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Sistemas de tempo discreto

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Academic year: 2021

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(1)

Sistemas de tempo discreto

Magno T. M. Silva

(2)

1. Sistemas de tempo discreto

São funções matemáticas que transformam uma seqüência de entrada s(n) em uma seqüência de saída y(n)

{ }

T ( ) s n y n( ) = T

{ }

s n( ) Exemplos: y(n) = 1 3 h s(n) + s(n − 1) + s(n − 2)i y(n) = 0,8s(n) + 0,2s(n + 1)

y(n) = s(n − 1) − s(n − 2) − 0,5y(n − 1) + y(n − 2)

(3)

2. Propriedades de sistemas de tempo discreto

1. Resposta Impulsiva

Se s(n) = δ(n), a seqüência de saída de um

sistema de tempo discreto recebe o nome de

resposta impulsiva ou resposta ao pulso unitário

{ }

T  ( ) ( )

(4)

2. Propriedades de sistemas de tempo discreto

2. Homogeneidade

Um sistema de tempo discreto é homogêneo se

y(n) = T {c s(n)} = c T {s(n)}

(5)

2. Propriedades de sistemas de tempo discreto

3. Linearidade

Um sistema de tempo discreto é linear se e somente se

y(n) = T {a1s1(n) + a2s2(n)}

= a1T {s1(n)} + a2T {s2(n)}

(6)

2. Propriedades de sistemas de tempo discreto

4. Invari ˆancia no tempo

Um sistema de tempo discreto é invariante no

tempo se

y(n) = T {s(n)}

y(n − n0) = T {s(n − n0)},

ou seja, um deslocamento de n0 amostras da seqüência de entrada produz um deslocamento correspondente também de n0 amostras na

(7)

2. Propriedades de sistemas de tempo discreto

5. Causalidade

Um sistema de tempo discreto é causal se

h(n) = 0, n < 0

Exemplo de um sistema causal:

0.2 0.4 0.6 0.8 1 h(n)

(8)

2. Propriedades de sistemas de tempo discreto Exemplo de um sistema não-causal:

−5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 0.5 1 1.5 2 n h(n) 1/16 1.125 1.25 1.5

Num sistema não-causal a saída do instante n depende da entrada de instantes futuros, por exemplo, (n + 1), (n + 5), etc

(9)

2. Propriedades de sistemas de tempo discreto

6. Mem ´oria

Um sistema de tempo discreto é sem memória se sua saída y(n) no instante n = n0, depende

apenas da entrada do instante n = n0, ou seja,

(10)

2. Propriedades de sistemas de tempo discreto 7. Estabilidade

Um sistema de tempo discreto é estável em

entrada-saída se uma seqüência limitada

|s(n)| ≤ M1

produz uma seqüência de saída limitada

|y(n)| ≤ M2

para M1 e M2 finitos. Isso também corresponde a

X

k=−∞

(11)

3. Relac¸ ˜ao entrada-sa´ıda de um SLIT ) (n h ( ) s n y(n)

Como caracterizar a saída y(n) em função da

(12)

3. Somat ´orio de convoluc¸ ˜ao

Sinal de entrada de um sistema de tempo discreto

s(n) =

+∞

X

k=−∞

s(k)δ(n − k)

Sinal de saída de um SLIT

y(n) = T ( +∞ X k=−∞ s(k)δ(n − k) ) y(n) = +∞ X k=−∞ s(k)T {δ(n − k)}

(13)

3. Somat ´orio de convoluc¸ ˜ao

Resposta ao pulso unitário h(n) = T {δ(n)}

Sistema invariante no tempo h(n − k) = T {δ(n − k)}

Saída de um SLIT y(n) = +∞ X k=−∞ s(k)T {δ(n − k)} y(n) = +∞ X k=−∞ s(k)h(n − k)

(14)

3. Somat ´orio de convoluc¸ ˜ao ) (n h ( ) s n y(n) y(n) = +∞ X k=−∞ s(k)h(n − k) = s(n) ∗ h(n)

(15)

3. Interpretac¸ ˜ao gr ´afica da convoluc¸ ˜ao y(n0) = +∞ X k=−∞ s(k)h(n0 − k)

Rebatimento em torno da origem

h(k) =⇒ h(−k)

Deslocamento de h(−k) em n0 amostras

=⇒ h(−(k − n0)) = h(n0 − k)

Produto, termo a termo, das seqüência

(16)

3. Ex. 1:

s(n) = u(n)−u(n−5)

e

h(n) = 0,6

n

s(n)

−5 0 5 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 h(n) −5 0 5 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 n h(−n) 0 2 4 6 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 n s(n) 0 2 4 6 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 n s(n)

(17)

3. Exemplo 1:

y(n) = h(n) ∗ s(n)

−50 0 5 10 0.5 1 −5 0 5 10 0 1 2 −50 0 5 10 0.5 1 −5 0 5 10 0 1 2 −50 0 5 10 0.5 1 −5 0 5 10 0 1 2 −50 0 5 10 0.5 1 −5 0 5 10 0 1 2 0.5 1 1 2 n = 0 n = 1 n = 2 n = 3 n = 4 y(n)

(18)

3. Exemplo 1:

y(n) = h(n) ∗ s(n)

−5 0 5 10 0 0.5 1 −5 0 5 10 0 1 2 −5 0 5 10 0 0.5 1 −5 0 5 10 0 1 2 −5 0 5 10 0 0.5 1 −5 0 5 10 0 1 2 −5 0 5 10 0 0.5 1 −5 0 5 10 0 1 2 −5 0 5 10 0 0.5 1 −5 0 5 10 0 1 2 n = 5 n = 6 n = 7 n = 8 n = 9 y(n) n n

(19)

3. Exemplo 1:

y(n) = h(n) ∗ s(n)

0.5 1 1.5 2 2.5 y(n)

(20)

3. Exemplo 2:

h(n)

e

s(n) = u(n+2)−u(n−2)

−60 −4 −2 0 2 4 6 0.2 0.4 0.6 0.8 1 h(n) −60 −4 −2 0 2 4 6 0.2 0.4 0.6 0.8 1 n h(−n) −60 −4 −2 0 2 4 6 0.2 0.4 0.6 0.8 1 n s(n) −60 −4 −2 0 2 4 6 0.2 0.4 0.6 0.8 1 n s(n) h(n) é o mesmo do Exemplo 1.

(21)

3. Exemplo 2:

y(n) = h(n) ∗ s(n)

−5 0 5 0 0.5 1 −5 0 5 0 1 2 −5 0 5 0 0.5 1 −5 0 5 0 1 2 −5 0 5 0 0.5 1 −5 0 5 0 1 2 1 2 n = 0 n = 1 n = 2 y (n)

(22)

3. Exemplo 2:

y(n) = h(n) ∗ s(n)

−5 0 5 0 0.5 1 −5 0 5 0 1 2 −5 0 5 0 0.5 1 −5 0 5 0 1 2 −5 0 5 0 0.5 1 −5 0 5 0 1 2 −5 0 5 0 0.5 1 −5 0 5 0 1 2 n = 4 n = 5 n = 6 n = 7 y (n)

(23)

3. Exemplo 2:

y(n) = h(n) ∗ s(n)

−8−7−6−5−4−3−2−1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 0.5 1 −8−7−6−5−4−3−2−1 0 1 2 3 4 5 6 7 80 1 2 −8−7−6−5−4−3−2−1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 0.5 1 −8−7−6−5−4−3−2−1 0 1 2 3 4 5 6 7 80 1 2 n=−1 n=−2 y(n)

(24)

3. Exemplo 2:

y(n) = h(n) ∗ s(n)

−2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 0.5 1 1.5 2 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 y(n) n

(25)

4. Propriedades da Convoluc¸ ˜ao Comutativa y(n) = s(n) ∗ h(n) = h(n) ∗ s(n) Associativa (s(n) ∗ h1(n)) ∗ h2(n) = s(n) ∗ (h1(n) ∗ h2(n)) Distributiva s(n) ∗ (h1(n) + h2(n)) = s(n) ∗ h1(n) + s(n) ∗ h2(n)

(26)

4. Propriedades da Convoluc¸ ˜ao Comutativa Associativa Distributiva ) (n h ( ) s n y(n) ( ) s n ) (n h y(n) ( ) s n y(n) ) ( 2 n h ) ( 1 n h ( ) s n y(n) ) ( * ) ( 2 1 n h n h ( ) s n y(n) ) ( ) ( 2 1 n h n h + ( ) s n y(n) ) ( 1 n h ) ( 2 n h

(27)

5. Sistemas FIR e IIR causais

Sistemas FIR (Finite Impulse Response)

y(n) =

M−1

X

k=0

h(k)s(n − k)

Sistemas IIR (Infinite Impulse Response)

y(n) =

+∞

X

k=0

(28)

5. Estrutura de implementac¸ ˜ao de um sistema FIR y(n) = M X k=0 h(k)s(n − k) 1 z− ( ) s n (0) h h(1) h(2) h(3) h M( −1) [ ] h M( ) ( ) y n 1 zz−1 z−1 ( 1) s ns n( −2) s n( −3) s n M( − )

(29)

5. Sistemas descritos por equac¸ ˜oes de diferenc¸as

Equação de diferença linear com coeficientes constantes N X k=0 a(k)y(n − k) = M X ℓ=0 b(ℓ)s(n − ℓ) Formulação recursiva y(n) = 1 a(0) − N X k=1 a(k)y(n − k) + M X ℓ=0 b(ℓ)s(n − ℓ) !

(30)

5. Estrutura de implementac¸ ˜ao de um sistema IIR a(0) = 1 : y(n) = M X ℓ=0 b(ℓ)s(n − ℓ) − N X k=1 a(k)y(n − k) 1 z− 1 z− 1 z− 1 z− 1 z− 1 z− 1 z− 1 z− ( ) s n ( 1) s n− ( 2) s n− ( 1) s nM + ( ) s n M− ( ) y n ( 1) y n− ( 2) y n− ( 1) y n− +N ( ) y nN (0) b (1) b (2) b ( 1) b M − ( ) b M (1) a − (2) a − ( 1) a N − + ( ) a N

(31)

6. Resposta em freq ¨u ˆencia de um SLIT

( )

h n



( )

j n

s n

=

e

 

( )

j n

(

j

)

y n

=

e

H e

y(n) = ∞ X k=−∞ h(k)s(n − k) = ∞ X k=−∞ h(k)ejω(n−k) = ejωn ∞ X k=−∞ h(k)e−jωk | {z } = ejωnH(ejω) Resposta em freqüência

(32)

6. Resposta em freq ¨u ˆencia É -periódica: H ej(ω+2kπ) = ∞ X k=−∞ h(k) e−j(ω+2kπ)n | {z } e−jωn = H(ejω)

É uma função complexa de ω:

H(ejω) = HR(ejω) + jHI(ejω) = |H(ejω)|ejθ(ω)

|H(ejω)| = q HR2 (ejω) + H2 I (ejω) (m ´odulo) θ(ω) = arctg HI(e jω) HR(ejω) (fase)

(33)

6. Sistema com resposta ao pulso unit ´ario real

O complexo conjugado de H(e) é

H∗(ejω) =

X

k=−∞

h∗(k)ejωk

Se o h(n) for real, então:

H∗(ejω) = H(e−jω)

θ(ω) = −θ(−ω) Fase: função ímpar

(34)

6. Associac¸ ˜ao de sistemas Associativa Distributiva ( ) s n y(n) ) ( 1 ω j e H ( ) s n y(n) ( ) s n y(n) ) ( 2 ω j e H s n( ) ) (n y ) ( ) ( 2 1 ω ω j j e H e H ) ( 1 ω j e H ) ( 2 ω j e H ) ( ) ( 2 1 ω ω j j e H e H +

(35)

6. Exemplo 1: Sistema de m ´edia m ´ovel

y(n) = 1

3 h

s(n − 1) + s(n) + s(n + 1)i

Resposta ao pulso unitário

h(n) = (1/3)δ(n + 1) + δ(n) + δ(n − 1) Resposta em freqüência H(ejω) = k=1 X k=−1 h(k)e−jωk = 1 3 h e−jω(−1)+e−jω0+e−jω1i

Módulo: |H(e)| = (1/3)|2 cos(ω) + 1|

(36)

6. Resposta em freq ¨u ˆencia: m ´odulo e fase 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 −60 −40 −20 0 Módulo (dB) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 −1 −0.5 0 0.5 1 Fase/ π (rad) ω/π (rad/amostra)

(37)

6. Sistema descrito por equac¸ ˜ao de diferenc¸as y(n) = M X ℓ=0 b(ℓ)s(n − ℓ) − N X k=1 a(k)y(n − k) Entrada s(n) = ejωn

Saída y(n) = ejωnH(e) = s(n)H(e)

Resposta em freqüência: H(ejω) = M X ℓ=0 b(ℓ)e−jωℓ N X −jωk

Referências

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