. Paulo, com esla nota cm portuguez bem claro:

« Devolvidos á illustrada redacção, ua capital dc S. Paulo.

Sendo empregado da Republica, não posso c nem devo trabalhar em prol da monnrchla; razão pela qual faço esta devolução, Cidade do Carmo tio Rio Claro, sul tio Minas, ti do março dc lSOti.—ü agente do correio.— Josias Marinho. »

^ Para que havemos dc fazer commenta-rios.' O formidoloso agente é com certeza do P, R, F. está dito tudo.

O ministério tia fazenda determinou nos Srs. inspectores das alfândegas da União que remcttam pontualmente ás reparti-ções llscacs da circumseripção das i'n-bric.is um mappa semestral do fumo, seus preparados, c charutos do pro-ducção nacional nas mesmas alfândegas despachados, com especificação do nome do fabricante ; declarando aqnellas re-partições que, á vista de taes mappas, verlliquem si a quantidade do fumo delles constantes confere) com a tio quo cobrou o imposto, e, no cas t contrario, dêem conhecimento á autoridade supe-iior, para os fln3 convenientes.

A POUTIG& NA EfíE-ü-Ji Daremos amanhã n quarta entrevista realisnda ná Bahia por nosso companheiro J. Pimentel.

Foi suspenso o 3' escripturario do the-souro federal Braulio Ccellio Sampaio, em vista das graves accusaçôes que lhe são feitas cm representação tle 27 de de-zembro vúümo, pelo escrivão da

peça-Polo ministério da fazenda foi expc-dida a seguinte circular:

« Declaro aos Srs. chefes das reparti-ções subordinadas a esto ministério, tle accôrdo com o disposto no art. 103, _ 39, do dccrelo n. 0.272 de 11 de agosto de 1S76, o na ordem n, 317, do 2 do julho de 1801, que as restituições dc quaes-quer direitos c impostos, pagos indevida-mente, só poderão ser eliectuadas pelas próprias estações que houverem feito n arrecadação, observadas us seguintes re-gras:

1*, sob o titulo tio—Receita a annullnr— cmquanto corrente o exercício, a queres-peitem os mesmos direitos on impostos: 2". pela verba—Reposições o reslitui-ções—nos exercícios subsequentes, se já estiver encerrado aquelle, em que tiver sido effectuada a cobrança indevida;

3*. na hypotlieso precedente, sc as res-tituições nào puderem ter legar por falia dc credito, a estação competente solicitará do Thesouro o que for necessário, remet-tendo, na mesma oceasião, a relação dos credores, acompanhada dos documentos justificativos ;

¦P, si, finalmente, por qualquer cir-cumstancin, depois de nuctorisaclo, o pa-gameute deixar tio realisor-so pela verba própria, cmquanto corrento a tlcspczn, n divida passará a ser do exercício findo c, como tal, ficará sujeita ás regras appli-caveis do decreto n. 10,115, de D dc ja-neiro dc 1SS9.

Releva advertir que das decisões das es-tações arrecadadores somente lia recurso para a instância superior quando a rccla-mação não é attendlda, ex-vi do estabe-lecido no final da circular n. 16, de 1 dc dezembro de Ün!.

NVsla conformidade fica revogada a ul-timn parle da circular n. Ide 2 tle ja-neiro do 1S00, por contraria á disposi. ç.fio do art, R5, § 39, do citado decreto dc ISiü."

A Inglaterra é o paiz onde ha mais sociedades chamadas de temperança; en-tretanlo, é alli onde se encontra maior numero do bobados. Tirem os moralistas d'csto facto as conclusões que quiserem, que eu tenho mais quo fazer.

O alcoolismo produz tantos estragos nos lilhos dc John Buli, que não admira que so fundasse na pérfida Albion uma sociedade — a Alliança t!o Rqinò Unido — com o fim dc luetar conlra clle. Nada mais interessante nem maissuggestivo do que o trabalho estatístico qiie acaba de publicar equo o perfeito, graças às oluer-vações que foram fornecidas pelas asso-claçõos análogas e pelas companhias do seguros.

Uma destas dividiu os seus serviços cm duas classes : os segurados ulcohol users, bebedores dc álcool que não são bobados habitunes, o os segurados teeto-talcrs, que nào bebem nciii álcool, uem vinho, nem cerveja.

A primeira secção coniprehcndo os que bebem vinho á mesa, um cnpo de cerveja ou dc licor tle vez cm quando, isto é, toda a gente. Pois bem, cm iíl annos, regis-traram-sè S.017 óbitos, quando as taboas de cálculos tie probabilidades previam S.Í33, ejnquatltO que, na secção tios tee-tntulcrs houve apenas 1.303 sobro 0.1S7 óbitos previstos; o que quer dizer que cerca de 1.SO0 | ,s-:oas estão hoje vivas que teriam morrido se tivessem pèrten-cido á secçáo dos ulcohd users. Bom faço cn que não tjnio licores, nem mcemo depois do jantar.

Em outra sociedade, em l.OCO segura-dos tectotaiers, õ'.« chegaram aos (i. an-nos, cmquanto que em 1.000 ulcohol users apenas 453 chegaram áquella idade. Não é mesmo para sc aborrecer o anisctte o o cognac ?

Mas lia cousa ainda mais edificante. Assim c que so verificou que nos habi-tantos do Londres, tão amigos dc bebidas alcoólicas, a metade das crianças morrem antes do ter Chegado nos tres annos, cmquanto que nos tjuukers da mesma cidade, quo são tão sóbrios como os ca-meilos (snlvo seja!) a metade rias crean-ças chwam nes -lõ annos do idade, isto é, vivem lõ vezes mais do que cs primeiros, Considerando agora a mortalidade nas pessoas que traficam com o álcool, che ga-se a resultados do fazer oriçar os cabellos dos quo não icm a cabeça como a do Sr. dc Bismarclt, Em 1.000 habltan-tes, a estatística diz quo a inilueiicia das profissões divide-se assim: 8 ccclesiasli-cos, () cultivadores, 11 operários agri-colos, 1_ carpinteiros c mnreinciros, 13 trabalhadores das minas do carvão, U pedreiros, 18 chumboiros, pinteiros ou vidraceiros; mas c agora que começa o bom co bonito eom os alcoólicos dc pro-fissão, que dào o seguinte resultado, som-proòjjn 1.000 habitantes: 21 cervejèiros, 21 hoteleiros ou taverneiros, 35 criados dc botequim ou do botei 1

O qug-quer islo dizer? Que a miséria é menos' mortal do que a embriague:'.: que os homens mal o alimentados, mal vestidos, mal acommodados, expostos a accidentes o a uma almospliern viciada, ainda.assim morrem menus do quo os negociantes do vinho, de cerveja ou de alcools,

Agora, o niiis curioso é qnc a Alliança do Ucino-Unido descobriu (horresco re-ferens.)) çuo a embriaguez faz mais cs-tragos nas classes altas da sociedado dó que nas classes operárias I E dn facto a terri.cl estatística diz que, em consc-qucireii da inteniperança, morrem 10 '/, tio .perarios, 13 '/. dc negociantes, 10,9 7, do viajantes de commercio o (pnsuem I) 20,d "/, dc capitalistas c gen-tlcmmi I

O jornal ondo fui colher estos dados cita para terminar um curioso docu-momo: c o primeiro comiiromissò cs-cripi.de temperança; data de 11137 o traffltVíassignatura do pastor II. Bolton. líczri .assim,:

«•A' datar deste dia a até ao fim da nossa vida, nunca mais tomarei parte em um toau nem beberci cm um copo, uma taça, uma caneca, nem cm nenhum outro instrumento que sirva para bebor, aconteça o que acontecer, apezar do nosso muito gracioso Senhor rei, apezar do maior dos'soberanos ou dos lyraiinos que ha na terra, apezar domou maior amigo c i.íi.1110 so mo ofVerece.ssom todo o ouro do'mundo. Nem os anjos dò céo (que, sei, nào o querem), nem Sataua. com to-tios os seus demônios, nem todos os po-deres do inferno far-me-hão faltar a esto compromisso.—R

10 dc abril do 10

A formula é hoje quasi a mesma. Mas obstrvam-ii'a rigorosamente ! E' uni tanto duvidoso, se é exacto que lia cm Londres muita gente que faz como certo coeheiro dc carro do praça, que fez voto tle tem-pcíançae usa a fita a/ul dos treetota-len... unicamente para dar aos fre-guezes a tentação tle corrompel-o dando-lhe dinheiro para beber.

O cunioso,

Itália o sétimo com S.322.935. Os dados para a França faltam em 1892; mas, em l_}\, o numero dc telegrammas eia de 3..307.0X.

Em relação ao numero dc habitantes, é a Inglaterra que conserva o primeiro logar estatislicocom 1,8 telegrammas por habitante: segue a Suissá eom 1.2, dc-pois a França, os Estados Unidos, os Paizes Baixos c a Bélgica com 0,9.

Curiosidades seientifleas

como su ouvi: scdii: umà iscada Pareço que nào lia nada mais simples do qnc subir uma escada. Entretanto, os Srs. hygienistas pensam dilleren temente. Eis aqui como cs Anuais of hygiene. dc Pliiladelphia, resumem esta questão dc interesse geral:

Em geral, para subir de um degnío rara outro, apoia-sc no primeiro a planta do pi, para subir o segundo a mesma cousa o assim por deante. E' um movi-mento muito fatigante por quo faz des-cansar todo o pezo do corpo sobre certos músculos tia perna e do pé.

Ora, subindo ou descendo uma escada, torna-se indispensável igualar o mais possível a divisão do dito peso do corpo. Para isso basla, ao chegar ao patamar, collocar no primeiro degráo todo o pé (planta c calcanhar); depois, com um movimento lento mas deliberado, subir nas mesmas condiçõos o segundo, c assim por diante.

D'cstc modac.nenhum músculo especial é posto eni acção, c todo o peso do corpo o supportadò pelo conjuneto dos mus-culos das coxas c das pernas.

O homem que sóbo uma escada de passo deliberado nào c por certo um philoso-plio, ou pelo menos o seu raciocínio nunca so fixou sobro semelhante as-sumpto; mas assim evita uma fadiga real.

Está dito : não subiremos mais as cs-cadas senão pondo cm pratica a formula dc hygieno que Pliiladelphia nos ensina. Será mais uma prova dc sympáthia que daremos aos Srs. Yankees."

NUMERO AVULS010O RS.

As assistais começam tm gaaLjutr dia e teiminm ca Tia k junho ou Isaèso

SSlE_—_____________________________ma^_^^^^^^^B_a

NOS MARES DO SUL

PESOS _ MEDI! : NA i.NGi.ATur.n.v Tem-se tlito que os inglezes so res ol-veram a adoptar finalmente o systema métrico, o que seria um grando bem. N'esso intuito, um dos seus maiores jor-naes technicos, o lingineering, relato I ns observações interessantes, mas sarcas» ticas, feras por um jornal americano sobre a frança uniformidade dos pesos c medidas usados na Inglaterra,

Por exemplo, uma « pedra » (stone), de um homem vivo é do 11 libras (a 453 graminas), cmquanto nue a mesma uni-dade dc peso para um boi morto é apo-i«s doS libras; uma « pedrau do queijo'¦ do 10 libras; para o vidro é apenas do 5 libras; paia o canhamo cm Belfast de 10,75 libras, c cm Downpatriclt tle 21 li-bras j.-em compousac.no, o quinta: para o porco é8 libras, mais pesado cm Belfast do que om Vork.

Uma barrica do carne da vacca é de 200 libras; para a manteiga é de 224 libras; para a pólvora é de 100 libras, cmquanto quo uma barrica dc harenques ! c ile 500 peixes !

Imaginem o trabalho que devem ter os professores inglezes pnra lazer entrar | na cabeça dos seus alumnos um cystcuia dc pesos tão absurdo I

Viva o systema métrico ,'.,.

Qual é des jornalistas fluminenses aquello do que V. tem mais inveja? per-guntava o MÓntaury ao João Velhinho;

E' do i:m'da Ciiladt do Rio.

Qual .' o Patrocínio ?

Não I Um- especialista, um felizar-do...

Qual é ?

O da scoçào l'ma por tlia, -Do Diário irevemòs a Dr. Corrêa tio Bittencourt;

da Manhã, dc .iació, trar seguinte noticia :

o Embarcou hontem corn destino a Por-nambuco o insiene oculista Dr. J, Cor-roa de Bittencourt.

Pouco mais dc tres mezes demorou-se n'esla capilal no nobre exercido do sua ., .delicada especialidade e durante esto R,_Bollon. — Brougton, tempo praticou mais dc .00 operações

O Dr. Fábio Bayna, morador á rua do iiiaclmelo n. 20, queixou-se hontem ao Sr. Dr. Latnyetto das Chagas, 2* dele-giJo auxiliar, do que, lendo acabado de almoçar, dirigira-se a um gabinete dc sua casa, cuja poria havia fechado, q'laudo foi para a mesa, passando pela decepção dc encontrar a porta do mesmo aberta, achando sc no chào a gaveta dc uai movei, da qual furtaram-lhe um rc-Iogio dc ouro com corrento tio mesmo metal e a quantia dc 2:10.3000.

O director da Faculdade Livro de Seiencias Jurídicas e Sociaes do Kio de Janeiro, foi auctorisado a adiar a aber-tura tias auias tlesse estabelecimento para o dia 7 dc abril próximo.

Sào constantes as reclamações que rc-cebemos contra o modo por que se faz o calçamento dc algumas ruas.

Além da grande demora, os calceteiros levantam o leito ria rua do tal fôrma que com qualquer chuva as sargetas não dão vat.ão ás águas que ahi se accumulani c transbordam para cima das calçadas, im-pedindo que os moradores entrem e saiam de suas casas.

Isto principalmente tem acontecido na rua do Mattoso esquina da travessa Dr. Araujo e rua do lladdock Lobo entre Malvino Heis c Luz.

O que fazes tu agora, depois quo quebrnste?

Pago visitas, E' a unica cousa quo posso fazer.

Joaquina Angélica da Silveira procurou lif.nlcm o delegado tia -1' circumscripçáo urbana para sc queixar dc sua senhoria Marcionilla Maria da Paz, que lhe havia dado duas dentadas nas cestas e no braço esquerdo, esquecendo-se, porem, tle dizer t»mbem que, por sua vez, havia dado uma bofetada cm Marcionilla.

a auctoridadp policial, comprehendendo quo as duas mulheres haviam sc oílcn-dido mutuamente, mandou accommo-cial-as uo xadrez, para sc reconciliarem.

íOO:000,S por -lg. Hoje,

tuctora da Pobreza. na Loteria Pro

Os moradores das mas Machado Coelho o D. Minervina do Indo da numeraçlo par, de ante-hontem ao meio-dia até todo o dia (íc liontem. não tiveram em suas casas uma só gotta d'agun.

Durante o dia de hontem era contris-tador o que sc via nestas ruas: uma ro-maria dc senhoras, crianças c homens com regadores, latas e jarros a implora-rem aos visinhos água para as principaes necessidades domesticas.

Nào sabemos sc c pilhéria do distrl-buidor d água n'aquellas ruas iu sc se está fazendo concerto no encanamento; sc é pilhéria, c dc muito máo gosto, c se c reparo cm algum cano, nào sabemos a razão por que á noite, quando os opera-rios nào trabalham, os moradores dei-xam do ter o precioso liquido.

Ao passo que isto é assim, hontem mesmo, á tarde, no Asylo da Meudicidndc regava-se fartamente ò jardim.

Seja tudo pelo amor de Deus I Ao Sr. Dr. Uoxo enviamos estas li-nhas, esperando providencias.

O delegado da 3* circumseripção sub-urbana mandou lavrar auto dc flagrante centra José Martins dc Almeitla por ter, cm lucta com Silvino Torquato Xavier, ferido a este na cabeça com um cacete c uo resto c boiofiri. d.reiio .com denjadas.

PROGRESSOS DA TELEGRAFKIA

O Board of trado inglez acaba dc pu-blicar uma nota interessante sobro os progressos reaü.ados pela telcgrapliia nestes últimos 25 annos.

Se se vai á origem d'csso meio maravi-lhoso dc iníercommiiuic. çào, vô-jc que a Allemanha é o primeiro'paiz em que se poz cm serviço uma linha tclegrapbica i a abertura d'essa linha data de 1833, .Na Inglaterra, a primeira experiência pra-tica foi feita a 25 dc julho de 11537 por CooUe e Wheastone entre Euston o Cam-den, no London and Nor th-Western Railicaij, c a primeira linha telegraphica posta cm serviço foi a entre Paddington e Wcst-Drayton, no Grcat- Western, aberta em 1S3S.

Os Estados Pnidos adopíaram a tele-grapllia cm 1811; depois, na ordem chio-nologiça, a Bélgica, a Áustria, a Itália, cs Paizes-Baixos. a Suissa, a Suécia, a Dinamarca, a Noruega c a Ilcspanha. N'cste ultimo paiz a primeiro linha só foi posta cm serviço em maio de 155$. Faltam informaçOes sobre a Utissia.

Embora a origem da telcgràphia clc-ctrica sc encontre nns pesquizas scienü-ficas írancczas, foi só cm 1815 quo cs trabalhos dc Bréeuet e a construcçao do seu apparelho lhe dciam impulso em

França. -_¦

Em ISTO, a Grã-Brotanha eslava á testa das nações pelo numero dos tele-grammas: 9.350.000 telegrammas;a No-ruega era o paiz ondo esse numero era mais fraco: -100.700. Em 1S32, é ainda a Noruega quo tem monos telegrammas. mas o seu-numero eleva-se a i.019.541; o Rcino-Unido conserva o primeiro locar com OP.908.009 telegrammas, emquanto que os Estados Unidos tòm acenas 02.387.203. A Allemanha toma o quarto legar cum ;;i.l75.'/'0 telegrammas; a Áustria o quinto, com lu...15,302 o a

oculn.es e foi consultado por um numero avulladissimo tio doentes dc oliios, que afiluiam tle todos os pontos.

Operações importantíssimas realizou enlro nós esto illustre medico ; pessoas | que já con lavam 2) c mesmo 35 c. 10 nn- i nos tle cog.soirrt recuperaram a vista, c í ato cegos dc nascimento I

10 não sabemos o que mai.. admirar, so os brilhantes resultados d'eslas im- I portaMos operações, sc a dedicação, o' desinteresse para com os pobres'; com quem era laivo/ mais carinhoso do que com cs qno podiam relribuir-lüe o bons serviços.

O povo tias Alagoas o bcmrlirá s

c jamais poderá esquecer o nome laureado I íap do distineto ophthaliiiologista. con

E pola affliiencia dc pessoas da nossa melhor sociedade c de todas as classes ao seu embarque liontem. pcias manifesta-ções dc quo foi alvo, o Dr. Bittencourt podo avaliar quantas sympatbins deixou entre nós e o quanto lhe fica agradecido o coração alagoano.

(LENDA SOUr.E A 1I.IIA DA TIUS.AD1S)

[Conclusão)

O almirante portuguez fora muito feliz, porque entrava cm águas da ilha na melhor opportunidade, quando o pirata «oecupava o seu antro», como dizia. Muilo tacticamcnle,comtudo, não apro.ira logo para o porlo, simulando outro dos-tino. no receio dc que, prescnti.lo pelo brigue, esto, aproveitando a distancia, forcasse velas cm fugida. Ií, acceso já n'um rancor contra as flibusteiros, bra-dava altivamente á gente, do alto do pas-sadiço,

— Camarada?, cm nome da pátria e dVd-rci devemos esmagar os bandidos ! Qnc a cõmmunidade das Antilhns paguo com o sangue dos seus a infâmia terri-vel I E' preciso enxotar para sempre das águas brasileiras a bandeira ingleza dos flibusteiros

E puxava ninda a oeste, para virar na altura do cabo, dc onde correria | ara denlro do poi to, fechando totalmente o falcão, já ao alcance do fogo, no circulo dos seus navios.

Mas Alphonso não lhe perdia um mo-vimento, de óculo em punho, sobro a popa do brigue. E como a esquadra estava ainda a dez milhas, sem se decidir a virar contra a costa, aguardava-a tranquilla-mente, admirado dc que ella perdesse as melhores herdadas de investir para a ilha. Parecia-lho, agora, que se ia realisar o que dissera William—«ainda nào cdesta que os lusos so animam I . Entretanto, eslava alerta, mas iinquella calma e ni-tidez dc espirito que jamais o deixavam, constituindo o seu alto, extraordinário valor dc guerreiro. Depois, pouco so lhe dava que o inimigo lhe caliissc pela frente: mesmo á meia milha o Falcão operava milagres c, par olheiro do mar, ninguém era capaz do o vencer.

A frota, nesse instante, pairava bem em frente á bahia e a nào mais avançada virou de repente, n'uma manobra rápida, atirando se á popa raza para o cabo do sul. como n'um cerco ao brigue, As de-mais embarcações seguiram-na logo, dc-scrovéndo a mesma linha.

Alphonso comprelieiidon tudo n'um re-lance. Queriam encurraral-o entre pon-tas, para impedir-lhe a sabida.

Sorria-se, então, vagamente, como n'uni desdém do inimigo, mantendo som-pre na som-presença dos seus o maior san-guo frio. No intimo, porém, sentia ap-prehensões c temores, porque só agora avaliava a poderosa froia que tinha aalc si,

E arrependia-se tio não ter levado an-coras, como a principio lhe oceorrer», logo que avistou os navios. Teria evitado o combato desigual, ora immiucntc; não arriscaria todas aqnellas vidas dedicadas que a sua vontade movia; o, apartando desastres possíveis, podia eslar já são c snlvo, em caminho das Antilhas, a reunir reforços o gento para a reconquista du Ilha. Mas a indecisão da frota cm fazer-sc para a costa, a falta de conhecimento verdadeiro da possança das quilhas c, sobretudo, a prcoccupaç.ão de não deixar cs lhesóliros senão ao ultimo pciigo — lho haviam feito aguardar alé alli as evoluções do inimigo para tomar posição decisiva,

Então, furioso, a physionomla carro-gada, como nos grandes momentos, gtitou fará vantei

— Ferro a pique ! Largar sobres o gá-voa I E gente a postes, pela borda o pelas baterias!...

O brigue, muito leve c cm lastro, na plan.urá serena, mal as velas bojaram an nordeste fresquissimo, arrancou para o largo, iruina esteirei alvacenta.

Já a esquadra virava para torra, ru-mando distnruc Ires milhas, Vinha em linha de frente, cahindo em meia lua no centro, com todo panno á bolina. E,

che-Feliz viagem, o que colha sempre cm sua humanitária excursão ao mesmos louros que colheu entn nós. norte os.,

VOL

SÜOiTO

O TClSClriA) Vnjo partir na oil.rnsa eurvatura Do cáes, cortando as ondas (niridins, Tii surair-sc ; cr cn'.m as serranias Quo o Guanabara esplendido emoldura I Vcjo-o íingrrtr na v.ipn tpie murmura Tm:cando J alva cs;iuma as peuodías:

Abiem r.hsrts garças omulias; Sonu-so n e;ltira d.) nilcntc alvura 1 Mas, no txnvrz ilo liarco inconsciente, Aconcu-mo um ifincinho nlvinilpnto,— E uui beijo salta ilj pequena mão I (Itiaril.i Lera Iun .o, ó mar, e~la lembrança I

Desil'3 então minei mais *^c íc;. Iinisn^a Nesta profundo cecano—o coraçSc I Rio, 93.

Almii u:*£TA,

Na

CALÇADO VELHO

Ia so pt . nada sc cria. Lavoisier Introduziu este principio fecundo nas seiencias physicas. Na industria moderna, applicaram-no também com resultados muito felizes: nada sc perde, tudo se trans-forma. Tomos por exemplo, o calçado velho, quando absolutamente não sepres-tam mais. descozem-n'osj o velho como é submeltido a longas manipulações qnc o transformam cm uma espécie dc couro artificial, que toma a apparcncin dos mais bellos couros do Cordovn. Sobre essa pasta, na America, imprimem-se os mais elegantes desenhos. A industria francez.). menos aperfeiçoada do que a da America, contenta-se dc cobrir com olla as malas e os sacos dc viagem.

Outra industria, bastante próspera em França, consiste na transformaçio tio calçado velho em calçado novo. lt esta a principal oecupação tios militares in-tornados na prisão do Mentpellicr. O niaior numero dc calçado velho é forno-cido pela liespanha'. Doscozem-n"o e arrancam todos os pregos, depois põem-so cs pedaços dentro d'agua para tornal-os mais macios, e cortam-sc ralas de sa-pato; dc crianças. A sola é igualmente utililisada do mesmo modo. Os pedaços menores sorvem para cs sallos Luiz XV. que já estiveram tinto em meda. üs po-cacos um pouco maiores o adelgaçados formam ns solas dos sapatos dc bebês.

K os pregos ? Cem um iman. separam-se os dc ferro tios dc cobre e estes ven-dem-se por pr^roR b&iíanie cíçvrt.io?.

As i.him. s sobrar- fcrmntn i.-x--*oi'.-»-.-í-estrume muito apreciado *<y> certos agri-cultores*

ga la ao alcance dc tiro, deu dc bordo s^us com vigor, cruzou foges sobre o brigue. nn|,„ j O chefe Ilibusleiro, que nào avaliara a idezdas nács para dentro da bahia, om aquelle vento embatendo contra as rochas do cabo-viu-so inopinadamenlo cercado entre bs altos penedos.

Mas, subleyadode repente pela audácia inimiga, repostou-lho immediatamente com toda a artilharia, fazendo proa rija r.ara fura, (laudo bordadas prodigiosas entre os claros da frota, n'uma pericia ingente.

O combate renhiu-se, então, encarniça-(lamente, trocnndo-se um chuveiro for-midavel da projectis entre a esquadra o o brigue, que, acossado pela multidão dos cascos vomitando metralha, desusava bravamente, para baixo, para cima, na refrega terri vel.

No oniíanto.o inimigo manobrava coro custo, o o Falcão, quo sc movia como uma chalupa ligeira,orasurgia ivuma zona afastaria, ora a curto espaço das quilhas, sacudindo-Ihes cm cheio toda a artilha-riu, governando como um raio, em bor-dadas dc vchementes,,.

Era já tarde alta. No eco azul muito límpido alastravam-se pouco c pouco os primeiros desbotamentos do sol, descendo lentamente para oeste, n'umn irradiação de luz fria. O mar, cm baixo, estendia-se amplamente para além, n:um_ tonali-dade vaga e fOsca de chumbo, perdendo se r.o hoiizonlc longínquo. Parao norte, rodeando o Entreposto, acima das praias claras, a verdura luxuriante e soberba parecia esmaiar as suas cure?, ensom-brada pelos montes,sobre os vallcs e pia-nicies. E, mais longe, para o sul, as rochas negras do outro cabo, povoadas arora dc éches sinistros, cobrindo-se,

üiarn mortos o feridos, qiio a guainição ia lançando ao mar ou carregando para a coberta do brigue—lixava sem cessar as costas altas da ilha, oécultando jn os ou-teiros do Entreposto com o seu reedito graiiltlco, Um pezar enorme, d'envolta com uma cólera sombria, sacudia-?, por por vezes, no seu orgulho abatido. II, loucamente, erguia ot punhos r.o ar, apontando as velas lusas com ameaças

terríveis... — .¦*_>.>-- -_**.-»~.._,~ ¦ ~i

D'ahi a instantes, porem, recobrando a sua grande serenidade britannicn; descei ao camarim, onde encontrou Mercedes desmaiada sabre um do.; boliches. To-niou-a nos braços com carinho e longa-mente sc quedou junto delia, embala..-do-ano seu amor infinito.,.

Depois salllu a percorrer o nano, exa-minando os estragos do combate, revis-tando os apparelhos c mastros, desde a coberta até ás baterias. Voltou apds á câmara, visitando tolos os compar.timon-tos e, não achando frei Ângelo, a quem uão via desde a véspera, foi ate ao seu camarote, que encontrou vasio. E, mau-dando chamar William, parguntoii-Ujo pelo velho sacerdolc.

O velho sacerdote—infornioti-ilie o ofli-ciai—tinha ficado um terra. A' hora do embarque, mandára-o procurar pelos ma-rinliciros cm todos os recantos do Enttc-posto. Um dos mestres dc obras o ei.~ contrára, pela manhã, subindo para o Cruzeiro. Depois, ninguém mais o vira. Do certo o santo padre, coitado, interna-ra-sc o sc perdera na ilha...

—-~-No cmtanto, Marcodes surgia, ainda um pouco pallida e abatida, mas adorável o formosa, n'áquello eslado delicado que da ás mulheres quasi mais um encanto divino.

E, subindo todos para o salto, ficaram a contemplar docemente o crepuscuie qnc descia.

Pela proa do brigue, voando cemo um. plunia botatite sobre us vagas espti-moras, abria-se, toda livre o deserta sob o plea-poixe, a vastidão reluzente d;t3 águas. E o gurupés alongado, ponteiro mágico das rolas, osclllava vagamente, apontando o rumo aiein, em direcção ás Antilhas.

Do outro lado do céo, gigantescas mi-vens acastelladas punham barras cin-zentas no esmorecer do oceaso, levan-tando construcções estranhas e de eterna mutação, com grandes rostos colossacs, cabeças cyckipicas collocadas ao alto, figuras do tempos geológicos, ou em ou-Iras nictamorphoscs, crateras enormes, Mantos, jorrando luz violeta expiranto, photpsphèras ardendo os derradeiros' bri-lhos c cobrlrido-sò das primeiras som-bras, na agonia lenta do sol.

O mar recebia o crepe da noito o to-do so limitava cm horizontes estreitos, sob o céo claro dc òstrellas luminosas, onde sc perfilava, no alto, melancólica-monte, a silhouottc áspera, rendada cir pedra, da Trindade.

Viucn.io Vauz.a. ..:

è-liontom, ás "> horas <f:\ tardo, um sol-ilado do policia, ao cllcctiiar a prisão dc um dos empregados da cocheira da eonir panliia dc ü. Chrislovão, que sc linha refugiado no interior tia dila cocheira, loi aggre.lido e ferido no rosío por oulros em-pregados da dila companhia.

Chegando a noticia á policia do que havia grande conflicto na referida com-panhia, para lá seguiu o Dr. I.afa.yetle tias Chagas, 2' delegado auxiliar, co.n 10, praças dc cavallaria

restabelecida a ordem, cncontiMUdo ju !!íojc,100:.00S po:

tectora du Pobreza. 13, na Loteria Pro ao pi O delegado da 4' circumserir licia] lavrou honlem flagrante conlra o italiano Ângelo Pcrrone, por ter ferido com uma bica o seu compatriota Krnu cisco Paschoal, na rua da Urngnayann ás 0 1/2 horas da tardo.

O ferido íoi recolhido ao hospital ds Misericórdia.

Ao cies da pi arrojado o cadave

cor branca, desconhecido, o qual remettido parao necrotério,

aça da Harmonia dc um indivi Iun

foi

lóí

aqui o alli, pelos altos, dc lenue fumo alvadio.

E o canhoncio troava, com um furor truculento.

O brigue ilibusleiro, entretanto, ten-tavn fazer sabida pelas abertas da frota, fechando cm curva a bahia. As suas in-vestidas terríveis eram dc tal mouo repc-íiJas que. subitamente, uma das cara-vellas cedeu, e o barco extraordinário ganhou o largo, por entre o pasmo ini-migo.

Então, um dos bergantins mais velei-ros largou-se-ihe logo 110 encalço, perse-guindo-o muito tempo. Mas o Falcão fen-lia a vaga com uma marcha magnífica, e, dentro em pouco, o navio portuguez foi deixado a muitas milhas.

Alphonso, agora, naqueila corrida para o norte á koiina, respirava a longos liaus-'.os, como alliviado de um pesadclio, mas nos seus olhos claros, levemente raiaíos i tle sangue, pintava-se ainda um immcnso ¦lescspcro, Do pé, centra as bordas des-ipciiav-adas sobre o Èoiubadíllip, onde

ja-A rua Conselheiro Pereira da Silva continua cm completo abandono, dá fal-lámos contra o capim quo cresço livro-mente, som que dêem por isso os empre-gados da iiUemlencin.

Os ensaios que so fizeram, ultimamente, do. capinação nenhum resultado deram, nenhum absolutamente.

Continua tudo cr.mc d'nntes, excepto umas áboboreiras bem desenvolvidas a uma caixa que. em tempos quo bom longe vão, servia para deposito d'agua.

Seriam as únicas npridades, se não fossem duas volharias a caixa c a abo-boreira I

Dc quom será a culpa ? Ninguém o sabe, embora todos pensem lo_o na in-tendência. Com certcaa não énesa o nem dos morado:cs a culpa pelo actual eslado dc cousas da rua Conselheiro Pc-reira da Silva.

Na ponto do Desengano um trem da Ccnlral esmagou liontem um indivíduo de côr preta.

Conlra Antônio Motta mandou o dele-gado da 3* circiini.-C.ipçáo subuibann ia-vrar auto do flagrante por ter esfaqueado a Manuel Carneiro (lumes o aggredido a Joaquim dos Sanlos. o qual prendeu Mot-ta, dando-lhe um tiro dc revolver.

Motta recebeu a couípclciitc nota do t-n'pa.

Gomes foi remettido para o hospital tia Misericórdia.

Nas proximidades da fortaleza tle S. .7oão, foi liontem encontrado boiando, pelos ca-traeinis Arthur Frederico Garcia c Ame-rico Quintino dos Sanlos, o ciidaycr em decomposição do um indivíduo desconfie-cido, dc lõ nnno3 tis idade, trajando calça preta c camisa branca.

O delegado da II!" circumseripção re-raetteu o cadáver para o necrotério.

Nas oílicinas do machinas tia rua da Gamboa n. 11. pertencentes á firma Rnpp & Morsc, manifestou-se um principio da incêndio, ás S horas da noite de nnte-hou tem; fui extineto pelo enrpo dc bombeira que compareceu irnnu'!i. lamente.

Pelo delegado tia li* circumseripção ur bana foi preso para averiguações o empre. gado do estabelecimento, Emiliano Auto-nio de .ouza Valença,

lEUsrer* oito

Serviço para hoje :

Superior dc dia o capitão Lydio Porto. niaaoquartel-Kcneral o teneuta-.OPühél ^ alerio Segismundo tle Carvalho.

Auxiliar o alferes Pedro Cabral, O 10' batalhão de infantaria dará p giiiirniçào da cidade.

O 2" regimento dc artilharia dará a. tres guardas do costume.

O P* regimento de cavallaria dará 03 dous ollici.es para ronda do visita.

O 1' regimento d; cavallaria dará a or-denança para o superior dc. din.

O 24' batalho.) de infantaria dará o serviço extraordinário o as faxinas para o quarlel-gc .;eral.

Uniforme n. S.

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